1.ASFREGUESIAS DODISTRITODEVILAREAL NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE1758

Memórias,HistóriaePatrimónio NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE1758 Volumes publicados: Vol. 1 –AsfreguesiasdoDistritodeBraganas Memórias Paroquiais de1758. Aconstruçãodeumimagináriominhotosetecentista. Braga,2003 Vol. 2 –AsfreguesiasdoDistritodeVianadoCastelonas Memórias Paroquiais de1758. AltoMinho:Memória,HistóriaePatrimónio. CasaMuseudeMonção/UniversidadedoMinho,2005 Vol. 3 –AsfreguesiasdoDistritodeVilaRealnas Memórias Paroquiais de1758. Memórias,HistóriaePatrimónio. Braga,2006 Próximos volumes: Vol. 4 –AsfreguesiasdoDistritodeBragançanas Memórias Paroquiais de1758. Vol. 5 –AsfreguesiasdoDistritodoPortonas Memórias Paroquiais de1758. EstudofinanciadopeloProjectoPOCTIFCT A Descrição do Território Português no Século XVIII. Os Distritos de Braga, Viana do Castelo e nas MemóriasParoquiais de 1758. Título AsfreguesiasdoDistritodeVilaRealnas Memórias Paroquiais de1758. Memórias,HistóriaePatrimónio Coordenador JoséViriatoCapela Estudo Introdutório JoséViriatoCapela(comacolaboraçãodeRogérioBorralheiroeHenriqueMatos) Leitura, fixação de textos das Memórias , recolha documental e bibliográfica, elaboração de índices e roteiros JoséViriatoCapela,RogérioBorralheiro,HenriqueMatos EdiçãoJoséViriatoCapela Colaboração: JoséManuelÁlvaresPereira JoséJorgeP.Capela Composição, impressão e acabamentos Barbosa&Xavier,Lda.ArtesGráficas Braga Data de saída Fevereirode2006 Tiragem 1000exemplares Depósito legal 238492/05 Apoios à edição DelegaçãoRegionaldaCulturadoNorte;GovernoCivildeVilaReal InvestigaçãofinanciadapeloProjecto A Descrição do Território Português do Século XVIII(ProjectoPOCTI/FCT). Estudointegradonalinhadeinvestigação Territórios e Culturas doNúcleodeEstudosHistóricos/UniversidadedoMinho. Responsável:JoséViriatoCapela © Todososdireitosreservados. Proibidareproduçãointegralouparcialdeharmoniacomalei. NOTA PRÉVIA Prosseguesecomapublicaçãodopresentevolume,aediçãodas Memórias Paroquiais de 1758 , respeitantes ao território do actual Distrito de Vila Real . Ela inserese no projecto «A descriçãodoTerritórioPortuguêsnoséculoXVIII. OsDistritosdeBraga,VianadoCasteloe VilaRealnasMemóriasParoquiaisde1758»,financiadopelaFundaçãodaCiênciaeTecnologia (ProjectoPOCTI/HAG39255/2001)quecomestapublicaçãosedáporconcluído. Comestaediçãoprossegueseumacaminhadaquesógostaríamosverterminadaquandose concluísseumprogramadepublicaçãointegraldetodasas Memórias Paroquiais doContinente português,segundocritériosdeediçãoeestudosuniformes,dequeos3volumespublicadossão jáumpercursoinicial. OlançamentodoInquéritode1758earecolhadasrespostasquecompuseramas Memórias Paroquiais, numtemporecorde–deJaneiroaMaiodessemesmoano–significaumarealização notávelquehojeseduvidaqueoEstadoeaAdministraçãoPúblicafossemcapazesderealizarem tãobreveespaçodetempoecomumtãoelevadograudeextensãoequalidade.Emcontrapartida não foi possível então proceder à publicação ou disponibilização pública e administrativa das Memórias. O projecto também não era senão, o de publicar sob a forma de Dicionário , os elementosmaispertinentes,comooveioarealizaromentordoprojecto,oPadreLuísCardoso, sobopseudónimodePauloDiasdeNiza,entre1767e1768,no Portugal Sacro-Profano [160]. A utilização e publicação dos informes memorialísticos foi sendo feita, ou em recortes sectoriais de elementos – para dados sobre a população [84, 121], sobre sítios e restos arqueológicos[28],sobreefeitosdoTerramotode1755[30]–ouempublicaçõesintegraisde Memóriasparaparóquiasouagrupamentosdeparóquias(emregraporconcelhos).Postodeparte qualquerinteressedeutilizaçãopolíticaoudeediçãosobaformade Dicionário Geográfico ou Corográfico ,comosecolocavanoséculoXVIII,apublicaçãodestasfontestemhojeuminteresse históricocultural, particularmente interessante, tendo em vista o alargamento do campo da Históriaedasfonteshistóricas,irredutívelaosconceitoseobjectivosdotempoemqueseproduz apresenteinformação,ameadosdoséculoXVIII,etambémarecentevalorizaçãoda História Local eda História das Comunidades . Aediçãointegraldestasfontesparaalémdointeressehistóricocultural,temhojetambém umafinalidademaisconcreta.Visaaproduçãodeconteúdosquesirvamosuportedeestudose projectos em áreas que nos parecem muito carenciadas, designadamente para a promoção do património monumental, artístico, natural e paisagístico das terras, mas também para o desenvolvimento socialcomunitário, nas áreas do ordenamento territorial e desenvolvimento sustentado.EstasMemóriasaoproduzirearticularainformaçãoaotododofuncionamentosocial dascomunidadeshistóricas,permitemiraoencontroesurpreenderoseufuncionamentovivoe activoedarsentidoaosconteúdosquenelanaturalmentesepodemsempredestacar.Sódeste modoserápossívelprocederaumautilizaçãocomsentidoeperspectivadonossoPatrimónio, disponibilizálosemoafectarnemdecepar,ouusardemododescontextualizadoqueéumrisco quemuitasvezessecorre.EsperamosqueaediçãoedisponibilizaçãodestaFonteajudearealizar taisobjectivos. Seguemsenopresente volumeostermosdaediçãodas Memórias, índices e roteiros dos volumes anteriores [53, 54]. Neste volume o Esboço de um Dicionário (do 1.º volume) ou o Roteiro para a leitura e exploração das Memórias (do2.ºvolume)intercaladosentreostextos dasMemóriaseosÍndiceseRoteiros,vaisubstituído por um Estudo Introdutório anteposto à publicação das Memórias que serve também à compreensão geral da descrição memorialística paroquialdoterritórioeàleituracontextualizadanoquadrodaProvínciaTrasmontanaeDistrito deVilaReal. Para a realização deste trabalho, para além dos autores que subscrevem a obra contouse também com a colaboração na leitura e fixação dos textos e algum tratamento estatístico de SandraCastroeJoséJorgeCapela.OsmapasforamrealizadosporJoséManuelÁlvaresPereira. AediçãosóseriapossívelcomoapoiodaDirecçãoRegionaldaCulturadoNorteedoGoverno CivildeVilaReal. J.V.C. A PARÓQUIA RURAL PORTUGUESA A paróquia rural portuguesa éoquadroehorizontedondeseescrevemas Memórias Paroquiais do anode1758.PorelaspretendeinquiriroGovernorégioumvastoeminuciosolequedequestõespara compor e organizar o seu conhecimento «estatístico» do território, mas também a sua geografia que extravasa de muito largo os interesses da administração, conjugandose para aí um mais abrangente e históricovolumedequestõesparaoconhecimentodaspopulaçõeseterritórios.Poroutrolado,aparóquia éolocaleoquadrodondeospárocosmemorialistas«ripostam»ourespondemao Questionário de1758. Oconteúdoeostermosdestas Memórias são,porisso,emprimeiramão,oresultadodaescritados párocos.Elesseguememregraa«grelha»doInquéritoaqueospárocosestãojácadimados.Eexprimem emúltimademão,aenvolvência,vontadeeascapacidadesdospárocosparalhescorrespondereofazer com mais ou menos desenvoltura, fazendo convergir para aí o fundo da cultura eclesiástica e até o concursodospárocosvizinhoscomqueseconcertam para respondera questões geraise comuns. São destepontodevista,textosmuitomarcadosporesta agência e envolvência dos curas paroquiais. Mas extravasamfrequentementeestacomposiçãoindividual.Epelavozeletradopárocovãomuitasvezesaí compaginadas, em referências directas e indirectas, a respostas e sentimentos da comunidade no seu conjunto.Elasvolvemse,destemodo,comfrequência,emapresentaçãodascomunidadesporsipróprias dequeopárocoéparteintegrante,fundindoosentimentoeasreferênciascomunitárias.Sãoa Memória descritiva, crítica e histórica da comunidade, na fusão dos seus elementos constitutivos, identitários, representativos,autoeheteroreferenciais. Tornase por isso necessário apresentar ao leitor das Memórias Paroquiais, em texto inicial, o contexto principal da escrita destas Memórias, a Paróquia , que é o quadro, a referência toponímica, geográfica,económica,socialehumanamastambémhistórica,cultural,religiosa,enfim«civilizacional» davidaevivênciadagrandemaioriadaspopulaçõesportuguesasdotempo. 1. A CONSTRUÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E PAROQUIAL

a) O casal, o lugar e a aldeia, células da vida social e agrária AcomunidaderuralminhotadoAntigoRegimetemna aldeia ou lugar oseuquadroterritoriale socialporexcelênciadeestruturaçãoedefinição. Porvezespodemesmodefinirseaoníveldo casal oumesmoda quinta –comoseverificanaáreado Dourovinhateiro[171]–quandoàsuavoltaseorganizaoessencialdavidasóciocomunitária. Estacomunidadelocal,estruturaseemprimeirolugarapartirdebasesagráriasquecriamlaçosde forteconstrangimentosocialecomunitáriodaspopulações.Nabase,essencialmente,estáa economia do casal[184]etambémo direito queosuporta,emespecialo direito enfitêutico mastambémo costume agrário.Olugar,aaldeia,construiusemuitasvezesnabasedeumsócasal,outrasvezesemmaiscasais fortementeinterligadosentresiporcondicionalismosfísicos,geográficosejurídicos.Éfrequenteocasal darorigemmuitasvezesanúcleosdepovoamentomuitodispersos,constituindolugaresmuitoisoladose separados. Nele se estrutura a partilha equilibrada de bens e recursos agrários que permitem o funcionamentodaeconomiaeautonomiadocasaldoméstico.Epelaconstituiçãode casais encabeçados queresponsabilizamocabeçadecasalou pessoeiros pelasobrigaçõesdosconsortes,estruturaseumforte e coeso ordenamento jurídicosocial. Constróise assim uma unidade e corpo socialagrário fortemente estruturadonodireitoenaeconomia. Ocasalénãosóofundamentodofuncionamentodaeconomiaagrícola,comooéda ordem social comunitária .Comefeitoapartirdocasalagrícolaeemrelaçãocomeleecomassuaspartes,seorganizae divideamaiorpartedopatrimóniocolectivodacomunidade,asaber,apropriedadedosmontesbaldios, daságuaseservidões.Istoporqueemregrasereservamsempreáreasparaolivreusoeacessodapobreza, eaosdesapossadosdaterra. Nosmontesbaldiosestruturaseumimportantesuportedestaeconomiaesociedadeetambémdesta organizaçãocolectivapelosmatos,lenhas,pastos,águas,recursosflorestaisemineraisquefornecem.Os modosdeapropriaçãoeusosãomuitovariáveis,quepodemestenderseporformasdeapropriaçãoprivada jámuitoavançada(istoé,derepartiçãoeagregaçãodirectapeloscasaisefazendasagrícolas)–aindaque sujeitas a constrangimentos e obrigações comuns –, como a formas mais extensas de uso comum e genéricoatodososmembrosdacomunidade.Masapropriedadeeusocomumdosrecursosestendese também aos rios e ribeiros e também a algumas práticas de uso colectivo por sobre as propriedades privadas, dos campos e sobretudo das veigas, onde a livre pastagem, o compáscuo (a nossa «vaine pature»),seaplicaemmuitoscasos,abrindooscampos,emregra,nofimdascolheitas,àlivrepastageme circulaçãodosgados.Comoestãoaindapresentesemmuitasterrasdireitoseusoscomunsacertosespaços eprodutosmaisagrestesesilvestres(colheitadealgunsfrutos,comoacastanha,usoseservidõescomoas daservasdosvalados)[51,61]. Porsobreocasalergueseoedifíciodasinstituiçõesjurídicosociaisqueosconformam:o direito enfitêutico edemaisdireitoe costume agrário ,asinstituições(comousemregimentos),dasorganizações dostrabalhosagrícolas,darepartiçãodaslimaseregas,dosroços,dasvezeiras,deoutrosequipamentos colectivos,comoosfornos,osmoinhos,osanimaisreprodutores…Esteéumquadrosocialnaturalmente dominadoeconstruídopelosproprietáriosedeentreestes,pelos cabeceiros e pessoeiros ,quenoessencial regulam esta economia à sua medida, atentando na sobrevivência de caseiros, cabaneiros, jornaleiros, artistas,pastores,quesãotambémabaseesuportedestapequenaeconomiaesociedade. Numplanodegrandecontinuidadeecontiguidadecomestepovoamentoesociedade,devemreferir setambémassuas instituições de natureza religiosa ,elementosessenciaisaestadefiniçãoeconstituição social e comunitária. A aldeia ou lugar, por regra, estrutura e organiza ainda as instituições, os equipamentoseaspráticasdeumaordemreligiosaprópriacomgrandefuncionamentoeindependênciada paróquia ,queportodooladosequerconstruircomoquadrodevidasócioreligiosalocaldereferência. Elaestáemgeralpresentenaexistênciada capela parausodolugarqueéadministradaem«padroado» comum aos moradores, com maior ou menor presença do pároco. Nela se venera um santo, particular padroeirodolugar.Nelaselevamacaboactosdeculto,eventualmentemissadominical.Nelasesuportaa instalaçãodasespéciesconsagradasparalevaremviáticoaosmoradoresdoentese in «articulo mortis» .A enormeprofusãodecapelasnanossapaisagemruralénaturalmenteaexpressãoporexcelênciadasformas depovoamentonolugarounaaldeiaedasuaconstituiçãosocialeeconómicadebase.Àvoltadacapela dolugarseestruturarãoaindamuitasvezesactossociaisimportantesdestascomunidades:afestadevotae festivaaosantoeoutrosactosfestivosereligiososaolongodoano,asprocissões,votoseromarias;a persistêncianolargodacapela,decomércio,feiraemercadoetambémarealizaçãodecertosactosde divertimentoprofano.Osuporteeconómicoeadministrativodacapelaepráticasdevocionaisdolugarsão obracolectivadosmoradores. Estaorganizaçãoeestruturadebaselocaltemquesebateraolongodostemposeem particularaolongodoséculoXVIII(eintensamentedesdea2.ªmetadedoséculo)por2movimentosque contribuirãoparaasuadesestruturação:asforçasetendênciasdo individualismo agrário quecorroerãoas forças e os constrangimentos do «comunitarismo» do casal e economia do lugar; as forças e os desenvolvimentosda ordem paroquial quecentrarãoeconcentrarãoasforçaseaunidadereligiosasocial nafreguesia.Asforçasdoindividualismoagrárioconcorrerãoparaamaisforteapropriaçãoprivadada terra,dosrecursosedarendaagrícola.Éumenvolvimentoeconcorrênciavindadocapitalismocomercial edasociedaderentistaquecomoforteapoiodascâmarasdosconcelhospõeemcausaestasociedadee economiaagrária,tradicional,defortebasesocial–comunitária.Esofretambémaforteconcorrênciada organização eclesiásticoparoquial, que na freguesia e igreja matriz quer concentrar o essencial do funcionamento da vida socialparoquial à volta da igreja matriz e do pároco. Conjugamse para a sua sobrevivênciaeresistência,paraalémdesteselementosdebase«cultural»e«civilizacional»agrária,as dificuldadesàscomunicaçõesqueimpõemforteslocalismoseatéemalgumasáreas,relativaabundância declero«rural»paraserviçolocal. b) A paróquia, quadro de vida eclesial/religiosa AparóquiaconstituirseáaolongodosTemposModernos(séculosXVaXVIII)comoaprincipal instituiçãodeorganizaçãosóciopolíticadascomunidadeslocaisportuguesas. Adefiniçãoeconstruçãodaparóquiaé,comoésabido,umarealidadeessencialmenteeclesiásticae religiosa [85]. São conhecidas as principais instituições e os regimentos publicados pela Igreja e sua reorientação particularmente depois do Concílio de Trento para a reforma eclesiástico/pastoral, com implicações paroquiais. Elas enviamnos para aqueles textos normativos e enquadradores essenciais da vidaparoquialeeclesiásticaportuguesalocaldeAntigoRegime,asaber,as Constituições Sinodais dos Bispados(emBragaasdosArcebisposD.DiogodeSousa,1505eD.Henrique,1538–contemporâneas dapromulgaçãodasOrdenaçõesdoReino),os Regimentos de Visitadores ,o Registo Paroquial (previsto nasConstituiçõesBracarensesde1538enasdeLisboade1537)afeiturados Tombos das Igrejas ea criaçãodeoutrosinstrumentosparaogovernoeclesiásticoparoquialesocialdosfregueses,comoosque seinstalaramnadiocesebracarensecomainstituiçãodo Registo Geral (1590),edos Livros de Usos e Costumes, instituídospelaPastoralde1706.Porelasseinstalaria o poder e o domínio eclesiástico do pároconaparóquia[20,45,196]. ÉpossívelnoqueàDiocesedeBragadizrespeito,medireseguirasetapasdacolocaçãodealguns dosinstrumentosmaisvisíveisdestepodereordenamentoparoquial:narealizaçãodos Tombos dasIgrejas, prática «universalmente» realizada no século XVI, sobretudo ao longo da década de 40 que fixarão rigorosamente os limites da paróquia, quadro territorial definitivamente estável; no processo de implantaçãodo Registo Paroquial ,presenteemtodasasparóquias,pelomenostambémdesdemeadosdo séculoXVI,ainstituirodefinitivoquadroecorpodosfregueses.Porelesserãofixadosos2elementos essenciaisparaoexercíciodopoderejurisdiçãoparoquial,um território euma população .Etambémos equipamentosdesuporteaoexercíciodaquelepodere jurisdição eclesial-paroquial ,a igreja matriz paraa celebração da missa conventual dominical e centralização da piedade dos paroquianos nas devoções diocesanas e paroquiais; as principais confrarias de apoio à divulgação das devoções centrais do Cristianismo em Reforma e luta ContraReformista (Nome de Deus, Santíssimo, Rosário, Almas, com forteintensificaçãonoséculoXVIIe1.ªmetadedoséculoXVIII);ainstituiçãodoslivrosde Livros de Usos e Costumes (quesegeneralizamnostermosdalei,noséculoXVIII) onde se fixam por escrito, rigorosamente,osdeveresemconcretodosparoquianosparacomoseupárocoeIgreja,basedajurisdição e direito paroquial noquedizaopagamentodedireitos(bensd’almaedireitosparoquiais)mastambémas práticasdossacramentos.Deummodogeralestes Livros de Usos e Costumes incorporamosEstatutosda Confraria do Subsino ,principalsuportedavigilânciadesteCostumeiro.Comoépossíveltambémmedire seguirainstalaçãoedesenvolvimentodainstituiçãodoregimedas visitações e prática visitacional que vigiarão activamente a vida eclesial, religiosa, moral e civil dos párocos, paróquia e fregueses e se transformarão no principal agente de enquadramento de controlo e de normalização eclesiástica e paroquialdadioceseBracarense[197]. Talprocessocristalizarseánafortecentralizaçãodavidaparoquialda Igreja Matriz, sobacondução apertadadavidasocialparoquialpelopárocoevigilânciadosvisitadoresqueéumfenómenoessencialà constituiçãoda Paróquia rural portuguesa. ApolarizaçãodaparóquianaIgreja,devereenviarnos,desdelogo,paraosprocessosqueaolongo dos Tempos Modernos conduzem à construção ou reforço da Igreja Matriz e à centralização nela das principaisactividadesepodereseclesiásticosreligiosos.Edesdelogo,aconstruçãodoequipamentoda Igreja Matriz completo, com as suas torres sineiras, com seu altarmor, sacrário para o Santíssimo e devoçõesmaioresesuasconfrariascolocadasnosaltares.Eporelesaafirmaçãodopoderdopárocosobre todooespaçodaigreja(enãosósobreacapelamor),nãopodendosofreraconcorrênciadetitularesou padroeiros.Mastambémparaadefiniçãodo poder e direito paroquial sobreumdomínioeumterritório bemdelimitadopelo Tombo da Igreja .Eoexercíciodeumatutelaeclesiástica–dosvisitadoresemactos devisitação–queapoiaevigiaoexercíciodopoderparoquial,comoelementodesuportefundamentaldo exercíciodopodereclesiásticoeespiritualdaIgreja,mastambémasacçõesdeformaçãoquecontinuame vigiamaformaçãorealizadanosSeminárioseinstituiçõesdeformaçãodecleroparoquial.Talprocessode centralização da ordem eclesiástica na igreja matriz, no pároco, nas autoridades visitacionais, é sem dúvida,oinstrumentomaisimportantedaunificaçãoereforçodaordemepodereclesiásticonesteespaço paroquialaolongodosTemposModernosedoreforçodaparóquia.Esteéumprocessocontínuo,quese desenvolverá essencialmente ao ritmo da ContraReforma e pode dizerse ultimado, no essencial, por meadosdoséculoXVIII,depoisdoGovernodeD.JoãoV. Umoutroaspecto,essencialdaconstruçãoedomíniodestepodereordemeclesiástica,temavercom opapeldo Benefício paroquial eclesiástico, naparóquia,vidasocialeeconómicadosfreguesese seus reflexos na comunidade. Nos Benefícios paroquiais eclesiásticos, assentam em geral muitos encargos essenciaisaofuncionamentodaparóquia,asaber,osustentodospárocos,(querelesejasenhordaparte maioroumenordosdízimos),dasigrejas,dosvisitadores,dosfreguesesepobresdaparóquia,incluindo outros encargos assistenciais que «constitucionalmente» lhe podem estar fixados. Por isso neles, independentementedamaioroumenorcaptaçãoefixaçãolocaldosseusrendimentos(dízimos),assenta emgrandeparteaforçaeriquezadaparóquiaeatédacomunidade[41].Ocrescimentogeneralizadodos rendimentosdízimos,bemdocumentadoparaoEntreDouroeMinho,medidoentre±17301760(período em que se inscreve a escrita destas Memórias ) [163] ao exprimir o bom andamento da agricultura, crescimento e robustecimento demográfico, traduziuse também em bons tempos para os benefícios paroquiaiserepercutiriamtambémnasIgrejasecomunidades.DeummodogeralaIgrejaeMonarquia, fazemumesforçodecooperação–emrelaçãocomascríticasdoséc.XVIIIaomauusodosdízimose benefícios–,porummaiscorrectoeajustadoexercíciodosdireitosdeapresentação(padroado)eencargos edeveresdosbeneficiários(laicosoueclesiásticos).Nelesassentaráemgrandeparteestecrescimentoe fortalecimentodavidalocaleparoquialportuguesacomoévisívelpormeadosdoséculoXVIII,espelhado demodobemvisívelnogeralembelezamentoexterioreinteriordasigrejasparoquiais. Talcrescimentodemográficoeeconómicoexprimesetambém no forte desenvolvimento socialda comunidadequeseexprimiránaconstituiçãodericasepoderosas irmandades e confrarias ,queadentro dosprogramaseincentivoseclesiásticoseatémonárquicos,nãodeixamdeafirmarquadrosprópriose autonómicos da vida social e religiosa. Elas exprimem por excelência, a vitalidade religiosa e o desenvolvimentosocialdasterrasesãoelementosessenciaisdaconstituiçãodonovoquadrosóciopolítico paroquial.Praticamentenãoháparoquianoquenãointegreumaoumaisirmandadeeconfraria.Oseu papelnaconservaçãoesuporteaofuncionamentodasigrejasecapelaséfundamental.Comoétambémna conformaçãoreligiosa,dapiedadeedadevoçãodasparóquiaseseusassociadoseparoquianos. c) A Paróquia como «corpo místico»

Aparóquiasóganharáporémsuacompletadefiniçãoenquantorealidadetranscendente, corpo místico que realiza uma caminhada histórica e um destino espiritual, individual e comunitário. Caminhada histórica que a articula enquanto comunidade que se realiza localmente no plano dos enquadramentos sociaismaisgeraisemqueseinsere,mastambémquepelosfeitosdosseusmaisilustressearticulaaos desenvolvimentoshistóricosdaMonarquiaeIgrejaportuguesa. Caminhada espiritual que busca a transmissão de valores e referentes espirituais que a ligam à realizaçãodoplanodivinonoterritóriodasuacomunidadeparoquialondeelementoscomoocultodos mortos,mastambémdossantos,sãoactosmarcantesdestareligiosidadeparoquial.Assuasinstituições sócioreligiosas são pois elementos essenciais à constituição e realização de síntese de identidade e transcendência superior deste corpo místico paroquial, que articula a vida terrena e espiritual e liga a históriahumanadaparóquiaeseusparoquianosàdivina. Neste âmbito, a paróquia organizase em ordem à instalação das instituições essenciais à prática socialereligiosadosmandamentoseensinamentosdaIgrejaepráticasocialqueseregulapelas obras de caridade –dequeodesenvolvimentoconfraternaléparticulartestemunha–,mastambémpelas preces e devoções queatraiamosfavoreseprotecçãodivinaedosseussantos,contidosnoPadreNosso,nagrande Invocação da Virgem – na devoção do Terço e do Rosário – na devoção e protecção dos santos, o padroeirodaparoquiaeosdemaisdecultogeralelocal.Emobilizasesobretudoparaasuapreparação paraavidaespiritualquepreparaaMorteeavidadoAlém.Estessãodomíniosabsolutamenteconstantes epresentesnavidasocialcomunitária,quemarcam profundamenteaPiedadeeoDevocionáriodestas populações fortemente enquadradas pela Igreja, pelo Pároco e pelas instituições paroquiais (com suas confrarias).Talexprimesesobretudonageneralizadapráticade dotação de bens de alma quesalvame protegem a vida futura, e preparam a BemAventurança Celestial e se exprimem na larga prática testamentária,entãoessencialmenteenquadradapeloDireitocanónicoeeclesiástico. Apreparaçãodamorteedeuma Boa Morte éumapreocupaçãoconstante,presentenaconstituição das antigas confrariasdaBoa Morte eagora sobretudo organizadaa partir da confraria das Almas do Purgatório,universal às paróquias. Mastambém nos serviços do funeral, hábitos de enterro, missas de corpo presente, acompanhamento de eclesiásticos e confrarias, na reserva do local de enterro. Mas sobretudonadotaçãodebensd’alma.Quenalgunscasos,extremos,promoveaalmaa Universal Herdeira . Masqueemmuitoscasos,associaaoslegadospiosdemissas,aniversáriosecapelasàalma,os familiares e por vezes também os vizinhos vivos e sobretudo defuntos . Por aqui se exprime por excelência a constituiçãodestecorpomísticodebasefortementefamiliar,masqueassociaactivamenteaparóquiano envolvimento colectivo das devoções e invocações e naconstrução dos espaços de enterramentoe das igrejas,ascapelas,osadros,moradaterrena,casacomum,porondesefazaarticulaçãoeapassagemda vidaterrenaparaaeternaeondeseevocaeactualizaacomunidadedevivosedefuntosnomesmocorpo místico,emtrânsitoterreno.NaconstituiçãodosLegados Pios os párocos têm muitas vezes um papel activíssimoecentral,comomotoresdasúltimasvontadesemuitasvezestambémcomoadministradores testamentários. Éumcorpoparoquialforteecoeso,queirásofrerfortesinvestidasdoEstadodeIlustraçãoquese pretendelaicoeprofanoequedesferirámedidasdrásticasparaasuadissolução,desligandoasrealidades terrenasdasespirituais,desarticulando,nofimdecontas,asbasesdestecorpomístico.Manisfestaseem especialnadiminuiçãodoDireitoCanónico(pelaLeidaBoaRazão,de1769)eporeleodomíniocivilda ordem eclesiástica, nas primeiras medidas contra o regime testamentário eclesiástico (pela Lei Testamentáriade1769),nosbenseautonomiadasconfrarias,entreoutros«privilégios»eclesiásticos. d) A ordem régia e municipal na paróquia

Éatravésdo município e ordem municipal queaCoroaeaOrdemSenhorialaolongodosTempos Modernossearticulamcomasparóquias,acabandonoessencialomunicípioporenquadraresuportar quasecompletamenteaconduçãodasmedidasepolíticasrégiasparaoterritório. A intermediação das câmaras para a extensão e suporte da ordem e poder régio fixouse particularmenteapartirdoexercíciodetarefasdeconstruçãodoseu poder económico e meios financeiros e também da ordem e direito público régio. Noquedizrespeitoàconstruçãodosmeioseconómicose financeiros,taistarefasmunicipaisdirigirseãoemespecialaolançamentoecobrançadeimpostos,em particulardosdoismaisimportantesimpostosinternosdaMonarquia,assisas eas décimas ,primeirocom o encabeçamento das sisas , por finais do século XVI, depois com a presidência e controlo das superintendências das décimas pós1640.Paraarealizaçãodestastarefasfiscaisefinanceirasetambém paraainstalaçãoeestruturaçãolocaldosserviçosrégios–justiça,saúde,defesa–organizaráapartirdas câmaras,aCoroa,oessencialdasua«burocracia»paraogovernorégioelocaldoterritório,estruturando aí os juízos da correição, da provedoria, das superintendências fiscais, dos partidos municipais régios (saúde,ensino,música),dasordenanças[113,136]. Maior envolvência nas terras, assumirão as câmaras, desde meados do século XVIII através da conduçãodosprocessosde aforamento dos baldios dospovosqueaCoroalhesentregaeconcede.Porele alargarãosubstancialmenteascâmarasoseupoder,controlandoumpatrimónio–osmontesbaldios–de muitovaloregrandedisputapelasociedaderural,comopelasreceitasrealizadascomosforos,melhorarão substancialmenteassuasfontesdereceita.Porestesaforamentosintroduziriamascâmarasamaisradicale continuadaapropriaçãoprivadadosbaldios,eporeles,oindividualismoagrárioemtodaaeconomiae sociedadecampesina[47]. Aactuaçãodascâmaras,porefeitodasuaconfiguraçãoaoserviçodaadministraçãofiscaleterritorial da Coroa, mas também da suaactuação essencialmente virada para as questões económicoagrícolas e fiscais(regimedas terças paragarantiadesubsistênciaàsvilas,almotaçarias,aforamentos,fomentorural, rendas e coimas municipais, cobranças de impostos régios), terá efeitos muito limitados sobre o ordenamentosocialeconduçãoadministrativadaslocalidades,emtermossobretudododesenvolvimento concelhio.Arelaçãoqueestabelecemcomascomunidades é, deste modo, uma relação políticofiscal senhorialrentista, que decorre de uma dinâmica senhorial e individualista. A sua principal expressão, comosedisse,foiadoscaminhosabertosaoindividualismoporefeitodoaforamentodosbaldios,quedos montessepassaatodososdomíniosdepráticascolectivasnoscampos,nosrios,afectandooutrosquadros devidaeorganizaçãosocialeeconomiacamponesa. Apartirda2.ªmetadedoséculoXVIII,oEstadopombalinodesenvolveráosmaioresesforçosde ultrapassagemdestepodermunicipalparaumaarticulaçãomaisdirectacomospovos.Seráumaactuação eumaintençãopolíticamaisfortementelevadaacaboapartirdeumamaisampladefiniçãodajurisdição do Direito Pátrio, mas também da assumpção das funções da Polícia de que são objecto e tarefas a religião,oscostumes,assubsistências,aconservaçãoesegurançadosvassalos.Talserálevadoacabopela reorientação da actuação dos concelhos, pela actuação mais interveniente dos magistrados régios à periferia( corregedores paraaesferacivileadministrativa, provedores paraaesferainstitucionalreligiosa efinanceira)epeloesforçodeestenderosserviços(gerais)régiosàsparóquias,talcomooverificadocom acriaçãodosserviçosde Polícia (criaçãodoszeladoresdepolícianasaldeias)eosintentosepropostasde criaçãodeoutrosserviçosgeraiscomextensãodirectaàsparóquias.Oalargamentodaintervençãocivile políticadaquelesmagistradosérealizadareforçandoaCoroaosmecanismos jurisdicionais do Estado de Direito ,quedefendeosdireitosdospovoscontraa«política»dascâmaras.Nestaacçãooscorregedores desempenharão um papel fundamental e crescente, quer na sua actividade ordinária – como juízes de apelação e agravo – quer na sua actividade correccional, em audiências gerais de capítulos em que sentenciamemcapítulosgeraisordenamentoseposturasparaogovernocivil,políticoeeconómicodos povos–emqueouvemedesagravamospovosepromovemcapítuloscontraosabusosdospodereslocais, quenosfinaisdoséculovêmsobretudodascâmaras,mastambémdealgunsoutrossenhorios,emtransede revigoramento senhorial, contribuindo assim, em regra, para a conservação e «legitimação» dos ordenamentosesociedadelocalmaistradicional[49].

e) A representação sócio-política das comunidades

Comoseorganizaerepresentapoliticamenteacomunidadelocalde camponeses , fregueses , vizinhos e moradores ?Quaissãoasinstituiçõeseplanosgeraisesectoriaisdasuaexpressão? Nãoháumpadrãoúnicodeorganizaçãoerepresentaçãopolíticadestascomunidadesparaoterritório quemelhorconhecemos,oNortedePortugal.Hácertamenteumaaproximaçãoaumaestruturaoufigurino comum,comvariantes,quedecorremdediversosfactores,entreeles,adimensãodoslugares,formasde povoamento,riquezaedesenvolvimentosocialdasterras,tradiçõeseculturasprópriasetambémdamaior oumenorforçaeextensãodosenquadramentosdasinstituiçõesdaSociedadePolítica,aCoroa,aIgreja,os Senhorios,oMunicípio. A comunidade agrária de camponeses enquantocorpovinculadoaocultivodaterra,temcomocélula basedasuaorganização,essencialmenteparafinseconómicoagráriosefiscais,o casal .Éporviadisso umacomunidadequeseorganizaàvoltadaexploraçãorepartidadoselementosquecompõemocasal: terra,montes,águas,servidões.Constituiusenumacomunidadesócioagráriadeconsortesdepartesdo todo,queserepresentameelegemnum cabeça ou pessoeiro ,figuraquerespondeperanteotribunaleo fiscosenhorialpeloforooucensocerradodocasal,encabeçado,repartidoeacobrarentreos consortes . Estecasalpodeconstituirsenabasedopagamentoerepartiçãodeoutrosdireitos,designadamentealguns direitoseclesiásticoseparoquiais,repartidosporcasais(igrejários/eclesiásticosounão).A comunidade de consortes estendese também à propriedade e exploração de outros bens e recursos colectivos, com articulaçõesdirectasounãoaocasal,asaber,os consortesdebaldios,deáguaseribeirosedeoutros equipamentos:poços,fornos,lagares,moinhos,mastambémvezeiras. Acomunidadedosconsortesémuitoactivanasfasesdeactualizaçãoerenovaçãodosprazosefeitura dostombos,alturaemqueporregraossenhoriospretendemalterareacrescentarosforosedireitossobre asterras.Etambémnasfasesemgeraldoreforçodoregimesenhorialoudoindividualismoagrário.Ao longodoséculoXVIIIesobretudona2.ªmetade,vemososdiferentesgruposdeconsortesencherasnotas dostabeliãespúblicoscomrubricascolectivasafazerprocuraçõesparadefendersuascausas,nostribunais civis e eclesiásticos. E também a acorrer às câmaras, a responder a provisões régias (sobretudo de aforamentos)ouàsaudiênciasgeraisdecorreiçãodoCorregedor,adefenderosseusinteressesouapedir públicasformasesentençasparaosseusregimentoseregulamentosespecíficos.Quandoocasaloucorpo deconsortescorrespondeousedesenvolvenoquadrodetodoumlugaroualdeia,aforçadestecorpoe unidadeéaindamaisactuanteerepresentativa[50]. A comunidade dos fregueses ou paroquianos queseorganizaàvoltadaparóquia,édelongeamais forte.Temna Confraria do Subsino ouda Igreja ,asuaexpressãopolíticaporexcelência,cujaimplantação segue no tempo e no espaço a etapa da publicação das instituições e regimentos fundamentais às instituiçõesdaparóquia,istoé,osprimórdiosdoséculoXVI.Nasmaisdesenvolvidas,osseusoficiais constamdeum juiz (ditoda igreja ), eleitos, mordomo, procurador, escrivão, zelador .Emprincípioaelas pertence e cabe representar a comunidade dos paroquianos, defender os interesses da Igreja, servir o governodasfreguesiasnascausaseclesiásticasedocultodivino.NafaltadeconfrariadoSubsino(que estámuitogeneralizadaeéimpostapelasConstituiçõesSinodais)outrasconfrarias–algumasmaisantigas ainda–,podemexercerasfunçõesquevieramaseratribuídasàsdoSubsino(emparticularasdo Nome de Deus e Santíssimo ).Devoçõeseinteressesparticularesdafreguesiaoudoslugarespodemserexercidos poroutrasconfrarias,algumaspodendoconcorrenciarnaIgrejaenaparóquiaastarefasdasdoSubsino. Comelastrabalhamactivamenteospárocoseosvisitadoresemacçãodegoverno,pastoreioecapitulação devisitaàparóquia. É muito frequente as confrarias do Subsino exercerem tarefas civis em nome da comunidade, substituindoseaosseusjuízeseeleitoseatémesmo,substituindoseouescusandoasvintenas.Nestecaso asconfrariasdoSubsinoeseusoficiaisdesempenhamumaacçãomuitomaisabrangente,concentrandoem sitarefasparoquiais,civisemunicipais. A comunidade civil dos vizinhos e moradores vairepresentadapelo juiz e eleitos da freguesia, ou homens de acordo, a quem compete representar os interesses da «comunidade civil», mas também da políticadacâmara.NoséculoXVIII–eantestambém–jáperderamtodasouquasetodaaautonomia perante as câmaras dos concelhos, aonde se vem empossar, receber os regimentos para cumprir os mandatos,obrigações,acórdãoseposturasdascâmarasparaasaldeias.Substituemnestecasoporissoos juízesdevintenaseseuscorpos.Eporisso,osoficiaisjuízes,eleitosouhomensdoacordopodemtambém seracompanhadosde quadrilheiros e jurados .Exercemasuaactuaçãoerepresentaçãoemtodooterritório dafreguesia.Oexercíciodoscargosaindaquesedefendessequedeveriaandarentreosmelhoresdas freguesias–comatéalgumarepartiçãoeconformidadecomos2grandes«estamentos»dasociedaderural –,lavradoresnoexercíciodejuízeseeleitos;jornaleirosnodequadrilheirosejurados–anaturezadas tarefasexercidaslevouosmaisricoseprivilegiadosdoslugaresaescusaremseaoseuexercício[45,64]. Finalmenteos juízes de vintena eseuscorpos.Nostermosdas Ordenações do Reino, devemservir noslugaresdemaisde20fogosoumoradoreseservirasfunçõesdacâmaranoslugares.Sãoasextensões dopodermunicipalnasterras,porquemsãoeleitoseempossados.Assuasfunçõespodemserexercidas, comosereferiu,pelosjuízeseeleitosdasfreguesias,incluindomesmopelosoficiaisdoSubsino.Noutras partespodematéserexercidosporoutros«oficiais»,rendeirosdosverdes,dasachadas,oumesmopelas almotaçarias.Exercemsobretudoacçãopolicialagráriaecoimeiradascâmarasnoslugaresouvintenas. Temnaturalmenteumatarefamuitoingrataedifícileporissosóosmaispobresoudesclassificadoséque restamparaexercerosofícios. NasaldeiasefreguesiasdoNortedePortugal(Viana,Braga,VilaReal)esteoficiaiseseuscorpos estãopresentesemtodooladoparecendodominarnosconcelhosdevastostermosruraisconcelhios,aí tambémondeaforçadoenquadramentoparoquialeeclesiásticodascomunidadesémaisdébil. 2. A PARÓQUIA ENTRE O ESTADO E A IGREJA NO TEMPO DE POMBAL

a) O Regalismo pombalino AmeadosdoséculoXVIII,desenvolveusesobosignodo Regalismo JosefinoouPombalino,uma intervençãocrescentesenãomesmo,usoeabusodopodereordemeclesiásticaembenefíciodopoder absolutodaMonarquia.Esteéessencialmenteumdesenvolvimentodoutrinárioeideológicoassociadoao EstadoIlustradoeDespóticoqueteveprofundosdesenvolvimentosaoníveldaalteraçãodosequilíbriose relaçõesinstitucionaisejurisdicionaisentreaIgrejaeaCoroa[131].Taisdesenvolvimentostiverameco naquestãoemapreço,asaber,designadamente,aafirmaçãoedisputadepoderesnaescalalocal/paroquial. Vincariaosseguintesaspectosqueparecemmaisrelevantes. Oprimeirotemavercomadefinição«constitucional»doprimadodo Direito Português Nacional sobres as demais fontes de Direito, definido a partir da «Lei da Boa Razão» de 1768 que tantas consequênciasteránodesenvolvimentodasrelaçõesentreaCoroaeaIgreja,designadamenteaonívelda concorrênciaqueprovocariaaostribunaiseclesiásticos,aoforocanónicoeaos«privilégios»oudireitos eclesiásticos,pelospodereseordemjudicialrégia.Aavocaçãodecasosaostribunaiscivisporumlado–a começarpelaavocaçãodecasosdaRelaçãoeAuditórioEclesiásticoBracarenseparaaRelaçãodoPorto, daouvidoriaarcebispalaocorregedordacomarca–,edecasosdodireitoparoquialaosjuízescivis,sobre pessoas, bens, rendimentos, jurisdições, em que se empenhavam os novos Letrados da Universidade Reformada; por outro lado, o envolvimento e concorrência correccional dos corregedores régios aos visitadores eclesiásticos no tratamento dos chamados «pecados públicos» que até aí corriam pelos visitadoreseclesiásticosesuasdevassas,traduziramsenumasubstancialquebradopoderdoseclesiásticos sobre as populações, medida claramente pela diminuição das acções dos tribunais eclesiásticos e pelo progressivo apagamento dos actos visitacionais e crise ou quebra de alguns direitos eclesiásticos e paroquiais[40,55]. Impactomuitodirectosobreopoderdospárocosedocleroemgeral,teveporoutroladoacélebre Lei Testamentária de 1769 ,quereduziasubstancialmenteovalordosLegadosPiospermitidos.Équeela, comopodemosverificar,nãosóteveefeitosobreesteslegadosmastambémsobreosprópriosdireitos paroquiais,queporseuimpactoseviramtambémdiminuídos,comreflexosnosrendimentos,sobretudodo baixo clero paroquial e sua tutela sobre os paroquianos [41]. Esta incursão da ordem régia na ordem eclesiásticateriaoutrospontosnãomenosimportantes,asaber,ocontroloefiscalizaçãodas contas das confrarias ,dos provimentos e colações eclesiásticas também,comgrandeecoeconsequênciaslocais. Tais medidas Regalistas do tempo de D. José e de Pombal fazemse em nome da Política, da EconomiaedaReformaSocialedaIgreja,queaMonarquiaentendeliderareassociaraprópriaIgrejaa estasreformas.ÉesteocasodegrandepropagandaeencenaçãopúblicadoPoderRealefiguradoRei, paraaqualaIgreja,voluntáriaouforçadamentelocalmente será continuamente chamada a encenaras circunstânciasemomentosmaisimportantes,narealizaçãodegrandesfestaseprocissõesrégias,paraque aIgreja,apesardetodosestesenvolvimentoseafrontamentos,nãodeixariadefazerecolaborar.Éocaso dafestividadedaPublicaçãoda Bula de Cruzada ,dafestado Corpo de Deus e Santíssimo Sacramento , quecomoésabido,sãofestividadesedevoçõesactivaepoliticamenteassociadasàdeificaçãodafigurado Rei e Poder Monárquico que vieram juntarse a outras festas municipais, também elas associadas a momentosdaHistóriaMonárquicaedaFamíliareinanteportuguesa,relativamenteàsquaissepraticaa maiorliberalidadenaautorizaçãodasdespesasdacontamunicipalesobretudodassisas.Poroutroladoa Coroa não deixará de promover uma forte vigilância e controlo sobre as festividades e actos de culto religioso,emespecialnaquelasqueenvolvessemgrandesmultidõesouatéintervençõesmaisprofanas,ou naquelas outras (sobretudo nas igrejas e comunidades conventuais) onde certas práticas e tendências religiosas(práticasjacobeiasououtras)poderiampôremcausaadoutrinamaisfirmementeestabelecida pelosteólogosdoRegalismoedaRealMesaCensória. Maspesetudoisto,aCoroanãoavançouporpropostasdecriaçãodeinstituiçõeseórgãospróprios paraogovernocivildaparóquia.Ficousepelomelhorenquadramentodasinstituiçõesdebaseeclesiástica eparoquialquetalexerciam.Dequalquermodoapartirda2.ªmetadedoséculoXVIII–desdeasmedidas pombalinas–estãoabertoscaminhosaumamaiorcontençãodopoderesupremaciadaIgrejanoquadro paroquialeaumaintervençãocivilepoliticamaisactivanaparóquia. b) O Reformismo Católico sob o signo da Ilustração

Reformaserigorismosãopalavrasdeordemquesecolocamporentãotambémintensamenteàordem ehierarquiaeclesiástica,sobretudodirigidasaquelesaspectosmaisobjectodecríticapelaIlustraçãoaque o Regalismo dá cobertura. Como é sabido pela 2.ª metade do século XVIII a Igreja é percorrida por movimentosreformistaserigoristascomconflitosqueporvezesextremambastanteoscampos.Sãoosque decorremdesignadamentedascorrentes Sigilistas e Jacobeia ,mastambémosquesegeramapartirdo própriomovimentode Ilustração Católica ,quetocamquestõesdoutrináriaseteológicasprópriasàIgreja, mastambémasrelaçõesdaIgrejacomoEstadoeas própriasrelaçõesdaIgrejacomaSociedadeeo próprio«status»esociedadeinternaeclesiástica,nassuasenormesdesigualdades[2,43]. PorentãoporpartedaCoroa(Estado)edaprópriaSociedadeCivilestãoaserpostosemcausaos fundamentos económicos, jurídicos, históricos e também teleológicos de direitos e privilégios eclesiásticos,queimpõemtambémreformasurgentesquelogosoboReformismomariano(D.MariaI)se traduziriamempropostasdereformasdonossoordenamentopolíticogeral,mastambémdoordenamento eDireitoPúblicocomdirectoimpactonoenquadramentodaspopulações. SãoconhecidososesforçosemedidasdosBisposcoevosparaintroduzirasreformasnecessáriasnão sóparacombateras«máximas»doSéculo,mastambémparacorrigirosabusosdaigrejaetrazerocleroe as populações às melhores práticas e doutrinas (pela missão interior, pela catequese, reforma das visitações, nova pregação), e assim conter os avanços de doutrinas subversivas, o alargamento da intervençãoestataleaquebradaobediênciadospovosàIgreja. As pastorais publicadas pelos Arcebispos de Braga (que ao caso mais interessam), são a provae testemunho do esforço de morigeração daqueles domínios de maior desregramento e laxismo e enquadramentodopoderparoquialepastoralquesepublicamaolongodetodooséculoXVIII,acomeçar emD.RodrigodeMouraTeleseaacabaremD.FreiCaetanoBrandão.Oconteúdodaspastoraisde1706 (deD.RodrigodeMouraTeles),de1742(deD.JosédeBragança)ede1762(deD.GaspardeBragança), logoseguidasdareformaeactualizaçãodo Regimento de Visitadores ,de1763,sublinhambemaqueles aspectos de maior indisciplina e imoralidade, a exigir, normalização eclesiástica, formação e doutrina, morigeração dos costumes, prática dos sacramentos. Fixase aqui o essencial das contribuições e os domíniosdeintervençãodessasPastoraisquesevolverãotextosdeparticularreferência. Ao abrir o século, a Pastoral de D. Rodrigo de Moura Teles de 20 de Novembro de 1706 que providenciasobreadisciplinadoclero,costumespopulares,obrigaçõesdospárocosedecênciadoculto. Aborda entre outros aspectos: o ensino da Doutrina Cristã pelo Catecismo; a decência e modéstia dos trajeseclesiásticos;aobrigaçãoaoseclesiásticos,semencargosdecura,dapráticaparoquialereligiosa (confesso); a ordem e prática dos ofícios; o acompanhamento dos eclesiásticos dos actos religiosos paroquiais (dos viáticos, etc.); o horário das missascantadas e dejubileus; apreparaçãoe ordem dos ofíciosdaSemanaSanta;aslicençasparacelebraçãodemissasnosoratóriosdecasasparticulares,capelas eermidas;aslicençasparaexposiçãodoSantíssimoeprocissões;aordemnascerimóniasdeQuintae SextaFeiraSanta;aobrigaçãoetarefadospárocosfazeremoinventáriodosbensemóveisetombodas propriedadesdasigrejas,irmandades,confrariasecapelasedosusosecostumesdaigrejaebensd’almae direitosparoquiais;asobrigaçõesdospárocosebenefícios;acriaçãodeumcofreparaasconfrariascom rendasesaldos;aassistênciadeermitãosnasermidasesócomprovisões;areformasobreasobrigaçõese romariasdevotos;aproibiçãodehomensmaioresde14anosacompanharemdenoiteasromariasenas fiadas, espadeladas, serões, esfolhadas, moinhos, com danças, festas, galhofas; a obrigatoriedade da observânciareligiosadosDomingoseDiasSantos;aproibiçãodasfeirasaosDiasSantos,aproibiçãode visitasedevoçõesnocturnasnasigrejas,capelas,viassacras;aordemesilêncioamanternasigrejasna missaesermões;afaltaaosofíciosreligiososporvirtudedosnojos;aadministraçãodoBaptismopor leigosemcasodenecessidade;osassentosdebaptismo;aordemecombateaosabusoseindecênciasque se praticam em certas procissões. Nasua sequência e em relação com novas questões emergentes por meadosdoséculo,estáa Pastoral de D. José de Bragança de20deMaiode1742,dirigidaessencialmente apromovera«perfeiçãodoclero»edesterrarentreoseclesiásticoseospopularesosmúltiplosabusos. Aborda entre outras matérias, as ligadas aos eclesiásticos e párocos e sua administração religiosa e pastoral : vestidos e trajes, excessos mundanos, acompanhamentos femininos domésticos, acompanhamentonassaídasdoSantíssimo,confissõesfemininas,aprovaçõesparaconfessaremodode confesso,exercíciosespirituais,ensaioeordemnascerimónias,catequizaçãoedoutrinaçãodosfregueses, administraçãodossacramentos,fixaçãodedireitosparoquiais(bensdealmanosfunerais),exorcismos, ausênciasdasparóquias;matériasda ordem monacal :proibiçãodeentradadasmulheresnosclaustrosou mosteiros de religiosos e homens de frequentar mosteiros de freiras; sobre a vida paroquial e cristã : santificaçãodosDomingoseDiasSantos,práticasdosnojos,assistênciaàmissadominical,assistênciae práticas nas novenas, votos, romarias e procissões, contratos de missas, negócios à porta das igreja, práticas dojejum, simonias. A esta pastoral deuse a maior divulgação,sendo distribuída aoclero em cópias impressas . E logo depois a Pastoral de D. Gaspar de Bragança de 1762 sobre o Ensino da Doutrina Cristã ,impondoaoseclesiásticosoensinoeadoutrinaçãoeaosfiéisasuaaprendizagem.Entre outrospontosaborda:ensinoeexplicaçãoaopovonasigrejasdadoutrinaaosDomingoseDiasSantos; catequizaçãoemespecialparaahabilitaçãoaossacramentosaosmeninosepessoasmenores;examinação doutrinaldospretendentesaomatrimónio;práticadainstruçãodoutrinaltambémnascelebraçõesquese fazemnascapelas,foradasigrejasparoquiais;examinaçãonaQuaresmadosfreguesesnaDoutrinaCristã paraadmissãoàconfissãoecomunhão;examinaçãoquepaisemestresecandidatosaordensdevemfazer aos filhos e discípulos na Doutrina. Os visitadores ficam encarregados de inquirir e examinar a observânciaecumprimentodestaPastoral. c) Limites à integração política e religiosa das comunidades Apesar do esforço multisecular de integração políticocultural das comunidades nas grandes instituiçõespolíticohierárquicasdosTemposModernos,talestálongedeserrealizado.Aconcorrência entreasdiversasordensmaisgeraisdeenquadramentoetuteladaspopulaçõesparoquiais–Monarquia, Igreja,Senhorios,Concelhos,oulocais,Paróquias,Confrarias,EleitoseVintaneiros–,porsuainiciativa ouadentrodasordensgeraisemqueseinseremaisactivamente,nãodeixaramdeparatalconcorrer.Aliás essaconcorrênciaéestrutural,aestaSociedadedeAntigoRegimeefundamentaasuanaturezaconflitiva. Sãoporissoimensososespaçoseterritóriosàmargemeintersticiaisaestespodereseenquadramentos queexprimemmarginalidadesouautonomias,comosãotambémfrequenteseregularesasmanifestações passivaseactivasderesistênciasàintegraçãoemorigeração. No espaço paroquial, o espaço institucional de maior autonomia, parecenos particularmente configuradonaorganizaçãodas irmandades e confrarias ,deinstituiçãocanónicaoucivil,queresistem maisnãosóàelitizaçãosocialeàclericalizaçãoquepercorreaSociedadePolíticaeaSociedadeReligiosa de Antigo Regime, mantendo neles uma forte participação social, mas também um campo forte de autonomiarelativamenteaospoderesciviseeclesiásticos.Taldevesobretudoserseguidonasconfrariasde maiordesenvolvimentoeriqueza–asMisericórdiaseoutrasdegrandeexpressão–ondetaistendênciase característicasdevemseracompanhadas. Noquedizrespeitoàadministraçãorégio/concelhia,comosereferiu,aintegraçãodaparóquiano concelhoélimitada.Nãohácontinuidadesentreaordemconcelhiaeaparoquial.Apesardaassociação forçadaàsfestaspúblicas/régiaseconcelhias,asresistênciasàparticipaçãoconcelhiadasparóquiassão enormes,medidasdesignadamentepelosvolumesdeencoimaçãomunicipal.ORegalismoacentuariaesta oposição.Aliásarealidademunicipal,namemorialísticaparoquial,éumarealidadesempremuitoausente eatéestranha.Poroutrolado,aintegraçãodaaldeia,vizinhosemoradores,éumaintegraçãopromovida porviadoimpostoedosserviçosforçadosàvila.Arelaçãoqueseestabeleceentreavilacidade–sededo concelho–esuaselitesgovernamentais,asrelaçõesentreosprivilegiadosdasededosconcelhoseos rústicos,colonos,devassasdotermo,édenaturezasenhorial/fiscal.Institucionalmenteestaseparaçãovai marcadanadificuldadedenomearoficiaisnasfreguesiasparaexercerasfunçõesmunicipais,quecaiem nosmaisindefesosedesclassificados.AgoranoséculoXVIII,porefeitodamarchadomunicípioparaa senhorialização e por efeito da privatização dos baldios agravamse ainda mais as relações entre as comunidadesdemoradoreseascâmaras.Pombalintentouregularizarepromoveraparticipaçãorotativa de toda a população da paróquia, sem escusa de privilégios. Mas os resultados foram limitados, abandonadosdepoisde1777.Maistarde,notempodeD.MariaI,implementarseiamnalgunspontosas figurasdoscomissáriosezeladoresdePolícia,dependentesdirectamentedaIntendênciaGeral. Aconflitividade,acontestaçãolegaleviolentaaestadinâmicasenhorialeindividualistaganhaforte desenvolvimentoaolongoda2.ªmetadedoséculoXVIIIeexplodeemrevoltas,motinseinumeráveis pendênciasjudiciais,juntodospodereseautoridadesciviseeclesiásticas. Emsocorrodospovoscontraestaofensivamunicipalesenhorialtemquevirospoderesrégios,queo fazemdemodocrescente,comPombal,naimposiçãodaordemlegalejudicialpública.Queseexprime localmentenaactuaçãomaisinterventivadosmagistrados,emespecialdosmaisilustradoseadentrodo EspíritoPúblicodalegislaçãorégia.Ésignificativaaintensidadedorecursodospovosàssentençasde Capítulos doscorregedoresaolongodoperíodopombalino–mastalintensificaçãovemdeantes–em busca de justiça e defesa de direitos, quase sempre em defesa de direitos colectivos, apropriados ou ameaçados.Eétambémsignificativoosentidodaintervençãodoscorregedoresemproldaparticipaçãoda defesadocomumedefesadospovoscontraospoderes,municipalejudicial,locais. Noquedizrespeitoàordemeclesialereligiosa,osobstáculosaumamaiorintegração,vemcomose disse do ordenamento régio e acção regalista que se vem interpor no seio da ordem e hierarquia eclesiástica.Masaarticulaçãonaturaldasparóquias,aseusOrdinárioseBispados,nuncaesteveemcausa, aindaqueaactividadecorrectoraemorigeradoraeclesiásticoreligiosasofracomareduçãodopapele espaçodeintervençãodoDireitoeclesiástico,doDireitoCanónico,comaextinçãodealgunsprivilégios, comareduçãodaacçãovisitacional.Eemresultadodissoospárocosviramasuaacçãocadavezmais enquadradanaajudaaobraçocivilnacorrecçãoemorigeraçãodospovos,invertendoseasituaçõesdo passado,oapoiodebraçocivilaoseclesiásticos. Aquebradoforoeclesiásticopós17691772acentuouportodooladoaperdadajurisdiçãoeordem eclesiástica, e dificuldades crescentes ao exercício de direitos temporais e cobrança de direitos eclesiásticoseparoquiaisqueaLeiTestamentáriade1769acentuariaemgrandedimensão.Masesteéum quadrocomdesenvolvimentosnafaseposterioràredacçãodasMemóriasParoquiaisde1758. No essencial, por então, a expressão de maior «marginalidade» das populações paroquiais relativamenteàsautoridadesenormativasparoquiaiseeclesiásticasprendesesobretudocomquestõesda prática sacramental, religiosa e devocional. Que apesar da concorrência civil e eclesiástica para o seu envolvimento, continua amostrarse débil de resultados,comoaliásoteordaspastoraisdenuncia.Tal acarretarianecessariamenteadefiniçãodeumnovoquadrodeactuaçãoparoquialdaIgrejaeseusBispos, avisitapessoal,eapregaçãoeacatequizaçãomaisamplamentepopular,aquefaltamagoraosmeiosde correcçãopenal.TalterianadiocesebracarenseoseuprimeiroeprincipalapóstoloemD.FreiCaetano Brandãologoapartirdasuachegadaàdiocese(1790)[2]. Apesardetodoestemovimentoeesforçoeclesiásticoeparoquial,avidaparoquialeareligiosidade popularsólentamenteseafastarãodofundoantigo,pagãoenaturalista,anteriore marginal à «aculturação» religiosa e eclesial, apesar de particularmente inspeccionados e objecto de correcçãonas Visitas , Inquéritos e Devassas produzidosnas visitações anuais.As Memórias Paroquiais mostramnos ainda, uma vida sociale paroquial, em muitas partes, muito desviada das orientações da igreja,confirmandodadosvisitacionais.Peloestudodestasfontesvisitacionais,temsidopossívelfixar, comefeito,osprincipais«pecadospúblicos»oudesviosdasociedadeparoquialetambémdoseucleroque exprimeaspectosdefortearcaísmonoscostumes,navidasocial,conjugal,sexual,familiar,religiosa… queaigrejaeahierarquianãointegrouaindana norma e padrão de conduta .Nas Memórias Paroquiais (de1758)apesardaideiageralquedelasemana,queéadeumacomunidadefortementeintegradana ordem régia (do Estado), ou da Igreja (sobretudo nesta) não deixam de quando em vez, se referir manifestaçõessociaisqueconflituamcomoordenamentoeorientaçãoreligiosas,aindaquesepromovam muitasdelasadentrodaquelesactosreligiosos.Sãoasdescriçõesdeinúmerasfestas,romarias,votose clamores que escapam completamente ao controlo da ordem eclesiástica e são ocasião de «abusos», «desregramentos», «pecados» na linguagem dos párocos memorialistas , relativamente aos quais as PastoraisdosBisposintentarampôrordem.Sinaldequeapesardetodooesforçoreformistacatólico,da enormeconcentraçãodebateriaspersecutóriasnestaetapabarrocaecristãdoséc.XVIameadosdoséc. XVIII,aIgrejaeasuahierarquiaaindanãotinhamporcompletovarridoaquelaspráticasetradiçõesda culturaereligiosidadetradicional,nalgunspontosfortementearreigada,naspopulações.Realizaçõesmais concretasserãosóefectuadasnocicloqueselhesucede:naetapadoIluminismoemquea Ilustração católicaeaIlustraçãolaicaseconjugarão–sobosignodoRacionalismoedoRegalismo–paracombater aquelas formas ditas irracionais e obscuras de prática religiosa, cultura e costumes. Neste contexto e períodohistórico,ocultoeadevoçãodealgunssantos,serátambémobjectodeestudocríticoemuitas vezesderevisão,colocandosefrequentesvezesemcausasantosedevoçõesqueoracionalismocritico histórico,aprópriailustraçãocatólica,porãoemcausae«despejarãodosaltares».Ahistóriailustradae críticabracarenseda2.ªmetadedoséc.XVIII,passaráatítulodeexemplo,aocrivoapertadodacrítica,a série de bispos e santos primitivos da Igreja bracarense, entre eles afigura de S. Pedro de Rates. As Memórias Paroquiais escritas em 1758 pertencerãocom efeito a um tempo em que se encerra aquele longocicloantigoeumnovoseabre.

3. DESCRIÇÃO E CONCEPTUALIZAÇÃO DA PARÓQUIA. A CONSTRUÇÃO DE UMA «GRAMÁTICA» DA MEMÓRIA PAROQUIAL

a) A Paróquia e a sua História Uma História das freguesias ou paróquias sótardeapareceránonossopanoramahistoriográfico.Ela seráosucedâneodeuma História municipal ou concelhia quesedesenvolvenoséc.XIXeseráemgeral, umseucontraponto,históricoehistoriográfico,tendoemvistatarefaspolíticasqueparaelassepretendem atribuir, na continuidade ou atéem alternativaaos concelhos. Refirase nestecontexto, o programa de AlbertoSampaio,deestudohistóricodas villae eporeledapromoçãodasfreguesiasnonossoquadro políticoadministrativo e valorização da vida social e política local bloqueada, segundo ele, pela centralização municipal ou distrital, desenvolvida pelo Liberalismo [84]. E refirase também a longa tradiçãodahistoriografiaeclesiástica,quecomopadreMigueldeOliveira,seráestudadaesalientada,no sentidodereforçaropapeldaparóquiaeclesiásticananossavidasocialhistórica,mastambémparaporela reforçaropapel«administrativo»dasparóquias,aoladodosconcelhos[167].ApesardaobradeAlberto Sampaio, seus estudos e propostas pouco eco tiveram no desenvolvimento dos estudos históricos e administrativosdafreguesiaetambémnodaconstruçãodeumafreguesiacivilcompoderesetarefasna públicaadministração.Maisprodutivostêmsidooscontributosdahistoriografiadaparóquia,vindosdo campo da Historiografia Eclesiástica. Tal não deu, porém, origem a uma História das Freguesias ou Paróquias portuguesas,quemereçaestaclassificação. Adescrição corográfico/paroquial ,poroutrolado,temumalongatradiçãoemPortugal,quercomo descriçãoautónoma,quersobretudocomoelementodedescriçõesdeconjunto.Adescriçãodaparóquia vinculasenatradiçãodeumaescritadecorografiaemonografialocaleregional,quequandoescritapelos párocos,secircunscreverá,pornatureza,àdescriçãoecaracterizaçãodasparóquias.Édosomatóriodas descriçõeslocaisparoquiais quese atingirá oconhecimento provincial oudosBispados, paraondeem geralapontaeondedesembocaestaHistória,aque aAcademiaRealdaHistória(de1720)viráadar alento.TaldecorrenãosódarelevânciasocialepolíticaqueaparóquiatemnaorganizaçãodaSociedade Eclesiástica em si, mas também da concepção política dominante sobre a organização, composição e funcionamentodaSociedade,própriadaCulturapolíticaBarroca,queassentanumavisãoorganicistada Sociedade,emqueoconjuntonacionaléoresultadonaturaleesperadodeumfuncionamentoorgânicode todasaspartes.Daíqueoquadroparoquialserevelacomoinstânciaporexcelênciadadefiniçãoeda construção política do território, quando feito e perspectivado sobretudo pela mão, pelos horizontes e interessesdaordemeclesiásticaeparoquial.Eserá,porisso,destaordemeclesiásticaqueemergirãoenela seconstituirãoasbasesparoquiaisdadescriçãodoterritórioeporelasedefinirãooselementoschave– estruturantes–do Inquérito paroquial ,instrumentoporexcelênciadadescriçãoeapreensãodolocalno séculoXVIIeXVIIIqueaMonarquiaabsorveráeadaptaráaosseusobjectivos. Modelo e paradigma que passaráaindaostemposposteriores,destinadosamuitodurarnasmonografiaslocais,doséculoXIXe XX. b) Elementos para uma descrição e história local/paroquial Adescriçãoehistórialocaleparoquialestápresenteeconstituiporvezespanodefundoesuporteem alguns géneros literários ou científicos e sobretudohistóricos. Ela é elemento essenciala algumas das produçõescarasaestaSociedadedeAntigoRegime,naquelegénerodeobrasessenciaisàsuacristalização elegitimação:paraaSociedadeEclesiástica,aHistóriareligiosaeemparticularaHagiografia,adescrição ehistórialocaléelementoessencialàidentificaçãoecaracterizaçãodossantosequadrosdavidareligiosa eroteirosdemonumentosedevoções;paraaSociedadenobreefidalgaeseuspretendentes;aGenealogia eBiografia,génerosparticularmentedesenvolvidos,recorremlargamenteaquelesmesmosreferentes.E maisaindaaHistóriaeaGeografiaeosdomínioscomelasfortementeconectados,oda História Natural e Física dosterritórioseodadescrição Corográfica ou Topográfica . Mas onde se espera maior volume de elementos para a descrição e história local e paroquial é naturalmente nas Geografias eobrascomelasconexas,emparticularas Corografias . No século XVI XVII, assistese em Portugal, em relaçãocom a Literatura do Renascimento e do Humanismo, com o processodeconstruçãodoEstadoModerno,reconhecimentoedelimitaçãodoseuterritório,aimportantes descrições geográficas do País .Umassãodescriçõesgeraisdoterritório,outrassãodescriçõesprovinciais, queporregracorrespondemtambémaespaçosdeforteidentidadehistóricoculturaleregionalqueagora se pretendem integrar na construção da unidade nacional [135, 191]. O Minho e TrásosMontes inscrevemsenesteprogramacomdescriçõesconhecidasdeMestreAntónioedoDr.JoãodeBarros. De Mestre António (físico e cirurgião, morador na vila de Guimarães e natural dela) é o primeiro Tratado sobre a Província d’Entre Douro e Minho e suas avondanças (de 1512 ); doDr.JoãodeBarros,a Breve Suma da Geografia d’Entre Douro e Minho e Trás os Montes em a coal se contem outras cousas antigas e notáveis (de 1548) , obra de cunho provincial que se serve da obra de Mestre António que permitirá integrararealidadedaregiãodeEntreDouroeMinhonotodonacionalqueamonarquiaeaadministração de D. João III por então pretende conhecer, com o Numeramento da população nacional de 1527 e a delimitação e defesa do território com o Livro das Fortalezas (1509-1516) [162]. O local e paroquial surgeaquieacolácomcertorelevo,masoqueprevalecesãoosquadros,asperspectivasedinâmicasde conjuntosprovinciais,regionaisenacionais. Adescriçãogeográficaperderá,comotemsidoreferido, horizontes gerais mas também aderência socialeeconómicaemcorrespondênciacomaevoluçãodaSociedadeePolíticaportuguesadoshorizontes do Humanismo e Renascimento, para os da Reforma/Contra Reforma e Sociedade do Barroco e Absolutismo,posteriores.Desaparecerámesmoemgrandeparteadescriçãogeográficaautónomaquese inscreverá,comoliçãodoapoioaoutrasobras,designadamentedodiscursoHistóricoeHistoriográfico. Assim se verá nas Histórias de Portugal que se produzem no contexto da construçãoe afirmação do Nacionalismo Autonomista e Restauracionista, no âmbito da conjuntura de 15801640 e também nas HistóriaseMemóriasda Academia Portuguesa de História (1720).Aíadescriçãogeográficaelocalé remetidaparaumplanosecundário,resumidaaumconjuntodereferênciasequadrosfixos/estáticosda população,dasdistâncias,dascoordenadasgeográficas,fortementeenvolvidasemfactoseeventos,restos epigráficosearqueológicos,monumentosesobretudofigurashistóricasqueilustrameilustraramaterra. Dolaborhistoriográficoda Academia –seusacadémicosecorrespondentes,mastambémdaenorme produçãoporelainduzidanasterras,emligaçãocomoprogramadaescritada História Eclesiástica e Secular do Reino e suas conquistas – virão asmaisimportantescontribuiçõesda1.ªmetadedoséculo XVIII para a escrita de uma História local que em regra se compõem no quadro regional/diocesano, porquesedirigemessencialmenteaoestudodasdioceses,mastambémnoquedizrespeitoàescritada Históriasecular,aosconcelhoseterritóriosdascomarcas,mas vaiconfigurada,emregra,naparóquia [191]. Interessanosaquisobretudofixaroseucontributo,naproduçãoapartirdoquadrolocal.Esteaparece aícomoquadroemolduradaquelaconstruçãosocialmaisgeral.Olocalé,emregra,oespaçoouterritório ondeseencenaaHistóriageral/nacionalqueseprocurafixarerelatar. Nos Anais ou Memórias ou Notícias dasterras,procurarseáfixarerelataraquelesequipamentos,escritos, factosoufigurashistóricasoumodernas,deexpressãonacionaleassinalávelouqueproduzidosenascidos naterraseexprimemouilustraramnaCorteeforadaterra.Nestecontextoeadentrodesteparadigma,uma terra, sua população e comunidade ilustrase, como refere o bacharel Francisco Xavier da Serra Craesbeecknas Memórias Resucitadas da Província de Entre Douro e Minho (…) Anno de 1726 (reed. 1992) [88] pelos seguintes itens que ilustram a fundação de uma «Republica insigne»: «terreno feliz, fundadores ilustres, antiga fundação, bons ares, águas salutíferas, fertilidade nos mantimentos, riqueza, comércios, esplendor nos edifícios, religião católica, esforço bélico, ciência literária, exercícios fabris industriais, governo dominante, regulado e político, habitadores nobres» (qualidades que, no caso em apreçoGuimarãestodasteriaememinência).Estes itens constituirãooselementosessenciaisdadescrição ecaracterizaçãodaterraquesãocomunseidênticosaosdoutrasMemóriasescritasadentrodomesmo espírito e perseguindo os mesmos objectivos. Idêntica temática e topica está presente na descrição académicaproduzidaparaTrásosMontesporTomédeTávoraeAbreu,entreoutros[3,203]. Masaconfiguraçãolocalouregionalvaiagoraparticularmentefixadapelocontributoda Geografia , e em particular da Nova Geografia queemergeaolongodoséculoXVIII,quetratacada vez mais da situação, grandeza, força, riqueza e a fertilidade das terras, indiferente quer ao estudo das origens e etimologiasdosseusnomes.AgoraaGeografiaestáparaaHistória«comoacartademarearparaopiloto ouodesenhoparaopintor».Elaestáligadaàproduçãodascartastopográficasegeográficas. Lugardedestaquenafundaçãoda Nova Geografia deveseaoPadreJoãoBaptistadeCastro,comas duasobrasquelhegranjearammaiorfama,o Mapa de Portugal (em4partesde17451758)eo Roteiro Terrestre de Portugal (1748) [74], e que certamente influenciaram a renovação e conformação do Inquérito doPadreLuísCardoso(os itens 20e21doInquérito).Emuitoprovavelmentealgunspárocos memorialistas já a puderam usar para responder a alguns itens das Memórias e melhor precisar as coordenadasgeográficasdassuasterras.NoqueàGeografia(física)particularmentedizrespeito,aobra compreende (na sua parte Primeira ) «a situação, etimologia e clima do Reino; memória de algumas povoaçoensqueseextinguirão;descripçãocircular;divisãoantigaemoderna;montes,rios,fontes,caldas, fertilidade, mineraes, moeda, língua, génio e costumes dos portugueses». Isto sem embargo de tratar também na parte Segunda , origem dos povos e primeiro povoamento do território nacional, auge e progressodaMonarquiaPortuguesaena Parte Terceira ,oestabelecimentoeprogressosdaReligiãoem Portugal… ordens, mosteiros, pontífices, cardeais, varões insignes em santidade e virtude, relíquias notáveis, imagens milagrosas. E na Quarta parte , a origem das Letras e Universidade… escritores famosos,militaresevarõesinsignesemarmas(…).O Roteiro Terrestre dePortugal(1748),éadiversos títulos uma obra notável, pelos avanços que incorpora no conhecimento das distâncias e caminhos de Portugal,certamenteparausodosestrangeirosetambémnacionais(o Mapa temcomoobjectivo«corrigir paraosEstrangeirosmuitoserrosqueconstamdeoutrasobrassobreoEstadoeaHistóriadopaís…e escreverumaexactaGeografia»).ORoteirofixarigorosamenteosprincipaiscaminhosesuasdistânciasa LisboaeentresinasdiferentesProvíncias.Oslugaresprincipaisficamagora perfeitamentemedidose distanciados.Eficamosaconhecerrigorosamente,ashierarquiaspolíticoadministrativasdasterrasesuas coordenadasnocontextodosprincipaisroteirosquearticulamoterritórioportuguêsnoseuconjunto.Com Baptista de Castro voltase a descrição geográfica eàhistóriageral;ahistórialocaleageografia das terras, a posição das povoações, vai perfeitamente articulada e posicionada nas distâncias, tempos de viagemeoutrascoordenadasaotodonacional,porarticulaçõessucessivasaoespaçoeterritórioconcelhio, provincial, diocesano e regional (ao Porto) e ao todo nacional por Lisboa. Nunca tão intensamente a GeografiasearticuloucomaHistóriacomonestaobradeJoãoBaptistadeCastro;asuaarquitecturae horizontesinfluenciaramcertamenteanovaredacçãodos itens donovo Inquérito de 1758 . c) O Inquérito paroquial O Inquérito paroquial implantarseá definitivamente no século XVIII como instrumento por excelênciaparaacomposiçãodos Dicionários Geográficos e Corográficos ,súmulaseenciclopédiasde saberespertinentesparaoconhecimentodasterras[76]. Nos seus diferentes itens eleexprimeporexcelênciaocampodosinteresses do conhecimento do território, progressivamente configurado e fixado naqueles elementos essenciais para compor uma Gramática das terras ,comoexprimetambémoestádiodascapacidadestécnicasdisponíveisaqueaCoroa podedisporparaasuarealização,istoé,oconcursodoseclesiásticos,curasparoquiais.Aoesquemado InquéritoeaospárocosrecorremosComissáriosdaAcademia,em1721,paracomporema História das Dioceses (e também dos concelhos e comarcas) [4]. E naturalmente a eles continuará a recorrer a Monarquia,istoé,aomundodaculturaletradaeclesiásticaparaaconcepçãodoplanodescritivo,aodas diocesesepárocosparaarecolhadeinformações.Afixaçãonoslimitesdaparóquiaexprime,poroutro lado,ocampodaspossibilidadesdeintervençãodospárocos,mastambémodaimposiçãodaparóquia comounidadeamaiscoesaeequilibradadaorganizaçãoecomposiçãosócioinstitucionaldoterritório, IgrejaeMonarquia. AGramáticaessencialdoInquéritoparaaredacçãodosDicionáriosestánoessencialjáconfiguradae plasmada na grande Corografia Portuguesa de Carvalho da Costa, de 1706, obra destinada a ter um imenso sucesso, que sempre os historiadores locais, monografistas, terão à mão, incluindo desde logo quantos na 1.ª metade do século XVIII tiveram que responder aos múltiplos inquéritos paroquiais, destinadosaaprofundaredesenvolverosconteúdosdaquela Corografia [82].Oseuconteúdo(enovos itens )alargarseãocomaproduçãomemorialísticaehistoriografiacomorigemnoambientedaAcademia da História e também já de outras obras da Geografia e História, como as do já referido Padre João BaptistadeCastro,noseu Mapa enoseu Roteiro. Eédo quadro,ambienteeconfluênciasdeinteressesdaIgrejaedaMonarquiaqueseconfigurarãoos itens maiscorrentesparaasdescriçõesterritoriaislocaisdiocesanasqueaordemrégiautilizaránosseus inquéritos.ParaalémdosInquéritosordináriospromovidos motu proprio pelaIgrejaparaaadministração pastoral, religiosa e até condução moral da sua dioceses, paróquias e paroquianos e para além das informaçõescolhidasnoâmbitodas visitações , asdioceseseseusordinários,osbispos,foramchamadosa colaborarcomaordemmonárquicanaescritada História Eclesiástica e Secular do Reino de Portugal encomendadaporD.JoãoVà Academia Real da História (1720)paraquecolaborariamnarespostaaos inquéritosparatallançados.ParataloscomissáriosnomeadospelaAcademiaencarreguesdeprocederà recolha de elementos para cumprir o plano nacional traçado, recorrerão à redacção de inquéritos diocesanoseparoquiaiseatéconcelhios,solicitandoacolaboraçãodoseruditoslocais,doshistoriadores. Osinquéritosaoníveldosconcelhosforamrealizadospelasautoridadesmunicipaisquandoserevelaramà altura;osinquéritosparoquiaispelospárocos.Adescriçãoseguindoo Plano daAcademiaabordaria,no plano mais geral, provincial e diocesano, os seguintes itens : 1.º A descrição da diocese e província bracarense;2.ºVidadosseuspreladoseconcílios;3.ºCabidoeColegiadasdaDiocese;4.ºDonatários eimagensreligiosas;5.ºIgrejasseculares;6.ºMosteirosdereligiosos;7.ºMosteirosdereligiosas;8.º Seminários,recolhimentos,casasdeórfãos,misericórdiasehospitais;9.ºProcissõesevotoseromagens; 10.ºCasosmilagrosos;11.ºSucessosnotáveis;12.ºVarõesilustres.Noquedizrespeitoàcomposição secular, concelhia, comarcã e paroquial, os párocos deveriam seguir os seguintes itens : 1.º Em que provínciaficasituadaafreguesiaeaquebispado,comarcaetermopertence;2.ºQualoseuoragoequem osfundou;3.ºDequeméaapresentaçãodopároco;4.ºQuantosvizinhostem;5.ºQuantascapelasou ermidashánafreguesia,quaissãodopovo,quaisdeinstituidoresparticulares,esealgumaéfrequentada deconcursodegente,porterimagemmilagrosa;6.ºHánaigrejaoucapelasdafreguesiaalgumarelíquia insigne;7.ºHánafreguesiacasademisericórdia,hospitalourecolhimento?Emqueanossefundarame porquem;8.ºExistemalgumasirmandades,quantas e de que santos; 9.º Quais são os letreiros das sepulturasecapelasequetem;10.ºHámemóriasantigasnocartóriodaigrejadequalquerprerrogativas quelhefossemconcedidasousucedidas;11.ºHámemóriadequeaíflorescessemoudelasaíssemalguns homensinsignesporvirtudes,letrasouarmas;12.ºHáalgumcastelo,torreantiga,ouedifícionotável; 13.ºHánafreguesiaalgumafonteoulagoacélebre?Assuaságuastêmqualidadesespeciais;14.ºTem pontesdecantariaoudepedra?Quantaseemquesítios?[3,4,23,76,203].Noquedizrespeitoàdiocese BracarensecaberáaD.JerónimoContadordeArgote,aincumbênciadaredacçãodas Memórias para a História Eclesiástica do Arcebispado de Braga (queviriamaserpublicadasem3tomos,sobosauspícios daAcademia,emLisboa,entre1732e1747)[23]. Nãocabendoaquiprocuraraorigemeotempohistóricodafixaçãodestes itens ,deveassinalarse comoelespassaramaosinquéritosposteriores,designadamenteaodas Memórias Paroquiais de1758,mas tambémomodocomocontribuiramparafixarotextodaquelasMemórias. Devese ao P. e Luís Cardoso, oratoriano, sócio da Academia Real da História que se dedicou aos temasdaGeografia,oprojectodaescritaem1732do Dicionário Geográfico ,queseapresentasobaforma deumamiscelâneaquetratarelativamenteàsterrasdePortugal,tantodaGeografia,Corografia,mapadas terras,comodahistóriareligiosa,militareliterária[70].AfontedeinspiraçãodosInquéritosde1732éa dos Inquéritos Diocesanos de1721aqueLuísCardosodeucunhopróprio«acrescentando os quesitos relativosaosrioseàsserras».OsdadosdoInquéritode1732estariamrecolhidospelomenosem1747 dataemqueoPadreLuísCardosodáàestampaoprimeirovolumedo Dicionário ,correspondenteàletra AdasMemórias.Desteprojectolongamenteacalentadopelooratorianopublicaramsetãosó2tomosde3 volumes, a saber, o Dicionário Geográfico ou Notícia Histórica de todas as cidades, vilas, lugares e aldeias, rios, ribeiros e serras do reino de Portugal e Algarve (…) ,Lisboa,RégiaOficinaSilvianaeda AcademiaReal,IIvolume,174751,ficandosepelasmemóriasdasterrasrelativasàsletrasA,BeC. MariaJoséB.Chorãorefereseaum Inquérito de 1755 ,perdido,quepretendiaobtertãosóinformação sobreosdanosdo Terramoto de 1755 . OInquéritodasMemóriasParoquiaisde1758estáemgrandemedidanacontinuidadedoInquéritode 1732,neleganhandomaiordesenvolvimentoosconjuntosdeperguntasdirigidasaosrioseàsserras.O PadreLuísCardoso,sobopseudónimodePaulodeNiza,publicaráem Portugal Sacro-Profano (1.ºe2.º volumes,1767;3.ºvol.1768)pequenosresumosrelativosàsterras,comdadosretiradosdaqueleInquérito de1758.Os itens doInquérito,publicadosno1.ºvolumedo Dicionário Geográfico passarãonoessencial aoInquéritode1758[76]. O INQUÉRITO DE 1758, OS PÁROCOS MEMORIALISTAS E AS RESPOSTAS 1. O INQUÉRITO DE 1758 Osesforçosparaobterumadescriçãoomaiscompletapossíveldoterritórionacional,continentale ultramarino,porondeseestendeodomíniodamonarquiaportuguesa,sãoumaconstanteaolongodasua História.Foiumatarefamúltiplasvezeslevadaacabopelasautoridadesrégias,conduzidanaturalmente porpreocupaçõesdegovernaçãoconformeascircunstânciaseaspreocupaçõesdemomentodirigidasa inquirirdiferentesaspectosdarealidadesocial. Como inscrever, pois, a contribuição destas Memórias Paroquiais no contexto dos múltiplos inquéritosrealizadosaolongodostempos,tendentesaoconhecimentodasrealidadeslocaisportuguesas, ciclicamentelevadasacabopelospoderespúblicosdoEstadoModerno,mastambémpelaIgrejaeatépela ordemsenhorialeconcelhia,equeagoracomesteInquéritonacionalde1758ganharamoalcanceea envergaduraconhecidas? Nãoestãoaindacompletamenteelucidadososcontextoseaorigemdestegrandeprogramaestadual de descrição do território paroquial português levado a cabo no imediato ao Terramoto de 1755. No essencialpodeafirmarse,comosevemreferindoquesetratadeumprogramaqueestánacontinuidadee teveseuiníciopróximocomoprojectodeediçãodeum Dicionário Geográfico, cujarecolhadeelementos seinicioucomoInquéritode1732,promovidopelaSecretariadeEstadoequeooratorianoPadreLuís Cardosopretendeeditareparaoqualem1745jáobtémlicençaparaaediçãodo1.ºvolume.OTerramoto de1755interrompeuporémostrabalhosefezdesaparecermuitosmateriais.Maslogodeimediato,em 1758novacirculardavainícioàelaboraçãodas Memórias Paroquiais quelevamadatadessemesmoano de 1758 que dá novo fôlego e alento a tal projecto agora ainda mais necessário para conhecer os verdadeirosdanosproduzidospelograndeSismo[76,134]. NãoécomefeitodifícilestabelecerumacertacontinuidadeentreesteInquéritode1758eosdemais inquéritosquepelomenosdesde1721/1732arecémcriadaAcademiaPortuguesadeHistória(fundadaem 1720) se propõe realizar por mandado d’El Rei D. João V que, como é sabido, tem como tarefa fundamentalacomposiçãodeuma História Eclesiástica e Secular do Reino e suas Conquistas .Comonão édifícil,também,deaarticular,indomaislonge,comomovimentodaescritadeumaHistóriaregionale localaqueserefereJoaquimVeríssimoSerrãoparaa1.ªmetadedoséculoXVIIIeparacujaredacção muitocontribuiuoestímuloeolabordaAcademia.Aesteprogramadeescritadeumahistórialocale regionalrefereseaqueleautornestestermos:«Erajáconhecidooquadrocorográficonoquerespeitaa províncias,montanhasecursosdeágua,desdequeoshomensdoRenascimentotinhamprocuradodivulgar afisionomiaterritorialdoPaís.Faltava,porém,compreenderPortugalnaaliançaíntimadaterraedos habitantes,entrelaçandoageografiaeahistórianumaformadementalizaçãoaquenãotinhamchegadoos esforçospioneirosdeAndrédeResende,DuarteNunesdeLeão,GasparEstaçoeSeverimdeFaria»[191]. Esta larga citação resume bem as mudanças verificadas entre as descrições feitas por aqueles geógrafosnotempodoHumanismoedoRenascimento,doséculoXVI,easdescriçõesposterioresfeitas notempodoBarroco,doséculoXVIIXVIII.Sãodescriçõesmarcadaspelasdiferençasquevãoentreos inquéritosfeitosàmedidaepararesponderàsnecessidadesdoEstado,daAdministraçãoCentralrégiaeda SociedadedoRenascimento,dasConquistas,dasDescobertasedaExpansãoUltramarina,dosprimórdios dafundaçãodoEstadoModernoPortuguêsnosséculosXVeXVIsobosignodaconstruçãodeumfortee centralizadopoderreal[135]easdaSociedadeSenhorialeBarrocadosséculosXVIIXVIII,quemuitas vezessesobrepõeaoEstado,quejánãoéaexpressão de um Estadocentralizado, mas antes de uma «cristalizaçãodeprivilégios»quebuscaoutrasinformações,querelevaoutrosaspectoseinteresseseuma diferente percepção da História e da Geografia na descrição de espaços mais circunscritos aos seus territóriosdejurisdiçãoedominação. MasestesInquéritosparoquiaislevadosacaboporfinaisdadécadade1740serepresentam,écerto, umalinhadecontinuidadecomasdescriçõesanteriores,designadamentecomasqueseconstroemdentro destamundividênciaerepresentaçãogeográficabarroca,dosséculosXVIIXVIII,sãotambémaexpressão deumanovavontade,nestecasorégia,quepretendeirmaislongenadescriçãodoterritório,ultrapassando não só o quadro da clássica configuração e descrição comarcã, provincial, diocesana, mas também inquirindo e pretendendo obter respostas e informações sobre um número maior e mais variado de questões que interessam à construção do Moderno Estado Absolutista em que D. João V e D. José I investiram fortemente [9, 131]. Com efeito, a delimitação a um quadro geográfico mais restrito, a paróquia,ondesecircunscreveeaprofundaarecolhadeinformações,temcertamenteumnovoalcancee significado.Eletraduzefectivamenteumavontadedeiromaislongepossívelnarecolhadeinformação, utilizandoumquadrodereferênciaidênticoparatodooterritório,equedeummodogeraltambémmelhor escapa directamente ao domínio senhorial. A escolha e a opção por este quadro paroquial parecenos tambémineludivelmenteligadoaosprogressosgeraisdoEstadoedaAdministraçãopúblicaportuguesa postosemmarchaaolongoda1.ªmetadedesetecentosqueemPortugalpretendelevareexerceroseu poderomaispróximopossíveldaspopulaçõesqueseexprime,nascoordenadasdagovernaçãodeD.João V,emaisdesenvolvidamentedeD.JoséI,peloesforçodeinstalarumEstadoeumGovernoAbsolutoque pretenderealizarosmeioseascondiçõesparaummaiorconhecimentoelogoparaumsuperiordomínio, controloegovernodoterritório,desdeassuasorigenslocaiseparoquiais.EstadoeGovernoque,como referiuL.FerranddeAlmeida,paraseafirmardemodomaiscentralizadoeabsoluto,precisaouusamenos dosmeiosdaDoutrina,daTeologiaedaHistóriaprogramáticadoquedosmeiosedosentidopragmático paraasuaefectivação[9]. Oraafixaçãodosinquéritosparacolherasinformaçõesaonívelparoquialsignificaumgrandesalto naaproximaçãoaoterritórioquerpeloconhecimentodassuaspotencialidades,recursos,equipamentos, quer também dos seus agentes e dos seus vassalos que traduzam um superior domínio e aproximação governativa,ultrapassandoosbloqueioseospatamaresdocontroloeinformaçãocolhidaetransmitida pelos quadros e sociedades intermédias – designadamente o senhorial e municipal – que transportam consigoumhorizontegeográficoesocialmuitoespecíficoeparticularistadedomínioecontroloelogode descrição do território, limitando e condicionando a informação, a descrição e logo a capacidade de intervençãorégia. Talnãoquerdizerqueantesadescriçãodebaseparoquialnãotenhaaindasidorealizada.Elaé,com efeito,jáoquadroporexcelênciadadescriçãoadoptadapeloPadreCarvalhodaCostanasua Corografia Portuguesa (edição de 1706) que constituirá para o futuro a referência e o paradigma histórico e historiográficomaisusadoportodosquantospretendemconhecereinformarsesobreoterritório.Idêntico ou superior papel poderiae deveria ter sido desempenhado pelas Memórias Paroquiais do Padre Luís Cardosode1758,casoviessemaserpublicadas. Masentrea Corografia Portuguesa de1706 eas Memórias Paroquiais de1758vaiumpassomuito largo,emparticularnoquedizrespeitoaovolumeevariedadedeinformaçõessolicitadaserecolhidas.E istoapesardeosquadrosmentaisepolíticosemqueserealizamasrecolhasdeambasasinformações comungaremaindadoshorizonteseparadigmasculturaisepolíticoscomunsàépocahistóricaemquesão elaboradas,queasaproximamnosaspectosessenciaisdassuaspreocupaçõeseobjectivos. Com efeito, a construção do modelo de inquérito, se bem que realizando o salto de uma maior aproximação às paróquias e em especial no desenvolvimento que tomam os aspectos ligados à sua geografia, topografia, economia e administração civil mantém aí, apenas com leves mudanças ou modelações,ofigurinotradicionaldoinquérito,quebasicamenteadoptaoseguinteesquemadedescriçãoe representaçãodoterritório,delongatradiçãoeduração,asaber:a)Etimologias,divisões,antiguidadese títulosdasterras;b)Geografiafísicaeeconómica;c)Podereseclesiásticos,civilenobiliárquico;d)Heróis, prodígios,escritores[94].Éassimclaramenteuma ideaçãoeumarealizaçãoquevemdopassadoese continuarácomopanodefundodesteInquéritofeitojánoshorizontesdaaberturada2.ªmetadedoséculo XVIII.EcomefeitoaprincipalrealizaçãoecontribuiçãodogovernodeD.JoséedoseuministroPombal paraadefiniçãoeestruturaçãodestemodelodeInquéritode1758,paraalémdomaiordesenvolvimento daqueles aspectos acima referidos ligados ao conhecimento das matérias civis, parece dever tão só consubstanciarsenoaspectopráticoligadoàeficáciaerapidezcomqueérealizadoesteInquérito,feito emtempomuitocurto(menosdemeioano)eaquepraticamentetodosospárocosrespondem.Eleparece poisjáclaramenteexprimiremediracapacidadedeintervençãoepersuasãodonovopodereautoridade doEstadopombalinoquenãodeixarádeimpôrocumprimentodassuasordens,mastambémoelevado graudeobediênciaecorrespondênciadaordemesociedadeeclesiásticaquecomtodaarapidezesem recusas correspondeu aos itens do Inquérito . E por via disso leganos uma das mais completas e interessantesdescriçõesdaterraportuguesaquelamentavelmentesóvaisendoconhecidaedivulgadaem publicaçõessectoriais. OInquéritode1758é,comosereferiu,umpontodechegadadeesforçoscontínuoslevadosacabo maisintensamenteaolongoda1.ªmetadedoséculoXVIII,paraatingirumadescriçãomodernaemais desenvolvidadoterritório.Masnãoédifícilcarrearaindaparaasuadefiniçãocomotambémseevocou uma longa tradição de inquéritos e descrições mais antigas das corografias, geografias e múltiplas descriçõeshistóricas,topográficasegeográficas,vindasdopassadoeligadosàconstruçãoeafirmaçãodo podersenhorial–civileeclesiástico–esobretudodopodereordemdo«Estado»modernomonárquico. Uma especial influência na elaboração destas monografias paroquiais de 1758 terá a Corografia de Carvalho da Costa de 1706. Obra impressa e largamente difundida ela funcionará como modelo de respostaadiversos itens queserepetemneste Inquérito comoconstituiráabasedemuitasdasinformações históricasquerecolhemospárocosde1758. Mas a matriz essencial do Inquérito de 1758 está certamente, como revelou Rocha Madahil, no Inquéritode1721,elaboradopelaAcademiadeHistóriaparaarecolhadasinformaçõesparoquiaiseque localizou para a diocese de Coimbra, mas que certamente se pretendia enviar e recolher por todas as paróquiasediocesesdopaís[134].Asinformaçõesquesãopedidasnosseus8 itens virãoaconstituiruma parte,senãoaparteessencialdos itens doInquéritode1758.Eomodoeaestruturaseguidaparaarecolha dasinformaçõesserátambémamesma:opapelcoordenadordasautoridadesdiocesanaseotrabalhodos párocosnarecolhadasinformaçõeseredacçãodas Memórias. AveiculaçãodoInquéritoseguiráaliása mesma ordem do roteiro usado pelas autoridades eclesiásticas para fazer circular os ambulatórios e procederàrecolhadassuasprópriasinformações,queéoroteirodaordemvisitacional. OsinterrogatóriosenviadosaospárocospeloP. eLuísCardosonacontinuaçãodosenviadosem1748, que se suspenderam por efeito do Terramoto de 1755, desenvolvemse por uma série de itens que se reúnememtrêsgrandescamposousecções:sobreasterras(paróquias),sobreasserrasesobreosrios, contendo a primeira 27 itens ,asegunda13eaterceira20.Nasrespostaspediaseaospárocosqueos textosfossemredigidosemletralegívelequesenãousassemabreviaturas. Os itens sãoosseguintes(compontuaçãoegrafiaactualizada): O QUE SE PROCURA SABER DESSA TERRA É O SEGUINTE Venha tudo escrito em letra legível, e sem abreviaturas

1. Emqueprovínciafica,aquebispado,comarca,termoefreguesiapertence? 2. Seédorei,oudedonatárioequemoéaopresente? 3. Quantosvizinhostem(eonúmerodepessoas)? 4. Seestásituadaemcampina,valeoumonteequepovoaçõessedescobremdaíequaladistância? 5. Setemtermoseu,quelugaresoualdeiascompreende,comosechamamequantosvizinhostem? 6. Seaparóquiaestáforaoudentrodolugarequantoslugaresoualdeiastemafreguesiatodospelos seusnomes? 7. Qualéoorago,quantosaltarestemedequesantos,quantasnavestem;setemirmandades,quantase dequesantos? 8. Seopárocoécura,vigário,reitor,priorouabadeedequeapresentaçãoéequerendatem? 9. Setembeneficiados,quantosequerendatemequemosapresenta? 10. Setemconventosedequereligiososoureligiosasequemsãoosseuspadroeiros? 11. Setemhospital,quemoadministraequerendatem? 12. Setemcasademisericórdiaequalfoiasuaorigemequerendatem;eoquehouvernotávelem qualquerdestascoisas? 13 . Setemalgumasermidasedequesantoseseestãodentro,ouforadolugareaquempertencem? 14. Seacodemaelasromagem,sempreouemalgunsdiasdoanoequaissãoestes? 15. Quaissãoosfrutosdaterraqueosmoradoresrecolhememmaiorabundância? 16. Setemjuizordinário,etc.,câmaraouseestásujeitaaogovernodasjustiçasdeoutraterraequalé esta? 17. Seécouto,cabeçadeconcelho,honraoubehetria? 18. Sehámemóriadequeflorescessem,oudelasaíssemalgunshomensinsignesporvirtudes,letrasou armas? 19. Setemfeiraeemquediasequantosdura,seéfrancaoucativa? 20. Setemcorreioeemquediasdasemanachegaeparte;eseonãotem,dequecorreioseserveequanto distaaterraaondeelechega? 21. QuantodistadacidadecapitaldobispadoedeLisboacapitaldoreino? 22. Setemalgunsprivilégios,antiguidades,ououtrascoisasdignasdememória? 23. Sehánaterraoupertodelaalgumafonte,oulagouacélebreeseassuaságuastemalgumaespecial qualidade? 24. Seforportodemar,descrevaseosítioquetem por arte ou por natureza, asembarcações que o frequentamequepodeadmitir? 25. Seaterraformurada,digaseaqualidadedeseusmuros;seforpraçadearmas,descrevaseasua fortificação. Se há nela ou no seu distrito algum castelo ou torre antiga e em que estado se acha ao presente? 26. SepadeceualgumaruínanoTerremotode1755eemquêeseestáreparada? 27. Etudoomaisquehouverdignodememória,dequenãofaçamençãoopresenteinterrogatório. O QUE SE PROCURA SABER DESSA SERRA É O SEGUINTE

