Melocactus (Cactaceae) No Estado De Sergipe (Brasil) E Aspectos De Sua Conservação

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Melocactus (Cactaceae) No Estado De Sergipe (Brasil) E Aspectos De Sua Conservação 16Lilloa 55 (1): 16–25, 8E. de S. junioBravo de Filho 2018 et al.: Melocactus no estado de Sergipe (Brasil) e sua conservação16 Melocactus (Cactaceae) no estado de Sergipe (Brasil) e aspectos de sua conservação Melocactus (Cactaceae) in the state of Sergipe (Brazil) and aspects of its conservation D.O.I.: doi.org/10.30550/j.lil/2018.55.1/2 Bravo Filho, Eronides S. 1*; Marlucia, C. Santana2; Paulo, A. A. Santos2; Adauto, S. Ribeiro3 1 Universidade Federal de Sergipe – UFS, Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Av. Marechal Rondon s/n, C.E.P. 49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil. 2 Universidade Federal de Sergipe – UFS, Departamento de Biologia. Av. Marechal Rondon s/n, C.E.P. 49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil. 3 Universidade Federal de Sergipe – UFS, Departamento de Ecologia. Av. Marechal Rondon s/n, C.E.P. 49.100-000, São Cristóvão-Sergipe, Brasil. * Autor para contato: [email protected] ä Resumo — O gênero Melocactus da família Cactaceae, subfamília Cactoideae é composto por 38 espécies distribuídas no Brasil, América Central, Caribe e nos Andes, sendo que no Brasil ocorre a maior diversidade mundial deste gênero (23 espécies). No estado de Sergipe, o ecossistema Caatinga ocupa quase 50% de seu território, vegetação, onde ocorre o maior número de espécies do gênero Melocactus no Brasil. Este estudo teve por objetivo fazer um levantamento florístico do gênero Melocactus no estado de Sergipe e analisar aspectos de sua conservação. Os resultados foram obtidos através de levantamento na base de dados do herbário (ASE), SpeciesLink e coletas de campo, onde foram registradas coordenadas geográ- ficas e altitude. Espécimes em fase reprodutiva, foram coletados para registro e identificação no herbário (ASE). Foi identificado o domínio fitogeográfico das espécies nas macrorregiões do estado, o qual possibilitou o registro da ocorrência de cinco espécies deste gênero, e destas, uma nova (Melocactus sergipensis) a qual encontra-se criticamente ameaçado de extinção. Palavras-chave: Cabeça-de-frade; Conservação; Diversidade local; Fitogeografia. ä Abstract — The genus Melocactus of the family Cactaceae, subfamily Cactoideae is com- posed of 38 species distributed in Brazil, Central America, the Caribbean and in the Andes, and in Brazil the greatest world diversity of this genus (23 species) occurs. In the state of Sergipe, the Caatinga ecosystem occupies almost 50% of its territory, vegetation, where the largest number of species of the genus Melocactus occurs in Brazil. This study aimed to make a floristic survey of the genus Melocactus in the state of Sergipe and to analyze aspects of its conservation. The results were obtained through a survey in the herbarium database (ASE), SpeciesLink and field collections, where geographic coordinates and altitude were recorded. Specimens in the reproductive phase were collected for registration and identification in the herbarium (ASE). The phytogeographical domain of the species was identified in the macro- regions of the state, which made it possible to record the occurrence of five species of this genus, and a new one (Melocactus sergipensis), which is critically endangered. Key words: Turk’s cap cactus, Conservation, Local Diversity, Phytogeography. ä Ref. bibliográfica: Bravo Filho, E. S., Marlucia, C. S., Paulo, A. A. S., Adauto, S. R. (2018). Melocactus (Cactaceae) no estado de Sergipe (Brasil) e aspectos de sua conservação. Lilloa 55 (1): 16-25. ä Recibido: 19/02/18 – Aceptado: 27/04/18 ä URL de la revista: http://lilloa.lillo.org.ar ä Algunos derechos reservados. Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución – No Comercial – Sin Obra Derivada 4.0 Internacional. Lilloa 55 (1): 16–25, 8 de junio de 2018 17 INTRODUÇÃO Brasil [LVFB] (2013); Bárbara et al., 2015; O gênero Melocactus Link & Otto perten- Menezes e Ribeiro-Silva, 2015). ce à família Cactaceae, subfamília Cactoide- Desta forma, fazem-se necessários es- ae, é composto por 38 espécies, cujo centro tudos mais aprofundados sobre a biologia mundial de diversidade é o Nordeste do Bra- reprodutiva e populacional deste gênero. sil (Correia, Nascimento, Gomes Filho, Lima, Objetivando subsidiar a criação de políti- Almeida, 2018). Sua distribuição é ampla, cas públicas de conservação deste grupo de ocorrendo desde a América Central, México, plantas que, atualmente, possui nove espé- Caribe, Andes, e no Brasil ocorre no Norte cies nativas incluídas na Lista das Espécies (estados do Amazonas e Roraima), Sudeste com Risco de Extinção do Livro Vermelho da (estados do Espirito Santo, Minas Gerais e Flora do Brasil, número que corresponde a Rio de Janeiro) e em todos estados do Nor- 40,9% da biodiversidade nativa de Melocac- deste, com exceção do Maranhão (Zappi, tus no país e 24,32% da diversidade mundial Taylor, Santos, Larocca, 2015; International (LVFB, 2013). Union for Conservation of Nature [IUCN] O Estado de Sergipe possui ecossistema (2016); Bravo Filho, Santana, Santos, Ri- típico de ocorrência da família Cactaceae, beiro, 2018). visto apresentar clima semiárido e seco, No Brasil ocorrem 23 espécies do gênero com formação vegetal composta por dunas Melocactus, sendo 21 destas endêmicas, nú- costeiras, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado meros que faz do Brasil o detentor do maior e áreas rochosas (Santos e Andrade, 1998; número de espécies nativas deste táxon no Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos [SEMARH], 2012). mundo. As espécies deste gênero crescem Contudo, observa-se que vários municípios em biomas e altitudes diversificados, com sergipanos que apresentam ecossistemas maior ocorrência na Caatinga, Cerrado e característicos de ocorrência do gênero Me- Mata Atlântica (Resende, Lima-Brito, San- locactus não possuem registro destas espé- tana, 2010; Zappi et al., 2015). cies no Herbário da Universidade Federal Os Melocactus são conhecidos popular- de Sergipe-ASE ou outros meios como o mente como «cabeça-de-frade, coroa-de-fra- SpeciesLink, Ministério do Meio Ambiente de, coroinha e tamborete-de-sogra» e fazem e na Lista de Espécie da Flora do Brasil. Até parte da cultura do Nordeste brasileiro, uma 2014, no Herbário-ASE, havia o registro de vez que, encontram-se entre as plantas mais quatro espécies (Melocactus violaceus Pfeiff, utilizadas em uma ampla diversidade de usos Melocactus violaceus subsp. margaritaceus (ornamental, místico, medicinal, veterinário, N.P. Taylor, Melocactus zehntneri (Britton & na fabricação de produtos diversos, na produ- Rose) Luetzelb. e Melocactus ernestii Vaupel ção de alimentos, como forragem para rumi- subsp. ernestii) distribuídas em oito municí- nantes e são fonte de inspiração para a criação pios (Herbário da Universidade Federal de de cordéis, poesias, lendas e canções) (Bravo Sergipe [ASE], 2015; Bravo Filho, 2014). O Filho, 2014; Lucena et al., 2015; Silva, 2015; objetivo dessa pesquisa foi realizado um le- Bravo Filho, et al., 2018). vantamento florístico do gênero Melocactus Apesar do extrativismo, do alto grau de no estado de Sergipe e avaliar o status de endemismo e da elevada taxa de degradação conservação. dos biomas de ocorrência destas espécies no Brasil, não se observa cultivos comercial com o objetivo de suprir os usos, os espécimes MATERIAL E MÉTODOS são removidos inteiros de seu ambiente na- As coletas foram realizadas em 19 mu- tural sem considera o seu ritmo de resili- nicípios do estado de Sergipe: Aracaju, Am- ência (Plano Nacional Para conservação das paro de São Francisco, Barra dos Coqueiros, Cactaceae [PAN] (2011); Silva, Prata, Sou- Canhoba, Estância, Gararu, Itabaiana, Itapo- to, Mello, 2013; Livro Vermelho