Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(Supl.):255-263, 15 De Março De 2018

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Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(Supl.):255-263, 15 De Março De 2018 Iheringia Série Botânica Museu de Ciências Naturais ISSN ON-LINE 2446-8231 Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul Check-list das samambaias e licófi tas do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil Carlos Rodrigo Lehn1, Elton Luis Monteiro de Assis2 & Alexandre Salino3 1Instituto Federal Farroupilha, Campus Panambi, Rua Erechim 860, Bairro Planalto, CEP 98280-000. Panambi, RS, Brasil. [email protected] 2Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco Leão, 915, Bairro Horto, CEP 22460-036, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 3Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Av. Antônio Carlos 6627, Pampulha, CEP 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil. Recebido em 27.IX.2014 Aceito em 7.X.2015 DOI 10.21826/2446-8231201873s255 RESUMO – A presente listagem representa uma primeira compilação da diversidade das samambaias e licófi tas para o estado de Mato Grosso do Sul. Encontramos registros de ocorrência de 207 táxons de samambaias (20% das espécies de samambaias do Brasil) e 15 táxons de licófi tas (12% das espécies de licófi tas do Brasil) distribuídos principalmente pelas regiões montanhosas do Maciço do Urucum na região oeste do estado. Esses dados são preliminares e evidenciam a necessidade de ampliação de estudos, visando `a redução de lacunas de coletas existentes e assim proporcionar um melhor conhecimento acerca da diversidade, ecologia e distribuição desses grupos de plantas no estado. Palavras-chave: bioma, diversidade, Pteridófi tas, Monilófi tas, táxons ABSTRACT – Check-list of ferns and lycophytes of Mato Grosso do Sul state, Brazil. This checklist is the fi rst compilation of ferns and lycophytes of Mato Grosso do Sul state, central-western, Brazil. We found occurrence records of 207 taxa of ferns (20% of the total number of Brazilian species) and 15 taxa of lycophytes (12% of the total number of Brazilian species), which were mainly distributed in the Urucum plateau, in the western region of the state. These data are preliminary and highlight the importance for further studies, which should aim to fi ll the gaps in herbarium collections, and thus provide a better understanding on the diversity, distribution, and ecology of these groups in the state. Keywords: biome, diversity, ferns, Monilophytes, taxa INTRODUÇÃO Floresta Atlântica que abriga cerca de 70% das espécies reconhecidas para a fl ora brasileira (Salino & Almeida As samambaias e licófi tas se caracterizam principalmente 2009), e que constitui um dos principais centros de pela reprodução e dispersão por meio de esporos e ciclo diversidade e endemismo para esses grupos (Tryon & de vida com alternância de gerações independentes, sendo Tryon 1982). As samambaias e licófi tas se estabelecem em a gametofítica efêmera e a esporofítica duradoura com a diversos ambientes desde as regiões úmidas e montanhosas morfologia e anatomia mais complexas. Recentemente, como do sul e sudeste até as mais secas da Caatinga e Cerrado do resultado de estudos de fi logenia molecular e morfologia, Brasil Central e consequentemente os estados pertencentes as plantas vasculares sem sementes foram agrupadas em a estas regiões apresentam um grande numero de coletas dois grupos monofi léticos denominados de monilófi tas e e esses grupos de plantas mais amplamente estudados. licófi tas (Pryeret al. 2001). O primeiro compreende quatro Em relação ao estado de Mato Grosso do Sul, estudos classes (Psilotopsida, Equisetopsida, Marattiopsida e específi cos para samambaias e licófi tas ainda são bastante Polypodiopsida), 11 ordens (Ophioglossales, Psilotales, insipientes (Assis & Labiak 2009a). As coletas mais antigas Equisetales, Marattiales, Osmundales, Hymenophyllales, realizadas no estado remontam ao início do século XX, Gleicheniales, Schizaeales, Salviniales, Cyatheales e realizadas pela expedição da Comissão Rondon entre os Polypodiales) e 37 famílias, enquanto que o segundo é anos de 1911-1913, chefi adas pelos botânicos naturalistas formado por Isoetaceae, Lycopodiaceae e Selaginellaceae Frederich Carlos Hoehne e João Geraldo Kuhlmann, que (Smith et. al. 2006, 2008). catalogaram plantas coletadas durante essa expedição, Atualmente, estima-se que a diversidade mundial de dentre elas samambaias e licófi tas (Hoehne 1951). espécies de samambaias e licófi tas seja de aproximadamente Mais recentemente, Pott & Pott (2000) realizaram 12.000 espécies (PPG I 2016). Na América do Sul os dois um estudo sobre as plantas aquáticas do Pantanal, onde grupos somam um total estimado em mais de 3.500 espécies fi zeram considerações para 13 espécies de samambaias (Moran 2008). No Brasil as licófi tas estão representadas por de hábito aquático ou