1. Comosechama? 2. Quantasléguastemdecomprimentoedelargura;ondeprincipiaeondeacaba? 3. Osnomesdosprincipaisbraçosdela? 4. Queriosnascemdentrodoseusítioealgumaspropriedadesmaisnotáveisdeles:aspartesparaonde corremeondefenecem? 5. Quevilaselugaresestãoassimnaserra,comoaolongodela? 6. Sehánoseudistritoalgumasfontesdepropriedadesraras? 7. Sehánaterraminasdemetais;oucanteirasdepedrasoudeoutrosmateriaisdeestimação? 8. Dequeplantasouervasmedicinaiséaserrapovoadaesesecultivaemalgumaspartesedeque génerosdefrutosémaisabundante? 9. Sehánaserraalgunsmosteiros,igrejasderomagemouimagensmilagrosas? 10. Aqualidadedoseutemperamento? 11. Sehánelacriaçõesdegadosoudeoutrosanimaisoucaça? 12. Setemalgumalagouaoufojosnotáveis? 13. Etudoomaishouverdignodememória? O QUE SE PROCURA SABER DESSE RIO É O SEGUINTE 1. Comosechama assimorio,comoosítioondenasce? 2. Senascelogocaudalosoesecorretodooano? 3. Queoutrosriosentramneleeemquesítio? 4. Seénavegáveledequeembarcaçõesécapaz? 5. Seédecursoarrebatadoouquieto,emtodaasuadistânciaouemalgumapartedela? 6. Secorredenorteasul,sedesulanorte,sedepoenteanascente,sedenascenteapoente? 7. Secriapeixesedequeespéciesãoosquetrásemmaiorabundância? 8. Sehánelespescariaseemquetempodoano? 9. Seaspescariassãolivresoudealgumsenhorparticular,emtodoorioouem algumapartedele? 10. Sesecultivamassuasmargensesetemarvoredodefrutoousilvestre? 11. Setemalgumavirtudeparticularassuaságuas? 12. Se conserva sempre o mesmo nome ou o começa a ter diferente em algumas partes; e como se chamamestasousehámemóriadequeemoutrotempotivesseoutronome? 13. Semorrenomarouemoutrorioecomosechamaesteeosítioemqueentranele? 14. Setemalgumacachoeira,represa,levadaouaçudesquelheembarassemosernavegavel? 15. Setempontesdecantariaoudepau,quantaseemquesítio? 16. Setemmoínhos,lagaresdeazeite,pizões,norasououtroalgumengenho? 17. Seemalgumtempoounopresente,setirouourodassuasareias? 18. Seospovosusamlivrementedassuaságuasparaaculturadoscamposoucomalgumapensão? 19. Quantasléguastemorioeaspovoaçõesporondepassa,desdeoseunascimentoatéondeacaba? 20. Equalqueroutracoisanotávelquenãovánesteinterrogatório. Nos8 itens doInquéritode1721umaatençãoespecialéprestadaeumarespostaparticularépedida àqueleselementosquemaisnecessárioseramàAcademiaparaescreveratal História Eclesiástica e Civil dequelheincumbiraoMonarca.TaiselementosvãorecolhidosetranspostosparaoInquéritode1758 (comexcepçãodereferênciadirectaaos itens deinformaçõessobreepígrafeseletreirosedocumentos antigos e registos paroquiais onde vão mais discriminados), mas cobrem só uma parte do conjunto de interrogatóriosda1.ªsecção(cercade8dos27 itens ). Os restantes itens desta1.ªsecçãocompletama descriçãodaterraquejáainscrevemdentrodeum campodepreocupaçõesecoordenadasmuitomais alargadas,ondeemparticularganhacorpoadescriçãodaHistóriaciviledaGeografiafísica,económica, política e administrativa das terras, reveladora de preocupações estaduais por um conhecimento mais efectivoeaprofundadodoterritóriocomvistaaumamaisactivagovernaçãoaqueaspiramepromovem noséculoXVIIIagovernaçãodeD.JoãoVedeD.JoséI. 2. OS PÁROCOS MEMORIALISTAS. INSTRUÇÃO E CULTURA Aleituraeacontextualizaçãogeraldoconteúdodas Memórias Paroquiais obriganecessariamente, emúltimaanálise,aoconhecimentodosseusautores,ospárocosmemorialistas.Conheceroseugraude instruçãoecultura,disponibilidadeeenvolvimentonaelaboraçãodasrespostas,éabsolutamenteessencial à redacção final da respectiva Memória. Isto porque apesar do carácter relativamente «fechado» do Inquérito,nosseuscapítulose itens ,algunsderespostamuitodirectaeobjectiva,sãoimensososcampos por onde o eclesiástico pode exprimir as suas opiniões. E naturalmente assim acontece. Somos confrontadosadentrodeumnúcleoecampoderespostaseconteúdosmaisoumenosuniformizadose compactados, com textose respostas de muito desigual desenvolvimento e envolvimento de referentes históricos,científicos,culturais,literáriosedaípossibilidadesimensasevariadasdeutilizaçãoevaloração destesdocumentos[65]. De qualquer modo há um fundo de cultura comum, de base profissionalinstitucional, que está necessariamentepresenteemtodoestevastocorpode«oficiais»eclesiásticosquelheconfereàpartida,um nível de referências comuns que vão mobilizar para a redacção das Memórias. Tal tem a ver essencialmente com o que resulta da sua formação escolar eclesiástica, doutrinária e catequética que necessariamenteterãodeadquirirparaoexercíciodomúnusparoquialesacerdotal. Nas Memórias Paroquiais raras são as informações nelas contidas que nos permitem conhecer as habilitações deste clero paroquial, bem como a sua eventual formação e graus académicos. Um investigação conjugada sobre certas fontes disponíveis, designadamente nas Inquirições de Genere ao tempo da entrada para o Seminário, nos Livros de Matrículas , nos Livros de Visita e nos Inquéritos Eclesiásticos e nos próprios Livros de Registo Paroquial , entre outras muitas fontes, para além naturalmente dos princípios gerais fixados nas Constituições Sinodais , permitirá conhecer melhor as exigênciaseosníveisdeinstruçãoeformaçãodesteclero.Eporelesfixarostermosdarelaçãoquetais formaçõesestabelecemnãosócomoacessoaosdiferentestiposdebenefíciosparoquiais,nummercado muitoconcorrido,mastambémcomaqualidadedoexercíciodomúnusparoquialesacerdotal. As Inquirições de Genere são uma excelente fonte para conhecer algumas das habilitações dos candidatosaosacerdócioeporelasaferiratécertograu,ocumprimentodoestipuladonasConstituições. Elassãofeitasparaconhecerosprogenitores( de genere ),avida( de vita )eoscostumes( de moribus )dos candidatoseseusprogenitoresqueoshabilitamaoingressonoSeminárioparaaobtençãoda1.ªtonsurae 4 ordens menores. E os Seminários serão instituídos para dotar o clero paroquial daquele corpo de instrução e formação necessário ao desenvolvimento das tarefas que a Igreja Reformada lhes impõe, elevandoosacimadaculturaenívelpopular.NaadmissãoaoSeminárioeaorequerimentodeOrdens chegamentãopretendentesqueàpartidajásãoportadoresdegrausdeinstruçãomuitodiferentesqueo Seminário e demais exames de suficiência não uniformizarão. Chegam com efeito ao Seminário pretendentes a Ordens com estudos e conhecimentos elementares de Leitura, de Escrita, de Gramática Latina.Maschegamtambémjáportadoresdeestudos «secundários» feitos nas «Escolas Públicas» das Ordens,nosJesuítas,nosOratorianoseoutras,onde aprofundaram estudos disciplinares de Gramática, Língua Latina, Retórica,Grego, Filosofia,Moral,Teologia, Cantochão. Echegam também em número significativo, pretendentes com um nível superior de instrução, alguns mesmo com estudos superiores «universitários». Para muitos a entrada no Seminário além da vontade de atingir o sacerdócio, a cura d’almas,avontadedeascensãosocialeeconómicaeporelaaprotecçãodafamília(mãesviúvas,irmãos) é,comomuitasvezeséditonas Inquirições de Genere ,ocaminhoparaaprossecuçãodeestudos.Emuitos seguirãoparaalémdosestudoseclesiásticosconducentesaosacerdócio,estudossuperioresuniversitários [43]. Estarealidademostraquemuitomaisquenopresente,osestudoseascapacidadesinstrucionaise culturais do clero paroquial são muito mais diversificadas que hoje. O Seminário e os exames de suficiênciaestãolongedeproduzirumaradicaluniformizaçãodeculturaeformaçãodestecleroqueao temposãotambémfortementemodeladospelasuaorigemfamiliaresocialeatépelasuainserçãosecular ouregularnasOrdenseMosteiros. As Constituições Sinodais Bracarenses desdeostemposprétridentinoseacriaçãodoSemináriopara a formação dos eclesiásticos e párocos (Seminário em Braga, 15711572, de iniciativa de D. Frei BartolomeudosMártires,noregressodoConcíliodeTrento)definiriammaisobjectivamenteoperfildo párocoepastordosTemposModernos[81,204].As Constituições Sinodais maisantigas,asdeD.Diogo deSousade1505,depoisasdeD.Henriquede1538,fixamgenericamenteacompetênciaeoslivrosque osclérigos,emespecialosdemissaecurad’almaseemparticularosabadesdevemteredominarpara saberler,contar,rezar,dominaragramática,demodoaquepossamlero Breviário ,entenderesaberos mandamentoseossacramentos,dizermissaerealizarosactosecerimóniasqueoseuestadoemúnus obrigam.ParamaiorenquadramentodoscandidatosàsOrdens,as Constituições deD.Henriquecriaram mesmoos Livros de Matrícula pararegistodecandidatosaordensmenores,deepístola,deevangelhoede missa. As Constituições Sinodais de 1697, essas descriminaram muito mais rigorosamente os conhecimentos e competências para os diversos graus e eram particularmente exigentes, naturalmente, paraograusuperiordepresbiterado,emqueoscandidatosaosacerdóciodeveriamserexaminadoscom um grau superior em todas as matérias já referidas: leitura, latim, canto, gramática, missa e demais cerimónias, matérias de caso de consciência e de sacramentos, se tem o Breviário e o Manual dos Confessores doAzpilcuetaNavarro.Masestabeleciammais:umaveznasituaçãodecurad’almas,eram sujeitosaexamesanuaisporexaminadores,rigorosamentesindicadosnoconhecimentodasdoutrinase práticaseverificadoseassuascartasdeordenstinhamsidocanónicaelegitimamenteobtidasesóassim selhepassavamascartaseprovisõesdemissaeconfissão. NogovernodoArcebispoD.JosédeBragança(17411756),queantecedearedacçãodas Memórias Paroquiais de 1758, acentuaramse as preocupações com a formação e moralização das ordens e dos eclesiásticos em geral e dos párocos em particular. A Pastoral de 1742 imporá aos eclesiásticos os exercíciosespirituaisdeSantoInácio,feitosjuntodospadresdaCompanhianoseuColégio.Aosjesuítas vinham para além disso sendo cometidas, particularmente também, as examinações sinodais e as examinaçõesdeMoralparaospárocossehabilitaremparaconfessarepregar.EnasMissõesquelevavam acaboportodaadiocese,emparticulardesdeavindadomissionárioCalatayudeseuscompanheirosque chegamaBragaem1741,umaparticularatençãoprestavamàformaçãoeinstruçãodospárocos.Porque como se refere num relatório de Missão de 1710 respeitante aos párocos das bandas de Barroso, a «rusticidade dos habitantes, geralmente faltos de doutrina» corria com a presença de «clérigos pouco cientes» [43]. Peçafundamental para aformação e também a examinação dos clérigos que pretendem aceder a ordens eexercer o múnus paroquial, é a publicação de Catecismos , adaptados para servirem tambémainstruçãodemeninosepovoemgeral.OArcebispodeBragaD.Gasparquemandaratraduzir paralínguaportuguesaoCatecismodeColbertemusonoArcebispadodeBraga(Lisboa,1770)imporáa suaposseeestudoatodososclérigos«detalmodoqueparaofuturonenhumseráadmitidoaordensnem aprovadoparaconfessar,semosaber».Ospárocosdeveriamlêlooufazerlerporespaçodemeiahora antesdamissaparoquial. NafaltadeconhecimentoemconcretodaInstruçãoeSuficiênciadestespárocostrasmontanosháque recorrer aindicadores indirectos. Referirseão tãosólinhasdeinvestigaçãoparaessadespistagem, na faltadeestudosmaisparticularizadossobreestecorpoeclesiásticonoseuconjuntoeseuselementosem particular. Naturalmente como se referiu, o título de benefício em que estavam colados é um indicador importante:osmelhoresbenefíciosqueosãoporforçadosrendimentosqueconferemaospárocos–as terrasmaispopulosas,socialmentemaisevoluídas,geograficamentemaisfavoráveis,asparóquiasmelhor dotadasderendaseequipamentos–naturalmenteserãovencidaspelospárocoscommaiscapacidadese certamentetambémculturaeinstrução.Dopontode vistadosrendimentoseclesiásticos,odomíniona região dos vigários e curatos, certamente não era de molde a fixar um corpo eclesiástico de maior referência.OutroindicadorespodemedevemserretiradosdasMemóriasetemavercomodomínioda escritaemobilizaçãodereferenteseconteúdosculturaisparaaelaboraçãodasrespostas.Sãoimensase quaseilimitadasaspossibilidadesdeexploraçãoestatísticadosdadosquantitativosequalitativosqueum volumetãoelevadodeinformaçãopermite,queapenasparaeleschamamosaatenção.Sublinheseneste contexto,oconjuntodeelementosquepermitemfixarumnívelculturaleinstrucionalmaiselevadoque temavercomouniversodereferênciasbibliográficasmobilizadaspelospárocosmemorialistasemapoio dos textos e factos narrados. Neles é possível destacar e fixar por sobre um fundo de referências ou biblioteca«básica»,muitogeneralizadaecomum–religiosa,decarácterdoutrináriapastoraleeclesial, mastambémhistóricogeográfica,sobretudonoquedizrespeitoàHistóriadaIgrejaeseussantos,próprias à formação eclesiástica básica e ao múnus pastoral e paroquial –; níveis mais elevados de cultura e formaçãoescolareatéuniversitáriaeacadémicaexpressosnareferênciaepossedelivrosdaBiblioteca dos Clássicos da Literatura e História, Geografia, Genealogia e Hagiografia, Direito (sobretudo nos Cânones) e outros domínios «científicos» das Ciências Civis e Políticas, e até Ciências Naturais, Matemática,Astronomiaentreoutros[65]. 3. REMESSA DOS INQUÉRITOS E CRONOLOGIA DAS RESPOSTAS Oinquéritode1758épostoemmarchapelaSecretariadeEstadodosNegóciosdoReinoenviado paraBragaaoVigárioCapitular,SéVacante,comadatade18deJaneirodessemesmoano.Eraveiculado com ordens expressas para que no prazo de 2 meses se procedesse em cada diocese à recolha das informações dos itens constantes do Inquérito. De imediato uma ordem ambulatória contendo o papel impresso com os itens constantes do Inquérito foi remetida aos párocos pelo Provisor da Relação bracarensequeateráassinadoa10deFevereiro.Adistribuiçãodospapéisimpressoscomositensseguiu ocaminhonormaldacomunicaçãoecorrespondênciadasautoridadesdiocesanascomosseuspárocose paróquias, a saber, o caminho ou corda do roteiro em que se dividiam e articulavam para efeito das visitações. Os párocos recebem a ordem ambulatória com os exemplares dosimpressos,retêm o seue entregamosrestanteseaordemambulatóriaassinadaedatadanoactodarecepçãoaoseguinteimediatoda cordadorespectivoroteiro,assimdeformaininterruptaatéatingiroextremodaárea visitacional .Tratase de um sistema muito eficaz de circulação de correspondência que confere às autoridades eclesiásticas bracarensesumacorrentecomunicacionalmuitoforteedensacomosseuspárocoseparoquianosqueas autoridades públicas pelos seus correios estão longe de alcançar. Alguns párocos registaram nas suas Memóriasosdiasemquereceberamaordemambulatóriacomosimpressos.Namaiorpartedoscasos conhecidoseaatentarnaamostra,reportamseaomêsdeFevereiro,àsegunda metade.Algunscasos, poucos,chegariamnosprimeirosdiasdeMarço.Foi semdúvida,estaapartedoterritórioeclesiástico bracarenseareceberprimeiroosInquéritos.Algumasfreguesiasvãomesmorecebêloscincodiasdepois deassinadaaordemambulatóriadoProvisorbracarense,comofoiocasodoregistode15deFevereiroda freguesiadeVilarelhodaRaia(Chaves).ComefeitonoAltoeBaixoMinhoàsparóquiasdoDistritode VianaeBragaosinquéritossóchegariamporprincípiosdeMarçoeaindanomêsdeAbril[53,54].A redacçãotambémsefariaaquinoimediato:amaioriadospárocosestáenvolvidanastarefasdesdea2.ª metadedomêsdeFevereiro,concentrandoseemparticularna1.ªmetadedomêsdeMarço,estendendo se,algunspoucos,porAbrilatéMaio.QuerdizerquepormeadosdeAbrilasautoridadesdiocesanasjá estavamemcondiçõesderemeterquasetodasasrespostasaLisboa,assimospárocosfossemlestosa enviaraBragaostextosjáredigidos.Tambémaquiestamosempresençadeumarespostarelativamente maisatempadadoqueemVianaeBraga,quesóestárealizadaemmaiorvolumeporfinaisdeMaio. A mais rápida recepção dos dados e também consequente resposta dos párocos de Vila Real relativamente aos das outras terras da Diocese, devese certamente a questões da própria estrutura da organizaçãovisitacionaldadiocese,menoscomplexaparaasterrascorrespondentesaoterritóriodeVila Realaqueapenaslhecorrespondem6visitas.Mastaltemaver,certamente,emúltimaanálise,como enquadramentoparoquialepolíticodestapartedadiocese.Dequalquermodo,emtodososcasosestamos em presença de uma correspondência assinalável aos termos das ordens, facto que testemunha a forte articulação das autoridades e administração eclesiástica às ordens e directivas régias. E que mede efectivamentetambémograudearticulaçãoinstitucionaleterritorialdoPaísetambémacapacidadede resposta das suas instituições. Facto assinalável para por aqui medir os meios deste Estado e AdministraçãoPúblicaedecertomodotambémoseupoder,expressonacapacidadedefazercumpriras suasdirectrizesetemposderesposta. Aterseverificadoidênticosdesenvolvimentosparaorestanteterritórionacionalpodemosafirmar queoEstadoPombalinoestáemcondiçõesdelevantarumInquéritoNacionalemmenosdemeioano. TendoseiniciadocomoAvisodaSecretariadeEstadodeNegóciosdoReinodemeadosdeJaneirode 758,ameadosdeMaioestáaCoroaemcondiçõesdereceberosresultados.Perguntase,naturalmente,se a Coroa estava em condições derecebertãorápidas e eficazes respostas para este mesmo objectivo e redigirtalinquéritoapartirdasuaadministraçãocivil?Éevidentequenão,porquesóaadministração eclesiástica tem em tão elevado desenvolvimento capacidade técnica, administrativa e política para corresponderdestemodoequeéoresultadodoelevadoenquadramentodaspopulaçõespelospárocoscom osmeiosdaleituraeescritaparaentenderoinquérito,recolhereredigirasrespostasqueserealizapela forteorganizaçãoeredeadministrativaqueasigrejasdiocesanastemnoterritóriodassuasdioceses,com um grau de controlo, centralização e desenvolvimento administrativo local regional e diocesano que o Estadonãotemaestenível.Enaturalmentepelodesenvolvimentodoseupoderpolíticohierárquico,que lhepermiteodesempenhoadequadodassuastarefaseobjectivos.Foiessasemdúvidaabaseerazãodo sucessodarealizaçãoatempadaeeficazdesteInquérito. QueaCoroanuncade per si poderialevaracaboaonívellocalparoquialporqueaínãochegaoseu poderadministrativo,oumalchegaquetãosósepoderiafixarnosconcelhos.Eaquicommuitoslimitese dificuldades. Limites os que decorrem ainda das inúmeras jurisdições municipais em poder senhorial, menos correspondentes às ordens régias ou à actuação dos seus magistrados. E com dificuldades decorrentesdodesigualdesenvolvimentotécnicoeadministrativodosconcelhos.Emmuitospequenose inorgânicosconcelhosooficialatocomcapacidadedeleituraeescritaéemnúmerolimitadoparataltarefa aonívelconcelhioemaisaindaparoquial;noutrostécnicaeadministrativamentemaisevoluídos,mesmo assimaextensãodostermoseterritóriostornaoresultadofinalmaisfrágilelacunar,porquedifícilde atingiremtalextensão. Tempos de recepção das Memórias Paroquiais

Concelhos Data de recepção dos Data de redacção da Memória Paroquial inquéritos Fevereiro Março Fevereiro Março Abril Maio Alijó 26 1,3 27 1,2,2,3,4,4,6,12,20,22,25,28

Boticas 22 7 28 8,8,9,10,11,12,12,12,12,18,24 9

Chaves 15,21,22 2,5,5,6,6,7,8,9,9,9,9,9,10,10,10,10,10,11,12,16,16,16,16,20,21,27,27 2,4,11,12,12,13, 14,15,16,24

Mesão Frio 20,23,27,30 Mondim de 24 27,28,28 7,12 Basto 24,28,28 7 27 6,7,7,8,8,9,9,10,10,12,12,12,13,14,14,14,15,15,15,16,16,18,18,19,19,19,19,20,20,20,22,27

Murça 27 2,3,4,6,9,9,26

Peso da 8 15,15,29 2 Régua Ribeira de 3,8,10,11,12,15, 8 Pena 28 3,3,3,4,4,5,13,14,15,15,30,30 8 S. ta Marta 28 5,18 8,10,16 de Penaguião Valpaços 22,27 4,5,5,5,8,9,9,10,10,10,11,12,13,14,17 3,12,13,13,14,20,21,26 2,28 Vila Pouca 23 4,5,5,5,6,6,7,8,10,10,13,19,29 1,6 de Aguiar Vila Real 22 17,23,26, 1,1,1,2,3,3,3,4,6,10,12,12 2,23 27,27,27, 28,28 A PROVÍNCIA DE TRÁS-OS-MONTES E O DISTRITO DE VILA REAL (SÉCULO XVIII-XIX)

1. TRAÇOS GERAIS DA PROVÍNCIA DE TRÁS-OS-MONTES DO SÉCULO XVIII

a) Geografia

A Província de TrásosMontes tem características singulares que a distinguem do ponto de vista morfológicoegeográficonoterritórionacional.Eotraçoessencialquecaracterizadestepontodevistaa zonatransmontanaéemgrandemedidaaorientaçãodassuasformaçõesmorfológicasquelhecriamuma espaço próprio de vida, de política e até de cultura. Como se lhe refere Amorim Girão, a zona transmontana«situadaaOrientedeumacordaderelevoquesedispõeaoNortedoDouroquasinosentido dosmeridianos(doGerêsaoMarão)eaosuldoDourocortaemdiagonal,deNW.paraSE.(desdeo MontemuroàSerradeMesa)»,distinguesedorestodoterritórionacionalque«constituivastoanfiteatro voltadoaoAtlântico».VistadoaltodaSerradeBornes,(1212metros),omelhormiradourodaProvíncia de TrásosMontes, o que se patenteia, são as «depressões profundas e os vales alinhados, as formas planálticas, de relevos adoçados e quasi uniformes», compondo altas superfícies de erosão que dão à paisagemasua«feiçãoinconfundíveldemonótonagrandiosidade».Talpaisagemestendeseparasuldo Douro,pelaregiãoaqueseaplicaonomedeBeiraTransmontana,queconstituioprolongamentononosso PaísdoPlanaltoCentraldeCastelaVelha[109]. Do ponto de vista hidrográfico a Província Transmontana é cortada pela bacia hipsométrica do Douro,degrandeinfluêncianaarticulaçãodaProvínciatransmontanacomosnúcleosurbanos,oPortoà cabeça,olitoraleaeconomiaatlântica.Osafluentesdamargemdireita–oSabor,oTua,oCorgo,o TâmegaeSousa–quecorremdeNEparaSW,seguindo as orientações das linhasde relevo, riosde planalto,comgrandesquedasdenível,têmnotávelpodererosivo,vãotermuitaimportânciaemtermosde aproveitamentohidroeléctrico,mastempoucovaloreconómicoemtermosdetransporteeacessibilidades àProvíncia.AnavegabilidadedoDouro,aprincipalviadepenetraçãonoterritóriovaiserumdosmaiores investimentosdaÉpocaModerna,praticamenteresolvidaatéaoCachãodeValeiranosfinaisdoséculo XVIII.MassóoelevadovalorcomercialdovinhodoAltoDouro(depoisvinhodoPorto)eosgrandes interesses políticoeconómicos que geram é que justificarão oselevados gastos e investimentos quese farãonamelhoriadasuanavegavilidade. Orelevoexerceaquiumaacentuadainfluênciasobreoclimaeavegetação.Operfilmontanhosoda Província dá o tónus geral mais frio e húmido à região; a barreira das montanhas limita a influência atlântica, constituindo importante condicionante climática. TrásosMontes sofre os rigores do frio de Inverno.AsisotérmicasmaisbaixasdeJaneirodoterritóriometropolitanosãoasquepercorremaregião de Bragança (7º), as que ligam Montalegre, Mirandela, Moncorvo (8º). No Verão, pelo contrário, as isotérmicasdeJulholigamTrásosMontesatodoointeriordoPaís,deTrásosMontes,passandopelas BeirasinterioresaointeriorAlentejano,ligandoentresieentreos23ºeos28º,Montalegre,Bragança, MirandelaeMoncorvo,aGuarda,CasteloBranco,ÉvoraeBeja.Aschuvassãoporregraescassasnas terras do Nordeste e por isso o solo apresenta os maiores índices de aridez, com uma ou outra faixa importantedezonahúmida. TrásosMontes,integraráassimoqueosgeógrafostêmclassificadocomoaZonadeNordesteou TerraFria,quesecontinuapelasBeiras–tambémchamadaRegiãoContinentaldoNorte–mastambéma parte que integra a Zona Quente, delimitada pelo lado do Minho, pela Zona Litoral Norte ou Região AtlânticadoNorte[109,208]. Do ponto de vista da cobertura vegetal a Província é a zona por excelência da implantação do castanheiro, do carvalho negral, do carvalho português e nas terras mais húmidas, da oliveira e amendoeira.

b) Divisão administrativa civil e suas características gerais

AProvínciadeTrásosMonteséumdos6grandesquadrosterritoriaisemquesedivideoespaço políticoadministrativonacional.Nopassado,maisquenopresente,elaeraumareferênciafundamental, social e regional, com acentuado conteúdo histórico. Mas ela nunca constituiu um marcado quadro geográfico.Seécertoqueoslimitesprovinciaisseajustamemgrandemedidaaestes,peloslimitescomas ProvínciasdoMinhoedaBeira,aProvínciatransmontanacomungamuitasdascaracterísticasnaturaise geográficasdestasprovíncias. AProvínciatransmontananuncaconstituiutambémumaunidadepolítica.ComosesabeaProvíncia nãointegranemnuncaintegrouqualquerinstituiçãoougovernodecunhoedimensãoprovincial.Asduas entidadesouorganizaçõesqueentãotêmapetênciaaumamaioraproximaçãoàescaladaProvínciasãoo governomilitareogovernoreligioso. Ogovernomilitarintegra,comefeito,TrásosMontesnaProvínciadeArmasdeTrásosMontes, com comando provincial e com importantes praçasmilitares, ao nível sobretudo do espaço fronteiriço como Chaves, Bragança, Miranda. A posição fronteiriça, mas também excêntrica no extremo NE do território,levouaMonarquiaportuguesaaprestarumaparticularatençãoàorganizaçãomilitarprovincial. OslimitesdaProvínciadeTrásosMontesconfinantescomEspanhaeCastelaconstituirão,comefeito, porta de entrada ou ameaça de invasões do território nacional mas também, palco de constantes lutas fronteiriças, pelo que era necessário um particular desenvolvimento do aparelho militar provincial e fronteiriço, que defendesse as fronteiras políticomilitares, mas também as económicas contra o contrabando e a circulação de trânsfugas e foragidos aos poderes de ambas as nacionalidades. A organizaçãoeoelementomilitarterão,porisso,umaimportânciamuitodesenvolvidanogovernopolítico militarmastambémnaconstituiçãoevidadasociedadetransmontana,actuandoemdiversosplanosda vidapolíticaesocialdassuascomunidadeseorganizaçõespolíticas,particularmenteactuantesnospostos superioresdaadministraçãopúblicaousenhorialedaorganizaçãoconcelhiadosmunicípiosfronteiriços. Emalgunsperíodoshistóricos,porestefacto,aProvínciatransmontanaganharáumaespecialevidênciana vida nacional, designadamente nos Tempos Modernos, nos períodos correspondentes à guerra da RestauraçãoeIndependência(16401668),nosepisódiosnacionaisdaguerradosSeteAnos(1762)e,já paraofimdoAntigoRegime,aquandodasInvasõesFrancesas(1801e180710).Mastambémaquando dasdissenssõeselutaspolíticasinternasentreAbsolutistaseLiberaisdepoisde1820eaolongodoséculo XIXquetrouxeramTrásosMontesao1.ºplanodopalcodalutapolíticaemilitar,emgrandemedidaem resultadodaactuaçãoepapeldassuasorganizaçõeseelementosmilitares[32,63]. A outra instituição e quadro governativo regional que mais se aproxima da Província é correspondente à divisão e organização eclesiástica, neste caso, a diocese bracarense. Mas a área geográficadadiocesebracarenseextravasaentãolargamenteaProvíncia,cobrindopraticamentetodoo territóriodoMinhoeTrásosMontes,constituindoumaforteunidadepolíticoreligiosaapartirdeBraga, capitaldadioceseecabeçareligiosadetodaaregiãoanortedoPortoedoDouro,constituindooquetem sidochamadoum«podereclesiásticoregional»[142]. O primeiro desmembramento deste conjunto regional data dos primórdios da Época Moderna, de 1545,comacriaçãodaDiocesedeMirandanonordestedaProvíncianasequênciadapropostadeD.João IIIaRoma,quedepoisseriatransferidaparaBragança.Maistarde,jánoséculoXX,adiocesebracarense sofrerá um segundo desmembramento com a criação da Diocese de Vila Real em 1922. Finalmentea criação da diocese de Viana do Castelo em 1977 retirarlheá a parte do território correspondente ao DistritodeVianadoCastelo,dasterrasdoAltoMinho. AProvínciatransmontanacontaem15271532cercade11.493pessoasquerepresentamcercade 12%dototaldapopulaçãoportuguesa.Tratasedeumvolumedepopulaçãosuperioremnúmerodefogos aodasprovínciasdoAlentejo,daEstremaduraedaBeira,mascomnúmeroinferioràdoMinhoedo Algarve. A Província estendese por cerca de 35.629 km 2, o que corresponde a 12,6% do território nacional.Correspondelheumadensidadede3.1fogosporkm 2,equivalenteàmédianacionaldequeé3,2 porkm 2.CommaiordensidadecolocamseasmédiasdasProvínciasdoMinhoeBeira,muitopróximoa EstremaduraeaquémoAlgarveeoAlentejo[114]. Umadascaracterísticasprincipaisdaorganizaçãoadministrativaedivisãoterritorialportuguesade AntigoRegime,istoé,anterioràsreformaspolíticoadministrativasliberaisde183236,éairregularidade edesigualdadedascircunscriçõesemtermosdesuperfície,populaçãoerecursosmastambémadebilidade geraldemeiosadministrativos,humanoserecursos.Seascomarcaseasprovedoriasapresentamapesarde tudo maior aproximação em termos de dimensão média provincial e nacional – as comarcas integram diversosconcelhoseasprovedoriasdiversascomarcas–asdesigualdadessãoenormíssimasaonívelda divisãoconcelhia,comosepodeverificardaobservaçãodomapadosconcelhosportuguesesdeAntigo Regime[195]. Adimensãomédiadosconcelhosportuguesesé,defacto,conformedadosdosiníciosdoséculoXIX, muitopequena.Cadaconcelhoconta,emmédia,cercade938fogos(istoé,cercade3.752habitantes, multiplicando o fogo pelo índice de 4 moradores) e 106 km 2 de superfície. E deste ponto de vista a dimensãomédiadomunicípiotransmontanoafinapelodiapasãonacional.Areformade1836reduzindoa cerca de metade o número de concelhos haveria de trazer um crescimento médio significativo aos municípios portugueses, que ganharão então, a grande maioria deles, aproximadamente a extensão geográficaquehojeostentam. MasseasdisparidadessãosignificativasdeProvínciaparaProvíncia,omesmoseverificanointerior dasProvíncias.Notodonacionalosconcelhostransmontanosocupamumlugarintermédiotantonoque dizrespeitoàáreamédiadosconcelhos,comoàmédiaporfogos,comosepodevernosquadrosinfra. Noquedizrespeitoaonúmeromédiodefogosporconcelho,aProvínciavemem4.ºlugar,depoisdo Algarve,Estremadura(comLisboa)eMinho: Número médio de fogos dos concelhos, por Província, em Portugal, nos finais do Antigo Regime

N.º Província Média de fogos/concelho 1.º Algarve 1.814 2.º Estremadura(comLisboa) 1.331 3.º Minho 1.267 4.º TrásosMontes 936 5.º Estremadura(semLisboa) 873 6.º Alentejo 729 7.º Beira 678 Média geral 938 FONTE :História dos Municípios (…)[114]. NointeriordaProvínciasãotambémdeassinalardiferençasassinaláveis,comparandoos valoresmaiselevadosdascomarcasdeBragançaeVilaRealcomosdeMirandaeMoncorvo. No que diz respeitoà extensão geográfica, as médias não deixam também de registar as grandes diferenças provinciais. A extensão média dos concelhos transmontanos está a meio caminho entre a realidademinhotaebeirã,ondepredominaopequenoemédiomunicípioeosconcelhosdoSuleAlgarve ondeatingemmaiordimensãoemrelaçãocomolatifundismoeararefacçãodemográfica.

Área média dos concelhos, por Província, no Antigo Regime N.º Província Média de km 2/concelho 1.º Algarve 333 2.º Alentejo 230 3.º Estremadura 143,4 4.º Estremadura(semLisboa) 136,7 5.º TrásosMontes 132 6.º Beira 64 7.º Minho 47 FONTE :História dos Municípios (…)[114]. Aextensãomédiadosconcelhostransmontanosestáa meio caminho entre a realidade minhota e beirãondepredominaopequenoemédiomunicípio. A estatística recolhida por Columbano Pinto Ribeiro de Castro, para 1796, fornece os seguintes elementos e distribuição de população por concelhos no interior das quatro comarcas da Província Transmontana,permitindodistinguiroconjuntodosconcelhosdeMirandaeMoncorvo,dodeBragançae VilaReal. Número médio de fogos dos concelhos, por comarcas, da Província de Trás-os-Montes Comarca Fogos Concelhos Fogos/concelho Miranda 7.892 13 607 Moncorvo 14.446 20 722 Bragança 21.837 20 1.091 VilaReal 32.879 28 1.174 Total 77.054 81 951 FONTE :ColumbanoPintoRibeirodeCastro[153]. Mastaisvaloresmédiosescondemaindagrandesdesigualdadesconcelhiasnointeriordascomarcas. AtentesenocasodacomarcadeBragança,quecomosesabeseestendepelaparteocidentaldaProvíncia, integrandoovastoconcelhodeChaves. BragançaeChavesàcabeçacom7.663e7.638fogos, respectivamente, são indiscutivelmente os grandesconcelhosecentrosurbanosdacomarca;aumajácertadistânciaficamMontalegreeOuteirocom 3.609e1.068fogos,respectivamente.Osrestantes16concelhostêmumapopulaçãoaquémde280fogos. Hámesmo6microconcelhos,compopulaçãoaquémde50fogos:Gustei,Meixedo,Padroso,Padornelos, ValdeNogueiraeVilaFrancaquenãoseelevamacimadasmaispequenasparóquias.Estáse,nestes casos, em presença de uma realidade municipal extremamente débil quer do ponto de vista da sua dimensãogeográficaquerdaforçademográficaqueimpossibilitacomporemtodaaextensãoumpodere organização municipal suficientemente expressivo. Neles falta um território e uma população para o exercíciodejurisdiçãoearealizaçãodasreceitasparalevaracaboummínimodetarefas.Comonelesé impossíveltambémrecrutareencontrargentecapazdeserviroscargosconcelhiosadentrodofigurinoe dasexigênciasqueoEstadoModernodotempodoAbsolutismooudoDespotismodosfinaisdoséculo XVIII exige para a administração municipal, em conformidade com as tarefas que lhe impõe, designadamente de uma administração e justiça feita por letrados ou homens de leis capazes de lere aplicar o ordenamento legal público. «Pessoas literárias» só as registou Columbano Ribeiro de Castro [153]paraBragança,Chaves,MontalegreeumaououtraemNegrelos,Outeiro,RuivãeseValdePrados. Nobreza (incluindo alto clero), eventualmente até burguesia para integrar os cargos políticos da governançaconcelhia,queeraapartirdaqualosconcelhosseintegravamnouniversodaSociedadeCivil ePolíticadaMonarquia,emnúmerosignificativotambém,sónestasterrasmaiores. Apequenêseexiguidadedemográficaesocialderecursoshumanos,éexpressãomuitodirectaeestá correlacionada com a grande debilidade económica. Ela pode desde logo ser medida pelo nível dos rendimentosprópriosconcelhios,queoquadroseguinteapresentarelativamenteaoconjuntoprovincial.

Rendimentos próprios dos concelhos das comarcas da Província de Trás-os-Montes (finais do século XVIII) (em réis ) * Comarca Total dos rendimentos Concelhos Média/Concelho concelhios Miranda 2.217.400 13 170.569 Moncorvo 4.716.800 20 235.840 Bragança 1.243.200 20 62.160 VilaReal 3.496.750 28 124.883 Total 11.674.150 81 144.125 *FONTE :ColumbanoPintoRibeirodeCastro[153]. Sãorealmentediminutíssimos,emmédia,osrendimentosprópriosdosmunicípiostransmontanos.Os 144.125réisparapoucomaischegadoqueparapagarnumacâmaraurbana,oordenadodejuizdefora,do escrivãodacâmara,àsvezesapropinadosvereadores. Mastambémaquioníveldasreceitasprópriasdascâmarasémuitovariáveledesigual,apresentando, emregra,ascâmarasdemunicípiosurbanos(assentessobrevilasecidades)aquepresideumjuizdefora eoutrosmagistradosrégios,maiselevadosníveisderendimentos. Terras com maior rendimento concelhio das comarcas da Província de Trás-os-Montes (finais do século XVIII) (duas por comarca) Comarca Concelhos Rendimento (em réis) Miranda Miranda 1.460.000 Mogadouro 300.000 Moncorvo Moncorvo 1.200.000 VilaFlor 472.000 Bragança Bragança Chaves 600.000 Montalegre 300.000 VilaReal VilaReal 1.835.000 AlfareladeJales 260.000 *FONTE :ColumbanoPintoRibeirodeCastro[153]. Aindaqueseconsiderequeestesvaloresvãosubavaliados, de qualquer modo são efectivamente muitominguadososrendimentosprópriosmunicipais.Nototaldacomarcabrigantinarenderam1.243.200 réis, que significam 1,3% dos dízimos eclesiásticos e 12,3% da décima, e 7,4% das sisas, impostos públicos (régios). Tal serve para medir e situar a força deste municipalismo no contexto das demais instituiçõessociaisepoliticas. Poderseiaconcluirdaqui,istoé,dobaixíssimonívelderendimentos,queacargafiscalmunicipale sua capitação sobre a população concelhia era também reduzida. Mas a realidade nem sempre vai no mesmosentido.Équequerofuncionalismomunicipalquerolocal,querosrendeirosqueparticipamna cobrança das rendas, sobretudo das coimas, recebe legalmente um terço da cobrança (mas ilegal e abusivamenteaindamais)oqueostornaparticipanteseinteressadosnacobrançaerealizaçãodareceita. Taltemcomoprincipalconsequênciaapressãoparaamaiorrealizaçãopossíveldereceitascamarárias,em especialdascoimasoucondenações. OraemTrásosMontes,osmunicípiosdependemessencialmentedestasrendasoqueécertamente tambémoresultadodesteinteressedaadministraçãoefuncionalismomunicipal.Porissosecompreende tambémporqueéqueascoimasecondenaçõessãoaprincipalcausadaqueixadospovosetornamos municípioseseuscamaristas,osvintaneiroseosrendeiros,profundamenteodiadospelospovos.Queo digamocorregedorJoséAntóniodeSá[182]eoutrosquetiveramdeseconfrontaredirimirasqueixase as revoltas dos povos contra estes abusos. Noutras câmaras que assentam os seus rendimentos em ingressosdeoutraorigem(rendasdepropriedadeseherdades,oudosforosebaldios,rendasdeimpostos sobre o consumo), estes abusos, não deixando de se verificar são menores, porque o recurso às encoimaçõeseseuforçamentoétambémmenor. Outras características marcantes desta organização e divisão administrativa antiga são a descontinuidade geográfica e a diversidade de estatutos jurídicopolíticos das unidades administrativas territoriais,cujospoderesejurisdiçõessecruzameentrechocam[194].Elesestãobempatentesaonívelda realidadeadministrativaejudicialdaProvínciaTransmontana. Adescontinuidadegeográficaéaquiumarealidadedesdelogopatenteaoníveldadivisãocomarcã. ElaverificasenodesenhogeográficodacomarcadeBragança,quesedistribuiporduasgrandesáreas descontínuas: uma desenvolvendose a partir de Bragança, em TrásosMontes Oriental; outra, desenvolvendose a partir de Chaves, em TrásosMontes Ocidental. Estas duas áreas constituem praticamente duas comarcas em uma, com as evidentes dificuldades para o exercício da actividade do corregedor (ouvidor). Daí que esta divisão geográfica da comarca esteja nabase do funcionamentoda actividadecorreccionaladoistempos,feitaapartirdeChaveseBragança,transformadasambasemquase cabeçadecomarca:nosprimeiros6mesesdoanoocorregedor servia e transportavase para a banda ocidentaldacomarca,nosoutros6mesesactuavanabandaoriental[32].Sãoevidentesasdificuldades decorrentedoexercíciodestajurisdiçãocorreccionalporpartedoouvidorquesetraduzia,essencialmente, numamaisfraca,débiledescontínuapresençadestemagistradojuntodaspopulaçõesecujaactuaçãoé fundamentalaobomfuncionamentodavidapolíticoadministrativaterritorial,municipaleconcelhia,nesta antigaadministraçãomunicipaleterritorial.Taldivisãoefuncionamentocontribuiutambém,semdúvida, paraumaefectivadivisãoadministrativadoterritórioeparafixarumarelativaautonomiaeindependência destaparteocidentaldacomarca,lideradaapartirdeChavesefixarlheassimumapersonalidadepolítico administrativa própria não só na área da comarca brigantina, mas no próprio ordenamento político territorialtransmontano. Seadivisãocomarcã,pelasuadescontinuidadenãofavoreceumaboaadministração,tambémnão concorreparaaunidadeprovincialodesenhodasprovedorias.Écertoqueébem menosimportanteo papeldosProvedoresedasProvedoriasnaadministraçãolocaleprovincial.Elesrevelamsesobretudo importantesparaaorganizaçãoeconómicaefinanceiradaCoroa,jáqueestessãomagistradoscujatarefa essencialéfiscalizaracobrançaeacentralizaçãodasreceitaspúblicaseconcelhias. O território transmontano está dividido em três provedorias, a saber, Miranda , Moncorvo e Guimarães ,queorganizamdeummodomaisregulareracional,semdescontinuidadesterritoriaisoespaço da Província em três grandes espaços, o oriental, o central e ocidental, sobrepondose às comarcas e ultrapassandoas.MasodesenhodoterritóriodasProvedoriasconfiguramesmoumaarticulaçãodoespaço em direcçãoa áreas que extravasam, na direcção Sul, o território da Província transmontana. O que é particularmente evidente no TrásosMontes ocidental, onde pela Provedoria de Guimarães o território desta parte da Província se articulará mais intensamente com a província e território Minhoto. Esta articulação promoverá também um contacto mais intenso desta parte da Província com Guimarães, o território vimaranense e bracarense. Esta aproximação administrativa associada às mais fáceis ligações terrestresrodoviáriasperpendicularesnestetratodoterritório,promoverãoumagrandeaproximaçãosocial eterritorial,queextravasaoquadrodadivisãoProvincialecomarcãquealiássempreemergiráquandose pensaoreordenamentopolíticoadministrativodestapartedoterritóriodoNortedePortugal. A irracionalidade da divisão administrativa – bem patente na divisão das comarcas – devese em grande medida à forte presença no território da ordem senhorial que disputa à Coroa, o domínio e o senhoriopolíticodealgumascomarcasemuitosconcelhos, coutos e honras. O exercício de diferentes poderesejurisdiçõesnascomarcastorna,efectivamente,oexercíciodopoderpolíticoeofuncionamento daadministraçãonumarealidademuitocomplexa,muitocompetitivaesobretudomuitoconflitual,deque osprincipaisprejudicadossãoospovoseascomunidadesadministrativas. OexercíciodopodercorreccionalnaProvínciatransmontanadistribuiseentre3grandesdonatários diferentes,aindaquenãoabsolutamenteconcorrentesporquemuitoligadosentresinaspessoasdosseus titulares:oscorregedoresapresentadospelaCoroaparaascomarcasdeMirandaeMoncorvo;osouvidores dacomarcadeBragançaapresentadopelaCasadeBragança(CasadoPríncipe,filhoprimogénitoherdeiro daCoroa)eoouvidordacomarcadeVilaReal,apresentadopelaCasadoInfantado(dosinfantes,filhos secundogénitosdoRei).Talnãoquerdizerquenumaounoutraterrasenãoexerçamoutrascompetências correccionaiscomoasqueoouvidordeBraga–postopeloArcebispodeBraga–exercenosseuscoutos deDornelaseErvededo,encravadosnaáreaterritorialdacomarcadeBragançaeaindaosdeoutrosmais pequenosdonatários.Destepontodevista,dosgrandesdonatáriosesenhorioscomarcãos,aProvínciaestá muitointegradanaCoroaenãosofreaconcorrênciapolíticadeoutrosgrandessenhoriosparticulares,a saber,dosGrandesoudaIgreja,comonoutraszonasdoterritórionacional. Os senhorios ou donatários dos concelhos esses são em número bem maior, ainda que os acima referidospresidamàmaiorpartedeles,cadaumcomamaioriaadentrodarespectivacomarca.Nacomarca deBragança,agrandemaioriadosconcelhoseefectivamentedaCasadeBragança;tãosóoArcebispode BragatemosenhoriodoscoutosdeDornelaseErvededo. c) Divisão administrativa e eclesiástica Paraefeitosdogovernoe administraçãoeclesiástica,oterritórioquehojecorrespondeaoDistritode VilaRealencontravaseantesnasuaquasetotalidadeadentrodo Arcebispado de Braga .Deleviriaaser desagregadaparte,paraconstituiranovasdiocesedeVilaRealquefoicriadaem20deAbrilde1922pelo papa Pio XI pela bula Apostólica Praedecessorum Nostrarum sollicitudo . Na diocese bracarense inscrevemsetotalmenteosterritóriosde9dos14concelhosdoDistrito.Dos5restantesconcelhos,ode MesãoFrioestátotalmenteforadoArcebispado,pertenceaoBispadodoPorto;osrestantes4concelhos repartemoseuterritórioefreguesiasporBragaeoutrasdioceses.NapartesetentrionalChaveseValpaços repartemseentreBragaeadioceesedeMirandadoDouroenapartemeridional,PesodaRégua,Santa MartadePenaguião(paraalémdeMesãoFrio)repartemseentreoArcebispadodeBragaeoBispadodo Porto[196]. Os párocos fixam sempre a pertença à diocese da paróquia e a própria distância à sede do Arcebispado/Bispado. São por outro lado omissos no que diz respeito às referências às áreas de administraçãoegovernopastoraldosBisposemquesesubdividemasdioceses:as Comarcas eclesiásticas paraefeitosadministrativos,as Visitas paraosterritóriosvisitacionais. NoquedizrespeitoàArquidioceseBracarense,ondeas Visitas têmumagrandeimportânciaparaa administraçãopastoraldiocesanaépossívelfixarainserçãonelasdasdiferentesparóquias.Comosesabe, às Visitas nãocorrespondeumaestruturaadministrativafixanoterritório,quelhefaçacorresponderum território delimitado. Tratase de uma instituição de exercício temporário correspondente à duração da acção–aVisitação–quesedesenvolveaolongodoterritório–o Roteiro da Visita. Asuaactuaçãono territórioestendesepelotempodaVisitação,comumaduraçãoemprincípiobreve,pelotemposuficiente para o Visitador e sua comitiva percorrer as paróquias que são de sua Visitação e fazer correição jurisdicional.Estasvisitaçõessãoemprincípioanuais,maspoucasvezesmantiveramestaperiodicidade.A prática,maisoumenosfrequente,maisoumenosregulardestasvisitaçõestemservidoparaaferiremedir odesenvolvimentodaactividadegovernativaepastoraldosBispos. DoactodaVisita,opontocentraléode Devassa ou Sindicância aos Costumes emqueseouvemos depoimentos e denúncias mais ou menos livres mais ou menos constituídos – dos abusos e pecados públicos da comunidade. Desta actuação resulta a organização de processos e corpos documentais, essenciaisàproduçãodaspenas–os livros de capítulos de visitas ou livros de visitação ; os livros de devassas judiciais ; os livros de termos de culpados . Hoje são uma importantíssima fonte para o conhecimentodaactuaçãodaIgrejaeBisposetambémumacertaimagemdavidareligiosaecostumesdas comunidades[197]. Distribuição das freguesias e concelhos pela divisão eclesiástica das visitas Concelhos Visitas (do Arcebispado de Braga) Outras Dioceses Alijó VilaReal(1.ªparte)–6paróquias; VilaReal(2.ªparte)–6paróquias; VilaReal(3.ªparte)–6paróquias. ArcediagadodeBarroso–11paróquias; Chaves(1.ªparte)–1paróquias; Chaves(2.ªparte)–2paróquias. Chaves Chaves(1.ªparte)–23paróquias; Chaves(2.ªparte)–12paróquias. MirandadoDouro–10paróquias Mesão Frio BispadodoPorto–7paróquias(a) Mondim de VilaReal(1.ªparte)–1paróquia; Basto VilaReal(2.ªparte)–7paróquias. Montalegre ArcediagadodeBarroso–32paróquias. Chaves(1.ªparte)–3paróquias; Murça VilaReal(1.ªparte)–1paróquia; Chaves(2.ªparte)–1paróquia; VilaReal(2.ªparte)–1paróquia; VilaReal(3.ªparte)–6paróquias Peso da VilaReal(3.ªparte)–4paróquias BispadodoPorto–6paróquias(b) Régua Ribeira de VilaReal(1.ªparte)–6paróquias; Pena ArcediagadodeBarroso–1paróquia. Santa VilaReal(3.ªparte)–3paróquias. BispadodoPorto–7paróquias(b) Marta de Penaguião Sabrosa VilaReal(2.ªparte)–14paróquias; VilaReal(3.ªparte)–1paróquias. Valpaços Chaves(1.ªparte)–5paróquias; Chaves(2.ªparte)–13paróquias; BispadodeMirandadoDouro–13paróquias Vila Pouca VilaReal(1.ªparte)–13paróquias; VilaReal(2.ªparte)–3paróquias. Vila Real VilaReal(1.ªparte)–11paróquias; VilaReal(2.ªparte)–10paróquias; VilaReal(3.ªparte)–7paróquias.

(a) ComarcaEclesiásticadeSobTâmega. (b) ComarcaEclesiásticadeSobTâmega. As Áreas ou Roteiros Visitacionais vãoidentificadospelasdignidadesouinstituiçõesdetentorasdos direitos de visita. O território da Diocese bracarense desta área diocesana integrase nas visitas do Arcediagado de Barroso ,nas2partesda Visita de Chaves ,nas3partesda Visita de Vila Real .Comose observa,pelatabeladapáginaanterior,nãohácorrespondênciaentreasáreasvisitacionaiseosconcelhos, integrandosemuitosconcelhos,sobretudoosmaiores,emdiversasáreasvisitacionais. Paraaadministraçãoterritorialparticularestarefasjudiciaisaoâmbitodaordemeclesiásticaedireito canónico,aDiocesebracarense–talcomoasdemais–divideseemcomarcaseclesiásticas.Paraaregião trasmontanadadiocesebracarenseháa comarca de Chaves , comarca de Vila Real , comarca de Torre de Moncorvo .Àfrentedacomarcaestáum vigário da comarca ,comjurisdiçãodelegada,dequeseapelava paraoAuditórioeRelaçãoEclesiásticadeBraga.Aestesvigários,vãoafectosoficiaisauxiliares,asaber, oescrivãodojudicial,contador,inquiridor,meirinho,promotor,censordacomarcaeadjuntosdecomarca, comalgumparalelismocomasfunçõesdosofíciosdascomarcascivis[196]. Deste enquadramento resulta a fixação de uma ordem administrativa e visitacional (correccional) bastanteesparsa.Adivisãoeadministraçãocomarcãeclesiásticaédébilecomactuaçãolimitadaaoforo eclesiástico.Avisitacionalétemporária,sujeita à sua eficácia e regularidade. Tal significa dizer que é essencialmente na paróquia e pela acção dos párocos que se situa a proximidade e a continuidade da presençaeenquadramentodascomunidadespelaIgrejaeseusBispos. OpodereclesiásticonaProvínciarepartesecomosereferiuentreoArcebispodeBraga,obispode Miranda,desde1545,etambémpelobispodeBragança,dioceseseparadadeMirandaentre1770e1780.

d) Economia

Pretendeseaquitãosófixaratraçoslargos–eporissonecessariamenteimprecisoseincompletos– ascaracterísticasdaeconomiatransmontana,demodoaquesejapossívelsituaraProvíncianocontexto nacional,eatentartambémnalgumasespecificidadeseparticularidadeslocaisoucomarcãsnointeriorda Província. A economia transmontana é por então essencialmente dominada pelo sector agrícola. Aliás assim continuará, para além do período histórico do Antigo Regime até aos nossos dias. Apesar disso, as actividades«industriais»temtambémnalgunsterritóriosparticulardesenvolvimentocujopanoramaactual não permite entrever, trabalhando e transformando intensamente algumas matérias primas locais da agriculturaetambémimportadas.Poroutrolado,a economia apresentase nalguns pontos activamente mercantilizada, suportando deste modo o particular desenvolvimento de certas culturas e actividades e contribuindoparaforneceromercadointernoeaexportaçãoqueTrásosMonteslevaaoutrasProvíncias vizinhasetambémaomercadodeexportaçãonacional. A economia agrícola, como em geral toda a economia de Antigo Regime, está fortemente condicionadapelaspossibilidadesfísicasdaterraecondicionalismosevariaçõesclimatéricas,pelonível poucodesenvolvidodosequipamentostécnicos,pelastradiçõesculturaisenãomenoscondicionante,pelo regimeeenquadramentopolíticosocialeregimesenhorialemqueseinsereavidadaspopulaçõeseo acessoàterra.Asculturasagrícolasdominantessãoasligadasàproduçãodocereal,decapitalimportância paraaalimentação,mastambémparaaanimaçãodetodaaeconomiasocial.Semdúvida,aculturamais generalizadaéadocenteio,cevadaetrigoealgum,pouco,milho.Estepoderiaganharmaiorextensãose secultivasse,dizemosmemorialistaseeconomistasdotempo[154].Masaculturadosmilhosestálonge desofreromesmoimpulsoquesofrenasáreasdoPortugalAtlântico,ondeaotempodaredacçãodas Memórias Paroquiais, em1758emaisintensamentenaetapaemqueC.PintoRibeirodeCastrolevantaa estatísticadaeconomiatransmontanaparadescreveraProvíncia,em1796[153],aculturadomilhogrosso estáasubstituiremlargaescalaosmilhostradicionaiseasuplantarocenteioeotrigo.NaProvíncia Transmontanaomilhoganhasóalgumaexpressãonosconcelhosdaáreaatlânticapertencentesàcomarca deGuimarães. NoséculoXVIII,talcomonopassado,aproduçãocerealíferatransmontanamantinhase,emregra, insuficienteparaoconsumoprovincialeasáreasmaisdeficitáriassituavamsenacomarcadeMirandae BragançaetambémMoncorvo.SegundoumaEstatísticade1785naProvínciacolhemse42.186moiosde pão, faltando 11.393. Os maiores déficits (diferença colheita/consumo) são em Miranda, 4623 moios, Bragança,3.574eMoncorvo,2.813moios[130].Masasvariaçõeseramgrandesdeprodutoparaproduto eregiãopararegião,enaturalmentetambém,decolheitasparacolheitas.Dequalquermodosempreum certo volume de produção comercializável estava em grande parte garantido pela estrutura e funcionamentodoregimeerendaagrícolasenhorialeestruturafiscalpúblicaesobretudoaeclesiástica, porefeitodosdízimos. Aculturadavinhatememalgumasregiõesumespecialdesenvolvimento.Aregiãotransmontanado «país vinhateiro» do Douro, região de monocultura da vinha e vinho de qualidade é garantido pelas condições físicas adequadas, pela organização de transporte – fluvial pelo Douro – e a existência de mercados internos e de exportação, garantidos e estimulantes. Mas a cultura da vinha para consumo domésticooulocalestágeneralizadaatodaaProvíncia,comexcepçãodasáreassuperioresa800metros, tal como certas paróquias do território de Barroso e Boticas. Essa realidade económica condiciona também, por outro lado, uma intensa circulação e comercialização interna de vinho no interior da Província,dasregiõesprodutorasparaasregiõesnãoprodutoras. Sãoestasacentuadasdiferençasregionaisdecondicionalismosfísicoseclimatéricosdaproduçãoque explicam,emúltimaanálise,adiversidadeeumacertaespecializaçãoregionaldasculturaseproduçõese nelas assentam os fundamentos da forte comercialização e aclimatação e os contrastes culturais do território. É o caso da culturada oliveira, árvore da zona mediterrânica, quenão se adapta àsregiões demasiadofriasealtitudessuperioresa700metros.Eranachamada Terra Quente do Norte –deTorrede MoncorvoaTorredeD.Chama–queaculturaestavamaisdesenvolvida.Etambémodaculturado castanheiroque,apesardemaisregularmenteespalhadaportodaaProvíncia,émuitoabundantena Terra Fria Transmontana deMirandaaMontalegreeBoticas,ondeparaalémdaimportânciadamadeira,tem umpapelacentuadonaalimentaçãoquotidiana[109].Grandevalorindustrial,temaculturadasamoreiras, cujaáreadecultivosepretendedesenvolvernoséculoXVIIIparapromoveraindústriadaseda.Masainda secultivaeutilizalargamenteolinhoeaindaocânhamo.Apecuáriaconstituioutradasgrandesriquezas daProvíncia;emalgumasregiõesdelargosmontadosebaldios,riquezaquaseúnicaemuitointensificada como é o caso da região do «país barrosão». Ela é essencial ao funcionamento das lavouras, aos transportes,àalimentação,massuportaalgumasindústriasmuitoimportantesdaregião,nãosóligadasaos produtosalimentares–carnes,leites,manteigas–mastambémaoslanifíciosecurtumes. OexjuizdeforadeChavesLuísAntónioMedeirosVelhonasua Memória Económico-Política de 1799 deixounos uma pormenorizada descrição da economia das diferentes comarcas da Província Transmontanaquenãoresistimosaquiatranscrevernaintegra[201]. «A Provincia de TrasosMontes que está em huma das partes mais septentrionaes do Reyno se compoem de quatro comarcas: a primeira he a de Miranda, a segunda he a de Moncorvo, a terceira de Bragança, e a quarta de Villa Real, alem de alguns conselhos pertencentesáscomarcasdeLamego,eGuimaraens. A comarca de Miranda heregularmentepoucopovoada;temimmensasterras, e alguns montes,etodasproporcionadasparadaremtrigos,senteios,ecevadas,epoderiãodaralgum milhogrossoepainço,seocultivassem.Empoucossitiosproduzvinhos,eosquesecolhem nosconcelhosdeLomba,eVinhaessãogenerosos,emuitobalsamicos,eaindasembeneficiose conservãomuitotempo,edestiladosdãobomrendimentoemaguaardente:oseuconsumohena propriaterra,ealgumvayparaGalizaeCastella.Nasladeiras,ouribadasdoDourosecolhem também alguns vinhos, que tinhão saída para Espanha; hoje porem he menor a exportação desqueoMinisteriodaquellereynocuidouemmandarplantarvinhas,eimpozcentoesessenta reisemcadaalmudedevinhodePortugaldedireitosdeentrada:poremapezardetodoeste disvello,ospovosdeGalizasenãopodemdispensardomesmovinho,porserofriodaquelle paizcontrarioádittaproducção,eomesmoaconteceásterrasdeSaago,eCamposdeCastella Velha, e assim pouco sufficientes aquellas providencias para deixarem de se aproveitar dos vinhos de Portugal, que são melhores, e ficão proximos, e a melhor commodo. Seria justo animar na referida comarca a plantação e verdadeiro cultivo das vinhas; a plantação de castanheiros,paraoquehepropriaaterra,ehápoucosáproporçãodosdilatadosterrenos,e estasarvoresaomesmopassoquedãohumproveitosofructo,produzembellasmadeiras,eo restoservedelenhasparaosfogos.Asoliveirassãoquazidesconhecidasemtodaacomarca,e postoquealgunspoucosterrenospodessemproduzillasáforçadearte,nãohenecessarioforçar a natureza do paiz, he melhor seguilla com a cultivação daquelles fructos, que lhe são mais analogos.Osgadosovelhunssedãoadmiravelmente:oscarneiroseovelhassãograndes,alan boa,poremdesgraçadamenteestáemsummaneglicenciasemelhantecreação,queaomesmo passoqueutilizacomaslans,eadmiraveisestrumesdácarnesparaonecessariosustento.Na mesmacomarcaháhumacaudelariadondesahemosmelhorescavallosdoReynoeasmulassão formosas de admiravel grandeza mas faz poucos progressos a mesma caudelaria, porque a mayorpartedoscavalos,queservemdepayssãopequenos, rixosos outros,já com algumas aleijoens,echeyosdereçabios,tudoporfaltadasnecessariasprovidencias,eseacharemmuito adulteradas as do regimento das caudelarias do senhor D. Pedro segundo, e ainda estas deminutasparaevadiremasreferidasmaliciasdoscaudeiselavradores. A comarca de Moncorvo hesituadaempaizmaistemperadoequente:produzmuitoazeite emquasitodososconcelhoseheomelhordoReyno, e em toda ella tem amoreiras paraa creaçãodobixodaseda;poremnãosãoasnecessariasáproporçãodasquepodeproduzir:dá trigos, centeyos, cevadas, legumes, e alguns milhos, e pode produzir nos concelhos de Mirandella, Villariça, Anciaens e outros; muitos e nervosos canamos naquelles predios, que aindahojeconservãoonomedecanameiras,segundocommayorindividuaçãofizemverhum plano que corre por differentes vias. As hortaliças são das melhores, produz regularmente poucosvinhos,maspodeproduzirmuitosmais;poremosoltodaterra,amáescolhadasuvas,o fracograngeodasvinhas,efeitoriadosvinhosfazquepostoquesejãomadurosprometãopouca duração,exceptoosvinhosdeSantaValha,quesãodosmelhoresdaprovinciaparaoquotidiano uso. Não produz castanheiros senão no conselho de Monforte, pelo calido do paiz. São os carneiroseovelhaselansadmiraveisefinas;porememtudohásumaindolenciaecrassaigno rancia. Nos conselhos da Torre de Moncorvo e Freixode EspadaCinta se colhem algumas amendoas,maspoucasemattençãoasquesepodiãocolher:osmeloensequeijosdeovelha,são bellos,produzalgumafructadecaroço,eemtodaacomarcaapopulaçãohedeminuta,eno lugardeCarvoiçaesháabundantesminasdeferro,quesendotãointeressantescomonecessarias jazemnosummodesprezo. A comarca de Bragança ,notermodacidade,evilladoOiteiro,heregularmentefria,e alevantada como a de Miranda lemitrofica; produz centeyos, trigos, alguma cevada, poucos milhos,castanha,paraoquehemuitonatural:masaplantaçãoherelativamentemuitodeminuta, eemalgunssitiosproduzbellosegenerososvinhos;comosãoosdeIzeda,Moraes,Arcase Nuzellos que com a simplesfeitoria durãoannos pelo balsamico, e espirituoso. Há nos dois dittosconselhoshumacaudelaria,muitosprados,pradosparticulares,epublicos,paraopasto,e sustentodospotros;masfaltalhemuitoparachegaraestadodaperfeição,aquepodiasubir: produzemalgunslinhosdeteya,maspoucos,emalcultivados:oconcelhodeChaveshemais bem temperado produz trigos, centeyos, cevadas, e milhos, linhos de teya, muitos vinhos e generosos,muntacastanha,algumazeite,todaaqualidadedelegumes,bellasfructasdecaroço, gostosissimashortaliças,boaslans,ealgunssitiosmuitacabra.Podiaproduzirmuitocanamo,e termuitogadovacum,dequehágeralfaltanesteReyno.SeorioTamegaquebordaoslargos campos,ouveigadamesmavillafossesangradonosimodamesmaveiga,cujaobranãosendo demayordespezafariaregarlegoa,emeadelongitude,emeadelatitude,quetemosmesmos campos,seriaacolheitadostrigosmelhor,edoslinhostreplicada;enospradosarteficiaesse podiãocrearmilharesdevitellasebezerros,dequeháhumagrandefalta.Osdoisconcelhosde Montealgre,eRuivaespelomontanhososósãopropriosparasenteyos,ealgunsmilhos,poucos vinhos e verdes, alguma castanha e linhos; porem são admiraveis para a creação de gados vacunspelospradosepastos,quelhesfornecemosdilatadosmontes;ejáospovostemalgum cuidadonesteutilissimoenecessarioramo,masaindalherestamuitoparachegaraodesejado gráo de perfeição. Os conselhos que pertencem á comarca de Lamego estão na costa septentrional do Alto Doiro produzem pouco pão, algum azeite, pouca castanha e muitos, e generososvinhos:aculturadestespoucotemaemendar,eoscaminhosdaquelleterrenoassim publicos,comovicinaesemuitopeloingreme,eladeirosodopaiz,masquizaProvidenciaque com summo prazer de todos sahisse ley para dar principio á reedificação de semelhantes caminhos,tudodevidoássolicitaçoensofficiosasdehumexcelentissimogeniopatriotico,queos seusmercimentosoaproximárãoaothronoparahumdiaencheranaçãodaquellasfelicidades, queosseusvastosprojectostempremeditado. OsconselhosdamesmaprovinciapertencentesácomarcadeGuimaraensproduzemmuitos milhos,senteyos,legumes,linhos,castanhas,painços;eosgadossãoregularmentecabras,eos vinhosverdestendomuitasemelhançacomosdaprovinciadoMinhoaondeaagriculturaestá emmayorauge.» Aindústriatransmontanadotempodesenvolveseessencialmentenoquadroartesanaledoméstico. Naépocatinhaparticulardesenvolvimentoaindústriadaseda,degrandeantiguidadeetradiçãoaque se pretende de novo estímulo aolongo do séculoXVIII sobretudo na 2.ª metade, em relação com os programasdefomentoindustrialpúblico[202].EmterrascomoChacim,Bragança,FreixodeEspadaà Cinta,Chaves,aindústriaestáaímuitoconcentradaeganharáparticulardesenvolvimento.Aindústriade lanifíciosestámaisdispersa,pelaabundânciadematériaprimaportodaaProvíncia.Algumarelevância– aindaquedistantedasacimareferidas–temaindústriadocânhamoedolinho.Aseguirotestemunhode C.RibeirodeCastroestaúltimatemparticulardesenvolvimentoemChaves.Esãodereferir,aindaque comumaexpressãoessencialmentelocal,asindústriasligadasàmoagemdoscereais–decarácterfamiliar oucomunitário–asactividadesligadasàtransformaçãodoscourosecurtumesecomelasintensamente articuladas,a exploração da casca decarvalho, do sumagre e da cal,quedãoorigem a um mundo de profissões muito desenvolvidas e variadas de que, sem dúvida, asindústrias do couro e calçado sãoa grandeexpressão.Nesteelencoéaindapossívelreferenciarcomalgumadimensão,aindústriadacerâmica eferrarias. O comércio temoseuprincipalsuportenograndenúmerodefeirasquecobremtodaaregião,quesão aexpressão,porexcelência,dopequenoraiodestecomércio,impostopelasdificuldadesfísicasetécnicas de comunicação e circulação, mas também pelos inúmeros espartilhos administrativos, económicos e fiscaispostospelosconcelhoseseusistemaautárquicoealfandegárioaodesenvolvimentoeformaçãode um mercado regional. Praticamente todas as vilas e sedes de concelho tem a sua feira reservada à conservaçãodoseumercadoconcelhioeàrealizaçãodassuasreceitasefinanciamentomunicipal,embora hajaalgumasdemaisforteconfiguraçãoeexpressãosupralocal(concelhia)eregional.Estecomércioé alimentado essencialmente pela produção doméstica ou oficinal local e vai transportada às feiras e mercadosemcarrosdebois,recoveirosealmocreves.Aestescabe,comefeito,oessencialdasligaçõese transporte deste comérciointraregional. Naturalmentealgunsprodutosviajammaisqueoutros.János referimos aos contrastes económicos e especializações produtivas que obrigam e necessitam de um comérciomaisalargado,àescalaprovincial,regionalenacional,incluindoodaexportação.Deigualmodo algumas importantes concentrações demográficas,nas capitais políticoadministrativas das comarcas da Província,nassedesdeimplantaçãodeimportantesedesenvolvidoscorpossociais–comoosmilitares– queobrigamaumabastecimentoecomérciomaisintenso,diversificadoeregular. Ospostosalfandegáriosdaraiasecasãoimportantespontosdeobservaçãodocomércioecirculação entreaProvínciaeaEspanha,emborasetenhaconsciênciadagrandeimportânciaedesenvolvimentodo comércio,trocaeintercâmbiotransfronteiriçoentrecomunidadesvizinhasdosdoisEstadosquesenãofaz pelas alfândegas e também do grande peso do comércio de contrabando para alguns produtos e mercadorias.Osprincipaispólosalfandegáriosedepassagemdemercadoriasdaraiasecasão,acomeçar noslimitesocidentais,Montalegre,Chaves,Vinhais,Bragança,Outeiro,Vimioso,Miranda,Bempostae Freixo[188]. Os produtos de mais larga exportação da Província Transmontana são, naturalmente, o gado, os produtosagrícolasedaeconomiadoméstica,ostêxteis,ovinhoeosumagre.OvinhodoAltoDouroque atingepeloPortoosmercadosexteriores,deveoseusucessoànavegabilidadedoDouroquenosfinsdo séculoXVIIIfazgrandesavançosnasecçãofluvialdoDouroSuperiorcomademoliçãoeultrapassagem doCachãodaValeira.TalsófoipossívelcomasobraspúblicasefluviaislevadasacabopeloEstadoe poderespúblicosemunicipaisqueconsideravamentãoaplenanavegabilidadedoDourofundamentalao desenvolvimento da economia vinícola do interior e abertura ao exterior da economia da Província transmontana.ComefeitooprogramadenavegabilidadedoDouroéparalelodaspropostasdemelhoria dascomunicaçõeseoutrascondiçõesquealarguemasligaçõescomerciaisdaProvínciadeTrásosMontes aoterritóriodaBeiraesobretudoàProvínciaMinhotaquepermitamodesencravamentodaregião.Estas propostas de melhoria das ligações ao exterior, são em grande medida também resposta às crises de produção e abastecimento local, às necessidades de fornecimento regular de matériasprimas e fornecimentosqueaProvíncianãotem–particularmenteosaleopescado–massobretudoàcolocação noexteriordasproduçõesdestinadasàexportaçãodeorigemprovincial,aosquaisénecessárioalargaro mercadosemquesenãovencerãoosbloqueamentosaoseuprogresso[67,104,173]. e) A sociedade e as instituições trasmontanas A sociedade transmontana, tal como a sociedade portuguesa de A. Regime, é uma realidade fortemente segmentada e hierarquizada na base de certos valores e referentes sociais e de privilégios individuais,degrupoouatéterritoriais. Os valorese referentesfundamentaissão os da ordem fidalga e nobiliárquica que colocam como tarefasefunçõesporexcelêncianoordenamentoeconsideraçãosocial,oserviçodoReieascausasda Monarquia.CausaseobjectivosquedevemservirpelasArmas,peloServiçoPúblicoepelasLetras,na CorteenosmaiselevadoscargosemagistraturasdoReino,noserviçoreligioso,comoministrosdeDeuse doRei,chefeecabeçadaMonarquiaCatólica,osqueaspiramamaiorestimaeconsideraçãosocial.Este serviço está reservado ao grupo social mais próximo do Rei que constitui a fidalguia e a nobreza (sobretudo a 1.ª nobreza)que é retribuídacom a entrega de ofícios e benefícios que conferem honra, proeminênciae status social.Eestáentregue,nastarefasreligiosas,aosmaisaltosdignitárioseclesiásticos, que constituem a nobreza eclesiástica, constituídos pelas diferentes autoridades religiosas e grandes beneficiáriosqueassumemfrequentesvezestambémofícioseresponsabilidadescivis[110,136,157]. Nabase,estaSociedadeéintegradapelosnãonobres,cujatarefasocialépromoveradefesaea sustentaçãodorei,damonarquia,daIgreja,naguerra,naadministraçãopolíticaecivilenotrabalhodiário deproduçãodosfrutos,rendimentoseserviçosquesustentamaquelaordemsocial.Sãoospeões,quese distinguem e opõem às pessoas de maior qualidade, na terminologia vinda da Idade Média, o estado popularoudevasso(porquesemqualquerprivilégioqueodefenda).Ounaterminologiacadavezmais revolucionáriadefinsdoséculoXVIII,o Terceiro Estado ,quenuncafoinadaedevesertudo(Seyes),em oposiçãoao1.ºestado,constituídopelanobrezaeao2.ºestadoconstituídopelocleroequequersacudiro preconceitocontraoexercíciodasactividadesmecânicas,assenteesustentadonamundividêncianobreou fidalgaprópriadoAntigoRegime. NadistinçãomuitofrequentenoAntigoRegimeentreEstadoAltoeEstadoBaixo,aplicadaaquela designaçãoàsclassesnobreseprivilegiadaseestaàsclassesnãonobres,popularesedevassas,emergeao longodaÉpocaModerna(séculosXVaXVIII)acategoria de Estado do Meio , constituído por aquele grupodepopulaçãoemtrânsitoentreasclassespopularesenobres,cujascaracterísticasfundamentaissão o afastamento do exercício das actividades mecânicas e a aproximação a um estatuto e modo de vida próximoaodanobreza.São,sobretudo,asnovasclassesenriquecidaspelocomércio,grandesnegociantes, contratadores e rendeiros das rendas públicas senhoriais, as classes letradas, em regra formadas pelas UniversidadesounasEscolasMonásticaseEclesiásticasqueexercemasactividadesdaescrita,doensino e outras Artes Liberais e preenchem os cargos e ofícios intermédios e mais baixos da administração, magistratura,milíciaereligiãonaordemeestadomonárquico,nasenhorial,municipaleeclesiástica. É neste grupo que se faz o recrutamento crescentedas novas classes nobres,mas também é este grupo,comconsciênciasocialdeclassecadavezmaisvincada,queexerceráprogressivamenteumpapel social determinante na transformação da sociedade de Antigo Regime e constituição da Sociedade e EstadoLiberalqueemergirácomasRevoluçõesLiberais(aFrancesaem1789,aPortuguesaem1820). O Terceiro Estado transmontano é constituído na sua grande maioria pelas classes dedicadas ao trabalhodaterra,oslavradoreseosjornaleiros.Emregra,onúmerodefogosoucasasdelavradoresé sempresuperioraodosjornaleiros,masemcertasáreasdevidoqueràmaiordensidadedemográfica,quer aodesenvolvimentodecertasmonoculturascomoadavinha,ouàconcentraçãodapropriedade,onúmero de jornaleiros aparece superior aos lavradores, como o enumera a Estatística de Ribeiro de Castro, de 1796,paraalgumasterrasdacomarcadeMirandaeBragança[153].Esteconstituiosectorsocialmais numeroso da população transmontana mas não é suficiente para deixar de considerar a Província Transmontanademográficaeeconomicamentefrágil. Deummodogeralosautoresquereflectemsobreoatraso,osubdesenvolvimentoeobloqueamento daeconomiaesobretudodaagriculturatransmontana,acusamemparticularafaltadepopulaçãoemgeral eparticularmente,acentuamafragilidadedaProvínciaresultantedainexistênciadenúcleospopulacionais maisfortesedesenvolvidos,masligadosearticuladosentresi.Ascausasdestadebilidadedemográfica vãobuscálasaoelevadocelibatomastambémàfaltademeioscomqueaspessoassepossamsustentar [192,193,201]. IntegramaisesteTerceiroEstadoageneralidadedarestantepopulaçãoactivadepessoasligadasaos serviços domésticos – criadagem – as profissões ligadas ao comércio, aos transportes, as diferentes actividades«profissionais»ligadasà«indústria»,aosserviçosinferioreseauxiliaresnaadministraçãoe justiça. Percentagem demográfica relativamente importante é a que representa o peso do sector dito secundáriodeAntigoRegime,queenglobaapopulaçãoligadagenericamenteàsArteseaosOfícios,em maiornúmero,alfaiates,sapateiros,carpinteiros,pedreiroseferreiros,eemescalamenor,masimportantes também para as comunidades, os ferradores, os moleiros, os caldeireiros e os latoeiros. Este grupo, representa,segundoaEstatísticadeRibeirodeCastro,10,2%nasterrasdacomarcadeMiranda,9,8%em Moncorvo,9,9%emBragançae7,8%emVilaReal[153]. A 1.ª nobreza tituladadeorigemtransmontana,talcomoademaisnobrezadestahierarquiaresidena Corte.Anobrezaquevivenasterraseprovínciasé,emregra,umanobreza2.ª,nãotituladaeédestaque setrataessencialmente,quandosefalananobrezadasterraseque,emregra,preencheosprincipaiscargos efunçõespolíticas,territoriaisemunicipais.EmTrásosMonteselaédonatáriarégiadepropriedadese ofícios, pertencendolhe as principais jurisdições senhoriais em alguns concelhos. Ocupa os principais postosecargosmilitares,encabeçaosdegovernadoresmilitaresedaspraçasdearmasdaProvíncia,mas também as capitanias, sargentarias e alcaidariasmores. Participa largamente dos rendimentos dos benefícios eclesiásticos e patrocinato religioso como comendadores e padroeiros, mas também como administradoresdecapelaseoutrosvínculos.Estanobreza,nascâmarasdeprimeirahierarquiadejuízes deforaeassentodecorreição,exercemuitasvezesoscargospolíticosmaisimportantes,comovereadores eeleitosdemaiornasJuntasfiscaisenasmisericórdiaseconfrariasnobres.Asmagistraturaspolíticas criadas e desenvolvidas ao longo do século XVIII – sobretudo na 2.ª metade – como intendências e superintendências,inspecçõesecomissariadosvirãotodosaserexercidospornobres[15,158,189]. O clero nobre preside aos bispados, exerce altos cargos na administração eclesiástica e pastoral, governa os mais importantes mosteiros e conventos, tem assento nos cabidos das Sés e Colegiadas. A grandemaioriadoclero,comestatutoàparte,écerto,éconstituídopelobaixoclerocuradoecoladonos benefíciosparoquiais.Sealgunsdeles–abades,etambémprioresereitores–recebemmaioresproventos dos seus benefícios e conseguem um estatuto mais distinto, se outros fazem figura de grandes proprietários, contratadores e rendeiros, a maior partesãosimplesvigáriosecurasquetrabalhampela côngruaepédealtar,exploramourecebemasrendasdosseuspequenospatrimóniosproporcionadospelas casasmodestasdeondesãooriginários,eportanto,malsedistinguem(anãoserpelotrajeenemtodos)do comumdoslavradoresouoficiaissubalternosdaadministraçãodasterras. Oclerosecular,talcomoseverificanosdemaisbispadosnortenhos,émuitonumeroso:emmédiahá 1padrepara97,6habitantese3,6padresporparóquia.Masháparóquiasquetemdezatévinteclérigos. Menosnumerosoocleroregular,queestásobretudosediadonasprincipaiscidadesdaProvíncia.Nototal C.PintoRibeirodeCastrocontou17conventosmasculinos(Miranda,4;Moncorvo6;Bragança4;Vila Real3;com365pessoas)e6conventosfemininos(Miranda1;Bragança3;VilaReal2)com812pessoas [153]. O sector dos eclesiásticos introduznos de imediatono grupo do Estado doMeio,porque é neste sectorondedominamos letrados queserecrutammuitosdoselementosqueintegramesteestadoegrupo social, que se dedica essencial e exclusivamente a tarefas no ensino, na assistência, na administração eclesiástica e até na administração civil, exercendo muitos deles também tarefas na economia, como administradores e contratadores e rendeiros. Este é o sector dominado essencialmente pelas «pessoas literárias», assim designadas na época, por dominarem as artes da leitura e da escrita, viverem e constituírem o seu estatuto no exercício destas competências, tendo certamente alguns deles formação universitária. Dominam essencialmente os cargos da administração, em particular nas câmaras, mas tambémnoensinoenosdemaisserviçosdaadministraçãorégiaeeclesiástica,localeperiférica.Pelasua importância e papel político e social deve salientarse o corpo dos ofícios ligados à administração municipal,depropriedadeoudeeleição. Nasvereaçõesdascâmarastêmassento,emregra,as mais distintaselites sociais concelhios, que constituemocorpopolíticomaisimportantenogovernodasterras.Recrutado,emregra,entreanobrezae fidalguia local quando a há, compõese na falta destes pelos proprietários e lavradores locais mais distintos,pelosletrados,oficiaissuperioresemilitares,comoéocasonageneralidadedospequenos e médiosconcelhostransmontanos.Nascâmaraseapartirdelasumpapelimportanteédesempenhadopelos escrivãesdacâmaraoudosdemaisjuízosnelassediados,assimcomopelosprocuradoresetesoureiros, emboraestesúltimoscargospelasegurançaqueéprecisodarasreivindicaçõeseaoscofressejamtambém emgrandemedidarecrutadosnogrupodosnegociantes,proprietárioselavradoreseatédeentreosmais distintosoficiaisdasArteseOfícios.Umpapelrelevantíssimoéoexercidopelosnotárioseadvogados, querpeloexercíciodassuastarefasdegranderelevânciapública,querpelasassessoriasqueprestamà administração.Elestemumaascendênciamuitograndesobreaadministraçãolocal,emparticularsobreas câmarasdejuízesiletrados,ordinários[32,36]. Derestoparecemterpoucarelevâncianaconstituiçãodestesegmentointermédiodasociedade,os sectoresqueconfiguramaquiloquesepoderáchamaruma«burguesiaeconómica».Umlugardestacado têm certamente os maiores contratadores e rendeiros, proprietários de manufacturas e industriais que contudosóaspiramarelevânciaepromoçãosocialquandoassociamassuastarefasemodosdevidaao desempenhodecargos«públicos»ouaousufrutodeespeciaisprivilégioseregistonaJuntadoComércio. O privilégio éumtraçodedistinçãofundamentalnestaSociedadedeAntigoRegimequedividea Sociedadenosdoisblocosessenciais,asaber,osprivilegiadoseosdevassos,fazendoparticiparosque usufruem dos privilégios dos principais benefícios, económicos, fiscais, judiciais, administrativos e até religiososepolíticosdasclassesdo1.ºforo,comosãotambémumelementofundamentalparadistinguire acentuar o estatuto e o preconceito muito actuante e distintivo entre quem exerce ou não actividades mecânicasequemestáounãosujeitoaosencargosmaisviseonerososdaRepúblicaedosconcelhos.Os privilégios são por isso apontados por todos os críticos desta Sociedade de Antigo Regime como os elementoscristalizadoresebloqueadores,porexcelência,detodoodesenvolvimentoeconómico,sociale administrativo.Enumerareatentarnadistribuiçãoeutilizaçãodestesprivilégios,nasdiferenteshierarquias e benefícios que concedem, é indiscutivelmente ocaminho mais seguro para perceber, em concreto, o funcionamentoeaverdadeiraconfiguraçãosocialepolíticadestaSociedadedeAntigoRegimeemquea verdadeiraleiéadoPrivilégio. Luís António Medeiros Velho na Memória Económico-Política referiuse desenvolvidamente aos principaisprivilégiosqueorganizameconfiguramaSociedadeTransmontana,algunsdelesexclusivosde certosgruposoucorpossociais,outrosmaislargamentedistribuídos[201]. Refereseem1.ºlugaraosprivilégiosdosmilitares.AProvínciacontaentão(1799),3regimentosde cavalariae2deinfantariaquecompletosintegram3.000privilegiadose5terçosdeauxiliaresqueformam 5.000homensdelavradores,dosmaisricosemaiscapazes.Nototalnesteconjunto8.000quegozamde excepcionaisprivilégiosqueoseximem,aosmilitares,«atédasobrigaçõesmaispúblicasenecessáriasao Estado»eaoslavradoresquegozamdeprivilégiosdesoldadospagosedoscavalos,sendoassimisentos detodososcargoseencargos(municipais).Depois,emregra,emcadafreguesiaháaomenos2lavradores quegozamdosprivilégiosde1.ªordem,dosestanqueirosebuletórios;aotodomaisde9.000privilegiados sem limites. Depois tem mais cada freguesia 4 privilegiados de 2.ª ordem – mamposteiros de Santo António,deNossaSenhoradoAmparo,TrindadeeÓrfãos,quenas400freguesias,fazempoucomaisou menos1600privilegiados.Seaestesselhesacrescentar400párocos,todaapopulaçãopolíticadejuízes, vereadoreseoficiaisdejustiça,formadospelaUniversidade,umcapitãoesargentomorporconcelho– «autênticos régulos» nas suas jurisdições – além dos capitães, alferes e sargentos das Ordenanças, os cavaleirosdaOrdemdeCristo,cargosdeDesembargadores,familiaresdaInquisição,tudogentequegoza deimportantesprivilégios,designadamentedeisençãodoexercíciodoscargoseencargosdaRepública, dascâmarasedasparóquias,fundamentaisaofuncionamentodaSociedadecivil,políticaeeconómica, atentesequãocustosasetornavaavidaaosestratosmaisínfimosdaSociedadesobrequemseabateo suportedestaSociedadeeEstadoorganizadocombasenaleidosprivilégios.

2. A REFORMA ADMINISTRATIVA CONCELHIA E A CRIAÇÃO DO DISTRITO DE VILA REAL (SÉCULO XVIII-XX)

a) Plano de reorganização e configuração administrativa da Província de Trás-os-Montes dos finais do século XVIII Areformadaadministraçãoedivisãoterritorial–designadamenteadosconcelhos–éumamatéria que ganha a maior actualidade na 2.ª metade do século XVIII, em correlação com o movimento do Iluminismoquevaiassociadoaumprocessoderevisãodasdoutrinaseinstituiçõestradicionaiseentre elasasadministrativas,comvistaacriarumaordemsocialeinstitucionalracionalizadaqueconcorrapara obemestar,boaadministraçãoeafelicidadepública. Nesse plano se devem entender as medidas pombalinas (17501777) dirigidas à reforma da administraçãoemgeraleàconcelhiaemparticular.MaisactivamentenestareformaseenvolveráD.Maria I na continuidade do programa e medidas pombalinas, quando na conjuntura europeia pósRevolução francesade1789setornaminadiáveisasreformassociaisedoregimesenhorialquevãoaoencontrodas doutrinas,movimentoseaspiraçõesreformistaserevolucionárias.Eramtambémporentãomuitocríticas asopiniõeseposiçõesdasclassesilustradasportuguesas e com elas muitas magistraturasterritoriais e ilustraçãolocalrelativamenteaospoderes,competênciaseactuaçãodestasinstituiçõeslocais,fazendose muitasvezesecodasqueixasdaspopulaçõesadministradas[39,57,194]. EmTrásosMontesergueramasuavozcontraaadministraçãodespóticaeabusivadosconcelhos muitosmagistradosterritoriais,pedindoepropondoreformas,eentreeles,eàcabeça,comolíderesdeste movimentoregionaletambémnacional,oscorregedoresJoséAntóniodeSáeColumbanoPintoRibeiro deCastro,ojuizdeforadeChaves,MedeirosVelho,entreoutros. Pelas leis de 179092 mandará D. Maria I proceder aos estudos e levantamentos estatísticos que propusessemareformadaadministraçãoterritorialeumanovademarcaçãodascomarcas,despachando para as diferentes províncias juízes demarcantes com tais tarefas. Era objectivo fundamental a uniformizaçãodajustiçarégiaedaadministraçãoedivisãodoterritório.Talrealizarseiaabolindo as jurisdiçõesparticulares–asouvidoriaseasisençõesdecorreiçãorégia–euniformizandoosconcelhose assuasjustiças,submetendotodososconcelhosàsjustiçasdejuízesletrados,comjuízesdeforapróprios ouaelesassociados.Talobrigariaelevariaàreorganizaçãodascomarcas,comaextinçãodasouvidoriase àreorganizaçãodosconcelhos–comextinçãodeconcelhos–paraatodoscolocarsobapresidênciade juízesdefora.Auniãojurisdicionaldosconcelhos,apresentavasecomosoluçãopossível,derecurso. Um conjunto de critérios foram então postos no terreno para proceder à reforma das comarcas e concelhosparaostornarmaisracionaiseequilibrados,combasenosquaissepropuseramasreformas,a saber:adistância;aextensão;acentralidadedascapitaisadministrativasqueconferissemadimensãoe distância geográfica mais adequada ao concelho e comarca e permitisse o exercício em tempo da administração;amaisfácilacessibilidadedetodasaspartes;apopulaçãoeosrecursoseconómicosque permitissemsustentaraadministraçãodemodoqueocustodoseuexercíciosenãotornassedanoso.A descontinuidade e os encravamentos das unidades administrativas eram abolidas. Todos os concelhos seriamgovernadosporjustiçasletradas[194]. CoubeemTrásosMontestaltarefaaColumbanoPintoRibeirodeCastro,magistradonaturaldo Porto, que antes exercera as funções de juiz de fora em Mogadouro e Moncorvo (17761781) e de provedor em Moncorvo, desde 1786 [153]. A proposta consubstanciouse na criação de uma nova comarca,acomarcadeChaves,agregandograndepartedosconcelhosdaparteocidentaldaProvínciaque integravam a comarca de Bragança. As outras ouvidorias seriam transformadas em comarcas e os ouvidoressubstituídosporcorregedores.Dos81concelhospropunhaseaextinçãode50.Oresultadoera umaadministraçãomaisequilibradanostermosqueatabelaseguinteilustra: Divisão administrativa da Província de Trás-os-Montes segundo o plano de Columbano Pinto Ribeiro de Castro (1796) Antes da Reforma Proposta de Reforma de Columbano P. R. de Castro Comarca Concelhos/Coutos Fogos Fogos por Concelhos Fogos Fogos por concelho concelho Miranda 13 7.892 607 6 7.323 1.220 Moncorvo 20 14.446 722 7 12.958 1.851 Bragança 20 21.837 1.091 5 11.292 2.258 VilaReal 28 32.879 1.174 8 29.266 3.658 Chaves 5 16.181 3.256 Total 81 77.054 951 31 77.020 2.484 AnovacomarcadeChavesintegrariaseisconcelhos,asaber,odeChaves,ÁguaRevés,Monforte, Montalegre,RuivãeseVilaPouca,retiradosdascomarcasdeBragança,MoncorvoeGuimarães.Todos estes concelhosficavam, agora, a uma distância mais próxima e racional da nova cabeça da comarca, Chaves,doqueoqueseverificavanomodeloantigo. Os concelhos que integram a novapropostade comarcasãoelestambém,oresultadodeumareorganizaçãodacartaconcelhia[37]. Aobservaçãodesteprogramadereordenamentoadministrativoeterritorialrelativoàáreadacomarca deChaves(acriar)mostrabemaaplicaçãodosprincípiosquesustentavamareforma:osconcelhosficam maispróximosdacabeçadecomarca;asfreguesiasmaispróximasdassedesdosconcelhos;estesficam mais proporcionados territorialmente e reforçados em população, termo (freguesias) e recursos; a administração e justiça ficam entregues a magistrados letrados e como se pretendia, em princípio, as populaçõesadministradasficammaisprotegidascontraasincompetênciaseabusosdasantigasjustiças leigaseordinárias. Compreendeseograndealcanceesignificadodestapropostadereformaterritorialeadministrativa. AliástodooPaís,ProvínciaaProvíncia,foiobjectodelevantamentoestatísticosepropostasdereformade idênticosentidoealcance.Comelaeraovelhoregimeeorganizaçãosenhorial,opodereasjurisdições políticasdosdonatáriosparticulares(laicoseeclesiásticos)queeramextorquidosdeimportantespoderese jurisdições. Nalguns casos davase continuidade a reformas vindas do pombalismo, regularizavamse situações de facto pela anexação e extinção de jurisdições concelhias que já assim se encontravam anexadasouextintas. Contraestapropostarevolucionáriadereformaesobretudo deextinção de concelhos levantouse, naturalmente, a oposição de muitos donatários, mas também das elites e poderosos locais ligados aos cargosdegovernaçãoqueiamserextintoseatédasprópriascomunidadeslocaisaqueoconcelhodava certapersonalidadeeautonomia.Porestaseoutrasrazõesadvenientesdaconjunturapolíticadefinaisdo século, este programa de reformas propostas pelos juízes demarcantes não foi avante. As vicissitudes sociais,económicasesobretudopolíticasporqueirápassaraMonarquiaPortuguesanosfinaisdoséculo XVIII e princípios do século XIX em grande parte desencadeadas pela fermentação da Revolução Francesade1789eoenvolvimentodePortugalnaguerraprovocadapeloexpansionismorevolucionário francês,obrigaramasusterestareformaestruturaldaadministraçãoterritorialportuguesa,emboraalguns aspectostivessemsidoimplementados,comofoiaextinçãodasouvidorias.Masnãosepromoveuentãoa reforma territorial dos concelhos. O envolvimento de Portugal nas guerras internacionais, e suas consequênciasdirectaseindirectassobreasociedadeeapolíticaportuguesa,obrigaramaconcentrartodos osrecursoseenergiasnoplanodedefesaemanutençãodaindependêncianacionalameaçadosemdiversos momentos: pelas primeiras invasões do território em 1801 pelas tropas francesas e espanholas, depois pelas 3 invasões francesas de 1807 a 1810. Estas últimas a obrigar a Coroa e a Corte portuguesas a embarcarparaoBrasileacomprometerdecisivamentequalquerprogramadereforma.Aspreocupações de realização de receitas para a guerra, de fidelização das elites e das classes populares em torno da MonarquiaperanteasameaçasrevolucionáriaseconquistadoressobrePortugalocupariaentãooprimeiro planodaspreocupaçõespolíticas. Areformadaadministraçãoterritorialsóvoltaráaserobjectodepreocupaçãopolíticapeloregime saídodaRevoluçãoLiberalde1820,aindaquesócomo2.ºLiberalismopós1832équeserealizaa grandereformadaadministraçãolocaledistritalportuguesa.