da Flora do ranga D’Ajuda, Japaratuba, Japoatã, Macam- 18 E. S. Bravo Filho et al.: Melocactus no estado de Sergipe (Brasil) e sua conservação bira, Monte Alegre, Neópolis, Nossa Senhora pois proporcionaram em junho de 2014 a da Glória, Pacatuba, Pirambu, Porto da Fo- descoberta de uma nova espécie, a qual foi lha, Poço Verde e Simão Dias, no período descrita pelo Dr. Nigel Paul Taylor (Singa- de setembro de 2013 a dezembro de 2016. pore Botanic Garden), especialista do gêne- Exemplares das espécies de Melocactus em ro. Em homenagem ao estado de Sergipe, fase reprodutiva foram coletados e levados a nova espécie foi nomeada de Melocactus ao herbário-ASE da Universidade Federal de sergipensis N.P. Taylor & M.V. Meiado (Taylor, Sergipe (UFS), para herborização, preparo Meiado, Bravo Filho, Zappi, 2014). das exsicatas e posteriormente identificação, Esta nova espécie, devido ao número catalogação e registro das espécies. O regis- extremamente reduzido de indivíduos em tro das coordenadas geográficas para mon- sua população (com aproximadamente 100 tagem do mapa, foi obtido com GPS marca espécimes em fase reprodutiva) e por estar NBA100 e modelo 65-Channel. em um ambiente fortemente antropizado Essas localidades foram definidas através (fragmento de vegetação rodeado por plan- dos seguintes critérios: a) relato de comer- tações de milho e isolado entre estradas), ciantes de cactáceas em feiras livre; b) relato encontra-se criticamente ameaçada de extin- de pessoas da comunidade; c) excursões aos ção (CR) (Taylor et al., 2014). O Melocactus locais que apresentam ecossistemas típicos sergipensis (Fig. 1) é atualmente a única es- da ocorrência das espécies de Melocactus, pécie dafamília Cactaceae endêmico do esta- contudo sem registro de coletas no Herbá- do de Sergipe, bem como a única ocorrente rio-ASE da UFS. no estado com statuscriticamente ameaçada As pesquisas realizadas nas cidades de de extinção (CR). Desta
Recommended publications
  • Morfometría Y Patrones De Distribución De Melocactus Violaceus Subsp
    Artículo de investigación Morfometría y patrones de distribución de Melocactus violaceus subsp. margaritaceus (Cactaceae), en dos ecosistemas contrastantes brasileños Morphometry and distribution patterns of Melocactus violaceus subsp. margaritaceus (Cactaceae), in two contrasting Brazilian ecosystems Mauricio Larios Ulloa1 , Marcos Vinicius Meiado2 , Sofía Loza Cornejo1, 3 , Katiane da Conceição Santos2 Resumen: Antecedentes y Objetivos: Melocactus violaceus una cactácea endémica que se distribuye en el este de Brasil, está categorizada como especie vul- nerable en la Lista Roja de la IUCN debido a la pérdida de hábitat. Esta investigación se realizó en dos ecosistemas contrastantes brasileños, caatinga (Parque Nacional Sierra de Itabaiana) y restinga (Playa de Pirambu), con el objetivo de determinar los patrones de distribución, densidad, caracteres morfométricos vegetativos (altura y diámetro del tallo) y reproductivos (presencia de cefalio, morfología de flor, fruto y semilla) de esta subespecie y destacar la posible influencia del hábitat sobre sus poblaciones. Métodos: Para cada una de las áreas de estudio se analizaron y compararon patrones de distribución, densidad, porcentaje de mortalidad y carac- teres morfométricos de estructuras vegetativas (altura y diámetro del tallo) y reproductivas (longitud y diámetro de flor, fruto y semilla), mediante análisis estadísticos (ANDEVA, pruebas de comparaciones múltiples de Tukey y coeficientes de correlación de Pearson). Resultados clave: Los resultados demostraron una densidad de 0.52 y 0.44 individuos/m2 en caatinga y restinga, respectivamente. Más de 65% de los individuos se establecen en parches libres de vegetación en ambas zonas. Los valores promedio de caracteres morfométricos están dentro de los establecidos para la subespecie, aunque se observaron diferencias estadísticas significativas (p<0.05) al comparar los dos sitios de estudio.
