Decreto-Lei N.º 231/2007

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Decreto-Lei N.º 231/2007 3816 Diário da República, 1.a série — N.o 113 — 14 de Junho de 2007 com a conservação da natureza, até um máximo de plinador do sector, tendo, por um lado, instituído um 10% da área total da zona de caça. inovador enquadramento jurídico-económico de promo- 3.o É criada uma área de condicionamento parcial ção do desenvolvimento do caminho de ferro, através à actividade cinegética, devidamente demarcada na da abertura a novos operadores, nomeadamente no planta anexa à presente portaria. transporte de mercadorias, e exigindo a sujeição de todos 4.o A presente portaria produz efeitos a partir do os actores às regras de concorrência nacionais e comu- dia 16 de Julho de 2007. nitárias e, por outro, aprofundando a reforma do sector ferroviário, iniciada em 1997 sem, contudo, acarretar Em 29 de Maio de 2007. alterações substanciais no desenho institucional do Pelo Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Ter- sector. ritório e do Desenvolvimento Regional, Humberto Del- É agora necessário consolidar a opção tomada, gado Ubach Chaves Rosa, Secretário de Estado do introduzindo novos e mais ambiciosos «mecanismos Ambiente. — O Ministro da Agricultura, do Desenvol- de mercado» e colmatando omissões no quadro nor- vimento Rural e das Pescas, Jaime de Jesus Lopes Silva. mativo delineado que a experiência até hoje adquirida foi revelando. As alterações a introduzir, neste momento, por força da transposição do «pacote ferroviário II» inscrevem-se no sentido de aprofundar as soluções já existentes e consagradas no citado Decreto-Lei n.o 270/2003, de 28 de Outubro, o que justificou a opção pela sua alte- ração e republicação. Esta metodologia permite a manu- tenção do corpus único de texto legislativo, que muito facilita a cognoscibilidade por parte dos operadores do sector (em sentido lato), do conjunto das obrigações a que estão sujeitos e dos direitos que lhes são atribuídos. O presente decreto-lei procede à transposição para a ordem jurídica interna da Directiva n.o 2004/51/CE e, parcialmente, da Directiva n.o 2004/49/CE, ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, que reclamam a intervenção normativa com força de lei, prevendo-se, expressamente, a produção regulamen- tar que caberá à entidade reguladora do sector ferro- viário nacional. A este propósito, cumpre recordar que os normativos comunitários integrando os denominados «pacotes fer- roviários» abrangem matérias atinentes à alocação de responsabilidades, a nível interno, às quais não pode ser indiferente o concreto desenho institucional que enquadra os diversos intervenientes no sector ferroviá- rio. Assim, encontra-se em curso uma reforma insti- tucional, iniciada com a Resolução do Conselho de Ministros n.o 124/2005, de 4 de Agosto, que aprova o MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, Programa de Reestruturação da Administração Central TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES do Estado (PRACE), tendo, designadamente, como objectivo a requalificação dos serviços públicos com o ganhos de eficiência pela simplificação, racionalização Decreto-Lei n. 231/2007 e automatização. Na sequência da aprovação do de 14 de Junho PRACE, a Resolução do Conselho de Ministros n.o 39/2006, de 30 de Março, veio definir as orientações, o A Directiva n. 2004/49/CE, do Parlamento Europeu gerais e especiais, para a reestruturação dos ministérios. e do Conselho, de 29 de Abril, relativa à segurança Resulta, assim, que a reestruturação do Ministério das dos caminhos de ferro da Comunidade Europeia, e a Obras Públicas, Transportes e Comunicações Directiva n.o 2004/51/CE, do Parlamento Europeu e do (MOPTC), cuja lei orgânica foi aprovada pelo Decre- Conselho, de 29 de Abril, que altera a Directiva to-Lei n.o 210/2006, de 27 de Outubro, passa pela criação n.o 91/440/CEE, do Conselho, de 29 de Julho, relativa do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, ao desenvolvimento dos caminhos de ferro comunitários, I. P. (IMTT, I. P.), que, como serviço operacional com ambas do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de atribuições normativas e reguladoras no domínio dos Abril, que o presente decreto-lei vem transpor, integram transportes terrestres, passará a integrar, entre outras, um conjunto de medidas designadas «pacote ferroviá- atribuições da Direcção-Geral dos Transportes Terres- rio II» que visa aprofundar os mecanismos de mercado tres e Fluviais (DGTTF) e do Instituto Nacional do introduzidos no sector do transporte ferroviário pelas Transporte Ferroviário, I. P. (INTF), que são extintos. Directivas n.os 2001/12/CE, 2001/13/CE e 2001/14/CE, Importa assinalar que, no que respeita a matérias do todas do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de subsector ferroviário, se encontra prevista a instituição Fevereiro, comummente designadas «pacote ferroviá- no IMTT de uma estrutura com funções de regulação rio I», transpostas para a ordem jurídica portuguesa pelo técnica e económica das actividades ferroviárias, inci- Decreto-Lei n.o 270/2003, de 28 de Outubro. dindo designadamente na relação entre os gestores da O Decreto-Lei n.o 