b) A reforma administrativa liberal

SerácomoLiberalismoeasmedidaslegislativasdesencadeadaspós1832quesefixarãoasgrandes reformas para a administração territorial portuguesa. A reforma da administração local e municipal portuguesaé,porém,jáumapreocupaçãoqueatravessaprofundamenteaSociedadePortuguesadaúltima etapadaMonarquiaAbsoluta.Eapresentasecomoumaforteaspiraçãodosadministrados–descontentes e agravados com as instituições existentes – mas também de largos sectores da nossa administração públicaepolítica,entreelasaprópriaCoroaque,comosereferiu,em1790desencadeiaumprogramade estudos com vista à reforma administrativa e do Reino. Tais estudos não resultaram na Reforma pretendida,aindaqueaquieacoláalgumaspropostasfeitasparaareformadadivisãodasnovascomarcas e da nova carta de concelhos tivesse algum acolhimento e na prática fossem adoptadas algumas das medidasindicadaspelosjuízesnomeadosparaademarcaçãodascomarcaseconcelhos[195]. ARevoluçãoLiberalde24deAgostode1820eosgovernosdelasaídosinscreverãocomoumdos seus principais objectivos a reforma administrativa, através da qual se propunham realizar o projecto político e social da instauração do novo Governo, das novas Instituições e da nova Sociedade liberal. NessecontextoaConstituiçãode1822previaadivisãodoPaísem Distritos eestesemconcelhos.Acada Distritopresidiriaum Administrador Geral ,denomeaçãorégia,assistidoporuma Junta Administrativa .O governo dos concelhos cabia à câmara municipal , que gozava de ampla autonomia cuja eleição foi regulamentadaaindaantesdaaprovaçãodaConstituição.Logodepoisatravésdeumprojectoapresentado pelaComissãodeEstatísticadasCortes,previaseaexistênciade Províncias , comarcas e concelhos . A Carta Constitucional de 1826 que sucede à Constituição de 1822 trata no título VII da «AdministraçãoeeconomiadasProvíncias»,noqualseprevêaexistênciadecâmarasresponsáveispelo governo económico e municipal das vilas e cidades, remetendose para legislação e regulamentação posterior as atribuições e competências destes órgãos administrativos. Para tal efeito, a Câmara dos Deputados criará duas Comissões, uma para estudar a divisão do território, outra para o Código Administrativo.Taiscomissõesviriamaapresentarosseusprojectosepareceres,masaascensãodeD. MiguelaoTronoeaconsequentedissoluçãodasCortes,encerrariaodesenvolvimentodetaisiniciativas [139]. Pelasuaimportânciafutura,jáquegrandeparteviriaaserconsagradanareformadeMouzinhoda Silveirade1832,éoportunoreferiraquiosaspectosmaisimportantesdaquelesprojectos. Eles dividem o território português em três circunscrições administrativas de níveis diferentes: a província ,àfrentedaqualestãoos administradores gerais ,a comarca comos sub-administradores gerais e os concelhos ou municipalidades , com os administradores de municipalidade. Uma outra proposta resultantedostrabalhosdasCortesde1827e1828propõetambémadivisãodoterritórioem províncias , comarcas e concelhos municipais ; os seus magistrados tomam agora uma outra designação, a saber, presidentes paraasProvíncias, prefeitos ou corregedores paraascomarcas.Tratasedeumapropostade reformadeclarainspiraçãonomodelodeadministraçãofrancesa,designadamentepelosprincípiosquea ela presidem, a racionalidade, o centralismo e a nomeação governamental dos magistrados. Foram certamente muito limitadas as realizações administrativas desta primeira etapa da Revolução Liberal (18201832),ficandosecomaideiadequeelasforamsóaplicadas,episodicamente,naquelesmunicípios e naquelas orlasterritoriais mais fortemente enquadradase envolvidas pelo novo ordenamentoe poder político. Masemdefinitivoestasiniciativaseprogramasdereformaterritorialeadministrativaviriamaser interrompidas, suspensas e anuladas com a reacção e contrarevolução absolutista conduzida por D. Migueldesde1823queemdefinitivo,apósamortedeD.JoãoVIeatomadadopoderabsolutoem1828, suspendetodasasiniciativaseoordenamentoliberaleconstitucionalvigenteerestauraoAbsolutismo. Sónoquadroda2.ªfasedaRevoluçãoLiberalretomadacomavitóriadefinitivadoLiberalismosobre a usurpação Absolutista – D. Pedro contra D. Miguel – é que foi possível realizar com mais desenvolvimento e sem retorno, a reforma da administração portuguesa, suas instituições e carta administrativaterritorial.EssaReformaestáindissoluvelmenteligadaàfiguradeMouzinhodaSilveira, ministrodeD.PedroIVeseráplasmadanoDecretode16deMaiode1832cujaaplicaçãoseiniciariadois anos depois, finda a Guerra Civil. Mas ela recolherá, o que deve ser também sublinhado, muitas das propostas, iniciativas e princípios já idealizados e nalguns casos passadosaostextos e àprática, pelas reformasdoprimeiroLiberalismo(18201832).Comelesevãoorganizarospodereseascompetências dos principais órgãos políticoadministrativos, mas também judiciários, militares e da fazenda que estruturarão, no futuro, o quadro em que se fundará e afirmará o novo regime liberal, monárquico constitucionalportuguês[139]. Osprincípiosemquesebaseiaanovaorganizaçãoeasnovasinstituiçõessãototalmentedistintosdos dopassadomonárquicoabsoluto.Dandoseguimentoaoprincípioda divisão dos poderes ,elesseparamo poderjudicialdoexecutivo–queestánabasedascompetênciaseresponsabilidadesadministrativas–e fixaráumacomplementaridadeentreórgãoseleitoseórgãosderepresentaçãolocaldenomeaçãodopoder central. Na ordem administrativa, a legislação de Mouzinho segue de perto também o modelo francês e propõeadivisãodoterritórioem prefeituras aonívelda Província , subprefeituras aonívelda comarca , provedorias aoníveldos concelhos .Mantendonoessencialadivisãoadministrativatradicional,completa acomaelevaçãoda Província aquadroadministrativo. Ascâmarasmunicipaisnostermosdasreferidalei:«deliberameconsultamsobretodososobjectos municipais, competindolhes designadamente: eleger os procuradores à Junta de Comarca, repartir as contribuiçõesdirectaseosencargosdoconcelhopelosseushabitantes;lançarfintasederramasparafazer faceàsdespesasdoconcelho,quandoosrendimentosprópriossãoinsuficientes;contrairempréstimospara objectosdeutilidadegeraldoconcelhoecontratarcomcompanhiasnacionaisouafeituradeobrasno mesmo, sendo necessário,para ambas as coisas, aautorização das Cortes;formar as listasdejurados; examinarascontasrelativasaosrendimentosconcelhios;votarsobrecompras,vendaseaforamentosde bensdoconcelho;enfim,fazerposturasparabomregimentodaterra».Aleiconferiaàscâmarasestas competências e esta capacidade deliberativa, mas a execução cabia aos prefeitos, dos quais ficavam dependentes,oquenapráticalimitavasubstancialmenteosseuspoderes,competênciaseautonomia. Esta reforma de Mouzinho da Silveira teria um tempo de muito curta vigência. Logo em 1835, RodrigodaFonsecaMagalhães,introduzumanovaremodelação nesta organização administrativa, que criaos Distritos ealteraosistemaadministrativodeMouzinho.Enoanoseguinte,em1836,jádepoisda Revolução de Setembro, procederseá pelo Decreto de 6 de Novembro à mais radical reforma de circunscriçõesconcelhias,extinguindosemaisdemetadedasunidadesexistentes.Seodecretode18de Julhode1835aindapreviaaexistênciade799concelhos,odecretode6deNovembrode1836dividirao Paísemapenas351concelhos.Tratase,semdúvida,damaisdrásticareduçãodonúmerodosconcelhose poreladamaisprofundaafectaçãodequadrosdevidasocialemoraldapopulaçãoportuguesa,nalguns casosverdadeiro«quadronatural»dasuaexistência.SemdúvidaamaisradicalmachadadanoPortugal velhoetradicionalecujaextinçãoafectariaprofundamenteoquadrodasreferênciaspolíticas,sociaiseaté afectivasdaspopulaçõesquedificilmenteaceitariamtaismedidasesecongraçariamcomonovoRegime. Dificilmente as comunidades dos concelhos extintos se integrariam nos novos quadros político administrativos a que foram anexadas, aos quais sempre resistiriam em luta pela restauração dos seus concelhos,constituindoemmuitoscasos,aindahoje,suportesdeumrelativomododeestarnosconcelhos edepersonalidadespolíticasaindalatenteseactivasnosterritórios. AdivisãoAdministrativadoPaísestabelecidopelodecretodeNovembrode1836ficaagorafixada nosdistritoenosnovosconcelhos.Aleipõefimàsprefeiturasesubprefeituraseconsagraoprincípioda elegibilidadedosadministradoresdosconcelhos.ODecretode18deJulhode1835fixariaadivisãodo país em distritos, concelhos e freguesias, administrados por magistrados que eram respectivamente o Governador Civi l,o Administrador do Concelho eo Comissário da Paróquia .Juntodestesfuncionários continuavam a funcionar corpos administrativos eleitos, agora designadas por Junta Geral de Distrito , Câmara Municipal e Junta de Paróquia. Estalegislaçãoereformaagorafixadasobosprincípiosdescentralizadores,permitiráàs câmarasorganizarsenabasedemaiorcompetência,autonomiaeliberdaderelativamenteaosaspectose domíniosquetocamosinteressesconcelhios.Àscâmaras municipais cuja eleição é anual, preside um presidente,eleitopelosvereadores.Detémacapacidadedeexecuçãodasdeliberaçõescamarárias,fixando seaautonomiadocorpomunicipalfaceaopodercentraleseusrepresentantes. O Código Administrativo de 31 de Dezembro de 1836 que tem assinatura de Passos Manuel consolidariaasinstituiçõesadministrativas,entretantocriadas,quesecontinuarão,aliás,depoisadentro deste período de análise, no Código de 1842 de muito larga vigência ainda que tendencialmente centralizador.Aorganizaçãodoterritórioentãoplasmada,seráestruturada,aonívellocal,edabaseparao topo,na Junta de Paróquia ,eleitapelafreguesia–quenãotemcompetênciasadministrativas–ondeexiste um Regedor ,nomeadopeloAdministradordoconcelho[73];aonívelintermédio,umconcelhoqueelege uma Câmara Municipal e uma Assembleia Municipal , onde sedeia o representante da Administração Central,o Administrador .VáriosconcelhosformamoDistritocujaautoridademáximaéo Governador Civil ,nomeadopeloGovernoquepresideaum Conselho de Distrito ,deeleiçãoindirectaeauma Junta Geral Administrativa queintegraprocuradoreseleitospelascâmaraseconcelho. A organização judiciária vaidefinidanodecretode16deMaiode1832edepoisnaleide29de Novembrode1836(deredefiniçãodadivisãojudicialdoterritório)enade13deJaneirode1837(da reformadoprocessocivilecriminal)queconstituia«NovaReformade1837».Paraefeitosjudiciais,o territórioédivididoem comarcas eestasem julgados ,ondesedeiao juiz de direito eo juiz ordinário ,que funcionatambémnasfreguesias.Finalmenteosistemaéfixadopelosdecretosde21deMaiode1841que contéma«NovíssimaReforma».Oartigo10daleide16deMaiode1832estabeleceos juízes de paz a seremeleitospelopovo,cujaatribuiçãofundamentaléadeconciliaraspartesesuasdemandasantesde entrar na via litigiosa, instituição que a diversos títulos se revelou extraordinariamente operativa, pelo menos,nafaseinicial[37]. Não vai ser fácil ao poder político promover a instalação e o regular funcionamento das novas instituiçõesecargosadministrativosaoníveldodistrito,doconcelhoedasfreguesias.Eistoporque,por umlado,nãoerafácilexplicarefazercompreender,àmaioriadapopulação,oconteúdoefuncionamento dosnovoscargoseinstituiçõeseporoutroladotambéme,sobretudo,pelosobstáculoslevantadospelos velhosquadrossociaisqueintegravamasinstituiçõespolíticasbeneficiáriasdoAntigoRegime,queagora chegamaofim,especialmenteosvelhospoderesequadrosmunicipais. Massesóporsiafixaçãodosnovosfigurinosdasinstituiçõeslevantavamuitasdificuldades,asua implementaçãotornavaseaindamaisproblemáticapeladificuldadederecrutamentodosseuselementos paraintegrarosórgãos,dadoosmuitoscasosdedesajustamentoàsrealidadessociaisedemográficasdas terras,emespecial,aoníveldeeleiçãodoscorposparoquiais.Atalacresceofactodequeaadesãoda populaçãoruralàsnovasinstituiçõesvaiser,deummodogeral,muitoreduzidaeainstalaçãodasJuntas deParóquia,asmaisrepresentativasporquemaispróximasdaspopulações,vaifazersesempreamuito custo,nunscasosporrazõespolíticasmasemgeral,porcausadastarefasquelhevãocometidas,entre outras, a saber, a repartição local e a cobrança dos impostos públicos, o recrutamento militar, os recenseamentos,asderramasmunicipaiseparoquiaisetambémarespostaaumsemnúmerodetarefas políticasesobretudoadministrativasexigidaspelasinstituiçõessuperiores,doconcelhoedoDistrito. Areformadacartaconcelhiaecomelaaredefiniçãodasáreaselimitesdosconcelhosreformados, foi,defacto,umadecisãomuitoarrojadaeasuaimplementaçãorevelarseia,obviamente,muitodifícile penosa.AreformatinhaporelaosaltosinteressesdoEstado,asambiçõesdosmunicípiosqueganharam território com a reforma; mas tinha contra ela as unidades concelhias extintas e as suas elites sociais governativastradicionaisquenospostosecargosconcelhiosafirmavamoseupoderesupremacia,quea elalevantariammaioresobstáculos.Areformadaadministraçãomunicipal,localetambémdistrital–mas sobretudo a concelhia – volverseia com efeito o principal factor e suporte de luta política e de instabilidadesocialaolongoda1.ªmetadedoséc.XIX,emespecialentre1835e1846,quandofinalmente comoesmagamentodaRevoluçãodoMinhode1846sepôstermoàsúltimasveleidadesrestauracionistas doAbsolutismoeentreelesdarestauraçãodosconcelhosextintos.Areformamunicipaleonovodesenho dacartaterritorialconcelhiaexprimebemosobjectivosessenciaisdonovomunicípio:areformapolítico institucional no sentido de alargar a representação e representatividade das câmaras dos concelhos; a dotaçãodemeiosterritórioepopulaçãoquelhepermitissemdesempenharasnovastarefasqueoEstadoe aAdministraçãoPúblicaagoralheatribuieporelas,amaiscompletacolocaçãodosconcelhosaoserviço daordemedobempúblicoconcelhio[48]. c) A instalação do Distrito de Vila Real DepoisdacriaçãodoDistritodeVilaRealesuacomposiçãoconcelhiaplasmadanoDecretode6de Novembro de 1836, o Distrito sofreria diversas reestruturações até à sua formulação actual dos seus actuais14concelhos. Os limites do Distrito modelarseão aos limites dos concelhos que o compõem. Apesar da sua racionalidade própria, o desenho territorial do Distrito adaptase e conformase por isso, também, à racionalidadeedesenhodoslimitesdosconcelhosqueointegram.Estáemcausaaqui,comoésabido,no quedizrespeitoaodesenhodosnovosconcelhos,umaracionalidadepolíticoadministrativaquerompe comaanteriordivisão,quenopassado,paramuitosconcelhos,eradebaseorgâniconatural,equese transmiteearticulacomadoDistrito. Nãoéaquiolocalparafazerohistorialdaevolução do desenho dos concelhos por 1836, muito menosdareorganizaçãodoseuterritórioeelencodasfreguesias;algumasdelascircularãobastantepara compor os termos de diversos concelhos até se fixar no desenho actual. Mas como se organizou a publicação das Memórias Paroquiais pelosconcelhosactuaisesuasfreguesias,énecessário,em traços muitobreves,umarápidareferênciaàevoluçãodeconjuntodosconcelhosadentrodoDistritodeVila Real. Factomaisassinaláveldestanovacomposiçãoconcelhiaedistrital,é,emprimeirolugar,aextinção definitivadaspequenasemaisinorgânicasunidadesadministrativasmunicipaiscomasuaintegraçãonas unidadesmaiores.Asmaispequenasunidadesserãoextintaslogonoprimeiromomentoeabrangidasno Decreto de 6 de Novembro de 1836 :ÁguaRevés,Atei,Barqueiros,Dornelas,Ervededo,Fontes,Galegos, Godim,Gralhas,Lordelo,Meixedo,CoutoMístico(deBarroso),MouraMorta,Padornelos,Goivãesdo Douro,Ribatua,Tourém,VilardePerdizes.Outrasunidadesadministrativasnãoresistirãoàsegundafase da reforma do século plasmada no Decreto de 31 de Dezembro de 1853 : Alfarela de Jales, Canelas, CarrazedodeMontenegroeViladeFailde,Cerva,Ermelo, Favaios, Monfortede Rio Livre, Paradade Pinhão, Provesende. Estas pequenas unidades extintas – concelhos, coutos e honras – irão integrar e compor os novos e alargados concelhos que se criam e/ou sobrevivem às reformas administrativas e territoriaisde1836e1853.Outrasserãoextintaserestauradas.Éocasode Mesão Frio ,extintaem1836e posteriormenterestaurado; Santa Marta de Penaguião ,extintaem26deSetembrode1895erestauradaa 13deJaneirode1898;CarrazedodeMontenegro,extintoem1836foirestauradoedefinitivamenteextinto em1853. Outropontoassinaláveltemavercomacriaçãode novos concelhos e transformação de todas as unidadesadministrativasem concelhos .Todosos coutos quesobreviveramàreformade1836passariama concelhos.Eforamcriadosdenovo3concelhos.Logoem1836,Boticas,constituído,nagrandeparte, com freguesias do concelho de Montalegre; extinto em 26 de Outubro de 1895 seria restaurado definitivamentea13deJaneirode1898.EtambémSabrosa,VilardeMaçada(extintodepoisem1853)e Valpaços,esteconstituídoapartirde quasetotalidadedoextintoconcelhodeCarrazedoMontenegro,uma partedeMonfortedeRioLivreepartedoconcelhodeChaves. Na fixação definitiva do território do Distrito de Vila Real, este viria a ser constituído pelos 14 concelhos do Distrito: concelhos históricos (comforaismedievaisemanuelinos),asaber:Alijó [124], Chaves[32,72,133],MesãoFrio[165],MondimdeBasto[125,126,127],Montalegre[36,86,154], Murça[27,83,99],PesodaRégua[115,198],RibeiradePena[89],SantaMartadePenaguião[156,169], VilaPoucadeAguiar[210]eVilaReal[26,170,203]econcelhosinstituídosnoséculoXIX,sobreos restosdeextintosconcelhos,Boticas[37,161],Sabrosa[155],Valpaços[107,128,148]. O TERRITÓRIO VILARREALENSE SEGUNDO AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758

1. ORDEM RÉGIA, SENHORIAL E MUNICÍPIOS a) Ordem régia e senhorial nos concelhos Aonívellocaleterritorial,opoderrégioesenhorialexprimesedeummodomaispresenteeactuante atravésdapresençadeoficiaisnomeadosnascâmarasdosconcelhosedaactuaçãodosseusmagistradosà periferia,oscorregedoreseosouvidores. Em1758muitasjurisdiçõescomarcãseconcelhiasdo«Distrito»deVilaRealestãocomefeito,em poderparticulardedonatários,eistoapesardealgumasimportantesincorporaçõesqueforamfeitasou acabavamdeserfeitasparaaCoroaeFazendaRealporcausadasconjurasfidalgascontraD.JoãoIVeD. JoséI.Doanode1654,porefeitodaconjuracontraD.JoãoIV,dataaextinçãodaimportanteeantiga CasadeVilaRealcomimportantesjurisdiçõesnacomarcadeVilaReal–concelhosdeVilaReal,Abreiro, Freixiel,LamasdeOrelhãoeCanelas,seusouvidores,juízesdeforaecapitãesdeInfantaria–queviriama constituirpatrimónioejurisdiçãodaentãoinstaladaCasadoInfantado[129].Doanode1759porefeitoda conjura contra D. José I, data a extinção da Casa dos Távoras – que vai buscar o essencial dos seus rendimentos(quase75%)àProvínciadeTrásosMontesetambémdaCasadeAtouguia,cujasjurisdições – Alijó, Favaios, Galegos, Lordelo,Monforte –e rendas seriam integradas na Coroa e Fazenda Régia [157]. Asinformaçõesdospárocospermitemidentificarossenhoriosdonatáriosdascâmarasdasterras,à datade1758,oquesignificaqueospárocosconhecem o titular do poder político dos concelhos que residemquasesempreemLisboa.Talreconhecimentodecorremuitasvezescertamentedofactodeestes donatários serem também muitas vezes comendadores das igrejas da região e portanto com grande proximidadederelaçõesentredonatariascomendadores/padroeirosepárocos. DeentreosGrandesdoReino,donatários/senhoriosdeconcelhosnaProvíncia,contamseosquese seguem e se listam na tabela da página seguinte. Fixamos aqui tão só os de Vila Real. À Casa de Marialva/CantanhedeeaoseuMarquêsdeMarialvae CondedeCantanhedepertencemadonatariade Atei,Cerva,Ermelo,MondimdeBasto;àCasadeAbrantes/Penaguião,àMarquesadeAbrantes,Condessa de Penaguião, Duquesa de Fontes e Camareiramor pertencem a donataria de Fontes, Godim, Moura Morta,Penaguião,PesodaRégua;àCasadeTávora,aoMarquêsdeTávora,pertencemAlijó,Lordelo, Favaios;àCasadeAtouguia,aoCondedeAtouguia,pertenceMonfortedeRioLivre;eàCasadeVila Flor,osenhoriodeParadadePinhão. À Coroa, directa ou indirectamente pelas Casas de Bragança e Casa do Infantado pertence um elevadonúmerodeconcelhosejurisdições.ÀCasadeBragançapertencem,Chaves,Montalegre,Couto misto de Barroso, Meixedo, Gralhas, Padornelos, Padroso, Vilar de Perdizes, Tourém; à Casa do Infantado, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena. E ao tempo da redacção das Memórias Paroquiais desde1758,nasequênciadaconjuracontraD.JoséI,iriamseragregadasàCoroaosdomínios daCasadeTávoraeAtouguia.ComoporfaltadedescendênciaestáaCoroatambématomarpossedas jurisdiçõesdaCasadeMurça,doconcelhodeÁguaRevés(dequetomariaposseemFevereirode1758, anota o Memorialista e também de Murça). À Coroa vão referidos a posse de Mesão Frio e também AlfareladeJales,aindaquenotermodoconcelhotenhamforosemercêsosSenhoresdaTrofa,masos ofíciossãorégios.EalémdaCoroaedosGrandestemtambémaIgreja,atravésdaMitraBracarense,a jurisdição de alguns coutos: Dornelas, Riba Tua, pequenas jurisdições de homiziados em perda jurisdicional. Emquesetraduz,qualoconteúdodestessenhoriosjurisdicionais,queaproximaçãoeproximidade têmrelativamenteaospoderesecomunidadeslocaiseconcelhias?OsMemorialistassófornecemalguns elementos sobre o conteúdo destas jurisdições e enquadramento político – com excepção dos memorialistasdasparóquiasurbanasdeS.DionísioeS.PedrodeVilaReal–limitandoseareferiralguns dosofíciosetutelasquecabem,aosdonatáriosnosconcelhos. Jurisdições régias e donatariais nos municípios, referenciados nas Memórias Paroquiais de 1758, no território do actual «Distrito» de Vila Real

Vilas, Concelhos, coutos e honras Donatário/Casa ou Senhorio Comarca/Ouvidoria ViladeÁguaRevés CasadeMurça(atéJaneirode1758) Moncorvo ViladeAlfareladeJales SenhoresdaTrofa VilaReal ViladeAlijó CasadeTávora(atéàsuaextinção) VilaReal ViladeBarqueiros Coroa Lamego ViladeCanelas CasadoInfantado VilaReal ViladeCarrazedodeMontenegroeViladeFailde CasadeBragança Miranda ViladeChaves CasadeBragança Bragança ViladeFavaios CasadeTávora(atéàsuaextinção) VilaReal ViladeFontes MarquêsdeFontes VilaReal ViladeGalegos CasadeTávora(atéàsuaextinção) VilaReal ViladeGodim DuquesadeAbrantes VilaReal ViladeLordelo CasadeTávora(atéàsuaextinção) VilaReal ViladeMesãoFrio Coroa Lamego ViladeMonfortedeRioLivre CondedeAtouguia Moncorvo ViladeMontalegre CasadeBragança Bragança ViladeMurçadePanoias ManuelJoséGuedesdeMirandaAlorna Moncorvo ViladeSantaMartadePenaguião MarquêsdeFontes VilaReal VilaPoucad’Aguiar CasadoInfantado VilaReal VilaReal CasadoInfantado VilaReal ConcelhodePesodaRégua MarquêsdeFontes Lamego ConcelhodeMondim MarquêsdeMarialva VilaReal ConcelhodeRibeiradePena CasadoInfantado VilaReal ConcelhodeCerva MarquêsdeMarialva VilaReal ConcelhodeAtei CondedeCantanhede,MarquêsdeMarialva VilaReal ConcelhodeErmelo CasadeMarialva VilaReal CoutodeDornelas MitraBracarense Braga CoutodeErvededo MitraBracarense Braga ViladeGoivãesdoDouro MitraBracarense Braga CoutodeProvesende MitraBracarense Braga CoutodeS.MamededeRibatua MitraBracarense Braga CoutodeMouraMorta MarquêsdeFontes Lamego HonradeGralhas CasadeBragança Bragança HonradeMeixedo CasadeBragança Bragança HonradePadornelos CasadeBragança Bragança HonradePadroso CasadeBragança Bragança HonradeParadadePinhão CasadeVilaFlor VilaReal HonradeTourém CasadeBragança Bragança HonradeVilardePerdizes CasadeBragança Bragança CoutoMistodeBarroso CasadeBragança/SenhordeMonterrei Bragança/Monterrei Oessencialdasreferênciasdizemrespeitoàapresentação dos ouvidores senhoriaisqueexercemas competênciasqueaCoroaentregaaosseuscorregedores.Naturalmenteparaosaproximaroudiferenciar dasjurisdiçõesdoscorregedorescomquemosouvidoresseaproximam. O Corregedor é o principal magistrado régio, o ouvidor, o senhorial, para o governo territorial e judicialdospovos,seusdomíniosejurisdições.Porelesseafirmaapresençadopoderrealousenhorial nasterras[49]. O processo de nomeação do Corregedor e do Ouvidor para as terras tem na ordem régia ou na senhorial um protocolo e procedimento próprio. O modo de exprimir tais processos nas Memórias Paroquiais talsubentende.Dizemseporregra,apresentados,nomeados,postospeloreioudonatáriosnas terras, mas tal é oresultado por regra da confirmação de um concurso que se faz perante o Tribunal Superioraqueassisteaosenhorio,paraaCoroa,oDesembargodoPaço,paraaCasadeBragançaeCasa doInfantado,aJuntadaCasa.Deummodogeralvãoreferidasasprincipaistarefasdestesmagistrados, aindaquemaisumavez,aterminologiausadanoslevantedúvidasdomododefuncionamentodassuas competências e tarefas que aliás estão também «codificadas». Uma delas, muitas vezes referida, a de instalar as justiças câmaras e oficiais eleitos. Fazemno conduzindo, presidindo, homologando ou propondoàhomologaçãoàCoroaouSenhorioseseusTribunaisSuperioresaseleiçõeseeleitoslocais.Os termosusadosdizemque«elegem»,«confirmam»,«aprovam»,aceitamjuramento,assistemàseleições dosoficiais.Outratarefaérecebereconhecerdasapelaçõeseagravosdascausascíveisecrimesvindosde juízeseinstânciasinferiores.Estaéumatarefacentralaoexercíciolocaleterritorialdestasmagistraturas, nosquaisosmagistradosrégiospretendemexerceralguma hierarquia sobre os magistrados senhoriais, concorrenciandoo podersenhorial. Porisso foi necessário declarar que só podem ser endereçadas, ou avocadascausasaoCorregedorrégioquandosecontestasseoexercíciodopodersenhorial,porfaltade sucessão nas Casas, falta de comprovação da titularidade dos ofícios, suspensão ou outras situações, incluindoadaconcorrênciaeabusodepoder,comoasqueseverificaramporentãoparaÁguaRevés, Murça, Monforte de Rio Livre, Alfarela de Jales, a que os párocos memorialistas se referem. Aos CorregedoreseOuvidorescompeteumaoutratarefaessencial,adefazerascorreiçõesàvilaetermo.Em alguns pontos as alçadasdos Ouvidores vão discriminadas, mas as alçadas dos Ouvidores da Casa de BragançaedoInfantadosãoporconcessãorégiatãolargasetãoamplascomoasdosCorregedoresrégios. Referemno expressamente os memorialistas das paróquias de Vila Real relativamente à jurisdição do OuvidordaCasadoInfantado.MuitasvezesestesOuvidoresdasCasasdeBragança,InfantadoeCasada RainhavãomesmochamadosCorregedores. Masaordemsenhorialafirmaclaramenteaigualdade da suajurisdição política e liberdadefaceà régiadoscorregedores,aodefenderqueasapelaçõesdasouvidoriassefazemdirectamenteparaotribunal régiodaRelaçãodoPortoenãoparaostribunaisdeCorreição.ComexcepçãoparaascausasdoSenhorio Eclesiástico da Mitra Bracarense cujos privilégios permitem que as suas apelações e agravos sigam à Relação de Braga, com jurisdição temporal e eclesiástica. Nos casos naturalmente que a jurisdição donatarial esteja suspensa, seja crítica ou contestada, aí então os processos eram conduzidos pelo Corregedor.Háalgunscasosnestasituação,comoéocasodeMurça,AguaRevés,MonfortedeRioLivre eAlfareladeJales,masnãoestáemcausaporentãoaindaopodereaordemsenhorialedasouvidorias. Porentãoospárocosconsideramdeummodogeralesteregimesenhorialeseusjuízesouvidores protectoresdospovos,cujosprivilégiosconcedidos,dizem,vãoemseubenefício,comoseexprimepara Fontes onde se refere que o donatário é protector dos povos «contra o vexamen de dar soldados à Magestadesemoseuconsentimento».Nomesmosentidovãointerpretadosevalorizadososprivilégiosde homiziadosnoscoutosdaMitraouosconcedidosaosmoradoresdeVilaRealdaCasadoInfantado.Mas esteéosentimentodealgunspárocos,porqueodospovosnemsemprevainomesmosentido. b) Os concelhos: hierarquias e oficialatos Na Gramática e nomenclatura das organizações ou entidades jurisdicionais de Antigo Regime, distinguemse, em relação com a grandeza – territorial, demográfica, económica –, os privilégios e jurisdiçõeseporeles,ahierarquiadasterras,dascidades,vilas,concelhos,coutos,honrasefreguesias(ou vintenas). Na definição da Corografia de Carvalho da Costa (1706) [82] cidades são as terras pela Coroa «generosamente enobrecidas com obras sumptuosas e tornadas seguras e inexpugnáveis com fortificações», vilas ,asbenignamenteilustradascomprivilégios.Queristodizerquecidadesevilassão terras de maior monumentalidade e fortificações, ondedopontodevistasocialepolíticosefixamas principais elites locais e provinciais, os principais órgãos e magistraturas locais e territoriais, onde se instalamosprincipaisserviçosrégiosesenhoriais.Aíseconcentramosmaioresprivilégiosdestinadosa enobrecereaprotegerosquehabitamavilaoucidade,osprincipaisprivilegiados,istoé,as«elites»deste AntigoRegimeedestaordemmunicipaleterritorial.NaProvínciatrasmontanaaterraejurisdiçãocomo epítetodevilaédelongemaisalargada.ColumbanodeCastrocontalhenosfinaisdoséculoXVIII,2 cidades,62vilas,5concelhos,8honras,5coutos,711freguesias[153].Naturalmenteaquiavilanãotem osentidocomumquetemnoMinho,correspondendoemregraaparóquiasdegrandedesenvolvimento urbano.Aquiéterracomprivilégiodesignadamentedesededejurisdição.Énasvilaseconcelhoscom maiorestermosparoquiaisepopulação,eporissomaisricosepoderosos,ondeseexerceummaislato poderpolíticoejurisdicional. Sãorelativamenteescassasasinformaçõesdas Memórias Paroquiais sobreaorganizaçãoconcelhia. Nãovãoalém,emregra,daindicaçãodas«justiças»e«câmara»ecomoédeesperarmaisdesenvolvidas nasMemóriasdasparóquiassedesconcelhias;nasdemaisasreferênciassãomuitogenéricaselimitamse areferiroconcelhoaquepertencem.Dequalquermodoostestemunhosnãopassamdeumareferência sumáriaaooficialatojudicialecamarário,paraalémdosenquadramentosjurisdicionaisjáreferidos. Nãoépossível,pois,porestasfontesapercebermaisclaramenteograudeenvolvênciadasparóquias pelos concelhos, que parece efectivamente muito frustre. Permitem a partir da descrição sumária do oficialato distinguir, em traços gerais, a diferente composição do oficialato municipal e perceber genericamenteasuaestruturaemrelaçãocomadignidadeehierarquiadaterra(jurisdição). Emregraospárocosdistinguemas justiças ,dacomposiçãodo colectivo camarário .Ajustiçaletrada –dejuizdefora–estápoucopresentenestaáreadoterritório.Naturalmentetaltemavercomopouco desenvolvimentodasmanchasurbanasecentrosounúcleosurbanosfortesedesenvolvidos,capazesde suportarumaadministraçãolocalmaisdesenvolvidaparaospovos,paraaCoroaeSenhorios.Osjuízesde forapresidemàcâmaradacabeçadecomarca–VilaReal–etambémChaveseMontalegre.Sãoaípostos pelosdonatários,aCasadoInfantadoparaVilaRealeaCasadeBragançaparaMontalegreeChaves, seguindoumprocessodenomeaçãoconhecido,queomemorialista de Vila Real exprime deste modo: «juizdefora,aprovadopeloDesembargodoPaço.ÉconsultadonaJuntadoInfantado,quelhedácarta por3anos».Nascâmarassenhoriais,oOuvidortambémmagistradoletradoexercefunçõesquecabemao Juiz de Fora, com vantagens de melhor articulação ao senhorio; por isso excusouse o recurso a este magistradorégio.Etalexplicarácertamentearazãoporquesemantémos2juízesordináriosenãosedeu aevoluçãoverificadanoutrasterras,dasubstituiçãoeevoluçãodos2juízesordináriosparaumjuizde fora. Situaçãojáraranageneralidadedasterras,háaquinesta área trasmontana um grande númerode concelhoscom2juízesordinários,situaçãoarcaicaesingular.Osconcelhosde2juízesordináriossão concelhosdedonatários,devilaedasmaisdesenvolvidasinstitucionalmente,comcâmarascompletasou «redonda» como se chama à câmara de Murça, de 2 e 3 vereadores, juiz dos órfãos, procurador, almotaçaria,asaber,epelomenosparaÁguaRevés,Alijó,CarrazedoeFailde,MesãoFrio,Murça,Sª MartadePenaguiãoeVilaPoucadeAguiar,paraalémdoCoutomistodeBarroso.Asmemóriasnãosão conclusivas sobre a repartição de tarefas de entre estes 2 juízes. Podem ter tarefas geograficamente repartidas.ÉocasodajunçãodasvilasdeCarrazedoeFailde,2concelhoscom2termoseumasócâmara emqueos2juízesrepartemastarefasporumeoutroconcelho.EtambémparaotermoouparaoCouto mistodeBarroso,dotermodeMontalegre,adesenvolverseentreEspanhaePortugal,emqueumjuiz servenumReinoeooutronoutro,sendocadaqualeleitoperanteasrespectivasautoridadesnacionais. RepartiçãogeográficosocialcomoéocasodosjuízesdeMesãoFrioemqueumexerceeénomeadopara dentrodavilaeooutroforadela.Repartiçãoemrelaçãocomadivisãodepoderes,entreajurisdiçãocível ecrime,exercendoumjuizcível,outroocrime.Estamospoisempresençadeumasituaçãoantigaejá arcaicaemqueadivisãodospoderesnãoestáhierarquizada,entreajurisdiçãode1.ªinstânciacívelea2.ª paraocrime,nemcentralizadosnumsómagistradoletrado,queacentralizaçãopolíticoadministrativa régiahaveriadedesenvolver.Numnívelhierárquicoinferiorsituamseascâmarasdejuizordinário,da jurisdiçãocrime,cíveleórfãos.Enoescalãomaisbaixo,ascâmarasdejuizordináriodocíveleórfãos sem jurisdição crime. Esta vai exercida, por regra, em concelho próximo, de juiz de fora onde vai articulada.ÉocasodashonrasecoutosdeBarrosoaMontalegre,deOuteiroSecoaojuizdeforade Chaves,GodimePesodaRéguaaPenaguião,ParadadePinhãoaVilaReal. A câmara éocolectivocompostonosmunicípiospor2,nomáximo3vereadores,1procuradordo concelho, 1 escrivão. Mas podem referirse outros corpos ou algum dos seus elementos, a saber, da almotaçaria, os juízes régios fiscais, da correição, ouvidoria, entre outros. Mais vezes referidos os escrivães. O número de escrivães ou tabeliães públicos é variável, podendo no caso extremo existir escrivãesparaosdiversosjuízos–câmara,almotaçaria,impostosrégios(sisas,décima),público,judiciale notas,emconformidadecomaextensãodosserviços,ouirexercidososcargoscumulativamenteporum oumaisoficiais.Nalgunscasosoescrivãopodeserdeeleição,nessecasofazpartedoelencocamarárioe étambémobjectodeeleiçãoevemnaspautasquandovãoahomologaraoDesembargodoPaço.Mashá tambémumcasoemqueocolectivomunicipaléexercidoporumoficial.ÉasituaçãosingulardoPesoda Régua,antigocoutodaMitradoPorto:ojuizordináriodocível«fazfiguradecameraporservereador, procuradorealmotacé». HánestasMemóriasreferênciasaindaquebrevesefrustresaosistemaeleitoralseguidoparaeleição das câmaras, que permite entrever sistemas de homologação local das eleições pelos corregedores e ouvidores e sistemas politicamente mais controlados, em que as eleições locais vão a homologar aos tribunaissuperiores[33,42,140].AMemóriadeVilaReal(S.Dinis)permite entrevereseguirofuncionamentodacâmaraedojuízogeralealmotaçaria,emactosdegovernooude justiça,nosespaçosrespectivosdoedifíciodacâmaramunicipal.Parataltinhaomunicípiovilarrealense um bom edifício camarário. Naturalmente a separação não era tão nítida nas demais câmaras. E os edifícioseramtambémacondizercomosmeiosdosconcelhos.MasasMemóriassãomuitoparcasde informações no que diz respeito ao tratamento destas matérias que aliás não lhes eram pedidas, sem embargo de aqui e acolá deixarem notas interessantes sobre o funcionamento deste município. DesignadamentenotestemunhorelativoaRibeiradePena,cujacâmaranãoseinibedeviraoencontrodas populaçõesparafazerareuniãoetratarosassuntosdocomum, vindonaTerçaFeiradasLadainhasde MaiofazeraudiênciaàspartesaopédaigrejaeaopédaponteparanãofaltaraoclamordasLadainhas.Aí faziaseinclusiveumadasreuniões magnasdoconcelho,quecorrespondiaàPublicaçãodaBuladaCruzadaaquevêmmais3freguesiasdo concelhoeaqueaCâmaraemprestaasolenidadedevidacomoumdoseventosmaisemblemáticosdeste Municipalismo. 2. GEOGRAFIA E ECONOMIA AGRÁRIA (Principais culturas e sua repartição concelhia) a) Contributo das Memórias Paroquiais para a caracterização económica regional As Memórias Paroquiais emrespostaao item 15queperguntasobre«Quaissãoosfrutosdaterraque os moradores recolhem em maior abundancia» podem revelarse, à partida, uma fonte de informação indicativaeimportanteparaoconhecimentodaeconomiadasterras,medidapeloladodassuasculturase produçõesdominantes.Semexcepção,ospárocosnãodeixamderesponderàquestão.Fazemnoporém emgeraldeummodomuitosintéticoebreve,indicandoasculturas,adjectivandoporvezesaabundânciae proporção das diversas culturas. As mais regulares e desenvolvidas informações são as dirigidas aos cereais e vinho, relativamente aos quais aduzem aqui ou acolá as razões do seu maior ou menor desenvolvimento,sublinhandosobretudooscondicionalismosfísicosouclimáticos.Nãodeixammuitas vezesdesereferirtambémaograudeautosuficiência,autonomiaoucarênciadascomunidades,empãoe vinho. Raras são porém as informações de natureza quantitativa que permitam fazer uma aproximação desenvolvidaàsproduçõesesituações.Eospárocostinhamcondiçõesparafornecerdadosestatísticosque poderiamirbuscaraosseuslivrosdeassentosdaigrejaouróisdedízimos,comomuitasvezesfizeramem resposta ainquéritos da Coroa. Só excepcionalmenteporém é que ospárocosresponderam com dados quantitativos nestas Memórias Paroquiais de 1758. Para uma aproximação quantitativa ao nível da repartiçãodasproduçõesregionaiséprecisoesperarpeloslevantamentossistemáticosdosfinaisdoséculo, mandadosfazerpelaAcademiadeCiênciasdeLisboaepelosinquéritosestatísticosdaCoroa,definaisdo século XVIII e século XIX. Para a Província de TrásosMontes podemos recorrer desde finais deste séculoXVIIIàsinformaçõeslevantadasporFranciscoRebelodaFonseca[104],JoséInáciodaCosta[87], JoséAntóniodeSá[182],MedeirosVelho[193]eMoraisMendonça[154],paraaAcademiaRealdas Ciências de Lisboa; por Columbano Pinto Ribeiro de Castro para a Coroa [153]; por José Vítor de MagalhãeseManuelMoreiraGarcês,ComissáriosdaCompanhia Geral da Agricultura, para a mesma Companhia[164].Poressasfontes,designadamentepeloInquéritolevantadoem1790erelativoaoano anteriorparaaCompanhia,paraaregiãodoDouroSuperior(paracimadoCachãodaValeira)[164]é possível ter um conhecimento estatístico da produção e repartição das culturas, elaborado a partir das informações dos dízimos colhidospelospárocos.Massemembargodoacimareferidotalnãosignifica dizer que os dados qualitativos fornecidos pelas Memórias não possam ser objecto de tratamento estatísticoeporelespossívelobterhierarquiaseordensdegrandeza,nalgunscasosbemilustrativos. Afixaçãodasprincipaisculturassuaordemdegrandezaerepartiçãolocaleregionalparaoterritório que hoje integra osconcelhos e paróquias do Distrito de Vila Real , obriga desde logo a uma primeira referênciaàs regiões naturais ondeseinsereoDistrito,semoquetalinformaçãocolhidanasMemóriasse tornaincompreensível.Porsuavezasdescriçõesdestas Memórias Paroquiais comasinformaçõesdos párocosquantoàsculturaseàscaracterísticasfísicasenaturaisdasparóquiascomelascorrelacionadas, sãoumimportantecontributoparaajudaradefinireaconfigurarasregiõesnaturaiseconfrontálascomas queaGeografiatradicionalmenteinsereaProvínciaTrasmontana. O Distrito deVila Real, criação e demarcação política da reforma administrativa do século XIX, participadediversasregiõesnaturaisquecompõemahistóricaProvínciadeTrásosMonteseporelase fazatransiçãodaregiãonaturaldaProvínciaMinhotacomqueconfinamastambémcomasubregião Duriense.Integraseemduasregiõesnaturaisgeograficamentebemdemarcadas: Trás-os-Montes ou terra fria trasmontana e Alto Douro ou terra quente [109]. Aqui e acolá as Memórias Paroquiais fornecem elementos de descrição física das terras – em particulardacoberturavegetaldasserrasedaprópriaconstituiçãodossolos–dotraçadoeperfildosriose ribeirosesobretudodascaracterísticasclimáticasdasserras,quepercorremouenquadramasparóquiase se estendem pela região, e permitem uma aproximação a alguns importantes elementos classificativos destas regiões naturais. Mas o contributo decisivo destas Memórias para a caracterização das regiões naturais do território do Distrito de Vila Real, vem, em última análise, da referência às suas culturas dominantes e da natureza e características das terras e solos com elas articuladas, que as Memórias Paroquiais fixam mais desenvolvidamente. Com base nelas e agregando as referências por áreas mais vastas,correspondentes aos territóriosdosactuaisconcelhos,épossíveldistinguirasseguintesgrandes áreasdedominânciadeumoumaiscultivo.Numaaproximaçãomuitogenéricaaopanoramadasculturas regionais e fazendo a aproximação à vizinha região minhota de marcado policultivo, a Província Trasmontanaapresentaemregraumamaisdemarcadarepartiçãodasculturas.Nalgunscasosadominância fortedealgumasculturaspodeeventualmenteaquieacolátomarumafeiçãoquase monocultural .Oquese pareceaplicarà cultura da vinha, para algum território da Terra Quente e eventualmente à cultura do centeioemalgumasregiõesouparóquiasmaispobres da Terra Fria ,particularmentedosconcelhosde Boticas e Montalegre. De qualquer modo as autonomias proporcionadas pela economia do centeio verdadeiramentesósefixamemregimedeculturamonocultural nas situações de mais desenvolvidae profundapobreza,porquenenhumacomunidadesobrevivesócomosrendimentosdocenteio,devalor económicomuitolimitado.Situaçãodiferenteéaqueseaplicaàculturadavinhaemqueoseuelevado valor mercantil pode suportar níveis de economia com grande autonomia e até riqueza. Por tal razão sempreàculturadominantedocenteiotevedesecomplementareassociaraoutrasfontesderendimentos, quenestasregiõessetevedeprocurarnaeconomiaflorestaleserranaesobretudonacriaçãodegado.Mas as Memórias paroquiais fornecem poucas informações para estes outros rendimentos o que torna naturalmenteporissomesmo,oseuvalorinformativoparaumamaiscompletaaproximaçãoàeconomia destascomunidades,porvezesmuitoinsuficiente. b) Esboço de delimitação cultural Dito isto é possível arrumar o território vilarrealense, quanto à dominância e combinações dominantesdasculturasnosseguintesgrandesconjuntos: territórios de dominância da vinha , territórios de dominância do cereal ; territórios de combinação de culturas. O território de dominância da vinha ,éaquelapartedoterritóriodistritalqueseintegranachamada Terra Quente .Aíondeem1757–noanoanterioraesteemqueseredigemas Memórias Paroquiais –se procedeu à 1.ª grande demarcação da área de vinho de Feitoria e Embarque e vinho de Ramo, correspondenteaosvinhosfinosemaisaltaqualidadedaregiãoduriense.Neleseinseremosterritórios dos concelhos de Alijó, Sabrosa, Peso da Régua, Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, mas ainda tambémalgumasfreguesiasdapartemeridionaldoconcelhodeVilaReal(videMemóriadeS.Dionísio, VilaReal)[100,101,165]. O território de domínio do cereal ,maioritariamentedocenteio,dominanas terras áridas e secas trasmontanas. Nele se inserem maioritariamente os territórios dos concelhos de Montalegre,BoticasetambémVilaPoucadeAguiar.Estesdoisconjuntosterritoriaismarcamosextremos opostosdoterritóriovilarrealenseecontribuemtambémparaademarcaçãodosmaisafastadosníveisde rendimento da região. Territórios de combinação de culturas que envolvem situações mais variadas e complexas em que é possível fixar 3 combinações fortes: de pão (cereal) e vinho, de pão (cereal) e castanha e também de pão (cereal), vinho e castanha. A estes territórios correspondem situações mais complexas e também muitas vezes as regiões economicamente mais robustas quer pela riqueza das culturas–culturacerealíferamaisricaeabundantedetrigoemilhogrosso,dovinhomadurooufino– quertambémpelavariedadedasculturasecomplementaridadedasproduçõeshortícolaseatésilvestres quetornamestascomunidadesmaisprotegidasaalgunsriscosderegimemonocultural.Aesteconjunto correspondeagrandepartedoterritóriodosconcelhoscentraisdoDistrito:ChaveseVilaRealetambém nelesseinseremosconcelhosqueemgrandepartesesituamemregiõesdetransição,querdoMinhopara TrásosMontes(osconcelhosdeMondimeRibeiradePena),querdeTrásosMontesesua Terra Fria paraa Terra Quente duriense(osconcelhosdeMurçaeValpaços).Taistransiçõesestãomarcadasesão visíveisnosconcelhosdetransiçãodoMinhoparaTrásosMontesnosespaçosdeprogressãodomilho grosso, da vinha de enforcado e nos concelhos de transição da Terra Fria para a Terra Quente na expressãodapresençadovinhomaduro,daoliveiraeoutrasculturasdezonaquente,secaetemperada. Feitas estas delimitações mais gerais, é possível fixar o tónus cultural dos territórios de cada um dos concelhosquevieramaintegraroDistritodeVilaReal. Emprimeirolugar,dosconcelhosde dominância da vinha da Terra Quente trasmontana . Concelho de Alijó : Em todas as freguesias a vinha é a cultura mais abundante, dita mesmo de superabundante(MemoriadeCortes),comaexcepçãodeVilaVerdeeVilaChãdaMontanha.Porvezes as Memórias distinguemavariedadedetintoebranco.EmVilardeMaçadarefereseaexistênciadebom vinhobrancoetintodeembarqueeramo,comdomíniodovinhobrancoparaembarque.EmValede MendizopárocoqueixasemesmodofactodenaúltimaDemarcaçãosefixarpararamomuitasvinhasque sempreproduziramvinhodeembarqueesempresevendeuparaoestrangeiro.NaMemóriadeFavaios registaopárocoosarroteamentosrecentesdosmontesnaserra,quedepresenteseachavamplantadosde vinhaeoliveira.Aoliveiraétambémaquilargamenteregistada.Noscereais,ocenteiodominaequando se refere a pão, é o cereal de centeio que está em causa. De qualquer modo, tirando uma ou outra excepção, os demais cereais são de pouca produção: dos milhos dominam os milhos miúdos, o milho brancoeopainço.Háalgumtrigoecevada,muitoraroéomilhãooumilhogrossooumaiz.Asfrutas própriasda Terra Quente vãoaquibemfixadaseportodooladopresentes:aamêndoa,ofigo,omelão, para além das frutas, e em algumas freguesias são ditas superabundantes (Amieiro, Carlão, Vilar de Maçada).Muitofrequenteéacastanha.Produzseaquitambémsumagreelinho. Concelho de Sabrosa :aquiopanoramaculturalédosmaiscaracterísticosda Terra Quente esuas culturas. A vinha e o vinho atingem níveis de excelência e abundância. Por isso muitos reputados de FeitorianaDemarcaçãode1757,comofazquestãodereferiropárocodeCeleirós(paraoseutermo).Mas tambémemGoivãesdoDouroeemGouvinhascaracterizadopelopárococomovinho«muitofinoede grande pulso e seguro, branco etinto(que osingleses costumavam comprar a elevados preços, tendo passadoapipaos50.000réis);emProvesendequeopárococlassifica,ovinhobranco«omaisselectopor doce,claro,activoegeneroso»;emSabrosa,cujovinhobrancodeFeitoriaopárococlassifica«omais especialqueháemtodooReino».Omesmoatributo tambémconferemaosvinhosdasuaparóquiao pároco de S. Cristóvão, S. Lourenço de Riba Pinhão e Vilarinho de S. Romão (nesta vinhos brancos generosos que ficaram reputados de Feitoria na última Demarcação). Neste concelho são patentes testemunhosderecenteexpansãodosvinhedosqueocuparamearrotearamtodososmontes(Memóriade GouvãesdoDouro)atéaosolivaisconquistamterreno.ÉoquerefereparaafreguesiadePassosopároco quedizquenãosecultivaazeite«nãoporqueaterraonãodê,masporqueantesqueremocuparasterras comvinhasquenestasachamquelherendemmais».OmemorialistadeCeleirósrefereseemconcretoao trabalhodeconquistadasterras«atéasribeirasondeosvinhossesustentamemgéosdepedra,cultivadas devinhaseolivais(MemóriadeCeleirós)AúnicafreguesiaondeovinhoépoucoeverdeéemAntaspor serterrafria.Aoladodavinha,aoliveiratambémculturamuitoabundante,sofreaquiforteconcorrência dovinho,comosereferiu.Emcontrapartidaaculturadecerealéaquimuitoescassa.Ocenteioparece dominante, ao lado dos milhos pequenos (em Gouvinhas referência ao milho zaburro, designação de espéciequejánãoécomum)etambémaotrigo.Asreferênciasaomilhosãomaisfrequentes.Grande relevo tem algumas referências àsfrutas próprias da Terra Quente – figos e pêssegos, passas de uvas (Memória de Gouvinhas). As castanhas são também frequentes e abundantes (em especial Parada de Pinhão,Passô,S.LourençodeRibaPinhãoesobretudoAntas).Referesetambémaculturadasedaem Gouvinhas. Peso da Régua :Nestepequenoconcelhodomesmomodoavinhaeovinhoédamaisaltaqualidade eabundanteprodução(comexcepçãodeCanelasondeovinhoédeenforcado).EmFontelasosvinhos tintosemadurossão«osmaisfinosegenerososquehánoReino»especialmentedaestradaparabaixo, refereopároco.EmGalafuraesuasquintas«vinhasdetodaalota»;emGodimopárocodizquesão«as melhoresdoAltoDouro»;emS.FaustinodaRégua«vinhoespecialdeembarque».Aoladodovinho,o azeite é muito abundante também em algumas paróquias (Galafura e Godim). Os cereais em pouca quantidade:centeio,trigo,osváriosmilhosemproporçãodifícildefixar. Santa Marta de Penaguião ,terranataldeFreiMansillaquepassaporseroideólogodaCompanhia,é concelho dos melhores vinhos maduros e também mais abundantes e de grandes contingentes à exportação. Referese particularmente o de Cumeieira «da qualidade das castas do Douro», Fontes e Fornelos de alto rendimento porque muito lotado e todo se dirige ao negócio; o de Sanhoane, dito excelente.EemLobrigos(S.JoãoeS.Miguel)éondeseencontramdosvinhosmaisgenerososqueháno Reino,equecombasenocomércioetransporteparaoestrangeiro(Inglaterra,HolandaeHamburgo),diz opároco,setinhamconstituídoasmaiorescasasdehomensdenegóciodogéneronacidadedoPorto, LisboaeLondres.Derestoopanoramadasoutrasculturaséidênticoaosconcelhosdaregião:grande importância da oliveira e das frutas; reduzida expressão dos cereais. Um particular relevo tem aqui também a castanha, onde algumas freguesias têm grande desenvolvimento. É o caso da freguesia de Carrazedo,ondesefazpãodecastanha,achamada talacha . Opequeno concelho de Mesão Frio fechaaSulogrupodeconcelhosqueseintegramnestaregião quentedoDistritodeVilaReal.Ovinhomaduroderamoefeitoria,vinhofino,éemtodasasfreguesiasa produçãomaisabundanteeaquelacomquesefaznegócio.Asrestantesculturassãocomunsàregião: azeite, cereais – centeios, milhos miúdos, milho grosso, trigo, cevada, não segue a quantidade necessariamenteporestaordemdegrandeza–asfrutas,acastanha,omel. Em conclusão ,dasdescriçõesmemorialísticasparoquiaistransmiteseaideiadeumaáreadericase abundantesproduções,ondeovinhomaduroressaltaclaramentecomoograndecultivo,quetudomobiliza econdiciona.Dadosquantitativossãomuitoescassos.OpárocodeProvesendeaindaanotaquenasua paróquiarecebede dízimos cercade125pipas.Oquenospermitedizerquenomínimoaproduçãoda paróquiaascendeaumas1.250pipasoqueparauma paróquiade160fogos(entãocontados)dáuma médiadecercade8pipasporcasa,valorcertamenteconsiderável,masquenaturalmentedilui,namédia geral,aproduçãodasgrandesquintaseexploraçõesqueasháemquantidade.Naturalmenteospárocos têm então tendência a fazer a melhor apreciação e referência aos seus vinhos: está em causa a sua classificaçãoeintegraçãona Demarcação quesefizeranoanoanterior.Comograndesproprietáriosou pelomenososgrandesreceptoresdevinhosqueàproduçãodassuaspropriedadesedaigrejajuntamados dízimosedosdireitosparoquiais,sãoospárocos,dizimeirosounão,osprimeirosadefenderaqualidade dosvinhosquedizemserverdadeirodomdeDeusedasterras.Delesvirão,comefeitotambémdesde logo,asprimeiraspalavraseincentivosdeapoioeaplausoàinstituiçãodaCompanhiadaAgriculturadas Vinhas,postaemmarchaem1756eafazerCadastronasterrasduriensesnoanoanterior(1757)àqueleem queescrevemas Memórias Paroquiais . Aregiãode dominância do pão de centeio ,na Terra Fria trasmontana temcomoconcelhosdemaior expressão Montalegre, Boticas(aotempo integrado na terra ou concelho de Barroso ou Montalegre)e tambémVilaPoucadeAguiar. Oconcelhode Montalegre éaotempoagrandeunidadeadministrativadesta«terrabarrosã»,dovasto ealtoplanaltosecoeárido.Nasfreguesiasquehoje integram o actual concelho, a cultura cerealífera absolutamentedominanteéocenteioquedátónusàpaisagemetambéméresponsávelporelevadosníveis dapobrezadaregiãoeemigraçãosómitigada,comoésabido,pelacriaçãodegado,aproduçãodecarvão epoucomais.Masasdemaisculturasalémdocenteiotêmum apport muitolimitadonageneralidadedas terras.Ocenteioémesmoemalgumasfreguesiasaúnicaouquaseúnicacultura,poisoclima,osfrios,as neves,asgeadaseasperezadasterrasnãoadmitemoutras,comoéocasodeGralhas,MeixideePitões, entreoutras.EmFervidelasrefereomemorialistaquejásecolhemalgunsalqueiresdetrigoemilho«mas pouco e só em algum campo mais abrigado, dá frutas» Os milhos miúdos a não ser naqueles casos extremosreferidos,estãotambémpresentesnageneralidadedasterras,sempreempoucaquantidade.Mais raroéomilhogrosso.Masaculturadosmilhos,emparticular,dogrossosóvingaeasfrutasamadurecem quandoosOutonossãofavoráveis(MemóriadeMontalegre).Aculturadotrigoéescassaetambémsó aparecenoscamposmaisabrigados,talcomoomilhogrosso.Referênciaàculturadovinho,talcomodo azeite,sãoraras:Cabril,CovêlodoGerês,Salto,SantoAndréeVilardePerdizes(enememtodosos lugares).Rarassãotambémasreferênciasàsfrutaseprodutoshortícolas.Culturamuitodisseminadaéa dos nabos e também da castanha que serve também para o pão de mistura. Singular é a referência à presençadachamada«castanhadaÍndia»oubatata.RegistaseparaFerral,Montalegre(vila)eOuteiro. EmMontalegredizsemesmoqueaculturaéabundante.Porestasinformaçõesestamosconvencidosque jáestápresenteemoutrasmaisfreguesiasdoconcelho.Pelomenososseusprogressosiriamserrápidos desdeentão(1758)jáquepelosfinaisdoséculoe princípiosdoséculoXIX,asestatísticasjálhedão valoreselevados. Com a batata,com os nabos, com o milho grosso, pretendia Morais Mendonça (por 1814)melhorareaumentaraofertaalimentaraopovobarrosão.Eassimseria.Abatataporassimilaçãoà castanha,iriatambémrapidamenteintroduzirsenadietaalimentartalcomoseverificaránoutrasterras trasmontanas,designadamentenosconcelhosda Terra Quente . Em Boticas (territóriodoactualconcelho)aculturadominanteéportodooladoocenteio,talcomo seexprimeclaramenteparaamaioriadasparóquias,porqueseadaptamelhoràsterraseclimasecodo planalto barrosão. Com uma ou outra excepção mal sofre a concorrência dos milhos tradicionais aqui nomeados, o milho miúdo ou painço. O milho grosso, cultura nova, em grande expansão no Norte Atlântico depois do século XVII, aparece também, neste painel de cereais, contestando aqui e acolá a primazia aos milhos antigos. Na freguesia de Covas de Barroso o milho grosso parece mesmo ter a primaziadetodososcereaismesmodocenteio.Otrigovaitãosóregistadoemtrêsparóquias:Ardãos, CerdedoeCurros,oquequerdizerqueasuaculturaéreduzida.Ovinhoétambémdeummodogeral referidoaindaquenãochegueàsterrasmaisaltasefriascomoAlturasdeBarrosoeCerdedo.Referese sobretudoovinhomadurodecepaeparreira,mastambémoverdederamadaoucomoselherefereo párocodeCovas«vinhodeárvoresaquechamamenforcado»bastanteverde,acentua. Em opanoramaculturalsofrealgumasadaptaçõescomparativamenteàáreado planaltobarrosão,expressanalgumaspossibilidadesmaisfavoráveisabertasporclimamaistemperadoe regadiosdeterrasmaisbaixasealgunsvales.Dequalquermodoocenteioéaindaaculturadominante, masomilhogrossoqueaquiparecesobrelevarosmilhosmiúdosemalgumasfreguesias,ultrapassaou equilibraaproduçãodecenteio,comoéocasodeValouraeVilaPoucadeAguiar,entreoutrasterras.O equilíbrioétalquecomoserefereparaVreiadeBornes, certamente em função dos condicionalismos climatéricos,mastambémdarealexpressãodasculturas,«humanocolhemmaiscenteioquemilhoeem outro mais milho que centeio» (Memória Vreia de Bornes). É que os frios condicionam fortemente a culturadosmilhos.Derestoaquitambémacastanhatemumpapelimportanteeditamesmoaculturamais abundanteemalgumasterras(Tresminas,ParadadeMonteiros,Pensalvos).Ovinhoépoucoetambémde poucavalia,porqueéemgeralverde.Tambéméreduzidaaculturadotrigo. Conclusão: Semembargodasdistinçõesqueépossívelfazerentreproduçõesdasterrasaltasebaixas (AltoeBaixoBarroso)oumesmooaltoebaixodasterras,estamosempresençadeumaáreageográfica dominada pelas culturas pobres, o centeio e também os milhos pequenos ou miúdos, tradicionais, a condicionardeummodogeralosmaisbaixosníveisderendimentosqueseverificamportodaaregiãoe emmuitasdasfreguesiasdestesconcelhos.ServeotestemunhodopárocodeVreiadeJalesqueemfunção desera«terrapreta,ásperaefria»etambémsobrecarregadadeforosquesetorna«terrapobríssimaedas maismiseráveisquetemesteReino»(MemóriadeVreiadeJales).Asculturasricasdotrigo,dovinho maduro, azeite e alguns primores (de frutas e hortícolas) são escassas. Os progressos demográficos e culturais que o milho grosso traz à economia agrícola do Norte Atlântico e se pretende estender em algumasáreasdeclimamaisfavorávelealgumregadio,fazemaquitãosópequenasincursõesoprogresso. Derestoestaeconomiaescorarseáapartirdaquifortemente também na batata queservedoravantea alimentaçãodoshomensparaalémdacriaçãodegado(etambémnosnabos).Porseuintermédioassistese poraquitambémàsprimeirasmanifestações(emMontalegre)daquiloqueseráagranderevoluçãoagrária trasmontanadefinaisdoséculoXVIIIeiníciosdoséculoXIX:arevoluçãodabatata(parautilizarmos aqui em sentido aproximado o termo «revolução» que tem sido usado desde Orlando Ribeiro, para exprimirosefeitosdomilhogrossonoMinhoeNorteAtlântico[10,177]. Fixemos,porfim,os territórios de combinação de culturas dominantes .Estassãoáreasdemais intenso policultivo. Elas envolvem os territórios dos concelhos centrais do Distrito, por onde se faz a continuaçãodasáreasdeculturamonodominanteeondeépossívelfixarcombinaçõesdemaisdoqueuma culturadominante.Aquioslargosplanaltoscomaltasserraniasmastambémvalescomveigasalargadase até ribeiras mais profundas, criam múltiplas possibilidades físicas e climatéricas aos cultivos e policultivos. NapartemaissetentrionaldoDistrito,noterritóriodo concelho de Chaves ,adominânciavaiparaa combinaçãoentreo centeio eo vinho maduro .OcenteioestápresenteempraticamentetodasasMemórias Paroquiais oquepodetestemunharumarelativasupremacianocampocerealífero . Segueseemnúmero defrequênciadereferênciasomilhoelogopróximootrigo.Asreferênciasaovinhosãoaquitambémpor outroladopraticamentepresentesemtodasasfreguesias o que traduz a sua larga implantação. Vinho madurodecepanasuamaiorparte,aindaqueserefiratambémoverde.A castanha temtambémaquiuma largapresençaparticularmenteassociadaàsfreguesiasdeprevalênciadocenteio.Emalgumasfreguesiasé mesmo dita cultura abundante, a saber em Ervededo, Oura, Póvoa de Agraçãos, Redondelo, Roris, Agostém, S. Vicente, Salhariz, Soutelo, Vilas Boas, Vilela Seca, Calvão, Cela, Curalha. Em algumas Memóriasénecessáriodizêla castanha de castanheiro paradistinguirdaoutracastanha,ada Índia ,nome quesedáprincipalmenteàbatata,tambémditas castanholas (MemóriadeTronco,Soutelinho,Moreiras) Entreelashádefactoproximidadeterritorial.A batata destinadaaterumagrandeexpansãonacultura agrícolaflavienseeentãojádita,nafreguesiadeTronco,deculturaabundante.Sobreelarefereopároco que«recolhemalgumasmaisquedeoutrofrutoalgum».EmMoreiradizseemmaiorabundância,maiso centeio.EmSoutelinhodaRaia«algumacastanhadaÍndia».Queristodizerquepelomenosemalgumas freguesiasabatatajáseequiparaaocenteio,culturaatéaímaior.Depoisdestas,asdemaisculturasdo azeite,cevada,linho,legumes,frutas,têmumarelevânciaeconómicapontual. Ovasto concelho de Vila Real ,sedeepartecentraldoDistrito,porumapartedoterritórioconcelhio fazseagoraatransiçãoda Terra Fria paraa Terra Quente doDouro.Aculturacerealíferaapresentasena generalidadedasfreguesiasmuitoproximamenterepartidaentrecenteio,milhãoemilhosmiúdos–alvoe painço–numahierarquiadifícildepontuarcombasenestasinformações.Noquedizrespeitoàcorrelação internadopesodosdiferentesmilhos,ahierarquiaéaindamaisdifícildeestabelecer.Algunspárocosaté referemque«osfrutosmaisabundantessãodechamadabroaqueconsisteemmilhoalvo,milhãograúdoe do chamado painsso» (Memória da Quintã), referindose ao pão fabricado com a mistura das farinhas destas3variedadesdemilho.Otrigoestátambémlargamentepresente.Acevadaparecequaseresidual.O vinho é registado em muitas freguesias com alguma abundância (Abaças, Ermida, Folhadela, Guiães, Nogueira, Parada de Cunhos). Nalgumas delas dizse de grande qualidade, vinhos de composição, de vinhos maduros e dos mais finos da terra (Memória de Ermida) e vinhos excelentes (Folhadela).O memorialistadeS.DionísiodeVilaReal(paróquiaurbanadasede)emjeitoderesumodotodoconcelhio, mastambémarelevarasvirtudesdaterra,refereque«produzmuitovinhoeemtodosossítiosdesorte quetantoodeRamocomoodeFeitoriasefazemdeleembarcaçõesparaforadoReinoenelesconsistea maiorpartedasfaculdadesdecimadoDouroemquesecompreendeestaVila».Naturalmenteestásóem causaumaparteoufranjadoterritórioconcelhionaquelaspartescontíguaseconfinantescomconcelhosda áreademarcadadoDouro:Alijó,Sabrosa,Régua,SantaMarta.Assinalesetambémapresençadevinho verde(Mendrões,VilaMarim).Oazeiteétambémregistadocomgranderegularidade.Maisvezes,ainda, a castanha que em algumas terras é dita cultura abundante (Abaças, Lordelo, Mendrões). Há ainda referênciasaolinhoeculturashortícolasefrutos. Atentemos,finalmentenoperfildasproduçõesdosconcelhosdas áreas de transição . Em 1.º lugar do Minho para Trás-os-Montes : Ribeira de Pena e Mondim. Aqui esperase naturalmentequeasculturasmarcantesdoNorteAtlântico,omilhogrossoeovinhoverdedeenforcado ganhemmaisterrenoecontrabalancemasculturastrasmontanasda Terra Fria ,oscereaisdesequeiroe maisculturasdeterrassecas.Em , comefeito,omilhãoaparecesemprereferidomais vezescomoocultivomaisabundante.Ocenteiopoucasvezesvaireferidocomoculturamaisabundante (Alvadia,Limões).Sobreovinhonãosedestrinçaseéverdeoumaduro.Algumasreferênciasàprodução do azeite; pouca, à da castanha. Em Mondim de Basto o panorama é idêntico: milho grosso o mais abundante,ocenteioaindadominanumaounoutrafreguesia (Campanhó). O vinho é aqui largamente referido, todo verde de enforcado ou latadas. Nalguns casos bom, como é o de Vilar de Ferreiros, «admiraveisnoseugenero,porquesendodosquesedãoemlatadasnasárvores,sãodosmelhoresdesta qualidade»(MemóriadeVilardeFerreiros).Algumasreferênciastambémàculturadacastanha,aoazeite eaolinho. Em2.ºlugar,dasáreasdetransiçãoda Terra Fria trasmontana paraa Terra Quente duriense .Tal levanosaoencontrodasculturaseproduçõesdosconcelhosdeValpaçoseMurça,ricasevariadas.O vasto concelho de Valpaços notestemunhodospárocosmemorialistas,éumavastasearadecenteio,mas tambémdetrigo «quesustentamocomumdos moradores» (Memória deValpaços), de vinhedos, mas tambémdecastanhaedeumaricaevariadafruticulturaehorticultura.Aculturadocenteio,presenteem todasasterras,édeummodogeralconsideradaamaisabundante.Comelasegueadotrigo,também semprerepresentada,porémempoucaquantidade.Omilhotambémemmaiorquantidade.Comumatodas asterraséovinho.Tratasedevinhomadurodediferentesqualidadesereputação:emAlgeriz«célebre» dizopároco,odeBouçoais«vinhopalhetebrandinho»;odeCanavezes«poucomaduros»,odePossacos «superlativo», o de Santa Valha, o vinho todo de cepa, «delicioso». O memorialista de Valpaços, sintetizando certamente o tónus geral do concelho, refere que «é muito abundante de vinhas boas e excelentesuvas(…)vinhomaduro»,anotandoquemuitodelejáfoiembarcadoparaforadoReino.Emais sairia se não estivesse demasiado afastado dos locais de embarque. Refere também a importância da produçãodeaguardentequedelesefaz.Grandeexpansãocomoédeesperartemtambémaculturada oliveiraeaproduçãodeazeite,ditoemalgumasterrasdeabundanteprodução(ÁguaRevés,Possacos, Vassal). Importante é também a produção de sumagre e sobretudo linho galego, referenciado com significado em Água Revés, Alvarelhos, Algeriz, Bouçoais, Canaveses, Fiães, Nozelos, «dos mais estimadosemelhoresdaProvincia»,Padrela,RibeiradeAlharis,Sanfins,Tinhela,Valpaços.EmValpaços refereseque«hálavradorquesemeiaa15e20alqueiresedepoisvendemuitasarrobasdeleespadado» (MemóriadeValpaços).Masextraordináriaéaculturaeproduçãoda castanha noconcelhodeValpaços. Nalgunscasoscomeçasemesmoaenumeraçãodosprodutosdafreguesiaporela,parasignificarasua importânciaeabundância.Praticamenteemtodasasfreguesiasserefereaculturaeemalgumasdelasno quadro das mais abundantes; Alvarelhos, Algeriz, Barreiros, Ervões, Lebução, Serapicos, Valpaços, Vassal.Éumaculturaeplantaçãoquevaifortementecorrelacionadacomaabundânciadocenteioeoutros cereaisdesequeiro.Dizseparticularmenteadaptadaàscaracterísticasdaterraeclima.Asuaimportância paraaalimentaçãoanimalvaireferenciadanaMemóriadeValpaçosquedizquecomelase«cevamos porcos»esustentamdeInvernobestasegado(MemóriadeValpaços). Porfimopequeno concelho de Murça ,fronteiroaoconcelhodeAlijó,regiãodemarcadadoDouro cujo panorama é semelhante ao de Valpaços, mas também na continuidade do de Vila Pouca. Terra tambémdepredominânciadocenteio,muitovinho(algumdeleverde),azeiteetambémmuitacastanha. 3. COMÉRCIO E FEIRAS Estaéumamatériaquedizentãorespeitoàvidaeconómica,àvidaadministrativa,àvidasocialeaté àvidareligiosadaspopulaçõesdoAntigoRegime.Asbasesecondiçõesgeraisdocomerciotêmqueser perscrutadasemtodasestasdirecções.Mashádesdelogoduasrealidadesquecondicionamfortementeos níveisdedesenvolvimentomercantil:oregimesocialagrário–própriodestasociedadedeAntigoRegime –earededetransportesecondiçõesdecirculação.Paraalem,naturalmente,daestruturamercantileas necessidadesdeabastecimentopúblico. a) Condições gerais de comércio e produtos Oregimesocialagráriocondicionaactivamenteacolocaçãodeprodutosnomercado.Eletemaver comoenquadramentoemaioroumenordesenvolvimentodoregimesenhorialeforaleenfitêutico,mas tambémcomopesoedesenvolvimentodossistemasfiscais,dospoderespolíticosentãodominantes,oda fiscalidade régia (e municipal) e o da eclesiástica. E por ele, naturalmente, sobre aquele volume de produtosquedirectaouindirectamenteécolocadonomercadoedacomercializaçãolivreouforçada.Qual apartedoprodutoerendamercantilizada,ématériaparaaqualnãotemoselementosquenospermitam atingir valores e menos ainda, saber, quais são efectivamente os seus mecanismos, designadamente os provenientesdoregimeesistemasenhorial,dosectormercantilcapitalistaoumesmodetrocadirectaou emmercadolocal.Dequalquermodo,tirandoalgunsnúcleosdeproduçãofortementearticuladoscomo mercadoeemprimeirolugarosectorvinícoladoDouro,quersedizerquegrandepartedosexcedentes mercantis e actividade mercantil nesta Sociedade de Antigo Regime é, sem dúvida, o resultado da comercialização desta renda senhorial agrícola em que se envolvem os senhorios e proprietários e rendeiros.Eistosemembargode,emrelaçãocomtaisfactos,afortemercantilizaçãodoprodutoagrícola que é uma realidade muito desenvolvida, decorrer também das necessidades de abastecimento de populações e comunidades rurais, por razões de sobrevivência, mas também de diversificação de consumos e solução de encargos fiscais e outros. A tal se refere o Memorialista de Santo Aleixo do Tâmegaemtermosexpressivos:vendese«parasocorrodosmisteresdalavoura»,porquedeoutromodo gastarseianaterra.Referesenestecasoaovinho,maspodeseaplicaraoutrosprodutos.Emfunçãode todosestesenvolvimentosefactoressedesenvolveumcomérciomaisoumenoslargo,maisoumenos localizadonaregiãoeparaoexterior,massemprecomcaudaissignificativos. Ocomérciodeprodutosdemaislargotrânsitoregionaleexteriorénaturalmenteodecomponente dasrendasqueseguemparaascasas,celeiros,tulhas,locaisdevendaeexportaçãodasCasasSenhoriais daregiãoeemparticulardosprodutosagrícolaseregionaisdemaiorvalormercantil.Épossívelseguira comercialização e condução exterior destas rendas e produções pelos registos das contabilidades dos senhorios,comooquefoifeitoparaesteperíodoepróximo,paraaregião,paraas Quintas do Oratório do Porto no Alto Douro [171].Talpermitiuconhecerascondiçõesdeprodução,exploraçãoecomercialização dasQuintasepropriedadesdosOratorianosentre17421776eseusprodutosessenciais–ovinho,oazeite eoscereais–nocontextodeumaexploraçãodirectasituadanaregiãoquentedoDouro.Etambémasde umoutrosenhoriomonacal,odomíniodo Mosteiro Beneditino de S. João de Arnoia entre1629e1822, para a região à volta de Celorico de Basto da orla setentrional da região trasmontana e seguir os condicionalismos da comercialização da renda do Mosteiro (vinho em maior quantidade das suas dizimarias)eparaosprodutosdominantesdaregião,oscereais(trigo,milhoecenteio),vinho(verdee maduro),azeite[71]. As Memórias Paroquiais permitemtãosóentreveramovimentaçãodessesprodutosdemaisvasta incorporaçãomercantileirradiaçãogeográfica,emespecialquandoospárocos–comograndesprodutores ereceptoresderendas–sãonecessariamentegrandescomercianteseexportadores. À cabeça o produto de maior exportação é o vinho , em particular do vinho fino, de Feitoria e Embarque(etambémdeRamo)desteterritóriodoDouro.AeleserefereoMemorialistadeVilaReal,em síntese:«quenovinhoconsisteamaiorpartedasfaculdadesdeCimaDouro(...)eembarcaseparaforado Reino»,eotestemunhodoMemorialistadeMesãoFrioquerefereque«sónovinhosefaznegocio».São frequentes nestas Memórias da região Duriense as referências dos párocos à iniciativa da criação da CompanhiaetambémaosdesenhoselimitesdasDemarcaçõesquecomosesabesetinhaminiciadono anoanterior,de1757.Porissomaiornúmerodereferênciasvemnaturalmentedosconcelhoscomterras inscritas ou confinantes da 1.ª demarcação que acaba de ser fixada: Alijó, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião.DeummodogeralospárocossaúdamaideiadacriaçãodaCompanhiacomaqualesperam queocomércio,aproduçãoeopreçodosvinhos(dequesefazeconabaixadepreçosdosanosanteriores) terãograndevantagem.NotestemunhodopárocodeFontes(SantaMartadePenaguião)ocomérciodos vinhos«rendemuitopellaadmenistraçãodaNoblissimaCompanhiadoAltoDouro»enodopárocode Fornelos(SantaMartadePenaguião),«vinhoemquantidadeetudoservehumnegocio.Edelleresulta grandelucropellacompraquedellefazaCompanhiadoAltoDouro».OAbadedeLobrigosrefereseem concretoaoimpactoquearendadocomérciodosvinhostemnosbonsrendimentosdosseusbenefícios– sobretudo quando se vende a bom preço – e ao destino dos vinhos de embarque, «para os Reinos estrangeiros, como é para Inglaterra, Holanda, Hamburgo, cujo comércio tem estabelecido as maiores casas dos homens de negócio deste género em a cidade do Porto, Lisboa e Londres» (Memória de Lobrigos).DeSantaMartadePenaguião,terradeMansilla,viránaturalmenteoapoiomaisentusiástico comoédeesperar,àcriaçãoeobjectivosdaCompanhia.Hánaturalmentetambémqueixasnãocontraa Companhiaemsi,mascontraaDemarcação,porterrasquedeveriamserdeFeitoriaeforamclassificadas deRamoouviceversa,porquedelassempresetirouvinhodeEmbarque(ValedeMendiz,Alijó). Ostestemunhossobreocrescimentodaculturadosvinhosnosúltimostempos–porquedemaior rendimento–ealgumretraimentodeculturastradicionaisdaregião–etambémdealgumenvolvimento mercantilsãofrequentes.Épossívelatítulodeexemplo,recolhertestemunhosdoretraimentodaoliveira, para algumas terras do concelho de Sabrosa. São também frequentes as referências ao significativo comércio,deoutrosprodutosdestaregiãodaTerraQuente:éocasodosumagre,nemsempretomadona devidaconta.Ecomgrandeimportânciaasfrutas,osfigos.Enaturalmenteocomérciodocereal:dotrigo paraoconsumodasclassesaltasesobretudodocenteio,mastambémdosmilhos.Esteéumcomércio universal e sempre presente em todas as feiras e mercados. Mas é possível encontrar referências à exportaçãoecomércioalargadodeoutrosprodutos,do linho ,comopareceserrealidademuitoestendida paraaáreadeValpaçosonde,comoemNozelos,«seproduzdosmaisestimadosemelhoresdaProvíncia» eondehálavradoresquesemeiam15e20alqueiresedepoisvendemmuitasarrobas,espadado(Memória deNozeloseValpaços).Etambémàcastanha,ondeemalgunsterritórios,deChaves,Valpaçosetambém deSantaMartadePenaguião,«aindasevendealgumasesefazpãodecastanha,a talacha ».Istoparanos referirmostãosóaoprodutoagrícola,queéesteoquadroemquesefixamospárocosMemorialistas. Nestas Memórias praticamente não há eco do comércio da produção «industrial» manufactureira, da economiaanimaledomésticaemuitomenosdeimportaçãoecirculaçãodemercadoriaseimportações exteriores. Umdosgrandesproblemasedificuldadesaummaiordesenvolvimentodocomércioemgeraleem especialaodemaislongocurso–feirasregionais,mercadosurbanosesobretudocomérciodeexportação –temavercomafaltadecaminhoseestradas,omauestadodascomunicaçõesterrestreseatéoriscodas pontesebarcasdepassagem.Istoporquenãoéaquiocasodanavegaçãofluvial,porquetirandooDouro, osdemaisriosaquinãocontamparaascomunicaçõesinteriores. AnavegaçãoeocomérciopeloDouro,têmumaimportânciaenormeparaoDistritodeVilaRealno seuconjuntoenaturalmenteparaosconcelhosvinhateiros.Refereseasuanavegabilidadeporestaspartes (territóriosconfinantesaMesãoFrio)aembarcaçõesde60pipasembarcoquandooDourovaicheioe quando vai seco, a barcos de 15 a 25 pipas (Memória de Santa Cristina de Mesão Frio e Oliveira ). Referemselhe os riscos e os pontoscríticos à navegação. O pároco de VilaMarim regista os pontos críticosdanavegaçãoparacimadasuafreguesia:aCachucha,oCachão;parabaixo:Canedo,Cadão,Bula e Figueira Velha. Nestes e noutros mais pontos perigosissimos «a cada passo se estão perdendo embarcações,comperdagrandeconsiderável»:Epropunhaobrasparamelhoriadanavegaçãoesegurança, dequeresultariagrandeproveitoàRepúblicadoAlto Douro: « cujo lamentavel perigo ainda que com muito custo e trabalho se podia evitar, cortando os ditos pontos ou fazendo uma calçada por um dos lados do dito Rio Douro, até ao fim dos ditos pontos para amparar os barcos com alguns instrumentos, utilidade esta grande para a republica da cidade do Porto para onde corre o dito rio Douro e para a Republica do Alto Douro » (MemoriadeVilaMarim). OsriosquepercorremoterritórioequeoarticulamnasuagrandemaioriaaoDouro–atravésdos maioresriosdemontanteajusante–oSabor,oTuaeoSeixosa(limitedosconcelhosdoDistrito);o Pinhão,oCorgoeoTâmega,comospequenosriose ribeiros que a eles confluem, têm um reduzido interesse para a navegação. Tem pelo contrário algum valor piscatório e moageiro que os párocos descrevemtambémequeépossívelseguircuidadosamenteterraaterra.Masestesriospoucoprestavam paraaarticulaçãodointeriorcomoDouro.Porissosepedeinsistentementeamelhoriaeaberturados caminhosterrestresperpendicularesaoDouropara«desencravar»aProvíncia. Referemsetambémcomparticulardesenvolvimentoàs pontes (de pedra e cantaria), de madeirae pequenos pontilhões – para além de barcos de passagem – que vão acompanhadas de referências à serventiaepassagemeligaçãodosmaiorescaminhoseestradasrégiasquecruzamaregião,paraosseus pontosenúcleosurbanosmaisimportantes.Porelasépossívelfixarosmarcosdodesenvolvimentoda redeviáriaregional.Easuacartografaçãominuciosaserviriaparaajudarafixarasprincipaisligações viáriasearticulaçõeslocaiseregionaisdaProvínciaetambémosseusprincipaismonumentoseobrasde arte. E deste modo ultrapassar o laconismo das descrições neste importante aspecto das articulações geográficomercantisprovinciais. Refiramse,entreoutras,a Ponte de Chaves sobreoTâmegaque«contavaemoutrostempos18arcos de grande eexcelentecantaria» e hoje 12,com comprimento de mais de 92 passos geométricos e de larguramaisde3passosgeométricos(MemóriadeChaves).SobreorioTâmega,a ponte de Ribeira de Pena ,a ponte de Cavez ,emCabeceirasdeBasto,emMarcodeCanaveses;aponte de Amarante .Sobreo RioCorgoemespecialas duas pontes de Vila Real (nositiodePiscaiseSantaMargarida)entremuitas outraspontesepontilhõesqueatravessamospequenosafluentesdestesriosmaioresequeestruturame sustentamostrânsitoslocaiseosgrandestrânsitosregionaisdoMinhoparaTrásosMontesenointerior daProvínciatrasmontanaparaoDouroeterrasdeBragança. EmalgunspontosasbarcassubstituemaspontescomoéocasofrequentedoRioCorgo,entreVila RealeoDouro.EemespecialaBarcadoVau,limitedafreguesiadeS.JosédeLobrigosemgrande carência«porestaraestradarealmuifrequentadadetodasaspessoasquedecemdaProvinciadeTrásos Montes,fazendoviagemparaestesconcelhos(SantaMarta,PesodaRégua,Lamegoeoutrasterras)que experimentamgravedetrimentonaocasiãodasenchentesemcujotemposesuspendeapassagem(...)e nelas«muitaqualidadedepessoasquesetemafogadonomesmosítio»(MemóriadeS.JoãodeLobrigos). Noutraspontessesuportampassagensdegrandestrânsitossupraregionais:nasgrandesreferidassobreo Tâmega,paraasligaçõesdoMinhoaTrásosMontes;empontesdoconcelhodeValpaços,sobreoribeiro dePulga,osriosMouceeMente,afluentesdoTua,porondepassa«umamuitomovimentadaestradade ChavesparaBragança(MemóriadeLebuçãoeS.PedrodeFinsdeCastanheira,c.deValpaços);sobreo RioTinhela,emMurça«quefazpassagemparaaviladeMurça,reunindosenelaaestradadasmaiores terrasdaProvínciadeEntreDouroeMinhoparaprosseguiremcarreiraatéchegaremàdivisãodaraia entrePortugaleCastela,istoé,«estradapúblicaquevemdaTorredeMoncorvoequevaiparaaVilade Murça e Vila Real e cidade do Porto (Memória de Candedo e Murça). E no que respeita à parte setentrional da Província para articular a região bracarense à terra de Barroso e Chaves pela ponte Pedrinha no lugar de Bessa e ponte entre Sapelos e Serapicos sobre os rios Terva e Mestre e Bessa, afluentesdoTâmega,porondepassaaestradapúblicaBragaChaves. b) Comércio nas feiras e romarias Ocomércioeastransacçõesquemaisinteressameenvolvemascomunidadeslocaissãoasfeitasnas feirasconcelhiase nalgumas festas religiosas de grande e pequenaromaria. São em geral depequeno trânsito e raio local, ainda que nalgumas delas se possam organizar e estruturar alguns comércios e circuitosdemaislargotrânsito.Nãodeixamporissodeestartambémfortementesujeitasaomauestadoe riscosdoscaminhoseestradasepassagensderioseribeirosquesãoumarealidadeomnipresente.Elassão a expressão, nos produtos transaccionados e sua frequência e regularidade da sua realização, de uma economia muito localizada e compartimentada. Isto sem embargo de serem também a expressão das necessidadeslocaisdeintercâmbiosedaaquisiçãodeprodutosvindosdemaislargadistância,mercadorias daindústriaexterior. Elas são por outro lado uma realidade fortemente desenvolvida e enquadrada pela organização e podermunicipal(régioousenhorial)quepelasfeirasemercadoslocaisdeveproveraautonomiaeautarcia alimentardopovodoseuconcelho,mastambémestimularocomércio,sobrequeascâmarasrealizam receitasmunicipaiseexercememanifestamimportantesaspectosdoseudomínioejurisdiçãoeconómica, essenciais à organização municipal de Antigo Regime. Por isso o quadro das fracas possibilidades de trânsito,impostopelasdificuldadesdecirculação,porumladoeporoutro,odadivisãoconcelhia,na maiorpartedoscasosassenteemmicroconcelhosecoutos,impõenageneralidadedoscasos,pequenas feiraslocaisderaiomuitolimitadoporondesedesenvolveomaiornúmerodetransacçõesnecessáriasà vidaeconómicaesocial(realizaçãodealgumdinheiro)destaspopulações.Nosmaioresnúcleosurbanos, sede de maiores concelhos, é onde naturalmente serealizam as feiras mais desenvolvidas, económica, geográfica e até na duração. Há assim em princípio tantas feiras quantas as jurisdições municipais existentes,porqueaquelassãoparteessencialdadefiniçãoeexistênciadestas.Sendofeirasdecriação régia–istoé,concessões,privilégioseautorizaçõesrégiasdadasaosconcelhos–sãoporregra feiras francas ou forras ,ondeosmoradoresdasvilasetermosetambémosquedeforavêmaíamercadejarnão pagamdireitospelavendademercadoriaseassentosdastendasoubarreirasdevendasdemercadoriasou comestíveis.Sendoporémcriaçõesmunicipais,comanecessáriaautorizaçãorégia,sãoporregrafeiras «captivas »,ondeosconcelhosvemrealizarimportantesreceitas. AsinformaçõesrecolhidasnasMemóriasemqueum item perguntavadirectamentesobreaexistência defeiraspermiteprocederàidentificaçãodeexistências,sualocalização,diaderealização,frequência, duração,regimefiscal,enfim,produtosaítransaccionados.Éoqueoquadroadiantepublicadoresume. Entrefeirassemanais,mensaiseanuais,incluindoasmunicipaiseeclesiásticaseasqueseorganizamno quadrodegrandesromariasparaasfreguesiasqueintegramos14concelhosdoDistritodeVilaReal, registamse46realizações,oquedáumamédia3,2feiras/concelho.Tratasedeumvalorsensivelmente inferioràmédiadosconcelhosdoDistritodeVianadoCasteloqueéde6,1edosconcelhosdoDistritode Bragacom4,6.Sãodadosquetemaver,entreoutrasrazões,designadamentecomosdoenquadramento administrativo concelhio ao tempo das Memórias Paroquiais , que em princípio a cada unidade administrativa faziam corresponder uma feira. De qualquer modo são sempre indicadores que testemunhamumasignificativaconvivênciaetratomercantildestassociedadeseeconomias. Feira semanal sóselocalizavaentãonacabeçadacomarca,VilaReal,ondeserealizamduaspor semana,àTerçaFeiraeàSextaFeira,aafirmarnaturalmenteomaioremaisdesenvolvidonúcleourbano daregião.Emmaisnenhumaoutrasededeconcelho,incluindoosmaisdesenvolvidos,asvilasurbanas,se localizoumaisdoqueumafeiramensal.Écertoqueemalgunsdestesmaioresconcelhosarealizaçãode maisdeumafeiramensalnasproximidadesdasede,poderiacompensaranãoexistênciademaisdoque umafeiramensalnavila.ÉocasodeChavesquenoterritóriodoactualconcelhoaotemposerealizam mais duas feiras mensais, em Santa Maria de Emeres e em Vilarandelo; em Mondim, mais uma feira semanalemErmelo;emVilaPoucadeAguiar,emAlfareladeJales.EemVilaRealparaalémdasduas feirassemanaisnavila,há3mensaisemAdoufe,CampeãenolugardeJustes(freguesiadeLamares).Tal facto tem a ver como se referiu, em regra, com a existência ao tempo de concelhos próprios, agora integradosnoterritóriodosmodernosconcelhos.As feiras anuais são,naturalmente,lugaresemomentos deencontrosmaisdesenvolvidosdegenteseprodutos,emregra,associadosàsfeirasdascolheitasde Setembroetambémàsgrandesromariasdodiadoorago;porissomuitasdelasrealizadasnoespaçoao redorounaproximidadedaigrejaoucapeladosanto(a). Francas–quantomaisnãosejaparaosmoradoresdostermos–ousujeitasàscontribuiçõesrégias,(a sisa de correntes de feiras e as portagens alfandegárias) ou municipais, ficase com a ideia de que comparativamenteàrealidademinhota,eramaisfrequenteonúmerodefeiras,forras oufrancas,parecendoaíexistiraclaradeterminaçãodenãosobrecarregarenãoobstaculizaroconcursoe arealizaçãodasfeiras.AconfirmáloestáofactodeColumbanoPintoRibeirodeCastro,nasreferências àsrendasdascâmarasdosconcelhos,nãoassinalarreceitasdestaorigem.Aoladodasfeirasmunicipaisou régias há as feiras que se realizam em territórios de jurisdição eclesiástica: aí o recurso aos direitos cobradospelarespectivaautoridade–meirinhodovigáriogeraldacomarcaeclesiástica–parecetersidoa regra. Detudoemgeralqueseproduzeconsomevemàfeira,masemalgumasdelas(certamentemaisnas deano)pareceterhavidoalgumaconcentraçãodeprodutos,emresultadocertamentedasuarealizaçãoem ligaçãodirectacomomercadoocasional.Aomododoqueseverificanafeira(quasemercado)semanalde VilaReal,nelassevendedetudooqueseproduznaregiãoequeéusualvirdefora.OMemorialistade Murçafoiomaisprolixoaenumerarumconjuntodeprodutos,sobretudooscomestíveis,quevemàfeira deMurça:pão,trigocozidoegrão,centeio,cevada,grãodebico,feijões,cebola,repolho,fruta,peixe frescoesecoemuitacarne.Frutas,bonsmelõesepimentõesrefereseparaAlijó;bacalhau,paraValpaços, carne de porco entre outros produtos. Vendese na feiraromaria junto à capela de Cimo de Vila de CastanheirafrutadasofertasdasesmolasaoSanto.Masaindavendemsetambémutensíliosdomésticose alfaiasagrícolas:panelas,jugos,cestos,arados(algunsquevemdaGaliza)mastambémcomestíveis(pão alvo,etc.),vinho,naturalmenteparavendaaquartilhadoportodoolado;masporgrossonaturalmenteem particular nas áreas vinícolas, tal como se refere para Santa Valha (Valpaços). Louça vai referida em particularaRibeiradePena,mastambémàfeiradeVilaReal,talcomolinhoemrocaepanosquetambém vãoreferidosaSantaValha(Valpaços).Feirasdegadoebois,fixadassobretudoparaCampeã(VilaReal), AlfareladeJales(VilaPouca).AelasdevemosjuntarnaturalmentereferênciasparaMontalegreeBoticas. Por regraestas referências dos párocossão muitolacunares. E estão longe de fornecer uma indicação satisfatóriasobreasespecialidades,variedadese produtoscomercializadosnestasfeiras.Esóemnotas marginaissereferemàsuafreguesia.ComoéocasodasdeSantaMartadePenaguiãoquereferequea elasconcorregentedetodooReino(temcertamenteavercomomercadointernacionaldovinho)easde MurçaqueconsideramasmelhoresdoReino,certamentepelavariedadedefrutasecomestíveis. Correspondem estas feiras às necessidades locais? Estão em condições de corresponder ao desenvolvimentoregionalesuportarodesenvolvimentoeconómicocomopedemalgunsMemorialistas? Ousãopelocontrárioobstáculosàprodutividadeeconómicapelostrabalhosebraçosquedistraempara estas actividades mais lúdicas e festivas do que produtivas, como se lhe referem os fisiocratas, delas críticospeloseuelevadonúmero,háépoca,quedizem ser imposição administrativa das câmaras e da igrejapararealizarassuasfestividadesereceitaseafirmarosseuspoderesejurisdições?Nãoháreflexões destanaturezavindosdospárocosmemorialistas,aindaqueaelasestejadeummodogeralsubjacentea ideiadequeaexistênciadeumafeiraéumclaroindíciodedesenvolvimento,distinçãoeprivilégioda terra. 4. SOCIEDADE RURAL E NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO Em múltiplas passagens das Memórias Paroquiais é possível a fixação de muitas questões que afectamaSociedaderuraltrasmontana,designadamenteapopular–campesinaqueospárocosnãodeixam delevantar,quandorespondemaos itens doinquérito.Comefeitomuitasrespostasultrapassam a mera descriçãoeenumeraçãoexigidapeloinquéritoefornecemelementosefazemmuitasvezesconsiderações quenospermitemconfrontarcomosproblemasdestaSociedadeagrária,tradicional.Sãoemgeraltópicos queconstituempontosdereferênciadeumareflexãotradicional,agrarista,paraalgunsdosquais,porém,é possívelaproximálosaodesenvolvimentodadoutrinaereflexãofisiocrática,entãoemergente.