    [Show full text]
  • Cactaceae), a Threatened Species in Restinga Sandy Coastal Plain of Brazil
    Anais da Academia Brasileira de Ciências (2013) 85(2): 615-622 (Annals of the Brazilian Academy of Sciences) Printed version ISSN 0001-3765 / Online version ISSN 1678-2690 www.scielo.br/aabc The effect of temperature on the germination of Melocactus violaceus Pfeiff. (Cactaceae), a threatened species in restinga sandy coastal plain of Brazil LUIZ R. ZAMITH1, DENISE D. CRUZ2 and BÁRBARA T.T. RICHERS3 1Universidade Federal Fluminense, Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Geral, Caixa Postal 100436, 24020-971 Niterói, RJ, Brasil 2Universidade Federal da Paraíba, CCEN, Cidade Universitária, 58059-900 João Pessoa, PB, Brasil 3Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Av. Brasil, 197, Juruá, Caixa Postal 38, 69470-000 Tefé, AM, Brasil Manuscript received on April 8, 2011; accepted for publication on May 14, 2012 ABSTRACT Melocactus violaceus is an endangered species due to habitat destruction and the overcollection of this species for ornamental use. The aim of this study was to test the effect of different temperatures on the germination of M. violaceus. Three treatments were conducted: a constant temperature of 25°C, a 20-35°C alternating temperature, both inside germination chamber, and an alternating temperature under room temperature (mean temperature ranged from 25-37°C). The fi nal seed germination rates at the alternating temperature treatments were not signifi cantly different (65% in the seed germinator and 62.5% at room condition). However, both treatments with alternating temperatures had signifi cantly higher germination rates compared to the treatment kept at the constant temperature (8%). Our study showed that alternating temperatures between 20 and 37°C provides satisfactory conditions to induce a high percentage of seed germination of M.
    [Show full text]
  • Cactus Seed Germination: a Review
    Journal of Arid Environments (2000) 44: 85±104 Article No. jare.1999.0582 Available online at http://www.idealibrary.com on Cactus seed germination: a review Mariana Rojas-AreH chiga* & Carlos VaH zquez-Yanes Instituto de Ecologn&a, UNAM, Apartado Postal 70-275, 04510 Me&xico, D.F., Me&xico ( Received 8 June 1998, accepted 10 August 1999) The present review tries to give a general overview of the available information on cactus seed germination. First, information about the family Cactaceae is discussed, concerning aspects such as distribution and general characteristics. Seed distinctive features are mentioned, such as colour, form, and size. Aspects of seed physiology, such as germination and dormancy, as well as seed dynam- ics including dispersal, predation, and soil seed bank formation, are included in the discussion. Techniques of propagation and some aspects of longevity and conservation are mentioned. The areas where there is scarce information available are highlighted, and, therefore, are important areas in which to continue research in order to generate data for immediate and future conserva- tion efforts. ( 2000 Academic Press Keywords: cactus seed; dormancy; germination; propagation; longevity; dissemination; conservation Introduction Arid and semi-arid regions cover about 30% of the world's continental surface (Meigs, 1953 in Kigel, 1995). The best-represented plant families in these regions are Asclepiadaceae, Aloaceae, Apiaceae, Asteraceae, Cactaceae, Chenopodiaceae, Euphor- biaceae, Fabaceae, Malvaceae, Poaceae and Zygophyllaceae (Kigel, 1995). Of these families, the Cactaceae are one of the most interesting due to their extensive set of peculiar adaptations to water scarcity, which allow them to be perennial and evergreen despite the sometimes extreme dry conditions of their environment.
