Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social

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Universidade De São Paulo Faculdade De Filosofia, Letras E Ciências Humanas Departamento De História Programa De Pós-Graduação Em História Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL A CIVILIZAÇÃO DO DELEGADO Modernidade, polícia e sociedade em São Paulo nas primeiras décadas da República, 1889-1930 Marcelo Thadeu Quintanilha Martins Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do titulo de Doutor em História. De acordo, _______________________________________________ Orientador: Prof. Dr. Carlos de Almeida Prado Bacellar (versão corrigida) 2012 Resumo Durante as décadas iniciais da República a polícia paulista foi ampliada, profissionalizada e a sua ação se disseminou pelo espaço público como um dos pilares da nova ordem. O presente estudo busca examinar a modernização da polícia como parte importante das transformações pelas quais passou a sociedade paulista em um momento em que São Paulo despontava no cenário internacional como maior pólo exportador de café do planeta. Nesse mesmo momento, as polícias dos principais centros urbanos do mundo também se modernizavam com o objetivo de proteger e propagar uma concepção dominante de ordem social, que dava sustentação às transformações socioeconômicas ocorridas ao longo do século XIX. Abraçando uma perspectiva transnacional, este estudo pretende lançar luz sobre conexões e interações que contribuem para a compreensão do complexo processo de sedimentação de uma cultura policial em São Paulo e as suas imbricações com a emergência de novos atores sociais. Abstract During the early decades of the Republic São Paulo police has been expanded, become more professional and its authority have spread throughout the public space as one of the pillars of the new order. This study intends to comprehend the modernization of the police as part of significant transformations which reached all society in a time when São Paulo was raising on the international stage as a major export hub of coffee on the planet. In the meantime, the police of the major urban centers of the world also have been modernized in order to protect and propagate a dominant conception of social order, which backed the socioeconomic changes that occurred throughout the nineteenth century. Embracing a transnational perspective, this study aims to shed light on connections and interactions that contribute to understanding the complex process of sedimentation of a police culture in São Paulo and its overlapping with the emergence of new social actors. Agradecimentos A realização deste trabalho, como não poderia deixar de ser, só foi possível com o suporte intelectual e prático de várias pessoas, cabendo ao meu orientador, o professor Carlos de Almeida Prado Bacellar, um agradecimento especial pela ajuda e estímulo. Minha gratidão se estende às professoras Sara Albieri, Maria Odila Leite da Silva Dias, Antonia Terra de Calazans Fernandes e ao professor Robert Sean Purdy pelas ideias e conselhos imprescindíveis para este trabalho. Aos colegas e diretores do Arquivo Público do Estado de São Paulo agradeço muito o auxílio e a paciência. Sou muitíssimo grato também à Dra. Elisabeth Massuno, delegada zelosa, que durante anos cuidou e preservou a documentação acumulada na Delegacia Geral de Polícia. Sua generosidade e auxílio foram fundamentais para o aprofundamento da minha pesquisa. Cabe aqui um agradecimento aos delegados e funcionários da polícia que eu tive a oportunidade de conhecer, os quais abriram as portas da sua instituição, de suas casas e até mesmo de suas vidas, permitindo que eu entendesse um pouco o que é a polícia. À dona Armenuí e ao Sérgio, reitero os meus agradecimentos pela acolhida no Museu da Academia de Polícia “Dr. Coriolano Nogueira Cobra”, onde se encontra abrigada parte significativa da memória policial. Por fim, é difícil encontrar palavras para agradecer minha amiga Cida pelas inúmeras leituras, revisões e sugestões, e à Andréia por seu amor e apoio nos momentos difíceis. Todo este trabalho dedico a uma pessoa que faz com que lutemos por um mundo mais justo e acolhedor: meu filho André. SUMÁRIO Introdução.............................................................................. 01 1. Polícia e política................................................................. 23 2. Polícia e civilização............................................................ 80 3. Polícia e cidade.................................................................. 114 4. Polícia e trabalho............................................................... 160 5. Polícia e criminalidade....................................................... 213 6. Epílogo e conclusão........................................................... 