Feiras do território do Distrito de Vila Real segundo as Memórias Paroquiais de 1758 (distribuídas pelos territórios dos actuais concelhos) Concelho/Local Dia do mês/Data Frequência Duração dias Regime Produtos vindos à Observações onde se insere feira CONCELHO DE ALIJÓ Vila 11 Mensal 1 Feirafranca CasaldeLoivos 24Agosto(a) Anual Diaevéspera Feirafranca Amaior (a)DiadeS. concorrênciaé Bartolomeu melõesepimentões. (b)DiadeS. Pópulo(nacapela 1.ª8.ªdoEspírito Annual Feiraeromagem Feirasde«todaa Marcos deNossaSr.ª Santo Annual Feiraeromagem castade (c)NossaSenhora Pópulo) 25deAbril Anual Feiraeromagem mercadoriase daConceição/Dia 8deDezembro víveres» daNatividadede (Memórias de NossaSenhora referência:Loivos, AlijóePópulo) CONCELHO DE BOTICAS (semreferênciaafeiras) CONCELHO DE CHAVES Vila Últimodiadomês Mensal 1 Francaecativa(a) (a)«Francaparao Vila FeiradosSantos Anual 3dias termoevilaepara Emeres(Santa 1 Mensal 1 osdeforapagam Maria) sisaquesechama Vilarandelho 9 Mensal 1 sisadacorrente CimodeVilada 20deJaneiro Anual 3ou4horas «algumastendas, (Memória Cela)»(b) Castanheira(juntoà muitapanela,sola, «juntanessedia capeladeS. pãoalvo,muito muitaorelhae Sebastião) jugo,arados,cestos muitospésde grandesepequenos porcosquetrazem quevemdaGaliza» osfiéisdeesmola CoutodeErvededo Mensal Feira de criação Feiraeromagem aoditosantoem paroquial/eclesiástica; quetemchegado autosuspensa(c) algunsanoso Oura, no rossio da 10Agosto Anual Feirafrancaeromaria rendimentodelade capela de S. (d) dezedozemil Lourenço, lugar de réis»(c)«Hácoisa Prado de10anos(…)se Memória de introduziuumafeira referência:Cela, porordemdo Chaves(vila) Preladodefunto(D. JosédeBragança) queconsentiunisso porhaverainda memóriaque antigamentea ouvera.Maslogose finalizouporo concursodagente serpoucoe acudirempoucos frutosemercancias aela,dequesenão usa»(d)nomesmo diasefazdesde tempoantigouma taloucoalfeira francaaondese vendemalguns mantimentosno meiodopovo». CONCELHO DE MESÃO FRIO Vila [30]deNovembro Anual 3/4dias(conformeo Feirafranca (a)DiadeSanto (a) tempo) André,quese (Memória de colocaa1de referência: Santa Dezembro Cristina e S. Nicolau de Mesão Frio) CONCELHO DE MONDIM DE BASTO Mondim(vila) 3 Mensal 1 Feiracativa Degado «Para ela obtevese Ermelo 20 Mensal 1 Feirafranca provisão»(recente) Mondim(vila) 25Julho(a) Anual 2 Feiracativa (a)FeiradeS. Mondim(Santa 3Maio Anual 2 Feiracativa Tiago,nodiado Cruz) Santo (Memória de referência:Mondim, Ermelo) CONCELHO DE MONTALEGRE Vila (Memória de 27/28/29(a) Mensal 1 Feiracativa (a)Nosmesesde31 referência: dias,énodia29e Montalegre) nosmesesde30 dias,énodia28e emFevereironodia 27.A29deOutubro éamelhordetodas. CONCELHO DE MURÇA Vila 13 Mensal 1 Feirafranca «nelasejuntam Palheiros, ao pé da 24Agosto Anual [Feiraeromagem] mercadorescom capela de S. excelente Bartolomeu provimento,ricas tendasdemarçaria, ourives, comestíveis,pão, trigocozidoeem grão,centeio, cevada,grãode bico,feijões, cebola,repolho, fruta,peixefrescoe seco,muitacarne (…).Édas melhoresdoReino» (Memória dereferência:MurçaePalheiros) CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Vila(S.Faustino) Última2.ªfeirado Mensal 1 Feirafranca «Depouco mês5.ªfeirada concursodegentee Ascensão fazenda» Godim Anual MouraMorta Anual 1 Feirafranca (Memória dereferência:S.FaustinodePesodaRégua,GodimeMouraMorta) CONCELHO DE RIBEIRA PENA Cerva(sededo 19 Mensal 1 Feirafranca (a)DiadeNossa concelho) Senhora VilaPouca(S. 24Fevereiroe24de Annual «Somentedelouçae (b)«Um“feirote”; Salvador) Abril(a) (2vezes) algumtendeiro»(b) «instituídahá pouco» (Memória dereferência:CervaeVilaPouca(S.Salvador) CONCELHO DE SABROSA Provesende(vila) 9 Mensal 1 Feirafranca (a)DiaS.Lourenço (a) (b)Nãotemfeira(a RibaPinhão(S. 9Agosto(b) Anual Dia,vésperae Feirafranca vila)nemsetem Lourenço) outrosmais requeridopelas muitasquehána vizinhança (Memória Celeirós) (Memórias dereferência:Celeiros,Provesende,S.LourençoRibaPinhão) CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Fontes (sede do 8 Mensal 1(nodia8de Feirafranca «Fazendadetodoo «Concorre concelho) ao redor Setembrocresce género» inumerávelnúmero da Capela de Nossa mais2dias) degentedetodoo Senhora do Viso, Reino» fraldas da serra do Marão (Memória dereferência:Fontes) CONCELHO DE VALPAÇOS Vilarandelho 9 Mensal 1 Feirafranca (a)«dãooque a Corveira – no lugar 25Março Anual 1 Feiraeromagem(a) devoção permite de Riobom, na paraamissacantada capela de Nossa daSenhora» SenhoradeCheiros (b)DiadeS.Brás Corveira – no lugar 3Fevereiro(b) Anual 1 (c) (c)«PagaaS.Brás, daIgreja cada um que traz Ervões – na capela […] Anual Feirafrancae génerosparavender, de Santa Lúcia e romagem(d) 50 réis de cada Nossa Senhora dos assento» Prazeres (d) «por tradição Friões–nolugarde 29Junho Anual Feiraeromagem(f) antiga se faz um Friões mercado que se não Padrela 29Junho(e) Anual 1 Feirafranca «romagem que podechamarfeira» consta de algumas (e)diadeS.Pedro tendas para venda (f) cativa ao debacalhau» meirinho do vigário RibeiradeAlhariz [25]deJulho(g) Anual 1atéàs2hdatarde Feiraeromagem(h) geraldeChaves» nolugardeS.Tiago (g) dia de S. Tiago, padroeiro SantaValha–na [24deAgosto](i) Mensal Feiraeromagem «Acodemas (h) Nela se não QuintadeGorgoço vizinhanças,a pagam direitos comprarevender alguns.Vemaelao espadelasdelinho meirinho do vigário emrama,vinhoe geral da comarca e pão» leva50reisatodaa pessoa que faz assento para vender algumacoisa» (i) dia de S. Bartolomeu (Memória dereferência:Corveira,Ervões,Friões,Padrela,RibeiradeAlhariz,SantaValhaeVilarandelho) CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR VilaAlfarela 25 Mensal 1 Feirafranca «em que se mete (a)diadeS.João 19 Mensal 1 Feirafranca infinitogado» (b)«Nãoestásujeita «feiradebois» à sisa, nem outra Telões–naSenhora […](a) Anual Dia(até3hdatarde coisa mais do que doExtremo evéspera)(b) pagarem os VreiadeBornes,no 8Setembro(r) Anual 24horas Feirafranca vendedores ao lugardaVreia meirinho do Dr. Vigário Geral, meio tostão de cada assento» (c)DiadeNossa Senhorada Conceição Memória dereferência:Alfarela,Tebões,VreiadeJales,VreiadeBornes,VilaPouvadeAguiar) CONCELHO DE VILA REAL Vila 3.ªfeira Semanal 1 «Concorretodoo (a)Feirafrancanos 6.ªfeira Semanal 1 génerodepão, 3primeirosdias frutos,mel,sal, (b) feira anual em louçasdebarro dia S. Pedro «de preto,linhoem menos entidade que ramaeempano,eo adeSantoAntónio» quesepraticae (c)comportagem admiteotermo paraosdeforado comonasmais termo feirasdacidadeedo Reino» Nelasevendetodo ogénerode mercadoria Vila(juntoàcapela DiadoSantoemais Anual Feirafrancaecativa deSantoAntónio) 8dias (a) Idem DiadeS.Pedro(b) Anual 9 Adoufe(na 5 Mensal Feirafranca(c) Debois freguesia) Campeã(na 10 Mensal 1 Feiracativa freguesia) Lamares(nolugar 17 Mensal 1 Feiracativa deJuste) Memórias dereferência:Abaças,Adoufe,Campeã,Lemares,VilaReal(S.DionísioeS.Pedro)

a) A reflexão e o diagnóstico sobre a sociedade rural e caminhos do desenvolvimento Os problemas de desenvolvimento e bloqueamentos da Sociedade Trasmontana no contexto da SociedadeeEconomiadeAntigoRegime,designadamentedasuafasefinalecríticaparaqueapontaa etapa da redacção das Memórias Paroquiais de 1758 , não foram objecto nem campo de reflexão tão desenvolvida,comooforamoutrosespaçosnacionais,oAlentejo,aEstremadura,opróprioMinho.Coma grandeexcepção,écerto,daregiãoduriense,porcausadaproblemáticaespecíficadosvinhosedopapel daCompanhiaaquandodasuainstalaçãoounafasepóspombalina. DequalquermododohorizontefisiocráticodasMemóriasdaAcademiadeCiências–comInácioda CostaeMoraisMendonça–edodasreflexõespolíticasdosjuízesterritoriaisedemarcantesde1790– JoséAntóniodeSá,ColumbanoPintoRibeirodeCastroeMedeirosVelho,entreoutros[183]–épossível fixarumquadroetópicosdequestões,quesemterodesenvolvimentodareflexãoparaoutrasáreasdopaís oudadirigidaàregiãoduriense(RebelodaFonseca,Ch.Guerner)nãodeixamdeconsubstanciartambém jáumasignificativareflexãosobreosproblemasprópriosdasociedaderuraltrasmontana,emligaçãocom asuaadministraçãoesobretudoasuaeconomiaagráriaqueéoqueaquiagoranosinteressarelevar. Atenteseemparticularnasreflexõesepropostasdeumdosmaisesclarecidosautorestrasmontanos MoraisMendonça,paraumquadroterritorialtrasmontanodosmaispobres,deprimidosebloqueados– como é o do «país» de Barroso – feitas do horizonte desta literatura e programas em prol do desenvolvimentosocialagráriodosfinaisdoséc.XVIIIeprimeirosanosdoséc.XIX.Eranoquadro agrícola, essa «imensa manufactura» (que outra poderia ser?) que Morais Mendonça quer encontrar resposta para os problemas rurais, em particular o problema essencial que então toca o Barroso mas tambémtodooNordesteportuguês,asaber,a emigração ,outronomedafugadagentedoscamposeda pobrezadalavouraesociedadetransmontana.Afugadoscamposrevelaseentãoprincipalconsequência das faltas de resposta à pobreza rural e agrícola. Emigrase (emigração temporária) para as fainas no AlentejoetambémnoDouroeparaEspanha;emigrase(definitivamente)paraoUltramar.«Emigrase» para«estados»superiores,parao«estadoeclesiástico»,o«administrativo»entreoutros.«Emigrase»até nalguns casos, em definitivo, por efeitodas moléstias epidémicas! Emigrase, antes de mais, porque a agriculturanãoécapazdealimentarasuagente,abrindoocaminhodasaída,regularmente,esobretudo emperíodoscríticos,dapopulaçãopobreedemaisbaixacondiçãooucomoselherefereomemorialista dePondras(Montalegre)«lavradoresdebaixovordo(…)quasitodoslagareirosdeazeiteporterrasdo Alentejo e todos homens de alforje». Para este problema fixa Morais Mendonça medidas que são um autênticoprogramadereformasemelhoriaagráriaquecontribuamparaelevarosrendimentoseconómicos eosrecursosdestapopulaçãorural.Quepassamessencialmentepelaintroduçãodenovasculturas,mais ricaseprodutivas(omilho,avinha,aoliveira,onaboeprodutoshortícolas)pelamelhoriadastécnicasde exploração e produção agrícola (adubos, afolhamentos, novas técnicas de cultivo, fomento de pastos «artificiais»),pelavalorizaçãoindustrialemercantildosprodutosdogado(queijo,manteiga,curtumes), pelamelhoriadossuplementosalimentares(usomaisintensivodafarinhadabatataparaamisturadopão), paraalémdasreformaspolíticasmaisamplas,designadamentepeladistribuiçãoeacessoaosbaldioscom a distribuição dos incultos [154]. O tema e problema da pobreza da sociedade rural trasmontana, mas tambémduriense–nestecasoparticularmenteevidenteparatrabalhadoresdasvinhasedasquintasnos mesesdefaltadetrabalho,entreprincípiosdeAbrilefinsdeMaio,tempodeparagemdetrabalhonas vinhas,épocadefomenoDouro–vaidescritatambém em outros memorialistas coevosdosfinais do séculoXVIII,comtonsquenoschocampelasuaextremaviolência,comoosdealgumaspassagensdos textosdomagistradoJoséAntóniodeSá[181,182]. Odiagnósticodascausasdapobrezadasociedaderuraltrasmontana tem sido mais comummente atribuídoarazõesfísicaseclimatéricas,mastambém,porvezesarazõeseconómicasetécnicas,quedizem respeitoàorganizaçãodapropriedadeeexploração,aodesenvolvimentoeconstrangimentoscomerciais (transportes, preços, poucas saídas) e também ao baixo desenvolvimento técnicoagrícola, ao peso das rotinas,àfaltadeinteresse,inculturageraleatéapreguiçadoslavradores.Éumdiscursocomclaras marcasdeclasse,adeorigemeclesiásticaàcontademalesmorais,oudailustração,àcontadainculturae dapoucailustraçãoemtécnicaseemletras.Muito maisrarossãoosdiagnósticoseexplicaçõespelas causassociaisepolíticasedefacto,ascontribuiçõesdaliteraturareformistaeilustradaparaaanáliseaos bloqueamentosdaeconomiaesociedadetrasmontanassãoescassas.Édifícilencontrar,comoparaoutras paragens,reflexõesquetoquemosaspectosmaisdeterminanteseasfixiantesdestaeconomiaesociedade, asaber,oregimesenhorial,afiscalidademunicipalerégia,opesoeabusosdaadministraçãomunicipal,a distribuiçãoeacumulaçãodapropriedadeerendaagrícola,oscontratosagrários,ofracoaproveitamento dos baldios, entre outros aspectos mais claramente visíveis desta Sociedade Política envolvente que organizaemseuproveitoaordemsocialepolíticadaMonarquiaedaIgreja,eporelas,aeconomiae sociedadelocal. Nãoseespereencontrarnas Memórias Paroquiais discursosestruturadosemrespostaaosproblemas dasociedadeecomunidaderuraleparoquialportuguesa,aindaqueemalgumasMemóriasalgunspárocos revelemumdesenvolvidosentidoeapreciaçãocríticadaSociedadeePolíticaportuguesacoeva.Masno seu conjunto nãoé destequadroparoquial, nem deste sector social, que viráa descrição eapreciação crítica global ao sistema. De qualquer maneira é possível aqui e acolá, pela pena dos párocos, ver sublinhadas algumas causas dos males e problemas. Mas são sempre mais capazes de descrever as situaçõesreaisepontuais–designadamenteasdepobreza,faltadeterra,faltadepãoedeficitalimentar comunitário, um ou outro imposto ou contrato agrário mais gravoso do que as suas causas e condicionalismosmaisprofundos,paraalémdaobservaçãomaispatente,dapobrezacongénitadasterrase dossolosedosdanoscausadospelairregularidadedaschuvasdoclima. b) Testemunhos de níveis de desenvolvimento da sociedade rural trasmontana NasMemóriasdoconcelhode Boticas ,áreaparticularmentepobre,asreferênciasvãosobretudopara ainsuficiênciadaproduçãoquenãobastaparaaalimentaçãodosmoradoresqueos obrigaacomprarpãoparaosustento.Nalgunscasosopãonãochegaparametadedoano;ascausas,a geada,apequenêsdasterras(MemóriadeCovasdeBarroso,Curros,Dornelas). Otónusgeraldapobrezacampestreresultatambémpraticamenteemquasetodasas Memórias do concelhode Montalegre .Emquasetodasasfreguesiassedizqueaculturaépouca.Asreferênciasqueem muitosanosnãochegaparaosustentodosmoradoressãofrequentes.Ealgumasvezes,nemmesmoparao gorgulho,comoselherefereomemorialistadeGranja:«todostemlimitado,queosmaisfreguesesquando chega a meio anno já hum bicho a que chamam gorgulho não acha em que se dê vista». As razões apontadassãoasinerentesànaturezaepobrezadasterrasesolos,elevadaaltimetriaeexposiçãoaosfrios, neves e geadas. Alguns párocos referemse as alternativas procuradas: em Cabril: «para passarem a miseravelvida,amaiorpartedelesvivedefazercarvão».Outroscomplementosprodutivosealimentares procuramsenaextensãodasculturaspelaserraoquesefazacustode«muitotrabalhodoslavradores» (MemóriadeFiãesdoRio,Paredes,Sezelhe). Afaltadepãoparaoanovaitambémreferidaparaoterritóriodoconcelhode Vila Pouca ,(Valoura, VreiadeJales).Aquialgunspárocosressaltamafracaqualidadedossolosesobretudoofrioeageadaque porvezescomprometeosprodutoseaprópriacriaçãodegado.OpárocodeJalesdizqueportaisregiões osseusmoradoressãodosmaismiseráveisdoReinoeopárocodaMontanha,referequemuitasvezes,por serterraásperaedemontanha,emalgunsanos,nãotemosmoradoressequer«frutosparasemearemem razãodelhastolherofrio,morrendoporvezesmuitogado». Paraoconcelhode Chaves vãotambémdiagnosticadasmuitassituaçõesdeproduçãoinsuficiente,do tipodasreferidasparaOucidresemquesereferequeopãoapenaschegaparaduaspartesdosmoradores. Ascausasvãotambémporregraatribuídasàterraeaoclima.MasnoquedizrespeitoàVeigadeChaves, opárocodeEirasnãodeixadeacusaroregimesenhorialeseusconstrangimentos:«naveigadeChaves, ficamosmoradorescomotrabalhoeossenhorioscomolucro». Em Vila Real a situação de insuficiência alimentar vai referida para muitos casos (Constantim, Mendrões, Vila Marim e outras mais). O pároco de Quintã, referese aos rigorosos gelos que no ano presente(17578)epróximospassados«tinhamcausadograndepenúria».Aosdanosdoclimaemgerale aosrigoresdosanospassadosedanosgrandesnosfrutosegadostambémserefereopárocodeCampeã, onde se queimam as searas com o frio. Acusações ao peso do regime senhorial vem do pároco de Constantimqueparaalémda«fraqueza»dasterraspordelgadasesecas,acusatambémoregimeagrárioe aestruturasocialquesobrecarregaasterras«nos forosaospadroeirosdasigrejas,aosdascapelase a outrosmais»quesãoacausadamaiorpobreza. Em Ribeira de Pena testemunhosvãonomesmosentido:opãomalchegaparaosustentodoano;se sevendealgumvinhoéparaajudadacompradopãoparaosustentodoano(Alvadia,SantoAleixode AlémTâmega).Aproduçãoinsuficientetemavertambémcomafaltadeterra:nestecaso,nãoporandar demasiadoapropriadaeconcentrada,masporapartedoagroserreduzidafaceàdosmontesenãochegar paraogranjeioealimentodapopulação(SalvadordeRibeiradePena). Os testemunhos que se colhem para este tema nas Memórias de Valpaços e Murça são menos frequentes.Háaquieacolátambémreferênciaàsinsuficiênciasdevíveres,oquenoscasosemapreçovai associada ao carácter montanhoso e cheio de penhascos da terra ou altas e frias (Bouçoais, Padrela, Noura).Ficasecomaideiaqueassituaçõesdepobrezaegrandedesequilíbrioderecursosnãoatingemo dramatismodasterraspobresdasregiõesdadominânciadocenteio. Nos concelhos vinícolas da Terra Quente do Douro, os problemas sociaisagrários comunitários, ganhamoutrostonsetambémoutracomplexidade.Avinha,comoutrosprodutos,introduzindooelemento mercantilecapitalistamaisintensamentenaeconomiaagrícola,confrontaasociedaderuralcomcrises económicasquenãodecorretãosódascrisesagrícolasdebasecerealíferacomoseverificaparaamaior partedoterritório.Aconjunturamercantileevoluçãodascolheitas,dospreçosdovinho,dossalários,das rendas,entreoutroselementos,introduzemfactoresquedãooutracomplexidadeaoproblemasocialrural duriense.Aquiovinhoeavinhaassumemumarelevânciaessencialedeummodogeraléoimpactoda suaeconomiavitivinícolasobreasociedaderuralecomunitáriaquerespigamasprincipaisobservações dos párocos. Sãoem geral referências favoráveis ao papel da recémcriada Companhia na protecção e valorizaçãodosvinhosdeFeitoriamastambémdeRamo(ValedeMendiz,Cumieira,Fontes,Fornelos, SantaMarta)etambémconsideraçõesgeraisdosefeitosdocrescimentodaáreadedicadaàvinhasobreo crescimentodaeconomiaeriquezageral.Istosemembargo de muitos memorialistas não deixarem de sublinhar e considerar que é no complemento e pluralidade das culturas que assenta a base sólida da riquezadasterras.Ariquezaefertilidadedaterra–deFontes,noconcelhodeSantaMarta–advémlhe, dizopároco,denelaexistiremterrenosdedicadosatodasasculturas,pãovinhoeacastanhajáqueaterra tem«acabeçanamontanha,ocorponacampina,ospésnaribeira».AobservaçãodopárocodeFontesé deretersobretudoporquevindadeumhorizontegeográficoquepoderiatenderaassociarmaioresníveis deriqueza–particularecolectiva–aopredomíniodeumaculturadegrandevaloreconómicoemercantil, ovinhomaduro.Masopárocotemcertamentedariquezaedesenvolvimentoumavisãosocialcolectivae comunitária,quelhefaznaturalmenteacentuaravariedadedasproduções,todasasquesãonecessáriasà autonomia–queaquiésignificadodeautosuficiência–local. A inventariação das culturas existentes e seu diferente potencial económicomercantil permitiram entreveráreasdedesenvolvimentosocialmuitodiversificadoparatodaaregião,expressosobretudoem indicadores de desenvolvimento social e económico. Os párocos das áreas pobres de domínio de monoculturadocerealdecenteioesegunda,sãoosquemaisclaramenteregistamedestacamotónusde pobrezadosseusparoquianoscomoéocasodealgumasparóquiasdosconcelhosdeMontalegreeBoticas, ondeépossívelrecolhermaisinformesdirectossobreosníveisdedesenvolvimentoeelementosdasua economiamaterial.Daívemasreferênciasaoviver «pobremente» e «toscamente» em casas humildes, rodeadas de currais; vestidos de burel grosso, branco e preto, fabricados da «lã áspera e escura» de ovelhas,aoscalçadosde«sapatos»depauepolainasdeburel.Equantoaotrato:«gentebastantemente rústica»de«tratotosco»masnemporisso«beminclinadaeobediente«aDeuseàsjustiças»«nãotendo maisciênciadoqueadaenxadaearado»(MemóriadeCerdedo)aqueseaplicamcontinuadamente.Para que se não deixa de referir, também, a contraponto, que são saudáveis e muitos morrem «de anos crescidosepoucasmenosdecemanos»(MemóriadeAlturaseCerdedo–BoticaseSaltoMontalegre). Para os outros territórios as referências desta natureza são bem mais esparsas. Entendemolas como expressãodeumaeconomiaesociedade,apesardetudo,maisdesenvolvidaeequilibrada,maisprotegidas pelospolicultivosqueaterraeoclimafavorecem. De qualquer modo todos os testemunhos são referências pontuais. Servem tão só para polvilhar aspectosdapaisagemsócioeconómicaquesóestudossistemáticosecomoutrasfontespodemsustentar estruturalmente. De qualquer modo sem sair do campo das informações prestadas pelas Memórias Paroquiais, conjugandooutrasinformaçõesestatísticas,épossívelcompletarumquadromaiscompletoda realidade e níveis de cultura material e desenvolvimento económico e social das terras e regiões. Designadamente os dados que informam sobre os benefícios paroquiais, os equipamentos sociais (sobretudoreligiosos),aimplantaçãodasirmandadeseconfrarias,osrecursosflorestaiseaquícolas,para alémdosagrícolas,edaparticularrelevânciaeimpactodealgumasnovasculturasnoenriquecimentodo fundo tradicional das culturas, sobretudo a expansão do milho grosso e em especial da batata, que suportamesãoexpressãodeoutrosníveisdedesenvolvimentoeconómicoesocial. AS PARÓQUIAS

1. AS PARÓQUIAS E A SUA POPULAÇÃO

O conhecimento dos efectivos demográficos é um lugar comum nos inquéritos e descrições geográficaseterritoriais,porqueeleéumdosmaisclarosindicadoressobreadimensão,desenvolvimento eestruturadasterrasecomunidades.Eoconhecimentodosefectivosglobaisdemográficos,provinciais,e nacionaiséumobjectivosempreperseguidopelosgovernosporqueelessãoamedidaeporelesseafirma a dimensão, a força e poder dos respectivos senhorios e logo também da Monarquia. A doutrina mercantilistaqueentãoservedeprincipalorientaçãoteóricopráticadesuporteàdefiniçãodopoderdas MonarquiasModernas,fazefectivamenteassentarnagrandezadapopulaçãoaprincipalbasedopoderdo Estado e o conhecimento dos seus efectivos, um dos instrumentos mais importantes da Ciência do Governo.Talestimuloutambémentrenósanecessidadedoconhecimentodosefectivosdemográficospor partedoEstadoedaAdministração.Aquestãodemográficavaiporissolargamentetratadapelosnossos maisantigoseconomistas,mercantilistas,eemespecialpelosdeseiscentos,asaber,porManuelSeverim deFaria,DuarteRibeirodeMacedo,LuísMendesdeVasconcelos[83],entreoutros,edepoispassariaaos geógrafos,corógrafose«economistas»doséculoXVIII[68]. Por razões de enquadramento e vigilância religiosapastoral da sua população, também a Igreja Romana desde muito cedo e particularmente depois do Concílio de Trento fixará mecanismos «administrativos» de registo dos seus fiéis, para efeito de controlo das suas práticas religiosas e sacramentaisecobrançadedireitos.Etaisregistosviriamaconstituirparaofuturoosmaisimportantes instrumentosdecontagemdapopulaçãoeposteriormenteasfontesessenciaisparaoseuestudohistórico. Elesconstituirseiamespecialmentenoregistoparoquialdosactosdobaptismo,docasamentoedoóbito, quesetornariamemfontesdeprimeiraqualidadeparaoconhecimentoeparaoestudodemográficoe efectivos populacionais [18]. Estesregistos viriam a ser postos em prática com grande zelo e eficácia, constituindose em Portugal pelo elevado enquadramento paroquial e eclesiástico das populações, um registo de primeira qualidade, logo universalmente implementado em obediência às determinações do ConcíliodeTrento,demeadosdoséculoXVI. Nocontextodevigilânciadaspráticassacramentaisdaconfissãoecomunhão,fixousetambéma obrigatoriedadedoregistoeconstituiçãoderóisdeconfessadosecomungadosnasparóquias,registoque facultaráoconhecimentoanualdosefectivospopulacionais,emprincípioosmaioresde7anos(deacesso àconfissão)masquesealargafrequentesvezesatodaapopulaçãomaioremenor,presenteeatéausente temporariamentedarespectivaparóquia. Aquelesregistosdosactosvitaisesobretudoestesdosactossacramentaiseclesiásticosconstituirse ãodesdeosseusprimórdiosnaprincipalfontedeinformaçãodasautoridadespúblicasedaMonarquia portuguesasobreosefectivospopulacionaisesuaevolução.Edadaaelevadaqualidade,consistênciae regularidadedesteregisto,talestácertamentenaorigemdatardiaenvolvênciadapúblicaadministraçãona constituição e criação de instrumentos de recolha e produção de informação própria nesta matéria, socorrendosedainformaçãodadapelaIgreja. AIgreja,naqualidadedetitulardedireitoseclesiásticosefundiáriosnasparóquias,nãodeixoude produzir também outros registos económicofiscais de base demográfica, que em regra são também extraordináriosdocumentosparaoconhecimentodapopulaçãoesobretudodasociedadeparoquial.São registos que incidem sobre o universo da população paroquial ou segmentos dessas comunidades, realizados em relação com a cobrança de direitos paroquiais que incidem sobre os fogos, como as primícias,sanjoaneiraseoutrosintegrantesdopéd’altar.Porestesregistos,eemparticularpelorecurso aosróisdeconfessadosecomungantes,ospárocosestavamemcondiçõesderesponderaoquelhesé solicitadopelasautoridadespúblicaseEstadoquandoinquiriam,comoeraaregra,onúmerodefogose moradoresouvizinhos.Talinformaçãosóiriaser,progressivamentedispensadadesdefinaisdoséculo XVIII, quando em forte correlação com a doutrinação da ciência administrativa e económica, dos fisiocratasedosclássicos,oEstadoseinteressariaporconheceroutroselementosdaestruturademográfica quelhepermitisseperscrutarcommaisprofundidadeosdiversossegmentosdapopulação,mastambém adquiriroselementosnecessáriosaoconhecimentodasdinâmicasdemográficaseporelasautilizaçãoda CiênciademográficanocampodaGovernação. Asrespostasdospárocosaoitem3.ºdoInquéritopermitem,emgeral,conhecer,paraoanode1757 8,osefectivosdapopulaçãoparoquialcontadospor fogos epor almas ou pessoas .Osfogospodemvir referidosa situações, mais variadas:os de fogos inteiros ; meios fogos de viúvas e viúvos e solteiras e solteiros ;aossinónimos: vezinhos, habitadores ; cabeceiras ; moradores .As almas ou pessoas ,vãoomais das vezes, distribuídas entre maiores e menores . Neste ponto ressalta muitas vezes a dificuldade em perceberorealsignificadoedistinçãodosconceitosqueospárocosmemorialistasusavamnaclassificação daspessoasoualmasmairesoumenoresdasuaparóquia.Porregraostermos,maioremenor,vãousados no sentido expresso nas Constituições Sinodais. E, então, a palavra menor referese à população de sacramento deconfissão(maiores de 7 anose menoresde 14 anos),por vezes categorizada tão só de sacramento .Apalavramaiorvaiatribuídaàpopulaçãodesacramentodecomunhão(maioresde14anos), porvezesreferenciada de sacramentos nosentidoquetemacessoaambosossacramentos,aconfissãoea comunhão.Asreferênciasforadestequadrosãoaexcepção.Porvezesapalavra menor podedesignartoda apopulaçãoaquémdos7anosenãonosentidoeclesiásticosacramentaldesegmentoespecíficodos7aos 14anos.Maspodemaindaapareceroutrasexpressões,taiscomo pessoas de todas as idades , pessoas de um e outro sexo , pessoas velhas , moços e menores , adultos e menores , pequenos e grandes , rapazes , inocentes .Aexpressão inocentes nãoparecedeixardúvidasquantoaoseusignificadodepopulaçãoquese situanogrupodosdemenosde7anos.NasMemóriasParoquiaisdoDistritodeBraga,paradesignaros menoresdeseteanos,encontramosaindaasexpressões de pupilos , inocentes , crianças pequenas , de 7 anos para baixo ,etambém crianças impúberes e crianças de leite .Masnãorestamdúvidas:ouniversoda populaçãoqueemregravaiinscritonasMemóriasParoquiaiséodasalmasoupessoas,maioresde7anos. Aquieacolápodeirregistadoouniversodapopulaçãodetodasasidades,masémaisraro. Onúmerodefogosemoradores,mastambémodasua distribuição por lugares, aldeias e casais, permitemnos aproximar à dimensão das paróquias e estrutura de povoamento das paróquias vilarrealenses, que de per si éumindicadormuitoimportantedeordemcivilizacional, porque envolve questões estruturais relativas à fixação de padrões de vida em comunidade, tal como a vida social, administrativa, equipamentos, desenvolvimento económico, gestão e ordenamento do território, enfim, estilosdevida,desociabilidade,depolíticaedecultura.Porisso,osdadosdemográficosdapopulaçãopor paróquiasdevemsercorrelacionadoscomosoutrosdados,emespecialosdasuadistribuiçãoterritorial porcasais,lugaresealdeiasecomosdemaiselementosquelheestãointimamenteligados,adimensãodos equipamentoseclesiásticos–sobretudonasigrejasmatrizesecapelas–,asconfrarias,outrosequipamentos eestruturaseconómicosociais. EmTrásosMontes,talcomoseverificaemgrandemedidanoMinho,amaioriadasparóquiassão de pequena e média dimensão, situandose aquém dos 200 fogos por paróquia. Nalguns concelhos o padrãodominanteémesmoodepequenasparóquias,comumnúmerodefogos/paróquiaaquémde100 fogos,quepoderãosignificarnummáximouns400moradores(aumamédiade4pessoasporfogo).Com metadeoumaisdemetadedasparóquiascomestadimensãoestãoosconcelhosdeChaves,Montalegre, Santa Marta de Penaguião e Valpaços. A maior parte dos concelhos apresenta, porém, uma dimensão média de paróquias que se situa no limiar dos 200 fogos, isto é, no máximo de 800 vizinhos, que expressamcomunidadesjámuitopopulosascomumaparóquia(matriz)desenvolvidaoucomumelevado númerodelugares,aquecorres

Dimensão das paróquias pelo número de fogos segundo as Memórias Paroquiais de 1758 Concelhos N.º até 99 N.º 100-199 N.º 200-299 N.º 300-399 N.º >/= 400 Total Maiores paróquias dos (paróquias concelhos com dados) Alijó 7 39% 7 39% 2 11% 2 11% 18(a) Vilar de Maçada (309), Alijó (300); Ribatua (240), Vila Verde(178),Carlão(155) Boticas 6 43% 7 50% 1 7% 14(b) Covas de Barroso (213), Beça (177),Sapiãos(165),Alturasde Barroso(150),Bobadela(139) Chaves 32 68% 12 26% 2 4% 1 2% 47(c) Chaves(1441),Faiões(289),S. Pedro de Agostém (260), Vilar de Nantes (185), Loivos (176), Ervededo(173) Mesão Frio 3 43% 2 29% 1 14% 1 14% 7 Barqueiros (315), Vila Marim (228), Mesão Frio (Santa Cristina) (142), Oliveira (123), MesãoFrio(S.Nicolau)(89) Mondim de 3 38% 3 38% 1 13% 1 13% 8 Mondim (446), Atei (321), Basto VilardeFerreiros(188),Ermelo (180),Bilhó(166) Montalegre 23 66% 9 26% 3 8% 35(d) Vilar de Perdizes (S. Miguel) (264), Viade de Baixo (211), Salto (200), Chã (172), Serraquinhos(153) Murça 3 37,5% 3 37,5% 2 25% 8(e) Murça (220), Jou (203), Candedo(115),Fiolhoso(106), Vilares(100) Peso da 2 28,5% 2 28,5% 3 43% 7(f) Godim (252), Peso da Régua Régua (248), Loureiro(202),Galafura (152),Fontelas(139) Ribeira de 3 43% 2 29% 1 14% 1 14% 7 Cerva (411), Ribeira de Pena Pena (Salvador)(336),Canedo(161), Ribeira de Pena (Santa Marinha)(120),Limões(97) Sabrosa 4 29% 10 71% 14(g) Passos(180),Sabrosa(176),S. Martinho de Anta (169), Torre dePinhão(160),S.Lourençode Ribapinhão(160) Santa 5 50% 3 30% 1 10% 1 10% 10 Fontes (311), Cumeeira (208), Marta de Sever (150), Medrões (100), Penaguião Lobrigos(S.Miguel)(100) Valpaços 18 60% 7 24% 4 13% 1 3% 30(h) Valpaços (310), Friões (254), Ervões (220), Ribeira de Alhariz (220), Vilarandelo (220) Vila Pouca 6 37% 8 50% 2 13% 16(i) Telões (240), Vreia de Jales de Aguiar (240), Bornes de Aguiar (191), Vila Pouca de Aguiar (187), SoutelodeAguiar(180) Vila Real 4 14% 16 57% 6 21% 1 4% 1 4% 28(j) Vila Real (S. Pedro) (640), Moucós (330), Campeã (282), Vila Real (S. Dinis) (240), Torgueda(225) (a) Pinhãosemdados. (b) Eirósemdados. (c) Madalena,MonfortedeRioLivre,SantoAntóniodeMonforte,SantoEstêvãodeFiães,VidagoeVilaVerdedaRaiasemdados. (d) Codeçoso,SilveiraeTourémsemdados. (e) ValongodeMilhaissemdados. (f) Covelinhos,Poiaraes,Sedielos,VilarinhodeFreireseVinhossemdados. (g) ParadeladeGuiãessemdados. (h) Curros,LamasdeOuriço,NozedoeTazémsemdados. (i) SabrosodeAguiarsemdados. (j) Justessemdados. pondeemregraumterritóriobemalargado,tendoem vistaaaltacorrelaçãoentreespaçoepopulação nestaSociedadeeEconomiarural,tradicional. Naturalmenteasmaiorescomunidadessão,comoéderegra,asparóquiasurbanas,sedesdevilase cidades ou de concelhos de maior dimensão. É assim de um modo mais evidente para a paróquia de Chaves, com o seus 1441 fogos concentrados numa só unidade paroquial (é de longe a de maior dimensão).Masparaoutrosnúcleosurbanosénecessáriosomarosnúmerosdecadaumadasparóquias, comoéocasodeVilaReal,com880fogos(comS.PedroeS.Dinis).Dequalquermodoassinalesea posição «urbana» cimeira de Chaves, relativamente a Vila Real. A maior dimensão das paróquias correspondetambémàssedesconcelhias:para Ribeira de Pena ,asparóquiasdomesmonomecom456 fogos(agregandoasduasparóquiasurbanasdeS.SalvadoreSantaMarinha),masondeaparóquiade Cerva,porsisóseaproximadetotaldeambas,com411fogos;para Mondim de Basto ,aparóquiado mesmonomecom446fogos,aproximandoselhetambémAteicom321fogos;Fontesem Santa Marta de Penaguião com311e Valpaços com310fogos;Barqueirosem Mesão Frio com315fogos,maisqueas duasparóquiasdeMesãoreunidas,com231fogos(SantaCristinaeS.Nicolau).Em Alijó ,aparóquiade Alijócom300fogosficaaindaaquémdeVilardeMaçada(309).Dimensõesmaispequenastêm Peso da Régua ,com248fogos(maistemGodim,252); Murça , 220fogos (Jou tem logopróximo 200 fogos); Sabrosa ,176fogos(maistemPassoscom180)e Vila Pouca de Aguiar ,com187fogos(maistemTelões, com 240 fogos). Finalmente, Boticas e Montalegre. O centro urbano de Montalegre , ainda que bem vincadoeafirmadopeloseucastelo,élimitadoparaadimensãodemográficadealgumasterrasdoseu termo:VilardePerdizes,ViadedeBaixoeSalto. Boticas ,queaotemponãoéconcelho,nãotemnúcleo principalquesereleveetemmaispopulaçãoasfreguesiasdeCovasdeBarroso(213fogos)eBeça(177 fogos)doqueaquesevolveriaafuturasededoconcelho,Eiró. 2. INSTITUIÇÕES E SOCIEDADE PAROQUIAL a) A administração civil-municipal: as vintenas NostermosdasOrdenaçõesdoReinoogovernoeaadministraçãodajustiçanoslugaresdostermos dosconcelhoseraentregueaosjuízesdevintenanoslimitesdassuascompetências( Ord .,L.I.,t.65., §73). Tratase da estrutura mais longínqua que articula no plano da administração judicial e civil, o território–pelascâmaras–aogovernocentralizadodaMonarquia. Aleifixaasuaexistênciaparaoslugaresdotermodosconcelhoscomumnúmerodefogosentre20 e50moradores,numaléguaalémdomarcourbanodavilaesededoconcelho.Significaistodizerque ficavaàscâmarasaadministraçãogeralsobreavilaeosseusarrabaldesnotermodeumaléguaeos lugaresmaiores,eàsvintenasajurisdiçãodevintenanaspequenascomunidades.Tratasepoisdeuma jurisdiçãoquenapráticaseexercerásobreasparóquias(quandocommenosde50fogos)ounoslugares ou agrupamento de lugares adentro das paróquias. A combinação do âmbito da jurisdição territorial/populacionaldestesjuízescomosdassuascompetências,mostraqueoseuplanodeactuação muitoalargadoeramuitolimitado.As Ordenações do Reino eos Regimentos dos Juízes de Vintena (para TrásosMontesentreoutrosestãopublicadososregimentosdeMontalegreeChaves)[32,36],tipificam ascompetênciasealçadadestesjuízeseseuscorposdeoficiaisauxiliaresousubstitutos.Atribuiçõese tarefasquedizemrespeitoesedirigemaospequenoscasosde«polícia»efuncionamentodaeconomia agráriaepastorildestascomunidadesenavigilânciadocumprimentodasposturasmunicipaisdirigidasàs comunidades e encoimação (ou penalização) nos limites da sua competência. Elencamse os domínios principaisdeactuaçãodestesoficiaisemconformidadecomRegimentosconhecidosparaTrásosMontes: • regulaçãodocomércio,dospreços,usosdaslicençaseabastecimentodebens; • vigilânciadosserviçosprestadospelasalbergarias; • controloefiscalizaçãodosanimaissoltos; • construçãodemuroseparedes; • preservaçãodoscaminhos,pontesefontes; • protecçãodoscamposagrícolaseseusrenovos; • plantaçãodeárvores; • controlodemarginais,vadios,criminososedevassos; • combateaofurtodeprodutosagrícolasdashortas,camposelameirosoudoroubodelenhasnas devesasematosnosbaldios; • organizaçãodemontariasaoslobos; • formaçãodeveseirasdosanimaisdepastoreio. Em processo sumário e no âmbito de sua alçada penal lançam e cobram as coimas de contra ordenação, cujo rol entregam às câmaras. Destas encoimações e acção penal dos vintaneiros pode contestarse e apelarse no juízo da câmara e no da almotaçaria. Como é sabido estas condenações constituem, por regra, uma importante receita das câmaras e nos municípios trasmontanos tal é particularmenterelevante.Domontantedasreceitasrealizadasosvintaneiros«encoimadores»recebema terçaparte,sendodestemodopagospeloseutrabalhoevolvendoseparteeadministraçãointeressada. Sobreestastarefaseseuexercício,asreferênciasnas Memórias sãoemgeralmuitovagas,dogénero: «temjuizespadanoqueestásojeitoaojuizdeforaecameradavilladeChaves»(Ardãos,Boticas);«tem juizespadaneosubordinadoaojuizdeforadavilladeMontealegre»(Bobadela,Boticas);«juizespadaneo quegovernaafreguesia»(Beça,Boticas);«temsomentejuizespadanioquegovernaamesmafreguesia sojeitoaojuizdeforadeMonteAlegre»(Eiró,Boticas);«somentehájuízespedaneosequadrilheiros»; (Covas,Boticas)«temjuizespadanioqueregeosmais»(Granja,Boticas);«ojuizpedaneo(…)manda assentar as coimas» (Sanfins do Douro, Alijó); ou «rege» o povo (Celeirós, Sabrosa) ou «servem os vizinhosporgiro»(Donões,Montalegre)ou«paragovernoporregimentoquelhedáojuizdeforade Montalegre»(Fervidelas,Montalegre),ou«cadalugarouvintenatemseujuizdeespadanoparagovernaro lugar ou vintena e dar conta e noticia ao juiz de fora» (Paredes do Rio, Montalegre). No final são referênciasmuitogenéricas,quede per si ,nãochegamparasefazerumaideiaprecisadainstituição,se nãorecorrêssemosaoutrasfonteseinformações. Qualoníveldeenquadramentoeintensidadedaactuaçãodesteoficialatolocal/municipal?Omodo comoelesestãoarticuladosaopodercamarárioeàsuaparticipaçãointeressadanacobrançadareceitapor viadascoimasoupenasfazempreverumestatutoeumapresençaquepodedarazoaactuaçõesabusivas, decorrentes quer de interesses próprios da organização municipal, quer de interesse próprio dos vintaneiros. Os magistrados locais, em particular, os corregedores trasmontanos de finais do Antigo Regime, referemse largamente a esta situação, que consideram incompatível com o bom exercício e administração das Leis do Reino e da Justiça, que cria muitas situações de abusos. E de facto há testemunhosnas Memórias Paroquiais. Aspressõeseabusosdascâmaras–casosregistadosparaTrásosMontes–chegavamaopontode exigirdosvintaneirosumcertomontantederendimentosdeencoimaçãoaquenaturalmenteosvintaneiros tinhamdecorresponder.Porissoaquestãoédepôr:éprocuradoouérejeitadooexercíciodestescargos? Não parecem restar dúvidas que a associação à «administração interessada» com que se exerciam os cargos,tornavamosprocurados.Masemgeraloscargoseramrepudiadospelapopulação,vítimadasua acçãoeirregularidades,eporissomuitasvezeseradifícilencontrargenteinteressadaecapazparaoseu exercício.Porissofoinecessárioemmuitasterrasimporoexercícioporgiroatodaacomunidade,sem isenções,nemprivilégiosdosmoradores,dadoquetodosemgeralfugiamaoexercíciodoscargos,eestes acabavamporandarempoderde«negociantes»erendeiros, e gente desclassificada [45]. De qualquer modo, os diferentes testemunhos e estudos sobre TrásosMontes permitem entrever uma importância muitosignificativadasvintenasnogovernodospovostrasmontanos,bemmaiordoqueaqueseverifica noslugareseparóquiasdoAltoeBaixoMinho.Nestasparagens,comefeito,osjuízesvintaneirossofrem aconcorrênciadasestruturasdaadministraçãoeclesiástica,apartirdasconfrariasdosubsinoeseuseleitos que era quem, em muitos lugares, se substituíam ao papel das vintenas e com que as câmaras se articulavamparaogovernodaspopulações.Estasestruturasparoquiaiseeclesiásticasestãolongedetera presençaeopapelemTrásosMontesqueseverificanoMinho[64].EmChavesassuas67vintenas documentadasnoséculoXVIIIcorrespondemgenericamenteaonúmerodelugarescomumapopulação entre20e50vizinhos,talcomoosenumeraColumbanoPintoRibeirodeCastro[153].EmMontalegrea situaçãoéemtudosemelhante.Éprovávelqueemconcelhosdetermosmaisalargados,comoseverifica paraChaves,Montalegre,mastambémMonfortedeRioLivreecertamentetambémVilaReal,Valpaços, entreoutros,setivessederecorrermaisintensamenteaestaestrutura,semaqualoexercíciodopoder municipalficavamuitolimitadoediminuído.Eestauniformeealargadapresençadosjuízesvintaneiros portodaaProvínciaTrasmontanapode,defacto,sercorrelacionadacomafracapresençadasconfrarias desubsinoeórgãoseleitosdasparóquias,comoasMemórias Paroquiais testemunhameapresentamem númeroeenquadramentoparoquialmuitomaisreduzidoquenoMinho. Avintenaeraemprincípioconstituídopelo juiz de vintena ecorpode quadrilheiros e jurados .Mas emresultadodasuaassociaçãoàsestruturaslocaisdogovernoeclesiásticoparoquial,adesignaçãodos seus membros pode ser feita nos termos daqueles corpos. Tal indeterminação de nomeações decorre tambémdoexercícioporvezescomumdetarefas.NestasMemóriastransmontanasojuizorasechamava espadano –naturalmentecorruptelaaindaquegeneralizadadepedâneo–oude vintena ,ou vinteneiro ou vintaneiro ou mesmo vintanário .Aoladodelesreferemse,maisfrequentemente,os quadrilheiros, mas tambémaparecemreferidosnestaestruturaos homens do acordo (daorganizaçãoparoquialeclesiástica) (MemóriadeSabrosa,Celeirós,VilarinhoS.Romão).Etambémao escrivão ou escrivão das achadas (da organizaçãodirectamunicipal)(Goivães,VilaReal).Difícildesaberefixaraestruturacompletadestas equipasquecomosabemos,designadamenteparaoMinho, poderiam ser mais ou menoscompletam e desenvolvidam,dandoseinclusiveocasodeseconstituíremem juradias ou quadrilhas semapresençado juiz,exercendonestescasosestascompetênciaslimitadas(i.e.semascompetênciasjudiciais). Sobreomododeeleição,nomeaçãoeempossamentodestesoficiaisostestemunhossãogenéricos. Dizemse postos ou feitos poreleiçãodacâmaraoquetambémpodesignificar,emuitasvezesassimé, nomeaçãoeempossamentocamarário,feitoapartirdaindicaçãooueleiçãolocal.Équeassituaçõese práticaseramtambémmuitodiversificadas.Oexercícioporgirovaiclaramentereferenciadoemalguns casos,designadamenteemFriõesdeValpaços,emquesereferequeeleéoresultadodeumadeliberação camarária,parecendosermesmodainiciativadospovos:«cadaumdoslugaresdestafreguesiatemjuízes espadanosqueservemoshomensdecadalugarnoseudistritoqueemmuitosandamàrodaporsentença deacordoquetemfeitoparaisso…».

b) As instituições eclesiásticas e paroquiais Avidadaspopulaçõesnestetempoestánosmaisdiversosplanosdasuaexistênciamuitoenquadrada e influenciada pela ordem eclesiástica. No plano local, é no quadro da organização paroquial que tal influênciaseexerceeseexplica. Párocos e títulos paroquiais Omaisimportanterepresentantedaigrejaedaordemeclesiásticanaparóquiaéopárocoqueganha um papel mais acrescido e singular nas paróquias rurais, onde o concurso e concorrência de outras estruturaseclesiaisereligiosas–conventos,mosteiros,institutosreligiososepios,dignidadeseclesiásticas –émenor.Comosereferiuopoderlocaldos párocos nãodeixoudecresceraolongodostemposda Idade Moderna ,porvirtudedoinvestimentoapartirdaparóquiaedacentralidadedadaàinstituiçãoequadro paroquialeacçãodospárocos,paraaformação,catequizaçãoeenquadramentodaspopulaçõesrurais. As Memórias Paroquiais fornecem directa ou indirectamente informações importantes para o conhecimentodospárocosnassuasrespectivasparóquias.Podemeventualmentereferirseàexistênciade outros eclesiásticos daí naturais ou aí residentes, designadamente quando enumeram a população,ouà eventualexistênciadecomunidadescomclérigos.Apresençadesteoutrocleronaparóquiaéimportante, porqueaínãodeixadeexerceractividadeseclesiaisereligiosas(naigreja,nascapelas,nosofíciosdivinos) emuitasvezesaténaajudaecomplementoàactividadepastoraleparoquialdoscuras.Masoessencialdo contributodestas Memórias Paroquiais –emcorrelaçãoaliáscomoqueépedidonos itens doInquérito– é quanto à natureza do título dos párocos, seus rendimentos e também ao rendimento do benefício eclesiástico eseus padroeiros . A identificação do título dospárocosépertinenteporqueaosdiferentes títulos – decorrentes da natureza do benefício e da igreja – correspondem diferentes dignidades, hierarquias,rendimentoseestatutos. Como é sabido, no «Antigo Regime» os benefícios paroquiais tomam a designação de abadias , priorados , reitorados , vigairarias e curatos ,quedãoaintitulaçãoaosrespectivospárocos,asaber, abades , priores , reitores , vigários e curas . De um modo muito aproximado, a esta ordem correspondem as diferenteshierarquiasdostítulosedignidadesparoquiais,expressasemparticularnosdiferentesníveisde rendimentosquetaisbenefíciosconferemaosrespectivos párocos elogoseusrespectivosestatutossociais, porqueascompetências,hierarquiaseresponsabilidadespastoraiseeclesiaissãoasmesmas.Osmaiores rendimentos pertencem aos abades, que participam ou recebem e têm acesso no todo ou em parte ao rendimento dos dízimos destes benefícios eclesiásticos . Os restantes párocos constituem os seus rendimentos,emregra,tãosónas côngruas (pagaspelostitulares/padroeirosdosdízimos),nos direitos paroquiais (péd’altareoutros),nasrendasdos bens da igreja enasdoseupróprio património ,quelhes conferemrendimentosmuitoaquémdosabades[44,60].Daquidecorrequeadiferençaderendimentos dosdiferentespárocoséexpressãodosrendimentosdízimosaquetemacessoedovolumedosrestantes réditos, que estão em relação com a extensão demográfica das paróquias, o desenvolvimento do costumeiro(istoé,dafixaçãodopesodosdireitosparoquiais),ariquezadosbensdaigreja(passaleoutros casais)eoprópriopatrimóniodopároco(deordenaçãoeclesiásticaedemaisbenspróprios). NoArcebispadodeBraga–emqueVilaRealseinsere–dominamas vigairarias eas abadias ,com umnúmeroaproximadode470e463,respectivamente.Elesambosrepresentam74,4%dototaldostítulos paroquiais. A larga distância ficam as reitorias e os curatos , que são respectivamente 162 e 146 e representamambostambém24,5%dototaldasparóquias[196].Estarelaçãosofremuitasconfigurações locais eregionais. No conjunto das paróquias queintegram o Distrito de Vila Real, os valores são os seguintes: Títulos dos párocos das paróquias do «Distrito de Vila Real»

Títulos Total % Abades 37 14,2 Vigários 110 44,2 Reitores 48 19,4 Curas 52 21,0 Priores 1 0,4 Total 248 99,2

Adistribuiçãodostítulospermitelogoverificaraposiçãoetambémasituaçãodocleroparoquial destaáreadoterritóriodiocesano.Umcorpoparoquialdominadonumericamenteealargadistânciapelos vigários , seguido dos curas e reitores e onde os abades tem mais fraca presença, o que contrasta flagrantemente com a média da distribuição diocesana. O que serve para testemunhar a mais baixa hierarquia do clero vilarrealense no contexto diocesano e também a maior pobreza dos benefícios paroquiais,comreflexossabidosnaordem,navidaenasociedadeparoquialedoestatutodesteclerono seuconjunto,relativamenteàmédiadiocesana. Masas Memórias Paroquiais permitemirmaisalémeconhecercomrelativasegurançaosvalores efectivosdosrendimentosdasdiversasdignidadeseclesiásticaseporelasfazerumaaproximaçãoaosseus estatutos relativos e aproximálas ao todo diocesano. Os dados disponíveis nas Memórias permitiram comporatabelaquesesegue. Distribuição dos rendimentos líquidos dos párocos segundo as Memórias Paroquiais (médiaemmilréis–entreparêntesisonúmerodecasosconsiderados) Concelhos Abades Vigários Reitores Curas Alijó (1)(a) (9)66 (2)200(b) (5)41 Boticas (3)180 (6)94 (2)90 (3)32 Chaves(c) (2)435 (19)55 (8)122,5 (16)40 MesãoFrio (2)600 (2)175 (2)15 Mondim (3)667 (1)25(d) (1)150 Montalegre (10)264 (18)85 (4)192,5 (3)39 Murça (3)51 (1)150 (3)43 PesodaRégua (2)1.100 (2)79 (2)150 RibeiradePena (6)69 (1)280 Sabrosa (1)1.000 (5)89 (5)206 (1)16 SantaMartadePenaguião (4)1.762 (1)200 (1)140 (3)86 Valpaços (4)475 (12)71 (6)170 (6)29 VilaPoucadeAguiar (8)51,7 (5)70 (1)17,5 VilaReal (2)250 (15)150 (6)242 (4)65 (a) DoreitordeS.MamededeRibatuanãoháinformação. (b) Orendimentoestáemducados(6.040). (c) TemmaisumpriorencomendadonaparóquiadeSantaMariaMaiordeChavescom8.000pormês. (d) Existemmaisdoisvigáriosparaosquaisnãoháinformaçãodorendimento. EstessãovaloresconstituídosnosrendimentoslíquidosqueospárocosdeclaramparaasMemórias, expressosemdinheiro,namaiorpartedoscasosconstantes tão só das côngruas . São valores referidos pelospárocos,queénecessáriousarcomprudência,porquecomosesabe,háatendênciaparadiminuiros valoreslíquidosmanifestados.Poroutroladonãoentramosemlinhadecontacomoutrosproventosque vão recebidos em géneros e não vão traduzidos em numerário. São ingressos importantes que dizem respeitoàsreceitasdedireitosparoquiais,aosbensdaigrejaepatrimónioqueaquinãovãocontabilizados, que em muitos casos alteram para muito mais estenível de rendimentos. Estes valores, expressos em numerário,são,porisso,tãosóumlimiarmínimo,umvalordereferênciaecomotalconsideradosnesta análise.Adescriçãomaisdesenvolvidadetodososrendimentosdospárocosvaidiscriminadano Roteiro e poraípodemserseguidos. Osdadoscomquefoipossíveltratarecomparar,permitemcorroboraroquetemsidoditoquantoaos níveis e às hierarquias dos rendimentos das diferentes dignidades paroquiais, ainda que a amostra e a relação das situações não tenha igual valor numérico. E assim também no topo dos rendimentos vão colocadososabades,comníveisderendimentosentre180.000réise1.762.000réis;seguindoselheso dosreitores,entre70.000e280.000réis,odosvigários,entre25.000e200.000réisefinalmente,odos curasentre15.000e150.000réis.Épatentepoisoelevadoestatutodosabadesfaceaosdemaispárocos. Masévisíveltambém,umconjuntodesituaçõesmaisvariáveisdentrodecadasegmento.Dequalquer modoháquetirardestequadroduasconclusõesessenciais.Porumladoomaisreduzidonúmerodeabades naregião,traduzsenumafixaçãoemmenorpercentagemderendimentosdízimosaocleroparoquial.E portal,certamente,umamenorfixaçãolocaldetaisrendimentosemenormobilizaçãodetaisrendimentos emproldaparóquia,daigreja,dosparoquianoseatédosparoquianospobres.Talfacto,devenaturalmente sercorrelacionadocomaconcorrênciadeoutroselementosdasociedadeehierarquiaeclesiásticaeda sociedadepolíticaecivilnarecepçãodosdízimosdosbenefíciosparoquiais,mastambémnaapresentação dos párocos e administração do benefício eclesiástico, facto de grande importância para caracterização socialepolíticadaProvínciaTrasmontana.Poroutrolado,obaixorendimentoemgeraldosbenefícios paroquiaisqueàgeneralidadedospárocospoucomaisdeixadoqueacôngrua,osdireitosparoquiaiseda igrejaesãoumfracoestímuloàprocuraeclesiásticaportaisparóquias,aquenaturalmenteconcorrerãoos menoscapazesemenoshabilitados.Podemesmodarseocasoqueportalrazãoparamuitasparóquias mais pobres não aparecerem sequer concorrentes, dandoinclusive,afalsaideiadefaltadepárocos.O ArcebispoD.FreiCaetanoBrandão,porfinaisdoséculo,atentoaestarealidadeesituação,intentouuma reformademodoaqueosrendimentosbeneficiaisfossemmaisdirectamenteafectadosàsparóquiasese introduzissemaisequilíbrioejustiçaentreospárocosparaqueacorressematodasasparóquias[2]. Benefícios paroquiais. Padroeiros eclesiásticos e seculares

Lugar importante na configuração desta ordem paroquial têm os benefícios eclesiásticos das paróquias e modo como se administram. Acesso e provimento a estes benefícios têm não só os eclesiásticosmastambémossecularesecomosesabenosrendimentosdízimosbeneficiaisestruturasea riquezaeopoderdaSociedadeprivilegiadadeAntigoRegime.

Padroeiros das paróquias de Vila Real Referência aos padroados por instituições, Total de benefícios % dignidades e seculares MitraBracarense(a) 47 19,9 CabidodaSédeBraga 7 3,0 OutrosCabidoseColegiadas(b) 8 3,4 MosteiroseConventos(b) 21 8,9 Dignidadesparoquiais(Abadeseoutros) 107 45,3 Dignidadeseclesiásticas 3 1,3 Coroa/CasadeBragança/CasadoInfantado 27 11,4 Papado 2 0,8 Seculares 13 5,5 Diversospadroados(eclesiásticoseseculares) 1 0,4 236 99,9 (a)IncluiosbenefíciosatribuídosaoArcebispo,Mitra,OrdinárioeCâmaraEclesiástica. (b)Incluiosbenefíciosatribuídosàsdignidadesconventuaisemonacais. As Memórias Paroquiais permitemconhecerquemsãoospadroeirosdasigrejasdaregiãoedeste modoporelasseguirqualapartedaSociedadeeclesiástica,políticaecivilcomacessoaospadroados destesimportantesbenefícioserendimentos.Enalgunscasosomontantedosdireitosrecebidosealguns encargos sobre eles fixados. Estamos aqui em presença das instituições e figuras mais marcantes e estruturantes desta Sociedade Religiosa e Política de Antigo Regime. Em particular da alta Sociedade EclesiásticaquenosrendimentosdasIgrejas(benefíciosparoquiaiseseusrendimentosdízimos)constituia massaprincipaldosseusingressosqueasustentam. MastambémdaSociedadeCivilePolíticaqueaquiestálargamenterepresentadanumaparticipação assinalávelpeloPadroadoRégioedasCasasdeBragançaedoInfantadoeoutrosseculares.Porelesse estabelece a configuração e integração nacional destas paróquias, suas instituições e população e, naturalmente, os mecanismos de condução e extracção da renda agrícola da sua décima parte para os estratosdaaltasociedade.MasporelatambémseconfiguralocalmenteestaAltaSociedadequepelos benefícios paroquiais se articulam às terras. Muitos deles, é um facto, altas dignidades da Igreja, dos Bispados,daCorteeAltaAdministraçãorégia,estãoabsolutamentedesligadosdasterraseseusbenefícios quesóseguemporseusprocuradoreserendeiros. Qualoimpactodestesbenefícioseclesiásticosnodesenvolvimentodaparóquia?Comocumpremos padroeirosodever,oónusdeprotegeraIgreja,concorrerparaosustentodopárocoedemaiscontributos assentesnosbenefíciosparacomaparóquiaeosparoquianos? É uma questão sempre em abertoe as Memórias Paroquiais fornecemsóalgumasinformações.Ospárocosraramentecontestamoucriticamos seus apresentantes e senhores eporissoporaíasreferênciassãopoucas,anãoserqueassuascôngruas– ououtrosréditosqueosbeneficiárioslhesdevem–sãopoucosparauma«honesta»sustentação.Háaquie acolá remoques à falta de cumprimento de responsabilidades dos padroeiros relativamente à igreja e paróquia. É preciso com efeito recorrer a outros documentos designadamente aos contratos de arrendamentodasigrejaseaosinquéritosexistentesparamedirdefactoaredistribuiçãodarendadecimal destesbenefíciosqueporestasMemóriasmalsesabe,paraqueumavezpagososencargos,saibamos quantoficaaopadroeiro,ouaoprincipalrecolhedordosdízimos.Eessesencargosespelhamasprincipais responsabilidades destes benefícios paroquiais que podemos separar pelos seguintes campos: aos diferentespensionárioscompensõesassentesnosbenefícios;aospárocos(comacôngrua);aosvisitadores comencargosdevisitação;aigrejaparoquialefregueses;aosencargoscomaIgreja(Seminário,Mitra, VotosdeSantiago);àCoroaeseusimpostos. Capelas e aldeias Ascapelassãoinstituiçõesquetêmumlugarcentralnavidareligiosa,mastambémsocialdestas comunidades.Massãosempreinstituiçõesmuitoimportantesparaavidaesociabilidadedaspopulações queintegram(associados,confradeseirmãos,lugaresoualdeias,famílias). Ascapelasacrescentamporregraespaçosdeculto,dedevoçãoetambémdapráticadossacramentos, sobretudo da comunhão, às igrejas matrizes. E como tal são, naturalmente, uma expressão do desenvolvimento social da terra, da especificidade e particularidade dos sentimentos e sensibilidades religiosaseespirituaisdacomunidadeetambémdodesenvolvimentodemográficoeformadepovoamento daregiãoedasparóquias.Opovoamentoporpequenasaldeiasdispersas,defracasacessibilidades,temde factoumforteimpactonaconstruçãodecapelas,complementaresealternativasàsigrejasmatrizes.Ecom efeito e por regra, aos lugares e aldeias dispersas das paróquias corresponde uma ou mais capelas de especialdevoçãodosmoradoresdolugarqueétambémumequipamentodeapoioaoserviçodeviático aosdoenteseenfermosdoslugares.Oisolamentoe o afastamento da igrejamatriz, associadocom as dificuldadesdotrânsitoeacessibilidadesemparticularnoInvernoquandoasnevesouocaudaldosrios condicionamfortementeostrânsitos,estimuloueobrigouàsuaconstruçãoeàsconcessõesdasautoridades eclesiásticas de instalação de altares, de Santíssimo sub specie , de confessionários. Por sua vez estes equipamentosdispersosestimulariamaprocuradesacerdotesemuitoscandidatosaordensnas Inquirições de Genere argumentamcomadificuldadedospárocosparaabarcareservirtodososlugaresdasparóquias, para solicitar o seu acesso a ordens e assim responder às necessidades dos fiéis. Nalguns casos, em particularnasaldeiasdemaisfortecompleiçãoeorganizaçãocomunitária,estascapelassãomuitasvezes depadroadoouadministraçãocolectivadosmoradoresdolugar.Acapelaé,poroutrolado,muitasvezes tambémumequipamentoassociadoàcomposiçãodoespaçohabitacionaleconstruídodascasasefamílias mais ricas, casas grandes, quintas e solares que fazem da titularidade e posse da capela um elemento fundamentaldassuasvivênciasepráticasreligiosasetambémdeostentaçãoeafirmaçãosocialpeloacesso e tratamento reservado e privado à prática religiosa. Estas capelas acostadas ou encorpadas às casas grandese«nobres»dasterrasestãotambémfrequentementeabertasàcomunidade.Eesteserviçopúblico foiatécondiçãomuitasvezesdeconcessãodeprovisãoparaasuainstalação.Avinculaçãodeterras, foros,censoseoutrosrendimentosàfundaçãoesustentaçãodecapelas,éefectivamenteumapráticamuito generalizada às classes altas portuguesas e àquelas que aspiram a copiarlhe os referentes e os comportamentos,comoseverificaentreasclassespopularesealdeãsondeaordenaçãodeumpadree constituiçãodecapelaparausodomésticoéambiçãomuitogeneralizada.Taisencargosviriam,comoé sabido,aconstituirumimportanteónussobreapropriedade,arendaagrícolaeascasaseospatrimónios, que se tornaram muitas vezes insuportáveis para os padroeiros e administradores de capelas. Por isso algumasdelasvãojáabandonadasouestãodecadentespelaincapacidadeoudesviodepagamentodos encargosàsuasustentação.Acrisederendimentosdasclassesaltasaolongoda2.ªmetadedoséculo XVIIIacelerariaestadecadênciaetornariamaispatenteacrisedascapelas.Por1758estarealidadeainda nãoestábempatente. Capelas referenciadas nas Memórias Paroquiais de 1758 Concelhos Paróquias Paróquias sem Paróquias com Total de Média de consideradas ref. a capela ref. a capela capelas capelas por paróquia (c/ capelas) Alijó 18 2 16 54 3,4 Boticas 14 1 13 50 3,8 Chaves 47 8 39 148 3,8 MesãoFrio 7 1 6 43 7 Mondim 7 2 5 28 5,6 Montalegre 35 2 33 110 3,3 Murça 9 2 7 25 3,6 RibeiradePena 7 2 5 43 8,6 PesodaRégua 7 1 6 45 7,5 SantaMartadePenaguião 10 0 10 55 5,5 Sabrosa 15 3 12 68 5,7 Valpaços 31 6 25 86 3,4 VilaPouca 16 2 14 55 3,9 VilaReal 29 6 23 115 5 Paraalémdascapelasdoslugares,dascasasgrandesesenhoriais,háaindaumvolumemuitoelevado decapelasquetemcomolocalespecialdeinstalaçãooaltodosmontes,oterritóriobaldiodasserrase montesdaparóquia.Estassão,porregra,capelasobjectodeparticularesdevoções, romarias e clamores que envolvem devotos e romeiros que extravasam o território paroquial e a elas ocorrem por regra romeirosvindosdeterrasmaislongínquas,aolongodoano,emdiasfestivosouquandoascircunstâncias o impõem pelas virtudes curativas, intercessões ou outras, das suas imagens milagreiras. Estes condicionalismos explicam, certamente, o elevado número de capelas existentes nasparóquias, que é patente na leitura e tratamento quantitativo que permitem as informações recolhidas das Memórias, e registamtaxasmédiasdeenquadramentoparoquialdecapelasentreomínimode3eummáximode8 capelasporparóquia,comoatabeladapáginaanteriordocumenta. Confrarias e sociedade paroquial Maisdoqueemqualqueroutrainstituiçãopolíticosocial,asconfrariasreligiosassãoporexcelência espaçosdemaisamplaafirmaçãoerepresentaçãosocialeporissotambémdemaismarcadadiferenciação dasdignidades,hierarquiasegrupossociais.Taltemavercomavontadedeinclusãodetodaasociedade nosprogramasreligiosos,mastambémumavisãomaispluralísticadaSociedadeprojectadapelaordem religiosa e eclesiástica e também pelo papel mais activo que todos os grupos sociais são chamados a desempenharnavidareligiosaeeclesiástica,comparativamenteàvidapoliticaecivil.Porissoénaanálise dacomposiçãosocialdoselementosqueintegramestasconfrariaseirmandadesqueémaisfacilmente possívelultrapassaraslimitaçõesdeumavisãopolíticaquereduzaSociedadeàdivisãotripartida(clero, nobreza,povo)ouàdivisãobipartidapromovidapelaselitesconcelhiasquereduzemasociedadepolítica concelhia a gente de 1.º e 2.º foro, de nobrezafidalguia e 2.º estado, privilegiados ou devassos, sem permitir representar, nem diferenciar os vários segmentos da sociedade na sua complexidade real. Nas confrarias esta representação da sociedade é com efeito sempre mais rica e variada, mesmo quando algumas destas irmandades sãoreservadas a grupos sociais específicos. E isto apesar do movimento e tendênciasgeraisde«elitização»promovidapelapolíticaesociedadedo Barroco ,cujosefeitossefazem sentir também nestas instituições, mais nas reservadas aos estatutos superiores do que nas mais amplamente Confrarias referenciadas nas Memórias Paroquiais de 1758 Concelhos Paróquias Paróquias Paróquias com Total de Média de consideradas semef. a ref. a confrarias confrarias por confrarias confrarias paróquia (c/ confrarias) Alijó 18 9 9 13 1,4 Boticas 14 11 3 5 1,7 Chaves 47 35 12 20 1,7 MesãoFrio 7 1 6 15 2,5 Mondim 8 3 5 18 3,6 Montalegre 35 19 16 201 0 2,5 Murça 8 5 3 3 1 RibeiradePena 7 2 5 6 1,2 PesodaRégua 7 1 6 19 3,2 SantaMartadePenaguião 10 1 9 11 1,2 Sabrosa 15 3 12 17 1,4 Valpaços 31 12 19 27 1,4 VilaPouca 16 8 8 8 1 VilaReal 30 8 22 47 2,1 populares, mais no seio do mundo urbano do que no rural. Do ponto de vista da sua constituição ou configuraçãosocialeapartirdosexemplosbracarenses,foipossíveldiferenciarasseguintesprincipais realidadeseconfiguraçõessócioinstitucionais: confrarias de «elites », confrarias de clérigos , confrarias de mesteres, confrarias paroquiais .Asconfrariasde elite ondeseacontavaa fidalguia e nobreza –laicae eclesiástica–a nobreza segunda , as classes dos letrados e ofícios públicos eas camadas superiores do estado não nobre dos negociantes , rendeiros e membros dos ofícios mais «nobres», onde se inclui a confrariadasconfrarias,asaber,a Misericórdia ,sãosobretudorealidadesurbanas,dasterrasdemaior desenvolvimento, onde sedeiam as nobrezas, fidalguias e aristocracias das terras. Aí também onde o número de confrarias é mais elevado, sediadas nas matrizes, em capelas próprias (muitas vezes monumentos imponentes e marcantes do ponto de vista arquitectónico e artístico) e nos mosteiros e conventos.EmChavesosMemorialistasenumeram8eemVilaReal14(S.Dinis,5eS.Pedro,9).Nas confrariasde âmbito paroquial ,acomposiçãosocialeprofissionalémultivariado,eaelaspertenceouestá abrangida, pela sua acção, em princípio, toda a população da paróquia. A este conjunto pertencem as confrarias impostas pelas Constituições Sinodais e autoridades eclesiásticas e são chamadas a desempenharastarefasdepromoçãoedefesadocultoefábricadaigrejamatriz,eatéaadministraçãoe representaçãodaparóquiaoufreguesia,asaber,ado Santíssimo Sacramento , a do Subsino ou Menino Deus eatéadas Almas edo orago da paróquia . 3. PATRIMÓNIO E CULTURA RELIGIOSA As Memórias Paroquiais são uma fonte quase inesgotável de recursos e referências para o conhecimento da envolvente cultural e marcos patrimoniais destas comunidades rurais e paroquiais de AntigoRegime.SãonodeummodogeralpeloselementosfixadosnostextosMemorialísticosquehoje valorizamos de múltiplos modos e entre eles o históricocultural, mas também por respostas a itens concretosquevãofixadosnasMemóriaseaquemaisdirectamentedizemrespeitoaestaenvolvente,tal comonaépocaeparaavalorizaçãoHistóricaeMemorialísticaeraentendidocomomaispertinente. ApalavraPatrimónionãotementãoosentidoactualdefortearticulaçãoaoconteúdocultural,muito menos definido nos horizontes que a lei actual lhe confere muito mais abrangente, e expresso, designadamente,noselementosconstantesdamaisrecenteinventariaçãoecatalogaçãoconcelhia,queaos monumentos tradicionais associa agora novos elementos e conjuntos da cultura material e imaterial, a saber,ossítios,aldeias,aspaisagens,osecosistemas,eatéelementosdatradiçãoenarrativaoral. EmrespostadirectaaquiloqueentãomaisseaproximadouniversodaactualdefiniçãodePatrimónio –queconstituidesdeoRenascimentodoséculoXVIseuelementoessencial–estáaperguntaeresposta aoconteúdono item 22queinquirepelos«privilégios,antiguidades,ououtrascoisasdignasdememória» ouno item 25queperguntasobremuralhas,castelosoutorresantigaseemgeral,no item 27,sobrecoisas «dignasdememória».Énaturalmenteafixaçãodeumpatrimóniomonumental(construído),mastambém de factos e eventos ligados a instituições, pessoas que se ilustraram que é necessário fixar para memorializar,pelasuaantiguidade,distinção(privilégio)eacçãoemproldacomunidade,daReligião,da MonarquiaedaIgreja.EmrespostaosMemorialistasfixarãooselementosmaisvisíveisemateriaisda arqueologia e antiguidades das terras – arqueológicas e monumentais – mas também da História e Memória, carreando para aí o registo oral e memorialístico das terras e comunidades, muitos deles colhidos da Literatura histórica, corográfica, toponímica, hagiográfica, genealógica, local, regional ou nacional,queregistamreferênciasàterraouseusilustres. Das antiguidades mais memoráveis registam os monumentos e seus restos arqueológicos: castros, castelos (cidades de mouros, ruínas), fortalezas militares, panos de muralhas. Nas Memórias urbanas, como em Vila Real, foram bem fixados os equipamentos civis e religiosos da urbe com um especial desenvolvimentodescritivoaoedifíciodaCâmaraeAudiênciamunicipalquepermitevisualizarosseus doisandareseaimplantaçãofísicadasinstituiçõesquenelaoperam:câmaraemvereação,juizdeforae câmaraemaudiência.Aarquitecturamilitaressatemparticulardesenvolvimentonadescriçãodocastelo de Montalegre e castelo de Monforte e constituem hoje o relato mais completo conhecido para estes equipamentos.Eestadescriçãomemorialistatemguiadomesmoospassosdasrespectivasrestaurações arqueológicas, monumentais e arquitectónicas, consistindo em descrições as mais desenvolvidas e pormenorizadas. As epígrafes e as moedas na continuidade do interesse e curiosidade dos homens do HumanismoeRenascimento–aprocuradeelementodaAntiguidadeClássica–eagoradenovocomos Inquéritos promovidos para a Academia de História, desde 1720 – virão também, por regra, a estes Inquéritos.Aimportânciadestas Memórias paraaprimeirafixaçãodosrestosemarcasarqueológicasdo territórionacionalfoialiásvalorizadopelogrupodo Archeólogo Português [28]queapartirdessesdados pretendeulançarumprimeiroesboçodacartadosrestosarqueológicosnacionais. Depois destes elementos materiais, antigos e históricos, relevam os factos ou eventos em que se distinguiuaterraouacomunidadeeassuasfiguraseinstituiçõesdereferência.Denotarquetalfixaçãoe relato pode dizer directamente respeito e circunscreverse à comunidade paroquial, de vizinhos e moradores,comopodereferirseaumaregiãomaisvastaemqueelaseinsereedequeelefazparte:figura oufactorelevantedoconcelho,maisvezesdaProvínciaouDioceseoumesmonacional,queassumem como sua e nelas serevêm. Os factoseeventos relatados são por regra aqueles que se articulam aos desenvolvimentoslocaisdefactoseeventosdeexpressãonacional.Asfigurassãoasquesedestacampor Armas,porLetras,porVirtudes,massobretudonasgrandestarefasdeserviçoàCoroa(naGuerra,na Justiça,naAdministração,naDiplomacia,noEnsino)àIgreja(naDiocese,emRoma,nasMissões)oua outrasinstituiçõesnacionais.Sãosobretudoreferênciasafigurasmaiorescujostrabalhoseobrasjávem fixados na bibliografia histórica, mas também a outras que não tendo a honra de tal fixação, são comummente consideradas dignas de referência. Entram algumas vezes já neste rol figuras ainda em exercíciodetarefasefunçõesimportantesnaIgrejaenaMonarquia,queportalrazãoseintegramjánorol dos ilustres memoráveis. Os factos históricos mais assinalados são os que dizem respeito à História portuguesamaisrecenteemquedealgummodoaterraousuasfigurasseenvolveram,emespecialos episódiosmilitares,particularmentedasúltimasguerrasdaRestauração,osdaMissionaçãoeExpansão Ultramarina. Háporoutroladoparaalémdareferenciaçãoaestestemasclássicostambémaquieacoládescrições e apreciações que revelam já um distanciamento crítico relativamente a certos factos, costumes e instituições e monumentos, que relevam já de novos referentes e valorizações históricoculturais e patrimoniais.Éocasodafixaçãodeusosecostumes,detradiçõeseculturas,depráticassociaisquevão referenciadasapráticasantigas,históricaseorigináriasàcomunidade,quefazemparteintegrantedasua identidade e como tal se relevam para se fixar e conservar. Indiscutivelmente com os avanços do individualismo agrário vãorelevadoselementosesistemas,práticaseusoscomunitários,noscampose veigas,nosmontes,nosusoseservidõescolectivas.Eporoutrolado,arelevânciadecertosequipamentos (igrejas,capelas,suasdecoraçõeseinstituiçõesqueasadministram)vãojáreferidasecorrelacionadascom ummodelodefuncionamentocomunitário,valoreseculturasprópriasaumcertomodelodesociedadee organizaçãosocialdequesãoamanifestaçãoeexpressãomaisrelevante,masquecomeçajáaserobjecto decriticaeultrapassagem.ÉporissopossívelseguirpormuitosdostextosdestasMemóriasosprocessose modosdeconstruçãoedeproduçãodesentidodestesequipamentoseinstituições,aproximandonosda dinâmicadasinstituições,dacultura,enfimdaalmadascomunidadesepovosqueascriaram. NodomíniodaCulturamaterialas Memórias fornecemsobretudoelementosparafixaropatrimónio religioso, expresso em particular nas referências aos seus equipamentos locais e paroquiais mais expressivos:asigrejasmatrizeseascapelas.Épossívelporelementoshistóricosedescritivosseguiros momentos de investimento da comunidade nestes seus equipamentos que verdadeiramente melhor exprimemaforçadestascomunidadeseseuenvolvimento económico, devocional e artístico. Expresso tambémnasuaimaginária,cuidadosamenteidentificadaparatodasasigrejasecapelas.Porelasépossível seguiraínãotantoovalorartísticodaspeças,mas sobretudoosignificadoreligiosoecomunitárioda devoçãoeinvocação,elementoessencialdacaracterizaçãodapiedade,religiosidadeeculturareligiosa destas comunidades e seguir a sua construção e dinamização em toda a envolvente paroquial e comunitária. Particularmentericasdeinformaçõessãoestas Memórias paraafixaçãodoselementosepráticasda vida socialreligiosa destas comunidades. Desde logo para a configuração do universo das devoções e invocações religiosas expressas nos seus santos, altares e imaginária das igrejas e capelas. Que nos aproximaaoselementosdodevocionáriofixadopelaIgrejaReformadaoudaContraReformaCatólicae seusníveisdeabsorçãopelascomunidadesparoquiais.Independentementedaspráticaseatégrauinterior deadesão,afixaçãodeste«patrimóniocomum»decultosereferênciasiconográficaséaexpressãodeuma realizaçãonotáveldeaculturação,dominânciaenormativizaçãodestascomunidadeslocaiseparoquiais. AquinaregiãodeVilaRealdoArcebispadodeBragaosprincipaiscultosedevoçõesvãodirigidas talcomonaparteNorteeOcidentaldasuavastadiocese,hojeDistritosdeVianadoCasteloeBraga,aos seguintesprincipaisconjuntos,novolumeeproporçãoqueatabelaseguinteapresenta: Devoções e invocações referenciadas nas igrejas matrizes do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758 – Principais conjuntos – Invocações/Devoções Total % NossaSenhora 309 26,5 Santas 89 7,6 Almas 44 3,7 Paixão 110 9,4 SantíssimoSacramento 81 6,9 Santos 426 36,5 PessoasdaSantíssimaTrindade 105 9,0 Total 1.164 99,6 Estesdados,peseofactodealgumasdevoçõeseinvocaçõesiremmaissubregistadasdoqueoutras– designadamenteparaasdemaisbaixosíndicesdesuporteiconográficodentrodasigrejas,comoadevoção dasAlmaseoutras–sãoindicadoresdarelevânciadosdiferentesconjuntosdedevoçõesdascomunidades paroquiais.NelessobrelevaainvocaçãodosSantos,logoseguidadeNossaSenhora,emproporçãomuito próximaàjáregistadaparaosDistritosdeBragaeVianadoCastelo[53,54].Masasinformaçõesdas Memórias permitem também aproximar a sua distribuição paroquial e concelhia. Para além do orago própriodaparóquia–queexprimeaidentidadeepersonalidadeprópriadaparóquiaqueneleconfiamo essencial dos seus envolvimentos festivos paroquiais e comunitários – há as devoções maiores que a DioceseimpõeatodasasterraseprevênassuasConstituiçõesSinodais,paraasquaispropõemesmoa organizaçãodeconfrarias,nosentidodemobilizarmaisactivaeempenhadamenteasociedadeparaestes cultosconsideradosestratégicosdopontodevistaeclesial.Sãoasdevoçõescarismáticasdeconformação do devocionário e piedade barroca e católica portuguesa: Almas, Santíssimo Sacramento, Senhora do Rosário,MeninoDeus/MeninoJesusquecomasdaPaixão,S.Sebastião(entreoutras)compõemportodo olado–eaquitambémporVilaReal–osreferentesdepiedadeedevocionáriocomunitárioepopular. Devoções e invocações referenciadas nas matrizes do Distrito de Vila Real nas Memorias Paroquiais de 1758 – Principais conjuntos distribuídos por concelhos – Concelhos N.º de Nossa Santas Almas Paixão Sacramento Santos Pessoas paróquias Senhora consideradas da Trindade Alijó 18 24 7 2 5 5 23 10 Boticas 14 18 9 3 5 3 27 9 Chaves 45 59 16 1 21 16 5 15 Mondim 8 10 4 1 2 1 13 6 Montalegre 35 52 12 7 9 5 63 13 MesãoFrio 7 7 3 5 3 4 13 3 Murça 8 8 2 5 1 9 3 PesodaRégua 7 7 3 3 2 5 14 3 RibeiradePena 7 9 3 1 4 4 14 4 Sabrosa 14 18 3 3 2 5 14 3 SantaMartade 10 13 6 2 5 6 20 3 Penaguião Valpaços 31 41 6 3 19 7 49 4 VilaPoucadeAguiar 16 14 5 4 6 3 18 9 VilaReal 29 29 10 9 13 12 56 18 Total 249 0 309 0 89 44 0 101 0 77 338 0 103 0 A instalação deste devocionário e destas confrarias mede efectivamente os níveis de integração cultural, mas também de desenvolvimento dos cultos das paróquias portuguesas, mas também sua dimensãopopulacionaledesenvolvimentosocial.EainstalaçãodasconfrariasdoSantíssimoSacramento na igreja corresponde a um momento de particular envolvimento da comunidade na vida eclesial, sua centraçãonaigrejamatrizetambémummomentoderenovaçãoeinvestimentoartísticonaigreja,emgeral associada ao seu embelezamento interior geral e na construção de tronos eucarísticos. Vai inclusive associadaàconstruçãooureedificaçãodenovasigrejas.EadevoçãoaoRosário,comumexcepcional desenvolvimentoemTrásosMontes(VilaReal),exprimeoespecialdesenvolvimentodaoraçãocolectiva ecomunitáriaedavidareligiosaepiedadeparoquial. Deslindar as bases doutrinárias, teológicas e espirituais, bem como o sentido da promoção dos diferentescultos,suasucessãoeestratificaçãonoseiodaIgrejaecomunidadesparoquiais,éumcaminhoa seguir para saber do significado e horizontes políticos da Igreja e hierarquia de que este culto e devocionário é um suporte interno essencial. Mas indagar das diferentes bases sociológicas, culturais, históricas e até locais ou regionais (próprias das Igrejas e Bispados), dos tempos e circunstâncias do desenvolvimentoeenvolvimentodaspopulaçõesnestedevocionário,étarefanãomenosimportante,enão menossignificativa,paracompreendereseguirasopçõeseossentimentosreligiososdosportugueses,em especial de classes populares na paróquia e por eles dos níveis da sua agregação à doutrinação prevalecente. Mas relativamente a estes desenvolvimentos as referências memorialísticas são esparsas. Dãonostãosóumquadrodeuma«precipitação»econformaçãofinalparaqueédifícilfixarasdiferentes estratigrafias de renovação, suspensão e introduçãodenovoscultos.Atraçoslargospermitereterdos temposmaisrecuados,aadscriçãodaparóquiaao padroeiro aquesededicaa Igreja ;edoperíodoque abre a nossa Modernidade Religiosa – pósConcilio de Trento – as grandes devoções que a Igreja portuguesa impôs como devoção de todosos portugueses, especialmente dirigidas para o combate aos desvioseerrosdosreformadoresprotestantesefirmarosdogmascatólicos.Equeseorganizarãoportodas asparóquiasdosbispadosportugueses,quasesempreenquadradosesuportadosporconfrarias.Sãoeleso culto ao Santíssimo Sacramento e Nome de Deus ; o culto das Almas (do Purgatório ) e a Devoção à Virgem do Rosário . E permite fixar sobretudo a geografia e o desenvolvimento local e regional do devocionário português, matéria a necessitar de abordagem mais desenvolvida para atingir toda a complexidadeevariedadeaculturapopularportuguesa[77].Masestamemorialísticapermitedeummodo particularentreverosprincipaisquadrosdaorganizaçãoeporeles,certamente,ainculcaçãodocultoe religiosidade da Igreja Bracarense na região Transmontana que se exprime pelo papel essencial desempenhado pelas confrarias e irmandades. As confrarias firmarseão com efeito nesta Sociedade Antiga, suportes por excelência destes cultos eporeles os principais espaçosde sociabilidade, que se desenvolvem,naorganizaçãodavidareligiosaedevocional,actosdecultoepiedade,mastambémna assistênciaaosirmãos.Oraas Memórias permitemfixálasemtodaasuaextensão.Poroutrolado,para além da vivência confraternal, esta religiosidade e devocionário popular só se compreende e ganha verdadeiramentesentidono quadro comunitário ,eemespecial,noquadroda comunidade paroquial, queé aexpressãoporexcelênciadodomíniopolíticoesocialdaordemreligiosaeeclesialportuguesasobreas populaçõesrurais,mastambémasurbanas. Umlugarimportantenaconfirmaçãodestareligiosidadepopulartemavercomafortepresençade votos e romarias adesenvolversenoquadroparoquial,outrasnoquadrosupraparoquial,outrasmesmo numquadroamplamenteregional.Osvotosvãoserobjectodemedidasdefortecontroloeclesiásticopara os depurar das manifestações e contornos mais profanos, submetendoos ao mais forte enquadramento eclesiásticoparoquial,reduzindoosseusdiasesobretudoevitandofestividadesedeslocaçõesnocturnas. Paraessecontrolodarseãoasmãosasautoridadeseclesiásticasetambémascivis,tendoemmenteos riscosquepodemdeduzirparaambosospodereseordenamentos.Oessencialdadevoçãoedafestividade realizasenopalcoparoquial,emprimeirolugaràvoltadafestadoorago.Adevoçãoefestividadede marco diocesano essas realizarseão nas grandes romagens promovidas pelos principais centros diocesanos que a Diocese e suas instituições mais relevantes promovem. As festas políticas, régias e nacionais,estasserãopromovidasjuntoàsedemunicipal com particular envolvimento das autoridades régiasemunicipais.Masháentreestesdiversosníveiseplanosfestivos,olocalparoquial,oconcelhioeo regional/diocesano uma forte articulação. Articulação que cria entre eles um idêntico projecto de integração política, religiosa e institucional das populações, adentro dos referentes da Igreja e da Monarquia. E há também entre eles uma forte articulação regional eclesial que lhe é conferida pela organização religiosa e diocesana, que em muitos casos é estrategicamente desenvolvida para fixar localmente as energias religiosas das populações e combater a concorrência das grandes romarias exterioresnacionaiseatémesmointernacionais(castelhanasegalegas). As Memórias Paroquiais permitemfixaralgumasdevoçõescomparticularenvolvimento festivo e concursoderomeiros.Assinalamseaquiasqueospárocosdestacaram,semembargodeseconsiderarque nãoseesgotanestaindividuação–nemsequernasdemaisdo Roteiro –asdevoçõeseinvocaçõesdemaior irradiaçãoeconcorrênciaregional. Em Alijó sãodeassinalararomagemaNossaSenhoradoPópuloesuacapela,ondesefazumafeira; àcapeladeNossaSenhoradosRemédios,emVilaChãdaMontanha,devoçãoefestasuportadaporuma irmandadedemaisde400irmãos.Masháoutrascomromagensaqueacodemuitagentedasvizinhanças; em Boticas , há algumas festas com particular envolvimento festivo e realização de feira de grande movimento:emBessa,aoS.Bartolomeu,emCodeçoso,aNossaSenhoradeGuadalupe;emCovasde Barroso,àcapeladeS.SalvadordoMundo;em Chaves ,comconcursodiárioàcapeladeS.Lourençoem Águas Frias de gente e gado; à Senhora do Pópulo em Chaves, romagem de naturais e estrangeiros, «principalmentedeperegrinosquevême vãoaoapóstolo S. Tiago»; em Mesão Frio , em particularà capeladosSantosInocentes,emS.Nicolau,aondeacodemuitagentederomagem,porcausadasrelíquias; emMondimdeBasto,sobretudoaS.BartolomeudoBilhó–ondevemmuitagentederomagemde3e4 léguas,mastambémaS.TiagodeAteieParadança,porvotoantigoàigrejamatriz;em Montalegre ,à capela de S. Bartolomeu de Fiães do Rio, onde acode gente de romagem de muitas freguesias; em MontalegreàcapeladeS.Frutuoso;àSenhoradoPrantoemSalto,ondesefazpequenafeiraetambéma S.RomãodeViade;emSantaMartadePenaguião,àcapela de Nossa Senhora do Viso em Fontes e sobretudoaS.JoãoBaptistacomoconcursode«sonoros»clamores;àcapeladeS.Pedro,tambémem Fonte,com«comestíveis»eMedrões,àcapeladeNossaSenhoradosRemédios,quetemumairmandade queterá1200irmãos,com5jubileusanuaisaqueconcorremuitagente;em Sabrosa ,emparticularà capeladeNossaSenhoradaSaúdeemS.LourençodePinhão,comfontecujaáguaobramuitosmilagrese porissoémuitoconcorrida(passandoemalgunsanos15.000pessoas);mastambémàcapeladeFonte SantaemProvesendecomfontemilagreiraeàcapela de Nossa Senhora da Azinheira em S. Martinho d’Anta,comgrandeconcursodegente;em Valpaços sobretudoàcapeladeNossaSenhoradoRiso,em Serapicoscomgrandefestaeconcursodegente;aNossaSenhoradeCheires,emCorveira,comfeiraa3 de Fevereiro e 25 de Março, mas também em Ervões, à capela de Santa Lúcia e Nossa Senhora dos Prazerescomfeiras;emVilaPoucadeAguiar,emTelões,àcapeladeNossaSenhoradoExtremoeem VilaReal,entreoutrasdevoções,àcapeladeNossaSenhoradosPrazeres,emArroios,àcapeladeNossa SenhoradaGuiaemFolhadela,aqueconcorremosmoradoresdeVilaReal. por JOSÉ V. CAPELA BIBLIOGRAFIA

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Edição das Memórias Seguese a edição das Memórias Paroquiais disponíveis, relativas às paróquias/freguesias dos concelhosdoactualDistritodeVilaReal.AleituraeafixaçãodotextofoifeitaapartirdasMemórias depositadasnoIAN/TTdeLisboa.AlgumasMemóriasforamjáobjectodepublicaçãocomoéocasodas MemóriasdosconcelhosdeBoticas,Montalegre,MesãoFrio,MondimdeBastoeVilaReal,entreoutras publicadasdeformamaisisolada.AsuainclusãonestaColectâneavisaparaalémdasuareuniãonum corpus documentalsuficientementeamploquedêsentidoaesteacervo documental,fixarostextosemcritériosuniformesesubmetêlosaestudosdeconjunto. Afixaçãodostextossegueasregrasabaixoexplicitadas.Oobjectivofoiintroduzirsóasintervenções consideradas necessárias a uma mais ampla leitura e compreensão das Memórias. A edição mais compactadadasmemóriasnãopermiteorecursoaosparágrafos,aindaqueseactualizassesempreque necessário a pontuação. Antecedese à publicação do texto de cada Memória com as referências à localizaçãoadministrativadaParóquiaem1758,noquedizrespeitoàadministraçãocivil(concelho)e eclesiástica(visitaoudiocese,nestecasoquandonãopertenceàdiocesedeBraga).Referesetambéma datadapassagemparaoconcelhoemqueactualmenteseintegra. Referenciamse,nofimdecadaMemória,assériesdocumentaismaisimportantesparaoestudodas paróquias rurais portuguesas ao tempo das Memórias Paroquiais , para servirem ao desenvolvimento e aprofundamentodastemáticasligadasàsParóquiasouFreguesiasportuguesas. Umcorpode referências documentais contémareferênciaàcolocaçãoarquivísticadaMemóriano IAN/TT–volumeememóriarespectiva–etambémaalgunsdocumentosessenciaiscolhidosnosíndices do Igrejário-Registo Geral da Sé de Braga (ADB/UM)quedizemrespeitoaoTombodaparóquiaeoutros documentosreferentesàs igrejas , capelas , confrarias dasfreguesias,etambémseidentificamos Livros de Registo Paroquial existentesnoArquivoDistritaldeVilaReal(ADVR)paracadaparóquiarecolhidosno Inventário dos Registos Paroquiais . Referenciamse também os imóveis, constantes do Inventário do Património Arquitectónico dosconcelhoseterrasclassificadopelasdiversascategoriasjurídicas(I.I.P. Imóvel de Interesse Público; P.J. Protecção Jurídica; V.C. Valor Concelhio; M.N. Monumento Nacional).AsMemóriasvãoagrupadasconcelhoaconcelhoeseguemaordemalfabética.Vãotambém publicadasasMemóriasdasparóquiasquenãoconstituemhojefreguesiascivis,quevãointegradasou anexadasaoutras. • Paraafixaçãodostextosdestas Memórias dasterrasdoDistritodeVianadaCasteloseguimosas seguintes regras de transcrição ,quevimosseguindonaediçãodeoutras Memórias Paroquiais : 1. Suprimeseousodeconsoantesduplas,salvoquandoentrevogais; 2. Asvogaisduplasiniciaisoufinais,equivalentesaumavogalaberta,transformamsenumasó vogalacentuada.Exemplo: pee =pé; soo =só; 3. Asletras ie j, le y, ce ç, ue v,transcrevemsesegundooseuvalornarespectivapalavra; 4. O nfinalconverteseem meo mantesdeconsoanteconverteseem n exceptuandosequando antesde pou b;o seo zfinaisconvertemseparaousodoportuguêsactual; 5. Aforma unasaladoéconvertidaem um ; 6. Actualizamseasmaiúsculaseasminúsculassegundooportuguêsactual; 7. Desdobramse as abreviaturasseguindose aforma mais frequente no texto. Corrigemse os lapsosdeescritaevidentes; 8. Ligamseaspartesfraccionadasdamesmapalavra: a cerca =àcerca; 9. Separamseaspartesunidasdiferentes: dis seque =disseque;hifenizamseaspalavrasquando necessário; 10. Acentuamsedeummodogeralosvocábulosagudospolissilábicoseactualizaseaacentuação existente; 11. Usaseoapóstrofeemcasoscomoosseguintes:d’Este;d’Ajuda; 12. Inserese dentro de parêntesis rectos a reconstituição ou suplecção hipotética de letras ou palavrasilegíveisouomissasnodocumento; 13. Actualizase a pontuação e introduzse a paragrafação necessária. Aplicamse os sinais da pontuaçãoconsideradosindispensáveisàmelhorleituraecompreensãodotexto; 14. Nãosetranscrevemfrasesoupalavrasrepetidas. 15. Actualizaramseasgrafiasdasformasverbais. Oscasosnãocontempladosnestasnormas,incluindodúvidasdeleitura,faltadeelementosecasos particularesserãodevidamenteassinalados,visandooseuesclarecimento. PÁROCOS REDACTORES E TESTEMUNHAS DAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 Índice alfabético geral dos párocos redactores das Memórias e também dos párocos vizinhos, testemunhasquecomomemorialistasubscreveramejuraram, in verbo sacerdotis ,oteordasrespostasao Inquérito. O índice vai organizado pelo nome próprio do pároco, enquanto memorialista e/ou testemunha , assinalandoseaparóquia(concelhoemqueseinsere)emqueépárocoetambémaquelasondeaparece comotestemunha. O memorialista ou testemunha vai identificado(a) genericamente como pároco, por vezes, porém, comorespectivotítulodaparóquiaaquepreside. Paraefeitodeelaboraçãodesteíndiceactualizouseagrafiadosnomes.Noquedizrespeitoaalguns sobrenomes de grafia variável, v.g. Alves ou Álvares e Roiz ou Rodrigues, fixouse para cada casoa referênciamaisfrequente. Como para algumas paróquias não se localizaram as Memórias Paroquiais , o universo do clero paroquial do Distrito vai diminuído, embora alguns párocos possam ter sido recuperados enquanto testemunhasnostextosdasparóquiasemqueháMemória. Agostinho Álvares ,vigáriodeSantoAndrédeVilardePerdizes,testemunhaemGralhas(Montalegre). Alexandre da Silva ,curadeRibeiradeAlhariz(Valpaços). Amaro Álvares de Carvalho Azevedo ,párocodeCovelães,testemunhaemContim,ParedesdoRio,Sezelhe(Montalegre). Ambrósio de Sousa Chaves ,párocodeVileladoTâmega,testemunhaemVilarinhodasParanheiras,VilasBoas(Chaves). André Barroso Álvares ,párocodeVilaça,testemunhaemContim,FiãesdoRio,Paradela,ViadedeBaixo(Montalegre). André Madeira Teixeira ,vigáriodeMorgade,testemunhaemChã,Negrões(Montalegre). André Martins de Aguiar ,curadeAnelhe,testemunhaemVilarinhodasParanheiras(Chaves). António Borges da Cruz ,vigáriodeEiras,testemunhaemFaiões(Chaves). António [Fernandes] ,vigáriodeVilaMeão,testemunhaemOuteiroSeco(Chaves). António Alberto de Faria ,abadedeOliveira(MesãoFrio). António Álvares ,coadjutordeSalto,redigiuasmemóriasdeSalto:Salto(Montalegre). António Alves de Sousa ,reitordeSalto,testemunhaemPondras(Montalegre). António Alves Monteiro ,reitordeBobadela,testemunhaemArdãos(Boticas). António Borges Sá ,vigáriodeCotas(Alijó). António Botelho de Vasconcelos ,vigáriocoladodeSabrosa(Sabrosa). António Coelho ,vigáriodeValDanta,testemunhaemRedondelo,Curalha,Chaves,Sanjurge(Chaves). António Correia Alvares ,curadeGodim(PesodaRégua). António da Cruz Evangelista ,reitordeTorgueda(VilaReal). António de Andrade Lemos ,vigáriodeJosé,testemunhaemCanaveses(Valpaços). António de Andrade Lemos ,vigáriodeJou(Murça). António de Morais Machado ,abadedeSonim(Valpaços). António de Santa Marta Lobo ,reitordeVilarinhodeS.RomãoedeCeleirós(Sabrosa). António de Sousa Botto ,vigáriodeVreiadeBornes(VilaPoucadeAguiar). António de Sousa Camelo ,curaanualdePesodaRégua(PesodaRégua). António Dias Monteiro ,vigáriodePinho,testemunhaemSapiãos(Boticas). António Dias Trindade ,vigáriodeVilardoPorro,testemunhaemBeça,Codeçoso(Boticas). António Domingos Salgado ,curadeS.Vicente(Chaves). António Fernandes d’Além ,curadeLebução(Valpaços). António Fernandes ,vigáriodeVilaMeã,testemunhaemLamadeArcos,VilarelhodaRaia(Chaves). António Ferreira Alves ,curadeLamasdeOlo(VilaReal). António Gomes ,testemunhaemJou(Murça),reitordeS.NicolaudeCarrazedo. António Gonçalves de […] ,párocodeAlvadia(RibeiradePena) António Gonçalves dos Santos ,comissáriodoSantoOfício,abadedeCabril(Montalegre). António Gonçalves ,vigáriodeCurros,testemunhaemPadrelaJou(Valpaços). António João Gomes Pereira ,abadedeMeixedo(Montalegre). António José Alves ,vigáriodeGuiães(VilaReal). António Lopes Pinheiro ,curaanualdeValedeMendiz(Alijó). António Luís ,vigáriodeMontanha(VilaPoucadeAguiar). António Luís Nogueira ,abadeearciprestedeMonfortedeRioLivre(Chaves). António Machado Pereira ,vigáriocoladodeParadadePinhão(Sabrosa). António Manuel de Novais Mendonça ,priordeChaves(Chaves). António Martins ,vigáriodeArgeriz,testemunhaemRibeiradeAlhariz(Valpaços). António Paulo Mendes de Sousa ,frei,vigáriodeFontes(SantaMartadePenaguião). António Pereira Barroso ,vigáriodePadornelos,testemunhaemMeixedo,Padroso(Montalegre). António Pereira de Miranda , vigário de Nossa Senhora das Neves de Veiga de Lila, testemunha em Canaveses e Emeres (Valpaços). António Pinheiro ,reitordeVilaMarim(MesãoFrio). António Pinto Monteiro ,reitordeParadadeCunhos,apresentadoporD.JoãoVem6deAgostode1745,comissáriodoSanto Ofício:ParadadeCunhos(VilaReal). António Pinto Ribeiro ,encomendadodeCever(SantaMartadePenaguião). António Ribeiro Pereira ,abadedeFontelas(PesodaRégua). António Rodrigues ,vigáriodeCuralha,testemunhaemRedondelo,Soutelo,Tronco(Chaves). António Rodrigues ,vigáriodeSanjurge(Chaves). António Santos ,coadjutordeAbaças(VilaReal). António Vieira Brito ,vigárioconfirmado ad nutm deVilaVerde(Alijó). António Vieira e Brito ,reitordeVilardeMaçada(Alijó). António Xavier Fernandes ,abadedeBouçoães(Valpaços). Baltasar Fernando de Figueira ,vigáriodePossacos,testemunhaemValpaços,RioTorto(Valpaços). Baltasar Gomes Pereira ,reitordeSoutelodeAguiar(VilaPoucadeAguiar). Baltasar Pereira Barroso ,doutor,párocodeMontalegre,testemunhaemDonões,Montalegre,Padornelos(Montalegre). Baltasar Rodrigues da Rosa ,curadeBarreiras(Valpaços). Bento de Moura ,abadedeCovasdeBarroso,testemunhaemAlturasdeBarroso(Boticas). Bento Gonçalves dos Santos ,vigáriodeDonões,testemunhaemCambeses,Montalegre,Mourilhe(Montalegre). Bento Peixoto de Almeida ,vigáriodeCalvão,testemunhaemSearaVelha(Chaves). Bento Pereira ,párocodeCanedo(RibeiradePena);testemunhaemCovasdeBarroso,Curros(Boticas). Bernardo Alvares Esteves ,reitordeAlijó(Alijó). Bernardo José Gonçalves Ermelão ,vigáriodeLimões(RibeiradePena) Caetano de Sá Pereira ,curaconfirmadodeNozelos(Valpaços). Caetano Oliveira Salgado ,vigário ad nutum perpétuodeCasaldeLoivos(Alijó). Caetano Rodrigues Vergueiro ,abadedeBeça(Boticas). Crisóstomo Domingues (Frei), abadedePitõesdasJúnias(Montalegre). Custódio Ribeiro da Costa ,vigáriocoladodeTorredePinhão(Sabrosa). Damásio Osório Queiroga ,vigáriodeVassal,testemunhaemPossacos,RibeiradeAlhariz,Valpaços(Valpaços). Dinis António Gomes ,vigáriodeFaiões(Chaves). Diogo Alvares de Matos ,vigáriodeCarva(Murça). Diogo Antunes de Barros ,vigáriodeReigozo,testemunhaemCovêlodoGerês,Ferral,Fervidelas,ViladaPonte(Montalegre). Domingos Afonso Pereira , vigário de Curros; testemunha em Canedo (Ribeira de Pena); testemunha em Codeçoso, Vilar (Boticas). Domingos Álvares ,vigáriodeCela,testemunhaemEiras(Chaves). Domingos Alves Ferreira ,vigáriodeFiãesdoRio,testemunhaemOuteiro,Paradela,ViadedeBaixo,Vilaça(Montalegre). Domingos Alves Pinto de Carvalho ,vigáriodeCerva(RibeiradePena). Domingos Carvalho ,vigáriodeSantoAleixod’AlémTâmega(RibeiradePena). Domingos Coelho ,vigáriocoladodeCastedo(Alijó). Domingos dos Santos ,abadedeCovêlodoGerês,testemunhaemCabril(Montalegre). Domingos Ferreira Alves ,vigáriodeGondiães(Boticas). Domingos Gonçalves ,abadedeSantaValha(Valpaços). Domingos Gonçalves ,reitordeSapiãos,testemunhaemBobadela,Boticas,Granja,Pinho(Boticas). Domingos Lopes da Silva ,vigáriodeParadela,testemunhaemFiãesdoRio(Montalegre). Domingos Lopes de Carvalho ,vigáriodeFervidelas,ViladaPonte(Montalegre). Domingos Martins Braga ,abadedeMedrões(SantaMartadePenaguião). Domingos Martins de Morais ,vigáriodeBustelo,testemunhaemErvededo,Sanjurge,OuteiroSeco(Chaves). Domingos Martins ,párocodeVilardeNantes,testemunhaemSamaiões(Chaves). Domingos Pereira ,curadeAlvaçõesdoCorgo(SantaMartadePenaguião). Domingos Pinheiro ,curadeParadela(Chaves). Domingos Pinheiro ,testemunhaemFaiões(Chaves). Domingos Pinheiro ,vigáriodeOuteiroSeco(Chaves). Domingos Pinto ,abadedeRibatua(Alijó). Domingos Pires ,curadeCarrazedodeMontenegro(Valpaços). Domingos Rodrigues Adão ,coadjutor,reitor(segundoopróprio),vigáriocolado(segundoopárocodeCotas),Favaios(Alijó). Domingos Teixeira Soares ,curadeSantaCristinadeMesãoFrio(MesãoFrio). Duarte Carlos da Silva Carneiro ,abadedeS.JoãodeLobrigos(SantaMartadePenaguião). Eleutério de Albuquerque ,vigáriodeTazém,testemunhaemCurrosePadrela(Valpaços). Faustino Ferreira Mourão ,vigáriodeBorbela(VilaReal). Filipe Monteiro de Abreu ,reitordeS.PedrodeVeigadeLila,testemunhaem Nossa Senhora das Neves de Veiga de Lila (Valpaços). Francisco Afonso dos Santos ,vigáriodeGralhas,testemunhaemSantoAndrédeVilardePerdizes,Serraquinhos(Montalegre). Francisco Álvares ,curadeGoivãesdoDouro(Sabrosa). Francisco Álvares ,curadeSearaVelha(Chaves);testemunhaemArdãos(Boticas). Francisco Antunes do Vale e Santos ,reitordeAndrães(VilaReal). Francisco Araújo e Silva ,reitordeCastanheira:Sanfins(Valpaços). Francisco Borges da Cruz ,vigário,testemunhaemS.JuliãodeMonteNegro(Chaves). Francisco de Araújo e Silva ,reitordeSanfinsdaCastanheira(Chaves). Francisco de Santo Agostinho da Rocha ,freireprofesso,párocodeGalafura(PesodaRégua). Francisco Fernandes de Carvalho ,vigáriodePadrela,testemunhaemCorveiraeCurros(Valpaços). Francisco Fernandes ,curadeCastanheira(Chaves). Francisco Ferreira Gerês ,reitordeViadedeBaixo(Montalegre). Francisco Ferreira ,coadjutordeRedondelo,testemunhaemSoutelo(Chaves). Francisco Gomes Neves ,párocodeArcoçó,testemunhaemAnelhe(Chaves). Francisco Gonçalves de Carvalho ,vigáriodeVreiadeJales(VilaPoucadeAguiar). Francisco Gonçalves de Veras ,curadeContim,testemunhaemVilaça(Montalegre). Francisco Lopes Moreira ,vigáriodeVilarinhodasCotas(Alijó),nãoredigiuamemória. Francisco Martins Lage ,vigáriodeSamaiões,testemunhaemS.PedrodeAgostém(Chaves). Francisco Martins ,comissáriodoSantoOfício,vigáriodeEmeres,testemunhaemÁguaRevéseCastro(Valpaços). Francisco Martins ,vigáriodeSamoães,testemunhaemChaves(Chaves). Francisco Pereira de Azal ,vigáriodeValpaços,testemunhaemVassal,Possacos(Valpaços). Francisco Pires da [Silva] ,curadeFornelos(SantaMartadePenaguião). Francisco Xavier de Carvalho ,vigáriodeFolhadela(VilaReal). Francisco Xavier Teixeira de Magalhães e Lacerda ,reitordeProvesende(Sabrosa). Gaspar Álvares Martins Pereira ,vigáriodeParedesdoRio,testemunhaemCovelães,Outeiro,PitõesdasJúnias(Montalegre). Gonçalo Ambrósio de Sousa Chaves ,testemunhaemS.PedrodeAgostém(Chaves). Gonçalo Domingues ,curadePópulo(Alijó). Gonçalo Martins ,testemunhaemVales(Valpaços). Gregório Ribeiro ,vigáriodeCapeludos(VilaPoucadeAguiar). Inocêncio Martins do Rego ,testemunhaemVales(Valpaços). Jerónimo Borges Tenreiro ,vigáriodeVilaChãdaMontanha(Alijó). Jerónimo de Sousa Leite ,curadeS.MigueldeLobrigos(SantaMartadePenaguião). João Álvares de Azevedo ,abadedeOuteiro,testemunhaemParedesdoRio,PitõesdasJúnias(Montalegre). João Álvares ,curadeVendaNova,testemunhaemPondras,Reigoso,Salto(Montalegre). João Álvares ,encomendadodeRioTorto(Valpaços). João Álvares ,vigáriodeRuzedo,testemunhaemPóvoadeAgraçãos(Chaves). João Baptista Chaves Magalhães ,vigário ad nutum deAmieiro(Alijó),apresentadopeloreitordeAlijó(Alijó). João Coelho Teixeira ,curadeParadança(MondimdeBasto). João Costa ,vigáriodeParadadeMonteiros(VilaPoucadeAguiar) João da Costa Pipa ,vigáriodeGoivães(VilaPoucadeAguiar). João da Cunha ,reitordePensalvos(VilaPoucadeAguiar). João de Almeida Sousa e Sá ,reitordeCorveira(Valpaços). João de Almeida ,reitorcoladodePassos(Sabrosa). João de Sousa Magalhães ,notáriodoSantoOfício,vigáriodeAlfarela(VilaPoucadeAguiar). João de Sousa ,curadeNoura(Murça). João Dias de Moura ,vigáriodeAlturasdeBarroso,testemunhaemCerdedo(Boticas). João Dias Simões ,vigáriodeS.TomédoCastelo(VilaReal). João Fernandes Maia ,reitordeAnta(Sabrosa). João Gonçalves Agra ,vigáriodeTinhela(Valpaços). João Gonçalves da Rocha ,vigáriodeSezelhe,testemunhaemCovelães(Montalegre). João Gonçalves Lage ,vigáriodePardelhas,testemunhaemNogueiradaMontanha,Cela(Chaves). João Gonçalves Lage ,vigário,testemunhaemFriões(Valpaços). João Gonçalves Lago, vigáriodeS.JuliãodeMonteNegro(Chaves). João Gonçalves ,párocodeRoriz(Chaves). João Gonçalves ,vigáriodeGranja,testemunhaemBoticas(Boticas). João José Caetano da Rosa Magalhães Mosqueira ,comissáriodoSantoOfício,abadedeFerral,testemunhaemCabril,Covêlo doGerês,Ferral,Reigoso(Montalegre). João Lopes Castro ,testemunhaemEmeres(Valpaços). João Lopes ,párocodeCrasto,testemunhaemÁguaRevéseCastro(Valpaços) João Manuel Coutinho ,curadeCanelas(PesodaRégua). João Manuel Teixeira ,reitordeMoreiras,testemunhaemSantaLeocádia(Chaves). João Manuel ,encomendadodeMouçós(VilaReal). João Marques e Araújo ,reitordeS.SalvadordeRibeiradePena(RibeiradePena). João Moreno Dinis ,vigáriodeVales(Valpaços). João Nogueira Souto ,curadeFornosdoPinhal(Valpaços). João Nunes ,vigáriodeNuzedoetestemunhaemCorveira(Valpaços). João Rodrigues Pereira ,párocodeRedondelo,écitadocomotestemunhaemSoutelo,masnãoassinaporausência,testemunha emValdanta,Curalha(Chaves). João Rodrigues Pereira ,párocodeVilarinhodasParanheiras,testemunhaemArcossó,VilasBoas,VileladoTâmega(Chaves). João Rodrigues ,párocodeVilasBoas,testemunhaemVileladoTâmega(Chaves). João Teixeira de [Moráveis],curaanualdeS.CristóvãodoDouro(Sabrosa). João Teixeira ,curadeLamadeArcos(Chaves). João Teixeira ,curadeVilaFrade,testemunhaemLamadeArcos(Chaves). Jorge Ferreira ,abadedeLoureiro(PesodaRégua). José Álvares da Cunha ,abadedeCambeses,testemunhaemSezelhe(Montalegre). José Álvares ,curadeAlvarelhos(Valpaços). José António de Medeiros ,curadeTronco(Chaves). José Bento de Abreu Magalhães ,abadedePadroso,testemunhaemPadornelos(Montalegre). José Caetano Carneiro ,curadeSelhariz,testemunhaemOura(Chaves). José Caetano Carneiro ,testemunhaemLamadeArcos(Chaves). José Caetano de Sousa ,reitordeMurça(Murça). José Cardoso de Matos ,abadedeLouredo(SantaMartadePenaguião). José Correia da Fonseca ,vigáriocoladodeCarlão(Alijó),apresentadopeloreitordeAlijó(Alijó). José Dias de Miranda ,párocodeS.PedrodeAgostém,testemunhaemSamaiões(Chaves). José Faria Salgado ,vigáriodeNegrões,testemunhaemMorgade,Chã(Montalegre) José Gaspar Álvares ,párocodeOura,testemunhaemSelhariz,LamadeArcos,Anelhe,Arcossó(Chaves). José Gomes Pereira , reitordeErvededo,testemunhaemBustelo,Calvão,VilelaSeca,SoutelinhodaRaia(Chaves). José Gomes ,curadePóvoadeAgraçãos(Chaves). José Lino ,abadedeBilhó(MondimdeBasto). José Moreira [Barreira] ,curadeCurraldeVacas(Chaves). José Peixoto ,Campanhó(MondimdeBasto). José Pereira Carneiro ,vigáriodeMourilhe,testemunhaemCambeses,Donões,Montalegre(Montalegre). José Pereira de Melo ,vigáriodeCanaveses,testemunhaemNossaSenhoradasNevesdeVeigadeLila(Valpaços). José Pinto da Silva ,vigáriodeDornelas,testemunhaemAlturasdeBarroso,Cerdedo(Boticas). José Rodrigues Álvares ,abadedeÁguaRevéseCastro(Valpaços). José Rodrigues de Fontoura ,curadeTravancas(Chaves). José Rodrigues ,encomendadodeAtei(MondimdeBasto). José Rodrigues ,redigiu Memória deSanjurge,pormoléstiagravedopároco(Chaves). José Teixeira Cabral ,reitordeCovasdoDouro(Sabrosa). José Teixeira Coelho de Melo ,reitordeTelões(VilaPoucadeAguiar). Leonardo Teixeira da […] ,reitordeTresminas:(VilaPoucadeAguiar). Luís Serrão ,testemunhaemVilarandelo(Valpaços). Luís Alvares de Campos ,vigáriocolado in perpetuum deSoutoMaior(Sabrosa),presbíterodohábitodeS.Pedro,formadoem CânonespelaUniversidadedeCoimbra,naturaldeVilaReal,63anosdeidade. Luís António Pereira ,comissáriodoSantoOfício,abadedeVilarelhodaRaia,testemunhadeVilelaSeca(Chaves). Luís Borges Barbosa ,curadePalheiros(Murça). Luís Botelho de Mendonça ,vigáriodeViladaPonte,testemunhaemFervidelas(Montalegre). Luís de Sousa Leitão ,vigário ad nutum deGouvinhas(Sabrosa). Luís Ferreira da Serra ,reitordeErvões(Valpaços). Luís Moreira de Magalhães Pereira ,vigáriodeMouraMorta(PesodaRégua). Luís Teixeira ,cura,testemunhaemVilarandelo(Valpaços). Manuel Afonso ,curadeQuintã(VilaReal). Manuel Aires de Azevedo ,reitordeAdoufe(VilaReal). Manuel Álvares ,párocodeS.Fins,testemunhaemArgerizeVassal(Valpaços). Manuel Álvares Coelho ,encomendadodeValedeNogueiras(VilaReal). Manuel Álvares ,reitordeSantaLeocádia,testemunhaemMoreiras,PóvoadeAgraçãos(Chaves). Manuel Alves ,vigáriodeSerraquinhos(Montalegre). Manuel Costa ,curadeCandedo(Murça). Manuel da Costa Guimarães ,abadedeCidadelhe(MesãoFrio). Manuel da Silva Nunes ,reitordeBornesdeAguiar(VilaPoucadeAguiar) Manuel da Silva ,párocodeRibeiradeAlhariz,testemunhaemArgeriz(Valpaços). Manuel de Araújo ,vigáriodeMeixide,(Montalegre)testemunhaemSoutelinhodaRaia(Chaves),Serraquinhos,S.Miguelde VilardePerdizes(Montalegre). Manuel de Carvalho ,vigáriodeMondim:Mondim(MondimdeBasto). Manuel de S. José Justiniano ,abadedeCumeeira(SantaMartadePenaguião). Manuel de Sequeira Rebelo ,párocodeVilarandelo,testemunhaemErvões(Valpaços). Manuel de Sousa de Magalhães ,padreredactordamemóriaparoquialdeVilarinhodasCotas(Alijó). Manuel Dias ,vigáriodeEiró,testemunhaemCervos(Montalegre),testemunhaemGranja,Pinho,Sapiãos(Boticas). Manuel Diogo ,vigáriodeBoticas(Boticas). Manuel dos Santos ,coadjutordeS.PedrodeVeigadeLila. Manuel Francisco [Guedes ou Gomes] ,reitordeSanhoane/Medim(SantaMartadePenaguião). Manuel Gomes Barroso Alves ,vigáriodeChã,testemunhaemMorgade,Negrões(Montalegre). Manuel Gomes da Cunha ,vigáriodeAfonsim(VilaPoucadeAguiar). Manuel Gonçalves do Santos ,redigiumemória:Serraquinhos(Montalegre). Manuel Gonçalves Guedes ,vigáriodeVilaMarim(VilaReal). Manuel Leite de Campos ,reitordeConstantim(vilaReal) Manuel Lopes ,párocodeMiradeses,testemunhaemRioTorto(Valpaços). Manuel Lourenço Pita ,curadeRibalonga(Alijó). Manuel Luís ,curadeMairos(Chaves). Manuel Martins Alves ,vigáriodeBragado(VilaPoucadeAguiar). Manuel Mourão ,curadeVilarinhodeSamardã(VilaReal). Manuel Paulo da Silva Pereira e Queirós ,abadedeVilardeFerreiros(MondimdeBasto). Manuel Pereira Cabral ,vigáriodePena(VilaReal). Manuel Pereira ,curacoadjutordeMondrões(VilaReal). Manuel Remoaldo Borges ,testemunhaemPalheiros(Murça). Manuel Rodrigues Velho ,curadeLamadeArcos(Chaves). Manuel Rodrigues Velho ,curadeLoivos,testemunhaemMoreiras,Oura(Chaves). Manuel Teixeira ,curadePegarinhos(Alijó). Manuel Teixeira ,párocodeSantaEugénia(Alijó). Manuel Teixeira e Moimenta ,reitordeOucidres(Chaves). Manuel Teixeira Lires ,reitordeFriões,testemunhaemErvões(Valpaços),testemunhaemNogueiraeMontanha(Chaves). Matias Gomes Ribeiro ,vigáriodeLamares(VilaReal). Matias Machado ,encomendadodeVilaPoucadeAguiar(VilaPoucadeAguiar). Miguel Álvares ,párocodeArdão,testemunhaemSearaVelha(Chaves);testemunhaemBobadela(Boticas). Miguel do Couto e Oliveira ,vigáriodeS.MigueldeVilardePerdizes,testemunhaemGralhas,Meixide,SantoAndrédeVilar dePerdizes(Montalegre). Miguel Gonçalves Gago ,reitor,testemunhaemFriões(Valpaços). Miguel Gonçalves Lage ,reitordeNogueiradaMontanha,testemunhaemCela,Pardelhas(Chaves). Miguel Pinto ,abadedeCervos,testemunhaemBeça(Boticas). Miguel Vieira ,abadedePondras,testemunhaemSalto,VendaNova(Montalegre). Nuno Gomes ,vigáriodeSantaMarinhadeRibeiradePena(RibeiradePena). Pascoal Gomes ,vigáriodeLordelo(VilaReal). Paulino de Leão Cabral ,abadedeErmelo(MondimdeBasto). Pedro Leite ,vigáriodeVilaCova(VilaReal). Pedro Alvares Ribeiro ,curadeFiolhoso(Murça). Pedro de Madureira ,vigáriodeVilares(Murça). Pedro Francisco Martins ,vigário,testemunhaemS.PedrodeVeigadeLila(Valpaços). Pedro Gomes da Costa ,vigáriodeNogueira(VilaReal). Pedro Gonçalves ,reitordeOucidres:Oucidres(Chaves). Pedro José Madra ,reitor,testemunhaemEiras,emS.JuliãodeMonteNegro(Chaves). Pedro Pires ,párocodeCodeçoso,testemunhaemCanedo(RibeiradePena);testemunhaemCurros,Vilar(Boticas). Sebastião Lopes ,vigáriodeVilaSeca,testemunhaemVilarelhodaRaiaChaves). Serafim Álvares ,reitordeSãoLourençodeRibapinhão(Sabrosa). Serafim dos Anjos ,curadeVilaJusã(MesãoFrio). Serafim Lopes de Figueira e Azevedo ,curadeVilaJusã(MesãoFrio). Silvestre Álvares Crespo ,vigáriodeSoutelinho,testemunhaemErvededo,Calvão(Chaves);Meixide,S.MigueldeVilarde Perdizes(Montalegre). Simeão Nuno ,reitordeVales,testemunhaemS.PedrodeVeigadeLila(Valpaços). Ventura Álvares ,párocodeSoutelo(Chaves). Ventura Ferreira Mourão ,vigáriodePardelhas(MondimdeBasto). Vicente Ferreira de Alcântara ,abadedeCerdedo,testemunhaemDornelas(Boticas). Vicente Ferreira ,abadedeSanfinsdoDouro(Alijó). DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO CONCELHIA AO TEMPO DAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 * *Osdadosassinaladoscom©foramretiradosdeColumbanoPintoRibeirodeCastro. Reúnemse no seguinte Roteiro as informações fornecidas pelo párocos relativas ao tema em epígrafe,colhidasnas Memórias Paroquiais . No campo respeitante a essas informações ( Memórias Paroquiais ), elas vão distribuídas pelos seguintespontosessenciais,relativamenteaosquaisépossível,porregra,recolherelementos.No1.ºponto –Senhorio ,reúnemseasinformaçõesrespeitantesaosenhoriooudonatáriodaterraouconcelho;no2.º ponto–Oficialato ,reúnemseasinformaçõesrelativasaooficialato.Nestepontoasinformaçõessãopor regra mais desenvolvidas, seguindose na e sua numeração a identificação dos oficiais adentro da respectiva unidade orgânica em que se estrutura e organiza a administração municipal e a régia nas câmaras,pelaseguinteordem: a)câmaraealmotaçaria; b)juízodefora; c)juízodeórfãos; d)juízoda ouvidoria/correição; e) almoxarifado; f)tesourariageraldassisasedécima(41/2%)edireitos reais; g) ProcuradoriadaCoroaeCasadeBragança; h)alcaidaria; i)ordenanças; j)partidistasmunicipais;no3.º ponto – Eleição , reúnemse as informações relativas ao sistema eleitoral, registandose sempre que possível,aqueoficiaisouconjuntodeoficiaisseaplicam,oquenemsempreépossível,emboraemregra talseapliqueaosjuízesevereadores,muitasvezestambémaosprocuradoresdoconcelho;no4.ºponto– Sede/equipamento ,reúnemseasreferênciasàinstalaçãoelocaldoForalouCasadaCâmara/Paçosdo Concelho; no5.º ponto – Articulações , reúnemse as referências às articulações, interdependências ou dependênciasjurisdicionais(justiça,apelação,agravo),funcionaiserelativasàadministraçãodosdireitos reais, administração militar e outras; no 6.º ponto – Outras referências , vão recolhidos outros dados contidosnas Memórias respeitantesàsunidadesadministrativas. Estas informações colhidas nas Memórias Paroquiais vão antecedidas com outros campos que permitemumamaislargaintegraçãoecompreensãodesteelementos,asaber:umsobre Foral (davila,do concelho,docouto,dahonra):vãoaquireferenciadasasdatasdasoutorgasdoForalouForaisdaterra; outro–Freguesias ,ondeseenumeramasfreguesiasqueintegravamaquelasunidadesadministrativasde baseconcelhianoséculoXVIII;outro–Rendimento do concelho ,ondeseregistamosvaloreserendas do concelho colhidos em Columbano Pinto Ribeiro de Castro ( o. c. ) que são um indicador sobre a dimensãodoconcelho;eem–Outras referências ,vãorecolhidosoutrosdadosqueconcorremparaa definiçãoantigaoumodernadaquelasunidadesadministrativas. OalargamentodainformaçãoestatísticaehistóricarelativaaosconcelhosdeAntigoRegimepodeser aprofundado em diversas obras, mas em especial em António Manuel Hespanha, As vésperas do Leviathan . Instituições e poder político. Portugal. Século XVII (Lisboa,1986),especialmentenovol.II, AnexoI–Situação político-administrativa das terras com autonomia jurisdicional .Etambémnaobrade referência fundamental, contendo os dados estatísticos e históricos levantados por Columbano Pinto RibeirodeCastrorelativosaofinaldoséculoXVIII: Trás-os-Montes nos fins do século XVIII segundo um manuscrito de 1796 ,INIC,1981. Umaaproximaçãocartográficaaomapaterritorialeadministrativodadivisãoprovincial,comarcãe concelhia portuguesa e da região minhota do tempo, pode ser feita a partir de Luís Nuno Espinha da Silveira, Território e poder. Nas origens do Estado Contemporâneo em Portugal , Patrimónia, Cascais, 1997(comCD). ÁGUA REVÉS Vila dacomarcadaTorredeMoncorvo.