    [Show full text]
  • Global Gap Analysis of Cactus Species and Priority Sites for Their Conservation
    Contributed Paper Global gap analysis of cactus species and priority sites for their conservation B´arbara Goettsch ,1 ∗ America´ Paz Dur´an,2 and Kevin J. Gaston3 1International Union for Conservation of Nature, Global Species Programme, David Attenborough Building, Pembroke Street, Cambridge, CB2 3QZ, U.K. 2Instituto de Ecolog´ıa y Biodiversidad, Casilla 653, Santiago, Chile 3Environment and Sustainability Institute, University of Exeter, Penryn, Cornwall, TR10 9FE, U.K. Abstract: Knowing how much biodiversity is captured by protected areas (PAs) is important to meeting country commitments to international conservation agreements, such as the Convention on Biological Di- versity, and analyzing gaps in species coverage by PAs contributes greatly to improved locating of new PAs and conservation of species. Regardless of their importance, global gap analyses have been conducted only for a few taxonomic groups (e.g., mangroves, corals, amphibians, birds, mammals). We conducted the first global gap analysis for a complete specious plant group, the highly threatened Cactaceae. Using geographic distribution data of 1438 cactus species, we assessed how well the current PA network represents them. We also systematically identified priority areas for conservation of cactus species that met and failed to meet conservation targets accounting for their conservation status. There were 261 species with no coverage by PAs (gap species). A greater percentage of cacti species (18%) lacked protection than mammals (9.7%) and birds (5.6%), and also a greater percentage of threatened cacti species (32%) were outside protected areas than amphibians (26.5%), birds (19.9%), or mammals (16%). The top 17% of the landscape that best captured covered species represented on average 52.9% of species ranges.
    [Show full text]
  • Cacti, Biology and Uses
    CACTI CACTI BIOLOGY AND USES Edited by Park S. Nobel UNIVERSITY OF CALIFORNIA PRESS Berkeley Los Angeles London University of California Press Berkeley and Los Angeles, California University of California Press, Ltd. London, England © 2002 by the Regents of the University of California Library of Congress Cataloging-in-Publication Data Cacti: biology and uses / Park S. Nobel, editor. p. cm. Includes bibliographical references (p. ). ISBN 0-520-23157-0 (cloth : alk. paper) 1. Cactus. 2. Cactus—Utilization. I. Nobel, Park S. qk495.c11 c185 2002 583'.56—dc21 2001005014 Manufactured in the United States of America 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 10 987654 321 The paper used in this publication meets the minimum requirements of ANSI/NISO Z39.48–1992 (R 1997) (Permanence of Paper). CONTENTS List of Contributors . vii Preface . ix 1. Evolution and Systematics Robert S. Wallace and Arthur C. Gibson . 1 2. Shoot Anatomy and Morphology Teresa Terrazas Salgado and James D. Mauseth . 23 3. Root Structure and Function Joseph G. Dubrovsky and Gretchen B. North . 41 4. Environmental Biology Park S. Nobel and Edward G. Bobich . 57 5. Reproductive Biology Eulogio Pimienta-Barrios and Rafael F. del Castillo . 75 6. Population and Community Ecology Alfonso Valiente-Banuet and Héctor Godínez-Alvarez . 91 7. Consumption of Platyopuntias by Wild Vertebrates Eric Mellink and Mónica E. Riojas-López . 109 8. Biodiversity and Conservation Thomas H. Boyle and Edward F. Anderson . 125 9. Mesoamerican Domestication and Diffusion Alejandro Casas and Giuseppe Barbera . 143 10. Cactus Pear Fruit Production Paolo Inglese, Filadelfio Basile, and Mario Schirra .