palustre. Estudos mais específi cos 142 táxons e as samambaias por 1.111 (Prado et al. 2015). e sistematizados para os dois grupos em questão foram No Brasil, samambaias e licófi tas são encontradas realizados por Assis (2007), Assis & Labiak (2009a, 2009b) em todos os domínios fi togeográfi cos, principalmente na e Ponce et. al (2008) com foco nas regiões montanhosas da Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):255-263, 15 de março de 2018 Diagramação: www.editoraletra1.com.br 256 LEHN et al. borda oeste do Pantanal e ainda por Lehn & Assis (2013) estado ocorrem na região conhecida como Borda Oeste do ao inventariar as samambaias e licófitas ocorrentes em uma Pantanal, onde coletas sistemáticas foram realizadas por mata de galeria no interior do município de Aquidauana. mais de uma década e cujos resultados são apresentados Lehn et al. (2015) reportaram a primeira ocorrência de em Assis (2007). Estima-se que estejam depositadas Elaphoglossum discolor (Kuhn) C.Chr para o Mato Grosso nos principais herbários do Brasil, pouco mais de 2.200 do Sul, uma espécie com distribuição amazônica. exemplares de samambaias e licófitas coletados em Mato Observa-se dessa maneira uma clara deficiência de Grosso do Sul. estudos para esses grupos de plantas e de pesquisadores A exceção da Borda Oeste do Pantanal, a maior parte envolvidos em trabalhos dessa natureza no estado. Portanto, das coletas envolvendo samambaias e licófitas foi realizada este “checklist” apresenta uma primeira abordagem sobre ao longo das principais rodovias do estado (Fig. 1), sendo a diversidade e distribuição de samambaias e licófitas no possível observar extensas lacunas amostrais nas porções estado de Mato Grosso do Sul. centro leste, centro norte, planície pantaneira e sudoeste. O incremento do esforço amostral, não exclusivamente, Principais Lacunas do Conhecimento mas direcionado especialmente para estas áreas, contribuirá Atualmente não existe nenhum grupo de pesquisa sobremaneira para o melhor conhecimento acerca da flora formalizado trabalhando com samambaias e licófitas no de samambaias e licófitas ocorrentes em Mato Grosso do estado de Mato Grosso do Sul, o que se deve principalmente Sul. a falta de pesquisadores específicos vinculados às principais instituições de ensino superior do estado. Trabalhos de Principais Acervos cooperação têm sido realizados ao longo dos últimos anos, O maior acervo de samambaias e licófitas de Mato envolvendo principalmente estudantes de pós-graduação Grosso do Sul é o do Herbário COR da Universidade e pesquisadores de outras regiões do Brasil. Federal de Mato Grosso do Sul/Campus do Pantanal, onde O quantitativo de coletas envolvendo samambaias e estão depositadas aproximadamente 1.400 exsicatas de licófitas observado para Mato Grosso do Sul ainda é muito samambaias e licófitas. No Herbário CGMS da Universidade pequeno. Cerca de 50% das espécies conhecidas para o Federal de Mato Grosso do Sul/Campus Campo Grande Fig. 1. Áreas com coletas de samambaias e licófitas no estado de Mato Grosso do Sul. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, 73(supl.):255-263, 15 de março de 2018 Diagramação: www.editoraletra1.com.br Check-list das samambaias e licófitas do Estado de Mato Grosso do Sul ... 257 estão depositadas pouco mais de 400 exsicatas. Os herbários Pichi-Sermolli (1996). MBM, SJRP e UPCB também reúnem uma quantidade significativa de amostras coletadas em Mato Grosso do Sul. RESULTADOS E DISCUSSÃO Perspectivas de Pesquisas em Samambaias e Licófitas O estado de Mato Grosso do Sul apresenta uma para os próximos 10 anos flora de samambaias e licófitas bastante diversificada É importante que sejam definidas estratégias, diretrizes com a ocorrência de 222 táxons o que corresponde a e metas para que haja um aumento no conhecimento acerca aproximadamente 20% do total ocorrentes no Brasil. Em da flora de samambaias e licófitas ocorrente em Mato relação às licófitas as espécies estão distribuídas entre as Grosso do Sul. Sugere-se que as seguintes estratégias sejam famílias Isoetaceae (duas spp.), Lycopodiaceae (sete spp.), e implementadas: a) contratação de taxonomistas visando a Selaginellaceae (seis spp.). Dentre as samambaias destacam- formação de grupos de pesquisas em samambaias e licófitas; se as famílias com o maior número de espécie: Pteridaceae b) estruturar um plano de coleta no estado visando cobrir (50 spp.), Polypodiaceae (34 spp.), Thelypteridaceae (23 as lacunas de amostragem e consequentemente enriquecer spp.), Dryopteridaceae (18 spp.) e Aspleniaceae (16 spp.). as coleções de samambaias e licófitas dos herbários; A diversidade de espécies das demais famílias ocorrentes c) estabelecimento de parcerias com pesquisadores no estado está demonstrada na Figura 2 especialistas vinculados à instituições nacionais e A região Centro-Oeste apresenta cerca de 394 espécies estrangeiras, visando acelerar a identificação
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