Foral: ForalnovodeD.Manuel(12.11.1519).

Freguesias: S.Bartolomeu.

Rendimento do concelho: Consisteoseurendimentoemalgumasterrasquearrendaejuntocomoincertodecoimas, chega ordinariamentea60.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintoem6deNovembrode1836.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Corografia Portguesa : 1 – Senhorio: Foi senhorio até ao último de Janeiro de 1758 Luís Guedes de Miranda, último administrador da antiga Casa de Murça. Por falecimento deste e falta de sucessão legítima, tomou posse a Coroa no mês de Fevereiro de 1758. (Donatário,o Senhor de Murça, Manuel José Guedes de Miranda ©); 2 – Oficialato: Juiz ordinário que despachaporassessorascausascíveis,crimese(órfãos©)queeramapeladosparaaOuvidoriadaviladeMurçaenquantoLuís GuedesdeMirandafoidonatárioeseuspredecessores.PresentementesãoapeladosparaacorreiçãodeMoncorvo.Temosoficiais dacâmara«quelhesãorespectivos».(EscrivãodoGeraletudoomais©); 4 – Sede/equipamento: Temcasadecâmara,cadeiae pelourinho; 5 – Articulações: Capitãomor, de Mirandela ©; 6 – Outras referências: Pequeno concelho que compreende 2 quintas,umacom10vizinhoseoutracom37vizinhos,1lugarcom39vizinhos.

Memórias Paroquiais : ÁguaRevéseCastro.

ALFARELA DE JALES Vila dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.AfonsoII(1220);D.AfonsoIII(06.01.1258);D.Dinis(1304);D.Manuel(09.08.1514)©.

Freguesias: Alfarela,Carva,Vilares,VreiaeTrêsMinas.

Rendimento do concelho: Consisteorendimentocertoem4.500réisquepagamosmoradorespelosbaldiosquesãolivres,na formadoforal,ecomomaisrendimentodascoimasecondenaçõeschegatudoa70.000réis,quenãobastamparaasdespesas anuais©.

Outras referências: Extinçãoem31deDezembrode1853.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário:SenhoresdaTrofa.Na Memória deVilaresreferesequeodonatárioesenhordo concelho são os Senhores da Trofa, porém não apresentam justiças, nem dão ofício nenhum do concelho que estes os faz o corregedordeGuimarães,de3em3anoseosofíciososdáSuaMajestade.TemosSenhoresdaTrofaváriasmercêsdaterra,e nelaselhepagam13.500réis,emcadaano,comquefoiaforadaporD.Manuelem9deAgostode1514,comoconstadoforalda mesma terra; 2 – Oficialato: 2 juízes ordinários, câmara, juiz dos órfãos, corregedor de Guimarães, provedor de Guimarães; (escrivãodosórfãos©;meirinho©;3escrivãesdogeral©;escrivãodassisas©;capitãomor©;sargentomor©;4capitãesda ordenança©;escrivãodacâmaraealmotaçaria©;distribuidor,inquiridorecontador©); 3 – Eleição da câmara: Eleiçõesdas justiçasfeitaspelocorregedor,de3em3anos.

Memórias Paroquiais : Carva,VilareseVreadeJales.

ALIJÓ Vila dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaispassadosporD.SanchoII(Abrilde1226),D.AfonsoIII(15Novembro1269)eforalnovodeD.Manuel(10Julho 1514).Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Freguesias: Alijó,Amieiro,CarlãoeCostedo. Rendimento do concelho: Oseurendimentocertoépouco,comoincertodecoimasecondenaçõeschegaa260.000©.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: MarquêsdeTávoraouCasadeTávora.(ÉdaCoroaRealefoiantigamentedaextintaCasa deTávora©); 2 – Oficialato: Câmaraejuizordinário«governasepor2juízesordinários,vereadoreseprocurador»( Memória de Carlão);(3escrivãesdogeral©;escrivãodacâmaraeórfãos©;escrivãodassisas©;alcaide©.Temjuizdeforadesde1760©); 4 – Sede/equipamento: Temamelhorcasadacâmarae cadeiaquehánaProvíncia,feitanoanode1761©.

Memórias Paroquiais : Alijó,CarlãoeCotas.

ATEI Concelho (com2coutosdeQueiróseCimadeVila)dacomarcadeVilaReal.

Foral: Foralnovomanuelino(03.06.1514).

Freguesias: S.PedrodeAtei.

Rendimento do concelho: Rendeordinariamente8000réis©.

Outras referências: Concelhoextintopelodecretode6deNovembrode1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário,oCondedeCantanhede,MarquêsdeMarialva;2 – Oficialato: Juizordinárioe órfãos;câmarade2vereadoreseprocuradordoconcelho:sargentomordasordenanças©;7capitãesdeordenanças©;2escrivães dogeraleórfãos(desteconcelhoedeServa)©;escrivãodacâmara©;inquiridor,contador,distribuidor©;juizdeórfãos©; alcaide©; 3 – Eleição da câmara: Câmara,vereadoreseprocuradorconfirmadospelodonatário; 5 – Articulações: Apelasee agravaseparaoouvidor.(OsargentomordasordenançasserveesteconcelhoenodeMondim,ServaeErmelo©).

Memórias Paroquiais : Atei.

BARQUEIROS Vila dacomarcadeLamego.

Foral: Foralmanuelino(22.10.1513).

Freguesias: Barqueiros(S.Bartolomeu).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Jurisdição Real; 2 – Oficialato: câmara e juiz ordinário do cível, crime e órfãos e 2 escrivãesdopúblico,judicialenotas.Capitãomor;sargentomore2CompanhiasdeOrdenanças; 4 – Sede/equipamento: Praça pública,comcasadacâmaraepelourinhosituadanolugardeSubIgrejaondea24deAgosto,diadeS.Bartolomeu,sefazfeira franca; 5 – Articulações: Câmara«presididapelojuizdeforadeMesãoFrio»; 6 – Outras referências: Antigamentepagavaa viladireitosaosSenhoresdePenaguião;D.ManuelIconcedeulhesforalquefixoutalencargoem3700réisquehojepagamos oficiaisdacâmara,ficandoestacomosenhoriodosmontadosepescarias.

Outras referências: Concelhoextintoem1836.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

BOTICAS (concelho criado por decreto de 6 de Novembro de 1836)

CANELAS Concelho dacomarcadeVilaReal.

Freguesias: NãotemfreguesiaporquepertenceaPoiares.

Rendimento do concelho: Rendimentocertodeforos,2.265réis.Pagacadabarcoquedesembarcanosportosdodistritodesta vila,240réis,queimportaanualmente40.000réis.Comoincertodecoimas,faztudo,86.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintoem31deDezembrode1853.IntegradonoconcelhodePesodaRégua. Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadoInfantado©; 2 – Oficialato: Juiz ordinário, vereador, procurador (escrivão do geral,órfãosecâmara©),corregedor; 5 – Articulações: Dominasobreacâmaraejuizordinário,ocorregedor.

CARRAZEDO DE MONTENEGRO E VILA DE FAILDE Vila. TermomistocomFailde. ComarcadeMiranda.

Freguesias: CarrazedodeMontenegroeFailde.

Outras referências: ConcelhoinstituídonoséculoXVII,foicompostoporfreguesiassaídasdotermodeChaves.Extintoem 1836,denovorestaurado.Foidefinitivamenteextintopordecretode31deDezembrode1853.AnexadoaoconcelhodeValpaços.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Casa de Bragança; 4 – Sede/equipamento: Casa da câmara e cadeia na vila de Failde, aondeaosSábadosfazemosjuízesasaudiênciasalternativas; 5 – Articulações: OsagravosconheceocorregedordeMiranda.As apelaçõesordináriasvãoparaaRelaçãodoPorto; 6 – Outras referências: «TermomistocomaviladeFaildeconstituem1só câmara,semembargodehaveremcadaumadasvilasseujuizordinário»( Memória Carrazedo).

Memórias Paroquiais : Carrazedo.

CERVA Concelho dacomarcadeVilaReal.

Foral: Referemselhe documentos de 1208 (Bula Sua Nobis , de Inocêncio III) e 1220, Inquirições . Foi honra de D. Afonso Sanches.ComforalnovodeD.Manuel(03.06.1514).

Freguesias: Cerva,LimãoseAlvadia.

Rendimento do concelho: oseurendimentocertoeincertosão26000réis©.

Outras referências: Vilaesededeconcelhoaté31deDezembrode1853.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: MarquêsdeMarialva; 2 – Oficialato: juizordinárioecâmara,escrivãodacâmara©,juiz dosórfãos©.OsmaisoficiaisvãonoconcelhodeAtei©; 5 – Articulações: Ojuizdosórfãose2escrivãesdogeraleórfãos, servemnesteconcelhoenodeAtei©.

Memórias Paroquiais : AlvadiaeCerva.

CHAVES Vila dacomarcadeBragança.

Foral: ForaldeD.AfonsoIII(15Maio1258);D.AfonsoIV(1350);D.ManuelI(7Dezembro1514).

Freguesias: Andrãos,Anelhe,Arcossó,Argeriz,Calvão,Canavezes,Carrazedo,Cela,CrastoCuralha,Curros,Curveira,Ervões, Faiões, Friões, Jou, Lama d’Arcos, Lilela, Loivos, Moreiras, Nogueira, Nozedo, Oura, Outeiro Juzão, Outeiro Seco, Padrela, Padrelhas,Possacos,PóvoadeAgraçãos,Redondelo,RioTorto,S.JuliãodeMontenegro,S.Pedrod’Agostém,S.PedrodeFins, S.PedrodeVeigadeLila,Salhariz,Samaiões,Sanjurge,SantaLeocádia,SantaMariadeEmeres,SantaMariadeMoreirado Vale,SantiagodeRibeiradeAlhariz,SearaVelha,Serapicos,Soutelinho,Soutelo,Tazem,Valdanta,Vales,Valpaços,Vassal, VeigadeLila,VilaFrade,VilaMeão,VilaSeca,Vila,VilardeNantes,Vilarandelo,Vilarelho,VilarinhodasParanheiras,Vilas BoaseVileladoTâmega.

Rendimento do concelho: Foroscertos,terrasquearrenda,portaisdacâmara,aferimentosecondenações,tudochegaa600.000 réis©.

Outras referências: Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquias : 1 – Senhorio: Casa de Bragança; 2 – Oficialato: Juiz de fora, provido por Sua Magestade, como AdministradordaCasadeBragança;câmaradevereadores,procuradore1tesoureiro;(6escrivãesdogeral,escrivãodacâmara, escrivãodassisas,escrivãodascoimaseexecuções,escrivãodaalmotaçaria,escrivãodofisco,distribuidor,contador,inquiridor, meirinhogeral,meirinhodacâmara,juizdosórfãos,2escrivãesdosórfãos,juizdaalfândega,escrivãodaalfândega,feitorda alfândega,meirinhodaalfândega,pesadoreguardadaporta,administradordaprovíncia,procuradorletrado,4guardasdecavalo, 1guardaapé,juizrecebedordoalmoxarifado,escrivãodoalmoxarifado,procuradordoalmoxarifado,meirinhodoalmoxarifado ©).AuditordeGentedeGuerracomseusoficiais; 6 – Outras referências: «gozamosmoradoresdestavilaeosdoseutermode muitoseamplosprivilégios,concedidospelos(…)monarcasdesteReinoaosDuquesdeBragançaesenhoresdestavila,entreos quaissãoosdenãopoderemserdemandadosforadosjuizesdoseuforo,nempresosporcrimes,remetidosparaaRelação,sem procedersentençadejuizdeforaeouvidordacidadedeBragança.EmenosdespediremseasapelaçõesparaamesmaRelaçãodo Porto,semprimeiroiremaodoutorouvidor(…).Olugar de Outeiro Seco se acha de posse imemorial de eleger a votos dos moradoresjuizvintenario(…)acujaeleiçãopresideojuizdeforadeChavescomosoficiaisdacâmara.Eosmesmosoficiaissão osquefazemcarregaroditojuizenãooprocuradordoconcelho.TambémnotermodaviladeChaves,háalgunslugaresdos quaisosmoradoressãocaseirosencabeçadosdaReligiãodeMaltaegozamdosprivilégiosquepelaLeidoReinosãoconcedidos asemelhantescaseiroseactualmenteselheguardam».

Memórias Paroquiais :Chaves.

COUTO MISTO Couto misto dotermodeMontalegre. ComarcadeBragança.

Freguesias: LugaresdeSantiago,RiubiáseMeãos.Opárocoégalego©.

Outras referências: Concelhoextintoem1836.

Memórias Paroquiais : 2 – Oficialato: 2 juízes ordinários, 1 de cada Reino. O português é eleito por 6 vogais portugueses, confirmadopelocorregedordacomarca,quelhedásuacarta©; 5 – Articulações: EntraojuizdeforadeMontalegre,somenteno casocrime©.

Memórias Paroquiais : Montalegre(Vila).

DORNELAS Couto deDornelas.OuvidoriadaMitradeBraga.

Foral: «ConstafoidadoestecoutoaoArcebispodeBragaporElReiD.AfonsoHenriques»©.

Freguesias: VilaGrande(S.Pedro).

Rendimento do concelho: Rendimentodiminuto©.

Outras referências: Concelhoextintoem1836.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário:aMitradeBraga; 2 – Oficialato: Juizordinárioeórfãos,vereador,procurador, escrivãoqueservetodososofícios(geraletudoomais),(inquiridor,contador,distribuidor©); 3 – Eleição da câmara: «juiz ordináriodosórfãos,vereadoreprocuradoreleitospeloouvidordeBraga.Câmaraeleitacomseuescrivãoqueservetodosos ofícios».

Memórias Paroquiais : Dornelas.

ERMELO Concelho dacomarcadeVilaReal.ProvedoriadeGuimarães.

Foral: CartadeForaldeD.SanchoI(Abril1196)eforalde2Marçode1218.ForalnovodeD.Manuel(3Janeiro1514).

Freguesias: Ermelo,Bilhó,Pardelhas,CampanhóeLamasdeOuriço.

Rendimento do concelho: Consisteorendimentoemforosqueimportam5.530ecomoincertochegaa24.000réis©.

Outras referências :AlgumdiafoichamadoVilaNovadeFerraria.Sededeconcelhoaté31deDezembrode1853.Anexadoao concelhodeMondim.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário, Casa de Marialva, o Marquês D. Pedro; 2 – Oficialato: juiz ordinário, 2 vereadores, 1 procuradorque fazem câmara, escrivãodogeraleofícios©,escrivãodojudicialenotas, escrivão da câmara e almotaçaria, juiz dos órfãos ©, ouvidor, apresentado pelo donatário; 3 – Eleição da câmara: Câmara nomeada em pauta e confirmadapelodonatário; 4 – Sede/equipamento: Hánelecadeiaepelourinho(séculoXVI); 5 – Articulações: Paraoouvidor seapelaeagravamtantoasparteslitigantesdesteconcelho,comodoconcelhodeAtei,MondimeSever; 6 – Outras referências: Fazemcâmara4vezesnoano,fazemaudiênciaàsSegundasFeiras,nãosendoferiado,quesendoafazemnodiaseguinte,não sendoferiado.

Memórias Paroquiais : Bilhó,Campanhó,ErmeloeLamasdeOlo.

ERVEDEDO Couto dacomarcadeBraga.

Foral: ForaldoArcebispoD.SilvestreGodinho(11Janeiro1233).

Freguesias: Ervededo.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode31deDezembrode1836.PassouparaChaves.Compelourinho(imóvelde interessepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CoutodaMitradaSédeBraga.SenhorD.FreiAleixo de Miranda Henriques, vigário capitularehádeserparafuturo,oArcebispoD.Gaspar,eleitoparaBraga; 2 – Oficialato: Juizordinárioquetambémservedos órfãos: 3 vereadores, procurador do concelho, almotacés, alcaide e porteiro; 3 – Eleição da câmara: O juiz «elege o doutor ouvidordacidadedeBragaquede3em3anosvemàviladaTorredeErvededoeleger3homensparacadaano»;«oDoutor ouvidoreprovedor…éoqueporeleiçãofazosbilhetesepelourosdasjustiças,naformadaOrdenação»; 4 – Sede/equipamento: Tem casa de câmara «corpo de câmara e casas dela com cadeia para os culpados»; 5 – Articulações: «Todas as justiças são súbditasàMitradeBragaesãoosfeitoscrimesecíveisquenestejuízocorremparaprimeirainstânciaporapelaçãoparaoDoutor OuvidordeBragaqueosrecebeejulgaporsegundainstancia,dondesetransportamàRelaçãodeBraga,afinal»; 6 – Outras referências: «Éprivilegiadaestaterra,isentadetudo,sópagamosmoradoresdetudooquecolhemseis,um».

Memórias Paroquiais : BusteloeErvededo.

FAILDE E CAROCEDO Vila ( vide Carrazedo de Montenegro)

FAVAIOS Vila dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.AfonsoII(29Outubro1211),deD.AfonsoIII(10Julho1270),deD.Dinis(20Julho1284)eforalnovodeD. Manuel(16Julhode1514).

Freguesias: Favaios.

Rendimento do concelho: Consisteoseurendimentoemforoseterrasquearrendaecomoincertodecoimaschegaa120.000©.

Outras referências: Favaios,sededoconcelhodeFavaiosatéàextinçãoa31deDezembrode1853.Anexadoaoconcelhode Alijó.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadeTávora; 2 – Oficialato: «Temtodasasjustiças,exceptocorregedor»( Memória Cotas);juizordinário,1vereador,1procuradordoconcelho,1escrivãoqueservedopúblicoedacâmara,alcaide©; 3 – Eleição da câmara: FeitosporeleiçãoqueaprovaoouvidordaCasadeTávora( Memória deFavaios); 5 – Articulações: Anexaaojuiz deforadeAlijó.

Memórias Paroquiais : Favaios.

FONTES Vila daComarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.SanchoI(Agostode1202)eD.AfonsoIII(Coimbra,Julho1218).ForalnovodeD.Manuel(15.12.1514).

Freguesias: Fontes.

Rendimento do concelho: Oseurendimentodacâmarachegaa38.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintoem1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Marquês de Fontes, hoje D. Ana de Lorena, Duquesa de Abrantes e Camareira mor, moradoraemLisboa,pormortedeseuirmão,Joaquim Francisco de Almeida Sá e Meneses, Marquês que foi desta vila; 2 – Oficialato: Juizordinárioecível,crimeeórfãos;2vereadores,1procuradore1almotacé;escrivãodacâmara©,capitãomor©, 3companhiasdeOrdenança©;ouvidor,nomeadopelodonatário,fazcorreiçãoeconhecedasapelaçõeseagravos.Entranavilao Provedordacomarcaatomarcontaàsjustiçaseafazeraexecuçãodostestamentosporalternativareal.TemcapitãomorporEl Rei,confirmadopeloGeneraldaPraçadeChaves,dequemésúbdito; 3 – Eleição da câmara: «Feitospeloshomensbonsdo povo (…) a eleição trienal, aberto, o pelouro com assistência do ministro ouvidor, posto pela donatária e confirmado pela donatária»; 5 – Articulações: AnexoaoconcelhodePenaguião; 6 – Outras referências: «Esteconcelhoépreviligiadoporestar debaixodeasilodadonatária,queésuaprotectora.EnãoterávexamendedarsoldadosàMagestade,semoconsentimentoda sobredita».

Memórias Paroquiais : Loureiro,Fontes,Fornelos,Lobrigos(S.Miguel).

GALEGOS Vila dacomarcadeVilaReal.

Freguesias: CoutointegradonafreguesiadeValedeNoguiras.

Outras referências: Concelhoextintoem1836.CompelourinhoemValedeNogueiras(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: MarquêsdeTávora; 2 – Oficialato: Coutocomjuizordinárioemaisjustiçasquepõeo MarquêsdeTávora; 6 – Outras referências: TratasedeumcoutointegradonafreguesiadeValedeNogueiras.

Memórias Paroquiais : ValedeNogueiras.

GODIM Vila econcelhodeGodim.

Freguesias: Godim(amaiorparte).

Rendimento do concelho: Rendimentocertoeincertodoconcelho,andapor23.000réis.©

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.IntegradonoconcelhodePesodaRégua.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: DuquesadeAbrantes; 2 – Oficialato: Juiz,escrivãodacâmara(omesmodeSantaMarta ©),ouvidornomeadopeladonatária,fazcorreiçãoeconhecedasapelaçõeseagravos; 5 – Articulações: Anexoaojuizdeforae órfãos,concelhodePenaguião.EomesmopelasOrdenanças©.

Memórias Paroquiais : Godim,LoureiroeLobrigos(S.Miguel).

GOIVÃES DO DOURO Couto dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.SanchoIde1202.

Freguesias: Goivães,S.CristóvãoeCasaldeLoivos. Rendimento do concelho: Oconcelhonãotemrendimentocerto.Oincertoandapor40.000réis.©

Outras referências: Concelhoextintoem1836.AnexadoaoConcelhodeProvesende. Com pelourinho (imóvel de interesse público).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: MitradeBraga,oSenhorInfanteD.Gaspar; 2 – Oficialato: Juizordináriodosorfãos,cível ecrime,vereador,procurador,2escrivãesdocíveleórfãosdestecouto,dodeS.MamedeeProvesende©,alcaide,ouvidorda Mitra,juizsuperior; 4 – Sede/equipamento: Pelourinhoecadeiaem Goivães; 5 – Articulações: Estásujeitaàjurisdiçãodos ArcebisposdeBraga.AnexoasOrdenançasdeProvesende©; 6 – Outras referências: «ÉcabeçadocoutodeS.Mamedeedode Provesende,cadaumcomsuajurisdição,maseste(Provesende)émaisantigo».PorsercoutodaMitraPrimazdeBragaaquise nãopodeprendercriminosoalgumqueaquivenharefugiado.Eaindaquealgumapessoaousejanaturaldestaterraoudefora cometacrimepeloquepelasleismereçaserpunido,compenasanguínea,éisentodetalsuplício»( Memória deLoivos).

Memórias Paroquiais : GoivãesdoDouroeCasalLoivos.

GRALHAS Honra deBarroso.TermodeMontalegre.ComarcadeBragança.

Foral: ForaldeD.Dinis(1310).

Freguesias: SantaMariadeGralhas.

Rendimento do concelho: Temderendimento10.500réis©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadeBragança; 2 – Oficialato: Juizordinárioemaisoficiaisdacâmaracomjurisdição cível,2vereadores©,procurador©,almotaçaria,tabeliãodopúblico,judicialenotas,meirinho; 4 – Sede/ equipamento: Casada câmara; 5 – Articulações: OcrimepertenceaojuizdeforadeMontalegre.

Memórias Paroquiais : Gralhas.

LORDELO Vila dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForalnovodeD.Manuel(12.01.1514).

Freguesias: Lordelo.

Rendimento do concelho: orendimentodoconcelhonãoexcedeos19.400réis©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.AnexadoaVilaReal.Compelourinho(imóvelde interessepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: D.FranciscodeTávora,MarquêsdeTávora; 2 – Oficialato: Juizordinárioque«costumair tomar o juramento perante o ouvidor da Casa de Távora e hoje assiste na vila de Alfândega da Fé. Constituem a câmara: 1 vereador,2homensbons,procuradordoconcelho;escrivãodogeraleórfãos©,escrivãodacâmara,escrivãodopúblico,judicial enotas.

Memórias Paroquiais : Lordelo.

MEIXEDO Honra dotermodeMontalegre.ComarcadeBragança.

Freguesias: SantaMariadeMeixedo.

Rendimento do concelho: Rendimentonãoexcede,4800©. Outras referências: Concelhoextintoem1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Casa de Bragança; 2 – Oficialato: Juízes ordinários (trazem vara branca), vereador e procurador.Comjurisdiçãocível.Almotaçaria,tabeliãodopúblico,judicialenotas,meirinho; 4 – Sede/equipamento: Casada câmara; 5 – Articulações: NocrimesujeitosaojuizdeforadeMontalegre.

Memórias Paroquiais : Meixedo.

MESÃO FRIO Vila econcelhodacomarcadeLamego.

Foral: ForaldeD.AfonsoHenriques(Fevereiro1152).ForalconfirmadoporD.AfonsoIII(Outubro1270)eforalnovodeD. Manuel(27Novembro1513).PertenciaaosenhoriodosSenhoresdePenaguião.SedeemBarqueiros.

Freguesias: MesãoFrio(S.Nicolau),MesãoFrio(SantaCristina),Oliveira,VilaMarimeCidadelhe.

Rendimento do concelho: Consisteorendimentodoconcelhoemumtributo,chamadoosaldasbarcas,queé240réisquepaga cadabarcoquecarregapipasnocaisdestedistrito,narendadospesosemedidas,forosdoconcelho.Etudochegaordinariamente a77.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: TerradeElRei; 2 – Oficialato: câmaraevereadores,2juízesordinários(juizdeforaseria criadoem1776)©,capitãomor©,sargentomor©,4 capitães de ordenança ©, 4 escrivães do geral nesta vila, Barqueiros e Teixeira©,escrivãodosórfãos©,escrivãodacâmaraealmotaçaria©,escrivãodassisas©,escrivãodasarmas©,alcaide©; 3 – Eleição da câmara: «Nestavilahácâmaraeestaelege2juízes,1dedentrodavila,ooutrodeforadela,osquaisgovernamtodo oconcelhopelotempode1ano.Quandosefazaditaeleiçãopresideaelaocorregedordacomarcaoualgumdosjuízesquetem acabado, a quem comete as suas vezes» ( Memória S. Nicolau de Mesão Frio); 4 – Sede/equipamento: Casa da câmara e pelourinhonaaldeiadeSubigreja.

Memórias Paroquiais : Barqueiros,Cidadelhe,SantaCristinadeMesãoFrioeS.NicolaudeMesãoFrio.

MONDIM DE BASTO Concelho dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.Manuel(3Junho1514)

Freguesias: Mondim,VilardeFerreiroseParadança.

Rendimento do concelho: Oseurendimentocertoeincertochegaa7.200réis©.

Outras referências: Extintopordecretode26deJunhode1896.AgrupadoaodeCeloricodeBasto.Concelhorestauradopelo decretode13deJaneirode1898.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário D. Pedro de Meneses, Marquês de Marialva, Conde de Cantanhede; 2 – Oficialato: Juizordinário,3vereadores,1procurador,juizdosórfãos©,1ouvidor,escrivãodacâmara,2escrivãesdogerale órfãos©,escrivãodassisas(nomeaçãodeElRei),inquiridor,contadoredistribuidor©,alcaide©; 3 – Eleição da câmara: Tudo nomeaçãododonatário; 5 – Articulações: « Nãoentraneleocorregedoremcorreiçãoevãoascausasapeladasimediatamentedo juízodeouvidoriaparaaRelaçãodoPorto».

Memórias Paroquiais : Mondim,Paradança.

MONFORTE DE RIO LIVRE (hoje ÁGUAS FRIAS) Vila dacomarcadeTorredeMoncorvo.

Foral: ForaldeD.AfonsoIII(4Setembro1273)eD.Manuel(1Junho1512). Freguesias: Aguieiras, Alvarelhos, Avelelas, Barreiros, Bobadela, Bouça, Boussoais, Casas, Curral de Vacas, Fiães, Fornos, LamadeOuriço,Lebução,Mairos,Monforte(ÁguasFrias),Nuzelos,Oucidres,Paradela,Roriz,S.Fins,S.JoãodaCastanheira, S.Vicente,SantaValha,Sonim,Tinhela,Travancas,TroncoeVilartão.

Rendimento do concelho: Foroscertos,terrasquearrenda,coimasecondenaçõesquetudochegaordinariamentea74.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintopelodecretode31deDezembrode1853.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: DonatáriooCondedeAtouguia.«Esupondoquepornãoterassuasdoaçõescorrentesestá a meu ver tudo por ElRei»; «no tempo presente se não guardam as suas doações» ( Memória Barreiras e Águas Frias); 2 – Oficialato: 2juízesordinários(veioaterjuizdeforadesde1760©),câmara(comumàviladeFailde,sendoosoficiaisdeumae outraparte),3vereadores,procurador,almotacés,4escrivãesdogeral©,escrivãodacâmara©,escrivãodassisasealfândega©, meirinho©,alcaide©,juizdosórfãos©,escrivãodosórfãos©,meirinhodosórfãos©; 3 – Eleição da câmara: Osenadoda câmara(compostopor2juízesordinários,3vereadores,1procuradoreescrivãodacâmara),providospelocorregedordaTorrede Moncorvo,fazendoeleiçãodelesde3em3anos»«pornãotercorrentesasdoações(odonatário)sefazemospelourosparaas justiçasempresençaeporordemdocorregedordacomarcadeMoncorvo»; 4 – Sede/equipamento: «Fazemaudiênciaemavila deMonforte,nascasasdacâmara,aondehácadeiaparaosdelinquentes.Aestesjuntossesujeitaagentedestaterraeaodoutor corregedordaTorredeMoncorvo»( Memória Nozelos)«Estesjuízes(2juízesordinários)comseusenadosãoindependentesesó por apelação e agravo se suspendem as suas resoluções. A eles estão subjeitos 42 juízes pedaneos»; 5 – Articulações: Com sujeiçãoaosministrosdacabeçadecomarcaqueaquivemfazercorreiçãotodososanos; 6 – Outras referências: «Otermodesta vila judiciário compreende 28 lugares e 14 quintas». «Fazem corpo de câmara que é independente de outro governo, no que respeitaaosseusacórdãosedeterminações,supostosindicadoseugovernoocorregedordaTorredeMoncorvoqueécabeçade comarca.EtambémdeleseapelamparaaOuvidoriadeVinhaisquetambémépertencenteaoCondedeAtouguia.Eeleéque proveosqueservemdeouvidoresdaditaviladeVinhas»( Memória Lebução).

Memórias Paroquiais : ÁguasFrias , Barreiras,CimodeViladaCastanheira,Lebução,NozeloseOucidres.

MONTALEGRE Vila eOuvidoriadeBragança.

Foral: ForaldeD.AfonsoIII(9Junho1273);foraldeD.Dinis(3Janeiro1289);foraldeD.AfonsoIV(26Junho1340);foralde D.ManuelI(18Janeiro1515).

Freguesias: Alturas,Beça,Bobadela,Cabril,Cambeses,Canedo,Cerdedo,Cervos,Codeçoso,Contim,Covas,Covelães,Covelo do Gerês, Curros, Donões,Eiró, Ferral, Fervidelas,Fiães do Rio, Granja, Meixedo,Montalegre, Morgade, Mourilhe, Negrões, Outeiro,Paradela,Paredes,Pinho,Pitões,Pondras,Reigoso,Salto,Sapiãos,Sarraquinhos,Sezelhe,TorguedaeS.Vicente(Chã), Veade,VendaNova,ViladaPonte,VilaçaeVilardoPorro.

Rendimento do concelho: Consiste o rendimento em foros, arrendamentos de terras, aferimentos, renda chamada sobras de maravedisquetudofaz84.000réis.Ecomoincertodecoimasecondenaçõeschegaregularmentea300.000réis©.

Outras referências: «CapitaldoBarroso»( Memória deBeça).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Casa de Bragança; 2 – Oficialato: Juiz de fora que serve dos órfãos e alfândega (apresentadopelaCasadeBragança)©,3vereadores,1procurador(servedetesoureirodoconcelho),1escrivãodacâmara,1 escrivãodaalmotaçaria,juizdosórfãos,escrivãodojuizdosórfãos,escrivãodassisas,5tabeliãesqueservemnojuízogeral, distribuidorcomanexosdeinquiridorecontador; 3 – Eleição da câmara: 1capitãomor©,1sargentomor©,17companhiasde ordenança©,1alcaide(queelegemosvereadores),1porteiro(eleitopelacâmaracomsalário),1juizdaalfândega,1feitorda alfândega(servedeprocuradordaFazendaReal),1escrivãoemeirinhoepesador,2guardas(1apéoutrodecavalo).

Memórias Paroquiais : Montalegre.

MOURA MORTA Couto. TermodePenaguião.ComarcadeLamego.

Freguesias: Godim(parte).

Outras referências: Concelhoextintoem1836. Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário, Marquês de Fontes, hoje D. Ana de Lorena, Duquesa e Camareiramor; 2 – Oficialato: Juizdocíveleórfãos; 3 – Eleição da câmara: JuizconfirmadoporElRei; 5 – Articulações: Nojudicialsujeitaao concelhodePenaguião,estão2lugaresdafreguesiadoCouto; 6 – Outras referências: Ouvidornomeadopelodonatário,faz correiçãoeconhecedasapelaçõeseagravos.

Memórias Paroquiais : Godim,LoureiroeLobrigos(S.Miguel).

MURÇA DE PANOIAS Vila dacomarcadaTorredeMoncorvo.

Foral: Foralde8deMaio1224,confirmadoa10Janeiro1268erenovadoa18Abrilde1304.Foralnovomanuelino,de4de Maiode1512 Freguesias: Murça,Candedo,Fiolhozo,Noira,Palheiros,Pegarinhos,Pópulo,SantaEugénia,Valongo,Sobreira.

Rendimento do concelho: Oseurendimentocertoeincertochegaanualmentea97.000réis©.

Outras referências: Em1853(Decretode31deDezembro),oconcelhodeMurçarecebeasfreguesiasdaCarvaedosVilares(do extintoconcelhodeAlfareladeJales)eperdeasfreguesiasdePegarinhos,PópuloeSantaEugéniaemfavordeAlijó.Pelodecreto de26deSetembrode1895,asfreguesiasdeCurros,JouedosValessãoincorporadasemMurça,desanexadasdoconcelhode Valpaços. E pelo decreto de 31 de Janeiro de 1898, Curros e Vales, regressam a Valpaços (António Luís Pinto da Costa, O Concelho de Murça …, o.c .,p.243ess.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: donatárioManuelJoséGuedesdeMirandaAlorna,«filhodeD.LuísGuedesdeMiranda Mendonça e Albuquerque, fidalgo de Lisboa, por mercê real pós falecimento do pai»; 2 – Oficialato: 2 juízes ordinários, 3 vereadores,2almotacés,1procuradordoconcelho(servetambémdedepositáriooutesoureiro),1juizdosórfãos,escrivãodos órfãos ©, escrivão das sisas ©, escrivão de almotaçaria e achados ©, 1 escrivão da câmara, 3 tabeliães do geral ©, contador, inquiridoredistribuidor©,1ouvidordodonatário,1meirinho(apresentadopelodonatário),1alcaidepostopelacâmara,capitão mor ©, sargentomor ©, 3 capitães de Ordenança ©; 5 – Articulações: Por apelação e agravo ao corregedor da Torre de Moncorvoquenesteconcelhoentraemcorreiçãoeoprovedor; 6 – Outras referências: dizter«câmararedondacom2juízes… (segueseenumeraçãodooficialato).

Memórias Paroquiais : Pegarinhos,Pópulo,Fiolhoso,Murça,SantaEugéniaeCandedo.

PADORNELOS Honra. TermodeMontalegre.ComarcadeBragança.

Foral:ForaldeD.SanchoI(1185;1210). Freguesias: SantaMariadePadornelos.

Rendimento do concelho: rendeordinariamente6.400réis©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836. Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadeBragança; 2 – Oficialato: Juizordinárioemaisofíciosdacâmaracomvereador©, procurador©,jurisdiçãocível,almotaçaria,tabeliãodopúblico,judicialenotas,músico; 4 – Sede/equipamento: Casadacâmara; 5 – Articulações: SujeitoaojuizdeforadeMontalegre.

Memórias Paroquiais : Padornelos.

PADROSO Honra. TermodeMontalegre.ComarcadeBragança.

Freguesias: S.MartinhodePadroso.

Rendimento do concelho: rendeordinariamente5.000réis©

Outras referências: Concelhoextintopordecretode31deDezembrode1853,passandoparaoconcelhodeSabrosa,pordecreto de24deOutubrode1855.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: [CasadeBragança]; 2 – Oficialato: Juizordinárioeoficiaisdacâmaracomjurisdiçãocível, vereador©,procurador©,almotaçaria,tabeliãodopúblico,judicialenotas,meirinho; 4 – Sede/equipamento: Casadacâmara; 5 – Articulações: SujeitoaojuizdeforadeMontalegre.

Memórias Paroquiais : Padroso.

PARADA DE PINHÃO Honra dacomarcadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.AfonsoIII,de1256.«SeuforaléomesmoqueodeVilaFlor».

Freguesias: ParadadePinhão.

Rendimento do concelho: Temderendimentocertoquelhepagaodonatário,40 alqueires decenteio e com o incerto, anda anualmentepor12.000©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode31deDezembrode1853,passandoparaoconcelhodeSabrosa,pordecreto de24deOutubrode1855.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário:SenhordaCasadeVilaFlorefoiManuelAntóniodeSampaioeMeloehojeseu filho; 2 – Oficialato: Juizdocível,2vereadores,procuradordoconcelho,porteiro,«entramnestahonraosescrivãesdeVilaReal» ©; 3 – Eleição da câmara: «EstajustiçaéfeitatodososanosporeleiçãoeconfirmadapelosenhordeVilaFlor,donatário»; 5 – Articulações: « JurisdiçãocrimeconheceojuizdeforadeVilaReal,dondevemtodososanosumescrivãofazerasaudiências, porqueaquinestahonranuncaoouve».

Memórias Paroquiais : ParadadePinhão.

PESO DA RÉGUA Concelho (foicoutodaMitradoPorto).ComarcadeLamego.

Foral: CoutodaRéguadoadoporD.TeresaaD.Hugo,BispodoPorto.Em1287aviladePesoaparecenocoutodaRégua,soba jurisdiçãoespiritualetemporaldosBisposdoPorto.

Freguesias: PesodaRégua(S.FaustinodaRégua).

Outras referências: ConcelhodePesodaRéguacriadopelodecretode6deNovembrode1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Marquês de Fontes, hoje D. Ana de Lorena, Duquesa de Abrantes, Camareiramor. No passado foi da Mitra do Porto; 2 – Oficialato: Juiz ordinário «que faz a figura de camera» por ser vereador, procurador e almotacé. Ouvidor nomeado pelo donatário, faz correição e conhece dos apelos e agravos; 5 – Articulações: jurisdição real, exceptoocrime,quepertenceaPenaguião.

Memórias Paroquiais : Loureiro,S.FaustinodaRéguaeLobrigos(S.Miguel).

PROVESENDE ( vide GOUVÃES DO DOURO) Couto dacomarcadeVilaReal.

Foral: CoutodaSédeBraga,oArcebispoJoãoPeculiarconcedeulheforalem1141.

Freguesias: Provesende(S.JoãoBaptista).

Rendimento do concelho: Oseurendimentonãoexcede40.000réis©.

Outras referências: Concelhoextintoem31deDezembrode1853.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Sé de Braga; 2 – Oficialato: juizordinárioedosórfãos,nocrimeecível,vereador e procuradordoconcelho,capitãomor©,sargentomor©,3companhiasdeordenanças©,escrivãodocrimeeaferimentos©,os escrivãessãoosmesmosGoivãeseS.Mamede©; 5 – Articulações: A2.ªinstânciaéaouvidoriadeBragaea3.ªaRelaçãode Braga; 6 – Outras referências: «coutoconcedidoporD.AfonsoHenriquesemumadoaçãoquefezaopresbíteroNunoeseus companheiros(…)queviviamnumconventopróximo.Doaçãofeitaem1128comoconstado Liber Fidei daSé.Doaçãocedida, comautorizaçãorégia,àSédeBragaem1130pordevoçãoaocultodaSenhoradaSédeBraga».

Memórias Paroquiais : Provesende.

RIBA TUA Couto daComarcadeVilaReal.

Freguesias: S.Mamede.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: DonatáriooArcebispodeBraga,quenavilaecouto«temtodaajurisdiçãoaltaebaixa, commeroemistoimpério»; 2 – Oficialato: Juizordinário,câmara; 3 – Eleição da câmara: «câmarapostapelodonatário».

Memórias Paroquiais : S.MamededeRibaTua. RIBEIRA DE PENA Foral: Referenciadanas Inquirições de1220.ForaldeD.AfonsoIV(27.09.1331).ForalnovodeD.Manuel(16.05.1517).

Freguesias: S.Salvador,SantoAleixoeSantaMarinha.

Rendimento do concelho: Chegaoseurendimentoaotodo20.000réis©.

Outras referências: Oconcelhofoialargadoem1853,alturaemquefoiextintooconcelhodeCerva.Recebeem1853,coma extinçãodoconcelhodeCerva,asfreguesiasdeCerva,LimõeseAlvadiaepelodecretode26deOutubrode1895(daextinçãodo concelhodeBoticas)asfreguesiasdeCanedoeFiãesdoTâmega.EstaúltimaregressouaBoticas,comarestauraçãodoconcelho pelodecretode13deJaneirode1898.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: FoisenhoriodeD.NunoÁlvaresPereira;passouàCoroa«TerradoSereníssimoInfante» (CasadoInfantado); 2 – Oficialato: Juizordinárioecâmara,escrivãodogeralesisas©,escrivãodogeralereguengo©,escrivão dacâmaraealmotaçariaeórfãos©,inquiridor,contadoredistribuidor©,alcaide©,juizdosórfãos©,capitãomor©,sargento mor ©, 3 companhias de ordenanças ©; 4 – Sede/equipamento: « a cabeça do concelho é em S. Salvador, aonde vem o juiz ordinário,naTerçaFeiradasLadainhasdeMaiofazeraudiênciaàspartesaopédaigrejaeaopédafonte,pornãofaltaremao clamordaLadainha.EaelasevempregaraBula(daCruzada)aondevêmmais3freguesiasdesteconcelho».

Memórias Paroquiais : SalvadordeRibeiradePenaeSantaMarinhadeRibeiradaPena.

SABROSA (concelho criado por decreto de 6 de Novembro de 1836)

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Vila econcelhodacomarcadeLamego.

Foral: ForaldeD.SanchoI(1202);foraldeD.AfonsoIII(19Setembro1256)eforalnovomanuelino(15.12.1519).

Freguesias: Cever, Comieira, Fornelos, MouraMorta, Lobrigos (S. João), Lobrigos (S. Miguel), Loureiro, Medrões, Peso da Régua,Fontelas,Sanhoane,SedieloseVilaJusam.

Rendimento do concelho: Nãotemrendimentocertodebensderaiz.RecebedecadabarcoquepassaorioDouro,defronteda Régua,200ejuntocomomaisdecoimasecondenaçõeschegatudoa190.000réis©.

Outras referências: Oconcelhofoiextintopordecretode 26deSetembrode1895tendopassadoaquasetotalidadedassuas freguesiasparaoconcelhodePesodaRéguaeoutras,comoForneloseLouredoparaomunicípiodeVilaReal.Oconcelhofoi restaurado a 13de Janeiro de1898,perdendo as freguesias de Fontelas, Loureiro, Mouramonte, Sedielos e Régua, a favor do concelhodePesodaRégua,tomandoapartirdeentãoaconfiguraçãoactual(J.GonçalvesMonteiro, Penaguião, terra e gente …, o.c .,p.133).Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: OMarquêseCondedeFontes,hojeD.AnadeLorena,DuquesadeAbranteseFontese Camareira mor.Casade Abrantes,depresenteadministradaporD.MariaMargaridadeMeloeLorena,DuquesadeAbrantes (Memória de Medim); 2 – Oficialato: 2 juízes ordinários, com jurisdição cível e crime (juiz de fora e órfãos criado a 22 Novembrode1775©),2vereadores,1procurador,1escrivão,almotacés,juizdosórfãos(comjurisdiçãoseparada),provedor, ouvidornomeadopelodonatário,capitãomor©,sargentomor©,7companhiasdeordenanças©.5escrivãesdogeraldestavila, FonteseGodim©,1escrivãodacâmaradestavilaeGodim©,escrivãodasarmas©,escrivãodassisasdas3vilas(desta,Fontes eGodim)©,distribuidor,inquiridorecontador©,meirinho©,juizdosórfãos,3escrivãesdosórfãos,nestavila,FonteseGodim ©,meirinho©; 3 – Eleição da câmara: «postospeloSenhorouSenhoraD.AnadeLorena»; 4 – Sede/equipamento: Câmarana cabeçadoconcelho,queéSantaMarta,lugardeS.MigueldeLobrigosaondeestácasadeaudiências,câmaraecadeia( Memória de Cever); 5 – Articulações: Ouvidoréletrado,fazcorreiçãoeconhecedasapelaçõeseagravosqueseinterpõemdosditosjuízes desteconcelho,comaalçadaquetemtodaajurisdiçãodoscorregedoresqueservemoslugaresdaCoroa( Memória deLobrigos). AesteconcelhosãoanexososconcelhosdeFontes,GodimeoscoutosdeMouraMortaePesodaRégua( Memória deLobrigos); 6 – Outras referências: «Nãotemprivilégios,nemantiguidadesdignasdememória»(freguesiadeSever);«sósimdeiremos juízes com toda a câmara e mais oficiais, em o princípio de Setembro, em que se dão férias gerais, ao lugar de Vila Suzam, freguesia de S. Martinho, fazer audiência, passando todos com varas levantadas pela vila de Mesão Frio, sem impedimento algum».

Memórias Paroquiais : S.MartinhodeVilaJusã,Fontelas,Loureiro,Fornelos,Louredo,Medrões,Medim,CevereLobrigos(S. JoãoeS.Miguel). TOURÉM Honra. TermodeMontalegre.ComarcadeBragança.

Foral: ForaldeD.SanchoI(1185);foraldeD.ManuelI(1515)

Freguesias: S.PedrodeTourém.

Rendimento do concelho: Rendimentonãoexcede9600réis©.

Outras referências: Concelhoextintopordecretode6deNovembrode1836.

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadeBragança; 2 – Oficialato: Juizordinárioemaisoficiaisdacâmara,2vereadores©, 1 procurador ©, almotaçaria, tabelião do público, judicial e notas, meirinho, alcaidariamor do Castelo de Piconha ©; 5 – Articulações: SujeitoaojuizdeforadeMontalegre.

Memórias Paroquiais : Montalegre(Vila).

VALPAÇOS (concelho instituído pelo decreto de 6 de Novembro de 1836)

VILA POUCA DE AGUIAR Vila dacomarcadeVilaReal.

Foral: TerramedievaldeAguiardaPena.ForaldeD.SanchoI(1206),D.AfonsoII(1220)eD.AfonsoIII(12.07.1255).Foral novodeD.Manuel,aAguiardaPena(22.06.1515).

Freguesias: Afonsim,Bragado,Bornes,Capeludos,Goivães,ParadadeMonteiros,Pensalvos,SantaMartadaMontanha,Soutelo doVale,Valoura,VilaPouca,VreiadeBorneseTolões.

Rendimento do concelho: Oseurendimentocertoeincertochegaa85.000réis©.

Outras referências: Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: DaCoroaReal,doInfanteD.Pedro,Senhordosdireitosreaisdoconcelho; 2 – Oficialato: 2juízesordinários,feitospelocorregedordeGuimarães,câmara,3vereadores,1procuradordoconcelhofeitoporpelourona presença do Corregedor de Guimarães, 2 almotacés, 2 juízes ordinários, câmara de 3 vereadores, procurador, 2 almotacés, 4 tabeliãesdogeral©,1escrivãodacâmaraeachados©,1escrivãodaalmotaçaria,1escrivãodaaduana©,inquiridor,contadore distribuidor©,meirinho©,alcaide©,juízodosórfãos,almoxarifadodoDireitoreal,juiz,escrivãodoDireitoreal,escrivãodo reguengo e sisa ©, capitãomor ©, sargentomor ©, 7 companhias de ordenança ©; 6 – Outras referências: Todootermoé reguengueiroereconhecemaodonatáriocom366alqueiresdepãoterçado,centeio,milhoalvoecevada.Temoprivilégiode reguengueirosquelivraaosmoradoresdealgunsencargosdoconcelho,porpagaremosforosaosdireitosreaisdoconcelho.

Memórias Paroquiais : VilaPoucadeAguiar,CapeludoseGoivães.

VILA REAL Vila eOuvidoriadeVilaReal.

Foral: ForaldeD.AfonsoIII(7Setembro1272);foraisdeD.Dinis(4Janeiro1289e24Fevereiro1292).ForalnovodeD. Manuel(22deJunhode1515).

Freguesias: Abaças,Adoufe,AlvaçõesdoCorgo,Andrães,Arroios,Borbela,Campeã,Cobelinhas,Constantim,Cotas,Covasdo Douro, Ermida, Folhadela, Galafura, Goiães, Goivinhas, Lamares, Louredo, Mateus, Mendrões, Mouçós, Nogueira, Parada de Cunhos,ParadeladeGoiães,Passos,Pena,Poiares,Quinta,RibaLonga,S.DionísiodeVilaReal,S.Fins,S.LourençodePinhão, S. Martinho d’Anta, S.Pedrode Vila Real, S. Tomé do Castelo, Sabrosa, Souto Maior, Torgueda, Torre de Pinhão, Val de Mendiz,ValdeNogueiras,VilaChã,VilaCova,VilaMarim,VilaVerde,VilardeMaçada,VilarinhodeCotas,Vilarinhode Freires,VilarinhodeS.RomãoeCeleiróseVilarinhodeSamardã.

Rendimento do concelho: Rendimentocertoédiminutoeconsistesomenteemalgunsforos.Oincertoprocededaarremataçãode terrenosemquese faza feiradeSantoAntónio,coimasecondenações,quetudochegaa1.835.000réis,oqueexcedeasua ordináriadespesa©.

Outras referências: Compelourinho(imóveldeinteressepúblico).

Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: Donatário:oInfanteD.Pedro,terradaCasadoInfantado.D.Dinis,fundador,fezdoaçãoda vilaàRainhaSantaIsabel.Foitambémsenhoradavila,D.Brites,mulherdeD.AfonsoIV.D.FernandoadeuaD.Leonor,D. AfonsoVaD.JoãoAfonsoTeles,1.ºCondedeViana(1451).EmcujamãomantématéD.MigueldeMeneses,oitavoMarquês davila.Pormortedeste(26.05.1641)foiconfiscadaparaaCoroaeD.JoãoIVadeuaseufilhoD.Pedro,quepassouaseufilho D.Francisco.HojeapossuioInfanteD.Pedro; 2 – Oficialato: Juiz de fora ,aprovadopeloDesembargodoPaço.Éconsultadona Junta do Infantado, que lhe dá carta por 3 anos. Câmara de 3 vereadores, 1 procurador nomeados pelo Infante. Correição/Ouvidoria :2escrivães,escrivãodaFazendaReal,escrivãodoFisco,8homensdavara. Ouvidor/Ouvidoria :consultado naJuntadoInfantado.Gozadasproeminênciasdocorregedor.«SeverificamnosouvidoresdaVilaRealtodasasprorrogativasde corregedor,porquetemcorreição,chancelaria,passacartasdesegurotudoàmaneiradecorregedor,pelasexuberanteseespeciais causaseprivilégiosqueossenhoresreisconcederamaoEstadodoSenhorInfante.Maisaregaliadequeasapelaçõeseagravos quedodesteouvidorsaírememmatériadedireitosreais,sóseadmitemdeleparaosjuízesdosfeitosdeElRei.Cadaanofaz correiçãonestavilaenasmaisquelheestãosujeitas,comosão:ParadadePinhão,Canelas,Freixiel,Abreiro,LamasdeOrelhãoe Vimioso.NaProvínciadeTrásosMontes,AlmeidaeRanhadas,naProvínciadaBeiraehonradeSabrosa,noMinho; Provedoria de Lamego :«paracapelaselistamentosdasuaalternativaedisposiçõesgeraisdasúltimasvontadeseparaconhecerdasterçasde SuaMajestadeetomarcontasaosoficiaisdascâmarasdeVilaReal; Juiz de fora e câmara : 8escrivãesdogeral,escrivãoda câmara, escrivão das armas, escrivão das liquidações, escrivão das décimas, 2 escrivães das sisas, escrivão da almotaçaria, inquiridor,contadoredistribuidor,inquiridor,recebedordassisas,alcaide; Juiz dos órfãos (depropriedade):juiz,2escrivães,e partidores,meirinho; Almoxarifado : juiz,escrivãodoalmoxarifadoereguengo,escrivãodosdireitosreais,procuradordaReal Fazenda,ProcuradordoEstadoeCasadoInfantado,meirinho©; 4 – Sede/equipamento: «TemumanobilíssimaCasadaCâmara, formadade6arcosquetempor3lados,comvarandascomcolunasdepedra.Comespaçospara:audiênciasdogeralealmotacés; actos da câmara para os vereadores; (e ambas na sala das audiências e da câmara, assentos para a nobreza e advogados que assistem audiências e assentos ou cadeiras dos julgados). No meio da casa, uma mesa grande, onde escrevem 8 tabeliães que servemnopúblico,judicialenotas; 6 – Outras referências: Outrosprivilégios(paraalémdosdaOuvidoria):Presosdascadeias davilaedemaisvilasquelheestãosujeitos,eemqueentraemcorreiçãooouvidor,denãopoderemsertiradosparaoutracadeia, nemRelação,semprimeiroseremconvencidoseouvidoscom2testemunhasdas2instânciasdestavila(…);Nascausascíveis, porresoluçãorégiade18.10.1751sedecretouquenenhumdosvassalosdoEstadopudessesertiradodaquelavilaeforo(…) ProcuradoresàsCortes. Memórias Paroquiais : S.DionísioeS.PedrodeVilaReal.

VILAR DE MAÇADA (criado em 1836 e extinto em 31 de Dezembro de 1853, anexado a Alijó) VILAR DE PERDIZES Honra. TermodeMontalegre.ComarcadeBragança. Freguesias: S.MigueldeVilardePerdizeseSantoAndrédeVilardePerdizes. Rendimento do concelho: rendimentocertoeincertonãoexcede12.000réis©. Outras referências: Concelhoextintoem1836. Memórias Paroquiais : 1 – Senhorio: CasadeBragança; 2 – Oficialato: Juiz ordinárioparaocíveleórfãosmaiores,debastão branco,postoporElRei.Câmarajulganocíveltodaaquantia,2vereadores©,1procurador©,almotaçaria.Tabeliãodopúblico, judicialenotas,meirinho; 4 – Sede/equipamento: CâmaranolugardeVilardePerdizes; 5 – Articulações: Nocrime,aojuizde foradeMontalegre. Memórias Paroquiais : VilardePerdizeseSantoAndré. POPULAÇÃO DAS PARÓQUIAS. FOGOS E ALMAS NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 Reúnemse neste Roteiro os dados sobre a população contidos nas Memórias Paroquiais. São o resultadodasrespostasao item 3.ºdoInquéritoqueperguntasobreonúmerode vizinhos ede pessoas e moradores . Asmatériasdeste item foram,semexcepção,respondidasportodosospárocos,oquetraduznãosóa relevânciadaquestão,mastambémasdisponibilidadesdesteselementosdeinformação.Dadaaorientação dapergunta,emfunçãodasinformaçõesdisponíveis,asaber,anaturezadosregistosdosróisdemoradores (almas) de confessados e comungantes, as respostas apresentamse dentro de um padrão de grande regularidade, o que permite fixar os dados em tabelas e o seu tratamento numérico quantitativo e naturalmenteestatístico. Semembargotalregularidadedeinformação,elanãoéincompatívelcomoregistodesituaçõesque fogemaquelepadrão. Nestecontexto, os fogos ou vizinhos ,expressõesmaiscorrentesparadesignaramesmarealidade, podem também vir chamados com outra designação que neste contexto contribuem para esclarecer o sentido da palavra. Assim há referência também a: fogos inteiros e ou fogos casados ou só casados e também meios fogos e/ou fogos de viúvos e fogos de solteiros ousó viúvos e solteiros ; vizinhos grandes e pequenos ,quequerdizerdecasaisinteirosesolteirosouviúvos; vizinhos habitadores ,paraexprimiros fogosderesidentes;casas comosentidodemoradiaondevivecasal,inteirooumeiocasal.Etambéma referência a vizinhos cabeceiras , que pretende referir o fogo cabeça do casal encabeçado (exploração agrária).Nacontabilidadedosfogoscontamsenamesmamedidaosfogosinteirosoumeiosfogos,ainda quemuitasvezessedistingaoseunúmero. Hátambémreferênciasa fogos meeiros quesãoaquelesfogossituadosemterritórioslimítrofesde freguesiasquenumanoestãoagregadosaumaparóquia,noutroaoutra,ondealternativamentepraticamos deveresreligiososepagamosdireitosedízimosparoquiais. Muito variáveis são também as palavras ou sintagmas para se referir às pessoas ou moradores . Efectivamenteoquesepretenderecolheraquiequevaideencontroaosdadosqueospárocosestãoem condiçõesdeinformarconformeosseusregistos,sãoas almas ,istoé, pessoas de sacramento ,asaber,de todos os sacramentos oudo sacramento de confissão (populaçãodos7aos14anos)oude sacramento de comunhão (maioresde14anos).Esteéopadrãoeoquadrodereferênciaaqueemgeralospárocosse referemquandofornecemosdadoseérelativamenteaelequeasdevemoslerefixar.Podeeventualmente haver referências a outras situações, a saber, ao da população menor de sacramentos . É dentro deste quadrogeralqueserápossívelinterpretaralgumassituaçõesporvezesdeleituraeenquadramentomuito difícil. Frequentes vezes os párocos também se referem aos ausentes , que são pessoas ou almas que se encontramtemporariamenteforadaparóquia,certamenteemregiãonãomuitoafastadaquepermitaestar presente pela Quaresma na paróquia, para cumprir os preceitos Quaresmais e ser assente no rol dos confessadosecomungadosparaefeitosdadesobriga,queéaondeospárocosvãobuscarosdadospara efeitoderespostaao item doInquérito,comomuitasvezesreferem. Algumasvezesreferemtambémonúmerode eclesiásticos moradoresnaparóquia. As tabelas vão pois dirigidas a fixar os elementos deste quadro padrão/estrutural de referência, contagem e separação da população, a saber, fogos ou vizinhos ; almas ou pessoas de sacramento ; ausentes ; outras situações . No campo das notas vão as referências descritivas que permitem melhor definir e concretizar as diferentessituações. Nas tabelas vãotambémlançadososdadosdapopulaçãorecolhidosnas Memórias breves (breves notassobreasparóquiasparasubstituirafaltadas Memórias )quecomosesabesãorecolhidosdeCaetano deLima. Vãosóreferidasasfreguesiascom Memórias ereferênciaadadosdapopulação. CONCELHO DE ALIJÓ Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Alijó 300 840(a) (a)pessoas Amieiro 65 260(a) (a)pessoasdesacramento Carlão 155(a) 443(b) (a) ainda que são parte delles muito cabaneiros de huma ou duas pessoas todasaspessoas Casal de Loivos 076 178(a) 42(b) (a)pessoasdecomunhão;(b)rapazese meninos Castedo 104 270(a) 3 2(b) (a)pessoasdesacramento;(b)sacerdotes;(c) 36(c) menores Cotas 65(a) 165(b) (a)apresentaadistribuiçãodosfogospelos concelhosdeFavaios,VilaRealeAlijó;(b) pessoasdesacramento Favaios 240 760(a) (a)pesso as,poucomaisoumenos Pegarinhos 138(a) 430(b) (a)discriminamoradoresepessoasdoslugares deCastorigoeQuintadeValdeMir;(b) pessoas Pópulo 62(a) 180(b) (a)lugardoPópulotem12vizinhose30 pessoas; (b)pessoas Ribalonga 64(a) 210(b) (a)lugardeRibalongatem49vizinhose210 pessoas; (b)pessoas Ribatua 240(a) 655(b) (a)discriminafogosdeFoz,concelhodeAlijó; (b)pessoasdesacramento Sanfins do Douro 132(a) 424(b) (a)discriminaosfogosealmasporlugare almas Santa Eugénia 100 256(a) 40(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vale de Mendiz 17 46(a) 16 4(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vila Chã da Montanha 153 582(a) (a)pessoas,segundodoRoldosConfessados Vila Verde 178(a) 485(b) 33 41(c) (a)discrimi nafogosdolugardeVilaVerde; (b)pessoasdesacramento;(c)menores Vilar de Maçada 309(a) 897(b) (a)discriminafogosdoslugares;(b)pessoas, conformeoRoldosConfessados Vilarinho de Cotas 23 57(a) (a)pessoas CONCELHO DE BOTICAS Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Alturas de Barroso 150 608(a) 104(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Ardãos 091 309(a) (a)pessoasquecomungam;(b)menoresque 049(b) nãocomungam Beça 177 692(a) (a)pessoasausente,menoresedesacramento. Discriminaonúmerodefogosepessoaspor lugares Bobadela 139 378(a) (a)pessoas Boticas 102 333(a) (a)pessoas,poucomaisoumenos Cerdedo 036 140(a) (a)pessoasde sacramento Codeçoso 057 220(a) 54 042(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores. Discriminafogosepessoasporlugares, dizendoquesão313pessoas Covas de Barroso 213 991(a) (a)todasdeseteanosparacima Curros 069 255(a) (a)pessoas Dornelas 107 362(a) 47 (a)pessoas Eiró Granja 077 239(a) 43 014(b) (a)demaioridade;(b)demenoridade Pinho 103 400(a) (a)pessoas.Tudomaisoumenos.Discrimina númerodefogosporlugares Sapiãos 165 583(a) (a)pessoas,maisoumen Vilar 073 335(a) (a)pessoascomausentes CONCELHO DE CHAVES Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Águas Frias 14(a) 387(c) (a) apenas a vila de Monforte. 12 hom 108(b) 034(d) casados;6solteirosde14até20anos;4de8 até 12 anos; 2 rapazes; 9 moços solteiros; 5 mulheresviúvas;3raparigas;(b)ÁguasFriase Assureiras; (c) pessoas de confessar e comunhar; (d) menores; 60 homens casados; 60 mulheres casadas; 12 homen mulheresviúvas;52moçosde14anosacima; 18rapazesde8até12anos;80moçasde8até 20 anos; 40 raparigas de 8 até 12 anos; 30 raparigaserapazesde5até6,7e8anos Anelhe 95(a) 240(b) (a)Discriminan.ºdevizinhosporlugare pessoas Arcossó 143 480(a) (a)pessoas Bobadela 045 160(a) (a)pessoas Bustelo 090 247(a) (a)pessoas Calvão 092 340(a) (a)pessoasgrandesepequenas Cela 038(a) 111(b) (a) descrimina moradores por lugares Na Ribeira há 12 casa habitadoscommoradores; (b)pessoasmaiores Chaves 583(a) 2554(b)0 (a) fogos dentro da vila; (b) pessoas de 858(c) 3418(d)0 sacramentos; (c) Número de fogos juntamente com a população dosarrabaldeseemmaiordistância;(d)pessoasde sacramentodavila,dosarrabaldesedoslugaresmais distantes.Enumerafogospeloslugaresepovoações davilaedotermo,bemcomoadistânciaàvila Cima de Vila ou Castanheira 084 300(a) (a) pessoas, entre grandes e peque DiscriminaDadimcom36fogose130pessoas Curalha 052 193(a) (a)pessoascomosausentes Curral de Vacas 066 250(a) (a)pessoasgrandesepequenas Eiras 066 180(a) 33 (a)pessoasdesacramento,exceptoosmenores Ervededo 173 558(a) (a)pessoas Faiões 289 750(a) 43 (a) pessoas de sacramento; (b) menores Tudo 028(b) conforme o rol dos confessados. Discrimina númerodefogosporlugares Lama de Arcos 044 150(a) (a)pessoas Loivos 176 519(a) (a) pessoas. Discrimina fogos e pes doislugares Madalena Mairos 107 314(a) (a) pessoas de confissão e comunhão, sem contarasdedezanosparabaixo Monforte do Rio Livre (ver Águas Frias) Moreiras 104 305(a) 026(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Nogueira da Montanha 127 406(a) (a)pessoas.Discriminavizinhosporlugares Oucidres 075 216(a) 036(b) (a) pessoas de confissão e comunhão; (b) menores Oura 087 290(a) (a)pessoas Outeiro Seco 115 410(a) (a)pessoas,poucomaisoumenos Paradela 070 175(a) 019(b) (a) pessoas de confissão e comunhão; (b) menores Pardelhas 053 183(a) (a)pessoas Póvoa de Agrações 080 230(a) (a)pessoas Redondelo 125 413(a) (a)pessoascomosausentes. Roriz 057 230(a) (a)pessoasentregrandes Samaiões 096 420(a) (a)pessoas Sanfins da Castanheira 096 350(a) (a)pessoasMuitaspessoasdemaisde60,70e 80anosdeidade Sanjurge 066 170(a) 18 020(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Santa Leocádia 138 451(a) (a) pessoas.Discriminanúmerodefogosede pessoasporlugares S. Julião de Monte Negro 088 356(a) (a)pessoasdeconfissão.Nãosecontamas pessoasdeseteanosparabaixo S. Pedro de Agostém 260 1140(a)0 (a)pessoas S. Vicente 028 Seara Velha 065 264(a) (a)entre parvolos eadultos. Selhariz 038 115(a) (a)pessoas Soutelinho da Raia 062 249(a) 23 (a)pessoas Soutelo 060 195(a) 025(b) (a)homensemulheres (b)rapazeseraparigasde Disc riminanúmerodevizinhosedepessoas maioresemenoresdeseteanos,porlugares Travancas 103 318(a) (a)pessoas Tronco 063 230(a) (a)pessoas Val de Anta 078 230(a) 025(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vilar de Nantes 185 613(a) (a)pessoasdeseteanosparacima.Discrimina númerodemoradoresedepessoasporlugares Vilarelho da Raia 077 250(a) 018(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vilarinho das Paranheiras 055 173(a) 20 (a)pessoasdesacramento.Foraoscriad servirquenãosãonaturaisdamesmafreguesia Vilas Boas 082 250(a) (a)pessoas, por todos Vilela do Tâmega 088 341(a) (a)pessoas Vilela Seca 073 264(a) (a)pessoas CONCELHO DE MESÃO FR IO Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Barqueiros 315 Cidadelhe 068 258(a) (a)pessoas Oliveira 123 342(a) (a)pessoas Mesão Frio (Santa Cristina) 142 480(a) 042(b) (a)pessoasmaiores;(b)pessoasmenores. Discriminanúm erodevizinhosdoslugares Mesão Frio (S. Nicolau) 089 341(a) (a)pessoas Vila Jusã 050 190(a) (a)homens,mulheresemenores Vila Marim 228 752(a) 17 068(b) (a)pessoasdemaiores;(b)menoresLugarda Igrejatem13vizinhos CONCELHO DE MONDI M DE BASTO Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Atei 321 903(a) 160(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Bilhó 166(a) 566(b) 98 081(c) (a)discriminanúmerodevizinhosporluga easomadosnúmerosapresentadosdá164;(b) maiores; (c) menores. O pároco refere haver um total de 726 pessoas, quando os números apresentadossomam745 Campanhó 030 115(a) (a)pessoasdesacramento Ermelo 180 620(a) (a)pessoasdes acramentos;(b)desacramento 055(b) somente Mondim 446 1550(a)0 (a)pessoas.Discriminaapopulaçãodotermoe arrabaldes. Soma dos vizinhos apresentados porlugaressão472 Paradança 053 184(a) 19 014(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Pardelhas 029 114(a) (a)desacramentos;(b)desacramentosomente 006(b) Vilar de Ferreiros 188 706(a) (a)pessoas CONCELHO DE MONTALEG RE Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Cabril 095 462(a) 081(c) (a)pessoasdesacramento;(b)menores,de 042(b) confissão; (c)menoresde7anos.Discriminanúmerode vizinhosporlugares Cambeses 102 294(a) 59 042(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menoresde7 anos.Discriminanúmerodefogos porlugares Cervos 101 454(a) (a)pessoas.Discriminavizinhosepessoaspor lugares Chã 172(a) 1129(b)0 (a)poucomaisoumenos;(b)pessoaspresentes eausente,poucomaisoumenos.Discrimina númerodevizinhosporlugares Codeçoso (ver Venda Nova) Contim 033 152(a) (a)pessoas Covelães 039 159(a) (a)pessoascomosausentes Covêlo do Rio 048 240(a) (a)pessoas.Discriminanúmerodemoradores porlugares Donões 053 198(a) 27 (a)pessoascomosmenoresde7anos poucomaisoumenos Ferral 119 477(a) (a)pessoasDiscriminanúmerodemoradores porlugares Fervidelas 050 190(a) 020(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menoresde8 anos.Discriminanúmerodevizinhospor lugares Fiães do Rio 037 146(a) (a)pessoasconformeoroldosconfessados. Discriminanúmerodevizinhosporlugares Gralhas 102 320(a) (a)pessoasdesacramentoeausentes,pouco maisoumenos. Meixedo 070 290(a) (a)pessoasdesacramento Meixide 038 100(a) (a)pessoasd esacramento Montalegre 095 430(a) (a)pessoas,comausentes Morgade 058 200(a) (a)pessoasentrehomensemulheres Mourilhe 100 277(a) 60 (a)pessoas Negrões 085 300(a) 43 025(b) (a)pessoas;(b)menores.Discriminanúmero defogosporlugar esdafreguesia Outeiro 079 338(a) (a)pessoas,comosmenores,ausentesepároco Padornelos 070 250(a) (a)pessoas Padroso 060 213(a) (a)pessoas Paradela 028 166(a) 33 030(b) (a)pessoas;(b)menores Paredes do Rio 049 192(a) (a)pesso as,comosmenores,ausentesepároco Pitões 105 386(a) (a)pessoas Pondras 037 290(a) (a)pessoas Reigoso 078 400(a) (a)pessoas.Discriminanúmerodemoradores porlugares Salto 200 900(a) (a)pessoasdesacramento.Discriminanúmero defogosporlugares Santo André 105 265(a) (a)pessoas de Vilar de Perdizes Serraquinhos 153 600(a) (a)pessoasdesacramento Sezelhe 088 335(a) (a)pessoas Venda Nova 030(a) 105(b) 26 008(c) (a)fogosentrelavradoresepobres;(b)pessoas desacramentopresentes;(c)menores. Discriminanúmerodefogosporlugares Viade de Baixo 211 900(a) (a)pessoas.Discriminanúmerodefogospor lugares Vila da Ponte 048 275(a) (a)pessoas.Discriminanúmerodevizinhos porlugares Vilaça 028(a) 146000 (a)moradoresdeVilaçaedolugardeS.Pedro que hé desta freguesia devizinhosnoslugarescomquemconfinaa freguesiaequeseavistamdamesmafreguesia Vilar de Perdizes (S. Miguel) 264 745(a) (a)pessoasdesacra mentocomosausentes. Discriminaaonúmerodevizinhosporlugares CONCELHO DE MURÇA Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Candedo 115 380(a) (a)pessoasdeumeoutrosexo Carva 060 200(a) (a)pessoasdesacramento Fiolhoso 106 360(a) (a)pessoas Jou 203 650(a) (a)pessoas Murça 220 700(a) (a)pessoasdesacramentoeasmenores.Termo doconcelhodeMurçacompreende900 vizinhos Noura 070 270(a) (a)pessoas Palheiros 050 190(a) 058(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Valongo de Milhais Vilares 100 310(a) (a)pessoas.Discriminanúmerodevizinhodas povoações CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Canelas 056 230(a) 05(b) (a)pessoas;(b)clérigos Covelinhas Fontelas 139 852(a) (a)198homense654mulheres Galafura 152 430(a) (a)pessoasdesacramento Godim 252 808(a) 45(b) (a)pessoasmaiores;(b)pessoasmenores Loureiro 202(a) 622(b) 64(c) (a) discrimina o número de vizinhos por lugares; (b) pessoas maiores; (c) pessoas menores Moura Morta 90 277(a) 60(b) (a) pessoas de sacramento; (b) pessoas menores Peso da Régua 248(a) 800(a) (a)pessoas CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Alvadia 052 219(a) 51 012(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Canedo 161 737(a) (a)pessoas Cerva 411 1500(a)0 (a)pessoas Limões 097 365(a) 040(b) (a)pessoasdesacramento;(b)demenoridade. Discriminanúmerodevizinhosdoslugares Ribeira de Pena (S. Salvador) 336 1300(a)0 (a)pessoas.Discriminanúmerodevizinhos doslugaresealdeias Ribeira de Pena (Santa Marinha) 120 500(a) (a)pessoas Santo Aleixo d’Além Tâmega 044 210(a) (a)pessoasentremaioresemenores CONCELHO DE SABROSA Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Celeirós 140 500(a) (a)pessoas Covas do Douro 138 416(a) (a)pessoas Goivães do Douro 086 266(a) (a)pessoas Gouvinhas 093 334(a) (a)pessoasdesacramento Parada de Pinhão 119(a) 402(b) 21 (a)discriminavizinhosdo desacramento Passos 180 630(a) (a)pessoas,nãoentrandoosmenoresdesete anos. Provesende 160 750(a) (a)pessoas Sabrosa 176 484(a) 200(b) (a)pessoasdesacramento;(b)pessoasde menoridade S. Cristóvão do Douro 042 114(a) (a)pessoasdesacramento S. Lourenço de RibaPinhão 152 378(a) 073(b) (a)pessoasdesacramento;(b)pessoas menores S. Martinho de Anta 169 611(a) (a)pessoas Souto Maior 139 507(a) (a)exceptoosmeninosmenoresdeseteanos Torre de Pinhão 160 512(a) 60 080(b) (a)pessoasmaiores;(b)pessoasmenores Vilarinho de S. Romão 080 380(a) (a)pessoas CONCELHO DE SANTA MA RTA DE PENAGUIÃO Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Alvações do Corgo 094 250(a) 035(b) (a)pessoasdeconfissãoecomunhão;(b) menores Cumeeira 208 715(a) 055(b) (a)maiores;(b)menores Fontes 311 842(a) 091(b) Discriminanúmerodevizinhosporlugares;(a) maiores; (b)menores Fornelos 095 303(a) 035(b) (a)maiores;(b)menores Lobrigos (S. Miguel) 100 376(a) (a) pessoasmaioresemenores Lobrigos (S. João) 057 594(a) (a)entresacerdotes,diáconos, maiores,menores,ausentesedefora. Louredo 091 343(a) 25 033(b) Discriminanúmerodefogosporlugares;(a) maioresdeumeoutrosexo;(b) Medrões 100 429(a) (a)pessoas Sanhoane / Medim 065 290(a) Discriminanúmerodevizinhosporlugares;(a) pessoas Sever 150 528(a) (a)pessoas CONCELHO DE VALPAÇOS Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Água Revés e Castro 050 209(a) Discriminanúmerodevizinhosepessoaspor lugares; (a)pessoas Alvarelhos 046(a) (a)todosdefamíliasdelabradoresquevivem dasuaagricultura Argeriz 165(a) 530(b) 040(c) (a)poucomaisoumenos;(b)pessoasde sacramento; (c)menores,poucomaisoumenos Barreiras 057 133(a) 039(b) (a)pessoasdesacramento;(b)rapazese raparigas Bouçoães 096 326(a) Discriminamoradoresporlugares;(a)pessoas deconf issãoecomunhão Canaveses 086 259(a) (a)pessoas Carrazedo de Montenegro 039 86(a) (a)pessoas Corveira 130 348(a) (a)pessoas Curros 215(a) 19(b) (a)desacramento;(b)menores Emeres 126 420(a) Discriminaonúmerodefogosporlugar pessoasdesacramento Ervões 220 604(a) (a)pessoas Fiães 070 218(a) (a)pessoasdeconfissãoecomunhão;(b) 023(b) pessoasdeconfissãosomente Fornos do Pinhal 104 324(a) (a)pessoasdesacramento Friões 254(a) 964(b) (a)[fogos] em o número de lugares que a esta igreja saom obrigados fogospeloslugares;(b)pessoasdesacramento, menoreseausentes Lebução 084 300(a) Discriminanúmerodefogosporlugares;(a) pessoas Nozelos 059 206(a) (a)pessoas Padrela 043 160(a) (a)pessoascomosmenoreseausentes Possacos 085 260(a) (a)pessoasdesacramento Ribeira de Alhariz 220 Discriminavizinhosporlugares.OlugardeS. Tiagotem14pessoas Rio Torto 080 230(a) (a)pessoasmaioresde Sanfins 096 350(a) (a)pessoasHámuitagentevelhademaisde sessenta,setentaeoitentaanosdeidade Santa Valha 115 390(a) (a)pessoas Serapicos 058 209(a) (a)pessoas Sonim 103 274(a) (a)deconfissãoecomunhão;(b)d 024(b) somente Tazém (ver Padrela) Tinhela 077 235(a) (a)pessoas Vales 051 136(a) (a)pessoasdesacramento Valpaços 310 916(a) Discriminanúmerodemoradoresporlugares; (a)pessoasdeambosossexos,exceptoos parvulos sem uso d e rezam Vassal 090 340(a) (a)pessoas Veiga de Lila 060 160(a) (a)pessoasdesacramento (Nossa Senhora das Neves) Veiga de Lila (S. Pedro) 115 326(a) (a)pessoasdesacramento Vilarandelo 220(a) 590(b) 30(d) (a)maisoumenos;(b) 030(c) confissão.Maisoumenos;(c)deconfissão somente.Maisoumenos; (d)maisoumenos CONCELHO DE VILA POU CA DE AGUIAR Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Afonsim 045 230(a) (a)pessoasentregrandesepequenos Alfarela de Jales 140 318(a) (a)pessoas Bornes de Aguiar 191 753(a) (a)pessoasDiscriminanúmerodefogospor lugares Bragado 093 396(a) (a)pessoas Capeludos 121 450(a) (a)pessoasdesacra mento.Discriminanúmero devizinhosepessoasporlugares Gouvães da Serra 030 110(a) (a)pessoas Montanha 045 200(a) (a)pessoasentreasdemaioremenoridade Parada de Monteiros 048 179(a) (a)pessoasdesacramento;(b)menores(p 011(b) roldeconfessados) Pensalvos 057 247(a) (a)pessoasdesacramento;(b)menoressóde 018(b) confissão Soutelo de Aguiar 180 800(a) (a)pessoas Telões 240 894(a) 0055(b) (a)pessoasmaioresdesacramento;(b) menores Tresminas 112 Valoura 102 302(a) (a)pessoasdecomunhão;(b)pessoasde 042(b) confissão Vila Pouca de Aguiar 187 662(a) 45 (a)pessoasdesacramento;(b)menores 048(b) Vreia de Bornes 194(a) 670(b) (a)destesmuitocabaneirosporpobres;(b) maioresemenores Vreia de Jales 240 840(a) (a)pessoasdesacramento,poucomaisou menos CONCELHO DE VILA REA L Freguesias Fogos; Pessoas Ausentes Outras Notas vizinhos; com situações moradores; sacramentos casais Abaças 194 533(a) 093(b) (a)pessoasdesacra mento;(b)menores Adoufe 186 615(a) 55 102(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Andrães 200 571(a) (a)pessoasmaioresedesacramento Arroios 103 375(a) (a)pessoas Borbela 190 700(a) (a)pessoasDiscriminavizinhosporlugares Castelo 200 720(a) (a)pessoas Campeã 282 1010(a)0 (a)pessoasdesacramento Constantim 093 340(a) (a)pessoascomosmenores Ermida 136 354(a) (a)pessoasmaioresemenores,presentese ausentes Folhadela 220 700(a) 050(b) (a)pessoasmaiore s;(b)menores Guiães 179(a) 466(b) 076(c) (a)cabeceiros;(b)pessoasdesacramentode umeoutrosexo;(c)menores Lamares 152 580(a) (a)pessoasdeumeoutrosexo Lamas de Olo 037 154(a) 013(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Lordelo 160 607(a) (a)pessoas Mateus 119 400(a) (a)pessoas Mondrões 155 500(a) 086(b) (a)pessoasdemaioresdeumeoutrosexo;(b) menores Mouçós 330(a) 840(b) (a)descriminanúmerodevizinhosporlugares; (b)pessoasdesacramento Nogueira 181 504(a) (a)pessoas Parada de Cunhos 137 462(a) (a)pessoasdesacramento;(b)pessoasde 039(b) confissão Pena 120 481(a) 28 (a)pessoasdesacramento;(b)pessoasde 027(b) confissão Quintã 025 106(a) 007(b) (a)pessoasdesacramento Torgueda 225 875(a) (a)pessoas Vale de Nogueiras 150 490(a) 37 090(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vila Cova 062 209(a) 045(b) (a)pessoasdesacramento;(b)menores Vila Marim 194(a) 634(b) (a)90fogosna planíciee104nabeiradaserra; 073(c) (b)pessoasdesacramentos;(c)desacramento somente Vila Real (S. Dinis) 240 Vila Real (S. Pedro) 640 2150(a)0 (a)pessoasdesacramento Vilarinho de Samardã 131 449(a) (a)pessoas MONUMENTOS NACIONAIS, DE INTERESSE PÚBLICO E VALOR CONCELHIO DO DISTRITO DE VILA REAL PROTECÇÃO JURÍDICA EXISTENTE As Memórias Paroquiais de 1758 contêm informação muito desenvolvida sobre monumentos e equipamentosreligiososdasterras.Suportesessenciaisdavidareligiosaesocialdotempo,naalturaem que estes textos são escritos eles registam o resultado de um investimento mais que secular das comunidadesnestasestruturaseformasartísticasesãoexpressãodeformasesuportedereligiosidadeque porentãoatingeoseupontomaisalto.Porissoestesequipamentosreúnemoessencialdosinvestimentos económicoseespirituaisdestascomunidades,culturaecivilizaçãoportuguesa,emgrandemedidamoldada no ambiente sóciocultural e religioso da Reforma Católica. Por isso muitos destes monumentos e equipamentos se volverão no futuro, elementos essenciais da constituição de um património, que viria maisrecentementeaserprotegidojuridicamenteeclassificadocomomonumentosnacionais,deinteresse públicoevalorconcelhio. Este Roteiro colhidonoInventáriodoPatrimónioArquitectónicoDirecçãoGeraldosEdifíciose MonumentosNacionais(http://www.monumentos.pt)servetambémparamostrarquandoestepatrimónioé legadodestacivilização,culturaearteportuguesareligiosaantiga. CONCELHO DE ALIJÓ MONUMENTOS NACIONAIS Abrigo Rupestre da Pala Pinta VilaReal,Alijó,Carlão Anta da Fonte Coberta VilaReal,Alijó,VilaChã IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Castro do Pópulo / Castro da Touca Rota / Castelo de S. Marcos VilaReal,Alijó,Pópulo Marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos do Douro VilaReal,Alijó,Favaios Pelourinho de Alijó VilaReal,Alijó,Alijó Pelourinho de S. Mamede de Ribatua VilaReal,Alijó,S.MamededeRibatua Pelourinho de Vila Chã / Cruzeiro de Vila Chã VilaReal,Alijó,VilaChã VALOR CONCELHIO Igreja de S. Mamede de Ribatua VilaReal,Alijó,S.MamededeRibatua CONCELHO DE BOTICAS MONUMENTOS NACIONAIS 13 marcos miliários (SérieCapela) Braga a Chaves (v.1706030001e1712310001) VilaReal,Boticas Castro de Lesanho / Outeiro Lesenho VilaReal,Boticas,CovasdoBarroso IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Castro de Cabeço VilaReal,Boticas,Granja Castro de Carvalhelhos, sobranceiro à estância termal das Caldas Santas de Carvalhelhos / Castelo dos Mouros VilaReal,Boticas,Beça Castro de Giestosa / Castro do Souto da Lama VilaReal,Boticas,Dornelas Castro de Lesanho / Outeiro Lesenho VilaReal,Boticas,CovasdoBarroso Cruzeiro de Covas de Barroso VilaReal,Boticas,CovasdoBarroso Igreja Paroquial de Covas do Barroso / Igreja de Santa Maria VilaReal,Boticas,CovasdoBarroso Pelourinho de Dornelas VilaReal,Boticas,Dornelas Ponte de Pedrinha sobre o rio Beça VilaReal,Boticas,Beça VALOR CONCELHIO Capela de Atilhó / Capela de Santa Margarida VilaReal,Boticas,AlturasdoBarroso Conjunto habitacional, na povoação de Coimbró VilaReal,Boticas,Cerdedo CONCELHO DE CHAVES MONUMENTOS NACIONAIS Castelo de Chaves, com todos os restos de muralhas militares existentes na cidade incluindo os fortes de S. Neutel e S. Francisco VilaReal,Chaves,Madalena Castelo de Monforte / Castelo de Monforte de Rio Livre VilaReal,Chaves,ÁguasFrias Castelo de Santo Estêvão VilaReal,Chaves,SantoEstevão Igreja Românica de S. João Baptista VilaReal,Chaves,CimodeViladaCastanheira Ponte de Trajano e as colunas comemorativas nela colocadas, do tempo dos imperadores Vespasiano e Trajano VilaReal,Chaves,Madalena IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Barragem romana da Abobeleira / Outeiro da Porta VilaReal,Chaves,ValedeAnta Capela da Granjinha VilaReal,Chaves,ValedeAnta Casa na Rua do Abade de Baçal / casa onde viveu o Abade de Baçal VilaReal,Chaves,Mairos Castelo do Mau Vizinho / Castelo dos Mouros VilaReal,Chaves,CimodeViladaCastanheira Castro de Loivos / Castro Muradal VilaReal,Chaves,Loivos Castro de Santiago do Monte / Crastos de Santiago VilaReal,Chaves,NogueiradaMontanha Conjunto constituído pela casa e respectivo passadiço, pátio com respectivo portão de entrada, capela e quintal murado, em Casa Novas VilaReal,Chaves,Redondelo Cruzeiro de Eiras VilaReal,Chaves,Eiras Estação rupestre de Outeiro Machado / Outeiro dos Machados VilaReal,Chaves,ValedeAnta Igreja de Nossa Senhora da Azinheira VilaReal,Chaves,OuteiroSeco Igreja de Santa Leocádia VilaReal,Chaves,SantaLeocádia Igreja de Santa Maria Maior / Igreja Matriz de Chaves VilaReal,Chaves,SantaMariaMaior Igreja Paroquial de Nogueira da Montanha VilaReal,Chaves,NogueiradaMontanha Igreja Paroquial de S. Julião VilaReal,Chaves,S.JuliãodeMontenegro Igreja Paroquial de Soutelinho da Raia e fonte medieval VilaReal,Chaves,SoutelinhodaRaia Pelourinho de Chaves VilaReal,Chaves,SantaMariaMaior Pelourinho de Ervededo VilaReal,Chaves,Ervededo VALOR CONCELHIO Semregisto. CONCELHO DE MESÃO FRIO MONUMENTOS NACIONAIS Semregistos. IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO 7 arcas tumulares românicas no adro da Igreja Matriz de Mesão Frio / 7 arcas tumulares românicas no adro da Igreja de S. Nicolau VilaReal,MesãoFrio,S.Nicolau Castro de Cidadelhe VilaReal,MesãoFrio,Cidadelhe Hospital da Misericórdia de Mesão Frio VilaReal,MesãoFrio,S.Nicolau Marcos de demarcação da zona de produção de Vinhos generosos do Douro VilaReal,MesãoFrio,Barqueiros Pelourinho de Barqueiros VilaReal,MesãoFrio,Barqueiros Pelourinho de Mesão Frio VilaReal,MesãoFrio,SantaCristina VALOR CONCELHIO Semregistos. CONCELHO DE MONDIM DE BASTO MONUMENTOS NACIONAIS Semregistos. IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Capela do Senhor VilaReal,MondimdeBasto,MondimdeBasto

Pelourinho de Ermelo VilaReal,MondimdeBasto,Ermelo Ponte de Ermelo sobre o Rio Olo VilaReal,MondimdeBasto,Ermelo Ponte de Vilar de Viando sobre o Rio Cabril VilaReal,MondimdeBasto,MondimdeBasto VALOR CONCELHIO Prédio da Rua de José Vitorino da Costa (Rua Velha) / Solar dos Azevedos / Solar dos Borges Azevedos / Casa do Escourido VilaReal,MondimdeBasto,MondimdeBasto CONCELHO DE MONTALEGRE MONUMENTOS NACIONAIS 13 marcos miliários (SérieCapela) Braga a Chaves (v.1702000001e1712310001) VilaReal,Montalegre,Cervos Castelo de Montalegre VilaReal,Montalegre,Montalegre Igreja de S. Vicente da Chã VilaReal,Montalegre,Chã Igreja e Ruínas do Mosteiro de Santa Maria das Júnias VilaReal,Montalegre,PitõesdasJúnias IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Castro de Pedrário VilaReal,Montalegre,Sarraquinhos Conjunto das 5 Mamoas da Veiga VilaReal,Montalegre,Meixedo Monte denominado Castro de S. Romão / Alto do Castelo VilaReal,Montalegre,ViadedeBaixo Parque Nacional da Peneda do Gerês e Serra Amarela (Montalegre, Terras de Bouro, Arcos de Valdevez, Melgaço e Ponte da Barca) VilaReal,Montalegre,Montalegre VALOR CONCELHIO Semregistos.