    [Show full text]
  • Botanical Identi Cations of Seventeenth Century Plant Illustrations in The
    Looking into the ora of Dutch Brazil: botanical identications of seventeenth century plant illustrations in the Libri Picturati Mireia Alcántara-Rodríguez ( [email protected] ) Leiden University Mariana Françozo Leiden University Tinde Van Andel Naturalis Biodiversity Center Research Article Keywords: African heritage, Atlantic Forest, Botanical drawings, Digitalization, Naturalists, Tupi Posted Date: June 14th, 2021 DOI: https://doi.org/10.21203/rs.3.rs-609648/v1 License: This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License. Read Full License Page 1/31 Abstract The Libri Picturati includes a collection of plant illustrations from seventeenth century Dutch Brazil that is kept in the Jagiellonian library in Krakow since World War II. While many studies focused on the artistic details of these images, we identied the ora depicted. We used contemporary textual sources (e.g., Historia Naturalis Brasiliae), monographs and taxonomist’ assessments. We checked origin, life form, domestication and conservation status and the plant parts that are represented. We identied 198 taxa, consisting mostly of wild, native rainforest trees and 35 introduced species. Fertile branches are the most represented, although some loose dry fruits and sterile material were also painted, which sheds light into the collection methods by naturalists in Dutch Brazil. Several species are no longer abundant or have become invasive due to anthropogenic inuences since colonialism. Through this botanical iconography, we traced the rst records of the sunower and the Ethiopian pepper in Brazil, as well as the dispersion and assimilation of the ora encountered in the colony by Indigenous, African and European peoples. We emphasized the relevance of combining visual and textual sources when studying natural history collections and we highlighted how digitalization makes these artistic and scientic collections more accessible.
    [Show full text]
  • Cactaceae) on a Brazilian Sandy Coastal Plain
    Oecologia Australis 20(1): 51-57, 2016 10.4257/oeco.2016.2001.04 POPULATION BIOLOGY OF THE MELON CACTUS Melocactus violaceus subsp. violaceus (CACTACEAE) ON A BRAZILIAN SANDY COASTAL PLAIN Marcos de Souza Lima Figueiredo1 1 Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Departamento de Ecologia, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ilha do Fundão. 21941-590, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. CP 68020 E-mail: [email protected] ABSTRACT There is a notable lack of ecological information about South American cacti species and the existing information isn’t evenly distributed among life forms and geographic regions. Here, the population structure of a globose cactus species (Melocactus violaceus) on a Brazilian restinga was described and the patterns presented were com- pared with those reported to other Melocactus species. Cacti density observed on the study area was lower than that reported to other species of the genus. No association between population density and habitat selection or average diameter was found, implying that denso-dependent factors are not important on this population. The population was dominated by young individuals and fitted a log-normal size distribution, which suggests that it was under constant germination and the establishment of seedlings was not subject to unstable environmental conditions. Following a cohort of M. violaceus through time would provide critical information on the population status of this threatened species. Keywords: globose cactus; habitat selection; population ecology; restinga; size structure INTRODUCTION species; IUCN 2012) and CITES appendices (34 of 37 species; UNEP-WCMC 2013) largely due Cactaceae is a much diversified plant to a decline in its populations caused by illegal family, encompassing more than 1,400 species collecting and habitat destruction (Taylor 1991, which are distributed mainly across American 2002).