270/2003, de 28 de Outubro, tem infra-estrutura ferroviária e os operadores de transporte, constituído o elemento fulcral do actual quadro disci- dotada de autonomia técnica e independência funcional. Diário da República, 1.a série — N.o 113 — 14 de Junho de 2007 3817 No que respeita ao sector do transporte ferroviário, a necessidade de uma autorização de segurança para o há ainda que ter em conta a criação do Gabinete de exercício da actividade de gestor da infra-estrutura, no Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários que respeita ao seu sistema de gestão da segurança e (GISAF), entidade independente dos restantes actores outras disposições para satisfazer os requisitos de segu- do sector ferroviário (mormente operadores, gestores rança. da infra-estrutura e entidade reguladora) com a missão São ainda explicitadas as atribuições de segurança de investigar os acidentes, incidentes e ocorrências rela- do regulador do sector ferroviário, IMTT, garantindo cionados com a segurança dos transportes ferroviários. o seu necessário estatuto de independência, a aplicação Em suma, ainda que a reforma do desenho institu- e implementação do regime que agora se aprova, de cional do sector ferroviário esteja em curso, há que pro- forma transparente e não discriminatória. ceder, quanto antes, à transposição dos normativos O aprofundamento do quadro normativo no domínio comunitários que contribuem para o desenvolvimento da segurança ferroviária, imposto por este «pacote fer- dos caminhos de ferro, tendo em conta o desiderato roviário II», é marcado por objectivos de harmonização de criação de um espaço europeu integrado e o reforço do conteúdo das normas de segurança, com vista a ultra- da segurança, pilar fundamental da ferrovia. passar as diferenças que subsistem ao nível dos requisitos Assim, a transposição do «pacote ferroviário II», asse- de segurança adoptados pelos diversos Estados mem- gurada pelo presente decreto-lei, visa completar o qua- bros que afectam o funcionamento optimizado dos trans- dro regulamentar e dar consecução aos esforços, ini- portes ferroviários a nível comunitário. ciados com o «pacote ferroviário I», de realização de um espaço ferroviário europeu integrado. Neste con- Na concretização deste objectivo, é também evidente texto, é efectuada a extensão dos direitos de acesso aos a importância da necessidade de continuar a melhorar serviços de transporte ferroviário internacional de mer- a segurança do sistema em função do progresso técnico cadorias a toda a rede, o que permitirá aumentar os e científico; para tal estabelece-se a introdução gradual benefícios previstos em termos de transferência modal de objectivos comuns de segurança (OCS) e de métodos e de desenvolvimento daqueles serviços de transporte comuns de segurança (MCS), enquanto instrumentos ferroviário. de avaliação do nível de segurança e do desempenho Do mesmo modo, e segundo o princípio da livre pres- dos operadores do sector, tanto ao nível comunitário tação de serviços, é efectuada a extensão dos direitos como nacional, visando garantir a manutenção de um de acesso, a partir de 1 de Janeiro de 2007, a todo nível elevado de segurança e, quando necessário e razoa- o tipo de serviços de transporte ferroviário de merca- velmente exequível, a sua melhoria. dorias, o que possibilitará ganhos de eficiência do modo Introduzem-se, de igual modo, indicadores comuns ferroviário em relação a outros modos de transporte de segurança (ICS) a fim de permitir avaliar se o sistema e incentivar a concorrência, permitindo a entrada de dá cumprimento aos OCS e facilitar o acompanhamento novos capitais e de novas empresas. do desempenho dos caminhos de ferro em matéria de Complementarmente, é instituído um novo complexo segurança. orgânico em matéria de segurança ferroviária, que visa Ora, o desenvolvimento de OCS, MCS e ICS e, bem o progressivo estabelecimento de um quadro regulamen- assim, a necessidade de promover uma abordagem tar comum para a segurança ferroviária, que levará cada comum da segurança ferroviária exigem uma colabo- vez mais o sector ferroviário a substituir a auto-regu- ração, ao nível da Comunidade, das entidades com com- lamentação pela regulamentação pública, e sem o qual petências em matéria de segurança ferroviária. estarão fragilizados quaisquer esforços de criação de Neste âmbito, é estabelecida a necessária articulação um mercado único dos serviços de transporte ferroviário. entre o regulador do sector ferroviário e a Agência Fer- Neste plano, cabe salientar três pontos fundamentais. roviária Europeia, instituída pelo Regulamento (CE) A matéria da certificação de segurança — pedra angu- n.o 881/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, lar do sistema de segurança ferroviário — é objecto de a qual constitui um instrumento essencial de diálogo, profundas alterações no sentido da sua harmonização, de concertação e de intercâmbio entre todos os inter- aprofundando-se os requisitos de emissão dos certifi- venientes no sector, no respeito pelas competências de cados a fim de garantir um elevado nível de segurança cada um, a fim de promover uma cultura ferroviária do sistema.
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