CONCELHO DE MURÇA MONUMENTOS NACIONAIS Pelourinho de Murça VilaReal,Murça,Murça IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Capela da Misericórdia de Murça VilaReal,Murça,Murça Estrada romana e ponte sobre o Rio Tinhela VilaReal,Murça,Murça VALOR CONCELHIO Semregistos. CONCELHO DE PESO DA RÉGUA MONUMENTOS NACIONAIS Estação arqueológica do Alto da Fonte do Milho VilaReal,PesodaRégua,Sedielos IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Igreja Matriz, campanário e cruzeiro / Igreja Paroquial de Galafura / Igreja de S. Vicente de Galafura VilaReal,PesodaRégua,Galafura Marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos do Douro VilaReal,PesodaRégua,Galafura Solar da Família Vaz Osório / Casa dos Vazes / Casa Vaz VilaReal,PesodaRégua,PêsodaRégua VALOR CONCELHIO Cemitério Mouro / Fonte dos Mouros VilaReal,PêsodaRégua,Galafura Solar dos Silveiras / Casa da família do General Silveira VilaReal,PesodaRégua,Canelas

CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA MONUMENTOS NACIONAIS Ponte romana sobre o rio Poio ou Alvadia VilaReal,RibeiradePena,Cerva IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Aldeia de Limões / Conjunto arquitectónico existente em Limões VilaReal,RibeiradePena,Limões Castro da Cerva / Monte do Castelo VilaReal,RibeiradePena,Cerva Estação de arte rupestre de Lamelas VilaReal,RibeiradePena,S.Salvador Pelourinho de Cerva VilaReal,RibeiradePena,Cerva VALOR CONCELHIO Semregistos. CONCELHODEPESODESABROSA

MONUMENTOS NACIONAIS Semregistos. IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO «Negrilho», no lugar de S. Martinho de Antas VilaReal,Sabrosa,S.MartinhodeAntas Castro de Sabrosa / Castelo dos Mouros / Cristêlo / Castelo da Sancha VilaReal,Sabrosa,Sabrosa Cemitério lusitano-romano / Quinta da Relva VilaReal,Sabrosa,Provesende Marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos do Douro VilaReal,Sabrosa,CovasdoDouro Pelourinho de Gouvães do Douro VilaReal,Sabrosa,GouvãesdoDouro Pelourinho de Provesende VilaReal,Sabrosa,Provesende VALOR CONCELHIO Casa da Pereira, onde se julga ter nascido Fernão de Magalhães VilaReal,Sabrosa,Sabrosa

CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO MONUMENTOS NACIONAIS Semregistos. IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Igreja Paroquial da Cumieira / Igreja de Santa Eulália VilaReal,SantaMartadePenaguião,Cumieira Igreja Paroquial de S. João Baptista VilaReal,SantaMartadePenaguião,Lobrigos Marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos do Douro VilaReal,SantaMartadePenaguião,Cumeeira Pelourinho de Santa Marta de Penaguião VilaReal,SantaMartadePenaguião,Lobrigos(S.Miguel) VALOR CONCELHIO Semregistos. CONCELHO DE VALPAÇOS MONUMENTOS NACIONAIS 13 marcos miliários (SérieCapela) Braga a Chaves (v.1702000001e1706030001) VilaReal,Valpaços,Vilarandelo IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Capela de S. Sebastião VilaReal,Valpaços,Vilarandelo Casa do Arco, construções adjacentes e pátio por elas definido VilaReal,Valpaços,Valpaços Castro da Lama de Ouriço / Cabeço da Muralha VilaReal,Valpaços,Alvarelhos Castro de Ribas / Alto da Cerca VilaReal,Valpaços,Argeriz Castro de Vila Nova / Alto da Cividade / Cerca VilaReal,Valpaços,SantiagodaRibeiradeAlhariz Castro de Vilarengo / Alto da Muradela / Alto da Cividade VilaReal,Valpaços,Vilarandelo

Conjunto formado pela ponte e alminhas em Vale de Casas VilaReal,Valpaços,Valpaços Igreja Matriz de Possacos / Igreja de Nossa Senhora das Neves VilaReal,Valpaços,Possacos Igreja Matriz de Santa Valha / Igreja de Santa Eulália VilaReal,Valpaços,SantaValha Igreja Matriz de S. Vicente VilaReal,Valpaços,Vilarandelo Igreja Paroquial de Carrazedo de Monte Negro VilaReal,Valpaços,CarrazedodeMontenegro Pelourinho de Água Revés VilaReal,Valpaços,ÁguaRevés Santuário Rupestre de Argeriz / Pias dos Mouros VilaReal,Valpaços,Argeriz VALOR CONCELHIO Capela de Sá VilaReal,Valpaços,Ervães Casa senhorial de Argemil VilaReal,Valpaços,CarrazedodeMontenegro CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR MONUMENTOS NACIONAIS Antas da Serra do Alvão VilaReal,VilaPoucadeAguiar,SoutelodeAguiar Castelo de Pena de Aguiar / Castelo de Aguiar da Pena VilaReal,VilaPoucadeAguiar,Telões IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Altar de talha dourada existente na capela situada na aldeia de Cidadelha VilaReal,VilaPoucadeAguiar,VilaPoucadeAguiar Mamoa do Alto do Cotorino / Alto do Catorino VilaReal,VilaPoucadeAguiar,SoutelodeAguiar Minas romanas de Tresminas VilaReal,VilaPoucadeAguiar,Tresminas Pelourinho de Afarela de Jales VilaReal,VilaPoucadeAguiar,AlfareladeJales Pelourinho de Vila Pouca de Aguiar VilaReal,VilaPoucadeAguiar,VilaPoucadeAguiar Recinto fortificado de Cidadelha VilaReal,VilaPoucadeAguiar,VilaPoucadeAguiar VALOR CONCELHIO Semregistos.

CONCELHO DE VILA REAL MONUMENTOS NACIONAIS Capela de S. Brás e o túmulo de Teixeira de Macedo VilaReal,VilaReal,S.Dinis Fragas de Panóias VilaReal,VilaReal,ValedeNogueiras Igreja de S. Domingos / Sé de Vila Real VilaReal,VilaReal,S.Dinis Palácio de Mateus VilaReal,VilaReal,Mateus Quinta do Solar de Mateus (v.171415004) VilaReal,VilaReal,Mateus Torre de Quintela VilaReal,VilaReal,VilaMarim IMÓVEL INTERESSE PÚBLICO Capela de Arroios / Capela de Nossa Senhora das Dores VilaReal,VilaReal,Arroios Capela de Nossa Senhora do Loreto VilaReal,VilaReal,Guiães Edifício da Junta Distrital de Vila Real VilaReal,VilaReal,S.Dinis Fojo do Lobo de Samardã VilaReal,VilaReal,VilarinhodeSamardã Igreja de Constantim, incluindo as capelas anexas e o altar-mor de talha com sacrário giratório VilaReal,VilaReal,Constantim Igreja de Mondrões / Igreja de S. Tiago VilaReal,VilaReal,Mondrões Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, incluindo as 2 pedras tumulares datadas dos sécs. 16 e 17, que se encontram na sua nave VilaReal,VilaReal,Mouçós Igreja Paroquial de Mouçós e arca tumular românica / Igreja de S. Salvador VilaReal,VilaReal,Mouçós Marcos de demarcação da zona de produção de vinhos generosos do Douro VilaReal,VilaReal,Ermida Pelourinho de Galegos VilaReal,VilaReal,ValedeNogueiras Pelourinho de Guiães VilaReal,VilaReal,Guiães Pelourinho de Lordelo VilaReal,VilaReal,Lordelo Pelourinho de Vila Real VilaReal,VilaReal,S.Dinis Ponte de Piscais, sobre o Rio Corgo VilaReal,VilaReal,Borbela Prédio contíguo ao Edifício da Junta Distrital / Casa de Diogo Cão VilaReal,VilaReal,S.Dinis VALOR CONCELHIO Capela de Santa Maria Madalena VilaReal,VilaReal,Justes Capela do Espírito Santo / Capela do Bom Jesus do Hospital e antigo Hospital da Misericórdia de Vila Real VilaReal,VilaReal,S.Dinis

Casa das Quartas VilaReal,VilaReal,Mateus Cruzeiro do Senhor dos Aflitos VilaReal,VilaReal,Borbela PADROEIROS DAS IGREJAS E CAPELAS DAS PARÓQUIAS REFERENCIADOS NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 Registamseporconcelhos–segundoaordemalfabéticadosconcelhosedentrodelesdasparóquias –ostitularespadroeirosdasigrejasmatrizesecapelasdasparóquiasqueintegramhojeoterritório do actualDistritodeVilaReal. Asinformaçõesvãoreferidasaosseguintescampos:identificaçãodaparóquia,padroeirodaigreja, identificaçãodacapelapelainvocaçãoerespectivopadroeiroenotas.Asparóquiassólevamreferênciaao oragoquandonecessárioparadistinguirdeoutrasdomesmonome. Na falta de referência aos padroeiros das igrejas, completase com as referências contidas no Cadastro de Vilas Boas ,ondesepodecolherinformaçãoparacompletarou eventualmente corrigir ou contraporosdadosdasMemórias. Esteelencodepadroeirostratamsedepersonalidadesmuitoimportantes,nasociedadedotempo.Se os padroeiros das igrejas nos articulam especialmente à Sociedade da Corte, senhorial e fidalga, os padroeirosdascapelas,representamsobretudoamelhorsociedadedaterra,comumaarticulaçãoeuma presençamuitomaisactivaeparticipantenasociedadelocal.Poraquipassaoessencialdas«elites»da terra.Vãotambémregistadosospadroadosinstitucionaisecolectivos,quearticulamaterraàsprincipais instituições eclesiásticas, religiosas, mas também civis constituídas em padroeiros, e também aos padroadosdasterras(párocos,paróquiaseseusmoradores). CONCELHO DE ALIJÓ Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Alijó PadroadoReal S.Gonçalo S.Domingos Senhorados Prazeres Amieiro ReitordeAlijó Carlão ReitordeAlijó Senhorados Moradoresde Remédios Carlão Senhorada António Piedade Teixeira S.Gens Cardoso S.Francisco Povode SantoAmaro Franzilhal Francisco Teixeirade Mesquita PovodaSerra Casal de Loivos AbadedeGoivães EspíritoSanto Castedo ReitordeAlijó SantoAntónio Freguesia SantaMarinha Freguesia SantaCatarina Freguesia Cotas VigáriodeS.Domingos SantoAndré Povodolugar deFavaios daPóvoa Favaios CâmaraPrimazdeBraga SantaBárbara (a)CristoCrucificado. S.Pelágio Senhoradas Francisco Mercês TeixeiraLobo S.Nicolau(a) S.Mauro SenhoradasNeves Moradoresde SantoAntónio Soutelinho Moradoresde Mondego Parada de Pinhão ReitordeS.Lourenço Pegarinhos ColegiadadeGuimarães SenhoradaGuia Manuel S.Bartolomeu Gonçalves S.Francisco Freguesia SantoAntónio Moradoresde Casterigo Moradoresda quintadeVal deMir. Pópulo ColegiadadeGuimarães SenhoradoPópulo Irmandadeda (a)S.JoãoBaptistaSenhor (a) Senhorado CrucificadoS.FranciscodeAssis. S.Marcos Pópulo Evangelista Irmandadeda S.Pedro Senhorado S.MiguelArcanjo Pópulo SantoAntóniode Moradoresde Pádua ValdeCunho Moradoresde CaldeBois Moradoresda quintada Estrada. Ribalonga ReitordeS.Miguelde SantoAmaro Moradoresde Tresminas Rapadoura. Sanfins do Douro Ordinário S.Sebastião Moradoresde SantaBárbara Agrelos S.Roque JoséPintoda S.Roque Cunha Senhorada Moradoresde Conceição CovadeLobos SenhoradasNeves Moradoresde SenhoradoPéda Cheires Cruz AntónioJosé Senhorada Girão Conceição Moradoresde Soutelinho Moradoresde Sanfins JoãoTeixeira deBarrose Távora S. Mamede de Ribatua ArcebispodeBraga Santa Eugénia CabidodeGuimarães SantaBárbara Vale de Mendiz ReitordeVilarinhoS. S.Domingos Romão Vila Chã da Montanha ReitordeAlijó SantaBárbara(a) (a)Sr.ªdoRosário,SantoCristo. SenhoradasNeves (b)S.Martinho,S.Brás. (b) JoséPereira (c)S.João,S.Bartolomeu. Senhorados Remédios(c) Vila Verde ReitordeS.Miguelde S.Gonçalo Moradoresde Tresminas SantaBárbara VilaVerde SantoAntónio Moradoresdo EspíritoSanto Freixo Moradoresde Parafita Moradoresde Gogães Vilar de Maçada ReitordeS.Miguelde Senhorada Moradoresde Tresminas Natividade Vilarde S.Geraldo Maçada Senhorada Moradoresda Anunciação Fonte Francisco SantaBárbara Diogode SenhordaCruzàs Moura Costas Coitinho S.Pedro Guedesde Carvalho Drago Confrariada capela Confrariada capela Moradoresde Cabeda Vilarinho de Cotas ArcebispodeBraga SenhoradoCouto Édafreguesia CONCELHO DE BOTICAS Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Alturas de Barroso AbadedeCovas Senhorado Moradoresda Amparo paróquia S.MiguelArcanjo Moradoresdo S.Plácido Telhado SantaMargarida Moradoresde Vilarinho Moradoresde Tilhó Ardãos ReitordeS.Miguelde S.Roque Freguesesdo Bobadela SenhoradasNeves lugar Freguesesdo lugar Beça CasadeBragança Senhorada LugardeBeça Sustentadaspelasesmolasdo Apresentação Lugarde Abadeeadministradaspeloabade S.Bento Quintas dafreguesia. S.Martinho Lugarde SantaMargarida Currões S.Gonçalo Lugarde SantoAntónio Torneiros S.Mamede Lugarde Carvalhelhos Lugarde Lavradas Lugarde Vilarinhoda Mó Bobadela OrdináriodeBraga S.Lourenço Vizinhosde SantoAntónio Bobadela SantaCruz. Vizinhosde Nogueira Vizinhosde Nogueira. Boticas (Eiró) ReitordeS.Pedrode SantoAleixo Moradoresde Sapiãos S.Francisco Sangunhedo Senhoradas JoãoBaptista Necessidades JoãoCarneiro Vieira Cerdedo CasadeBragança SantaBárbara Moradoresde Senhorada Covelo Natividade SantoAmaro Moradoresde SantaMarta. Coimbró

Codeçoso AbadedoConventodeS. Senhorade Moradoresde Bento Guadalupe Coimbró deRefojos SantaBárbara S.Frutoso Moradoresde Secerigo Covas de Barroso CasadeBragança SantoAntónio Irmandadedas Senhorado Almas Desterro Arrabaldede SantoAmaro Romainho S.Mamede Lugarde S.Marçal Campos SantaBárbara Lugarde SenhorSalvador Agrelos doMundo Lugarde Bostofrio Lugarde Viveiro Lugarde Viveiro Curros AbadedoMosteirodeS. Miguel deRefojos S.Brás LugardoAntigo SenhoradosPrazeres LugardoMosteiro SantaSusana LugardeFiães Dornelas MitraPrimaz S.Caetano Lugardo SenhoradasNeves Antigo SenhoradoBom LugardoVila Despacho Pequena S.Marcos Lugarde SantoAntão Giestosa Lugarde Lousas Granja AbadedeSantaMariade Senhorada Padre Bouro Conceição Domingosdos eS.Bárbara Santos Pinho MarquêsdeMarialva S.Roque LugardePinho DivinoEspírito Lugarde Santo Valdegas SenhoradoPilar Veríssimo SantoAndré Álvaresde Queiroga Machado Lugarde Sobradelo Sapiãos Ordinárioporconcurso SantoAmaro Moradoresde (a)OndeestáoSantíssimo Senhor(a) Sapelos Sacramento. SenhoradosAnjos Moradoresde Senhorada Sapiãos Conceição AntónioAlves Monteiro Herdeirosde Gonçalo Monteiro Vilar AbadedoConventodeS. BentodeRefojos CONCELHO DE CHAVES Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/ padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Águas Frias Majestade SantoAmaro Pároco S.Lourenço Povo Senhorda Particular Conceição Particular S.JoãoBaptista Anelhe ReitordeMoreiras Senhorada MariaFerreira Anunciação Vieira SantoAntónio Povo S.Bartolomeu Capitãomorde S.Martinho Montalegre Senhorada Povo Piedade DomingosVaz daSilva Arcossó ReitordeMoreiras SantoAntónio Povo S.José FranciscoJosé S.Simão deSousa Senhorados Canavarro Prazeres Povo Senhorada Mariateixeira Expectação Joséde Magalhães Bustelo ArcebispodeBraga(a) S.Sebastião Moradores (a)Ouquem«substituiassuas vezes» Calvão MitradeBraga Senhorado Freguesia Amparo S.Pedro Senhoradas Necessidades Cela ReitordeNogueira Chaves ArcebispodeBraga Senhorado Confrariada (a)EstádentrodofortedeS. Amparo Senhorado Neuteldebaixo.Administradapor Rosáriodos umadministradoreleitoem Santíssima militares câmara. Trindade BernardoLuís (b)Ameioquartodelegoadesta SenhoradoLoreto BarrosPinto viladeChavesedificadanosítiode AnjoCustódio Francisco Rivelas. Senhorada Antóniode Anunciação PradaLobo SenhoradaGuia D.Francisco, Almas cónego SantaCatarina regrante CapelaReal DIsabel SantaMaria Bernardo Madalena Teixeira S.Bento Chaves SenhoradasNeves D.Anade S.Geraldo Meneses S.Bartolomeu Castro S.JoãoBaptista João SantoAmaro Evangelistade SenhoradoPópulo Carvalho SenhoradasBrotas Francisco SenhoradoPópulo Antóniode (b) Morais Pimentel Unidaao HospitalReal Sem administrador Sem administrador Sem administrador Sem administrador Sem administrador Sebastião Bernardes ManuelJoséde Queiroga Francisco Antóniode Morais Pimentel ProtecçãoReal (a) Curalha PárocodeRedondelo S.Dionísio João SenhoradoPilar Evangelistade S.Carlos Castro Alexandre Manuel Franciscode Barros Cimo de Vila ReitordaCastanheira S.Sebastião Fregueses de Castanheira Curral de Vacas AbadedeS.Pedrode Senhorado IgrejaMatriz. Monforte Rosário Eiras ReitordeSantoEstêvão S.Lourenço Moradoresde Senhorada S.Lourenço Conceição Francisco S.Tiago Xavierde Madureira Lobo Ervededo MitradeBraga S.Nicolau Morgadosde S.Geraldo Viana S.Caetano Povo S.Tiago Pároco S.Sebastião Igrejamatriz SantaMarinha Pároco Pároco Faiões ArcebispodeBraga S.Mateus Moradores Senhorado Rosário Lourençoda S.JoãoBaptista SilvaSarmento S.Martinho Moradoresde Senhorada Faiões Piedade Francisco SenhoradasNeves Gonçalvesda Silveira Moradoresde VilaVerdeda Raia Lama d’Arcos PriordeChaves Mairos AbadedeMonfortede Senhorado Povo RioLivre Rosário Povo S.Martinho S. Pedro de Agostém SantoAndré Sesmil(a) S.Ciríaco Paradela(a) Senhorada Pereira(a) Conceição VilaNova(a) S.Vicente Bobeda(a) S.Sebastião Josefade S.JoãoBaptista Quiroga Senhorada Félixde Assunção Quiroga Senhorados Miguel Prazeres FernandesDias Santada Conceição SantaBárbara S. Vicente ReitordeS.JoãoBaptista Senhorado Moradoresde daCastanheira Rosário S.Vicente Seara Velha ReitordeCalvão S.Nicolau Moradoresdo lugar Selhariz ReitordeMoreiras Soutelinho da Raia ReitordeVilarde Senhorados Manuelde Perdizes Remédios Araújo Soutelo ReitordeBobadela DivinoEspírito Povo Santo Travanca ReitordeS.JoãoBaptista daCastanheira. Tronco ReitordeS.JoãoBaptista S.Martinho daCastanheira Valdanta PriordeChaves SantaBárbara Valdanta SantaCatarina Boboleira SantaComba Religiososde NossaSenhora deBouro Vilar de Nantes CasadeBragança Senhorado Religiosos Socorro Capuchos SenhoradaRosa Francisco S.Paio Teixeira SantaAna Moradoresde DivinoEspírito Nantes Santo Moradoresde Senhorada Vilar Conceição S.Martinho Manuel SenhoradaGuia Mesquita Senhorada Pimentel Conceição Moradoresde OuteiroJusão Manuel Madeira BentoPereira Vilarelho da Raia Ordinárioemalternativa SantaCatarina Povo comSuaSantidade. SenhoradasNeves Povo S.Pedro Povo S.Gonçalo Povo Vilarinho ReitordeMoreiras das Paranheiras Vilas Boas MitraPrimaz Senhorada Moradoresde Apresentação VilasBoas SenhoradasNeves Moradoresde Pereirade Selão Vilela do Tâmega Ordinário S.Tiago Moradoresde SantoAntónio Redeal Moradoresde Moure Vilela Seca AbadedeVilarelhoda S.Lourenço Herdeirosde Raia António Borges CONCELHO DE MESÃO FRIO Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Barqueiros PadroadoReal Cidadelhe Bispo S.Gonçalo Freguesia SantaSenhorinha Freguesia Senhorado Freguesia Rosário Luísde SantoAntónio Magalhães Senhorados Coutinho Remédios Francisco SantaBárbara MartinsdaLuz Francisco Borgesde Gouveia Oliveira Ordinário SantaAna LuísPereirade S.José Carvalho SantaBárbara Borges Senhorado Joséde Rosário Mansilha Senhorada Monteiro Esperança Pedroda Senhorada Fonsecade Livração Castro Senhorada Povo Piedade AntónioJosé Girão LuísQueirós Guiomar Bernarda Santa Cristina ReitordeS.Mamedede S.JoãoBaptista Todassão VilaMarim EspíritoSanto particulares S.BentoeSanta Cristina SantaRita S.José S.FranciscoeS. Sebastião Senhorados Remédios S.Lázaro SenhoradoCarmo S. Nicolau ReligiosasdeVilado S.Francisco(a) JoãoCarlosde (a)Conventode Conde SenhoradaVitória Moura SantaLuzia Coutinho SantosInocentes Vicentede Távora Moradoresda Vila Misericórdia Vila Jusã AbadedeS.Pedrode S.Bernardo VilaTeixeira S.Vicente S.FreiGil S.Silvestre Vila Marim Pontífice SantoAntónio Freguesia S.Francisco Freguesia Senhoradas LuísTeixeira Quintas deQueirós Senhorada Freguesia Natividade Teotónio S.Lourenço Manuelde S.Tiago SousaMeneses Senhorada RodrigoJosé Conceição Guedes SantaLuzia Cerqueirae SantaQuitéria Queirós S.Caetano JoséCardoso S.JoãoBaptista BernardoJosé Lemos SantoAntónio Manuelde S.Sebastião QueirósPinto Freguesia Francisco Henriques Monteiro Homemde Carvalhoe Azevedo Herdeirosde PedroAlves Freguesia CONCELHO DE MONDIM DE BASTO Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Atei MadresReligiosasdo SantoAmaro (a)S.Francisco,SantoAntónio. RealConventodeSanta SantoAntónio ClaradeViladoConde NossaSenhora(a) SenhoradaGraça SantoApolinário Bilhó CasadeMarialva SantaBárbara Moradoresde S.Miguel Travaços S.Jorge Moradoresde Senhorado Bobal Amparo Moradoresde S.Bento Anta SantoAntónio Moradoresde S.Bartolomeu Pioledo Moradoresde Cabranelhe Moradoresde VilaChã Confraria Campanhó AbadedeErmelo SantoAmaro SantoAntónio S.Frutuoso SenhoradaLuz SantoAmaro S.Sebastião SantaCruz S.GonçaloeS. José SenhoradaEstrada Ermelo CasadeMarialva Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia Freguesia António Botelho Guedesdo Amaral Paradança MongesdoMosteirode S.Domingos JoãodaCosta Arnoia Vilar de Ferreiros CasadeMarialva S.Sebastião S.João SantoAntónio SantoAntónioe SantaBárbara NossaSenhorada Graça CONCELHO DE MONTALEGRE Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/ padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Cabril CasadeBragança S.Tiago Moradoresde Senhorada Fafião Assunção Moradoresde Senhorada Pincães Natividade Moradoresde SenhoradasNeves Lapela Moradoresde S.Lourenço Cambezes CasadeBragança S.Lourenço Pároco S.JoãoBaptista Pároco Cervos CasadeBragança SenhoradoCampo Vizinhos SantaBárbara Vizinhos Senhorados Moradoresdo Galegos Cortiço S.Martinho Moradoresdo Cortiço Chã MadresReligiozasdo SantaLuzia Lugarde RealConventodeSanta S.JoãoBaptista Torgueda ClaradeVilladoConde SantaAna Lugarde Senhorada Castanheira Natividade Lugarde SantoAleixo Castanheira Salvadordo Lugarde Mundo Penedones S.JoãoBaptista Lugarde SantoAndré Penedones SantoAmaro Lugarde S.Mateus Travaços Senhorada Domingos Encarnação Gonçalvesda S.Gonçalo Silva Senhorada Lugarde Assunção Gralhóes Senhoradas Lugarde Tribulações Fírvidas Lugarde Fírvidas Lugarde Peirezes LugardaChã LugardaChã Contim AbadedeSantaMarinha S.Sebastião LugardeS. deFerral S.Pedro PedroeContim Senhorada Comendador Natividade deMourilhe Irmãos confrades Covelães ReitordeVeade Covêlo do Gerês PadroadoReal S.Bento Igrejado SantaIsabel Covêlo Igrejado Covêlo Donões ReitordeMontalegre Senhorados Moradores Prazeres Moradores SantoAmaro Ferral CasadeBragança S.Tiago Moradoresde SantoAntónio Sacozelo BomJesus Moradoresde SenhoradoPranto Nogueiró Santíssima Moradoresde Trindade Ferral Moradoresde Viveiro Moradoresde Sidrós Fervidelas ReitordeViade SantaMaria Moradoresde Madalena Lamas Fiães do Rio ReitordeViade S.Bartolomeu, Lugarde SantoAmaroe Loivos Senhorado Amparo Gralhas JosédaSilvaDuarte(a) S.Sebastião Povoe (a)Actualbeneficiado.ÉdeRoma SantaRufina freguesia edoOrdinárioconformeomêsda Povoe vacatura. freguesia Meixedo AlternativadoArcebispo S.Pedro Fregueses edaSantaSé S.Sebastião Fregueses Meixide ReitordeS.Miguelde VilardePerdizes Montalegre CasadeBragança S.Sebastião Senadoda Santíssima Câmara Trindade Misericórdia S.Roque Pároco SenhoradasNeves Pároco SantoAdrião Pároco S.Frutuoso Pároco Morgade ReitordeSamVicenteda SenhoradasNeves Lugarde Chã S.Tiago Rebordelo S.Domingos Lugarde Carvalhais Dosfregueses. Mourilhe ReitordeMontalegre S.Miguel Lugarde S.Pelágio. Sabuzedo Lugarde Mourilhe. Negrões ReitordeSãoVicenteda S.Bento Moradoresde Chã S.Salvadordo Vilarinho Mundo Moradoresde Lamachã. Outeiro CasadeBragança Senhorado Vizinhosde Amparo Parada S.Mamede Vizinhosde Senhorde Sirbuzelo Matosinhos Vizinhosde S.Paio Cela Vizinhosde Outeiro Padornelos ReitordeMontalegre SantaSenhorinha S.Roque Padroso Arcebispo SantoAntónio Pároco Paradela ReitordeVeade S.JoãoBaptista Moradoresda Ponteira Paredes AbadedeOuteiroe Santiago ReitordeVeade Pitões da Júnias AbadedeSantaMariade S.João Osseira Pondras MitraPrimaz SantaCruz Pároco Éadministradoropárocoe S.Mateus Pároco fabriqueirososmoradoresdos S.PedrodeRates Pároco lugares Reigoso AbadedoCovelodo S.Miguel Moradoresde Geres S.Lourenço Currais Moradoresde Ladrugães Salto AbadedeSanta SantaComba Lugarde (a)CujoéapresentadodoSenhor SenhorinhadeBasto(a) S.Tiago Linharelhos D.GastãoCoutinhodaCâmara Senhorado Lugarde fidalgodeLisboa,cabeçadoReino. Amparo Caniçó S.Domingos Particular SantaMaria Lugarde Madalena Paredes Santa.Quitéria LugardeCorva SenhoradasNeves Lugarde S.Bento Amial S.Pedro Lugarde SantoAntónio Bagulhão SantaBárbara Lugarde S.João Lodeiro S.Frutuoso d’Arque S.Gonçalo Lugarda SantaCatarina Póvoa S.Martinho Lugarde Carvalho LugardeBeçós Lugarde Reboreda Lugarde Taboadela LugardaSeara Lugarde Pereira Lugarde Amear Santo André ReitordeS.Miguelde Senhorados Ermidasituada VilardePerdizes Montes naserrajáno ladodaGaliza Serraquinhos AbadedeSantaCristina S.Pedro Lugarde deCervos S.Bartolomeu Pedrário S.Geraldo Lugarda Senhorada Antigo Assunção Lugarde Zebral Lugarde Cepeda Sezelhe ReitordeMontalegre S.Martinho Moradoresde S.Sebastiam Travaços Moradoresde Travaços Venda Nova AbadedeSantaMarinha SenhoradoBom Fabricao deFerral Despacho lavradordadita aldeiade Vilarinhodos Padrões Viade CasadeBragança Senhorado Pároco Rosário Pároco SantoAntónio Pároco SantaAna Pároco SenhoradasNeves Pároco Senhorada Pároco Conceição Pároco S.João Pároco S.Romão S.Martinho Vila da Ponte AbadedeSantaMarinha S.Mamede Lugarde deFerral Bustelo Vilaça CónegoJoséPinto S.Sebastião LugardeS. Ribeiro Pedro Vilar de Perdizes MitraPrimaz SantaCruz Alexandrede SenhoradasNeves SousaPereira BomJesus Moradoresde SantaMarinha Vilar SenhoradaSaúde ManuelCorreia SantaEufémia Sebastiana Teixeira Pároco Moradoresde Solveira CONCELHO DE MURÇA Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Candedo ColegiadadeGuimarães S.Bento Moradoresde Candedo Carva ReitordeS.Miguelde Tresminas Fiolhoso ColegiadadeGuimarães S.Bento Moradoresde SantaMaria cadaval Madalena Detodaa S.Gonçalode freguesia Amarante JoséPereira Carreiro Jou ReitordeS.Pedrodos SantaIsabel Todaa Vales S.Paulo freguesia EspíritoSanto CimadeVila S.Bento Valdegoa Senhorados Penaveice Prazeres Mascanho S.Luís Abobeleira SantaMaria Toubres Madalena ManuelJosé Nãorefereoorago PadresBentos Nãorefereoorago deCoimbra Murça ColegiadadeGuimarães S.Sebastião Freguesia S.Domingos Freguesia Senhorada JosédeSá Conceição Távora S.Francisco Carneiro Franciscode AzevedoPinto Noura ColegiadadeGuimarães S.Gonçalo Lugarde SantoAmaro Sobredo S.Jerónimo Lugarde Noura JoséLourenço deNoura Palheiros ColegiadadeGuimarães S.Bartolomeu SenhoradasNeves Vilares ReitordeS.Miguelde SantaCatarina Moradoresda Tresminas SenhoradaGuia quintadeFonte Fria SantaComba Moradoresda quintaou aldeiada Asnela Moradoresde Vilares CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Canelas PadreProcuradorde Cárquere Fontelas Ordinário Senhorado Domingos Amparo BorgesPereira EspíritoSanto ManuelLeme SantoAntónio ManueldeS. S.João Tiago S.Paulo Manuel Senhorada António Lembrança Cardoso Senhorado Moradoresda Rosário freguesia S.Francisco TeresaLuÍsa JoãoMourão deCarvalho Francisco Cabral Galafura CabidodaSéPrimaz S.Roque (a)S.SebastiãoeSantaAna. SantoAntónio S.Leonardo EspíritoSanto Senhorados LuísTaveira Remédios Povo SantaComba(a) JoséTeixeira Senhorada JoãoCorreia Assunção Botelho Senhorada PadresNéris Conceição doPorto S.José JoãoAntunes S.JoãoBaptista Guimarães Godim ArcediagosdaRégua Senhoradas Povo Necessidades Povo S.Lourenço Povo SenhoradaPenha Povo SenhoradoPilar Povo SantoAntónio Povo SantaJoana Povo Princesa Povo SenhoradasDores S.Francisco Godim S.Domingos Povo Senhorado Particular Rosário Particular S.Sebastião Loureiro SenhoresdaCasade S.Gonçalo Freguesia Murça JoséManuel SantaIsabel Guedes Senhorada ManuelPinto Conceição Carvalho Senhorada Filhosde Assunção AndréBorges SenhoradaBoa JoãoGuedesde Morte Figueiredo eS.José Henrique S.Francisco XavierGomes Senhorados Mourão Martírios JoãoPacheco Pereira AntónioJosé GuedesOsório Moura Morta Comendadorda S.Pedro Comenda SantaCatarina SantaAna Particular S. Faustino da Régua ArcediagodaRégua Senhorada PedroTeixeira (a)SenhoradaAgonia. Conceição(a) JoséBorges S.José Loudada SantoAntónio ÁlvaroLeite S.Pedro António S.JoãoBaptista Pereira Carneiro JoãoCarlosde Moura CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Alvadia ReitordeS.Pedrode Cerva Canedo AbadedoMosteirode SantaLuzia(a) Moradoresda (a)SenhordosPassoseS.Bento. RefojosdeBasto Senhorade freguesia Fontelos Moradoresda freguesia Cerva ReligiosasdeSantaClara SantaRita deViladoConde SantoAntónio Senhorado Socorro SantaBárbara Almas SantoAmaro S.Sebastião BomJesusdos Perdões S.Sebastião SantaMarta SantoOvídio S.Cipriano S.Miguel SenhoradaGuia Senhorada Piedade SantaApolónia S.JoãoBaptista Limões ReitordeS.Pedrode Cerva S. Salvador Ordinário Senhora da Gastão José da de Ribeira de Pena Conceição Guerra SantoAntónio Vizinhos de S.João Senra Senhora de António Copacabana Carvalho eS.Gregório Francisco SenhoradaGraça Xavier de S.Gonçalo Andrade S.Salvador Almeida S.Pedro Moradores de Ruival Moradores de Friume Moradores de Bacelar Moradores de Daibões S. Salvador SantoAntónio Moradores de de Ribeira de Pena S.Simão Reboriça S.Frutuoso Moradores de SantaEulália Escariz SantaLuzia Moradores de SantoAmaro Vilarinho Senhora do Moradores de Rosário Vilarinho Moradores de Pereira Moradores de Bustelo Da irmandade daigreja Santa Marinha ReitordeSantiagode S.Sebastião Todas de Ribeira de Pena SoutelodeAguiar SenhoradaGuia pertencentesao S.Domingos pároco Senhorada Conceição S.Tiago S.Gonçalo AnjoS.Miguel Santo Aleixo ReitordeS.Salvadorde S.Pedro Moradoresde de Além Tâmega RibeiradePena SantaBárbara Bragadas JoãoFerreira deQueirós CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Alvações do Corgo AbadedeLobrigose S.Paio Freguesia Emalternativa. ComendadordePoiares Senhorada Freguesia Conceição Freguesia Senhorada Piedade Cumieira Ordinário Senhorada Dopovo Esperança Igreja SenhoradaBreia paroquial S.Paio Igreja SantoAmaro paroquial SantaBárbara Igreja paroquial Igreja paroquial Fontes ComendadordaReligião S.Sebastião deMalta SantaAna Henrique S.Pedro Taveirade S.JoãoBaptista Magalhãese SantaMaria Almeida Madalena SenhoradoViso SantaQuitéria CristoCrucificado António EspíritoSanto Bernardesda Senhorada Silva Conceição SantoAntóniode Pádua Mariada Cunha Fornelos ComendadordaReligião S.Gonçalo deMalta SenhordosAflitos S.JoãoBaptista Particular Louredo ArcebispodeBraga SantoAntónio Lugarde Senhorada Barreiro Conceição Lugarde SantaLuzia Fiolhais Lugarde Paradelado Monte Medrões SenhordeMurça Senhorados Irmandade Remédios Irmandade S.Pedro SenhoradoMonte Moradoresde SantoOvídio Outeiro SenhordasChagas JoãoPintode QueirósOsório Sanhoane Ordinário SantoAntónio Gonçalo S.Sebastião Afonso SantaAna Povo SantoAntónioda Povo Portela LuísDiogo Sever DuquesaCamareiraMor Senhorada Freguseia Conceição António SenhoradoBom CerveiraPinto Despacho PedroTeixeira SenhoradoCarmo daSilva S.Francisco AntónioJosé S.Paulo deGouveia SantoAntónio FreireBeltrão S.Martinho Francisco JoaquimCorte Real ManuelGuedes Pintode Figueiredo Popular S. João de Lobrigos DuquedeLafões EspíritoSanto Povo S.Gonçalo Povo S.Lourenço Povo SenhoradaGraça Povo S.Pedro Povo SenhoradoVale Particular SantoAntónio Particular Senhorada Particular Conceição Particular SenhoradoPópulo S. Miguel de Lobrigos AbadedeS.Joãode SenhoradaGuia Pároco Lobrigos SantaMarta Pároco Senhorada Particular Piedade Particular SantaComba Particular SenhoradaLapa CONCELHO DE SABROSA Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Celeirós Reitordoscónegosdo S.Bento Povo ConventodeSantoElói SantaBárbara António doPorto SantoAntónio Teixeirade S.Francisco Mendonça S.Caetano AndréCorreia S.Roque deFigueiredo Francisco Furtadode Azevedo Caetanode SousaCarvalho Povo Covas do Douro CasadoInfantado S.Gonçalo (a)SantaLuzia. Salvadordo Mundo SantaMaria Madalena(a) Senhorada Cobnceição Gouvães do Douro ArcebispodeBraga S.Miguel Povoda freguesia Gouvinhas PárocodeSantaMariade S.Miguel Moradoresde Goiães SantoAmaro Gouvinhas DivinoEspírito Moradoresde Santo Ordonho SantaRita Moradoresde S.Francisco Abrecovo Senhorado AntónioLopes Amparo FranciscoJosé Senhoradas Taveira Necessidades Pimentel S.Domingos JoãoPacheco Pereira JoséNeves Freguesesdas 3freguesiasde Gouvinhas, Covasdo DouroePassos Parada do Pinhão ReitordeS.Lourenço Passos MitraPrimaz SenhoradasNeves Particular Senhorada Particular Conceição Povo S.Sebastião Lugardo SantaBárbara Assento SantoAntónio Lugarde S.Sebastião Fermentões S.Tiago Lugarde Sobradosde Aquém Lugarde Sobradosde Além Passos SantaMaria LugardeVilela Madalena Freguesesde SenhoradaVeiga PassoseS. Martinhode Anta Provezende MesadoArcebispo SantaCatarina SenhoradoPilar Senhorada Conceição SenhoraaBranca S.Jerónimo S.Sebastião S.Domingos SenhoradaFonte Santa SantaMarinha Sabrosa ReitordeSantaMariade S.Miguel Jerónimoda Passos S.José CunhaSoto SenhorJesus Maior Senhorada JoséTaveira Conceição Correia S.Roque Manuel SantaÁgueda Antóniode SantaMaria Mesquita Madalena José SantaBárbara Constantinode SantaCruz Mesquita Irmandadede S.Roque AntónioJosé Pinto Povo Povo JoséTeixeira S. Cristóvão do Douro AbadedeNossaSenhora deGoivães S. Lourenço MesadoArcebispo SenhoradaSaúde (a)MeninoJesus de Riba Pinhão (a) Senhorada Purificação S.Gonçalo SantaBárbara S.Brás Senhorada Conceição SantaMarinha eS.JoãoBaptista S. Martinho d’Anta Arcebispo S.JoãoBaptista Moradoresde SantaMaria S.Martinho Madalena Moradoresde Senhorada Roalde Apresentação Quintado SenhoradaVeiga Pinheiro S.Paio Freguesiade S.Bartolomeu SantaMartae Senhorada S.Martinhode Azinheira Anta Moradoresde Anta Moradoresde Garganta Souto Maior ReitordeS.Lourençode SantaLuzia RibaPinhão JesusMariaeJosé Francisco Antóniode AguiarCoelho Torre de Pinhão Arcebispo SantaLuzia LugardeSouto S.Vicente deEscarão S.Pedro Lugarde Fundões Lugarde Pinhão Vilarinho de S. Romão ReitordeCeleirós SenhoradoPéda Povo Cruz Francisco Senhorada TeixeiraLobo Salvação Mariade SenhoradaBoa Carvalho Morte CONCELHO DE VALPAÇOS Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Água Revés CasadeBragança S.Sebastião Sãotodas SenhoradaRibeira sujeitasà SenhoradoÓ freguesia S.Salvadordo Mundo Alvarelhos ReitordeSantoAndréde Oucidres Argeriz ReitordeCarrazedode SenhoradoPranto Moradoresde Montenegro S.Sebastião Argeriz Senhorada Moradoresde Expectação Pereiro SenhoradasNeves Moradoresde S.Gens Ribas Moradoresde Midões Moradoresda quintade Valdespinho Barreiras AbadedeS.Miguelde Fiães Bouçoães PadroadoReal S.Francisco Quintade SantoAntónio Portomei Quintade Picões Canaveses ReitordeS.Pedroda Veiga Carrazedo BispodeMiranda Santíssimo de Montenegro Sacramento Corveira OComendador SantoAntónio Comendador S.Sebastião LugardeS. S.Gonçalo João SenhoradasNeves Lugarde Senhorada Vargeas Expectação Lugarde S.Ildefonso Vilarinhodo Senhorados Monte Cheiros Lugarde Junqueira Lugarde Sobrado Comendador Curros ReitordeCarrazedode Montenegro Emeres ReitordeCarrazedode SantoAndré Moradoresde Montenegro S.Sebastião Rendufe Moradoresde Emeres Ervões ComendadordaReligião SantaLúcia LugardeSá deMalta Senhorados Lugarde Prazeres Valongo S.Pedro Lugarde Senhorada Alpande Expectação Lugarde S.TiagoeS.Filipe Alfongee S.Sebastião Sadocelhe Lugarde Lamas Lugarde Ervões Fiães AbadedeSonim Senhorado Édafreguesia Socorro Fornos do Pinhal AbadedeSantaValha SenhoradoPrado Pertenceao SantoAntónio povo Franciscade Morais Friões Coroa Senhorada Lugarde Conceição Friões Senhorada Lugarda Natividade Quintela SantoAntónio Lugarde S.JoãoBaptista Mosteiros SantaCatarina Lugarde Senhorada Paranhos Assunção Lugarde S.Domingos Vilerandaboa Senhorada deJoãoSimão Expectação Lugarde S.Tomé Celeirós LugardeS. Domingos Lugarde Vilarinho Lugarde Frugende Lebução ReitordeS.JoãoBaptista SantaMarinha Lugarde daCastanheira AnjodaGuarda Ferreiros S.Marcos Lugarde Moreiras Lugarde Pedome Nozelos ReitordeOucidres Padrela ReitordeCarrazedo S.Sebastião Moradoresde Montenegro Padrela Possacos PárocodeSantiagoda SantoAntónio MariaMachada RibeiradeAlhariz Senhorada Domingos Assunção Martins Ribeira de Alhariz SéPrimazdeBraga S.Sebastião Édafreguesia Senhorada Moradoresde Expectação Parada S.Paulo AndréTeixeira SantaIsabelda IsabelTeixeira Serra Chaves Senhorada LuísaCoelha Conceição Moradoresde S.Gonçalo Alvites S.Bartolomeu Moradoresde S.Martinho Chamoinha S.Jorge Moradoresde Estuzões Moradoresde VilaNovado Monte Rio Torto Mitra Sanfins PadroadoReal S.Salvador Moradoresda S.Francisco quintade Senhorada Mosteiro Apresentação JosédeMorais SantaBárbara Pereira SantaHelena Moradoresda SantoAntónio quintade Polide Moradoresda quintade Parada Moradoresda quintadeSanta Cruz GaspardeSá Pereira Santa Valha Padroado SantoCristo Jerónimode S.Miguel MoraisCastro SantaMaria Povo Madalena Povo SantoAntónio Antóniode MoraisCastro Serapicos Coroa S.Sebastião Povo SantaCruz Manuel S.Lourenço Fernandes SenhoradoRiso JoãoBaptista Lourenço Povo Sonim PadroadoReal SantoCristo S.Frutuoso Tinhela Bispo SenhoradaVeiga Povo Vales ReitordeSambade S.Gonçalo Alexandre Martinsdo Rego Valpaços CabidodaSédeBraga S.Sebastião Dosfregueses Vassal CabidodaSédeBraga SantoAntónio Particular Senhorado Particular Amparo Moradoresde S.Geraldo Monçalvarga Veiga de Lila ReitordeS.Pedroda SantaBárbara Fregueses Veiga S.Pedro Fregueses Senhorados Alexandre Remédios Manuelde Carvalhal S. Pedro CasadeBragança SenhoradoCarril Sustentase da de Veiga de Lila esmola dos fiéis Vilarandelo ComendadeS.Joãoda SantoAntónio Corveira S.Sebastião EspíritoSanto CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Afonsim ReitordeSantaEulália SantoAntónio Moradoresde dePensalvos S.Lourenço Afonsim S.Mamede Moradoresde Trandeiras Moradoresde Reguengo Alfarela de Jales ReitordeS.Miguelde Tresminas Bornes de Aguiar Majestade S.Geraldo Bragado ReitordeSantaEulália Senhorada Particular dePensalvos Esperança Moradoresde SantoAntónio Vilela S.Sebastião Moradoresde S.Lourenço Carrazedo Moradoresde Monteiros Capeludos ReitordeSantaEulália Senhoradas Povode dePensalvos Necessidades Capeludos S.José JoséÁlvaresde Senhorada Almeida Conceição Povode S.Gonçalo Cloxeiro PovodePassos Gouvães da Serra ReitordeS.Salvadorde SantoAntónio Pertencemà Telões SantaMaria freguesia Madalena Parada de Monteiros ReitordeSantaEulália SantoAntónio Moradoresdo dePensalvos lugardeParada deMonteiros Pensalvos Ordinário SantoAndré Lugarde SantaBárbara Soutelodo Mato Lugarde Cabanes Santa Marta Reitores do Salvador e SantaAna Vizinhos de (a)Apresentaçãoalternativa. da Montanha Santa Marinha, Ribeira S.Frutuoso Didoedo dePenna(a) Vizinhos de SantaMarta Soutelo de Aguiar MitraPrimaz Telões GonçaloCristóvão Santíssimo PovodeTelões TeixeiraCoelhodeMelo Sacramento Povode SenhoradaLuz Zimam S.Tomé Povoda S.Domingos Gralheira S.Lourenço Povode Senhorada Tourencinho Conceição PovodeVila Senhorada Chã Piedade Povode S.Domingos Soutelinho SantoAntónio Povode S.Sebastião Outeiro S.Bartolomeu Legado Senhorado particular Extremo Povode Pontido Povodo Castelo PovodoSouto Lugardo Extremo Tresminas ReitordeVilarde S.Francisco Lugarde Maçada SantaSenhorinha Covas S.Frutuoso Lugarde SantaLuzia Vilarelho Senhorados Lugarde Gostos Filagosa SantaBárbara LugardeRevel S.Pedro LugardeVales SantaCatarina Lugarde Granja Lugarde Ribeirinha Lugarde Cevivos Valoura ReitordeS.Martinhode Senhorado Moradoresde Bornes Rosário ViladoConde edaAnunciação SantaBárbara Moradoresdo lugardeCubas Vila Pouca de Aguiar MitradeBraga Santíssimo Amatriz (a)S.Sebastião,Senhorado Sacramento(a) FranciscoJosé RosárioeS.Brás. Senhorada deSousa Piedade Machadode Carvalhoe SantoAntónio Canavarro S.Domingos JosédeSousa Pereira Vizinhos Vreia de Bornes Majestade SagradaFamília Vreia de Jales ReitordeS.Miguelde SantoOvídio Povoda (a)ComotítulodeSenhordoBom Tresminas S.Jorge freguesia Caminho. SantoAmaro Povoda Senhorados Barrela Remédios PovodaQuintã SenhoradaGraça Algunshomens S.JoãoBaptista daQuintã SantoAntónio PovodaQuintã CristoCrucificado PovodeRaiz (a) doMonte S.Sebastião Povodo Campo Povodo Campo Povoda Cerdeira CONCELHO DE VILA REAL Freguesias Igreja Matriz Capelas Notas Padroeiro/padroado Invocação Padroeiro(s) Padroados das capelas Abaças CâmaraApostólicade SenhoradaGuia Provedorda Braga cidadede Lamego Adoufe CónegosdaSédeBraga SantoAntónio JoséBernardo S.Cipriano daSilva Tenebros Fregueses Andrães Ordinário SenhoradaGraça Igreja SantaInês Igreja SantaMaria Igreja Madalena Andrães SenhoradaGraça Igreja Senhorada Igreja Expectação Igreja S.Cipriano Arroios ReitordeSantoElói SantaSofia Povo (a)S.Marcos. (Porto) Senhorada LuísÁlvares Conceição deFigueiredo S.Bento JoséÁlvaresde Senhorados Barros Prazeres(a) Morgadode Mateus Borbela PadresCrúziosdeS. MartinhodeCaramos Campeã MitraPrimaz SenhoradaGuia Pároco Paraocultodelasestãoobrigados S.Roque Pároco osmesmospovosetodasestão SantoAntónio Pároco sujeitasàigrejaeseupároco. S.Sebastião Pároco S.Pedro Pároco SantaLuzia Pároco S.JoãodeDeus Pároco Senhorados Pároco Remédios Pároco S.JoãoBaptista Pároco SantoAntónio Pároco SantaBárbara Constantim PadresCrúziosdeS. Senhorada Manuelde MartinhodeCaramos. Piedade AbreuBorges SenhorJesus SoutoMaior SantaBárbara Serafim Álvaresde Campo Povo Ermida CâmaraApostólicade Senhorada JoãodeVeiga Braga Conceição Cabral SantoAntónio Manuel SantaLuzia Teixeira S.Marinha Mourão S.Gonçalo Povo Senhorados Povo Remédios Povo S.JoãoBaptista Povo SantoAmaro Povo Povo Folhadela MitraPrimaz Senhorados LugardeVila Todasascapelassãodafreguesia. Remédios Nova SantoInácio Lugarde SantoAntónio Sabrosa SantaLuzia Lugarda Senhorada Portela Conceição Lugardas SantoAntónio Penelas SantoAntónio JoãodaVeiga Senhorada Cabral Victoria Caldeirão SenhoradaGuia Manuel Teixeira Mourão Domingos Moreirada Silva JoãodaVeiga Cabral Morgadosda Fonte(Braga) Guiães CabidodaSéPrimaz S.Salvador Povo S.Sebastião Povo SenhoradaGraça JoãoCorreia S.Pedro Botelho SantaBárbara FranciscoJosé S.Jerónimo Taveira Pimentel Povo Manuelde Matos Lamares ReitordeS.Lourençode SantaMaria Moradoresde Pertencemaopadre. RibaPinhão Madalena Justes SantaMargarida Moradoresde Gache Lamas de Olo AbadedeS.Vicentede Senhorados Lugarde Ermelo Remédios Dornelas Lordelo Arcebispo(a) Senhorada (a)Épadroeirooconventodos Conceição ReligiososdeS.Jerónimode S.Roque(b) Belém. S.Fernando (b)S.Bartolomeu. eSantaFrancisca (c)SenhorCrucificado. (c) (d)SenhoradaGraça. S.Martinho(d) Mateus MitraPrimaz S.Bento JoséÁlvaresde Senhorados Barros Prazeres Morgadode Mateus Mondrões MongesdeS.Jerónimo deBelém Mouçós GovernadordeBraga Nogueira MitraPrimaz SantaBárbara Moradoresda SantaMaria freguesia Madalena Moradoresde S.JoãoBaptista Tanha Moradoresde Alfolois Parada de Cunhas InfantedePortugal S.MigueleAlmas DomingosDias SenhoradaAjuda Teixeira S.Pedro Moradoresda SenhoradaLuz freguesia Moradoresda freguesia Moradoresda freguesia Pena MongesdeS.Jerónimo SantaSofia Moradoresda deBelém S.Sebastião Póvoa SantoInácio Moradoresda Senhorada Foz Conceição Moradoresda Pena Moradoresde Cirarelhos Quintã PárocosdeS.Miguelda Pena eSalvadordeTorgueda S. Dinis MongesdeS.Jerónimo BomJesusdo Gonçalo (a)Capeladaalbergaria. deBelém hospital(a) Cristóvão Teixeira S.Brás Coelhode Senhorade MeloMesquita Almodena Pinto Gonçalo S.João Cristóvão Senhorados Herdeirosde Cativos D.Alexandre SantaAna deSoutoMaior Capelada Reverendo Misericórdia HeitorBotelho Tomás Joaquim Botelhode Lucena Jerónimo CorreiaGuedes doAmaral Casada Misericórdia S. Pedro MongesdeS.Bentode ConventodeS. (a)SantíssimoSacramento, Pombeiro Domingos(a) SenhoradoRosário,SenhorJesus, Conventodos S.Gonçalo,S.Tomás,S.Jacinto, Capuchos Tomás S.Sebastião,SantoAntónio,S. Antoninos(b) Joaquim VicenteFerrer. ConventodeSanta Botelho (b)SenhoradaConceição,S. Claradas Monteirode FranciscoS.PedrodeAlcântara, Religiosas(c) Lucena SantoAntónio,SantaClara,Senhor SenhoradasDores Crucificado,Santíssimo (d) Sacramento,SenhoradoLoreto, IgrejadeS.Paulo Pároco SantaMargaridadeCortona,Ecce (e) Pároco Homo,SantaRosadeViterbo. SantoAntónio(f) (c)SantíssimoSacramento, SenhorCalvário Capuchos SenhoradoAmparo,Senhor (g) Antoninos Crucificado,S.José. S.Sebastião(g) António (d)NoRecolhimentodeNossa SantoAntónio(g) Botelhode SenhoradasDores. Senhorado Queirós (e)SantíssimoSacramento, Rosário(g) Gonçalo SenhoradoAnjo,Senhor S.Jacinto(g) Cristóvão Crucificado,SantaEngrácia,S. Teixeira JoãoBaptista,S.JoãoEvangelista. S.JoãoBaptista(g) Coelhode (f)SantoAntónio,Senhorado S.Lázaro(g) MeloMesquita Pilar,S.VicenteFerrer. Pinto (g)Todasestascapelassão Pároco administradasporordemdo Pároco pároco. 0000 S. Tomé do Castelo ReitoriadeMouçós S.Pedro Moradoresde S.Cosme Fortunho S.Domingos Moradoresde SantaMarinha S.Cosme Moradoresde VilaMeã Moradoresde ÁguasSantas S. Tomé do Castelo S.Bartolomeu Moradoresde SantaBárbara Linhares S.Sebastião Moradoresde Leirós Todosos paroquianos Torgueda MongesdeS.Jerónimo SenhoradoLoreto JosefaCorreia deBelém SantaApolónia PintodaSilva SantoAntónio Moradoresde Senhorada Rabaens Conceição Moradoresde Senhorados Muçães Remédios Moradoresde S.Sebastião Meneses SantoAmaro Moradoresde Arnadelo Moradoresde Pomarelhos Moradoresde Farelãese PortodeOlmo Vale de Nogueiras Deconcurso S.Veríssimo S.Sebastião Vila Marim MongesdeS.Jerónimo SantaMarinha Todasda deBelém NossaSenhora freguesia SantaBárbara SenhoradaPaz S.Roque SenhoradaPaz Vilarinho de Samardã AbadedeSantaMariade SantaAna Pertencemà Adoufe Senhorados freguesia Remédios DEVOÇÕES E INVOCAÇÕES NAS IGREJAS MATRIZES SEGUNDO AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 (POR PARÓQUIAS E CONCELHOS) Roteir odasdevoçõeseinvocaçõesreferenciadasnostextosdas Memórias Paroquiais de1758.Na elaboraçãodeste Roteiro seguiramseasseguintesorientações: 1. Asdevoçõesvãoagrupadaspelos7conjuntosprincipais:devoçõeseinvocaçõesaos Santos ;a Nossa Senhora ; às Santas , Virgens e Mártires ; à Santíssima Trindade ; à Paixão ; ao Santíssimo Sacramento eàs Almas ,queseguemaquelaordemdearrumaçãoevãoseparadasporum(•).Quandonão selhesreferemelementos,colocaseasigla,s/ref. 2. Registamseasinvocaçõesreferenciadasàigreja(nacapelamor,navesecorpodaigreja),mas tambémnosdemaisespaçosaelaanexos,asaber,sacristia,capelas,coros,passadiços,etc. 3. Recolhemse todas as dedicações e invocações colocadas nos altares e imagens das igrejas e também noutros diferentes suportes – pinturas, relevos – com excepção das grandes composições pictóricasoudeazulejosparaasquaisnormalmenteasdescriçõesnãosãosuficientementediscriminativas daspersonagensdosconjuntos. 4. Asinvocaçõescolectivasvãodesagregadas;vg.Jesus,Maria,José;S.CrispimeCrispiniano. 5. Casoumainvocaçãovámaisdoqueumavezreferida,sóseregistaumavez. 6. Naenumeraçãototaldesteconjuntodeinvocaçõesentrasetambémsempreemlinhadeconta, comadedicaçãoouoragodaigrejaouparóquia. Narecolhadasdevoçõeseinvocaçõesactualizouseagrafiamasnãoseuniformizaramasdiferentes variantes, com excepção da Virgem, que vai sempre acompanhada de Nossa Senhora seguida da designaçãoespecífica. Naturalmente, uma aproximação ao inventário da totalidade e da variedade das devoções e invocaçõesexistentesnasparóquiasedasreferênciasnas Memórias Paroquiais paraarespectivaparóquia, deve recorrer também às dedicações ou invocações das Capelas ou Ermidas e das Confrarias e Irmandades , existentes na paróquia e nos Roteiros respectivos. De um modo geral os elementos que integramosconjuntosdePassosdaPaixão,MistériosdaVirgemouconjuntosmaisparticularesnãovão nas Memórias ,emregra,todosenumerados,peloquenãosóporesta razão, mas por muitas outras,o universodasreferênciasparoquiaisdeveconsiderarsecomoreferênciasmínimas. CONCELHO DE ALIJÓ Alijó: S.Sebastião•NossaSenhora•SantaMaria•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Amieiro: S. Sebastião • Nossa Senhora da Conceição; Nossa Senhora do Rosário • Santa Luzia • Menino Deus • Cristo Crucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Carlão: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaÁgueda•SantoNome•s/ref.•s/ref.•s/ref. Casal de Loivos: S.Bartolomeu;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Castedo: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•Almas. Cotas: S.Sebastião•NossaSenhoradaNatividade•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Favaios: S.Domingos;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradosPrazeres•s/ref.•EspíritoSanto•s/ref.• SantíssimoSacramento•s/ref. Pegarinhos: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.• s/ref. Pópulo: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Ribalonga: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaAna•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Sanfins do Douro: S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•Passos daPaixão•s/ref.•s/ref. S. Mamede de Ribatua: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•Jesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradasDores•SantaEugénia•s/ref.•SenhordoAndor; SenhorcomaCruzàsCostas•SantíssimoSacramento•s/ref. Vale de Mendiz: S.Domingos•NossaSenhoradasNeves•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Vila Chã da Montanha: S.TiagoMaior;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vila Verde: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaMarinha•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vilar de Maçada: S. Sebastião; Santo António de Pádua • Nossa Senhora da Assunção; Nossa Senhora do Rosário • Santa Bárbara•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vilarinho de Cotas: SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. CONCELHO DE BOTICAS Alturas de Barroso: S.Sebastião•NossaSenhora•SantaMariaMadalena;SantaAna•SantíssimoNomedeJesus•s/ref. • NossoSenhor•s/ref. Ardão: SantoAndré;S.Sebastião•NossaSenhoradoAmparo•s/ref.•MeninoDeus•SantoCristo;SenhorCrucificado•s/ref.• Almas. Beça: S.Bartolomeu;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaBárbara•MeninoDeus•Senhor•s/ref.•s/ref. Bobadela: S.Miguel•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Boticas: s/ref.•NossaSenhoradasCandeias•s/ref.•SantoMeninoDeus•S.Salvador•SantíssimoSacramento•s/ref. Cerdedo: S.TiagoMaior;S.Sebastião•NossaSenhoradasCandeias•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Codeçoso: S.Lourenço;SantoAntónio•NossaSenhoiradaConceição•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Covas de Barroso: S.Luís;S.Caetano;SantoAntão;S.JoãoEvangelista;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•Santa Maria;SantaAna;SantaMariaMadalena•MeninoDeus•s/ref.•SantíssimoSacramento•Almas. Curros: S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradasNeves;NossaSenhoradoRosário•SantaBárbara•SagradoNomede Jesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Dornelas: S.Pedro;SantoAntónio;S.Libório;S.José;S.Sebastião•NossaSenhoradoPilar;NossaSenhoradaConceição• SantaAna•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•Almas. Granja: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Pinho: SantoAntónio;S.Roque•NossaSenhoradoRosário•SantaMarta•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Sapiãos: S.Pedro•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantíssimoNomedeDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.

CONCELHO DE CHAVES Águas Frias: S.Pedro;S.Paulo;S.Bernardino•NossaSenhoradaGraça•s/ref.•MeninoDeus•SenhorJesusCrucificado• SantíssimoSacramento•s/ref. Anelhe: S.Brás•NossaSenhoradoRosário•SantaEulália•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Arcossó: S.Tomé•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•NomedeDeus•SantoCristo•SantíssimoSacramento•s/ref. Bustelo: S.Brás•NossaSenhoradoRosário•SantaMariaMadalena•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Calvão: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Cela: S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradasNeves•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Chaves: S. Sebastião; S. Pedro • Nossa Senhora da Assunção • Santa Justa e Rufina • s/ref. • Santo Cristo • Santíssimo Sacramento•Almas. Curalha: SantoAndré;S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Cimo de Vila de Castanheira: S.JoãoBaptista;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Curral de Vacas: SantoAntónio;S.Sebastião;S.José;S.Francisco;S.Tomé•NossaSenhoradaConceição•SantaBárbara• s/ref.•SantoCristo•DivinoSenhor•s/ref. Eiras: S.Bernardino•NossaSenhoradaEspectação;NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Ervededo: S.Martinho•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Faiões: SantoEstêvão;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•s/ref.•SenhorSantoCristo•s/ref.•s/ref. Loivos: S.Geraldo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Mairos: SantoAntónio;S.José;S.Joaquim;S.MiguelArcanjo;S.Sebastião•NossaSenhoradaExpectação;NossaSenhora; Nossa Senhora das Angústias; Nossa Senhora da Guia; Nossa Senhora da Conceição; Nossa Senhora da Caridade • Santa Bárbara; Santa Ana • Menino Jesus; Espírito Santo • Nosso Senhor Jesus Cristo Morto; Cristo Ressuscitado; Cristo • SantíssimoSacramento•s/ref. Montenegro: S.Julião;S.Caetano•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•s/ref.•s/ref.•Diviníssimo Sacramento•s/ref. Moreiras: S.Sebastião•s/ref.•SantaMaria•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Nogueira da Montanha: S. Miguel Arcanjo; S. Sebastião • Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • s/ref. • Santíssimo Sacramento•s/ref. Oucidres: SantoAndré•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Oura: S.Tiago;S.Sebastião•NossaSenhoradaPurificação•s/ref.•MeninoDeus•NossoSenhorJesusCristo•Santíssimo Sacramento•s/ref. Outeiro Seco: S.Miguel;S.Sebastião;SantosReis•NossaSenhoradaNatividade•SantaLuzia•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.• s/ref. Paradela: Santo António • Nossa Senhora das Neves; Nossa Senhora dos Prazeres • s/ref. • s/ref. • Santo Cristo; Cristo Crucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Pardelhas: S.Sebastião;S.Gonçalo•NossaSenhoradoPranto•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Póvoa de Agraçãos: S.Bartolomeu•NossaSenhora•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref .•s/ref. Redondelo: S. Vicente; S. Sebastião; S. João Marcos; Santo António • Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • Senhor Crucificado•s/ref.•s/ref. Roriz: SantoAntónio•NossaSenhoradaConceição;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento• s/ref. Samaiões: SantoAntónio;S.Bernardino;SantoAmaro;S.Sebastião•NossaSenhoradaEspectação;NossaSenhoradaAssunção •SantaLuzia•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Sanjurge: SantoAmaro•NossaSenhoradaGraça•SantaClara•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santa Leocádia: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•s/ref.•SenhorSantoCristo•s/ref.•s/ref. S. Pedro de Agostém: S.PedroApóstolo;S.Paulo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•NossoSenhorJesusCristo• SantíssimoSacramento•s/ref. S. Vicente: SantoEstêvão;S.Vicente•NossaSenhoradaNatividade•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Seara Velha: S.Tiago;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Selhariz: S.Bento•s/ref.•NossaSenhoradaExpectação•SantaEscolástica•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Soutelinho da Raia: SantoAntónio;S.Bartolomeu;S.Sebastião;Santo Amaro • Nossa Senhora do Rosário • Santa Luzia • MeninoDeus•SantoCristo•SantíssimoSacramento•s/ref. Soutelo: s/ref.•NossaSenhoradoRosário•SantaMaria•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Travancas: S.Bartolomeu;S.Pedro;SantoAntónio;SantoEstêvão•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.• s/ref. Tronco: S.Tiago;SantoAntónio;S.Mamede•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhora•SantaBárbara•s/ref.•s/ref.•s/ref.• s/ref. Valdanta: S.Domingos•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaEsperança•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento •s/ref. Vilar de Nantes: SantoAntónio;S.Sebastião;SantoAmaro •NossaSenhoradoRosário•s/ref.•MeninoJesus•Salvador• SantíssimoSacramento•s/ref. Vilarelho da Raia: S.Tiago;SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição;NossaSenhoradaGuadalupe•Santa Rita;SantaQuitéria•MeninoJesus•SantoCristocomaCruzàsCostas•SantíssimoSacramento•s/ref. Vilarinho das Paranheiras: S.Francisco;S.Sebastião;S.Nicolau•NossaSenhoradaNatividade•s/ref.•s/ref.•SantoCristo• s/ref.•s/ref. Vilas Boas: S.Gonçalo;S.Sebastião•s/ref.•SantaQuitéria•MeninoDeus•SenhorSantoCristo•s/ref.•s/ref. Vilela do Tâmega: S.Gonçalo•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoAmparo•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vilela Seca: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•SantaLuzia•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. CONCELHO DE MESÃO FRIO Barqueiros: S.Bartolomeu•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•Almas. Cidadelhe: S.Vicente•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaConceição•s/ref.•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.• s/ref.•s/ref.•Almas. Oliveira: S.Sebastião;S.Bartolomeu•NossaSenhora•Santa Maria;Santa Ana •MeninoJesus •SantoCristo •Santíssimo Sacramento•s/ref.•s/ref. Vila (Santa Cristina): Santo António; S. Miguel • Nossa Senhora daPiedade • Santa Cristina• s/ref. • Senhor das Chagas • SantíssimoSacramento•Almas. Vila (S. Nicolau): S.NicolauBispo;S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•s/ref. •s/ref. Vila Jusã: S.Martinho;S.Sebastião•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•SantíssimoSacramento•Almas. Vila Marim: S.Mamede;S.Sebastião•Senhora•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•Almas. CONCELHO DE MONDIM DE BASTO Atei: S.Pedro;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradosCondes•SantaBárbara•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Bilhó: SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Campanhó: S.Caetano•NossaSenhoradaGraça•SantaBárbara•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Ermelo: S. Vicente; Santo António • Nossa Senhora da Tocha; Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • Santo Cristo • SantíssimoSacramento•s/ref. Mondim: S.Cristóvão•NossaSenhora•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•s/ref.•Almas. Paradança: S.Jorge;S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•s/ref .•s/ref. Pardelhas: S.João•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vilar de Ferreiros: S.Pedro•NossaSenhoradoRosário•SantaBárbara;SantaAna•NomedeDeus•SenhordosPassos• SantíssimoSacramento•s/ref. CONCELHO DE MONTALEGRE Cabril: S.Lourenço;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SenhorJesusCrucificado•s/ref.•s/ref . Cambezes: S.Mamede;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•CoraçãodeJesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Cervos: S. Sebastião • Nossa Senhora do Rosário; Nossa Senhora da Conceição • Santa Cristina • s/ref. • s/ref. • Santíssimo Sacramento•Almas. Chã: S.Vicente;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•SantaClara•s/ref.•SantoCristoCrucificado•s/ref.•s/ref. Contim: S.Vicente;S.Bento•NossaSenhoradoAmparo•SantaBárbara•SantoNomedeJesus•JesusCrucificado•s/ref.• s/ref. Covelães: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•SantaMariaMadalena•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Covêlo do Gerês: S.Pedro;SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhora do Rosário; Nossa Senhora da Boa Morte • Santa Bárbara•MeninoJesus•s/ref.•s/ref .•s/ref. Donões: S.Pedro;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Ferral: s/ref.•NossaSenhoradoRosário•SantaMarinha•s/ref.•SenhorJesus•SantíssimoSacramento•Almas. Fervidelas: S.TiagoMaior;S.Bento•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Fiães do Rio: SantoAndré;S.José•NossaSenhoradosPrazeres;NossaSenhoradoCarmo;NossaSenhoradoPilar•s/ref.• s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Gralhas: Santo António • Nossa Senhora da Assunção; Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • Santo Nome de Jesus • s/ref. • SantíssimoSacramento•s/ref. Meixedo: SantoAntónio•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradaNatividade;NossaSenhoradosPrazeres•s/ref.•DivinoEspíritoSanto•s/ref.• s/ref.•s/ref. Montalegre: S.Pedro;SantoAntónio•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.• s/ref. Morgade: S.Pedro•NossaSenhoradaGraça•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Mourilhe: S.TiagoMaior;S.Brás•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Negrões: s/ref.•NossaSenhoradoRosário•SantaMariaMadalena•NomedeDeus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Outeiro: S.Tomé;S.Sebastião;SantoAntónio•s/ref.•s/ref.•MeninoDeus•SantoCristos/ref.•s/ref. Padornelos: SantoAntónio•NossaSenhoradaEncarnação•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Padroso: S.Martinho•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaAgonia•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Paradela: S.JoãoBaptista;S.Domingos;S.Bento;SantoAntónio;S.José;S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição;Nossa SenhoradoRosário•SantaCatarina;SantaBárbara•MeninoJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Paredes do Rio: SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Pitões da Júnias: S.Gonçalo;S.Sebastião•s/ref.•SantaMaria•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Pondras: S.PedroFins;S.José•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Reigoso: S.Martinho;SantoAntónio•NossaSenhoradasNeves; Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • s/ref. • s/ref. • Almas. Salto: S.Francisco;S.Caetano;S.Sebastião•NossaSenhoradoPranto;NossaSenhoradoRosário•s/ref.• s/ref. • Senhor CrucificadonaCruz•SantíssimoSacramento•Almas. Santo André: SantoAndré;SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhoradoCarmo;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•Santo NomedeDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Serraquinhos: SantoAntónio•NossaSenhoradaExpectação;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•Almas. Sezelhe: SantoAndré;SantoAntónio;S.Martinho•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Venda Nova: S.Simão;SSebastião•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Viade de Baixo: S.Francisco;S.Caetano•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradoMontedo Carmo•SantaBárbara•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vila da Ponte: S.Sebastião•NossaSenhoradasNeves•SantaMariaMadalena•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vilaça: S.MiguelArcanjo;S.Bento•NossaSenhoradoCrmo;NossaSenhoradoPilar•s/ref.•SantonomedeJesus•s/ref.• s/ref.•s/ref. Vilar de Perdizes: S.MiguelArcanjo•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaConceição•s/ref.•SantíssimoNomede Jesus•s/ref.•s/ref.•Almas. CONCELHO DE MURÇA Candedo: S.Pedro•NossaSenhoradoRosário•SantaMariaMadalena•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Carva: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Fiolhoso: S.Sebastião•NossaSenhoradaPurificação;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Jou: SantoAndré;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SenhorCrucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Murça: S.TiagoMaior•s/ref.•SantaMaria•NomedeJesus•SenhordosPassos•s/ref.•s/ref. Noura: SantoAntónio•NossaSenhoradaAnunciação•s/ref.•s/ref.•SenhorCrucificado•s/ref.•s/ref. Palheiros: S.Paulo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•Senhor•s/ref.•s/ref. Vilares: S.Sebastião•NossaSenhoradasNeves•s/ref.•MeninoJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Canelas: S.MiguelAnjo;S.Sebastião•NossaSenhoradaEsperança•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Fontelas: S.MiguelAnjo;S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•SantíssimoSacramento• Almas. Galafura: S.Vicente;S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•SantaBárbara•s/ref.•SenhorCrucificado• SantíssimoSacramento•s/ref. Godim: S. José, Santo António; S. Sebastião • Nossa Senhora da Conceição • Santa Ana • s/ref. • Santo Cristo • Santíssimo Sacramento•s/ref. Loureiro: S.Pedro;S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•MeninoJesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Moura Morta: S.Brás•NossaSenhora•SantaComba;SantaAna•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. S. Faustino da Régua: S.Faustino;SantoAndré•NossaSenhoradoSocorro•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•Almas. CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA Alvadia: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeDeus•SantaCruz•s/ref.•s/ref. Canedo: SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•MeninoJesus•Salvador•SantíssimoSacramento•Almas. Cerva: S.Pedro•NossaSenhora•SantaLuzia•SantoNomedeJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Limões: S.João;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradasNeves•s/ref.•SantoNomedeDeus•s/ref.• SantíssimoSacramento•s/ref. S. Salvador de Ribeira de Pena: S.Sebastião;S.Brás;S.Pedro•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•S.Salvador;Cristo Crucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Santa Marinha de Ribeira de Pena: SantoAntónio•NossaSenhora•SantaMarinha•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santo Aleixo de Além Tâmega: SantoAleixo;SantoAntónio;S.Sebastião;S.Bento•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhora doSocorro•SantaQuitéria•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. CONCELHO DE SABROSA Celeirós: S. Pedro; S. Francisco; S. Sebastião; Santo Ovídio • Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • Senhor Jesus Crucificado;EcceHomo•SantíssimoSacramento•s/ref. Covas do Douro: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•SantaÚrsula•SantoNomedeJesus•EcceHomo•Santíssimo Sacramento•s/ref. Goivães do Douro: S.Sebastião•NossaSenhoradosAnjos;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Gouvinhas: S. Sebastião • Nossa Senhorado Bom Despacho • Santa Maria Madalena • Santíssimo Nome de Jesus • s/ref. • SantíssimoSacramento•s/ref. Parada do Pinhão: s/ref.•NossaSenhoradaConceição;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SenhordaBoaMorte•s/ref. •s/ref. Passos: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•SantíssimoJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Provezende: S.JoãoBaptista;S.Miguel;S.Roque•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradoCarmo• s/ref. •Divino• CristoCrucificado•s/ref.•Almas. Sabrosa: S.Sebastião;S.Miguel•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•S.Salvador•SantíssimoSacramento•s/ref. S. Cristóvão do Douro: S.Cristóvão•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. S. Lourenço de Riba Pinhão: S.Lourenço•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SenhorJesusdaAgonia•Santíssimo Sacramento•Almas. S. Martinho d’Anta: S.Martinho;SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • Senhor Jesus • SantíssimoSacramento•s/ref. Souto Maior: S. Sebastião • Nossa Senhora do Rosário • Santa Comba • s/ref. • Senhor Jesus Crucificado • Santíssimo Sacramento•Almas. Torre de Pinhão: S.TiagoMaior;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradasNeves•s/ref.•s/ref.•BomJesus •s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SenhorJesus•SantíssimoSacramento•s/ref. CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Alvações do Corgo: SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Cumieira: S.José;S.Sebastião;S.Gonçalo•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradasNecessidades•SantaEulália•s/ref. •SenhorCrucificado•s/ref.•s/ref. Fontes: S.TiagoMaior;S.Gonçalo;S.Brás;SantoAmaro•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref. • Santíssimo Sacramento•Almas. Fornelos: S.Sebastião•NossaSenhoradaPurificação•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•SantíssimoSacramento•Almas. Louredo: S.Brás,S.Gonçalo;S.Sebastião•NossaSenhoradaPurificação;NossaSenhordoRosário•SantaApolónia;Santa Luzia;SantaBárbara•CristoMenino•s/ref.•s/ref.•s/ref. Medrões: S.Sebastião•NossaSenhora;NossaSenhoradaGuia•s/ref.•s/ref.•Salvador•s/ref.•s/ref. Medim: SantoAndré;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•SantaAna•s/ref.•SantoCristo•SantíssimoSacramento• s/ref. Sever: Santo Adrião; S. Sebastião; Santo António; Senhor da Agonia • Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • s/ref. • s/ref. • SantíssimoSacramento•s/ref. S. João de Lobrigos: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•SantaRita•s/ref.•SantoCristo•SantíssimoSacramento• s/ref. S. Miguel de Lobrigos: S.Miguel•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. CONCELHO DE VALPAÇOS Água Revés: S.Bartolomeu•NossaSenhoradoRosário•SantaCatarina•s/ref.•SenhorSantoCristo•s/ref.•s/ref. Alvarelhos: SantoAntónio;S.Bernardino•NossaSenhoradaExpectação•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Argeriz: S.Mamede;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaApresentação•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.• s/ref. Barreiros: S.Vicente;SantoAmaro•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Bouçoães: S.Sebastião•NossaSenhora;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Canaveses: SantoAntónio•NossaSenhoradaExpectação;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Carrazedo de Montenegro: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•CristoCrucificado s/ref.•s/ref. Corveira: S.JoãoBaptista;S.Brás•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•CristoCrucificado•SantíssimoSacramento• s/ref. Curros: S.Miguel,S.Sebastião•NossaSenhoradasNeves•s/ref.•s/ref.•SantoCristos/ref.•s/ref. Emeres: SantoAntónio•NossaSenhoradaExpectação;NossaSenhoradoRosário•SantaQuitéria•s/ref.•SantoCristos/ref.• s/ref. Ervões: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Fiães: S.MiguelArcanjo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Fornos do Pinhal: S.JoãoBaptista,S.Sebastião•NossaSenhoradoÓ•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaMarinha•s/ref.•SenhorSantoCristo•SantíssimoSacramento• s/ref. Lebução: S.Nicolau;S.Pedro;SantoAntónio;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.• s/ref . •s/ref. Nozelos: SantoAntónio,S.Brás,SantoAmaro•NossaSenhoradoÓ;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.• s/ref. Padrela: S.Pedro;S.Bento•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref . •s/ref. Possacos: SantoAntónio•NossaSenhoradasNeves•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Ribeira de Alhariz: S.Tiago;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Rio Torto: S.Pedro,SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Sanfins: S.Pedro;S.Paulo;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•SantíssimoSacramento• s/ref. Santa Valha: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaEulália•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Serapicos: S. Sebastião • Nossa Senhora da Assunção; Nossa SenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo• Santíssimo Sacramento•s/ref. Sonim: SantoAntónio•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Tinhela: SantoAntónio•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento• Almas. Vales: S.Jorge•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantaCruz•s/ref.•s/ref. Valpaços: S.Miguel;SantoAntão;S.Pedro•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário•SantaLuzia•s/ref.• SantoCristo;SenhorAmortalhado;SenhordaCruzàsCostas•s/ref.•Almas. Vassal: s/ref.•NossaSenhoradoRosário•SantaMarias/ref.•SantoCristoCrucificados/ref.•s/ref. Veiga de Lila: SantoAntónio;S.Francisco;S.Sebastião•NossaSenhoradasNeves;NossaSenhoradoRosário•s/ref.•Menino Deus•SantoCristo•s/ref.•s/ref. S. Pedro de Veiga de Lila: S.Pedro;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Vilarandelo: S.Vicente,S.Pedro•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•SantíssimoSacramento•Almas. CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR Afonsim: S.Sebastião•NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Alfarela de Jales: S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•EspíritoSanto•s/ref.•s/ref.•s/ref. Bornes de Aguiar: S.Martinho•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•MeninoDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Bragado: S.Pedro•NossaSenhoradaPurificação•s/ref.•s/ref.•CristoCrucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Capeludos: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•NomedeDeus•CristoCrucificado•s/ref.•Almas. Gouvães da Serra: S.Jorge,S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Parada de Monteiros: S.Pedro;S.Sebastião•s/ref.•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Pensalvos: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaEulália•SantíssimoNomedeJesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Santa Marta da Montanha: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaMarta•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Soutelo de Aguiar: S.Tiago;S.Sebastião;SantoAntónio•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Telões: s/ref.•NossaSenhoradoRosário•SantaHelena•NomedeJesus•S.Salvador;CristoCrucificado•s/ref.•s/ref. Tresminas: S.Miguel;S.Sebastião•NossaSenhora•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Valoura: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaIria,SantaApolónia•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradaConceição•s/ref.•NomedeDeus•S.Salvador•s/ref.•Almas. Vreia de Bornes: s/ref.•NossaSenhoradaNatividade•s/ref.•SagradaFamília•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vreia de Jales: s/ref.•NossaSenhoradaAssunção•s/ref.•s/ref.•SenhorCrucificado•SantíssimoSacramento•Almas. CONCELHO DE VILA REAL Abaças: S.Pedro;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Adoufe: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•MariaSantíssima•SenhorJesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Andrães: S.Tiago;S.Sebastião;SantoAntónio•s/ref.•s/ref.•s/ref.•Senhor•Senhora•Jesus. Arroios: S.JoãoBaptista•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.•s/ref. Borbela: S.Gonçalo;S.Sebastião•s/ref.•SantaMaria•SantoNomedeJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Campeã: SantoAndré;S.Joaquim;SantoAntónio;S.José• NossaSenhoradoRosário•Santa Ana •Jesus •s/ref. •s/ref. • Almas. Constantim: s/ref.•NossaSenhoradaNatividade•SantaMariadaFeira•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Ermida: S.Domingos;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•SantaComba•MeninoJesus•EcceHomo;SenhorCrucificado •SantíssimoSacramento•s/ref. Folhadela: S.TiagoMaior;S.Sebastião;S.Gonçalo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•CristoCrucificado•s/ref.• s/ref. Guiães: S.Miguel•NossaSenhoradaAssunção;NossaSenhoradoRosário;SenhoradaConceição•s/ref.•SenhorJesus•s/ref. •SantíssimoSacramento•s/ref. Lamares: S.JoãoBaptista;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref. Lamas de Olo: S.Tiago•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•NomedeDeus•s/ref.•s/ref . •s/ref. Lordelo: S. Sebastião; S. Gonçalo; Santo António • Nossa Senhora do Rosário • Santa Maria Madalena • Menino Deus; SantíssimoNomedeJesus•CristoCrucificado•SantíssimoSacramento•s/ref. Santa Eugénia: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SenhorJesus•s/ref.•s/ref.•Almas. Mondrões: S.TiagoMaiors/ref.•NossaSenhora•s/ref.•s/ref.•s/ref.•SantíssimoSacramento•Almas. Mouçós: S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaPiedade•s/ref.•s/ref.•S.Salvador;Cristo•Santíssimo Sacramento•s/ref. Nogueira: S.Pedro,SantoAntónio,S.Gonçalo;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário;NossaSenhoradaPiedade•s/ref.• SantíssimonomedeJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento•s/ref. Parada de Cunhos: S.Cristóvão;S.Sebastião;S.Gonçalo•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•SantoCristo•s/ref.• s/ref. Pena: S.MiguelArcanjo;S.Miguel,S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•Jesus•SantoCristo•s/ref.•Almas. Quintã: S.Bartolomeu•NossaSenhora•s/ref.•Jesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. S. Tomé do Castelo: S.Tomé;S.Sebastião•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•s/ref.•s/ref.•s/ref.•Almas. Torgueda: S.Vicente•NossaSenhoradoRosário•SantaBárbara•SantíssimoNomedeJesus•Salvador,SenhordosPassos• SantíssimoSacramento•s/ref. Vale de Nogueiras: S. Pedro; S.Paulo; S. Sebastião • Nossa Senhora do Rosário • s/ref. • Senhor Jesus • s/ref. • Santíssimo Sacramento•s/ref. Vila Cova: S.Tiago•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•Jesus•s/ref.•s/ref.•s/ref. Vila Marim: S.Gonçalo•NossaSenhora•SantaMarinha•s/ref.•EcceHomo•s/ref.•s/ref. Vilarinho de Samardã: S.Martinho•NossaSenhoradoRosário•s/ref.•SantoNomedeJesus•s/ref.•SantíssimoSacramento• s/ref. Vila Real (S. Dionísio): S.Dionísio;S.Roque;S.José•s/ref.•SantaAna•AmorDivino•JesusCrucificado•s/ref.•Almas. Vila Real (S. Pedro): S.Pedro,S.Nicolau;S.Caetano;S.Bento;S.FranciscoXavier•NossaSenhoradaGraça•SantaRita• s/ref.•SenhorCrucificado•SantíssimoSacramento•Almas. DEVOÇÕES E INVOCAÇÕES NAS IGREJAS MATRIZES SEGUNDO AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 (POR CONJUNTOS DE DEVOÇÕES)

Adrião, Santo Santa Marta :Sever. Agonia, Nossa Senhora da Montalegre : Padroso. Agonia, Senhor Santa Marta de Penaguião : Sever. Águeda, Santa Alijó : Carlão. Aleixo, Santo Ribeira de Pena : SantoAleixodeAlémTâmega. Almas Alijó : Castedo; S. Mamede de Ribatua. Boticas : Ardãos; Covas de Barroso; Dornelas. Chaves : Chaves. Mesão Frio : Barqueiros; Cidadelhe;SantaCristina;VilaJusã;VilaMarim. Mondim de Basto : Mondim. Montalegre : Cambezes;Cervos; Ferral;Reigoso;Serraquinhos;VilardePerdizes. Peso da Régua : Fontelas;Loureiro;Salto;S.FaustinodaRégua. Ribeira de Pena : Canedo. Sabrosa : Provezende; S. Lourenço de Riba Pinhão; Souto Maior. Santa Marta de Penaguião : Fontes; Fornelos. Valpaços : Tinhela;Valpaços;Vilarandelo. Vila Pouca de Aguiar : Capeludos;Pensalvos;VilaPoucadeAguiar; VreiadeJales. Vila Real : Adoufe;Campeã;Mateus;Mondrões;Pena;S.TomédoCastelo;VilaReal(S.Dionísio);VilaReal (S.Pedro). Amaro, Santo Chaves : Lama d’Arcos; Samaiões; Sanjurge; Soutelinho da Raia; Vilar de Nantes. Santa Marta de Penaguião : Fontes. Valpaços : Barreiras;Nozelos. Amor Divino Vila Real : VilaReal(S.Dionísio). Amortalhado, Senhor Valpaços : Valpaços. Amparo, Nossa Senhora do Boticas : Ardãos. Chaves : VileladoTâmega. Montalegre : Contim. Ana, Santa Alijó : Ribalonga. Boticas : AlturasdeBarroso;CovasdeBarroso;Dornelas. Chaves : Mairos. Mesão Frio : Oliveira. Mondim de Basto : Vilar de Ferreiros. Peso da Régua : Godim; Moura Morta. Santa Marta de Penaguião : Medim. Vila Real : Campeã;VilaReal(S.Dionísio). André, Santo Boticas : Ardãos. Chaves : Curalha; Oucidres; Seara Velha; Tronco; Vilarelho da Raia. Montalegre : Fiães do Rio; Santo André; Sezelhe. Murça : Jou. Peso da Régua : S. Faustino da Régua. Santa Marta de Penaguião : Medim. Vila Real : Campeã. Angústias, Nossa Senhora das Chaves : Mairos. Anjo, S. Miguel Peso da Régua : Canelas;Fontelas. Anjos, Nossa Senhora dos Sabrosa : GouvãesdoDouro. Antão, Santo Boticas : CovasdeBarroso. Valpaços : Valpaços. António de Pádua, Santo Alijó : VilardeMaçada. António, Santo Alijó : SanfinsdoDouro;VilarinhodeCotas. Boticas : Codeçoso;Curros;Dornelas;Pinho. Chaves : Cela;CimodeVilade Castanheira;CurraldeVacas;Mairos;Paradela;Redondelo;Roriz;Samaiões;SoutelinhodaRaia;Travanca;Tronco;Vilarde Nantes; Vilarelho da Raia. Mesão Frio : Santa Cristina; S. Nicolau. Mondim de Basto : Bilhó; Ermelo; Paradança. Montalegre : Cambezes; Chã; Covêlo do Gerez; Donões; Gralhas; Meixedo; Meixide; Montalegre; Outeiro; Padornelos; Paradela;ParedesdoRio;Reigoso;SantoAndré;Serraquinhos;Sezelhe. Murça : Noura;Palheiros;Vilares. Peso da Régua : Galafura;Godim. Ribeira de Pena : Canedo;SantaMarinhadeRibeiradePena;SantoAleixodeAlémTâmega. Sabrosa : S. Martinho d’Anta. Santa Marta de Penaguião : Alvações do Corgo; Medim; Sever. Valpaços : Alvarelhos; Argeriz; Canaveses;Emeres;Lebução;Nozelos;Possacos;RibeiradeAlhariz;RioTorto;Sanfins;Sonim;Tinhela;VeigadeLila;S. PedrodeVeigadeLila. Vila Pouca de Aguiar : SoutelodeAguiar. Vila Real : Andrães;Campeã;Lordelo;Nogueira. Anunciação, Nossa Senhora da Murça : Noura. Apolónia, Santa Santa Marta de Penaguião : Louredo. Vila Pouca de Aguiar : Valoura. Apresentação, Nossa Senhora da Valpaços : Argeriz. Arcanjo, S. Miguel Chaves : Mairos;NogueiradaMontanha. Montalegre : Vilaça;VilardePerdizes. Valpaços : Fiães. Vila Real : Pena. Assunção, Nossa Senhora da Alijó : Pegarinhos;SanfinsdoDouro;VilardeMaçada. Boticas : Granja;Vilar. Chaves : Calvão;Chaves;Eiras;Montenegro; Samaiões;SantaLeocádia. Montalegre : Covelães;Gralhas;Meixedo;Montalegre;Viade. Murça : Carva. Sabrosa : Passos. Valpaços : CarrazedodeMontenegro;Serapicos;Sonim;Tinhela;Valpaços. Vila Pouca de Aguiar : Afonsim;VreiadeJales. Vila Real : Guiães. Baptista, S. João Alijó : Castedo. Chaves : CimodeViladeCastanheira. Montalegre : Paradela. Sabrosa : CovasdoDouro;Provezende. Santa Marta de Penaguião : S.JoãodeLobrigos. Valpaços : Corveira;Ervões;FornosdoPinhal. Vila Pouca de Aguiar : Capeludos. Vila Real : Arroios;Lamares. Bárbara, Santa Alijó : Vilar de Maçada. Boticas : Beça; Curros. Chaves : Curral de Vacas; Mairos; Tronco. Mondim de Basto : Atei; Campanhó;VilardeFerreiros. Montalegre : Contim; Covêlo do Gerês; Paradela; Viade. Peso da Régua : Galafura. Santa Marta de Penaguião : Louredo. Vila Real : Torgueda. Bartolomeu, S. Alijó : CasaldeLoivos. Boticas : Beça. Chaves : PóvoadeAgraçãos;SoutelinhodaRaia;Travanca. Mesão Frio : Barqueiros; Oliveira. Valpaços : ÁguaRevés. Vila Real : Quintã. Bento, S. Chaves : Selhariz. Montalegre : Contim; Fervidelas; Paradela; Vilaça. Ribeira de Pena : Santo Aleixo de Além Tâmega. Valpaços : Padrela. Vila Real : VilaReal(S.Pedro). Bernardino, S. Chaves : ÁguasFrias;Eiras;Samaiões. Valpaços : Alvarelhos. Boa Morte, Nossa Senhora da Montalegre : CovêlodoGerez. Boa Morte, Senhor da Sabrosa : ParadadoPinhão. Bom Despacho, Nossa Senhora do Sabrosa : Gouvinhas. Bom Jesus Sabrosa : TorredePinhão. Brás, S. Boticas : Vilar. Chaves : Anelhe; Bustelo. Montalegre : Mourilhe. Peso da Régua : Moura Morta. Ribeira de Pena : S. SalvadordeRibeiradePena. Santa Marta de Penaguião : Fontes;Louredo. Valpaços : Corveira;Friões;Nozelos. Caetano, S. Boticas : CovasdeBarroso. Chaves : Montenegro. Mondim de Basto : Campanhó. Montalegre : Salto;Viade. Vila Real : Vila Real(S.Pedro). Candeias, Nossa Senhora das Boticas : Boticas(Eiró);Cerdedo. Caridade, Nossa Senhora da Chaves : Mairos. Carmo, Nossa Senhora do Montalegre : FiãesdoRio;SantoAndré;Vilaça. Sabrosa : Provezende. Catarina, Santa Montalegre : Paradela. Valpaços : ÁguaRevés. Chagas, Senhor das Mesão Frio : SantaCristina. Clara, Santa Chaves : Sanjurge. Montalegre : Chã. Comba, Santa Peso da Régua : MouraMorta. Sabrosa : SoutoMaior. Vila Real : Ermida. Conceição, Nossa Senhora da Alijó : Amieiro. Boticas : Codeçoso;Dornelas. Chaves : Arcossó;Curalha;CurraldeVacas;Lamad’Arcos;Mairos;Oucidres; Roriz;VilarelhodaRaia. Mesão Frio : Cidadelhe. Montalegre : Cervos;Paradela;VendaNova;VilardePerdizes. Peso da Régua : Fontelas;Godim. Sabrosa : ParadadoPinhão. Valpaços : Padrela. Vila Pouca de Aguiar : VilaPoucadeAguiar. Vila Real : Guiães. Condes, Nossa Senhora dos Mondim de Basto : Atei. Coração de Jesus Montalegre : Cambezes. Cristina, Santa Mesão Frio : SantaCristina. Montalegre : Cervos. Cristo/Cristo Crucificado/Santo Cristo/Cristo Santo/ Senhor Crucificado Alijó :Amieiro;Castedo. Boticas :Ardãos;Bobadela. Chaves :ÁguasFrias;Arcossó;Chaves;CurraldeVacas;Mairos;Lama d’Arcos;Loivos;Paradela;Redondelo;SantaLeocádia;Selhariz;SoutelinhodaRaia;VilarinhodasParanheiras;VilasBoas. Mesão Frio :Oliveira;VilaJusã. Mondim de Basto :Ermelo. Montalegre :Cabril;Chã;Contim;Meixedo;Morgade;Outeiro; Padornelos;Salto. Murça :Candedo;Jou;Noura. Peso da Régua :Galafura;Godim. Ribeira de Pena :S.SalvadordeRibeira dePena. Sabrosa :Celeirós;Provezende;SoutoMaior. Santa Marta de Penaguião :AlvaçõesdoCorgo;Cumieira; Medim;S. JoãodeLobrigos. Valpaços : ÁguaRevés;CarrazedodeMontenegro;Corveira;Curros;Emeres;Ervões;Friões;Possacos; Ribeira de Alhariz; Sanfins; Santa Valha; Serapicos; Vassal; Veiga de Lila; S. Pedro de Veiga de Lila; Vilarandelo. Vila Pouca de Aguiar : Bragado; Capeludos; Telões; Vreia de Jales. Vila Real : Arroios;Ermida;Folhadela;Lordelo;Mouçós; ParadadeCunhas;Pena;VilaReal(S.Dionísio);VilaReal(S.Pedro).

