Ilhas Oceânicas Brasileiras: Volume II. Da Pesquisa Ao Manejo
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ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS: DA PESQUISA AO MANEJO DA PESQUISA AO MANEJO VOLUME II Organizadores Leonardo Vianna Mohr João Wagner Alencar Castro Paulo Márcio Santos Costa Ruy José Válka Alves Ministério do Meio Ambiente ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS: DA PESQUISA AO MANEJO VOLUME II República Federativa do Brasil Presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Vice Presidente JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA Ministério do Meio Ambiente Ministro CARLOS MINC Secretaria Executiva Secretária IZABELLA MÔNICA VIEIRA TEIXEIRA Secretaria de Biodiversidade e Florestas Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Secretária Presidente MARIA CECÍLIA WEY DE BRITO RÔMULO JOSÉ FERNANDES BARRETO MELLO Departamento de Conservação da Biodiversidade Diretoria de Unidades de Conservação de Protecão Integral Diretor Diretor BRAULIO FERREIRA DE SOUZA DIAS RICARDO SOAVINSKI Gerência de Conservação da Biodiversidade Diretoria de Conservação da Biodiversidade Gerente Diretor DANIELA AMÉRICA SUÁREZ DE OLIVEIRA MARCELO MARCELINO DE OLIVEIRA Ministério do Meio Ambiente – MMA Centro de Informação e Documentação Luís Eduardo Magalhães – CID Ambiental Esplanada dos Ministérios – Bloco B – térreo 70068-900 Tel.: 5561 3317 1235 Fax: 5561 3224 5222 e-mail: [email protected] MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS: DA PESQUISA AO MANEJO VOLUME II Editores Leonardo Vianna Mohr / Área de Zoologia, Ecologia e Manejo de Vertebrados João Wagner Alencar Castro / Área de Geologia e Meio Ambiente Paulo Márcio Santos Costa / Área de Zoologia e Ecologia de Invertebrados Ruy José Válka Alves / Área de Botânica e Manejo Ministério do Meio Ambiente Organizadores e editores: Leonardo Vianna Mohr, João Wagner Alencar Castro, Paulo Márcio Santos Costa e Ruy José Válka Alves Supervisão editorial Márcia Maria Noura Paes (MMA) Revisão Final Anna Cristina de Araújo Rodrigues Capa, projeto gráfico e diagramação Eduardo Meneses Normalização Bibliográfica Helionídia C. de Oliveira (IBAMA) Fotos gentilmente cedidas por: Alessandra Prates Botelho, Alfredo Carvalho Filho, Augusto M. dos Reis, Bertran M. Feitoza, Carlos E.L. Ferreira, Claudio Bellini, Cláudio L.S. Sampaio, Dione José Krise, Fabio B. Pereira, F.P. Fonseca-Neto, Fernando Moraes, Geruso Vieira de Miranda Jr., Guilherme Muricy, Hudson Pinheiro, João Luiz Gasparini, João Paulo Krajewski, J.W.A. Castro, José Martins da Silva-Jr., Jules Soto, Leandro Bugoni, Lisandro de Almeida, Luciano Saraceni, Luiz Rocha, Marta Granville, Maurício Tavares, Munir Mehsen, Osmar Luiz Jr., Otto B.F. Gadig, Paulo Ott, Pedro Welff Neto, Samuca, SECIRM, Suene Ramalho, Zaira Matheus, Parnamar de Fernando de Noronha e Projeto Golfinho Rotador. Apoio: Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno- váveis (IBAMA), Laboratório de Geologia Costeira, Sedimentologia e Meio Ambiente/Museu Nacional/UFRJ, Marinha do Brasil, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – Projeto BRA/00/021. Catalogação na Fonte Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis M853i Mohr, Leonardo Vianna Ilhas Oceânicas brasileiras: da pesquisa ao manejo – volume II / Leonardo Vianna Mohr... [et al.]. – Brasília: MMA/Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 2009. v. 2 : 502 p. : il. color. ; 29 cm. Bibliografia ISBN 978-85-7738-076-3 1. Ilhas Oceânicas – Brasil. 2. Pesquisa. 3. Manejo. I. Mohr, Leonardo Vianna. II. Castro, João Wag- ner Alencar. III. Costa, Paulo Márcio Santos. IV. Alves, Ruy José Válka. V. Ministério do Meio Ambiente – Secre- taria de Biodiversidade e Florestas. VI. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. VII. Título. CDU(2.ed.)551.42(81) Impresso no Brasil Printed in Brazil Lista de figuras Figura 1.1. Mapa de declividade da Ilha da Trindade (fonte: J.C.S. Seoane). 38 Figura 1.2. Visão geral da geomorfologia da Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 39 Figura 1.3. Derrame de analcita-ankaratrito posicionado na zona de arrebentação das ondas, Praia do Andrada, Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 40 Figura 1.4. Acúmulo de minerais pesados na parte superior da face da Praia do Túnel, Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 41 Figura 1.5. Afloramento de matacões acima do nível do mar atual, possivelmente relacionado à última transgressão marinha, na Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 43 Figura 1.6. Incisões erosivas (voçorocas) registradas na face voltada para a Praia do Andrada, Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 43 Figura 1.7. Programa de reflorestamento da Ilha da Trindade, implementado pelo Museu Nacional/UFRJ, Marinha do Brasil e Ibama. Foto: J.W.A. Castro. 