    [Show full text]
  • Prickly News 2016 December
    P r i c k l y N e w s South Coast Cactus & Succulent Society Newsletter March 2017 Click here to visit our web site: PRESIDENT’S MESSAGE http://www.southcoastcss.org ur February speaker, Panayoti Kelaidis Ogave a terrific presentation on rock and Click here to visit crevice gardens. I’m sure everyone enjoyed his our Facebook page expertise and humor. I hope we have an opportunity to have him back in a couple of years or so. NEXT MEETING Your Board of Directors (after much discussion) unanimously approved a $2000 Jeff Moore : donation to the CSSA 2017 Convention later this "Under the Spell of Succulents" year in Tempe. We asked that the funds be used to defray speaker Sunday March 12, at 1:00 pm costs. I hope some of you plan on attending the conference. (Program starts at 1:30pm) Our April newsletter will contain detailed guidance on our Show & Sale preparations, but I want to provide some early guidance, because some tasks require advance planning and activity. There are several REFRESHMENTS FOR MARCH ways you can participate in this event. You could (1) volunteer to do many of the simple but necessary tasks during the weekend. Heidi will Thanks to those who helped in February: provide the opportunity to volunteer at the March meeting. You can ? also (2) ask for a table to set up a display. However, since our vendors Volunteers for March refreshments are: are required to set up a display, Heidi may have to decline your offer ? because we have space for only about 12 tables.
    [Show full text]
  • Ex Situ Conservation in the Brazilian Semiarid: Cactaceae Housed in the Collection of the Guimarães Duque Cactarium
    62608 Brazilian Journal of Development Ex situ conservation in the Brazilian semiarid: Cactaceae housed in the collection of the Guimarães Duque Cactarium Conservação ex situ no Semiárido brasileiro: Cactaceae da coleção do Cactário Guimarães Duque DOI:10.34117/bjdv6n8-626 Recebimento dos originais: 25/07/2020 Aceitação para publicação: 27/08/2020 Vanessa Gabrielle Nóbrega Gomes Doutora em Ecologia e Conservação Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil E-mail: [email protected] Carlos Alberto Lins Cassimiro Mestrando em Agroecologia Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil E-mail: [email protected] Juliana Gomes Freitas Doutora em Botânica Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil E-mail: [email protected] Cattleya do Monte Pessoa Felix Doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil E-mail: [email protected] Fabiane Rabelo da Costa Batista Doutora em Genética e Melhoramento de Plantas Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Campina Grande, Paraíba, Brasil E-mail: [email protected] ABSTRACT Nearly 1/3 of all cacti species in the world are at risk of extinction because of human impacts. In Brazil, Cactaceae is among the 10 most endangered families of national flora, making conservation measures essential for this family. In this paper, we document the species preserved in the ex situ collection at the Guimarães Duque Cactarium (CAGD) located in the National Institute of Semiarid, Paraíba state, Brazil. The collection consists of 158 species and 1013 specimens, including mostly Cactaceae and succulent representatives of eight other botanical families.
    [Show full text]
  • Ecology and Evolution of Negative and Positive Interactions in Cactaceae: Lessons and Pending Tasks Pablo C
    Plant Ecology & Diversity Vol. 5, No. 2, June 2012, 205–215 REVIEW ARTICLE Ecology and evolution of negative and positive interactions in Cactaceae: lessons and pending tasks Pablo C. Guerreroa*, Gastón O. Carvallob , Jafet M. Nassarc , Julissa Rojas-Sandovald , Virginia Sanzc and Rodrigo Medele aInstituto de Ecología y Biodiversidad (IEB), Universidad de Chile, Santiago, Chile; bInstituto de Biología, Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Valparaíso, Chile; cInstituto Venezolano de Investigaciones Científicas, Altos de Pipe, Estado Miranda, Venezuela; dCenter for Applied Tropical Ecology and Conservation, San Juan, Puerto Rico; eDepartamento de Ciencias Ecológicas, Universidad de Chile, Santiago, Chile (Received 27 January 2011; final version received 3 October 2011) Background: The Cactaceae is a diverse and conspicuous Neotropical family that has evolved a wide variety of adaptations during co-evolution with their interacting species. Recent research has indicated complex ecological and evolutionary inter- actions involving cacti and other organisms. Aims: We reviewed four studies involving cacti that have important implications for our understanding of the evolution of life traits and maintenance of cactus diversity. Also, these studies illustrate how the modern theoretical background of the ecology and evolution of species interactions is influencing the research in Cactaceae. Methods: The studies showed here are (1) the evolutionary ecology of a mistletoe-cactus parasitism in central Chile, (2) the effect of an exotic grass on the demography of a threatened cactus in Puerto Rico, (3) the herpetochory in a tropical genus of cacti in Venezuela, and (4) the role of abiotic and biotic factors on the floral morphology in globose cacti species in northern Chile.