268 Fontes e Bibliografia.............................................................. 289 Introdução Os primeiros passos do estudo aqui apresentado tiveram início há doze anos, a partir de uma pesquisa de campo para conhecer o trabalho policial com foco na investigação de crimes contra a vida. Foram três anos frequentando a Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) da polícia de São Paulo, acompanhando a apuração de mortes a esclarecer, visitando locais de crime, estudando manuais de investigação, presenciando o cotidiano de um departamento especializado de polícia, o desgaste pessoal e emocional dos seus funcionários, a política de bastidores e a exploração midiática de casos impactantes. Vi casos onde filhos mataram os país; pais mataram os filhos; companheiros mataram suas parceiras; esposas tramaram o assassinato do marido; parentes, vizinhos e amigos tiraram a vida de pessoas próximas por questões banais; traficantes executaram desafetos por pouco ou nada em locais sem saneamento, asfalto ou piedade; crimes sem solução; pilhas e pilhas de inquéritos. Em 2000, foram assassinadas 12.638 pessoas no estado de São Paulo, destas 5.327 na Capital.1 Intrigava o fato de todos os envolvidos serem moradores de uma mesma Cidade, que de alguma forma tinham suas vidas afetadas um pelo outro. Dificilmente um morador de São Paulo passa um dia sem ver um policial ou assistir matérias policiais pela televisão. A polícia é parte do cotidiano e a criminalidade, uma das maiores preocupações da população. Tanto que São Paulo possui o maior contingente policial do país, cerca de 140 mil policiais, que recebem o segundo maior orçamento do estado, 11 bilhões de reais em 2010. São aproximadamente 96 mil policiais militares, 37 mil civis e 7 mil da polícia científica.2 Essa realidade acaba alimentando os programas televisivos que transmitem notícias de crimes repetidamente, produzindo um meio ambiente ameaçador que os antropólogos chamam de medo social. A repercussão dessas histórias afeta o cotidiano de todos e as formas como se constroem as relações de poder e sociabilidade.3 Teresa 1 Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP – Anuário 2001. São Paulo: Editora Roca, 2001, p.52-53. 2 Joyce Luziara Corrêa e Valdir Assef Júnior. "Segurança Pública: construindo espaços de diálogo". In: Revista Brasileira de Segurança Pública, ano 4, edição 7, ago/set 2010, p.121. 3 Luzia Fátima Baierl. Medo Social: Da violência visível ao invisível da violência. São Paulo: Editora Cortez, 2004; Susana Rotker 1 Caldeira, em sua pesquisa sobre crime e segregação na Cidade de São Paulo, observou que o medo do crime se misturava com ansiedades geradas por problemas econômicos, decadência social e preconceitos de todo tipo. Cada moradia de São Paulo havia se transformado numa fortaleza, construída para defender seus ocupantes das outras pessoas. A maior ameaça na Cidade eram os outros. Os muros estavam por toda parte porque as ameaças estavam em toda parte.4 Essa realidade coloca o historiador diante da questão de como nos transformamos em uma sociedade acossada pelo medo e profundamente policiada. E mais: por que a polícia tão presente no nosso cotidiano não aparece na história de São Paulo? O historiador Marcos Luiz Bretas costuma dizer que a polícia tornou-se um não- assunto, um tema desprezado e menos nobre para alguns, talvez por envolver aspectos perturbadores da vida social, mas em grande medida porque seus acervos históricos não se encontram organizados e acessíveis.5 Por tudo isso, a história da polícia paulista ainda permanece fragmentada e incompleta. Logo, o objetivo primeiro desse trabalho é trazer a polícia para o centro do palco histórico. Até 1980, pouco se sabia do desenvolvimento da polícia paulista e do seu trabalho, exceto por algumas obras de caráter institucional.6 A historiografia sobre polícia é, portanto, bastante recente, devendo muito ao clima contestador dos anos 1960 e 1970 que “descobriu” a polícia, por assim dizer. Em aulas lotadas no Collège de France, Michel Foucault (1926-84) associava o "nascimento da polícia" ao processo de urbanização e concentração de poder ocorrido no século XVII. Para ele, a polícia era "um golpe de Estado permanente", elaborado para eliminar a desordem e assegurar as relações de produção "dentro dos princípios da razão de Estado".7 Do outro lado do Atlântico, em Princeton, Robert Storch publicou um artigo polêmico sobre o papel histórico da polícia, descrevendo o policial inglês como um "missionário doméstico", concebido para reprimir costumes populares e incutir valores morais na massa trabalhadora.8 Storch se alinhava a um grupo de historiadores norte- (Ed.). Citzens of Fear: Urban Violence in Latin America. New Jersey: Rutgers
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