Cristo Menino Santa Marta de Penaguião :Louredo. Cristo Ressuscitado Chaves : Mairos. Cristovão, S. Mondim de Basto : Mondim. Sabrosa : S.CristóvãodoDouro. Vila Real : ParadadeCunhas. Dionísio, S. Vila Real : VilaReal(S.Dionísio). Divino/Divino Espírito Santo/Espírito Santo Alijó : Favaios. Chaves : Mairos. Montalegre : Meixide. Sabrosa : Provezende. Vila Pouca de Aguiar : AlfareladeJales. Domingos, S. Alijó : Favaios;ValedeMendiz. Chaves : Valdanta. Montalegre : Paradela. Vila Real : Ermida. Dores, Nossa Senhora das Alijó : SantaEugénia. Ecce Homo Sabrosa : Celeirós;CovasdoDouro. Vila Real : Ermida;VilaMarim. Encarnação, Nossa Senhora da Montalegre : Padornelos. Escolástica, Santa Chaves : Selhariz. Esperança, Nossa Senhora da Peso da Régua : Canelas Chaves : Valdanta. Estêvão, Santo Chaves : Faiões;S.Vicente;Travanca. Eugénia, Santa Alijó : SantaEugénia. Eulália, Santa Chaves : Anelhe. Santa Marta de Penaguião : Cumieira. Valpaços : SantaValha. Vila Pouca de Aguiar : Pensalvos. Evangelista, S. João Boticas : CovasdeBarroso. Expectação, Nossa Senhora da Chaves : Eiras;Mairos;Samaiões;Selhariz. Montalegre : Serraquinhos. Valpaços : Alvarelhos;Canaveses;Emeres. Faustino, S. Peso da Régua : S.FaustinodaRégua. Francisco Xavier, S. Vila Real : VilaReal(S.Pedro). Francisco, S. Sabrosa : Celeirós. Chaves : CurraldeVacas;VilarinhodasParanheiras. Montalegre : Viade. Valpaços : VeigadeLila. Geraldo, S. Chaves : Loivos. Gonçalo, S. Chaves : Pardelhas; Vilas Boas; Vilela do Tâmega. Montalegre : Pitões da Júnias. Santa Marta de Penaguião : Cumieira. Fontes;Louredo. Vila Real : Borbela;Folhadela;Lordelo;Nogueira;ParadadeCunhas;VilaMarim. Graça, Nossa Senhora da Chaves : ÁguasFrias;Sanjurge. Mondim de Basto : Campanhó. Montalegre : Morgade. Vila Real : VilaReal(S.Pedro). Guadalupe, Nossa Senhora de Chaves : VilarelhodaRaia. Guia, Nossa Senhora da Chaves : Mairos. Santa Marta de Penaguião : Medrões. Helena, Santa Vila Pouca de Aguiar : Telões. Iria, Santa Vila Pouca de Aguiar : Valoura. Jesus Cristo Morto, Nosso Senhor Chaves : Mairos. Jesus Cristo, Nosso Senhor Chaves : Oura;S.PedrodeAgostém. Jesus da Agonia, Senhor Sabrosa : S.LourençodeRibaPinhão. Jesus, Santo Mondim de Basto : Pardelhas. João Marcos, S. Chaves : Redondelo. João, S. Mondim de Basto : Pardelhas. Ribeira de Pena : Limões. Joaquim, S. Vila Real : Campeã. Chaves : Mairos. Jorge, S. Mondim de Basto : Paradança. Valpaços : Vales. Vila Pouca de Aguiar : GouvãesdaSerra. José, S. Boticas : Dornelas. Chaves : CurraldeVacas;Mairos. Montalegre : FiãesdoRio;Paradela;Pondras. Peso da Régua : Godim. Santa Marta de Penaguião : Cumieira. Vila Real : Campeã;VilaReal(S.Dionísio). Julião, S. Chaves : Montenegro. Justa e Rufina, Santa Chaves : Chaves. Libório, S. Boticas : Dornelas. Lourenço, S. Boticas : Codeçoso. Montalegre : Cabril. Sabrosa : S.LourençodeRibaPinhão. Luís, S. Boticas : CovasdeBarroso. Luzia, Santa Alijó : Amieiro. Chaves : OuteiroSeco;Samaiões;SoutelinhodaRaia;VilelaSeca. Ribeira de Pena : Cerva. Santa Marta de Penaguião : Louredo. Valpaços : Valpaços. Mamede, S. Chaves : Tronco. Mesão Frio : VilaMarim. Montalegre : Cambezes. Valpaços : Argeriz. Maria da Feira, Santa Vila Real : Constantim. Maria Madalena, Santa Boticas : AlturasdeBarroso;CovasdeBarroso. Chaves : Bustelo. Montalegre : Covelães;Negrões;ViladaPonte. Murça : Candedo. Sabrosa : Gouvinhas. Vila Real : Lordelo. Maria, Santa/Maria Santíssima Alijó : Alijó. Boticas : CovasdeBarroso. Chaves : Moreiras;Soutelo. Mesão Frio : Oliveira. Montalegre : PitõesdaJúnias. Murça : Murça. Valpaços : Vassal. Vila Real : Borbela;Adoufe. Marinha, Santa Alijó : VilaVerde. Montalegre : Ferral. Ribeira de Pena : SantaMarinhadeRibeiradePena. Valpaços : Friões. Vila Real : VilaMarim. Marta, Santa Boticas : Pinho. Vila Pouca de Aguiar : SantaMartadaMontanha. Martinho, S. Chaves : Ervededo. Mesão Frio : Vila Jusã. Montalegre : Padroso; Reigoso; Sezelhe. Sabrosa : S. Martinho d’Anta. Vila Pouca de Aguiar : BornesdeAguiar. Vila Real: Mateus;VilarinhodeSamardã. Menino Deus/Santo Menino Deus Alijó : Amieiro. Boticas : Ardãos; Beça; Boticas (Eiró); Codeçoso; Covas de Barroso; Dornelas. Chaves : Águas Frias; Moreiras;Oucidres;Oura;OuteiroSeco;PóvoadeAgraçãos;SoutelinhodaRaia;VilasBoas. Montalegre : Outeiro;Sezelhe; Viade. Peso da Régua : Fontelas;S.FaustinodaRégua; Ribeira de Pena : SantoAleixodeAlémTâmega. Santa Marta de Penaguião : Fornelos. Valpaços : Padrela;VeigadeLila. Vila Real : Lordelo. Menino Jesus Chaves : Mairos;VilardeNantes;VilarelhodaRaia. Mesão Frio : Oliveira. Montalegre : CovêlodoGerês;Paradela. Murça : Vilares. Peso da Régua : Loureiro. Ribeira de Pena : Canedo. Vila Real : Ermida. Miguel, S. Boticas : Bobadela. Chaves : Outeiro Seco. Mesão Frio : Santa Cristina. Sabrosa : Provezende; Sabrosa. Santa Marta de Penaguião : S.MigueldeLobrigos. Valpaços : Curros;Valpaços. Vila Pouca de Aguiar : Tresminas. Vila Real : Guiães;Pena. Monte do Carmo, Nossa Senhora do Montalegre : Viade. Natividade, Nossa Senhora da Alijó : Cotas. Vila Pouca de Aguiar : VreiadeBornes. Vila Real : Constantim. Chaves : OuteiroSeco;S.Vicente;Vilarinho dasParanheiras. Montalegre : Meixide. Necessidades, Nossa Senhora das Santa Marta de Penaguião : Cumieira. Neves, Nossa Senhora das Alijó : Vale de Mendiz. Boticas : Curros. Chaves : Cela; Paradela. Montalegre : Reigoso; Vila da Ponte. Murça : Vilares. Ribeira de Pena : Limões. Sabrosa : TorredePinhão. Valpaços : Curros;Possacos;VeigadeLila. Nicolau, S. /S. Nicolau Bispo Chaves: VilarinhodasParanheiras. Mesão Frio : S.Nicolau. Valpaços : Lebução. Vila Real : VilaReal(S.Pedro). Nome de Deus/Santo Nome de Deus Alijó : Cotas. Chaves : Arcossó. Mondim de Basto : Bilhó.Mondim;Paradança;VilardeFerreiros. Montalegre : Negrões; SantoAndré. Vila Pouca de Aguiar : Afonsim;BornesdeAguiar;Capeludos;ParadadeMonteiros;VilaPoucadeAguiar. Vila Real : LamasdeOlo. Nome de Jesus, Santo/Nome de Jesus/Santo Nome Alijó : Alijó;Carlão;Pegarinhos;Pópulo;S.MamededeRibatua; Vale de Mendiz; Vilar de Maçada. Boticas : Alturas de Barroso. Chaves : Calvão; Ervededo; Soutelo. Mesão Frio : Cidadelhe; S. Nicolau. Mondim de Basto : Campanhó. Montalegre :Contim;Ferral;Gralhas;Vilaça;VilardePerdizes. Murça :Carva;Murça. Ribeira de Pena :Cerva. Sabrosa : CovasdoDouro;Gouvinhas;Passos;S.CristóvãodoDouro;S.Martinhod’Anta;VilarinhodeS.Romão. Santa Marta de Penaguião :S.MigueldeLobrigos. Valpaços :Fiães;Lebução. Vila Pouca de Aguiar :Pensalvos;Telões. Vila Real :Abaças; Adoufe; Borbela; Campeã; Guiães; Lordelo; Mateus; Nogueira; Pena; Quintã; Torgueda; Vale de Nogueiras; Vila Cova; VilarinhodeSamardã. Ó, Nossa Senhora do Valpaços : FornosdoPinhal;Nozelos. Ovídeo, Santo Sabrosa : Celeirós. Passos, Senhor/Passos da Paixão Alijó : SanfinsdoDouro. Mondim de Basto : VilardeFerreiros. Murça : Murça. Vila Real : Torgueda. Paulo, S. Chaves : ÁguasFrias;S.PedrodeAgostém. Murça : Palheiros. Valpaços : Sanfins. Vila Real : ValedeNogueiras. Pedro Apóstolo, S. Chaves : S.PedrodeAgostém. Pedro Fins, S. Montalegre : Pondras. Pedro, S. Boticas : Dornelas;Sapiãos. Chaves : ÁguasFrias;Chaves;Selhariz. Mondim de Basto : Atei;VilardeFerreiros. Montalegre : CovêlodoGerez;Donões;Montalegre;Morgade. Murça : Candedo. Peso da Régua : Loureiro. Ribeira de Pena : Cerva;S. SalvadordeRibeiradePena. Sabrosa : Celeirós. Valpaços : Friões;Lebução;Padrela;RioTorto;Sanfins;Valpaços;S.Pedro de Veiga de Lila; Vilarandelo. Vila Pouca de Aguiar : Bragado; Parada de Monteiros; Vila Pouca de Aguiar. Vila Real : Abaças;Nogueira;ValedeNogueiras;VilaReal(S.Pedro). Piedade, Nossa Senhora da Mesão Frio : SantaCristina. Vila Real : Mouçós;Nogueira. Pilar, Nossa Senhora do Boticas : Dornelas. Montalegre : FiãesdoRio;Vilaça. Pranto, Nossa Senhora do Chaves : Pardelhas. Montalegre : Salto. Prazeres, Nossa Senhora dos Alijó : Favaios. Chaves : Paradela. Montalegre : FiãesdoRio;Meixide. Presépio Vila Real : Andrães. Purificação, Nossa Senhora de Chaves : Oura. Murça : Fiolhoso. Santa Marta de Penaguião : Fornelos;Louredo. Vila Pouca de Aguiar : Bragado. Quitéria, Santa Chaves : VilarelhodaRaia;VilasBoas. Ribeira de Pena : SantoAleixodeAlémTâmega. Valpaços : Emeres. Rita, Santa Chaves : VilarelhodaRaia. Santa Marta de Penaguião : S.JoãodeLobrigos. Vila Real : VilaReal(S.Pedro). Romão, S. Sabrosa : VilarinhodeS.Romão. Roque, S. Boticas : Pinho. Sabrosa : Provezende. Vila Real : VilaReal(S.Dionísio). Rosário, Nossa Senhora do Alijó : Amieiro;Carlão;CasaldeLoivos;Castedo;Favaios;Pegarinhos;Pópulo;Ribalonga;SanfinsdoDouro;S.Mamedede Ribatua;SantaEugénia;VilaChãdaMontanha;VilaVerde;VilardeMaçada;VilarinhodeCotas. Boticas : Beça;Bobadela; CovasdeBarroso;Curros;Granja;Pinho;Sapiãos;Vilar. Chaves : Anelhe;Bustelo; Calvão; Cimo de Vila de Castanheira; Ervededo; Faiões; Loivos; Montenegro; Nogueira da Montanha; Redondelo; Roriz; S. Pedro de Agostém; Seara Velha; SoutelinhodaRaia;Soutelo;Travanca;Tronco;Valdanta;VilardeNantes. Mesão Frio : Barqueiros; Cidadelhe;S.Nicolau. Mondim de Basto : Atei;Bilhó;Ermelo;Paradança;Pardelhas;VilardeFerreiros. Montalegre : Cabril;Cambezes;Cervos; Chã;Covelães;CovêlodoGerez;Donões;Ferral;Fervidelas;Gralhas;Meixedo;Montalegre;Mourilhe;Negrões;Padroso; Paradela;Pondras;Reigoso;Salto;SantoAndré;Viade;VilardePerdizes. Murça : Candedo;Fiolhoso;Jou;Palheiros. Peso da Régua : Galafura. Ribeira de Pena : Alvadia;Limões;S.SalvadordeRibeiradePena;SantoAleixodeAlém Tâmega. Sabrosa : Celeirós;CovasdoDouro;GouvãesdoDouro;ParadadoPinhão;Provezende;Sabrosa;S.CristóvãodoDouro;S. Lourenço de RibaPinhão; S. Martinho d’Anta; Souto Maior; Torre dePinhão;Vilarinhode S. Romão. Santa Marta de Penaguião : Alvações do Corgo; Cumieira; Fontes; Louredo; Medim; Sever; S. João de Lobrigos; S. Miguel de Lobrigos. Valpaços : ÁguaRevés;Argeriz;Bouçoães;Canaveses;CarrazedodeMontenegro;Corveira;Emeres;Ervões;Fiães;Friões; Lebução;Nozelos;RibeiradeAlhariz;RioTorto;Sanfins;SantaValha;Serapicos;Sonim;Tinhela;Vales;Valpaços;Vassal; VeigadeLila;S.PedrodeVeigadeLila. Vila Pouca de Aguiar : BornesdeAguiar;Capeludos;Pensalvos.SantaMartada Montanha;SoutelodeAguiar;Telões;Valoura; Vila Real : Abaças;Adoufe; Arroios;Campeã;Ermida;Folhadela;Guiães; Lamares;LamasdeOlo;Lordelo;Mateus;Mouçós;Nogueira;ParadadeCunhas;Pena;Torgueda;S.TomédoCastelo;Vale deNogueiras;VilaCova;VilarinhodeSamardã. Sagrada Família Vila Pouca de Aguiar : VreiadeBornes. Salvador, S./Salvador Boticas : Boticas (Eiró). Chaves : Vilar de Nantes. Sabrosa : Sabrosa. Vila Real : Mouçós; Torgueda. Ribeira de Pena : Canedo;S.SalvadordeRibeiradePena. Santa Marta de Penaguião : Medrões. Vila Pouca de Aguiar: Telões;VilaPoucade Aguiar. Santa Cruz Ribeira de Pena : Alvadia. Valpaços : Vales. Santíssimo Sacramento Alijó : Amieiro; Cotas; Favaios; Santa Eugénia; Vale de Mendiz. Boticas : Alturas de Barroso; Boticas (Eiró); Covas de Barroso. Chaves : ÁguasFrias; Arcossó;Bustelo;Chaves;CurraldeVacas; Mairos; Montenegro; Nogueira da Montanha; Oura;Paradela;Roriz;S.PedrodeAgostém;SoutelinhodaRaia;Valdanta;VilardeNantes;VilarelhodaRaia. Mesão Frio : Oliveira;SantaCristina;VilaJusã;VilaMarim. Mondim de Basto : Ermelo;VilardeFerreiros; Montalegre : Cervos;Ferral; Gralhas;Negrões;Salto. Murça : Jou. Peso da Régua : Canelas;Fontelas;Galafura;Godim;MouraMorta. Ribeira de Pena : Canedo;Cerva;Limões;S.SalvadordeRibeiradePena. Sabrosa: Celeirós;CovasdoDouro;Gouvinhas;Passos;Sabrosa;S. LourençodeRibaPinhão;S.Martinhod’Anta;SoutoMaior;VilarinhodeS.Romão. Santa Marta de Penaguião : Fontes; Fornelos; Medim; Sever. Valpaços : Corveira;Friões;RioTorto;Sanfins;Serapicos;Tinhela; Vilarandelo. Vila Pouca de Aguiar : Bragado;Tresminas;VreiadeJales. Vila Real : Borbela;Ermida;Guiães;Lordelo;Mondrões;Mouçós;Nogueira; Torgueda;ValedeNogueiras;VilarinhodeSamardã;VilaReal(S.Pedro). Santos Reis Chaves : OuteiroSeco. Sebastião, S. Alijó : Alijó;Amieiro;Carlão;CasaldeLoivos;Cotas;Favaios;Pópulo;Ribalonga;SanfinsdoDouro;S.MamededeRibatua; Santa Eugénia; Vila Chã da Montanha; Vila Verde; Vilar de Maçada; Vilarinho de Cotas. Boticas : Alturas de Barroso; Ardãos; Beça; Cerdedo; Covas de Barroso; Curros; Dornelas; Granja. Chaves : Cela; Chaves; Curalha; Curral de Vacas; Faiões; Mairos; Moreiras; Nogueira da Montanha; Oura; Outeiro Seco; Pardelhas; Redondelo; Samaiões; Santa Leocádia; SearaVelha;SoutelinhodaRaia;VilardeNantes;VilarelhodaRaia;VilarinhodasParanheiras;VilasBoas. Mesão Frio : Oliveira;S.Nicolau;VilaJusã;VilaMarim. Mondim de Basto : Atei;Bilhó;Paradança. Montalegre : Cabril;Cervos;Covêlo do Gerez; Outeiro; Paradela; Paredes do Rio; Pitões da Júnias;Salto;Santo André;VendaNova; Vilada Ponte. Murça : Carva; Fiolhoso; Jou; Vilares. Peso da Régua : Canelas; Fontelas; Galafura; Godim; Loureiro. Ribeira de Pena : Alvadia; Canedo;Limões;S.SalvadordeRibeiradePena;Santo Aleixo de Além Tâmega. Sabrosa : Celeirós; Gouvães do Douro; Gouvinhas;Passos; Sabrosa; S.Martinhod’Anta; Souto Maior; Torre de Pinhão. Santa Marta de Penaguião : Cumieira; Fornelos;Louredo;Medrões;Sever. Valpaços : Bouçoães;Curros;FornosdoPinhal;Lebução;SantaValha;Serapicos;Veiga deLila. Vila Pouca de Aguiar : Afonsim;AlfareladeJales;GouvãesdaSerra;ParadadeMonteiros;Pensalvos;SantaMarta daMontanha;SoutelodeAguiar;Tresminas;Valoura. Vila Real : Abaças; Adoufe; Andrães; Borbela; Ermida; Folhadela; Lamares;Lordelo;Mateus;Mouçós;Nogueira;ParadadeCunhas;Pena;S.TomédoCastelo;ValedeNogueiras. Senhor Boticas : Beça. Murça : Palheiros Senhor da Cruz às Costas/Cristo com a Cruz às Costas Chaves : VilarelhodaRaia. Alijó : SenhoraEugénia. Valpaços : Valpaços.

Senhor do Andor Alijó : SantaEugénia. Senhora, Nossa Alijó : Alijó. Boticas : AlturasdeBarroso. Chaves : Mairos;PóvoadeAgraçãos;Tronco. Mesão Frio : Oliveira;VilaMarim. Montalegre : Paredes do Rio. Mondim de Basto: Mondim. Peso da Régua : Loureiro; Moura Morta. Ribeira de Pena : Canedo;Cerva;SantaMarinhadeRibeiradePena. Santa Marta de Penaguião : Medrões. Vila Pouca de Aguiar : Alfarelade Jales;GouvãesdaSerra;Tresminas. Vila Real : Mondrões;Quintã;VilaMarim. Simão, S. Montalegre : VendaNova. Socorro, Nossa Senhora do Peso da Régua : S.FaustinodaRégua. Ribeira de Pena : SantoAleixodeAlémTâmega. Tiago, S. Alijó : VilaChãdaMontanha. Boticas : Cerdedo; Murça : Murça. Sabrosa : TorredePinhão. Santa Marta de Penaguião : Fontes. Vila Pouca de Aguiar : Soutelo de Aguiar. Vila Real : Andrães; Folhadela; Lamas de Olo; Mondrões; Vila Cova. Chaves : Oura;Travanca. Montalegre : Fervidelas;Mourilhe. Valpaços : RibeiradeAlhariz. Tocha, Nossa Senhora da Mondim de Basto : Ermelo. Tomé, S. Chaves : Arcossó;CurraldeVacas. Montalegre : Outeiro. Vila Real : S.TomédoCastelo. Úrsula, Santa Sabrosa : CovasdoDouro. Vicente, S. Chaves : Redondelo;S.Vicente. Mesão Frio : Cidadelhe. Mondim de Basto : Ermelo. Montalegre : Chã;Contim. Peso da Régua : Galafura. Valpaços : Barreiras;Vilarandelo. Vila Real : Torgueda. CONFRARIAS E IRMANDADES NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 (POR DEVOÇÕES E INVOCAÇÕES) Distribuemsenos2seguintes Roteiros asConfrariaseIrmandadesporDevoções e Invocações epor Paróquias e Concelhos . Nadesignaçãodainstituiçãosegueseadesignaçãoadoptadapelopároco,irmandadeouconfraria.Otermovai usadoporvezesdistintaouindistintamente. No Roteiro dedistribuiçãoparoquialasirmandades/confrariasvãoarrumadaspelasuaidentificação,colocando se no campo das Notas/observações invocações que não vão usadas na identificação ou outra que as completam. (designadamente no que diz respeito à Confrarias das Almas ou das Almas do Purgatório ), assim como outras informaçõesaelerelativas(númerodeirmãos).O(M)eo(C)significam,respectivamente,queestãocolocadasna IgrejaMatrizouemCapela.Nãoseassinalamasfreguesiasparaasquaissenãoregistamconfrarias. No Roteiro pordevoçõeseinvocaçõesvãoasconfrarias/irmandadesagrupadasporidentificaçõesafins,dadaa relativagrandevariedadedevariaçõesdasmesmasdesignações/invocações.

Almas – Almas do Purgatório Alijó :Carlão;Castedo;S.MamededeRibatua. Boticas :Dornelas. Chaves :Chaves;Ervededo;Loivos;Oucidres;Travancas;Tronco. Mesão Frio : Cidadelhe; Oliveira; Santa Cristina; Vila Marim. Mondim : Ermelo; Mondim; Vilar de Ferreiros. Montalegre : Cambeses; Ferral; Reigoso;Salto;VilardePerdizes. Murça :Jou. Peso da Régua :Fontelas;Loureiro;S.FaustinodaRégua. Ribeira de Pena :Canedo;Cerva; Limões. Sabrosa :Provezende;SoutoMaior. Santa Marta de Penaguião :Fontes;Fornelos. Valpaços :ÁguaRevés;Friões;Lebução;Rio Torto;SantaValha;TInhela;Vilarandelo. Vila Pouca de Aguiar :VilaPoucadeAguiar. Vila Real :Abaças;Adoufe;Campeã;Constantim; Guiães;Mateus;Mondrões;Pena;S.Dinis;S.Pedro;Torgueda. Ana, Santa Santa Marta de Penaguião :Sanhoane. Vila Real :S.Dinis. António, Santo Chaves : Paradela. Mondim de Basto : Vilar de Ferreiros. Peso da Régua : Galafura. Santa Marta de Penaguião : Alvações do Corgo. Valpaços :Argeriz;Emeres;Ervões;RioTorto. Vila Real :S.Pedro. António, Santo e Santa Bárbara Mondim de Basto: VilardeFerreiros Bárbara, Santa Alijó :VilardeMaçada. Mondim de Basto :Atei;VilardeFerreiros. Peso da Régua :Galafura. Bartolomeu, S. Alijó :VilaChãdaMontanha.

Brás, S. Montalegre :Mourilhe. Peso da Régua :MouraMorta. Caetano, S. Valpaços :Serapicos. Chagas do Senhor Alijó :S.MamededeRibatua.

Clérigos Alijó :VilaChãdaMontanha. Coração de Jesus Chaves :Chaves. Sabrosa :Provezende;Sabrosa. Valpaços :Vilarandelo. Vila Real :Pena;S.Pedro. Coração de Jesus e das Almas Montalegre :Cambeses.

Crispim, S. Vila Real :S.Pedro.

Espírito Santo Peso da Régua :Galafura. Jorge, S. Mondim :Paradança. José, S. (Patriarca) Chaves :Chaves.

Justa, Santa e Rufina, Santa Chaves :Chaves.

Lázaro, S. Vila Real :S.Pedro.

Luzia, Santa Alijó :Amieiro. Menino Deus/Nome de Deus Boticas : Beça. Mondim de Basto :Paradança; Vilarde Ferreiros. Montalegre : Pondras. Peso da Régua : Régua. Valpaços : Ervões. Vila Real :LamasdeOlo. Menino Jesus/Nome de Jesus/Santíssimo Nome de Jesus/ Senhor Jesus Alijó : Pegarinhos. Chaves : Roriz. Mesão Frio : Cidadelhe; Oliveira. Mondim de Basto : Atei. Montalegre : Padroso. Peso da Régua : Galafura. Santa Marta de Penaguião :Cumieira. Vila Real :S.Dinis;S.Pedro;VilaCova. Miguel das Almas, S. Chaves : OuteiroSeco. Nome de Deus e S. Sebastião Boticas :Beça.

Pedro, S. Chaves :Chaves. Montalegre :Montalegre. Ribeira de Pena :Cerva. Santa Marta de Penaguião :Medrões. Vila Pouca de Aguiar :Vila PoucadeAguiar. Roque, S. Vila Real :S.Dinis. Santíssimo Sacramento Boticas :Beça; Chaves :Chaves;Selhariz. Mesão Frio :Cidadelhe;Oliveira;S.Nicolau. Mondim de Basto :Atei;Mondim;VilardeFerreiros. Montalegre :Cabril;Cervos. Murça :Murça(SantaMaria). Peso da Régua :Galafura;Godim;MouraMorta. Sabrosa :Gouvinhas;Torrede Pinhão;VilarinhodeS.Romão. Santa Marta de Penaguião :Sanhoane;Sever;S.JoãodeLobrigos. Valpaços :ÁguaRevés;Corveira;Fiães; RioTorto;Serapicos;Tinhela;Valpaços. Vila Pouca de Aguiar :VreiadeJales. Vila Real :Folhadela;Mateus;S.Pedro;VilaCova. Santíssimo Sacramento e Senhor Jesus Vila Real :Pena; Salvador, S. Chaves: VilarinhodasParanheiras. Santo Cristo das Almas Chaves: VilaJusã.

Sebastião, S. Alijó :VilardeMaçada. Boticas :Beça. Mesão Frio :Oliveira;VilaJusã. Mondim de Basto :Atei;Paradança;VilardeFerreiros. Montalegre : Cabril. Peso da Régua :Galafura;MouraMorta. Sabrosa :Provezende. Vila Real :Borbela;Ermida;Folhadela;S.Pedro. Santos Passos do Senhor Alijó :Favaios. Sabrosa :Passos.

Senhor Montalegre :Pitões; Sabrosa :Sabrosa. Valpaços :Canaveses;Ervões; Vila Real :ParadadeCunhos;S.Dinis;VilaMarim. Senhor da Agonia Peso da Régua :S.FaustinodaRégua. Senhor Jesus Cristo/Cristo Crucificado/Senhor da Cruz/ Santo Cristo Alijó :S.MamededeRibatua;VilardeMaçada. Chaves :Chaves. Valpaços :RibeiradeAlhariz. Senhora Chaves :Selhariz. Mesão Frio :Oliveira. Peso da Régua :MouraMorta. Vila Pouca :Tresminas. Vila Real :Mateus. Senhora da Conceição Chaves :Cidadelhe.

Senhora do Couto Alijó :VilarinhodeCotas. Senhora da Natividade ou Vila de Abril Montalegre :Contim;Viade.

Senhora do Rosário Alijó :S.MamededeRibatua. Chaves :Chaves;CimodeViladeCastanheira. Mesão Frio :S.Nicolau. Peso da Régua :Galafura. Ribeira de Pena :Alvadia;S.Salvador. Sabrosa :Celeiros;GouvãesdoDouro;ParadadePinhão;Provezende;Sabrosa;S.CristóvãodoDouro. Santa Marta de Penaguião :Louredo;S.JoãodeLobrigos. Vila Real :ParadadeCunhos;Torgueda;ValedeNogueiras;VilaCova;Vilarinhoda Samardã. Senhora da Saúde Sabrosa :S.LourençodeRibaPinhão.

Senhora do Socorro Régua :S.FaustinodaRégua. Tomé, S. Vila Real :S.TomédoCastelo.

Vicente, S. Peso da Régua :Galafura. CONFRARIAS E IRMANDADES NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 (POR PARÓQUIAS E CONCELHOS)

CONCELHO DE ALIJÓ Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Amieiro IrmandadedeSantaLuzia(M) Carlão IrmandadedasAlmas(M) Castedo IrmandadedasAlmas(M) Favaios IrmandadedosSantosPassosdoSenhor(M) Pegarinhos IrmandadedoSantíssimoNomedeJesus(M) S. Mamede de Ribatua IrmandadedasChagasdeNossoSenhorJesus Cristo(M) IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) IrmandadedasAlmas(M) Vila Chã da Montanha IrmandadedosClérigos(M) DeinvocaçãodeS.Bartolomeu.Com60 IrmandadedeS.Bartolomeu(C) clérigos. DeinvocaçãodeS.Tiago.400irmãos. Vilar de Maçada ConfrariadeS.Sebastião(M) ConfrariadeSantaBárbara(C) Vilarinho de Cotas IrmandadedeNossaSenhoradoCouto(C) CONCELHO DE BOTICAS Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Beça ConfrariadaSenhoradoRosário(M) ConfrariadoNomedeDeuseS.Sebastião (M) ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) Dornelas IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodoSantíssimoSacramento.Tem até200irmãos. Sapiãos IrmandadedaSenhoradoRosário(M) CONCELHO DE CHAVES Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Chaves ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) (a)SitanaigrejadoConventodosReligiosos ConfrariadasAlmas(M) CapuchosnofortedeNossaSenhorado ConfrariadeSantaJustaeSantaRufina(M) Rosário.AconfrariadaSenhoradoRosárioé ConfrariadoSantoCristo/CristoCrucificado dosmilitaresdaPraçadeChaves. (M) ConfrariadoS.Pedro(M) ConfrariadoPatriarcaS.José(a) ConfrariadoCoraçãodeJesus(a) ConfrariadoSenhoradoRosário(a) Cimo de Vila de Castanheira IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Constade600irmãosquepagacadaumdeles umquartodepãoparaaditaconfraria. Ervededo IrmandadedasAlmas(M) Loivos IrmandadedasAlmas(M) Oucidres ConfrariadasAlmas(M) ComainvocaçãodaSenhoradaConceição Outeiro Seco IrmandadedeS.MigueldasAlmas(M) Paradela IrmandadedeSantoAntónio(M) Roriz IrmandadedoNomedeJesus(M) Selhariz IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedeNossaSenhora(M) Travancas ConfrariadasAlmas(M) AgregadaàinvocaçãodeNossaSenhorado Rosário Tronco ConfrariadasAlmas(M) Vilarinho das Paranheiras IrmandadedeS.Salvador(M) Deeclesiásticoseseculares. CONCELHO DE MESÃO FRIO Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Barqueiros Cidadelhe ConfrariadeSantíssimoSacramento(M) ConfrariadeNomedeJesus(M) ConfrariadeNossaSenhoradaConceição(M) IrmandadedasAlmas(M) Oliveira IrmandadedeSantíssimoSacramento(M) IrmandadeMeninoJesus(M) IrmandadedeNossaSenhora(M) IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedeS.Sebastião(M) Santa Cristina ConfrariadeIrmandadedasAlmas(M) S. Nicolau IrmandadedeSantíssimoSacramento(M) IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Vila Jusã IrmandadedoSantoCristodasAlmas(M) IrmandadedeS.Sebastião(M) Vila Marim IrmandadedasAlmas(M) CONCELHO DE MONDIM DE BASTO Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Atei ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) «Nãoháirmandadesnaigrejahásim ConfrariadaSenhoradoRosário(M) confrarias». ConfrariadeS.Sebastião(M) ConfrariadoSantaBárbara(M) ConfrariadoNomedeJesus(M) Ermelo IrmandadedasAlmas(M) Mondim IrmandadedeSantíssimoSacramento(M) IrmandadedasAlmas(M) Paradança ConfrariadeS.Jorge(M) ConfrariadoNomedeDeus(M) ConfrariadaSenhoradoRosário(M) ConfrariadeS.Sebastião(M) Vilar de Ferreiros IrmandadedasAlmas(M) ConfrariadeSantíssimoSacramento(M) ConfrariadoNomedeDeus(M) ConfrariadaSenhoradoRosário(M) ConfrariadeS.Sebastião(M) ConfrariadeSantoAntónioeSantaBárbara (C) CONCELHO DE MONTALEGRE Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Cabril IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) IrmandadedeS.Sebastião(M) Cambezes IrmandadedoCoraçãodeJesusedasAlmas (M) Cervos ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) Contim ConfrariadaSenhoradaNatividadeouVila deAbril(C) Ferral IrmandadedasAlmas(M) Deeclesiásticoseseculares. Montalegre IrmandadedeS.Pedro(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Mourilhe IrmandadedeS.Brás(M) Outeiro IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Antiquíssima. Padroso IrmandadedoSantíssimoNomedeJesus(M) Pitões da Júnias IrmandadedoSenhor(M) Pondras ConfrariaSenhoradoRozário(M) ConfrariadoMeninoDeus(M) Reigoso IrmandadedasAlmas(M) Constituídaporeclesiásticoseseculares. Salto IrmandadedasAlmas(M) Serraquinhos IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Viade IrmandadedaSenhoradaViladeAbril(C) DeinvocaçãodaSenhoradaNatividade. Vilar de Perdizes IrmandadedasAlmas(C) DeinvocaçãodeS.JoãoBaptista.De sacerdoteseseculares. CONCELH O DE MURÇA Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Candedo IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Jou IrmandadedasAlmas(M) Murça (Santa Maria) IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Com60irmãos. CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Fontelas IrmandadedasAlmas(M) Galafura ConfrariadeSantíssimoSacramento(M) ConfrariadeS.Vicente(M) ConfrariadeSantissimoNomedeJesus(M) ConfrariadeNossaSenhoradoRosário(M) ConfrariadeS.Sebastião(M) ConfrariadeSantoAntónio(M) ConfrariadeSantaBárbara(M) ConfrariadoEspíritoSanto(M) Godim IrmandadedeSantíssimoSacramento(M) Loureiro ConfrariadasAlmas(M) Moura Morta IrmandadedeSantíssimoSacramento(M) ConfrariadeNossaSenhora(M) ConfrariadeS.Brás(M) ConfrariadeS.Sebastião(M) S. Faustino da Régua IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedoMeninoDeus(M) IrmandadedeNossaSenhoradoSocorro(M) IrmandadedoSenhordaAgonia(C) CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Alvadia IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Canedo IrmandadedasAlmas(M) Cerva IrmandadedeS.Pedro(M) IrmandadedasAlmas(M) Limões IrmandadedasAlmas(M) S. Salvador de Ribeira de Pena IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) CONCELHO DE SABROSA Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Celeirós IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Gouvães do Douro IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Gouvinhas IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Parada do Pinhão IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Passos IrmandadedoSenhordosSantosPassos(M) Provezende ConfrariadeS.Sebastião(M) ConfrariadeNossaSenhoradoRosário(M) ConfrariadasAlmasdoPurgatório(M) ConfrariadoSantíssimoCoraçãodeJesus(M) Sabrosa IrmandadedoSenhor(M) (a)Commaisde8.000irmãos. IrmandadedoSantíssimoCoraçãode (b) Tem9.800irmãos. Jesus(M)(a) IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) (b) S. Cristóvão do Douro IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) S. Lourenço de Riba Pinhão IrmandadedeNossaSenhoradaSaúde(C) Souto Maior IrmandadedasAlmas(M) Quase1.000confrades. Torre de Pinhão IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Vilarinho de S. Romão IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Alvações do Corgo IrmandadedeSantoAntónio(M) Cumieira IrmandadedoSantoNomedeJesus(M) Fontes IrmandadedasAlmas(M) Temdeconfradesmilnovecentosetantos. Fornelos IrmandadedasAlmas(M) Louredo IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) Medrões IrmandadedeS.Pedro(C) Dosclérigosdetodooconcelho. Sanhoane IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedeSantaAna(M) Sever IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) S. João de Lobrigos IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedeNossaSenhoradoRosário(M) CONCELHO DE VALPAÇOS Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Água Revés IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedasAlmas(M) Argeriz IrmandadedeSantoAntónio(M) Canaveses ConfrariadoSenhor Carrazedo de Montenegro IrmandadedaSenhora.daAssunção(M) Irmandadequeseestendepor12léguas. Corveira IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Emeres IrmandadedeSantoAntónio(M) Ervões IrmandadedoSenhor(M) IrmandadedoNomedeDeus(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) IrmandadedeSantoAntónio(M) Fiães IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Friões IrmandadedasAlmas(M) Lebução ConfrariadasAlmas(M) 450irmãos. Ribeira de Alhariz IrmandadedoSantoCristo(M) Rio Torto ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) ConfrariadeSantoAntónio(M) ConfrariadasAlmas(M) Santa Valha IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Serapicos IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedeS.Caetano(M) Sonim IrmandadedeS.Frutuoso(C) Tinhela ConfrariadasAlmas(M) ConfrariadoSantíssimoSacramento(M) Valpaços IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Temirmãosdafreguesiaededezfreguesiasà roda. Vilarandelo IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodoCoraçãodeJesus CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Afonsim IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Bornes de Aguiar IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Pensalvos IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Soutelo de Aguiar IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Telões IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Tresminas IrmandadedeNossaSenhora(M) Vila Pouca de Aguiar IrmandadedeS.PedroeAlmas(M) Vreia de Jales IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) CONCELHO DE VILA REAL Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Abaças IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodaSenhoradoRosário IrmandadedeS.Bartolomeu(C) IrmandadedaSenhoradaGuia(C) Adoufe IrmandadedasAlmas(M) Andrães IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Freguesias Igreja matriz/capela Notas/observações Borbela IrmandadedeS.Sebastião Campeã IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodeS.José IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Constantim IrmandadedasAlmas(M) Ermida IrmandadedeS.Sebastião(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Folhadela IrmandadedeS.Sebastião(M) DeinvocaçãodaSenhoradoRosário IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) Guiães IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodeS.Miguel Lamas de Olo ConfrariadaSenhoradoRosário ConfrariadoNomedeDeus Mateus Irmandade do Santíssimo Sacramento e SenhorJesus(M) IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedeNossaSenhora(M) Mondrões IrmandadedasAlmas(M) Parada de Cunhos IrmandadedoSenhor(M) IrmandadedaSenhoradoRosário Pena IrmandadedasAlmas(M) DeinvocaçãodaSenhoradaConceição Irmandade do Santíssimo Coração de Jesus (C) S. Dinis IrmandadedoSenhor(M) ConfrariadasAlmas(M) IrmandadedeS.Roque(M) IrmandadedoSantíssimoNomedeJesus(M) IrmandadedeSantaAna(M) S. Pedro IrmandadedoSantíssimoSacramento(M) IrmandadedoSenhorJesus(M) IrmandadedaSenhoradaBandeira(M) IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedeS.Sebastião(M) IrmandadedeSantoAntónio(M) IrmandadedeS.Lázaro(M) IrmandadedeS.Crispim(M) IrmandadedoCoraçãodeJesus(M) S. Tomé do Castelo IrmandadedeS.Tomé Torgueda IrmandadedasAlmas(M) IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Vale de Nogueiras IrmandadedaSenhoradoRosário(M) Vila Cova IrmandadedaSenhoradoRosário(M) IrmandadedoSantíssimoSacramento(C) ConfrariadeJesus(C) Vila Marim IrmandadedoSenhor(M) Vilarinho da Samardã IrmandadedaSenhoradoRosário(M) TÍTULOS E RENDIMENTOS DOS PÁROCOS SEGUNDO AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 Registamseporconcelhos–segundoaordemalfabéticadosconcelhosedentrodelesasparóquias– os títulos ou dignidades dospárocoseo total dosrendimentosaelesreferidos.Estesrendimentos vão fixadosnasuatotalidadequerelasejaditaousomadapeloMemorialista,oupelasomadaspartesseja possível fixar o seu valor. Algumas vezes os Memorialistas discriminam as diferentes parcelas que compõemototaldorendimentodopároco.Nessecasonocampodas Notas vãoreferidasessasdiferentes componentes,asaber,dos dízimos ,da côngrua ,do pé de altar edeoutrosrendimentos,bemcomooutras referênciasànaturezaouestruturadosrendimentosdospárocos,designadamentereferênciasànatureza líquida das suas receitas (tirados os encargos) e eventuais encargos. Vão aí também coligidas outras referênciasrelativasànatureza,estruturaeencargossobreosrendimentosdo benefício paroquial ,daquela partequenãopertenceaospárocos.

CONCELHO DE ALIJÓ Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Alijó Reitor in solidum Poucomaisoumenos. 200.000 Amieiro Vigário ad nutum 45.000 Carlão Vigáriocolado 150.000 Casal de Loivos Vigário ad nutum Tem de côngrua da renda da dita abadia de Goivães em dinheiro 51.000 10.000réis,2alqueiresdetrigoe2almudesdevinhoe2arráteisde sabão.Renderáopédealtarentreofertaseconhecençasquedãoos fregueses,ofertasdefundosefestas,umanoporoutro51.000réis. Digo,renderamtodasestasofertasepédealtar39.400,quejunto comacôngruaacimafazasomade51.000réis. Castedo Vigáriocolado Temdecôngrua14.000réis,22alqueiresdetrigoe2almudesde 14.000 vinho. Cotas Vigário Tem10.000réisdecôngruae22alqueiresdetrigo. 10.000 Favaios Reitor 200.000 Pegarinhos Curaanual Unsanosporoutros. 50.000/60.000 Pinhão Vigáriocolado Umanoporoutro. 100.000 Pópulo Curaanual Unsanosporoutros. 30.000/40.000 Ribalonga Curaanual Unsanosporoutros. 30.000/40.000 Sanfins do Douro Abade 6.040ducadosdecâmarae5julios. Senhora Eugénia Curaanual 50.000 Vale de Mendiz Curaanual 30.000 Vila Chã da Montanha Vigáriocolado Tem de estipêndio dadita comenda14.000 réis em dinheiro e 20 100.000 alqueiresdetrigoedosmoradoresdecadacasalumalqueiredepão quecomopédealtar,rendemtudocadaanonoventaatécemmil réis Vila Verde Vigário ad nutum 50.000/60.000 Vilar de Maçada Vigário ad nutum Unsanosporoutros. 160.000 Vilarinho de Cotas Vigário ad nutum Consignadasnarenda 10.000 CONCELHO DE BOTICAS Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Alturas de Barroso Vigáriocolado Poucomaisoumenos. 150.000 Ardãos Vigáriocolado Eosfrutosparaocomendador450.000réispoucomaisoumenos. 90.000 Beça Abade 200.000 Bobadela Reitor 40.000 Boticas (Eiró) Vigáriocolado 80.000 Cerdedo Abade Temaigrejaderendadedoispassais26alqueiresdecenteioepaga 150.000 18 alqueires ao Arcediago de Barroso e 260 réis em dinheiro ao colégiodoSemináriodeBraga.Pagacadaano490réis. Codeçoso Cura Um alqueire de pãopor cada homem,porém este não é certopor 8.000 algumaspessoasseremtãopobresquenãotemcomquepaguem. Covas de Barroso Abade 180.000até200.000 Curros Curaanual Seislibrasdecera,umalmudedevinho,umalqueiredetrigo,uma 80.000 canadadeazeite. Dornelas Vigáriocolado Temdeestipêndio6.500queosmoradoresdãoaospárocos. 70.000 Granja Vigáriocolado 70.000a100.000 Pinho Vigáriocolado AnexaaS.PedrodeSapiãos 80.000a100.000 Sapiãos Reitor Decertoseincertos. 140.000 Vilar Cura 8.000 CONCELHO DE CHAVES Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Águas Frias Abade Os «Excellentissimos Principais que levam inteiramente sem [320.000] despeza alguma quotra ( sic , por quatro) partes dos dismos, permiciasdasimprimas,deixandoparaobenefficioadespezade5 igrejas com os seus curas, cera para os altares, azeite para as alampadas,ornatos,penssamdoSeminárioeindamais120.000de penssam e athé o pé de altar (...). Pellas bullas pontifícias se concede aos párocos nas igrejas [gravadas], mais uma parte, mas estemeubeneficiofiquacomduasmenos.Costumasearrendaras minhas5partesahummafolhapor590.000,aoutraquehémaior por 600.000 abatidos 320.000 de penções certas que fiqua ao abbade». Anelhe Curaanual «Um ano por outro. Tem de renda o curapago pelo comendador, 70.000 doze mil e quinhentos réis, seis liberas ( sic por libras) de cera branca,cincoentaalqueiresdesenteio,dousdetrigoedousalmudes de vinho e vinte almudes de vinho, que hoje se não pagam, mas constadosuzos.Osfreguezespagamcadamoradorhumalqueirede pãodecenteioaopárocoeestedecadamoradorpagadozeréisao ReverendoReitordeMoreiras». Arcossó Curaanual Namemóriadizapenasqueé«annual». 40.000 Bustelo Vigário ad nutum 50.000/55.000 Calvão Vigário Poucomaisoumenos. 160.000 Cela Vigário ad nutum «Tem de estipendio treze mil e quinhentos em dinheiro e cem 13.500 alqueiresdecenteioesetelibrasdecerabranquaedoisalqueiresde trigoedoisalmudesdevinhoparaostiase[pichas],tudopagoda rendaquecolheouarrendaocomendador». Chaves Priorencomendado «Cada mês. O prior é acolitado por dois coadjutores que têm de 8.000 rendimentoanual,cadaum.30.000réis.Eosingressosannuaesque poderãoimportaremoutros30.000réis.Tem4benefficiados,dous dos quaes são aprezentados todos por Sua Magestade como administrador da dita Serenissima Caza e tem cadahumde renda annual 150.000 réis. E os outros dous pelos Excelentissimos ArcebisposdeBragaouporSuaSantidadeconformeaalternativa emquevagam.Etemderendacadahumporanno,60.000réis». Curalha Vigário ad nutum Entrecertoeincertospoucomaisoumenos. 53.000 Cimo de Vila de Castanheira Cura Poucomaisoumenos. 70.000 Curral de Vacas Cura «Tem de renda o estipendio que lhe paga o apresentante em 40.000 dinheiro,8.000réis,empamdecenteio70alqueires,emvinho11 almudes, com 2 alqueires de trigo e offertas dos vezinhos 70 alqueiresdecenteioerenderáquarentamilréis». Eiras Vigário ad nutum Poucomaisoumenos. 45.000/50.000 Ervededo Reitorcolado Poucomaisoumenoscadaumano. 200.000 Faiões Vigário ad nutum Poucomaisoumenos. 110.000/120.000 Lama d’Arcos Curaanual Tem de renda10.500 réis,40 alqueires de centeio, 2alqueires de 10.500 trigo,2almudesdevinhoeceraparadizermissa. Loivos Cura Temdeordenado40alqueiresdecenteioedevinho10almudese 12.500 trigo 4 alqueires. Em dinheiro 12.500 réis e de cera 6 libras, isto para sustento do pároco. Tem mais 2 alqueires de trigo para as hóstiase10almudesdevinhoparaasgalhetasetemmais4.000réis paracasapornãohaverresidênciaetudoistopagaocomendador. Mairos Curaanual A renda que tem é o estipêndio que lhe paga o dito reverendo 50.000 apresentante, que são 20 cruzados em dinheiro, 44 alqueires de centeioe16detrigoe12almudesdevinho,115até120alqueires decenteioquedãoosfreguesesdeofertas,queimportarátudoem 50.000réis,exceptoopédealtar,queesteécomosucede. Montenegro Reitor Cadaanopoucomaisoumenos. 80.000 Moreiras Reitor in solidum Quepagaorendeiro.Mais9librasdecera,4alqueiresdetrigoe4 42.000 almudesdevinhoparaasgalhetasehóstiasedecadafogoum alqueiredepão. Nogueira da Montanha Reitordeconcurso Decertoseincertosumanoporoutro. 120.000 Oucidres Reitordeconcurso Poucomaisoumenos. 80.000 Oura Vigário Sealimentaopárococom40alqueiresdepão,10.500réisem 10.500 dinheiro,6librasdecera,2alqueiresdetrigo,2almudesdevinhoe 4.000réisparacasas. Outeiro Seco Vigário in perpetuum «Maiscincomenoscinco». 70.000 Paradela Curaanual Poucomaisoumenos. 60.000 Pardelhas Vigário Temdeestipêndio60alqueiresdecenteio,22detrigo,2almudesde 55.000 vinho,6librasdecerabrancae16.500emdinheiroquejuntoao incertofaráderenda,poucomaisoumenos,55.000réis. Póvoa de Agraçãos Cura Emdinheiro,pão,vinhoecera,péd’altar,poucomaisoumenos, 44.000 quarentaecoatromilréis.«ParaistoporhumaBulladeSua Santidade,dizoparrochoasmissasdosDomingoseDiasSantos pellosfreguezesqueemportampellaesmollacommuaoitomile seiscentosréis.Sórestadacontasupra,trintaecincomilecoatro centosréis». Redondelo Vigáriocolado Entrandocertoseincerto parum minusve .Temumcoadjutor 93.000 apresentadopelopárocoepagopelosfrutosdarenda. Roriz Cura Conformeoano.Somenteocertoé12.500réisemdinheiro,25 50.000 alqueiresdetrigo,outrostantosdecenteio,e14almudesdevinho. Samaiões Vigário ad nutum 70.000 Sanfins da Castanheira Reitor Etemdepartecuracoadjutorcomsuacôngruade6.000réis,50 150.000 alqueiresdepão,metadetrigoemetadecenteioe14almudesde vinho. Sanjurge Vigáriocolado 50.000 Santa Leocádia Reitor Unsanosporoutrospoucomaisoumenos. 160.000 S. Pedro de Agostém Reitor 148.000 S. Vicente Curaanual Temdeestipêndio12.500réisemdinheiro,tem14almudesde vinhomosto,27alqueiresdetrigoe25decenteio. Seara Velha Curaanual E30alqueiresdecenteiopagospelacomenda. 8.000 Selhariz Cura Ou40alqueiresdepão,10.500réis,6librasdecera,2almudesde 30.000 vinhoe2alqueiresdetrigo. Soutelinho da Raia Vigáriocolado Poucomaisoumenos. 60.000 Soutelo Vigáriocolado Deestipêndio14.500réise4.000réisparaarrendodeumascasas 14.500 porfaltadefabrica,50alqueiresdecenteioeparacálixehóstias2 almudesdevinhoe2alqueiresdetrigo.Tudoistoéocerto,não falandoempédealtareordens. Travanca Curaanual E250alqueiresdepãodecenteiopoucomaisoumenos. 45.000 Tronco Cura Obenefíciorenderá150.000réis. 50.000 Valdanta Vigáriocolado Rende50.000réisedeincertos20.000oqueperfaz70.000umano 70.000 poroutro. Vilar de Nantes Vigáriocolado Resultade20.500réisemdinheiroe80medidasdetrigo,centeioe 100.000 vinhoderendaquecomopédealtarimportatudoem100.000réis. Vilarelho da Raia Abade Poucomaisoumenos. 500.000/600.000 Vilarinho das Paranheiras Curaanual Temocuradeestipêndio12500réis,40alqueiresdecenteio,6 50.000 librasdecera,2alqueiresdetrigoe2almudesdevinho.Pagacada fogodeofertaumalqueiredecenteioaocuraeesteaosreverendos reitoresdeMoreiras12réisemeioporcadafogo;ocertocomo incerto,umanoporoutro,renderáparaocura50.000réis Vilas Boas Vigário ad nutum ParaaMitraPrimaz180.000até200.000. 55.000 Vilela do Tâmega Vigário ad nutum Poucomaisoumenos. 70.000 Vilela Seca Vigário ad nutum Cadaanopoucomaisoumenos. 60.000 CONCELHO DE MESÃO FR IO Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Barqueiros Abade Dequepaga40.000réisdepensãoàPatriarcaldeLisboa. 600.000 Cidadelhe Abade Renderá um ano por outro de dois mil cruzados até um conto de réis. Oliveira Abade Unsanosporoutros. 600.000 Senhora Cristina Curaanual 18.000 S. Nicolau Reitor Umanoporoutro 150.000 Vila Jusã Curaanual Renderámaisoumenos280.000.Temdecôngrua12.000réis. 12.000 Vila Marim Reitor Defrutoscertoeincertopoucomaisoumenos. 200.000 CONCELHO DE MONDIM D E BASTO Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Atei Vigáriocolado UnidaàcapelamorestáumacapelachamadadeNossaSenhorados Condes,commissaquotidiana,exceptoaosDomingos,quedizem trêsecónomosbeneficiadosporsi,ouporoutrosclérigosaquemos beneficiadosapresentamecumpremosapresentadosasobrigações por carta anual do Ordinário. E a cada ecónomo se lhe dão da dizimariasessentaetantosalqueiresdemilhoecenteioesessentae tantosalmudesdevinhoe400réisparacera.Umadaseconomiasé pertençadopároco. Bilhó Abade Umanoporoutro. 400.000 Campanhó Vigárioanual Tem15.000réisquelhedáoapresentadoremaisopédealtarque 25.000 renderá10.000réis. Ermelo Abade Livredopédealtarepassais. 1.000.000 Paradança Cura ad nutum 150.000 Pardelhas Vigário ad nutum Oquerendecomeoditoabade. Vilar de Ferreiros Abade Umanoporoutro. 600.000 CONCELHO DE MONTALEGRE Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Cabril Abade Poucomaisoumenos.Éoquepoderenderdecôngruaehácinco 200.000 anosaestapartenembemparaissochegaemetenhoempenhado em500.000réiscomascasasderesidência,capelamoresacristia por se fazer tudo denovo. Do benefíciose paga ao Arcediago de Barroso e ao Seminário de Braga e despesas com os Reverendos Visitadores. O benefício rende 400.000 réis com o pé de altar e tirandoasdespesasmencionadasjuntamentecomaquesetemcom ocoadjutorapenasficam200.000. Cambezes Abade 200.000 Cervos Abade «ForaasquartasnonapartesparaaSantaPatriarcalquesãopouco 450.000até600.000 menos tudo nos dízimos de cento e pouco mais nos de outra espécie». Chã Vigáriocolado Unsanosporoutrosportermuitascoisasincertas.Pago85.000mil 299.000 réisdepensãoanualduranteavidademeuantecessor. Contim Curaanual 40.000 Covelães Vigário Temdeestipêndio14.500,30alqueiresdecenteio,2detrigo,2de 40.000 vinho,6librasdecera. Covêlo do Gerês Abade Poucomaisoumenos. 260.000 Donões Vigáriocolado 75.000 Ferral Abade Opédealtarcomonãoécertodumanoporoutropoderáchegara 230.000 60até70.000réis.Temaobrigaçãodedaraumcuraqueservea dita igreja o seu estipêndio e casas para residir que tudo poderá chegarumanoporoutro27ou30.000réis. Fervidelas Vigário ad nutum Certoseincertos. 55.000 Fiães do Rio Vigáriocolado 40.000 Gralhas Vigário ad nutum Poucomaisoumenosumanoporoutro. 100.000 Meixedo Abade 250.000 Meixide Vigário ad nutum OsdízimospertencemaAlexandredeSousaPereiraadministrador 40.000 decapeladaSantaCruzdeVilardePerdizeseaoutrametadeao AlmotacéMor. Montalegre Reitor 120.000 Morgade Vigário Decertoseincertosumanoporoutro,poucomaisoumenos. 70.000 Mourilhe Vigáriocolado 100.000 Negrões Vigárioperpétuo Umanoporoutropoucomaisoumenos. 120.000 Outeiro Abade Foilotadoobeneficiomuitasvezesemduzentoseoitentamilréis 135.000 abatidos 75.000 réis de pensões perpétuas que já tinha e a terça partetantodosfrutoscomodopédealtarquesetirouparaaSanta Basílica Patriarcal de Lisboa. Ficarão para o pároco 135.000 réis, umanoporoutropoucomaisoumenos. Padornelos Vigário ad nutum 100.000 Padroso Abade 250.000 Paradela Vigário ad nutum Defrutoscertoseincertos 60.000 Paredes Vigáriocolado 80.000 Pitões da Júnias Abaderegular 400.000 Pondras Abade 190.000 Reigoso Vigário ad nutum 80.000 Salto Reitor Ocolhedorourendeirotemaobrigaçãodedarcadaanoduzentos 200.000 alqueiresdecenteioaoreverendoreitordestafreguesiaoquecoma metade dos dízimos das carnes porcinas e manteigas de meia freguesiaquequebraoditoreverendoreitorlheperfazotítulode reitoroquecomosbenessesfunéricosdafreguesiaecomosmais emolumentosparoquiaisébeneficiode200.000réispoucomaisou menoscolado.Temopárocooregaletodeapresentarumcoadjutor anualmentecomaporçãode12.000réisemdinheiroe30alqueires de centeioquedeve pagar o colhedor da rendapara o curapagos pelocolhedordarenda. Santo André Vigárioperpétuo Frutoscertoscomoincertos ecolado 100.000 Serraquinhos Vigário ad nutum Parumminive. 40.000 Sezelhe Vigárioperpétuo Poucomaisoumenos. ecolado 90.000 Venda Nova Curaanual O mais é adelibitum darlhe o que lhe parecer para côngrua 6.000 sustentaçãododitocura. Viade Reitor Eteráderendaoreitordestaigrejapoucomais,digo,ocerto47.750 150.000 réis que se lhe pagam pelas comendas desta freguesia e de S. MartinhodeRuivãescom250alqueiresdepãoquelhepagamos freguesesquejuntoistocomincertospoderárenderestaigrejapara oreitor150.000milréis. Vila da Ponte Curaanual Umanoporoutro. 70.000 Vilaça Vigário ad nutum 35.000 Vilar de Perdizes Reitorcolado Defrutoscertoseincertospoucomaisoumenos. 300.000 CONCELHO DE MURÇA Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Candedo Curaanual Temdecôngruaemdinheiro10.600réise26alqueiresdetrigoe 70.000 115alqueiresdecenteioe15fogosqueimportariatudoisto40.000 réisecomosinsertos70.000réis. Carva Vigárioanual PagospelosrendeirosdacomendadeS.MigueldeTresminas. 12600 Fiolhoso Curaanual Poucomaisoumenos. 40.000 Jou Vigário ad nutum Renderá um conto e tantos mil réis para a comenda. Tem de 100.000 estipêndioopároco34alqueiresdetrigo,26almudesdevinho,dez tostõesemdinheiroedecadafreguêsumalqueiredepãoquecom istoecomosincertosrenderáaté100.000réis Murça Reitor Certoseincertos. 150.000 Noura Cura 20.000 Palheiros Cura Poucomaisoumenos. 7.000cruzados Vilares Vigário ad nutum Unsanosporoutrosmaisoumenos. 40.000 CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Alvadia Vigário Temderenda40alqueiresdepãodecenteioedetrigo2alqueirese 11.600 devinho2almudes,3librasdecera,11.600réisemdinheiro. Canedo Vigáriocolado Temderenda50alqueiresdecenteioe10.000réisemdinheiro,6 10.000 librasdecerabranca,2alqueiresdetrigo,2almudesdevinho. Cerva Vigário 300.000 Limões Vigário 80.000/70.000 S. Salvador de Ribeira de Pena Reitor Certoseincertosumanoporoutro. 280.000 Santa Marinha de Ribeira de Pena Vigário Decôngrua. 10.000 Santo Aleixo de Além Tâmega Vigário ad nutum Temderendimentocerto8.600réisemdinheiro,20alqueiresde 8.600 pãoe25devinhoe2alqueiresdetrigoparaashóstiase8librasde ceraparaasmissaseadministraçãodossacramentosemaisfunções daigreja. CONCELHO DE PESO DA RÉGUA Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Canelas Cura Temdepensão5moedas. Fontelas Abade Arendaconsisteemdízimosdevinhoqueemunsanostemmaior 1.000.000 preço, do que em outros, não se pode abonar renda certa, porém perto de vinte anos dei o dízimo de arrendamento em um ano 1.000.000 réis, em outros 960.000mil réis e em outros1.060.000 réis,foraopassaleSanjoaneira,queestasmiudezasasreputoum anoporoutroparacimade200.000réisearendaembonstrêsmil cruzados. Galafura Vigário 150.000 Godim Cura Dosfrutosincertosmaisoumenos. 100.000 Loureiro Abade Nãofalandoemdespesasquesãoobrigados. 3.000cruzados Moura Morta Vigário Comacôngruade8.000réisemdinheiroe4almudesdevinhoe8 8.000 alqueiresdetrigo,quemalchegaparaosustentododitopároco. S. Faustino da Régua Curaanual 200.000 CONCELHO DE SANTA MA RTA DE PENAGUIÃO Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Alvações do Corgo Cura 70.000 Cumieira Abade Novecentosetantosmilréis. 90.000 Fontes Vigáriocolado Unsanosporoutros.Acomenda4.000cruzados. 200.000 Fornelos Curaanual Comopédealtareatençaanual. 38.000 Louredo Abade Émuitoincerta,porqueconstadecastanha,pãoépoucoeovinhoé 400.000 de ramo e algum inferior ao dispêndio que se faz na colheitados frutos é muito e assim me parece que uns anos pelos outros de ductis expensis ficaram400.000réis. Medrões Abade Umanoporoutro. 300.000/400.000 Sanhoane Reitor Poucomaisoumenos. 140.000 Sever Abade Poucomaisoumenos 3.500cruzados S. João de Lobrigos Abadecolado Umanoporoutroexceptoemalgunsquandosedificultaasaídados 10.000cruzados frutoschegandoarendermetade. S. Miguel de Lobrigos Cura 150.000 CONCELHO DE SABROSA Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Celeirós Reitor ArendadaditaigrejaparaoConventodeElóiunsanosporoutros poderá render seis mil cruzados. O reitor que costuma ser um cónegodamesmaCongregaçãoapresentadoportrêsanos,temuma limitadacôngruaparasuasustentação,quebastaparaquemtrabalha paraDeuseparaasuaCongregação. Covas do Douro Reitor in solidum Comfrutoscertoseincertos. 200.000 Gouvães do Douro Abade 1.000.000 Gouvinhas Vigário ad nutum 80.000 Parada do Pinhão Vigáriocolado Umanoporoutro 100.000 Passos Reitorcolado Umanoporoutro 180.000 Provezende Reitor Umanoporoutro 300.000 Sabrosa Vigáriocolado A renda que tem certa são doze mil réis e o pé de altar renderá 80.000 oitentamilréis. S. Cristóvão do Douro Curaanual Dáoabadeapresentadordecôngruaemcadaumano16.000réis,2 16.000 almudesdevinhoe2alqueiresdetrigoe2arráteisdesabãopara lavararoupadafabricaecadafreguêsdátrêstostõesdeoferta. S. Lourenço de Riba Pinhão Reitor Queapenaschegamparamesustentarcomaminhafamília. 100.000 S. Martinho d’Anta Reitor 250.000 Souto Maior Vigáriocolado Poucomaisoumenos. in perpetum 80.000 Torre de Pinhão Vigáriocolado Ad sumum in solidum 100.000 CONCELHO DE VALPAÇOS Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Água Revés Abade Foraopédealtarquerenderá30a40.000réis. 200.000 Alvarelhos Cura Tem de renda certa em cada um ano 12.500 em dinheiro, 24 almudesdevinhoe22alqueiresde trigoe20decenteio eoque renderopédoaltar. Argeriz Vigáriocolado Certoseincertos. 150.000 Barreiras Cura Tem de renda 57 alqueires de centeio de ofertas, mais 20 de 6.000 estipêndiomeadosdetrigoecenteio,10almudesdevinhoe6.000 réisemdinheiroeoquelherendeopédealtar. Bouçoães Abade Rendetrezentosetantosmilréisatéquatrocentos.Pagadepensão 300.000/400.000 anual à Patriarcal 60.000 réis, ao Seminário e Mitra 5.700, de passaisepobrepédealtar,5.000réis. Canaveses Vigário Tem de côngrua 5.100 réis, 33 alqueires de trigo, 24 almudes de 5.100 vinhoemmostoecadamoradorpagaumalqueiredepãodeoferta. Carrazedo de Montenegro Curaanual Temdecôngrua6500,30alqueiresdepãomeadose19almudese 6.500 meiodevinho. Corveira Reitor 120.000 Curros Vigário ad nutum 30.000/35.000 Emeres Vigáriocolado Maisopédealtarquerende10ou12.000réis. 100.000 Ervões Reitor Unsanosporoutros 180.000 Fiães Curaanual Tem de estipêndio 6.500 réis, 2 alqueires de trigo, 2 almudes de 6.500 vinho,ofertasetodoopédealtar. Fornos do Pinhal Cura Poucomaisoumenos. 50.000 Friões Reitor Temumcoadjutorquetemderenda18até20.000réispagospelos 200.000 rendeirosdoprioradodaviladeChaves. Lebução Cura 50.000/60.000 Nozelos Cura 50.000 Padrela Vigário ad nutum Comocertoeoincerto. 35.000/40.000 Possacos Vigário ad nutum Tem10.000réisdecôngruaedecadafreguêsumaofertadepãode centeio. Ribeira de Alhariz Vigário 300.000 Rio Torto Reitor Ad sumum 70.000/75.000 Sanfins Reitor Temumcuracoadjutorcomsuacôngruade6.000réis,50alqueires 150.000 depão,metadedetrigoemetadedecenteioe14almudesdevinho. Santa Valha Abade 1.000.000 Serapicos Abade Arendadestaabadiaémuitoboa,masestárepartidaemseisterças convémasaber,Serapicos,Carsamzinho,VillaboaePinela,emtrês terças a primeira para a Santa Igreja de Vila Viçosa, capela da SerenissimaCasa dos Augustíssimos Senhores Duques, a segunda para a Santa Igreja Patriarcal, a terceira para o abade e anexa de Talhasérepartidaemseistersas,asaber,umaparaosSereníssimo Senhores Duques, a segunda para os bispos deste bispado de Mirandaedestasaiumterçaparaafabricadaigreja,aquartaparaa igreja de Vila Viçosa, a quinta para a Santa Igreja Patriarcal e a sextaparaoabade.Edestaformaandaaterraquepertenceaoabade arrendadaem50moedas,mastemagravepensãodedarcerapara todas asigrejas e azeite para as lâmpadasdas mesmas epagar os ordenadosa5curase8.000réisanuaisaoseminárioemais4.000 réisàSantaIgrejaPatriarcalquesãoaterçadopédealtarquetudo importaem147.000réis.Estaéalimitadarendaquetemosabades desta igreja que de nenhuma sorte chega para uma honesta sustentação. Sonim Abade LivredapensãoparaantigaparaaPatriarcalqueéde90.000réis. 350.000 Tinhela Vigário Tem coadjutor. Este tem de côngrua cada ano 6.000 réis e 30 20.000 alqueiresdepãomeadoe10almudesdevinho Vales Vigário ad nutum Temdeestipêndio16.000réise60alqueiresdepãoe2almudesde vinho. Valpaços Vigário Comoordenadode40alqueiresdecenteioe40almudesdevinhoe 180.000 12.800emdinheiroe7librasdeceratodososanos.Opédealtar chegaarenderalgunsanosacemmil.Todoorendimentodarácada ano180.000réis. Vassal Vigário ad nutum Poucomaisoumenos. 60.000 Veiga de Lila Vigário ad nutum Não tem de rendimento mais do que um alqueire de pão de cada 34.380 freguês e dálhe o comendador 5.100 réis em dinheiro e 11 alqueires de trigo e 2 para a hóstia e 2 almudes de vinho para galhetasquetudoistocomoincertopoderárender34.380réis. S. Pedro de Veiga de Lila Reitor Edepédealtarpoderárenderaté40.000réisoutrosanos30.000 300.000 réis. Vilarandelo Vigário Pagalhe a comenda e dálhe em cada um ano 80 alqueires de 7.000 centeioe22alqueiresdetrigoe62almudesdevinhocozidoe7.000 réisemdinheiroe8librasdeceraenadamais. CONCELHO DE VILA POU CA DE AGUIAR Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Afonsim Vigáriocolado Umanoporoutro. 50.000 Alfarela de Jales Vigário ad nutum 40.000 Bornes de Aguiar Reitor Temacôngruade40.000réis,deztostõesdedoutrina,6alqueires 40.000 de trigo para as hóstias, 4 almudes de vinho para as missas e 10 librasdecera. Bragado Vigárioperpétuo Tem 25 alqueires de trigo por passal e mais 2 para hóstias e 40 16.000 alqueires de centeio e 16.000 mil réis em dinheiro, que lhe dá o senhor Comendador, que também contribui com o mais que é necessário ao culto Divino e administração dos sacramentos, a saber, 2 almudes de vinho, 2 arráteis de sabão e 9 libras de cera branca. Capeludos Vigáriocolado 100.000 Gouvães da Serra Vigárioconfirmado 26.000 Parada de Monteiros Vigárioanual Temderenda1.600quelhedáosenhorComendadore40alqueires 1.600 depão.Temdeofertas44alqueiresdepãodosfreguesesenquanto estesassistiremnamesma.Temumahortaquenãodásenãoalguma folhadecouve. Pensalvos Reitor Tem um campinho que deductis expensis renderá 15 alqueires de 40.000 milho e dos fregueses 44 alqueires de centeio e isto é no tempo presente,quevaiafreguesiaemmuitadiminuiçãoporseajuntarem muitas casas e haver muita pobreza e poucas se conservaram em brevetempo,porcujarazãonãorende60.000réissendomatrize cabeçadaComenda. Santa Marta da Montanha Vigário ad nutum Por tudo terá de renda 34.000 réis, pouco mais ou menos, com côngruaepédealtar. Soutelo de Aguiar Reitor 40.000 Telões Reitor Não tem de renda certa senão 25.000 réis de côngrua e podem 150.000 renderumanoporoutro150.000réisportudolançadaacontaaopé de altar e pão e mais benesses. Nem tem pão de côngrua, nem vinho,nemtrigoparaashóstiasesomenteacôngruade26.000réis quesegundooConcilioTridentinodeveriaser40.000réis. Tresminas Cura Valoura Cura ad nutum DárendeirodaComenda10librasdeceraparaouso,20alqueires 17.500 decenteio,12detrigo,emdinheiroconstadosusosdarem17.500, mas muitos anos não querem dar senão 14.800. Vinho são 4 almudesetambémalgunsanosnãoqueremdarsenãodois,250para alavagemdaroupae2arráteisdesabão.Cadamoradorumalqueire depão. Vila Pouca de Aguiar Reitordeconcurso Temumcuraqueapresentaoreitoreaquempagaorendeiroda 80.000 comenda. Vreia de Bornes Vigáriocolado Estesdeincertos. 80.000 Vreia de Jales Vigáriocolado Poucomaisoumenos. 100.000 CONCELHO DE VILA REA L Freguesias Título do pároco/ Notas/observações Rendimento (em réis ) Abaças Vigário Emrazãodeumbenefíciosimplesquetemanexo. 400.000 Adoufe Abade Poucomaisoumenos. 300.000 Andrães Reitor 120.000/130.000 Arroios Vigário 300.000paraoconventodeSantoElóidoPorto. 50.000 Borbela Vigáriocolado Poucomaisoumenos 300.000 Campeã Reitor Nãocomemaisqueaquintapartedarendaeasquatropartessãoda 600.000 MitraPrimaz. Constantim Reitor Rendeparaospadroeiros220.000réis,maisdezoumenosdez.Ao 100.000 párocolhedãodecôngrua30.000réisecera,vinhoetrigoparaas missas[aotudo]daigrejaefreguesiaqueébemténueaotodonão chegaestaigrejaarenderparaopárocoemcadaumanocemmil réis. Ermida Vigáriocolado Decôngrua,pédealtarepassalumanoporoutro. 80.000/90.000 Folhadela Vigárioperpétuo 120.000 Guiães Vigáriocolado 225.000 Lamares Vigário70.000 Depédealtarecôngrua. Lamas de Olo Curaanual TodososanosaapresentadoemdiadeS.JoãoBaptistaelhedáa 40.000 côngrua15.000réiseopédealtarquetudofará40.000réis. Lordelo Vigáriocolado Poucomaisoumenos 60.000 Mateus Vigáriocolado EaMitratemderendadosdízimos250.000réis. 150.000 Mondrões Abade200.000 Opadroeirorecebe400.000réis. Mouçós Cura Poucomaisoumenos. 150.000 Nogueira Vigáriocolado Pouco mais ou menos.Rende para a Mitra Primaz 400.000 réis e 180.000 para a Patriarcal 200.000 cujos frutos andam unidos e arrendados comosdaigrejadeS.TiagodeFolhadela. Parada de Cunhos Reitor Anda arrendada em 480.000 réis e 60 varasde panode linho e 6 480.000 arrobasdepresuntoslivreparaoditocomendador,postotudoem Lisboa à custa de rendeiros, que também concorrem com os encargosdaigrejaquesãoacôngruadoreverendoreitor.Serápara aadministraçãodossacramentos,2almudesdeazeiteparailuminar aoSantíssimoSacramentoeacomodarosvisitadores. Pena Vigáriocolado Tem de côngrua 20.000 réis certos em dinheiro, 20 alqueires de 20.000 trigoe2[…],mais20alqueiresdecenteioe2almudesdevinho. Renderádeofertas30alqueiresdecenteio,umalibradesabão. Quintã Curaanual TemdecôngruadezmilréisquelhedãoosReligiososdeBeléma 10.000 quempertencemosdízimosdestafreguesia. S. Dinis Vigáriocolado Com certos e incerto. Paga a renda do Religiosos de Belém a 150.000 côngrua aos quatro raçoeiros de 4.000 réis cada um, ao organista outrotanto. S. Pedro Vigário Poucomaisoumenos. 280.000 S. Tomé do Castelo Vigáriocolado Nocerto. 70.000/80.000 Torgueda Reitor Dão25.000réisdecôngruae30alqueiresdecenteioe24detrigo 25.000 alémdopédealtar. Vale de Nogueiras Reitor Osfrutosdacomendaimportarãoem500.000réispoucomaisou 120.000 menos. Vila Cova Vigário ad nutum TemdecôngruaquedãoosreverendospadresdeBelém19.000réis 19.000 emdinheiroe52alqueiresdepão. Vila Marim Vigáriocolado 500.000réisquecomemosditospadres(religiososdeBelém). Vilarinho da Samardã Curaanual Temocuraaobrigaçãodedaraoapresentador12.000réis. 60.000 VOTOS, ROMAGENS E ROMARIAS, CLAMORES E PROCISSÕES. REFERÊNCIAS NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 Reúnemseneste Roteiro asreferênciasaoseventosacimareferidosdemaislargaenvolvênciasocial e irradiação geográfica. referenciados nas Memórias Paroquiais de 1758. São em geral devoções que concitam a concorrência de um grande caudal de gente, vindas das terras vizinhas ou de paróquias exterioresaoconcelho,comviagensdeduraçãoporvezesdemaisdeumdia,muitasdelasdandoorigem ourealizandoseemdiadefeira. Tomamdesignaçõesvariadas,conformeanatureza,osobjectivos,aorganizaçãoeatéaduraçãodas manifestações que se podem desenvolver entre a religiosidade e iniciativa popular autónoma e a festividadeorganizadaeenquadradapelasautoridadespúblicas,eclesiásticasepárocos.Nasuaorigem estão votos antigos, antiguidade, notabilidade das devoções ou imagens, obtenção de particulares indulgências,jubileuseparticularacçãomilagrosadesantosouimagens.Aprocissão,amissacantada,o sermão,sãoemgeralosactosreligiososmaisfrequentesaqueseassociamoutrosprofanos,danças,bailes efeiras.Estasreferênciasseguemdepertoostextosdas Memórias quevãoactualizados.Ostextosdas referênciasacadadevoçãovãoseparadosem3camposseparadospor( •):noprimeirovaiareferênciaao localdadevoção;nosegundo,aotempodadevoção; no terceiro, a origem geográfica dos devotos ou romeiros,característicasdasdevoções,entreoutrosaspectos.

CONCELHO DE ALIJÓ

ALIJÓ : CapeladeNossaSenhoradosPrazeres•SegundaFeiradepoisda Dominica in albis •Concorremromariascommoderado concurso,exceptoemoseudiadosPrazeresqueentramcommaisexcesso.

PEGARINHOS : CapeladeS.Bartolomeu•24deAgosto•Concorreinumerávelpovoemromagemaoditosanto.

PÓPULO : CapeladeNossaSenhoradoPópulo•PrimeiraoitavadoEspíritoSantoe8deDezembro•Festejasetodososanose concorreimensidadedegenteemromagemesefaznodiadondeestáacapelaumafeiradetodaacastademercadoriasede todoogénerodevíveres. • CapeladeS.MarcosEvangelista•25deAbril•Concorremuitagenteemromagem.

SANFINS DO DOURO : CapeladeNossaSenhoradoPédaCruz•Acodegentederomagempelamaiorpartedoano.

SANTA EUGÉNIA : CapeladeSantaBárbara•Fazmilagreseemalgunsdiasvemaelaalgumaspessoasderomaria.

VILA CHÃ DA MONTANHA : CapeladeNossaSenhoradosRemédios•Temumairmandadede400irmãos,emaqualCapelase celebra missa, todos os Sábados e se cantam três missas, uma dia de São João Baptista, outra em dia da Senhora da Anunciação,aterceiranasegundaoitavadaPáscoa,emquecostumahaverocorrênciadegentedasvizinhanças.

VILA VERDE : CapeladeS.GonçalodeAmarante•Noseudia•Acodemnoseudiaváriosromeirosafestejáloeemmuitosdias doanoporsermuitomilagroso.

VILAR DE MAÇADA : CapeladeNossoSenhorcomaCruzàsCostas•Sãocontínuasasromagensqueemtodootempodoano concorrememromariaaagradecerosmilagresconcedidos.

• CapeladeS.PedroPríncipedosApóstolos•Ouvemmissaosmoradoresnosdiassantosquelhaconcedeeaestacapelaou ermidaconcorrememváriosdiasdoanomuitagenteemromagemporrazãodesermuitoadvogadooditoSantoparalivrarde maleitas.

VILARINHO DE COTAS : CapeladeNossaSenhoradoCouto•DomingodePascoela•FazseafestadestaditaSenhoradoCouto, noqualdiavemaelamuitagenteemromariaenãoemoutrodiaalgum.

CONCELHO DE BOTICAS

ALTURAS DE BARROSO : CapeladeS.MiguelArcanjo•Noseudia•Sótemumarezada,nãoacodeaelaromagem. • CapeladeS.Plácido•Noseudia•Fazselhefestaadondeconcorrebastantegentedassuasvizinhanças. • CapeladeSantaMargarida•Noseudia•Costumamviraelaassistirasvizinhanças.

BESSA : IgrejaMatriz(S.Bartolomeu)•Noseudia•Celebraseumafestacomummercadodealgumastendasecomestívelpara osdevotosquevêmassistiràmissacantandoselhecommúsicafradermaegaiteiros.

CODEÇOSO : CapeladeNossaSenhoradeGuadalupe•8deSetembro•Vemàsuafestagentedaterracircunvizinhaetambém vemalgumascoisasdevendacomosãocebolasepanelasealgumbufarinheiro. • CapeladeSantaBárbara•Dizselheumamissarezada. • CapeladeS.Frutuoso•16deAbril•Dizselheumamissarezada.

COVAS DE BARROSO : Capela do Senhor Salvador do Mundo (em Viveiro) • 6 de Agosto e Primeira Terça Feira depois de DomingodaRessurreição,DiadaAscensão•Vemmuitagentedeváriaspartescomporcos,boisevacasquandolheadoecem de algum contágio ou lhes mordem alguns cães danados e nela se fazem em cada ano duas festas que constam de missa cantadaesermãoeàsvezesgaitadefole.Aambasacodebastantegentederomariaetrazemsuasesmolasdecenteio,linhoe orelhas de porco. Neste dias vêm bastantes tendeiros com suas tendas, «paneleiros de Chaves com louça» e outros com cebolas…NodiadaAscensãojuntasebastantegentecomclamores.

DORNELAS : CapelaS.Caetano•Noseudia•Festejamcommissacantadaesermão. • NamesmaCapeladeS.CaetanotemumaimagemdeNossaSenhoradaGuia•15deAgosto•Festejasecommissacantadae sermão. • CapeladeNossaSenhoradasNeves•Noseudia•Festejamcommissacantadaesermão. • CapeladeNossaSenhoradoBomDespachoeS.Bento•Noseudia•Festejamosantocommissacantadaesermão. • CapeladeS.Marcos•Noseudia•Festejaseosantocommissarezadaeàsvezesécantada.

CONCELHO DE CHAVES

ÁGUAS FRIAS : CapeladeSantoAmaro(entreaquintadeBaixoeoseidosdosMelos)•No15deJaneiroconcorrebastantegente; deS.Lourenço•Todososdiasconcorregenteegadosdetodasascastas(...).

ANELHE :NaigrejamatriztemaimagemdeS.Brásnumaltarcolateral•AostrêsdeFevereirohánaigrejamatrizdestafreguesia aromagemdeS.Brásaondeconcorrebastantepovo.

BUSTELO :CapeladeS.Sebastião•NodiadeS.Brás«sefazumamissacantadaquepagamosmoradoresqueelegememturno cadaanoeconcorremuitagenteemveneraçãodosanto».

CALVÃO :CapeladeSenhoradoAmparo,S.Pedro;SenhoradasNecessidades•Aestascapelasnãoacodemromagenstãosomente por acaso à do lugar de Calvão desta povoação vão algumas pessoas a visitar a esta Senhora (do Amparo) e à contigua Castelãos(NossaSenhoradasNecessidades)vão muitasvezespessoascomcriançastolhidasdoengaranho,dequesetem vistoocurarestaáguaporvirtudedaSenhorareferida,milagres.

CHAVES : Nossa Senhora do Loreto • Tem esta ermida grandes relíquias e a cabeça de S. Bonifácio por meio da qual se experimentamváriosprodígioseespecialmentepessoasetodososanimaismordidosdeoutrosraivososoudanados. • SenhoradasBrotas •Éromagemondequotidianamenteconcorremváriaspessoasdestavilaede fora,principalmentenos Sábados,diaemqueemlouvordamesmaSenhorasecelebraporumcapelãoemuitomaisna2.ªFeiradepoisda Dominica in albis ,diapróprioemqueamesmaSenhoraéfestejada. • SenhoradoPópulo•Édequotidianaromagemdosnaturaiseestrangeiros,principalmentedosperegrinosquevêmevãoao apóstoloS.Tiago.

CIMO DE VILA DE CASTANHIERA :CapeladeS.Sebastião•20deJaneiro•CelebraseafestadoditoSantoondeserecolhegente paraouvirmissa.

ERVEDEDO :CapeladeS.CaetanodoOzo•7deAgosto•AcodemmuitosromeirosporseroSantomilagroso. • CapeladeS.Tiago•25deJulho•Sedizmissanoseudiaqueselhecantaporesmolasdosfiéis. LOIVOS : Capelas de S. Sebastião em Loivos e S. Gens no lugar do Seixo • • Em seus dias se faz missa cantada à custa dos moradoresdoslugares.

MAIROS : CapelasdaSenhoradoRosárioeS.Martinho•Sãovisitadasfrequentementepelomesmopovo.

MOREIRAS : CapeladeS.Vicente•NodiadoSanto•Noseudiacostumairalgumagentemais.

OURA : CapeladeS.Lourenço•10deAgosto•Costumasefestejarconformeaspossibilidadesdosdevotos.Nomesmodiasefaz umafeirafrancaaondesevendemalgunsmantimentosnomeiodopovo. • CapeladeS.Frutuoso•16deAbril•Aeleconcorremváriosromeirosporserdemuitosmilagreseadvogadodascriaturas danadas.

OUTEIRO SECO : IgrejadaSenhoradaAzinheira•8deSetembro•FestejaseaSenhoracomgrandeconcursodegentedeforapor sertidaeveneradapormuitosmilagresqueobra.

REDONDELO : CapeladeS.Domingos•ConcorremosfiéiscristãosmovidospelosmilagresqueDeusfazia,aosqueprometiamir visitarumacabeçadepedranoestavanumtosconicho.

SANFINS DA CASTANHEIRA : IgrejadeNossaSenhoradaExpectação•Concorrecontinuamenteemromagemmuitagentecomsuas esmolas.

SANTA LEOCÁDIA : CapeladeNossaSenhoradaAssunçãodeFornelos•15deAgosto•Acodemalgumaspessoasderomariapelo discursodoanoeprincipalmentenodia15deAgosto.

S. VICENTE : CapeladeNossaSenhoradoRosário•Cincomissasrezadasemcadasemanaeumacantadacadaano.

SOUTELO : CapeladoDivinoEspíritoSanto•Noseudia•Umamissacantada.

TRONCO : CapeladeS.Martinho•11deNovembro•Fazfestacom4clérigosporserestamuitopobreenãoterrendasparase celebrarcommaissolenidade.

VILARELHO DA RAIA : IgrejaMatrizàSenhoradeGuadalupe•Temalgumasvelasdemilagresquefazmasnãoéderomaria.

VILELA SECA : CapeladeS.Lourenço•diadeS.Lourenço•Secantaumamissa.

CONCELHO DE MESÃO FRIO

CIDADELHE : CapeladeS.Gonçalo•NoseudiaenodiadeS.Tiago•AcoderomagemnoseudiaenodiadeS.Tiago.

OLIVEIRA : CapeladaSenhoradaPiedade•SegundaFeiraeSábadodecadasemana•Celebramseduasmissasperpétuas.

S. NICOLAU : CapeladosSantosInocentes(naIgrejaMatriz)•Acodemuitagentederomagem,poishánelarelíquiasdoSanto Lenho,leiteecabelosdeNossaSenhoraedemuitosváriossantos,obrandoestasmuitosprodígios.

VILA JUSÃ : CapeladeS.FreiGil••Vêmpessoasderomagemelevamsuascântarasdeáguaparaosdoentesdasmaleitas.

VILA MARIM : CapeladeS.Caetano•7e8deSetembro•Acoderomeiros.

CONCELHO DE MONDIM DE BASTO ATEI : CapeladeSantoApolinário•DiadeS.Tiago•Aondesevaiemromagemcomgrandeconcurso,principalmentenavéspera dodiadeS.Tiago.

BILHÓ : CapeladeS.Bartolomeu•Noseudia•Vemgentederomagemdetrêsequatroléguas.

PARADANÇA : IgrejaMatriz•23deAbril•Secostumafestejaroditosantoevêmmuitaspessoasemromariaaeledasfreguesias vizinhaseprincipalmentedadeMondimdeBasto,quevemcomseuclamorporvotoantigo.

VILAR DE FERREIROS : Capela de Nossa Senhora da Graça • Dias de Ascensão do Senhor e S. Tiago Maior • Tem frequente romagemecommaiorocorrêncianosdiasdaAscensãodoSenhoreS.TiagoMaior.

CONCELHO DE MONTALEGRE

CABRIL : CapeladeS.Tiago•25deJulho•Acodealgumaromagemsomentenosseusdias. • CapeladeNossaSenhoradaAssunção•15deAgosto•Acodealgumaromagemsomentenosseusdias. • CapeladeNossaSenhoradaNatividade•8deSetembro•Acodealgumaromagemsomentenosseusdias. • CapeladeNossaSenhoradasNeves•5deAgosto•Acodealgumaromagemsomentenosseusdias.

CERVOS : Capela de Nossa Senhora dos Galegos • 8 de Setembro • Venerase por milagrosa. «Pouco frequentada de devotos somentealguaoccurenciadellessevênodiaoitodeSettembro».

CHÃ : CapeladeSantaLuzia•Noseudia•Vemalgumaspessoasderomaria,masnãoháromariadegrandeconcurso. • CapeladeNossaSenhoradaNatividade•NodiadaSenhora•Fazemfestaosmoradorescompoucoconcursodegente. • CapeladeS.SalvadordoMundo•6deAgosto•Fazemfestaaqueconcorrealgumpovodeperto. • CapeladeSantoAmaro•Noseudia•Fazemfestaaqueconcorrealgumaspessoasdeforadolugar. • CapeladeS.Mateus•Noseudia•Fazemfestaaqueconcorregentedeforaalgunsanosmaisoutrosmenos. • CapeladeNossaSenhoradaEncarnação•25deMarço•Fazemfestaaqueconcorrepoucaspessoasdefora.

CONTIM : CapeladeNossaSenhoradaEncarnação•25deMarçoe8deSetembro•Acoderomagem.

COVÊLO DO GEREZ : CapeladeS.Bento••EmtodootempoacodeàcapeladeS.BentodeSextaFreitaromagemespecialmente nosseusdias. • CapeladeSantaIsabel•4deJulho•Romagema4deJulho.

DONÕES : CapeladeNossaSenhoradosPrazeres•primeirasegundadepoisdaDomingadaPascoela•Festacommissacantada. • CapeladeSantoAmaro•15deJaneiro•Festacommissacantada.

FERVIDELAS : CapeladeSantoAmaro•15deJaneiro•Missacantada. • CapeladeSantaMariaMadalena•22deJulho•Missacantada.

FIÃES DO RIO : CapeladeS.Bartolomeu,S.AmaroeNossaSenhoradoAmparo••AcoderomagemcomgentedeParadelae Lamas,Vilaça,Contim,Paredes,Outeiro,Parada,SirvozeloeCella

MONTALEGRE : CapeladeS.Frutuoso•DiadeS.Frutuoso•«Acode gente em grande numaro à irmida deste santo onde se costumabenzerpamquedepoisdebentonuncavaloresseparasedaracomernãosóagente,mastãobematodoequalquer animalquetiversidomordidoporalgumcamdamnadoetemmostradoemostraaexperienciaquenenhuapessoanemoutro qualqueranimalqueandaraoredordacappelladesteSanctolhetenhaprejudicadomordeduraalguadecamdamnado».

• CapeladeSantoAdrião•Emqualquertempo•Concorremváriaspessoasaimploraropatrocínioquandosevêmoprimidas pelasmaleitasecostumamlavarcomáguadeumafontequeexistepertoaimagemdosantoebebêladequeresultaficarem curados.

MORGADE : CapeladeS.Domingos•4deAgosto•Acodememromagemenoseudiasecelebraafestacomromeirosdevárias partes.

MOURILHE : IgrejaMatriz(S.Brás)•Noseudia•S.Brásqueéimagemmuitomilagrosaeconcorremnoseudiaeemoutros mais,váriaspessoasavalersedoseupatrocínioeabeberáguaporumvasodeprataqueportradiçãosedizsercálixcomque omesmoSantodissemissaecomissoexperimentammuitosgrandesfavores.Nodiadesuasfestasconcorremaelas(capelas) algumaspessoasdoslugarescircunvizinhos.

NEGRÕES : CapeladeS.Bento•21deMarçoe11deJunho•Nodia11deJulho,diadeTransladaçãodeS.Bentovêmalgumas pessoasàcapela.Enodia21deMarço,diadoSantoacodempessoasnãoemtantafrequência. • CapeladeS.Salvador•6deAgosto•Vemalgumaspessoasàsuafesta.

OUTEIRO : CapeladeS.Paio•Noseudia•SóacoderomagemaS.Paioporseradvogadodasmaleitas.

PADORNELOS : CapeladeSantaSenhorinha•Noseudia•Nãoacodeaestasermidasgentederomagem,sónodiadafestadecada qual. • CapeladeS.Roque•Noseudia•Nãoacodeaestasermidasgentederomagem,sónodiadafestadecadaqual.

PITÕES DA JÚNIAS : CapeladeS.João•Noseudia•HáromagemnodiadeS.João. PONDRAS : CapeladeS.Mateus•Noseudia•VemderomagemagentedaViladaPonte,CerdedoeSalto.

REIGOSO : CapeladeS.Miguel•29deSetembro•Sóacodenoromagemnoseudia. • CapeladeS.Lourenço•8deSetembro•Sóacodenoromagemnoseudia.

SALTO : Igrejamatriz(SenhoradoPranto)•25deMarçoe15deAgosto•Festejasea25deMarçocompoucaconcorrênciade povo e a 15 de Agosto «no qual há maior ocorrência de povo e algumas coisas vendíveis como frutas das ribeiras circunvizinhas,pão,trigoevinho».

SANTO ANDRÉ : Igrejamatriz(S.Brás)•Noseudia•VemalgumagentenodiadeS.Brásdoslugaresvizinhos,fazerlhesuas esmolinhasealgumasromagens.

SEZELHE :CapeladeS.Sebastião•Noseudia•SãoosmoradoresdeTravassosobrigadosàfabricadelaefazerlheumafestade missacantadanoseudiaàqualacodemnomesmodiamuitosdevotos.

VIADE : CapeladeS.Romão•Noseudia•Noseudiacostumamvirromeiroscomosseusgadosdamesmafreguesiaedefora comodeCambesesePenedonesporqueéadvogadocontraapeste.

VILA DA PONTE : CapeladeS.Mamede•Noseudia•Vêmaelaalgumaspessoasdoslugarescircunvizinhos.

VILAR DE PERDIZES : Santuário de Nossa Senhora da Saúde • segunda oitava da festa do Espírito Santo • Há romagem com bastanteconcursodegentenadiaemquesecelebraafestadamesmaSenhora,todososanos.

CONCELHO DE MURÇA

CANDEDO : CapeladeS.Bento•Noseudia•Umamissacantada.

FIOLHOSO : CapeladeS.Bento•Noseudia•Àqualconcorremtantonoseudiacomoemrepetidosdiasdoanomuitosromeiros em romaria, oferecendolhe dádivas e milagres de cerapormilagresqueoditosantolhefaz,queéadvogado para curar aleijõesenascidasperigosas.

JOU : CapeladeSantaIsabel•2deJulho•Missacantada.Algumaspessoasdeforacostumamviremromagemquandoasua devoçãolhespede.

MURÇA : Capelas de S. Sebastião; S. Domingos; Senhora da Conceição e S. Francisco • No dia da invocação • Têm missa e sermão.

CONCELHO DE RIBEIRA DE PENA

CERVA : CapeladeS.Cipriano•DomingodoEspíritoSanto•Acodebastantegente. • CapeladeSantoAntónio•Noseudia•Acodegente. • CapeladeSantaBárbaraeS.Sebastião•NodiadeS.Sebastião•Repartesequantidadedepãoportodasaspessoasporqueé umsantomuitomilagroso.

S. SALVADOR DE RIBEIRA DE PENA : CapeladeNossaSenhoradoRosário••FazselheumclamornasladainhasdeMaio.

SANTA MARINHA DE RIBEIRA DE PENA : CapeladeNossaSenhoradaGuia•15deAgosto•Temromagem.

SANTO ALEIXO DE ÁLEM TÂMEGA : CapeladeS.Pedro•Noseudia•Vãoalgumaspessoasemromaria.

CONCELHO DE PESO RÉGUA

FONTELAS : CapeladoEspíritoSanto•Noseudia•Acorremmuitas pessoas desta freguesia a fazerem romaria à Capela do EspíritoSantodolugardaCorredoura.

GALAFURA : CapeladeSantaComba(S.Sebastião)•31deDezembro•Fazemsuafestacomjubileucomnumerosoconcursode gente. • CapeladeNossaSenhoradaAssunção•15deAgosto•Celebramumamissacantada.

LOUREIRO : CapeladeS.Gonçalo•Noseudia•Vaibastantegentehavendoalgumasmissas. • CapeladeSantoAntónio•Noseudia•Concorremuitagentedestaedemaisfreguesiasvizinhas.

CONCELHO DE SANTA MARTA DE PENAGUIÃO

FONTES : CapeladeNossaSenhoradoViso•2.ªOitavadaRessurreição;diadeS.JoãoBaptista;primeiraSegundaFeiradomês deJunho;10deAgosto;22deJulho•UmbemcompostoclamorfeitopelosfreguesesdafreguesiadeMouraMortanodiada segundaoitavadaRessurreição;asfreguesiasdeSantoAdriãodeCever,adeSantoAndrédeMedim,Sanhoanne,adeS. PedrodeLoureiro,adeS.MigueldeFontelas,todasdobispadodoPortoconcorremcomseussonorosclamoresasobredita capelanodiadeS.JoãoBaptista;afreguesiadeSantaMariadeSedielostambémprocuramamesmaSenhoranaprimeira SegundaFeiradomêsdeJunho,comotambémnodiadezdeAgostoemqueéodiadeS.Lourençomártir,levadosasua devoção;osparoquianosdeS.SebastiãodeFornelosacapeladeNossaSenhoradoVisocomseuclamor. • CapeladeSantaQuitéria••ConcorremuitagenteondesefazanualmenteumasumptuosafestaemlouvordamesmaSanta. • CapeladeS.Pedro•29deJunho•ÀcapeladoapostoloS.PedronodiavinteenovedeJunhofazomesmoadevoção católica com seus grandes festejos concorrendo muitos comestivos videiros para sustento dos romeiros e se faz um dia aprazívelevistoso. • CapeladeSantaMariaMadalena•22deJulho•FazseumclamoràcapeladeSantaMariaMadalenadolugardaPóvoa.

MENDRÕES : CapeladeNossaSenhoradosRemédios•5deAgosto•Fazseafestacommuitasolenidade.Temumairmandade, queterámileduzentosirmãos,tem5jubileuscadaano,oprimeiroemdoisdeFevereiro,osegundoemvintee5deMarçoeo terceiroemquinzedeAgosto,oquartoemoitodeSetembroeoquintoemoitodeDezembroetemmaisdoisaniversários,o primeironoprimeiroSábadodaQuaresmaeosegundoemtrezedeNovembro.Emtodasestasfunçõesconcorremmuitos irmãos e muitas gentes das freguesias circunvizinhas a confessarse. E os irmãos da mesa costumam chamar muitos confessoresnestasfunçõesparaconfessarosirmãoseosmaisqueconcorrempordevoção. • CapeladeNossaSenhoradoMonte•1.ªOitavadaPáscoa;15deAgosto;8deDezembro•Concorrealgumagentenostrês diasdoano.Vãotrêsfreguesiascircunvizinhascomclamoreseprocissão.

CONCELHO DE SABROSA

CELEIRÓS : CapeladeS.Bento•DiadoSanto•Aacodemuitagentedestasvizinhanças. • IgrejaParoquialdeS.Pedro•Nosseusdias•AcodemuitagentenodiadeS.BrásedeSantaLuziacujasimagenstemnoseu altar. • IgrejaParoquialdeS.Pedro•Nosseusdias•HátambémumaimagemdeSantoOvídiomilagrosaaqueacodemosenfermos dedordeouvidos.

COVAS DO DOURO : CapeladeS.Gonçalo•Noseudia•Concorregentedetodaafreguesiaemromagem.

CELEIRÓS : CapeladeS.Miguel•29deSetembro•Limitadaconcorrênciadefiéis. • CapeladeSantoAmaro•15deJaneiro•Hágrandeconcorrênciadetodososfiéisdestafreguesiaecircunvizinhas. • CapeladeS.Francisco•4deOutubro•Hálimitadaconcorrênciadosfiéisdestafreguesiaecircunvizinhas.

PROVEZENDE : CapeladaSenhoradaFonteSanta•Émuitofrequentadadepessoasdevotasquemandamlácelebrarmuitasmissas nos Sábados. Chamase a Senhora da Fonte Santa porque a água da fonte que tem junto à sua capela é muito milagrosa, servindoparatodaaqueixadeparticularmedicinaousejaqueixadocorpoousejaqueixadaalma.Nestaáguasetemvisto muitasvezesolhosdeazeitenosSábados,diasdedicadosàRainhadaGlória. • Capela de S. Domingos • A esta ermida concorrem muitas mulheres devotas a fazer ao Santo romaria aliviando depois o trabalhodasubidacomamerendaquecadaumalevadesuacasa.

SABROSA : CapeladeSantaBárbara•Quotidianamenteacodeaelagentederomagem. • CapeladaExaltaçãodaSantaCruz•SóemseudiaeemdiadeS.Geraldo.

S. LOURENÇO DE RIBA PINHÃO : CapeladeNossaSenhoradaSaúde•ÀrodadaditacapelaparaapartedoNascenteempouca distanciaestáumacopiosafontequelançadoisgrandestornosdeáguafabricadadeboapedrabemlavradadearquitectura modernacomumfrontispícioenomeiodeleumnichobemlavrado,dentrodoqualseachacolocadoaimagemdavirgem NossaSenhoraFinapedacomtodaaperfeiçãoassimnaformacomonapinturaeestofoqueterádealturaquatropalmos,cuja fontedizemosnaturaistemoseunascimentonacapelamaioreportradiçãodospassadosacheiquenaquelemesmosítio apareceuaditaimagemdaSenhora.Estaestácontinuamenteobrandoportentososmilagrescomodesteficamainsígniasque se acham penduradas na mesma capela. A água desta fonte tem tal virtude que toda a criatura que padece achaques ou enfermidades de qualquer casta que seja, lavandose com ela com fé, fica são e salvo como continuamente se está experimentandoecommuitaespecialidadenanoitenovedomêsdeAgostovésperadomilagrosomártirS.Lourenço,emcuja vésperaediaconcorretantonumerodegenteemromariaamesmasenhoradevariaspartesdesteReino,quemuitosanos passamdequinzemilpessoasenuncasãomenosdedezmilemuitasdestasedeambosossexosseaproveitamdolavatório da dita fonte e experimentam os milagres referidos ainda em achaques incuráveis, havendo para os homens um tanque separadododasmulhereseestacomtodooamparoparaquenãosejamvistas,nemasuahonestidadepadeçaalgumdezare estesbanhossetomamnamesmanoiteeemtodososmaisdiasdoanoprincipalmentenosSábadosaondeconcorremmuita gentedesteReinocomcriançasquepadecemummalaqueporestasparteschamamaretantosqueoslavamcomáguadadita fonteevidentementeficamlivresesãosedestesprodígiostenhoeuvistomuitoseemmimexperimenteiomesmosendorapaz depoucosanosestandotolhidosemmepodermover,tantosquemelavaramnaditafontefiqueitotalmentesão.Ecomoa águadestafonteéemtantaabundância,todososcamposdesdeaditacapelaatéestelugarseutilizamdelaeseproduzem grandes novidades atribuindoos habitadores destepaís que abundância dos frutosque colhem é por serem regados com a milagrosaáguadessafonte.

S. MARTINHO D ’A NTA : CapeladeNossaSenhoradaAzinheira•15deAgosto•Dia emquesefestejaaSenhora,concorrem muitosirmãos,fiéisedevotosaconfessarseeacomungareavisitaraSenhoraqueexcedemonúmerode600pessoas.

SOUTO MAIOR : CapeladeSantaLuzia•13deDezembro•Concorremaelamuitosromeirosavenerála. CONCELHO DE VALPAÇOS

ÁGUA REVÉS : CapeladeS.Sebastião•Noseudia•fazselheasuafesta. • CapeladeNossaSenhoradaRibeira•21deNovembro•Fazselheasuafestaporserimagemmuitoprodigiosaparatiraras sesõesemaleitasàquelesquecomasuacamisalhesvãovarrerasuacapela. • CapeladeNossaSenhoradoÓ•18deDezembro•quesefesteja. • CapeladeS.SalvadordoMundo•DiadaTransfiguraçãodoSenhor•Quesefesteja.

BOUÇOÃES : CapeladeS.Francisco•Noseudia•Missacantada.

CORVEIRA : CapeladeNossaSenhoradosCheiros•25deMarço•Fazselheumafeiraaondetambémacodealgumagentede romagemenestediaselhefazmissacantadacomasesmolasqueparaissoapiedadedosfiéisdeDeusalideixam. • CapeladeNossaSenhoradosCheiros(S.Brás)•3deFevereiro•Fazseumafeiradondeacodempessoasderomagem.

ERVÕES : CapeladeSantaLúcia•Noseudia•Frequentadaderomagemenoseudiasefazjuntoaelafeirafrancadeumsódia. • CapeladeNossaSenhoradosPrazeres•Noseudia•Frequentadaderomagemenoseudiasefazjuntoaelafeirafrancade umsódia.

FIÃES : Capela de Nossa Senhora do Socorro • 1.º Domingo de Agosto • Acodem devotos quase todos os dias mas é mais frequentadanoprimeirodomingodeAgostoemquesefestejaamesmaSenhora.

FORNOS DO PINHAL : CapeladeNossaSenhoradoPrado•8deSetembro•ConcorremmuitosromeiroseéSenhorademuitos milagres.

FRIÕES : Capela de Nossa Senhora da Conceição ou Senhora da Fonte • • A esta capela acode alguma gente em romaria e principalmentenosmesesdeMaio,Junho,JulhoeAgosto.

LEBUÇÃO : CapelasdeSantaMarinha,AnjodaGuardaeS.Marcos••Selhefazsomenteumamissacantadacom4clérigosno diaemquesecelebraoSantodecadaumadelas.

SANFINS : IgrejadeNossaSenhoradaExpectação••Concorrecontinuamenteemromagemmuitagentecomsuasesmolas.

SERAPICOS : CapeladeNossaSenhoradoRiso•DiadoEspíritoSanto•FazselheasuafestaemdiadoEspíritoSantocom grandeaparatoemagnificência.Concorremnestediainfinitasgentes,unsparaalcançarojubileucomoirmãoseoutrosde romariaeassistiremàfestividade.

TINHELA : CapeladeNossaSenhoradaVeiga•DiadaNatividade•Éfrequentadapordevotos.