    [Show full text]
  • Melocactus ISSN 2179-8184 Janeiro/2018
    ISSN 2179-8184 Janeiro/2018 DOCUMENTOS 179 Melocactus ISSN 2179-8184 Janeiro/2018 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Agroindústria Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento DOCUMENTOS 179 Melocactus Diva Correia Evaldo Heber Silva do Nascimento Antônio Abelardo Herculano Gomes Filho Maria Lorena Bonfim Lima João Victor Ferreira de Almeida Embrapa Agroindústria Tropical Fortaleza, CE 2018 Unidade responsável pelo conteúdo e edição: Comitê Local de Publicações da Embrapa Agroindústria Tropical Embrapa Agroindústria Tropical Rua Dra. Sara Mesquita 2270, Pici Presidente CEP 60511-110 Fortaleza, CE Gustavo Adolfo Saavedra Pinto Fone: (85) 3391-7100 Fax: (85) 3391-7109 Secretária-executiva www.embrapa.br/agroindustria-tropical Celli Rodrigues Muniz www.embrapa.br/fale-conosco Secretária-administrativa Eveline de Castro Menezes Membros Janice Ribeiro Lima, Marlos Alves Bezerra, Luiz Augusto Lopes Serrano, Marlon Vagner Valentim Martins, Guilherme Julião Zocolo, Rita de Cassia Costa Cid, Eliana Sousa Ximendes Supervisão editorial Ana Elisa Galvão Sidrim Revisão de texto Marcos Antônio Nakayama Normalização bibliográfica Rita de Cassia Costa Cid Projeto gráfico da coleção Carlos Eduardo Felice Barbeiro Editoração eletrônica Arilo Nobre de Oliveira Fotos da capa Diva Correia 1ª edição On-line (2018) Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Agroindústria Tropical Melocactus / Diva Correia... [et al.]. – Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2018. 21 p. : il. ; 16 cm x 22 cm. – (Documentos / Embrapa Agroindústria Tropical, ISSN 2179-8184; 179). Publicação disponibilizada on-line no formato PDF. 1. Cactáceas. 2. Coroa-de-frade.
    [Show full text]
  • Melocactus Melocactoides HU 237
    VOLUME 13 NUMBER U Melocactus melocactoides HU 237 Actual size < Collection -G . HOLE Full S ize 59 GYMNOCALYCIUM BUENEKERI SETS FRUIT From G. Hole Setting a fruit on G. horstii has been achieved each year now for several years, but only with the help of a brush, usually by using pollen from G. multiflorum or G. hybopleurum. Persuading seed to set on G. buenekeri is a totally different matter however. Since 1980 I have tried to set seed on this plant, but until 1983 I had no luck. It took a lot of work with the brush and also pollen from about 30 different species that happened to be open at the time. I would agree that the stigma lobes on both of these species are longer than is usual on Gymnocalycium - they are about 10-12mm long - but then the flowers are larger too! Flowers on both of these species seem to possess very little pollen. The fruit on G. buenekeri started to swell about two weeks after the flower was pollinated; it then took about ten weeks for the fruit to grow up to the size it had reached when it was on display at the Chileans Autumn Weekend. from J. Lambert Although I have tried to cross pollinate flowers on two different plants of G. horstii, so far I have not obtained any fruit. At first a suggestion of a fruit seems to shape up but then merely withers away. However, I noticed that the flowers of this species were of quite a large size - some 100mm in diameter, 75mm in height and with a pericarpellum of about 20mm.
    [Show full text]