44 Figura 1.8. Movimento de massa registrado nas encostas da Praia do Túnel, Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 45 Figura 1.9. Blocos rochosos em superfícies inclinadas depositados sobre o terraço marinho, na Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 45 Figura 1.10. Planície costeira da Praia do Andrada, nordeste da Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 46 Figura 1.11. Movimentação de dunas escalonares sobre a vegetação nativa da Praia das Tartarugas, Ilha da Trindade. Foto: J.W.A. Castro. 47 Figura 1.12. Declives e descontinuidades topográficas da Ilha de Fernando de Noronha. 50 Figura 1.13. Assoreamento à retaguarda da bacia de evolução portuária de Santo Antônio e processo de erosão costeira lateral, na Ilha de Fernando de Noronha. 50 Figura 2.1. Demarcação das 200 milhas náuticas que definem o mar territorial brasileiro. 58 Figura 2.2. a) localização do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) no Atlântico equatorial; b) vista geral do ASPSP a partir do satélite QuicBird® (Acervo do laboratório de Geomática do Departamento de Geologia da UFRN); c) vista área a partir de helicóptero. Foto: Thomas Campos. 61 Figura 2.3. Esboço topográfico do sistema de cristas-vales transversais que forma a zona da Fratura Transformante de São Paulo, Atlântico equatorial (GORINI, 1981; HEKINIAN et al., 2000). 62 Figura 2.4. Mapa esquemático das correntes marinhas do Atlântico equatorial (BC=Corrente do Brasil; SEC=Corrente Sul Equatorial; ECC=Corrente Equatorial; NEC=Corrente Norte Equatorial. As setas indicam a direção do fluxo de água). 62 Figura 2.5. Perfil geológico interpretativo dos flancos norte e sul da cadeia transversal do ASPSP, que estão separados por uma falha transformante ativa de direção EW (HEKINIAN et al., 2000). 63 Figura 2.6. Mapa geológico da área emersa do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Atlântico equatorial (CAMPOS et al., 2002, 2003a,b,c, 2004a,b,c,d, 2005a,b,c). 63 Figura 2.7. Amostras de mão representativas das rochas emersas do ASPSP. a) milonito peridotítico; b) milonito kaersutítico; c) milonito peridotítico serpentinizado, c1-superfície da amostra, c2-onde o diaclasamento se encontra realçado pela lixiviação do material serpentinítico, c3-milonito peridotítico serpentinizado, c4-milonito peridotítico com alto grau de serpentinização; d1) superfície da amostra do milonito bandado kaersutita-peridotítico; d2) milonito bandado kaersutita-peridotítico (bandas negras: níveis de kaersutita, bandas amarelas e acinzentadas: níveis de milonito peridotítico). Escalas em cm. 67 Figura 2.8. Fotomicrografia das rochas do ASPSP. a) milonito peridotítico com porfiroclastos de olivina envolvidos pela matriz milonítica. Salienta-se a existência de pequenos clastos de olivina derivados e a volta do porfiroclasto. Os grãos opacos são de espinélio (nicóis X); b) milonito peridotítico com porfiroclastos de enstatita. Os grãos opacos são de espinélios. Salienta-se a existência de serpentina nas microdiaclases (nicois X); c) milonito kaersutítico com porfiroblastos de kaersutita de diferentes tamanhos, envolvido pela matriz kaersutítica. Os grãos opacos são de magnetita (nicóis X); d) milonito peridotítico, cuja matriz é formada pela alternância de níveis com diferentes graus de cominuição. Salienta-se a existência de porfiroclasto de olivina e de serpentina dentro das microdiaclases. Os grãos opacos são de espinélios e magnetita (nicois X); e) milonito bandado kaersutita-peridotítico, NK: níveis kaersutíticos, NP: níveis peridotíticos. Salienta-se a existência de serpentina só nas microdiaclases dos níveis peridotíticos. Os grãos opacos são de espinélios (nicois X); f) milonito peridotítico serpentinizado, com estrutura do tipo kernel, faixas castanha-amareladas: serpentina, faixas brancas: calcita (nicois //). 68 Figura 2.9. Diagramas em rede estereográfica de igual área do conjunto de diaclases das rochas emersas do ASPSP. a) diagrama de contornos (% percentagem relativa) do conjunto de pólos das diaclases; b) planos dominantes no conjunto de medidas, juntamente com as medidas do bandamento kaersutita-peridotito; c) Diagrama de Riedel, mostrando o comportamento de uma rocha sujeita a um cisalhamento dextral. R1 são falhas sintéticas e R2 antitéticas, algumas vezes podem se desenvolver cisalhamentos sintéticos (P) e antitéticos (X). Dobras e outras feições contrativas são desenvolvidas associadas à compressão σ1, ao passo que σ3 desenvolvem-se feições de extensão; d) contorno das ilhas, onde se pode perceber a similaridade entre formas lineares e formas estruturais propostas por Riedel quando sujeito a esforços cisalhantes (mesmo contexto da ZFSP); e) fotomicrografia de um porfiroblasto de espinélio fraturado pelo microfratura, com micro-rejeito