VASSAL : CapeladeNossaSenhoradaEncarnação•25deMarço•Costumamconcorreralgunsdevotosnodiadasuafestividade. S. PEDRO DE VEIGA DE LILA : CapeladeNossaSenhoradoCarril•15deAgosto•Vêmaelaalgumaspessoasderomagem.

CONCELHO DE VILA POUCA DE AGUIAR

GOUVÃES DA SERRA : IgrejaMatriz•23deAbril•AlgunsromeirosvêmnoditodiaaoditoS.Jorge.

TELÕES : CapeladaSenhoradoExtremo•NasegundaoitavadaPáscoa•Fezevidentíssimosmilagres,adondeconcorremtodoo ano o povo cristão a implorar o seu valimento de que a Senhora fez muitos milagres e ainda existe o povo e frequentes romariaseaindaexisteadevoçãodosdevotosnosSábadoseemoutrostemposecelebraasuafestividadecomsermãoemissa cantadaeprocissãoenamesmacapelasecelebraafestividadedeS.JoãoBaptista.

VREIA DE BORNES : CapeladaSagradaFamília•Nosdiasdejubileu•Concorrebastantegenteparalucrarosjubileus.

VREIA DE JALES : CapeladoSenhordoBomCaminho•NodiadeSantaCruz•Concorregenteemqueselhefazfesta.

CONCELHO DE VILA REAL

ABAÇAS : CapeladeNossaSenhoradaGuia•8deSetembro•Éfestejadapelafreguesia.

ADOUFE :CapeladeS.Cipriano•Maio•Costumasefazerasladainhascomopárocoeosfregueses.

ARROIOS : Capela Nossa Senhora dos Prazeres • No seu dia • Em dia de Nossa Senhora dos Prazeres acode muita gente de romagemàcapeladasobreditaSenhoraporestarnessediaexpostoocorpodeS.Marcosmártir,irmãodeS.Marcelianoe alémdestediaemtodaarodadoanoconcorremromeirosavisitaromesmoSantoqueatodosseabreoseucaixãoparao verem.

CONSTANTIM :IgrejaMatriz(S.Lourenço)•1deMaio;todososSábadosdeSetembro•Emtodooanoecomespecialidadeno primeirodiadeMaiodecadaanoemdiadeS.LourençoeemtodososSábadosdeSetembro.

ERMIDA :CapeladeSantaLuzia•Noseudia•Capelademuitaromagemnoseudiaepelodiscursodoanotemfeitomuitos milagres.

FOLHADELA :CapeladeSantoAntónio•Noseudia•TemosmuitosmilagresqueDeusobraporsuaintercessão,oramlheassim osdevotosreconhecendolhepelodiscursodoanocomassuasofertas. • CapeladeSantaLuzia•Noseudia•NolugardasPenelas,queévisitadademuitasvisitas,especialmentenoseudia,emo qualconcorregrandenúmerodefiéis. • CapeladeNossaSenhoradaGuia•SábadosdaQuaresma•ÉSenhorademuitadevoção,aelaconcorremosmoradoresde VilaReal.Naditacapelasedizumamissaquotidianapelaalmadoinstituidor.

NOGUEIRA :IgrejaMatriz(S.Pedro)•3deMaio•Concorremmuitosfiéisdeumeoutrogéneroalucrarumaindulgênciaplenária, que concedeu Sua Santidade a todoo fiel cristão que fortalecido com os sacramentos da penitência e comunhão desde as primeirasvésperasdoditodiaatéaopôrdosoldomesmodiadevotamentevisitaremaditaigrejaeorarempelaintençãodo mesmoPontífice.

PENA :CapeladeSantaSofia•NoprimeiroDomingodeAgosto•Fazseumafestaeseconfessammuitosdosirmãos. • CapeladaSenhoradaConceição•PrimeiroDomingodepoisdeCorpusChristi•Nestediaconcorremmuitosdosirmãosa lucrarasindulgências.

QUINTÃ :CapeladeSantoAntónio(S.VicenteFerrer)•Noseudia•Celebramseostrezediasdafestividadedomesmosantocom grandemagnificência.

S. PEDRO :IgrejaMatriz(S.Bartolomeu)•Noseudia•Acodealgumagentederomagemdasterrasepovoscircunvizinhos,mas nãoduramaisdoqueatéaomeiodia.

S. TOMÉ DO CASTELO :CapeladeS.Bartolomeu•24deAgosto•Concorregentederomagem.

VALE DE NOGUEIRAS : Capela de S. Sebastião • Maio • Nas ladainhas de Maio concorrem sete procissões de sete freguesias vizinhasapediraDeusmisericórdia. VILARINHO DE SAMARDÃ :CapeladeSantaAna•Emseudia•Concorremalgumaspessoasdasfreguesiasconfinasaveneraro seusantonome. • CapeladeNossaSenhoradosRemédios•OdiadaAscensãodeCristo•ConcorrememodiadaAscensãodeCristoopároco eamaiorpartedosfreguesescomsualadainha. NOMES PRÓPRIOS CITADOS E REFERENCIADOS NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 ReúnemsenesteÍndiceosnomespróprioscitadosnas Memórias Paroquiais de1758.Agregamsea cada nome, num campo, todas asreferências que lhe são feitas nos diversos textos; noutro campo, as Memórias em que vão referidas. Os nomes protocolares pela sua repetição regular nos textos vão só referidosaalgunslugaresdecitação.NãovãonesteÍndiceosnomesdospárocosmemorialistasedos párocostestemunhas,comotambémosnomesdosautoresdeobrasporquesãoobjectodeindicespróprios. Tambémnãovãofixadososnomespróprioscontidosnasreferênciasdocumentais. EsteRoteirodeveserassociadoaoRoteirodos Padroeiros das igrejas e capelas quepodecontribuir para recuperar alguns deste titulares. Este com os Párocos redactores e testemunhas das Memórias Paroquiais (conferirtambém Roteirorespectivo)constituem o corpo mais desenvolvido da onomástica destas Memórias Paroquiais .

[…] Álvares ,proprietáriodemoinho:Vilaça(Montalegre). Abade de Travassos ,ilustreemVirtudeeCiência, notoriamente conhecido :Faiões(Chaves). Adriano VI ,papa,concedeuindulgênciasaoaltarmordaigrejadeNossaSenhoradaAssunção:Chaves(Chaves). Adriano ,imperadorromano:CovasdoDouro(Sabrosa). Afonso (D.) ,oCatólico,reidasAstúrias:Chaves(Chaves). Afonso Annes Barroso , muito honrado escudeiro do Duque de Bragança :CovasdeBarroso(Montalegre). Afonso (D.) ,reideLeão,mandoupovoaremuralharChaves:Chaves(Chaves). Afonso Gonçalves ,reitordeOucidres:Oucidres(Chaves). Afonso Henriques (D.) ,reidePortugal,filhodeD.HenriquedeLitoríngia( vide ),deucartadeforalaoreguengodeCeleirós,naerade1168,carta decoutonoanode1128emProvesende,pediujazigoparaoseucorponaigrejadeSantaMarinha:Celeirós,Provesende(Sabrosa);fezmercê daigrejaparoquialaomosteirodeCaramos,naProvínciadoMinho:Constantim(VilaReal);conquistouChavesem1160:Chaves(Chaves); doaçãoaoArcebispodeBraga:Dornelas(Boticas). Afonso I (D.) ,duquedeBragança,falecidoem1462,sepultadonoconventodoscapuchosdaProvínciadaSoledade,nofortedeNossaSenhorado Rosário:Chaves(Chaves). Afonso Rodrigues ,galego,fundadordacapeladeNossaSenhoradoRosário,juntamentecomsuamulherBeatrizdeMorais( vide ):S.Vicente (Chaves). Afonso Sanches Coelho ,pintor,chamado Apeles português , fezquadrodeVisitaçãoeoutras muitas estimáveis pinturas antigas ,naigrejada SantaCasadaMisericórdia:Chaves(Chaves). Aleixo de Miranda Henriques (D. Frei) , bispo eleito de Miranda, governador, vigário capitular na Sé de Braga: Souto Maior (Sabrosa); Nogueira,ParadadeCunhos,VilaMarim(VilaReal);Corveira(Valpaços);Ervededo,VilardeNantes(Chaves);Vilaça(Montalegre);Alturas deBarroso(Boticas). Alexandre ,padre,rendeiro:Canelas(PesodaRégua). Alexandre Barbosa ,párocodeLouredo(SantaMartadePenaguião). Alexandre Caetano Gomes ,ilustreemLetras,publicouobrashistóricasejurídicas:Chaves(Chaves). Alexandre de Sousa Pereira ,fidalgodaCasadeSuaMajestade,capitãodecavalosdragõesnapraçadeChaves,administradordehospitalparaos peregrinosquevãoparaS.Tiago:S.MigueldeVilardePerdizes(Montalegre). Alexandre Luís de Balsemão ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaGuia:Medrões(SantaMartadePenaguião). Alexandre Manuel de Carvalhal ,daviladeChaves,administradordacapeladaSenhoradosRemédios:VeigadeLila(Valpaços). Alexandre Manuel ,proprietáriodacapeladaSenhoradoPilar:Curalha(Chaves). Alexandre Martins do Rego ,administradordacapeladeS.Gonçalo,sobrinhodeAntóniodoRego( vide ):Vales(Valpaços). Alurio de Azevedo (D.) ,ilustre,cónegoregulardeSantaCruz,geraldamesmaReligião:Sabrosa(Sabrosa). Álvaro Pinto da Afonseca ,avôdeFreiManuelPintodaAfonseca( vide ):Medrões(SantaMartadePenaguião). Álvaro Pinto da Afonseca ,bisavôdeFreiManuelPintodaAfonseca( vide ):Medrões(SantaMartadePenaguião). Álvaro Leite ,daviladeAmarante,administradordacapeladeSantoAntónio,PesodaRégua(PesodaRégua). Ana de Lorena/Maria Margarida de Melo e Lorena (D.),marquesaeduquesadeAbranteseFontes,condessadePenaguião,CamareiraMor, irmãdeD.JoaquimFranciscodeAlmeidaSáeMenezes( vide ),assistenteemLisboa:Canelas,Loureiro(PesodaRégua).(PesodaRégua); donatária: Vila Jusã (Mesão Frio); Cumeeira, Fontes, Fornelos, S. Miguel de Lobrigos, S. João de Lobrigos, Medrões, Sanhoane/Medim, Sever(SantaMartadePenaguião). Ana de Meneses Castro (D.) ,administradoradacapeladeNossaSenhoradaGuia:Chaves(Chaves). Ana de Vilhena (D.) ,esposadeD.FranciscoDiogodeMouraCoutinhoGuedesdeCarvalho( vide ),irmãdoGrãoMestredaOrdemdeMalta: VilardeMaçada(Alijó). Ana Gomes ,mãedemadreGarcia( vide ),esposadeAntónioTeixeira( vide ),moradoranaRuadoCabo:Murça(Murça). André Correia de Figueiredo ,administradordacapeladeSantoAntónio:Celeirós(Sabrosa). André da Conceição (D.) ,dignodememória,cónegoregulardeSantoAgostinho:S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). André Garcia da Cunha ,abadedoCoutodeGondufe,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradoRosário:Sanjurge(Chaves). André Pinto (Frei) ,comendadordaOrdemdeMalta,vinculouterrasàcapeladeNossaSenhoradoViso;Fontes(SantaMartadePenaguião). André Pires da Silva ,ilustre,governadordapraçadeChaves,diziasedescendentedeAntónioPeres( vide ):Chaves(Chaves). André Rodrigues Ribeiro ,residentenoBrasil,enviaanualmentedezmilréisparaaveneraçãodoSantíssimoSacramento:Fontelas(Pesoda Régua). André Teixeira ,padre,administracapelanolugardeCancelo:RibeiradeAlhariz(Valpaços). Antónia Teresa Correia de Haraleijo (D.) ,mulherdeD.BarnabéVelosoBarretodeMiranda( vide ),filhadeD.HenriqueCorreiaHomem( vide ) edeD.MariaJoanadeHaraleijo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). António (D.) ,infante,senhordeVilaReal:Fontes(SantaMartadePenaguião). António Álvares da Silva ,doutor,vigáriodavaradacidadedeBragança:CarrazedodeMontenegro(Valpaços). António Álvares de Sousa ,ilustre,doutor,reitordeSalto,filhodeDomingosÁlvaresdeSousa( vide ):Salto(Montalegre). António Alves Monteiro ,reitordeBobadela,administradordacapeladeSantoAmaro:Sapiãos(Boticas). António Bernardes da Silva (Frei) ,comendadordaOrdemdeMalta,apresentapárocodeFontes,padroeirodeFornelos;Fontes,Fornelos(Santa MartadePenaguião). António Botelho Guedes do Amaral ,administradordacapeladasenhoradaEstrada:Ermelo(MondimdeBasto). António Cabral de Sequeira ,ilustreemArmas,CapitãodeInfantaria,MestredeCampodoTerçodaColónia,avôdeManuelBotelhodeLacerda (vide ):Murça(Murça). António Carvalho ,sargentomordeRibeiradePena,proprietáriodacapeladeS.João:S.SalvadordeRibeiradePena(RibeiradePena). António Cerveira Pinto ,administradordacapeladeNossaSenhoradoBomDespacho:Sever(SantaMartadePenaguião). António Correia Bahareem ,ilustre, tomou no mar de Ormuz na Índia a ilha de Bahareem [Bahrein] para onde embarcou em mil e quinhentos e dezoito como se vê das Estória Gerais das Índias Orientais escritas em Hespanha donde fez muitas prohezas :VilardeMaçada(Alijó). António Cruz ,padre,ilustreemVirtudes,dacongregaçãodoOratório,falecidoháquarentaoucinquentaanos, com boa opiniam ,proprietárioda capeladeS.Nicolau:SearaVelha(Chaves). António de Azevedo e Vasconcelos ,dignodememória,instituidordacapeladosSantosInocentesedaMisericórdia,daviladeMesãoFrio, maridodeMariadeMesquita( vide ),instituidordecapela:S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). António de Brito ,mandoufazermausoléunacapeladeNossaSenhoradaPiedade:Mouçós(VilaReal). António de Morais e Castro ,morgado,administradordacapeladeSantoAntónio:SantaValha(Valpaços). António de Sá Pereira do Lago ,sargentomordecavalaria,daCasadosMorgadosdeVillartam,mandoufazercapeladeSantoAntónio,marido deD.FranciscadeMoniz( vide ):Sanfins,Bouçoães(Valpaços). António de Santo Henrique (D.) ,dignodememória,padre,mestre,cónegoregulardeSantoAgostinho:S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). António de Sarmento Morais ,daviladeVinhais,proprietáriodacapeladeSantoAndré:Anta(Sabrosa). António de Sousa Pereira ,ilustreemArmas,fidalgo,deVilardePerdizes:Chaves(Chaves). António de Sousa ,ilustreemLetraseVirtude,provincialdaCompanhiadeJesus,qualificadordoSantoOfício:Murça(Murça). António de Sousa ,proprietáriodemoinho:Vilaça(Montalegre). António de Távora (D. Frei) ,bispodoPorto:Medrões(SantaMartadePenaguião). António do Rego , padre, vigário da vila de Azinhozo, instituidor da capela de S. Gonçalo, tio de Alexandre Martins do Rego ( vide ): Vales (Valpaços). António Gonçalves da Costa ,possuidordedocumentossobreasfunçõesdecapitãomorexercidaspelojuizdefora:Montalegre(Montalegre). António Gonçalves Lisboa Bravo ,autordemanuscritos:Chaves(Chaves). António Gonçalves Pereira ,iliustre,doutor, protegendo cauzas com admirável predicado :Salto(Montalegre). António Gonçalves ,ilustre, homem de muita verdade , engenho e muito curiozo , indagador de Antiguidades :Chaves(Chaves). António José Botelho Mourão ,ilustre,morgadodeMateus,TenenteCoroneldeDragões:Arroios,Mateus(VilaReal). António José de Gouveia Freire Beltrão , natural da Província da Beira, administrador da capela de S. Francisco: Sever (Santa Marta de Penaguião). António José Girão ,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição,nolugardeCheires,SanfinsdoDouro(Alijó). António José Girão ,proprietáriodacapeladaSenhoradaEsperança,residenteemVilaReal:Oliveira(MesãoFrio). António José Guedes Osório ,administradordacapeladeNossaSenhoradosMartírios:Loureiro(PesodaRégua). António José Pinto ,morgado,administradordacapeladeSantaÁgueda:Sabrosa(Sabrosa). António Lopes ,doutor,deSantiagodeAndrães,notermodeVilaReal,administradordacapeladeSantaRita:Gouvinhas(Sabrosa). António Lourenço Rebelo ,capitão,administradordacapeladeS.MigueleAlmas,jádefunto,paideDomingosDiasTeixeira( vide ):Paradade Cunhos(VilaReal). António Luís d’Eça Lobo ,governadordofortedeS.FranciscoemChaves. António Luís de Madureira Prada :ilustreemArmas,sargentomordebatalha:Chaves(Chaves). António Martins ,abadedeVilarelhodaRaia,papeldefensivonaguerrapassada:VilarelhodaRaiaChaves). António Pereira Carneiro ,administradordacapeladeS.Pedro,PesodaRégua(PesodaRégua). António Peres ,ilustreemArmas,o Scipião trasmontano , grande ,companheirodeSimãoAntão( vide ):Chaves(Chaves). António Pimentel Borges Botelho ,ilustreemLetras,corregedordacomarcadoPorto,desembargadornaCasadaSuplicação,nacidadedoPorto, affirmam que soube ser ministro incorrupto :Celeirós(Sabrosa). António Pinheiro ,ilustreemArmas,coroneldecavalaria:Chaves(Chaves). António Pinto Borges ,doutor,fabricacapeladeS.Marcos:Capeludos(VilaPoucadeAguiar). António Pinto de Queirós Moutinho ,administradordacapeladeNossaSenhoradosPrazeres:Favaios(Alijó). António Rodrigues Pigelas ,padre,priordaColegiadadaviladeChaves:Chaves(Chaves). António Távora (D. Frei) ,bispodoPorto:VilaJusã(MesãoFrio). António Teixeira Alvares ,desembargadordaFazenda,sobrinhodeAntónioTeixeiraAlvares( vide ):Atei(MondimdeBasto). António Teixeira Alvares ,desembargador,proprietáriodecapela,tiodeAntónioTeixeiraAlvares( vide ):Atei(MondimdeBasto). António Teixeira Cardoso ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaPiedade:Carlão(Alijó). António Teixeira de Mendonça ,morgadodeAlfarelha,administradordacapeladeSantaBárbara:Celeirós(Sabrosa). António Teixeira Pinto ,ilustreemVirtude,capitãodecavalaria:Galafura(PesodaRégua). António Teixeira ,paidemadreGarcia( vide ),maridodeAnaGomes( vide ),moradornaRuadoCabo:Murça(Murça). António Xavier Chaves ,ilustreemCiência,doutor:Faiões(Chaves). Arcebispo de Lacedemonia ,executordasBulas,provisordaSéPatriarcal:Canelas(PesodaRégua). Aurélio de S. Tomás (Frei) ,provisordobispadodoPorto,daordemdosEremitasdeSantoAgostinho:Fontelas(PesodaRégua). Baltasar de Carvalho ,padre,proprietáriodaermidadeNossaSenhoradasNecessidades:Samaiões(Chaves). Baltasar Drago Portugal Guedes ,instituidordemorgadodacapeladeNossaSenhoradaAssunção,irmãodeD.GenebradeAlvimPortugal (vide )edeD.FilipadeAlvimPortugal( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Baltasar Drago ,últimoproprietáriodaTorreVelha,nolugardeCabeda,emVilardeMaçada,queavinculouemsuasobrinha,D.Franciscade Sousa( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Baltasar Pereira Barroso ,ilustre,reitordaviladeMontalegre:Salto(Montalegre). Baltasar Teixeira (Frei) , ilustre em Letras, reitor de S. João da Corveira, que sem nunca estudar o primeiro nominativo , nem pêra isso ter pasciencia , vertia na nossa língua vernácula qual livro latino, o que se lhe ofrecesse sem lhe mudar o sentido :Murça(Murça). Barnabé Veloso Barreto de Miranda (D.) ,administradoremorgadodaQuintadeCabeda,fidalgo,cavaleirodaCasadeSuaMagestade,professo naOrdemdeCristo,naturaldeVianadoMinho,maridodeD.AntóniaTeresaCorreiadeHaraleijo( vide ),proprietáriodecasasnosítioda Fonte:VilardeMaçada(Alijó). Bartolomeu dos Mártires (D. Frei) ,arcebispodeBraga:Dornelas(Boticas). Beatriz de Morais ,galega,fundadoradacapeladeNossaSenhoradoRosário,juntamentecomseumaridoAfonsoRodrigues( vide ):S.Vicente (Chaves). Bento Álvares de Queiroga ,alferesdasMoreirinhas,proprietáriodaermidadeNossaSenhoradoPilar:Samaiões(Chaves). Bento de Carvalho e Faria ,vigáriogeraldacomarcadeChaves:Corveira,RibeiradeAlhariz(Valpaços),VilarinhodasParanheiras(Chaves); Negrões(Montalegre);AlturasdeBarroso(Boticas). Bento Pereira ,daviladeChaves,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição:VilardeNantesChaves). Bernardo Azevedo e Melo ,proprietário da Quinta de S. Martinho, moço fidalgo da Casa de Sua Magestade, cavaleiro da Ordem de Cristo, antepassados de distinta nobreza, filho de Lourenço de Azevedo ( vide ), pai de Lourenço de Azevedo ( vide ) e Vicente da Cunha ( vide ), residentenaviladeMesãoFrio:VilaJusã(MesãoFrio). Bernardo José de Lemos ,doutor,proprietárioeadministradordecapela:VilaMarim(MesãoFrio). Bernardo Luís Barros Pinto ,administradordacapeladaSantíssimaTrindade:Chaves(Chaves). Bernardo Pereira Coelho de Carvalho ,proprietáriodecapela:Atei(MondimdeBasto). Briolania Teixeira (D.) ,filhadeManuelPintoGóis( vide )eFranciscaTeixeira( vide ),primeiramulherdeRuiDrago,oVelho( vide ),trouxepara VilardeMaçada,emdote,aTorreVelhaeolugardeCabeda:VilardeMaçada(Alijó). Caetano Álvares Teixeira ,pedracominscriçõesromanasservedepadieiraàportadesuacasa:Chaves(Chaves). Caetano Baltasar ,filhodeFilipedeSousadeCarvalho( vide ),mestredecampodeauxiliares:Telões(VilaPoucadeAguiar). Caetano de Sousa Carvalho ,administradordacapeladeS.Caetano:Celeirós(Sabrosa). Caetano José Pinto de Mesquita , desembargador dos Agravos, Doutor, lente na Universidade de Coimbra, assistente em Vila Real, seus sobrinhossãoadministradoresdecapelasitanaQuintadeMachados:ParadadeCunhos(VilaReal). Cardeal Infante ,eminentíssimo,anexouHospitalàSantaCasadaMisericórdia,1564:S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio) Carlos III, daCasadeÁustria,pretendenteaotronodeFilipeVdeEspanha:MonfortedoRioLivre(Chaves). Casa de Azevedos, forodefidalgos daCoroa(CasaReal):VilaJusã(MesãoFrio). Castão (D.) ,comendador:Cerdedo(Boticas). Catarina de Bragança (D.) ,rainhadaGrãBretanha:VilardeMaçada(Alijó). César Augusto ,imperadorromano,SanfinsdoDouro(Alijó). Cipriano (Frei) ,religiosobeneditino, grande Phidas Português , (…) a Conceição ou a sua imagem no 3.º altar , hé da [sua] mão ,queestána igrejadoconventodosCapuchosdaProvínciadaSoledade,nofortedeNossaSenhoradoRosário:Chaves(Chaves). Clemente XI ,papa,deuBrevePontifícioaoconventodasreligiosasdaConceição:Chaves(Chaves). Conde de Alvor ,mestredecampogeneral,governadordaProvínciadeTrásosMontes:SoutelinhodaRaia(Chaves). Conde de Atalaia ,comendador:ValedeNogueiras(VilaReal). Conde de Atouguia ,donatário: Alvarelhos,Barreiras,Bouçoães,Fiães,Lebução,Sanfins,Tinhela(Valpaços);senhordeNozelos (Valpaços); senhordeBobadela,Castanheira,Oucidres,Paradela,Roriz,SanfinsdaCastanheira,S.Vicente,MonfortedeRioLivre(Chaves);senhorde Tronco(Chaves). Conde de S. Lourenço ,comendador:RioTorto(Valpaços). Conde de Valadares , comendador: Bouçoães, Lebução, Sanfins; donatário: Nozelos (Valpaços); Castanheira, Oucidres, Roriz, Sanfins da Castanheira,Tronco(Chaves). Conde de Vila Verde ,vicereidaÍndia:VilaJusã(MesãoFrio). Conde de Vimioso ,forodefidalgodaCasaReal:VilaMarim(VilaReal). Conde Meirinho-Mor , donatário:VilaMarim(MesãoFrio). Condessa de Lemos ,forodefidalgodaCoroa(CasaReal):VilaJusã(MesãoFrio). Condessa de Penalva ,acompanhouD.CatarinadeBragança,rainhadeGrãBretanha,ondefaleceu,sepultadanoRealConventodeOdivelas,por ordem de D. Catarina de Bragança,irmã de D. Francisco Manuel de Melo ( vide ), filha de Hierónimo/Jerónimo de Melo ( vide ): Vilar de Maçada(Alijó). Constantino ,imperadorromano,SanfinsdoDouro(Alijó). Cristóvão Álvares Coelho ,ilustre,chancelerdoPorto,DesembargadordoPaço:Arroios(VilaReal). Cristóvão Rebelo Vasconcelos Azevedo ,cavaleirodaOrdemdeCristo,governadornaÍndia,filhodeFranciscoPintodaFonseca( vide )edeD. MarianadeAzevedoPintoVasconcelos,irmãodeFranciscoAzevedoPinto( vide ),deDavidRebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deD.Joana (vide )eD.Filipa):VilaJusã(MesãoFrio). Dâmazo Mendes ,paideGonçalo( vide ),maridodeMariaAlves( vide ):Chã(Montalegre). David Rebelo Vasconcelos Azevedo ,cavaleirodaOrdemdeCristo, se não sabe a ocupação na companhia e na ocazião em que foi nomiado o excelentissimo conde de Vila Verde (vide ),filhodeFranciscoPintodaFonseca( vide )edeD.MarianadeAzevedoPintoVasconcelos( vide ), irmãodeCristóvãoRebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deFranciscoAzevedoPinto( vide ),deD.Joana( vide )eD.Filipa):VilaJusã(Mesão Frio). Dinis (D.) ,reidePortugal,fundadordaigrejaparoquialdeFolhadela,maridodaRainhaSantaIsabel( vide ),mandoufazercastelodeMonforte: Folhadela(VilaReal);MonfortedoRioLivre(Chaves);privilégioaojuizordináriodetrazervarabrancacomoosjuízesdefora:Padornelos, Padroso(Montalegre);ValedeMendiz(Alijó). Dinis ,escravoforro,deAugusto:Chaves(Chaves). Diogo Álvares Mourão ,ilustreemVirtudes,daCasadosMorgadosdeMateus,filhodeDomingosRibeiroBotelhoÁlvares( vide )edeD.Joana Mourão( vide ),irmãodeMatiasÁlvaresMourão( vide )nasceuem1673emorreuem18deAbrilde1744,viveuvinteanosnaCúriaRomana, arcediagodaLabruja,naSédeBragaedaCovilhã,naSédaGuarda,viveumaisdedezasseisanosnasuaquintadeSabrosa dispendendo em esmollas com a pobreza todas as suas rendas que passavam de cinco mil cruzados , sendo seu vestido sempre de baeta preta , tendo somente hum criado que lhe fazia de comer. Morreu com opinião de santo e geralmente quem fala nelle o trata por venerável arcediago; o cabido da Sé de Braga tem escrito a sua vida , todo o produto de suas fazendas despendia com os pobres e tem feito depois de sua morte muntos milagres :Arroios,Mateus(VilaReal),Sabrosa(Sabrosa). Diz de Azevedo ,casadacomRuiVasquesRebelo( vide ),mãedeIsabeldeAzevedo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Domingos Álvares de Sousa ,ilustre,erigiucapeladeS.Domingos,paidopadreAntónioÁlvaresdeSousa( vide ):Salto(Montalegre). Domingos Alves Leite ,abade,provedordaSantaCasadaMisericórdiaem1524:Chaves(Chaves). Domingos Borges Pereira, padre,administradordacapeladeNossaSenhoradoAmparo:Fontelas(PesodaRégua). Domingos Coelho ,ilustreemVirtudes,padre,floresceupelosanosde1680:Chaves(Chaves). Domingos Dias Teixeira ,capitãodeOrdenanças,administradordacapeladeS.MigueleAlmas,filhodeAntónioLourençoRebelo( vide ):Parada deCunhos(VilaReal). Domingos Dionísio Crúzio ,ilustreemVirtude:Lordelo(VilaReal). Domingos dos Santos ,abadedeS.PedrodoGerês,proprietáriodacapeladaSenhoradaConceiçãoeSantaBárbara:Granja(Boticas). Domingos Ferreira Souto ,deixoulegadoàcapeladeS.DomingosdeSouto:Telões(VilaPoucadeAguiar). Domingos Gonçalves da Silva ,administradordacapeladeS.JoãoBaptista:Chã(Montalegre). Domingos Gonçalves Santiago ,desembargador,chancelernacidadedoPorto:OuteiroSeco(Chaves). Domingos José Guedes Alcoforado ,moradoremS.MigueldeLobrigos,administradordacapeladoEspíritoSanto:Loureiro(PesodaRégua). Domingos Martins ,administradordacapeladeNossaSenhoradaAssumpção:Possacos(Valpaços). Domingos Moreira da Silva ,padroeirodacapeladeS.Mamede:Folhadela(VilaReal). Domingos Pereira de Matos ,tenentedeinfantaria:S.JuliãodeMonteNegro(Chaves). Domingos Rebelo ,descendentedeDomingosRebelo( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Domingos Rebelo ,dosprincipaisedanobreza, tivera ocupação grande no serviço de Sua Magestade ,ascendentedeDomingosRebelo( vide ): VilaJusã(MesãoFrio). Domingos Ribeiro Botelho Álvares ,paideDiogoÁlvaresMourão( vide ),MatiasÁlvaresMourão( vide ),maridodeD.JoanaMourão( vide ): Sabrosa(Sabrosa). Domingos Teixeira de Andrade ,ilustreemArmas,sargentomordebatalha:Chaves(Chaves). Domingos Vaz da Silva ,administradordacapeladeNossaSenhoradaPiedade:Anelhe(Chaves). Domingos Vieira Rascão ,administradordacapeladeS.Tiago,foiabadeemS.JoãodeVilasBoas,emBarcelos:Salto(Montalegre). Duarte Teixeira ,ilustreemVirtudes,falecidoem1561:Chaves(Chaves). Duarte Teixeira Chaves ,ilustreemArmas,governadordasarmasdaProvínciadeTrásosMontes,antecessorde GregóriodeCastroMorais (vide ):Chaves(Chaves). Duque de Bragança ,forodefidalgodaCoroa(CasaReal):VilaJusã(MesãoFrio). Duque de Lafões ,apresentaabadedeS.JoãodeLobrigos.S.JoãodeLobrigos(SantaMartadePenaguião). Elvira (D.) ,segundaesposadeD.Ordonho( vide ):Torgueda(VilaReal). Feliz de Azevedo (Frei) ,dignodememória,ilustreem vantajadas Letras e esclarecidas Virtudes ,religiosodeS.Bernardo:S.NicolaudeMesão Frio(MesãoFrio). Feliz de Queiroga ,padre,administradordacapeladeNossaSenhoradaAssunção:S.PedrodeAgostém(Chaves). Fernando Borges Leitão ,instituidordacapeladeNossaSenhoradaConceição,avôdeJosédeSáTávoraCarneiro( vide ):Murça(Murça). Fernando Pires Mourão ,ilustreemLetras,lentedePrima,deputadodaInquisiçãodeCoimbraedeLisboa,cónegonaSéde[…]edeCoimbra, desembargadornaRelaçãodoPortoenaCasadaSuplicaçãodeLisboaedosAgravos,desembargadordoPaço,capelãofidalgodaCasade SuaMagestade,edificoucapeladeS.FernandoeSantaFrancisca:Lordelo(VilaReal). Fernão Pinto Bacelar ,ilustreemArmas,faleceuem1462:Chaves(Chaves). Fidalgo da Paradela ,instituiumissacantadaedoaçãodepernadevacaaospobresdafreguesiatodososanos,nomedesconhecido:Paradela (Chaves). Filho de Manuel Guedes de Miranda ,donatáriodeMurçaedeNoura:Noura(Murça). Filhos de André Borges Guedes de Figueiredo ,administradoresdacapeladeNossaSenhoradaConceição:Loureiro(PesodaRégua). Filipa (D.) ,filhadedeFranciscoPintodaFonseca( vide )edeD.MarianadeAzevedoPintoVasconcelos,irmãmãedeDavidRebeloVasconcelos Azevedo( vide ),edeCristóvãoRebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deFranciscoAzevedoPinto( vide )edeD.Joana( vide ):VilaJusã(Mesão Frio). Filipa de Alvim Portugal (D.) , irmã de D. Baltasar Drago Portugal Guedes ( vide ) e de D. Genebra de Alvim Portugal ( vide ) instituidorade morgadodacapeladeNossaSenhoradaAssunção:VilardeMaçada(Alijó). Filipa de Macedo ,filhadeIsabelGomesRebelo( vide )eJoãoGonçalvesdeMacedo( vide ),mãedeD.FranciscodePortugal,condedeVimioso (vide )edeRuiDrago,oVelho( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Filipe de Santo Alberto (Frei) , vida exemplar e grande openiam de Virtude ,carmelitadescalço:Celeirós(Sabrosa). Filipe de Sousa Carvalho ,ilustre,alcaidemordeVilaPoucadeAguiar,brigadeirodedragõesnapraçadeChaves:VilaPoucadeAguiar(Vila PoucadeAguiar). Filipe de Sousa de Carvalho ,nobre,serviuSuaMagestade,fidalgo,comoHábitodeCristo,paideCaetanoBaltasar( vide ):Telões(VilaPouca deAguiar). Filipe I (D.) ,reidePortugal,mandouedificarumadastorresdamuralha:Montalegre(Montalegre);Murça(Murça). Filipe III (D.) ,reidePortugal,concedeualvaráàMisericóridadeMontalegre:Montalegre(Montalegre). Filipe V ,reideEspanha:MonfortedoRioLivre(Chaves). Flávio Vaspasiano ,imperadorromano,fundadordeAquaFlaviae:Chaves(Chaves). Francisca (D.) ,fidalgadeLisboa,donatária:Palheiros(Murça). Francisca de Lobão ,instituidoradecapeladeS.Francisco,esposadeFranciscodeSá( vide ):Sanfins(Valpaços). Francisca de Moniz (D.) ,instituidoradacapeladeSantoAntónio,esposadeAntóniodeSáPereiradoLago( vide ):Sanfins(Valpaços). Francisca de Morais ,mulhernobre,proprietáriadacapeladeSantoAntónio. Francisca de Sousa (D.) , sobrinhade Baltasar Drago ( vide ),proprietária de vínculo da Torre Velha e do lugar de Cabeda: Vilar de Maçada (Alijó). Francisca de Sousa de Ataíde (D.) ,administradoradomorgadodacapeladeNossaSenhoradaAssunçãoemVilardeMaçada,concelhodeAlijó, pormortedosinstituidoresdomorgado,esposadeD.GregóriodeCastelBranco( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Francisca Teixeira (D.) ,esposadeManuelPintoGóis( vide ),mãedeD.BriolanjaTeixeira( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Francisco (D.) ,cónegoregrantedeSantoAgostinho,administradordacapeladoAnjoCustódio:Chaves(Chaves). Francisco António de Aguiar Coelho , tenente de cavalos, na praça de Chaves, administrador da capela de Jesus, Maria, José: Souto Maior (Sabrosa). Francisco António de Prada Lobo ,administradordacapeladeNossaSenhoradoLoreto:Chaves(Chaves). Francisco António Morais Pimentel ,administradordacapeladeSantaCatarina:Chaves(Chaves). Francisco Borges de Gouveia ,proprietáriodacapeladeSantaBárbara:Cidadelhe(MesãoFrio). Francisco Cabral de Cerqueira ,ilustreem Letras, homem de grande conta e insigne em ambos os Direitos e de engenho tão activo que os Princípios Gramaticaes soube em menos de três mezes:Murça(Murça). Francisco Cabral ,padre,administradordacapeladeS.Francisco:Fontelas(PesodaRégua). Francisco Carneiro da Fontoura ,ilustreemArmas,faleceunoanode1636;daviladeChaves,proprietáriodacapeladaSenhoradaConceição: Chaves,Oura(Chaves). Francisco de […] Távora, marquêsdeTávora,administradordoaltardeS.Lourenço,donatário:Constantim,Lordelo,ValedeNogueiras(Vila Real);Vales(Valpaços);Alijó,Carlão(Alijó). Francisco de Azevedo Lopes Pinto ,viúvo,daprincipalfamíliadePenaguião,proprietáriodaCasaMatos,seusfilhos,doissacerdotesetrês leigossãodosprincipaisdafreguesiaenobreza,filhodeFranciscodeAzevedoPinto( vide )ePáscoadeAlvarenga( vide ):VilaJusã(Mesão Frio). Francisco de Azevedo Lopes ,paidopadreJoãoLopesAzevedo( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Francisco de Azevedo Pinto ,administradordacapeladeS.Francisco,pessoaprincipaldaterra:Murça(Murça). Francisco de Azevedo Pinto : pai de Francisco de Azevedo Lopes Pinto ( vide ), marido de Páscoade Alvarenga, filho de Francisco Pinto da Fonseca( vide )edeD.MarianadeAzevedoPintoVasconcelos( vide ),irmãodeCristóvãoRebeloVasconcelos Azevedo( vide ),deDavid RebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deD.Joana( vide )edeD.Filipa( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Francisco de Barros ,proprietáriodacapeladeS.Carlos.Curalha(Chaves). Francisco de Celeirós (Frei) , vida exemplar e grande openiam de Virtude ,capuchodaProvínciadaPiedade:Celeirós(Sabrosa). Francisco de Mancila Alvarenga Monteiro ,ilustreem Letras eVirtude,padredaCompanhiadeJesus,residentenaQuintadeS.Martinho, falleceo com boa openião :VilaJusã(MesãoFrio). Francisco de Morais Castro ,ilustreemArmas,governadordoRiodeJaneiro:Chaves(Chaves). Francisco de Portugal (D.) ,primeirocondedeVimiozo,comendadordoMosteirodeSoutoesuasanexasdaOrdemdeCristo,nacomarcade Guimarães,filhodeFilipadeMacedo( vide ),irmãodeRuiDrago,ovelho:VilardeMaçada(Alijó). Francisco de Sá ,instituidordacapeladeS.Francisco,maridodeFranciscadeLobão( vide ):Sanfins(Valpaços). Francisco de Seixas Pinto ,dignodememória,capitão,parentedeFranciscodeSoutoMaiorPinto( vide ):S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). Francisco de Souto Maior Pinto ,digno de memória, governador e capitão general de Angola, onde faleceu em 1656, corpo trasladado pelo capitãoFranciscodeSeixasPinto( vide )em1658,sepultado em lugar levantado naigrejadeS.NicolaudeMesãoFrio:S.NicolaudeMesão Frio(MesãoFrio). Francisco Diogo de Moura Coutinho Guedes de Carvalho (D.) ,administradordacapeladeNossaSenhoradaAssunção,moradornoPaçode BorbadeGodim,comendador,casadocomD.AnadeVilhena( vide )ecomD.MariaTeresadeArandaeMoscozo( vide ),genrodoMarquês deAranda( vide ),temvínculodaTorreVelhaedolugardeCabeda:VilardeMaçada(Alijó). Francisco do Alvar , administrador da capela de Santa Marinha, marido de Sebastiana Teixeira ( vide ): S. Miguel de Vilar de Perdizes (Montalegre). Francisco Fernandes Monforte ,fundoualtardaNossaSenhoradaConceição:Oucidres(Chaves). Francisco Ferreira Velho ,daviladeLordelo,instituiucapeladeNossaSenhoradoLoreto,queécabeçadevínculoemorgado:Torgueda(Vila Real). Francisco Furtado Azevedo (D.) ,fidalgodaCasadeSuaMagestade,administradordacapeladeS.Francisco:Celeirós(Sabrosa). Francisco Gonçalves da Silveira , herdeiro de José Álvares Valadares ( vide ), proprietário da capela de Nossa Senhora da Piedade: Faiões (Chaves). Francisco Henriques Monteiro Homem de Carvalho e Azevedo, cavaleirodaOrdemdeCristo,fidalgodaCasadeSuaMagestade , proprietário eadministradordacapeladeS.João,moradornaQuintadoSalgueiral:VilaMarim(MesãoFrio). Francisco Joaquim Corte Real ,daviladaTerradaFeira,administradordacapeladeS.Paulo:Cever(SantaMartadePenaguião). Francisco José de Sousa Machado de Carvalho e Canavarro ,fidalgodaCasaReal,sargentomordacavalariaemChaves,administradorda capeladeS.José:Arcossó(Chaves);administradordacapeladeNossaSenhoradaPiedade:VilaPoucadeAguiar(VilaPoucadeAguiar). Francisco José Taveira Pimentel ,deVilaReal,proprietáriodacapeladeS.Pedro:Guiães(VilaReal);senhordaquintadaCosta,padroeiroda capeladeS.Francisco:Gouvinhas(Sabrosa). Francisco Manuel de Melo (D.) ,embaixadordaInglaterra,irmãodacondessadePenalva( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Francisco Martins da Luz ,proprietáriodacapelaNossaSenhoradosRemédios:Cidadelhe(MesãoFrio). Francisco Monteiro Pereira ,soldado,chegouacapitãodeinfantarianoRegimentodoPorto,semsucessão:VilaJusã(MesãoFrio). Francisco Peixoto Moreira ,capitão,maridodeD.MariaAlvesdaSilva( vide ):Ermelo(MondimdeBasto). Francisco Pinto da Fonseca ,paideDavidRebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deCristóvãoRebeloVasconcelosAzevedo( vide )edeFrancisco AzevedoPinto( vide ),deD.Joana(vide )eD.Filipa( vide ),maridodeD.MarianadeAzevedoPintoVasconcelos( vide ):VilaJusã(Mesão Frio). Francisco Pinto ,instituidordacapeladeS.Francisco,pessoaprincipaldaterra:Murça(Murça). Francisco Rodrigues Belo ,tabelião:Montalegre(Montalegre). Francisco Teixeira de Mesquita ,proprietáriodacapeladeS.Francisco:Carlão(Alijó). Francisco Teixeira Lobo ,administradordacapeladeNossaSenhoradaSalvação:VilarinhodeS.Romão(Sabrosa). Francisco Teixeira Lobo ,deVilarinhodeSãoRomão,administradordacapeladeNossaSenhoradasMercês:Favaios(Alijó). Francisco Teixeira ,padre,reitordeOucidres,fundadordeconfraria:Oucidres(Chaves). Francisco Teixeira ,proprietáriodeermidadaSenhoradaRosa:VilardeNantesChaves). Francisco Xavier de Andrade Almeida ,capitãomordeRibeiradePena,proprietáriodaquintadeRibeiradeBaixo,proprietáriodacapelade NossaSenhoradeCopacabanaeS.Gregório:S.SalvadordeRibeiradePena(RibeiradePena). Francisco Xavier de Madureira Lobo ,ilustre,capitãodeinfantaria,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição:Eiras(Chaves). Francisco Xavier Peixoto ,administradordacapeladeNossaSenhoradoSocorro:SantoAleixod’AlémTâmega(RibeiradePena). Frutero ,refereinscriçãonacidadedeClausember,naTransilvânia,queprovatersidoChavescolóniaromana:Chaves(Chaves). Fumazio ,destruiuChavesem163:Chaves(Chaves). Garcia Lopes ,reconquistouChavesaosMouros:Chaves(Chaves). Gaspar (D.) ,infante,arcebispodeBraga,donatário,senhordosdízimosesanjoaneiras:CovasdoDouro,S.CristóvãodoDouro,TorredePinhão (Sabrosa). Gaspar da Fonseca Borges ,MestredeCampodeAuxiliaresnotempodeD.JoãoII:Constantim(VilaReal). Gaspar da Fonseca ,ilustreemArmas,MestredeCampodeInfantaria:Murça(Murça). Gaspar de Chaves ,ilustreemVirtudes,floresceupeloanode1632,licenciado:Chaves(Chaves). Gaspar de Queiroga ,seusherdeirosficaramadministradoresdacapeladeSantaCatarina:Friões(Valpaços). Gaspar de Sá Pereira ,morgado,administradordacapeladeSantoAntónio:Sanfins(Valpaços). Gaspar Vaz Teixeira ,ilustre,MestredeCampodeAuxiliares:VeigadeLila(Valpaços). Gastão Coutinho da Câmara (D.) ,apresentadonatário,fidalgodeLisboa:Salto(Montalegre). Gastão José da Guerra ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaConceição:S.SalvadordeRibeiradePena(RibeiradePena). Genebra de Alvim Portugal (D.) ,irmãdeBaltasarDragoPortugalGuedes( vide )edeD.FilipadeAlvimPortugal( vide ),instituidorademorgado dacapeladeNossaSenhoradaAssunção:VilardeMaçada(Alijó). Geraldo (D.) ,arcebispodeBraga:Salto(Montalegre). Gomes Annes ,casadocomIsabeldeAzevedo( vide ),paideIsabelGomesRebelo( vide ),filhodeJoãoGonçalvesdeMonteLongo( vide ):Vilarde Maçada(Alijó). Gonçalo Afonso ,morgadodeBarbeita,proprietáriodacapeladeSantoAntónio:Sanhoane/Medim(SantaMartadePenaguião). Gonçalo Álvares ,proprietáriodemoinho:Vilaça(Montalegre). Gonçalo Cristóvão Ferreira Coelho ,administradordoaltardeSantaAna,daCasadoSegude,naProvínciadoMinho:Constantim(VilaReal). Gonçalo Cristóvão Teixeira Coelho Melo Pinto de Mesquita ,comendador:Telões(VilaPoucadeAguiar). Gonçalo Fernandes ,ilustre,soldadonasguerrasdaCatalunhaaoserviçodeCarlosIIIcontraoscastelhanos,reformado,comquasecemanos: Valpaços(Valpaços). Gonçalo Martins Rodrigues de Araújo ,ilustreemVirtudes,padre:Chaves(Chaves). Gonçalo ,proprietáriodacapeladeS.Gonçalo,filhodeDâmasoMendes( vide )eMariaAlves( vide ):Chã(Montalegre). Garcia (Madre) ,ilustreemVirtude,religiosadoconventodeSantaClaradeViladoConde, em o seu óbito obrou a Omnipotência Devina tais prodígios e milagres que ademiraram com summo gosto todo o convento , villa e mais terras aonde chegou a notia (sic , por noticia) destas maravilhas ,filhalegítimadeAntónioTeixeira( vide )edeAnaGomes( vide ):Murça(Murça). Gralha ,alcunhademulherdeChavesquepariusetefilhos,tradiçãopopular:Chaves(Chaves). Gregório de Castel Branco (D.) ,condedeVilaNovaecomendador,paideD.GregóriodeCastelBranco( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Gregório de Castel Branco (D.) ,maridodeD.FranciscadeSousadeAtaíde,filhodeD.GregóriodeCastelBranco( vide ):VilardeMaçada (Alijó). Gregório de Castro Morais ,ilustreemArmas,governadordasarmasdaProvínciadeTrásosMontes,tendosucedidoaDuarteTeixeiraChaves (vide ),descendentedoreiRamiro( vide ),deAragão:Chaves(Chaves). Gregório Gonçalves ,proprietáriodemoinho:Vilaça(Montalegre). Gregório Vieira ,filhodeJosédeAnnapas( vide ),escavouazougenumalojadacasadeseupai:Galafura(PesodaRégua). Gregório XIII ,papa,confirmouasindulgênciasbenzidasporAdrianoVIaoaltarmordaIgrejadeNossaSenhoradaConceição( vide ):Chaves (Chaves). Guiomar Bernarda ,viúva,proprietáriadacapeladaPiedade:Oliveira(MesãoFrio). Guiomar Teresa do Cenáculo , ilustre em Virtude, com opinião de santa , falecida em 21 de Maio de 1748, vida publicada em Espelho de perfeiçam religioza :Cidadelhe(MesãoFrio). Henrique Correia Homem (D.) ,cavaleirodaOrdemdeCristo,paideD.AntóniaTeresaCorreiadeHaraleijo( vide ),casadocomD.MariaJoana deHaraleijo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Henrique da Litoríngia (D.) ,conde,paideD.AfonsoHenriques( vide ):Dornelas(Boticas). Henrique de Azevedo (Mestre Frei) , digno de memória, ilustre em vantajadas Letras e esclarecidas Virtudes , religioso de S. Bernardo: S. NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). Henrique Xavier Guedes Mourão ,administradordacapeladeNossaSenhoradaBoaMorteeS.José:Loureiro(PesodaRégua). Henrique Taveira de Magalhães e Almeida ,capitãomor,proprietáriodaermidadeSantaAna;Fontes(SantaMartadePenaguião). Herdeiros de António Borges ,administradoresdaermidadeS.Lourenço:VilelaSeca(Chaves). Herdeiros de Gonçalo Monteiro ,administradoresdacapeladeNossaSenhoradaConceição:Sapiãos(Boticas). Herdeiros de João Ferreira Pacheco ,proprietáriosdaquintadasCaldas:Oliveira(MesãoFrio). Isabel (Rainha Santa) ,rainhadePortugal,esposadeD.Dinis( vide ),fundadoradaigrejaparoquialdeFolhadela:Folhadela(VilaReal). Isabel Bernarda Teixeira Chaves (D.) ,administradoradacapeladaAnunciação:Chaves(Chaves). Isabel de Azevedo ,filhadeRuiVasquesRebelo( vide )edeDizde Azevedo( vide ),casadacomGomes Annes( vide ),mãede Isabel Gomes Rebelo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Isabel Gomes Rebelo ,filhadeIsabelAzevedo( vide )eGomesAnnes( vide),mãedeFilipaMacedo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Isabel Teixeira Chaves (D.) ,daviladeChaves,proprietáriadacapeladeSantaIsabeldaSerra:RibeiradeAlhariz(Valpaços). Jácome de Araújo Freire ,deruínasromanasfezacapeladeNossaSenhoradoPópulonoanode1500:Chaves(Chaves). Jácome José de Morais Sarmento ,proprietáriodacapeladeS.Domingos:Redondelo(Chaves. Jaime (D.) ,duquedeBragança,paideD.Teotónio( vide ),maridodeD.JoanadeMendonça( vide ):Cervos(Montalegre). Jerónimo Correia Guedes do Amaral ,rendeiro,cavalheiroqueassisteemVilaReal que por sua antiguidade lhe paguam os moradores desta freiguezia o quinto dos fructos do pam :VilaCova(VilaReal). Jerónimo da Cunha Sotto Maior , administrador da capela de S. Miguel: Sabrosa (Sabrosa); proprietário de azenha, cavaleiro do Hábito de Cristo,naturaldeVilaReal:CasaldeLoivos(Alijó). Jerónimo de Melo (D.) ,vicereinaÍndia,paideD.FranciscoManueldeMelo( vide )edacondessadePenalva( vide ),baptizadonaigrejadeVilar deMaçada:VilardeMaçada(Alijó). Jerónimo de Morais Castro ,morgadodaTeixoqueira,administradordacapeladeS.Cristo:SantaValha(Valpaços). Jerónimo de Sousa (D.) ,possuidordaHonradaTorreVelhaedolugardeCabeda,fidalgo,proprietáriodacasadossenhoresdeBaam,vendidaa ManuelPintoGóis( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Joana (D.) , filha de Francisco Pinto da Fonseca ( vide ) e de D. Mariana de Azevedo Pinto Vasconcelos, irmã de David Rebelo Vasconcelos Azevedo ( vide ), e de Cristóvão Rebelo Vasconcelos Azevedo ( vide ), de Francisco Azevedo Pinto ( vide ) e de D. Felipa ( vide ): Vila Jusã (MesãoFrio). Joana de Lencastre (D.) ,fezpetiçãoarespeitodassuaasterrasaoSenhorD.Pedroem1519,oqualconstanoforaldeFontes:Fontes(Santa MartadePenaguião). Joana de Mendonça (D.) ,duquesadeBragança,esposadeD.Jaime( vide ),mãedeD.Teotónio( vide ):Cervos(Montalegre). Joana Mourão (D.) ,mãedeDiogoAlvaresMourão( vide ),esposadeDomingosRibeiroBotelhoÁlvares( vide ):Sabrosa(Sabrosa). João (D.) ,Duque:CarrazedodeMontenegro(Valpaços). João Álvares de Carvalho ,ilustre,doutor,desembargadornaRelaçãodoPorto:Donões(Montalegre). João Álvares ,alferesdeinfantaria:S.JuliãodeMonteNegro(Chaves). JoãoAlvesRibeiro,morgado,proprietáriodacapeladeSantaAna:Fornelos(SantaMartadePenaguião). João António de Sousa ,ilustreemArmas,CapitãodeCavalaria,falecidoem1758:Murça(Murça). João António ,proprietáriodecapela,Castedo(Alijó). João Antunes Guimarães ,moradornacidadedoPorto. João Baptista ,doutor,administradordacapeladeS.Francisco:Boticas(Boticas). João Baptista ,produtordevinho:Galafura(PesodaRégua). João Baptista Lourenço ,administradordacapeladeSantaCruz:Serapicos(Valpaços). João Barroso Pereira ,ilustre,doutor,desembargadornoPorto:Salto(Montalegre). João Botelho de Lacerda ,ilustre,juizdefora, deixou de seguir os lugares só para se empregar em o servisso de Deus :Sabrosa(Sabrosa). João Carlos de Moura ,daviladeMezãoFrio,administradordacapeladeS.JoãoBaptista,PesodaRégua(PesodaRégua). João Carlos de Moura Coutinho ,padroeirodoconventodeS.Francisco:S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). João Carneiro Vieira ,administradordacapeladeNossaSenhoradasNecessidades:Boticas(Boticas). João Correia Botelho ,moradoremVilaReal,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição:Galafura(PesodaRégua). João Correia Botelho ,proprietáriodacapeladaSenhoradaGraça:Guiães(VilaReal). João Correia de Brito ,boticário,beneméritodacapeladeSantaQuitériaedeumaoutracomimagemdeJesusCristocrucificado;Fontes(Santa MartadePenaguião). João Correia de Mesquita , ilustre em Armas, governador do forte de S. Neutel de Chaves, Sargentomor, militou nas campanhas do levantamento do Reino e também nas guerras passadas e foi prisioneiro para França ,descendenteesenhordacasadosMesquitaseCorreias: Lordelo(VilaReal). João da Costa ,fabriqueirodacapeladeS.Domingos:Paradança(MondimdeBasto). João da Silva Ferreira (D.) ,bispogovernador:Fontelas(PesodaRégua). João da Veiga Cabral Caldeirão ,proprietário dacapela de Nossa SenhoradaConceição, padroeiro da capela de Nossa Senhorada Vitória: Ermida,Folhadela(VilaReal). João de Barros de Mesquita e Bessa ,administradordacapeladoEspíritoSanto:Favaios(Alijó). João de Bemposta (D.) ,comendador:Mouçós(VilaReal). João de Carvalho ,autordelivros:Guiães(VilaReal). João de Magalhães ,ilustre,capitão:Eiras(Chaves). João de Morais Castro Pimentel ,mandouedificaraltarnacapeladeNossaSenhoradoPópulo:Chaves(Chaves). João de Pacheco Pereira , juiz da Alfândega do Porto, proprietário de capela de S. Francisco, administrador da capela de Santa Isabel, administradordacapeladeNossaSenhoradoAmparo,senhordaquintadeCrasto:Loureiro(PesodaRégua);Gouvinhas(Sabrosa). João de Sousa e Sequeira ,administradordoaltardeNossaSenhoradoRosário,dacidadedeLisboa:Constantim(VilaReal). João de Sousa Lima Alcoforado ,arcediagodaRégua,dignidadedaSédoPorto,apresentapárocodeGodim:Godim(PesodaRégua). João Evangelista de Carvalho ,administradordacapeladasAlmas,proprietáriodacapeladeS.Dinis:Chaves,Curalha(Chaves). João Ferreira de Queirós ,proprietáriodacapeladeS.Pedro:SantoAleixod’AlémTâmega(RibeiradePena). João Ferreira ,padre,instituidordecapela:Tronco(Chaves). João Gonçalves de Monte Longo ,paideGomesAnnes( vide ):VilardeMaçada(Alijó). João I (D.) ,reidePortugal,provisãocomisençõesaoscaseirosdoreguengo,em1433:Celeirós(Sabrosa). João Lobo ,governadordofortedeS.FranciscoemChaves:MonfortedeRioLivre(Chaves). João Lopes Azevedo , padre, erigiualtarmor da igreja em 20 de Dezembro de 1755, filhode Francisco deAzevedo Lopes ( vide ): Vila Jusã (MesãoFrio). João Lopes de Azevedo ,dignodememória,ocupounaÍndia lugares mui destintos :S.NicolaudeMesãoFrio(MesãoFrio). João Lopes Martins ,ilustre,doutor,formadoemCoimbra:Possacos(Valpaços). João Mourão de Carvalho ,administradordacapeladeNossaSenhoradoRosário:Fontelas(PesodaRégua). João Moutinho de Aguiar ,proprietáriodaQuintadoTorrão:Arroios(VilaReal). João Pecados (Frei) ,religiosofranciscanomuitoinsigneemVirtude,dolugardePresandanes:Alijó(Alijó). João Simão ,administradordecapela:Friões(Valpaços). João Teixeira de Barros e Távora ,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceiçãodeSanfins,SanfinsdoDouro(Alijó). João V (D.) , rei de Portugal, apresentou pároco de Parada de Cunhos: Parada de Cunhos (Vila Real); concedeu provisão para fazer ponte: Bouçoães(Valpaços);apresentapárocodeFriões,concedeuprivilégioaolugardeMosteirodeCima(Valpaços);doouprivilégiodecasal cerrado:SoutelinhodaRaia(Chaves);concedeuforalaTourém:Montalegre(Montalegre);Fontelas(PesodaRégua). Joaquim Francisco de Almeida Sá e Menezes (D.) ,marquêsdaviladeFontes,condedePenaguião,irmãodeD.AnadeLorena( vide );Fontes, Fornelos(SantaMartadePenaguião). José (D.) ,arcebispodeBraga,apresentapárocodeLordelo:Lordelo,Nogueira(VilaReal);S.PedrodeAgostém(Chaves);mandouerigirnova casaderesidência,capelamoresacristia:Cabril(Montalegre);atribuiutítulodevigairaria:Serraquinhos(Montalegre);VilaMarim(Mesão Frio);Cumeeira(SantaMartadePenaguião). José Álvares de Almeida ,doutor,provedordacomarcadeGuimarães, menistro reto e flagelo dos ladroens ,proprietáriodacapeladeS.José: Capeludos(VilaPoucadeAguiar). José Álvares de Barros ,proprietáriodacapeladeS.Bento:Mateus(VilaReal). José Álvares Teixeira ,padre,capelão:Oucidres(Chaves). José Álvares Valadares ,capitão,instituidordacapeladeNossaSenhoradaPiedade,quedeixouemherançaaFranciscoGonçalvesdaSilveira (vide ):Faiões(Chaves). José António de Sousa Pereira ,ilustre,LentedePrimadeCânonesnaUniversidadedeCoimbra:VilaPoucadeAguiar(VilaPoucadeAguiar). José Bernardo da Silva Tenebros ou Fonebros ,proprietárioeadministradordacapeladeSantoAntóniodeVilardoCorgo:Adoufe(VilaReal). José Borges Lousada ,administradordacapeladeS.José:PesodaRégua(PesodaRégua). José Cardoso, moradornacidadedoPorto,proprietárioeadministradordecapela:VilaMarim(MesãoFrio). José Cardoso (Frei) ,mestredoutor,ilustre,jubiladoecondutárionaUniversidadedeCoimbra,geraldaReligiãodeS.Bernardo:Sever(Santa MartadePenaguião). José Constantino da Mesquita ,morgado,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição:Sabrosa(Sabrosa). José da Silva Duarte ,beneficiadodeGralhas(Montalegre). José de Anapas ,paideGregórioVieira( vide ):Galafura(PesodaRégua). José de Assumpção (Frei) ,ilustreemLetraseVirtude,daordemdoCarmo:Fontes(SantaMartadePenaguião). José de Évora (Frei D.) ,bispo:Fontelas(PesodaRégua). José de Magalhães ,administradordacapeladeNossaSenhoradaExpectação:Arcossó(Chaves) José de Mansilha Monteiro ,proprietáriodacapeladeS.José:Oliveira(MesãoFrio). José de Morais Pereira ,administradoreproprietáriodacapeladeS.Francisco,morgado:Sanfins(Valpaços). José de Sá Távora Carneiro ,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição,netode FernandoBorgesLeitão( vide ):Murça(Murça). José de Sousa Bahia ,naturaldeVilaPoucadeAguiar,administradordacapeladeNossaSenhoradaLivração,PesodaRégua(PesodaRégua). José de Sousa Pereira de São Paio ,administradordaermidadeSantoAntónio:VilaPoucadeAguiar(VilaPoucadeAguiar). José Guedes de Figueiredo ,administradordacapeladeNossaSenhoradaAssumpção:Loureiro(PesodaRégua). José I (D.) ,reidePortugal,apresentareitoria:Moreiras,Selhariz(Chaves);Corveira(Valpaços);donatário:Vilaça(Montalegre). José Lourenço :proprietáriodacapeladeS.Jerónimo:Noura(Murça). José Manuel Guedes ,administradordecapela:Loureiro(PesodaRégua). José Medeiros ,alferesdecavalaria:S.JuliãodeMonteNegro(Chaves). José Mendes, rendeiro:Canelas(PesodaRégua). José Neves ,deVilaReal,senhordaquintadeSobreira,padroeirodacapeladeNossaSenhoradasNecessidades:Gouvinhas(Sabrosa). José Peixoto Moreira ,inquisidornaÍndia,ondemorreu:Ermelo(MondimdeBasto). José Pereira ,padroeirodacapeladaSenhoradosRemédios:VilaChãdaMontanha(Alijó). José Pereira Carreiro ,administradordacapeladeS.GonçalodeAmarante:Fiolhoso(Murça). José Pinheiro ,fidalgodaCasaReal,doConselhodeSuaFazendaeJuiz:Montalegre(Montalegre). José Pinto ,padredeS.PedrodeLoureiro,proprietáriodacapeladaPiedade:Oliveira(MesãoFrio). José Pinto da Cunha ,administradordacapeladeSantaBárbaranaQuintadeCenrade:SanfinsdoDouro(Alijó). José Pinto da Cunha ,senhordaQuintaePrazodeFrancelos,proprietáriodaermidadeSantaBárbara:VilardeMaçada(Alijó). José Pinto Ribeiro ,cónegonaSédeBraga,apresentavigário:Vilaça(Montalegre). José Taveira Correia ,administradordacapeladeS.José:Sabrosa(Sabrosa). José Teixeira ,administradordacapeladaExaltaçãodaSantaCruz:Sabrosa(Sabrosa). José Teixeira ,moradoremVilaReal,administradordacapeladeNossaSenhoradaAssunção:Galafura(PesodaRégua). Josefa Correia Pinto da Silva (D.) , da freguesia de Fontelas, concelho de Penaguião, proprietária da capela de Nossa Senhora do Loreto: Torgueda(VilaReal). Josefa de Queiroga ,viúva,proprietáriadacapeladeS.JoãoBaptista:S.PedrodeAgostém(Chaves). Josefa Francisca Pacheco Pereira (D.) ,moradoranacidadedoPorto,proprietáriadaquintadasCaldas:Fontelas(PesodaRégua). Justiniano ,imperadorromano:CovasdoDouro(Sabrosa). Lourenço (D.) ,conde,forodefidalgodaCoroa(CasaReal):VilaJusã(MesãoFrio). Lourenço Botelho de Vasconcelos ,morgado,administradordehospital:Sabrosa(Sabrosa). Lourenço da Silva Sarmento ,instituidordacapeladeNossaSenhoradoRosário,cavaleiroprofessodaOrdemdeCristo,capitãodecavalaria: Faiões(Chaves). Lourenço de Azevedo ,filhodeBernardoAzevedoeMelo( vide ),irmãodeVicentedaCunha(vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Lourenço de Azevedo ,capitãomordeMesãoFrio,paideBernardoAzevedoeMelo,filhodeLourençodeAzevedo( vide ):VilaJusã(Mesão Frio). Lourenço de Azevedo ,prestougrandesserviçosàCoroa,forodefidalgodaCoroa(CasaReal),avôdeBernardoAzevedoeMelo( vide ),paide LourençodeAzevedo( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Lourenço Mourão de Homem ,DesembargadordoPaço:Lordelo(VilaReal). Luís Álvares de Figueiredo (D.) ,homemdeVirtudeeLetras,ilustríssimoeexcelentíssimo,dolugardeMateus,arcebispodeBaía,bispodeAnel emBraga:Arroios,Guiães,Mateus(VilaReal). Luís Baía Monteiro ,ilustreemarmas,governadornotempodaanteriorguerranaPuebladeSanabria,governadordoRiodeJaneiro:Chaves (Chaves). Luís de Anunciação (Frei) , vida exemplar e grande openiam de Virtude ,ilustre,provincialdosfradesCapuchosdaProvínciadaConceição: Celeirós(Sabrosa). Luís de Magalhães Coutinho ,proprietáriodacapeladeSantoAntónio:Cidadelhe(MesãoFrio). Luís Diogo ,deMesãoFrio,administradordacapeladeSantoAntónio:Sanhoane/Medim(SantaMartadePenaguião). Luís Guedes (D.) ,donatário,fidalgodeLisboa. Luís Guedes de Miranda (D.) ,fidalgo,donatário,seufilhocontinuoudonatáriodepoisdoseufalecimento:Pegarinhos;SantaEugénia(Alijó). Luís Guedes de Miranda e Albuquerque ,donatário,falecidoem1758:Fiolhoso,Murça(Murça). Luís Guedes de Miranda e Lima ,donatário,administradordaCãsdeMurça:Murça(Murça);ÁguaRevéseCastro(Valpaços). Luís José da Silva ,proprietáriodacapeladeS.José:Oliveira(MesãoFrio). Luís Mendes de Vasconcelos (Frei) ,apresentaigrejadeMouraMorta,comendador,BailiodeAcre:MouraMorta(PesodaRégua). Luís Pereira de Carvalho Borges ,proprietáriodacapeladeSantaAna:Oliveira(MesãoFrio). Luís Queirós ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaLivração:Oliveira(MesãoFrio). Luís Taveira ,moradoremVilaReal,administradordacapeladeNossaSenhoradosRemédios:Galafura(PesodaRégua). Luís Teixeira de Queirós ,deVilaReal,administradordacapeladaSenhoradaNatividade:VilaMarim(MesãoFrio). Luísa Coelho ,proprietáriadacapeladaSenhoradaConceição:RibeiradeAlhariz(Valpaços). Mafalda (D.) ,mulherdequalidade:MonfortedoRioLivre(Chaves). Manuel Álvares Fontes ,utilizoucolunasromanasparafazerumavaranda,descobriuruínasromanas:Chaves(Chaves). Manuel António de Mesquita ,capitãomor,administradordacapeladoSenhorJesus:Sabrosa(Sabrosa) Manuel Antunes ,homemdolugardeParada, em boa robustez de oitenta annos de idade : Outeiro(Montalegre). Manuel Azevedo Lobo , da casa dos Portos Grandes [Brolhos], marido de D. Mariade Gouveia ( vide ),paide D. Marianade Azevedo Pinto Vasconcelos( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Manuel Bernardes Pinto ,proprietário,deprincipalfamíliaenobreza,comantepassadosqueserviramSuaMagestade,comarmasnaporta,sem sucessão:VilaJusã(MesãoFrio). Manuel Borges de Carvalho Pimentel ,ilustreemArmas,CapitãoEngenheiro, floresseo no levantamento do Reino :Lordelo(VilaReal). Manuel Botelho de Lacerda ,netodeAntónioCabraldeSequeira( vide ).Murça(Murça). Manuel Correia ,administradordacapeladoBomJesus:S.MigueldeVilardePerdizes(Montalegre). Manuel de Abreu Borges Souto Maior ,administradordacapeladaSenhoradaPiedade:Constantim(VilaReal). Manuel de Araújo ,padre,fabriqueirodacapeladeNossaSenhoradaEsperança:SoutelinhodaRaia(Chaves). Manuel de Carvalho Pais ,ilustreemVirtudeseLetras,doutor,desembargadordaRelaçãodoPorto:Mondim(MondimdeBasto). Manuel de Jesus Maria José (Frei) ,ilustreemVirtudeseLetras,geraldosCarmelitasDescalços:Mondim(MondimdeBasto). Manuel de Matos ,capitão,proprietáriodacapeladeS.Jerónimo:Guiães(VilaReal). Manuel de Mesquita Pimentel ,capitãodecavalos,professonaOrdemdeCristo,administradordaermidadeNossaSenhoradaConceição:Vilar deNantesChaves). Manuel de Queirós Pinto ,proprietárioeadministradordacapeladeSantaQuitéria:VilaMarim(MesãoFrio). Manuel de S. Caetano (Frei) ,ilustre,nascidoemVilaMartim,doutor,JubiladoemTeologia,provincialdaReligiãoSeráfica:VilaMarim(Mesão Frio). Manuel de Sousa (Frei) ,maisinsignereligiosooriundodeCastedo,mestrejubilado,religiosodaSantíssimaTrindade,DefinidorConsultorda BuladaSantaCruzada,confessordasreligiosasde[Villecanho]:Castedo(Alijó). Manuel de Sousa Ferreira ,ilustre,governadordavilaecastelodeMonforte:Faiões(Chaves). Manuel Fernandes ,proprietáriodacapeladeSantaCruz,juntamentecomoutrosherdeiros:Serapicos(Valpaços). Manuel Gonçalves ,administradordacapeladeNossaSenhoradaGuia:Pegarinhos(Alijó). Manuel Guedes Osório ,administradordacapeladeNossaSenhoradoDesterro,PesodaRégua(PesodaRégua). Manuel Guedes Pinto de Figueiredo ,licenciado,administradordacapeladeSantoAntónio:Sever(SantaMartadePenaguião). Manuel Homem Pessoas ,ilustreemArmas,sargentomordebatalha:Chaves(Chaves). Manuel I (D.) ,reidePortugal,aforoutodooconcelho:VreiadeJales(VilaPoucadeAguiar). Manuel José Queiroga ,administradordacapeladeSantoAmaro:Chaves(Chaves). Manuel José ,padre,administradordecapela:Jou(Murça). Manuel Lema ,moradornaviladaPesqueira,administradordacapeladoEspíritoSanto:Fontelas(PesodaRégua). Manuel Madeira […] ,alferesdeinfantariadaviladeChaves,proprietárioeadministradordacapeladeNossaSenhoradaGuia:VilardeNantes Chaves). Manuel Malheiro da Cruz ,ilustre,doutordecapelo,desembargadornaRelaçãoPrimazdeBraga:SantaEugénia(Alijó). Manuel Martins ,proprietáriodepesqueiras:Fontelas(PesodaRégua). Manuel Mesquita Machado ,ilustreemVirtude,desembargadordaCasaeRelaçãodoPorto:Galafura(PesodaRégua). Manuel Pereira (Frei) ,dignodememória,ilustreem vantajadas Letras e esclarecidas Virtudes ,religiosodeS.Bernardo:S.NicolaudeMesão Frio(MesãoFrio). Manuel Pimenta de Carvalho ,doutor, letrado dos de melhor nota neste Reino , ministro do Arcebispo de Braga, abade de Cabeçudos: Vila Marim(MesãoFrio). Manuel Pinto da Afonseca (Frei) ,mestredaOrdemdeMalta,netodebisnetodeÁlvaroPintodaAfonseca( vide ):Medrões(SantaMartade Penaguião). Manuel Pinto de Carvalho ,administradordacapeladeSantaIsabel:Loureiro(PesodaRégua). Manuel Pinto Góis ,oriundodeCalvilhe,juntoàcidadedeLamego,casadocomD.FranciscaTeixeira( vide ),paideD.BriolanjaTeixeira( vide ), comproucasadossenhoresdeBaamaJerónimodeSousa( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Manuel S. Tiago ,moradornacidadedoPorto,administradordacapeladeSantoAntónio:Fontelas(PesodaRégua). Manuel Teixeira Mourão ,proprietáriodacapeladeSantoAntónio:Ermida,Folhadela(VilaReal). Maria (D.) ,infanta,princesadoBrasil,duquesadeBragança,donatária,apresentareitoria:Moreiras,Oura,Sanjurge,Chaves,Donões,Meixedo (Chaves);Montalegre,Padornelos,Padroso(Montalegre). Maria Alves ,esposadeDâmasoMendes( vide ),mãedeGonçalo( vide ):Chã(Montalegre). Maria Alves da Silva (D.) ,proprietáriadacapeladeS.José,viúvadeFranciscoPeixotoMoreira( vide ):Ermelo(MondimdeBasto). Maria da Silva ,daviladeMontalegre,osseusherdeirossãoproprietáriosdemoinho:Vilaça(Montalegre). Maria de Carvalho ,viúva,administradoradacapeladeNossaSenhoradaBoaMorte:VilarinhodeS.Romão(Sabrosa). Maria de Gouveia (Dona) ,dacasadosPortosGrandes[Brolhos],esposadeManuelAzevedoLobo( vide ),paideD.MarianadeAzevedoPinto Vasconcelos( vide ),filhadePedroVazRamalho( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Maria de Mesquita , digna de memória, instituidora da capela dos Santos Inocentes, esposa de António de Azevedo e Vasconcelos ( vide ), instituidoradacapeladosSantosInocentes:S.NicolaudeMesãoFrio,VilaJusã(MesãoFrio). Maria Dias ,mulherdolugardeSirbuzelocom110anosdeidade:Outeiro(Montalegre). Maria Ferreira Vieira ,viúva,administradoradacapeladeNossaSenhoradaAnunciação:Anelhe(Chaves). Maria Inácia (D.) ,dacidadedeLamego,administradoradacapeladeS.Miguel,PesodaRégua(PesodaRégua). Maria Joana de Haraleijo (D.) ,esposadeD.HenriqueCorreiaHomem( vide ),mãedeD.AntóniaTeresaCorreiadeHaraleijo( vide ):Vilarde Maçada(Alijó). Maria Machada ,administradoradacapeladeSantoAntónio:Possacos(Valpaços). Maria Teixeira ,administradoradacapeladeNossaSenhoradosPrazeres:Arcossó(Chaves) Maria Teresa de Aranda e Moscozo (D.) ,naturaldaGaliza,filhadoMarquêsdeAranda( vide ),casadacomD. FranciscoDiogodeMoura CoutinhoGuedesdeCarvalho( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Mariana de Azevedo Pinto Vasconcelos (D.) ,esposadeFranciscoPintodaFonseca( vide ),mãedeDavidRebeloVasconcelosAzevedo( vide ), deCristóvãoRebeloVasconcelosAzevedo( vide ),deFranciscoAzevedoPinto( vide ),deD.Joana( vide )eD.Filipa( vide ),veiodeLamego dascasasdosPortosGrandes[Brolhos],filhadeManueldeAzevedoLobo( vide )edeD.MariadeGouveia( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Marquês da vila de Mirandela ,(…)hoje está com outro titolo :RibeiradeAlhariz(Valpaços). Marquês de Abrantes ,Donatário:Loureiro(PesodaRégua). Marquês de Angeja ,comendador,S.SalvadordeRibeiradePena(RibeiradePena). Marquês de Aranda :senhordeBetrançoseQuintanilha,noreinodaGaliza,paideD.MariaTeresadeArandaeMoscozo( vide ),sogrodeD. FranciscoDiogodeMouraCoutinhoGuedesdeCarvalho( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Marquês de Fontes , donatário,condedotermodePenaguião:MouraMorta(PesodaRégua);donatário:VilaJusã(MesãoFrio). Marquês de Fronteira ,comendador:Emeres(Valpaços). Marquês de Valença ,CondedeBasto,donatário:Paradança(MondimdeBasto). Marquês de Vila Real ,donatário:Folhadela(VilaReal). Mateus Machado ,ilustreemVirtudes,floresceupelosanosde1709:Chaves(Chaves). MatiasÁlvaresMourão,ilustre,morgadodeMateus,irmãodeDiogoÁlvaresMourão( vide ):Arroios,Mateus(VilaReal). Matias Álvares Mourão ,ilustre,predecessordosmorgadosdeMateus,lentedeLeisnaUniversidadedeCoimbra:Arroios,Mateus(VilaReal). Matias Gonçalves ,abade:S.JuliãodeMonteNegro(Chaves). Máximo Capela Carneiro ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaConceição,cavaleiroprofessonaOrdemdeCristo:Samaiões(Chaves). Miguel António Cardoso ,administradordacapeladeS.João,proprietáriodepesqueiras:Fontelas(PesodaRégua). Miguel Fernandes Dias ,administradordacapeladeNossaSenhoradosPrazeres:S.PedrodeAgostém(Chaves). Morgado de Mateus ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradosPrazeres:Mateus(VilaReal). Morgado de Vilar de Perdizes ,proprietáriodacapeladaSenhoradaConceição:Redondelo(Chaves Nuno da Madre de Deus ,dignodememória,padre,GeraldosCónegosRegularesdoEvangelista,detalentoelevado:S.NicolaudeMesãoFrio (MesãoFrio). Oduário ,conde,assistiuaopovoamentoeconstruçãodemuralhasdeChavesem904:Chaves(Chaves). Ordonho ,Rei,casadocomD.Elvira( vide ):Torgueda(VilaReal). Paio Mendes (D.) ,arcebispodeBraga:Dornelas(Boticas). Pantoja ,insigne, bem nomeado pelas suas trovas que fazia cantigas e sátiras que enventava não tendo mais ciência que a enxada e arado com que pobre vivia como tal acabou imitando os poetas :Cerdedo(Boticas). Páscoa de Alvarenga ,esposadeFranciscodeAzevedoPintoemãedeFranciscodeAzevedoLopesPinto( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Pascoal Gonçalves ,proprietáriodemoinho:Vilaça(Montalegre). Paulo Guedes Pereira Pinto (Frei) , donatário, cavaleiro da Ordem de Malta, proprietário da capela de Santo António e da capela de Nossa SenhoradosCheiros,comendadordeS.JoãodaCorveira:Corveira,Vilarandelo(Valpaços). Paulo V ,papa,confirmouasindulgênciasbenzidasporAdrianoVIparaaigrejadeNossaSenhoradaAssunção:Chaves(Chaves). Pedro ,beneméritodeFornelos(SantaMartadePenaguião). Pedro (D.) ,infante,donatárioeclesiástico,GrãoPriordaOrdemdoCrato,vigárioGeraldaSagradaReligiãodeMalta:Corveira(Valpaços). Pedro (D.) ,infante,senhordaCasadoInfantado,donatário:Abaças,Campeã,Guiães,Lamares,ParadadeCunhos,Pena,Torgueda(VilaReal); Afonsim,Bragado,ParadadeMonteiros,Pensalvos,VilaPoucadeAguiar,VreiadeBornes(VilaPoucadeAguiar);Ribalonga,Sanfinsdo Douro,ValedeMendiz,VilaChãdaMontanha,VilaVerde,VilardeMaçada(Alijó);Galafura(PesodaRégua);CovasdoDouro,Gouvinhas, Passos,Sabrosa,Anta,SoutoMaior,TorredePinhão(Sabrosa). Pedro Aires Soares ,governador,mandoutaparportadafortaleza:MonfortedoRioLivre(Chaves). Pedro Alves ,instituidordecapeladosPassos,administradapelosherdeiros:VilaMarim(MesãoFrio). Pedro Camelo Miranda (D.) ,forodefidalgodaCoroa(CasaReal),residenteemS.NicolaudeMesãoFrio:VilaJusã(MesãoFrio). Pedro Correia de Mesquita ,ilustreemArmas,capitãodecavalos:Lordelo(VilaReal). Pedro da Conceição (Frei) , religioso Terceiro, primeiro doutor da sua Religião, opositor às cadeiras da Universidade de Coimbra: Sabrosa (Sabrosa). Pedro da Fonseca de Castro ,proprietáriodacapeladeSantaBárbara,residentenacidadedeBraga:Oliveira(MesãoFrio). Pedro da Mota ,SecretáriodeEstado:Fontelas(PesodaRégua). Pedro de Meneses (D.), MarquêsdeMarialva,CondedeCantanhede,donatário,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradosCondes:Atei,Bilhó, Campanhó,Mondim,Paradança,VilardeFerreiros (MondimdeBasto);Alvadia,Cerva,Limões(RibeiradePena);comendador:Boticas, Pinho,Sapiãos(Boticas). Pedro Gonçalves ,alferesdeinfantaria:S.JuliãodeMonteNegro(Chaves). Pedro Teixeira ,daviladeCanela,administradordacapeladeNossaSenhoradaConceição:PesodaRégua(PesodaRégua). Pedro Teixeira da Silva ,administradordacapeladeNossaSenhoradoCarmo:Sever(SantaMartadePenaguião). Pedro Vaz Guedes ,ilustreemArmas,MestredeCampo,GeneralnosEstadosdoBrasil:Lordelo(VilaReal). Pedro Vaz Ramalho ,cavaleirodaOrdemdeCristo,vicereinaÍndia,paideD.MariadeGouveia( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Pelágio (D.) ,arcebispodeBraga:Dornelas(Boticas). Ramiro ,reideAragão,ascendentedeGregóriodeCastroMorais( vide ):Chaves(Chaves). Remimundo ,querconquistarChavesparatornarseúnicoreidossuevos:Chaves(Chaves). Rodrigo da Madre de Deus ,dignodememória,GeraldosCónegosRegularesdoEvangelista,detalentoelevado:S.NicolaudeMesãoFrio (MesãoFrio). Rodrigo de Castro (D.) ,condedeMesquitela,edificoucapeladeNossaSenhoradasBrotas:Chaves(Chaves). Rodrigo de Sá ,abriuminasdeestanhohá pouco mais ou menos de perto de duzentos annos :Roriz(Chaves). Rodrigo de Sande Vasconcelos , mandou vir de Nápoles imagem de Nossa Senhora das Lágrimas para o altar da igreja da Santa Casa da Misericórdia,ondefoiprovedorem1740,tenentecoroneldeartilharia,recuperoupadrõesromanos::Chaves(Chaves). Rodrigo José Guedes Cerqueira e Queirós ,padre,proprietárioeadministradordacapeladeS.Tiago:VilaMarim(MesãoFrio). Rodrigo Moura Teles (D.) ,arcebispodeBraga,deuimagemdeNossaSenhoradaEncarnaçãoeváriasrelíquiasdesantosàigrejadoconvento dasreligiosasdaConceição:Chaves(Chaves). Rui Drago ,comendador,tiodocondedeVimioso,dequemrecebeuacomendadoMosteirodoMosteirodoSoutoesuasanexasdaOrdemde Cristo, no concelho de Guimarães, bem como recebeu a doação da Quinta de Quintela do conde e da condessa de Vimioso, avô de D. JerónimodeMelo( vide ):VilardeMaçada(Alijó). Rui Drago, o Velho ,filhodeFilipadeMacedo( vide ),irmãodeD.FranciscodePortugal( vide ),casadocomD.BriolanjaTeixeira( vide ):Vilarde Maçada(Alijó). Rui Lopes ,reconquistouChavesaosMouros:Chaves(Chaves). Rui Vasques Rebelo ,senhordecasatorre,cavaleiro,casadocomDizdeAzevedo( vide ),paideIsabeldeAzevedo( vide ),sepultadonaigrejade VilardeMaçada,viveunaerademiletrezentosesessenta pera diente :VilardeMaçada(Alijó). Ruto, ou Sexto Rufo ,romano,erigiupadrãocominscrições:Chaves(Chaves). Salvador Álvares Sanches ,ilustreemVirtudes:Chaves(Chaves). Sebastiana Teixeira , administradora da capela de Santa Marinha, viúva de Francisco do Alvar ( vide ): S. Miguel de Vilar de Perdizes (Montalegre). Sebastião Baía ,ilustre,doutor,mestreescolanaSédeCoimbra:VendaNova(Montalegre). Sebastião Fernandes ,administradordacapeladeS.JoãoBaptista:Chaves(Chaves). Senhores da Trofa ,donatários:Vilares(Murça). Serafim Álvares de Campo ,administradordacapeladoSenhorJesus;deS.GonçalodeRibaPinhão:Constantim(VilaReal). Serafim Teixeira Sarmento de Sá ,ilustreemArmas,governadordeCaboVerdeedeS.Tomé,soldadoraso,capitãodecavalos,capitãogeral,do ConselhodeSuaMagestade:S.LourençodeRibapinhão(Sabrosa). Simão Antão ,ilustreemArmas,o Gedeão português ,companheirodeAntónioPeres( vide ):Chaves(Chaves). Simão Teixeira ,governadorinterinodapraçadearmas:MonfortedoRioLivre(Chaves). Teotónio (D.) ,foipárocodeCervosporvoltade1567,alturaemqueforamfeitasascasasdaresidência,filhodosduquesdeBragançaD.Jaime (vide )edeD.JoanadeMendonça( vide ):Cervos(Montalegre). Teotónio Manuel de Sousa Menezes ,daviladeAmarante,proprietárioeadministradordacapeladeS.Lourenço:VilaMarim(MesãoFrio). Teresa Luísa ,administradoradacapeladaSenhoradaLebrança:Fontelas(PesodaRégua). Tomás (Frei) ,ilustre,padre,estudanteemCoimbra,religiosodaOrdemdeS.Francisco, viveu muito penitente e está enterrado em S. António de Arrifana do Souza com opinião de santo :Arroios(VilaReal). Tomé Dias ,atacadoporumlobo: vindo já de noite do Gerês trazendo no cano da espingarda às costas hum gatto bravo , perto já do lugar , um lobo lho tirou :Outeiro(Montalegre). Trajano ,imperadorromano:Chaves(Chaves). Trigimano Barbarino ,cardealquepromoveuabênçãodacontaAdrianapelopapaAdrianoVI( vide ):Chaves(Chaves). Tristão Guedes de Queirós ,comendador,deArroios,subúrbiosdeLisboa:ParadadeCunhos(VilaReal). Urbano VIII ,papa,confirmouasindulgênciasbenzidasporAdrianoVI( vide ):Chaves(Chaves). Vasco da Costa ,desembargadordaRelaçãoPrimazdeBraga,vigáriogeral,juizdosresíduosecasamentos:ParadadePinhão,TorredePinhão (Sabrosa);Nogueira(VilaReal). Veríssimo Álvares de Quiroga Machado ,cavaleirodaOrdemdeCristo,alferesdecavalosnapraçadeChaves,administradordacapeladeNossa SenhoradoPilar,filhodeVeríssimoÁlvaresdeQuiroga( vide ):Pinho(Boticas). Veríssimo Álvares de Quiroga ,capitãodecavalosnapraçadeChaves,administradordacapeladeNossaSenhoradoPilar,paideVeríssimo ÁlvaresdeQuirogaMachado( vide ):Pinho(Boticas). Vicente da Cunha ,filhodeBernardoAzevedoeMelo( vide ),irmãodeLourençodeAzevedo( vide ):VilaJusã(MesãoFrio). Vicente de Távora ,proprietáriodacapeladeNossaSenhoradaVitória,quedoouaosclérigosdeS.Pedro:S.NicolaudeMesãoFrio(Mesão Frio). Viriato :famoso,naturaldaSerradaEstrela, primeiro foi pastor e depois senhoriou todo Portugal ,ValedeNogueiras(VilaReal). Viúva de António Afonso ,proprietáriademoinho:Vilaça(Montalegre). Viúva de Fulano de Vasconcelos, comendadora:Jou(Murça). Viúva de Paulo de Vasconcelos ,comendadora:Canaveses(Valpaços). Vrea (D.) ,lendasobreaedificaçãodeumtemplo:VreiadeBornes(VilaPoucadeAguiar). Xemenes (D.) :casadacomfulanoTello:Torgueda(VilaReal). Zaide ,filhodoreimourodeToledo,origemdonomeProvesende:Provesende(Sabrosa). Índice Geral

NOTA PRÉVIA ...... 7 A PARÓQUIA RURAL PORTUGUESA ...... 11 1. A construção da comunidade local e paroquial ...... 13 a) Ocasal,olugareaaldeia,célulasdavidasocialeagrária...... 13 b) Aparóquia,quadrodevidaeclesial/religiosa...... 15 c) Aparóquiacomo«corpomístico»...... 17 d) Aordemrégiaemunicipalnaparóquia...... 18 e) Arepresentaçãosóciopolíticadascomunidades...... 19 2. A paróquia entre o Estado e a Igreja no tempo de Pombal ...... 20 a) Oregalismopombalino...... 20 b) OReformismoCatólicosobosignodaIlustração...... 22 c) Limitesàintegraçãopolíticaereligiosadascomunidades...... 23 3. Descrição e conceptualização da paróquia. A construção de uma «Gramática» da Memória Paroquial ...... 25 a) AParóquiaeasuaHistória...... 25 b) Elementosparaumadescriçãoehistórialocal/paroquial...... 26 c) OInquéritoparoquial...... 28 O INQUÉRITO DE 1758, OS PÁROCOS MEMORIALISTAS E AS RESPOSTAS ...... 31 1. O Inquériro de 1758 ...... 33 2. Os Párocos Memorialistas. Instrução e cultura ...... 38 3. Remessa dos Inquéritos e cronologia das respostas ...... 40 A PROVÍNCIA DE TRÁS-OS-MONTES E O DISTRITO DE VILA REAL (SÉCULO XVIII-XIX) ...... 43 1. Traços gerais da Província de Trás-os-Montes do século XVIII ...... 45 a) Geografia...... 45 b) Divisãoadministrativacivilesuascaracterísticasgerais...... 46 c) Divisãoadministrativaeeclesiástica...... 51 d) Economia...... 53 e) Asociedadeeasinstituiçõestrasmontanas...... 57 2. A reforma administrativa concelhia e a criação do Distrito de Vila Real (século XVII-XX) ...... 61 a) PlanodereorganizaçãoeconfiguraçãoadministrativadaProvínciadeTrásosMontesdosfinaisdo séculoXVIII...... 61 b) Areformaadministrativaliberal...... 64 c) AinstalaçãodoDistritodeVilaReal...... 68 O TERRITÓRIO VILARREALENSE SEGUNDO AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 ...... 69 1. Ordem régia, senhorial e municípios ...... 71 a) Ordemrégiaesenhorialnosconcelhos...... 71 b) Osconcelhos:hierarquiaseoficialatos...... 76 2. Geografia e economia agrária (Principais culturas e sua repartição concelhia) ...... 78 a) Contributodas Memórias Paroquiais paraacaracterizaçãoeconómicaregional...... 78 b) Esboçodedelimitaçãocultural...... 79 3. Comércios e feiras ...... 85 a) Condiçõesgeraisdecomércioeprodutos...... 85 b) Comércionasfeiraseromarias...... 88 4. Sociedade rural e níveis de desenvolvimento ...... 90 a) Areflexãoeodiagnósticosobreasociedaderuralecaminhosdodesenvolvimento...... 93 b) Testemunhosdeníveisdedesenvolvimentodasociedaderuraltrasmontana...... 94 AS PARÓQUIAS ...... 97 1. As paróquias e a sua população ...... 99 2. Instituições e sociedade paroquial ...... 102 a) Aadministraçãocivilmunicipal:asvintenas...... 102 b) Asinstituiçõeseclesiásticaseparoquiais...... 104 3. Património e cultura religiosa ...... 111 BIBLIOGRAFIA ...... 117 AS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 ...... 129 Edição das Memórias ...... 131 MEMÓRIAS PAROQUIAIS ...... 133 CONCELHODEALIJÓ Alijó...... 135 Amieiro...... 136 Carlão...... 137 CasaldeLoivos...... 138 Castedo...... 140 Cotas...... 141 Favaios...... 142 Pegarinhos...... 144 Pinhão...... 146 Pópulo...... 146 Ribalonga...... 147 Ribatua...... 149 SanfinsdoDouro...... 150 SantaEugénia...... 152 ValedeMendiz...... 153 VilaChãdaMontanha...... 154 VilaVerde...... 155 VilardeMaçada...... 157 VilarinhodeCotas...... 162 CONCELHODEBOTICAS AlturasdeBarroso...... 165 Ardãos...... 167 Beça...... 169 Bobadela...... 175 Boticas...... 176 Cerdedo...... 177 Codeçoso...... 180 CovasdeBarroso...... 182 Curros...... 185 Dornelas...... 186 Eiró(S.Salvador)...... 191 Granja...... 191 Pinho...... 192 Sapiãos...... 193 Vilar...... 195 CONCELHODECHAVES ÁguasFrias...... 197 Anelhe...... 200 Arcossó...... 202 Bobadela...... 203 Bustelo...... 203 Calvão...... 204 Cela...... 207 Chaves...... 209 CimadeViladeCastanheiraouCastanheira...... 217 Curalha...... 220 CurraldeVacas...... 220 Eiras...... 221 Ervededo...... 222 Faiões...... 225 LamadeArcos...... 227 Loivos...... 228 Madalena...... 229 Mairos...... 229 MonfortedeRioLivre...... 231 Moreiras...... 231 NogueiradaMontanha...... 232 Oucidres...... 235 Oura...... 236 OuteiroSeco...... 237 Paradela...... 239 Pardelhas...... 240 PóvoadeAgraçãos...... 240 Redondelo...... 241 Roriz...... 242 Samaiões...... 243 SanfinsdaCastanheira...... 245 Sanjurge...... 245 SantaLeocádia...... 246 SantaMariaMaior...... 247 SantoAntóniodeMonforte...... 247 SantoEstêvãodeFiães...... 247 S.JuliãodeMontenegro...... 247 S.PedrodeAgostém...... 250 S.Vicente...... 252 SearaVelha...... 253 Selhariz...... 254 SoutelinhodaRaia...... 255 Soutelo...... 257 Travancas...... 258 Tronco...... 259 ValedeAnta...... 262 Vidago...... 263 VilaVerdedaRaia...... 263 VilardeNantes...... 263 VilarelhodaRaia...... 265 VilarinhodasParanheiras...... 268 VilasBoas...... 269 VilelaSeca...... 270 VileladoTâmega...... 271 CONCELHODEMESÃOFRIO Barqueiros...... 275 Cidadelhe...... 277 Oliveira...... 278 MesãoFrio(SantaCristina)...... 280 MesãoFrio(S.Nicolau)...... 281 VilaJusã...... 284 VilaMarim...... 286 CONCELHODEMONDIMDEBASTO Atei...... 291 Bilhó...... 293 Campanhó...... 295 Ermelo...... 296 Mondim...... 297 Paradança...... 299 Pardelhas...... 300 VilardeFerreiros...... 301 CONCELHODEMONTALEGRE Cabril...... 305 Cambeses...... 309 Cervos...... 312 Chã...... 313 Codeçoso...... 316 Contim...... 316 Covelães...... 317 CovêlodoGerês...... 319 Donões...... 320 Ferral...... 323 Fervidelas...... 324 FiãesdoRio...... 325 Gralhas...... 327 Meixedo...... 330 Meixide...... 331 Montalegre...... 332 Morgade...... 338 Mourilhe...... 339 Negrões...... 340 Outeiro(ouParadadoOuteiro)...... 342 Padornelos...... 346 Padroso...... 347 ParadadoOuteiro...... 348 Paradela...... 348 ParedesdoRio...... 350 Pitões...... 352 Pondras...... 353 Reigoso...... 355 Salto...... 357 SantoAndrédeVilardePerdizes...... 361 Serraquinhos...... 363 Sezelhe...... 364 Solveira...... 366 Tourém...... 366 VendaNova...... 366 ViadedeBaixo...... 368 ViladaPonte...... 370 Vilaça...... 372 VilardePerdizes...... 374 CONCELHODEMURÇA Candedo...... 377 Carva...... 378 Fiolhoso...... 379 Jou...... 381 Murça(SantaMaria)...... 383 Noura...... 386 Palheiros...... 387 ValongodeMilhais...... 388 Vilares...... 388 CONCELHODEPESODARÉGUA Canelas...... 391 Covelinhas...... 392 Fontelas...... 392 Galafura...... 395 Godim...... 397 Loureiro...... 398 MouraMorta...... 400 PesodaRégua...... 401 Poiares...... 403 Sedielos...... 403 VilarinhodeFreires...... 403 Vinhós...... 403 CONCELHODERIBEIRADEPENA Alvadia...... 405 Canedo...... 406 Cerva...... 408 Limões...... 409 RibeiradePena(S.Salvador)...... 412 RibeiradePena(SantaMarinha)...... 414 SantoAleixodeAlémTâmega...... 415 CONCELHODESABROSA Celeirós...... 417 CovasdoOuro...... 420 GoivãesdoDouro...... 421 Gouvinhas...... 423 ParadadePinhão...... 425 ParadeladeGuiães...... 427 Passos...... 427 Provesende...... 428 Sabrosa...... 430 S.CristóvãodoDouro...... 432 S.LourençodeRibapinhão...... 433 S.MartinhodeAnta...... 436 SoutoMaior...... 438 TorredePinhão...... 440 VilarinhodeS.Romão...... 442 CONCELHODESANTAMARTADEPENAGUIÃO AlvaçõesdoCorgo...... 445 Cumeeira...... 446 Fontes...... 448 Fornelos...... 451 Lobrigos(S.Miguel)...... 453 Lobrigos(S.João)...... 454 Louredo...... 455 Medrões...... 458 Sanhoane/Medim...... 460 Sever...... 461 CONCELHODEVALPAÇOS ÁguaRevéseCastro...... 463 Alvarelhos...... 465 Argeriz...... 466 Barreiros...... 467 Bouçoães...... 468 Canaveses...... 470 CarrazedodeMontenegro...... 471 Corveira...... 472 Curros...... 475 Emeres...... 477 Ervões...... 478 Fiães...... 479 FornosdePinhal...... 480 Friões...... 481 LamasdeOuriço...... 483 Lebução...... 483 Nozedo...... 487 Nozelos...... 487 Padrela...... 490 Tazém(verPadrela)...... 493 Possacos...... 493 RibeiradeAlhariz...... 494 RioTorto...... 495 Sanfins...... 496 SantaValha...... 498 Serapicos...... 500 Sonim...... 501 Tinhela...... 502 Vales...... 502 Valpaços...... 503 Vassal...... 506 VeigadeLila(NossaSenhoradasNeves)...... 507 VeigadeLila(S.Pedro)...... 508 Vilarandelo...... 509 CONCELHODEVILAPOUCADEAGUIAR Afonsim...... 511 AlfareladeJales...... 513 BornesdeAguiar...... 513 Bragado...... 515 Capeludos...... 516 GouvãesdaSerra...... 517 Montanha...... 519 ParadadeMonteiros...... 521 Pensalvos...... 521 SabrosodeAguiar...... 522 SoutelodeAguiar...... 522 Telões...... 523 Tresminas...... 525 Valoura...... 526 VilaPoucadeAguiar...... 527 VreiadeBornes...... 529 VreiadeJales...... 530 CONCELHODEVILAREAL Abaças...... 533 Adoufe...... 534 Andrães...... 536 Arroios...... 537 Borbela...... 539 Campeã...... 540 Castelo(S.Tomé)...... 542 Constantim...... 543 Ermida...... 544 Folhadela...... 545 Guiães...... 547 Justes...... 548 Lamares...... 548 LamasdeOlo...... 549 Lordelo...... 551 Mateus...... 553 Mondrões...... 555 Mouçós...... 557 Nogueira...... 558 ParadadeCunhos...... 561 Pena...... 562 Quintã...... 564 Torgueda...... 565 ValedeNogueiras...... 567 VilaCova...... 568 VilaMarim...... 569 VilaReal(S.Dinis)...... 570 VilaReal(S.Pedro)...... 577 VilarinhodeSamardã...... 583 ÍNDICES E ROTEIROS ...... 585 Párocos redactores e testemunhas das Memórias Paroquiais de 1758 ...... 587 Divisão e organização concelhia ao tempo das Memórias Paroquiais de 1758 ...... 595 População das Paróquias. Fogos e Almas nas Memórias Paroquiais de 1758 ...... 613 Monumentos Nacionais, de interese público e valor concelhio do Distrito de Vila Real ...... 625 Padroeiros das igrejas e capelas das paróquias referenciados nas Memórias Paroquiais de 1758 ...... 631 Devoções e invocações nas igrejas matrizes segundo as Memórias Paroquiais de 1758 (porparó quiaseconcelhos...... 653 Devoções e invocações nas igrejas matrizes segundo as Memórias Paroquiais de 1758 (porcon juntosdedevoções)...... 663 Confrarias e Irmandades nas Memórias Paroquiais de 1758 (pordevoçõeseinvocações)...... 671 Confrarias e Irmandades nas Memórias Paroquiais de 1758 (porparóquiaseconcelhos)...... 673 Títulos e rendimentos dos párocos segundo as Memórias Paroquiais de 1758 ...... 679 Votos, romagens e romarias, clamores e procissões. Referências nas Memórias Paroquiais de 1758 ...... 693 Nomes próprios citados e referenciados nas Memórias Paroquiais de 1758 ...... 701 ÍNDICE GERAL ...... 715