Energia Eólica Gera Riquezas No Nordeste

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Energia Eólica Gera Riquezas No Nordeste Ano 3 | Nº 40 | Agosto | 2018 ENERGIA EÓLICA GERA RIQUEZAS NO NORDESTE FRANCISCO DINIZ BEZERRA Engenheiro Civil. Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente Coordenador de Estudos e Pesquisas do BNB/ETENE [email protected] A cada ano, a fonte eólica eleva sua participação na tendo por base o preço médio de R$ 4,67 milhões/MW veri- matriz elétrica do País. No Nordeste, já representa cerca ficado no último leilão (28º. LEN). O Nordeste será a região de um terço da capacidade instalada de geração de mais contemplada nos investimentos previstos, em função energia elétrica da Região. de sua elevada competitividade nessa atividade. Atualmente, já existem no Nordeste mais de 5 GW em SITUAÇÃO ATUAL projetos eólicos aprovados nos leilões promovidos pela ANEEL em fase de implantação ou com obras a iniciar, que demandarão investimentos de cerca de R$ 24 bilhões. Além A capacidade instalada de geração eólica no Brasil su- desses, outros projetos estão previstos, como os contem- perou a marca de 13 GW em julho, participando o Nordes- plados em recentes leilões promovidos pela ANEEL e pela te com 84% do total. Dos nove estados nordestinos, oito Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, este últi- possuem projetos eólicos, com destaque para a Bahia e o mo com energia comercializada no Ambiente de Contrata- Rio Grande do Norte. ção Livre (ACL). O 27º Leilão de Energia Nova – LEN, realizado em 05 Nos últimos anos, tem crescido substancialmente o nú- de abril, aprovou 114,4 MW em projetos de energia eólica, mero de consumidores no mercado livre de energia (ACL). todos na Bahia, ao preço médio de R$67,60/MWh, o mais Considerando as previsões de elevação do preço do MWh baixo já registrado nos leilões promovidos pela ANEEL. No no mercado regulado (ACR) e a possibilidade de altera- 28º LEN, ocorrido em 31 de agosto, foram comercializados ção na legislação favorecendo os consumidores livres, a 1.125,7 MW, ao preço médio de R$ 90,45/MWh. Com base tendência é a continuidade da migração para esse merca- nesses resultados, depreende-se que a fonte eólica é a al- do. Neste contexto, novas modalidades de financiamento ternativa de geração mais competitiva no Brasil atualmente. para projetos de geração serão demandadas, a exemplo da estruturação de operações em project finance. PERSPECTIVAS 1 INTRODUÇÃO De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2026, estudo elaborado pela Empresa de Pesquisa Energé- No cenário mundial, o Brasil se destaca por ter sua tica (MME; EPE, 2017), a geração eólica crescerá, em mé- matriz de geração de energia elétrica fortemente baseada dia, 11,0%a.a. de 2016 até 2026, passando de 10,0 GW para em fontes renováveis, com preponderância da hidroele- 28,5 GW de potência instalada, o que demandará investi- tricidade e da biomassa proveniente da cana-de-açúcar. mentos da ordem de R$ 86 bilhões no horizonte do plano, Além dessas, outras fontes renováveis ganham destaque ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE - ETENE Expediente: Banco do Nordeste: Romildo Carneiro Rolim (Presidente). Luiz Alberto Esteves (Economista-Chefe). Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE: Tibério R. R. Bernardo (Gerente de Ambiente). Célula de Estudos e Pesquisas Setoriais: Luciano J. F. Ximenes (Gerente Executivo), Maria Simone de Castro Pereira Brainer, Maria de Fátima Vidal, Jackson Dantas Coêlho, Fernando L. E. Viana, Francisco Diniz Bezerra, Luciana Mota Tomé, Roberto Rodrigues Pontes (Jovem Aprendiz). Célula de Gestão de Informações Econômicas: Bruno Gabai (Gerente Executivo), José Wandemberg Rodrigues Almeida, Gustavo Bezerra Carvalho (Projeto Gráfico), Hermano José Pinho (Revisão Vernacular), Dalylla Soares de Azevedo e Antônio Kassyo Monteiro Costa (Bolsistas de Nível Superior). O Caderno Setorial ETENE é uma publicação mensal que reúne análises de setores que perfazem a economia nordestina. O Caderno ainda traz temas transversais na sessão “Economia Regional”. Sob uma redação eclética, esta publicação se adequa à rede bancária, pesquisadores de áreas afins, estudantes, e demais segmentos do setor produtivo. Contato: Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE. Av. Dr. Silas Munguba 5.700, Bl A2 Térreo, Passaré, 60.743-902, Fortaleza-CE. http://www.bnb.gov. br/etene. E-mail: [email protected] Aviso Legal: O BNB/ETENE não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e proje- ções. Desse modo, todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BNB de todas as ações decorrentes do uso deste material. O acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsa- bilidade. É permitida a reprodução das matérias, desde que seja citada a fonte. Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE 1 Ano 3 | Nº 40 | Agosto | 2018 na matriz de geração elétrica do País, a exemplo da ener- quarto, aborda-se a competitividade da fonte eólica no gia eólica, inserida mais recentemente. Brasil, enfatizando o Nordeste. No quinto, apresenta-se a Como se depreende dos resultados dos leilões de atuação do Banco do Nordeste no segmento de geração compra e venda de energia, realizados pela Câmara de eólica. No sexto, expõem-se os principais instrumentos le- Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, por delegação gais brasileiros nos quais se insere a geração eólica. Por úl- da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, a fon- timo, no sétimo tópico, são feitas algumas considerações te eólica se mostra competitiva no Brasil, tendo os seus finais sobre a atividade de geração eólica. projetos sido aprovados em diversos certames realizados nos últimos anos. Neste contexto, o Nordeste se destaca, 2 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE GERAÇÃO em razão de seu elevado potencial eólico e por dispor de EÓLICA inúmeros sítios com velocidades médias de vento dentre as maiores do País. Este cenário se mostra promissor para 2.1 A cadeia produtiva de energia elétrica e a inser- vultosos investimentos na Região nordestina em geração ção da fonte eólica eólica, como inclusive já se observa atualmente. Esta análise setorial tem por objetivo disponibilizar in- A geração eólica integra a Cadeia Produtiva da Energia formações sobre a atividade de geração de energia elétri- Elétrica, que engloba, dentre outras, as seguintes ativida- ca a partir da fonte eólica. É constituída por sete tópicos, des: geração, transmissão e distribuição. Nessa cadeia, incluindo esta introdução. No segundo tópico, caracteri- reveste-se também de importância singular o processo de za-se a atividade de geração eólica, contextualizando sua comercialização da energia elétrica (Figura 1). A título de inserção na cadeia produtiva da energia elétrica no Brasil, contextualização, descreve-se a seguir, de forma sucinta, particularizando o Nordeste. No terceiro, são discutidas as algumas características das atividades que compõem essa potencialidades e as perspectivas do mercado da geração cadeia produtiva. eólica no mundo e no Brasil, evidenciando o Nordeste. No Figura 1 - Cadeia Produtiva da Energia Elétrica no Brasil Ambiente competitivo Preços Solar Definidos em leilões (ACR) Negociados livremente (ACL) Ambiente de Contratação Regulada – ACR Hídráulica (mercado cativo das distribuidoras) Térmica Eólica Ambiente de Contratação Livre – ACL Mercado de Curto Prazo – PLD Monopólio Natural Monopólio Natural Tarifas definidas pela ANEEL (TUST) Tarifas definidas pela ANEEL (TUSD) Fonte: adaptado de ANEEL (2016) por BNB/ETENE/Célula de Estudos e Pesquisas Setoriais. Transmissão e distribuição constituem monopólios na- rifa de Uso do Sistema de Transmissão – TUST, enquanto turais, haja vista ser antieconômica a instalação de dois ou a remuneração do serviço de distribuição é efetuada me- mais sistemas paralelos para atender o mesmo conjunto diante pagamento de Tarifa de Uso do Sistema de Distri- de consumidores. Por meio da rede básica de transmis- buição – TUSD, ambas reguladas pela Agência Nacional de são, a energia chega às redes de distribuição, operadas Energia Elétrica – ANEEL. Por outro lado, a geração ocorre por uma ou mais empresas concessionárias ou permissio- em ambiente concorrencial, realizada por meio de leilões nárias privadas ou estatais em cada estado. A remunera- ou de livre negociação. ção do serviço de transmissão é realizada por meio da Ta- Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE 2 Ano 3 | Nº 40 | Agosto | 2018 A transmissão de energia elétrica no Brasil é realiza- Gráfico 1 – Brasil e regiões: potência instalada de gera- da por meio do Sistema Interligado Nacional – SIN, que ção de energia elétrica por fonte é formado pelos subsistemas Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste (abrande todos os estados do Nordeste, exceto Maranhão) e Norte. A integração eletroenergética exis- tente no Brasil, constituída por extensas redes de trans- missão, aliada ao fato das usinas localizarem-se em bacias hidrográficas distintas, confere maior segurança ao SIN1. De fato, essa característica torna o abastecimento do País menos vulnerável, pois é mais remota a probabilidade de ocorrer escassez de chuvas em todas as bacias simulta- neamente. Assim, a insuficiência de água para geração elétrica no Nordeste pode ser compensada pelas usinas do Norte do País e vice-versa. Idem, entre o Sul e o Su- deste ou entre o Norte e o Sul. Além disso, qualquer cen- tral geradora ligada ao SIN, independentemente da fonte de energia que utiliza e de sua localização, contribui para atender a carga de energia de todo o sistema. No que concerne à comercialização da energia elétrica no Brasil, existem três tipos de mercado: a) Ambiente de Contratação Regulada – ACR, efetivado por meio de Fonte: ANEEL (2018a). Elaboração: BNB/ETENE/Célula de Estudos e Pesquisas Setoriais. leilões de compra e venda de energia elétrica, realizados Notas: pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 1) Dados referem-se à potência fiscalizada das usinas situadas no Brasil; (CCEE), por delegação da Agência Nacional de Energia 2) Usina de Itaipu, somente parte nacional; 3) Nas usinas hidrelétricas de Elétrica – ANEEL.
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