Belos Panoramas, Matizes Imaginários a CIDADE OITOCENTISTA DAS PROVÍNCIAS DO NORTE NA OBRA DE CHARLES LANDSEER E WILLIAM BURCHELL (1825-1830)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO Belos Panoramas, Matizes Imaginários A CIDADE OITOCENTISTA DAS PROVÍNCIAS DO NORTE NA OBRA DE CHARLES LANDSEER E WILLIAM BURCHELL (1825-1830) BARBARA GONDIM LAMBERT MOREIRA NATAL-RN 2017.1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO BARBARA GONDIM LAMBERT MOREIRA BELOS PANORAMAS, MATIZES IMAGINÁRIOS A CIDADE DAS PROVÍNCIAS DO NORTE NA OBRA DE CHARLES LANDSEER E WILLIAM BURCHELL (1825-1830) NATAL, JANEIRO DE 2017. 1 Capa: Barbara Gondim Lambert Moreira Imagem da capa: Charles Landseer: Salvador vista do Bonfim, 1825-1826. Fonte: Bethell, Leslie. Charles Landseer: Desenhos e Aquarelas de Portugal e do Brasil - 1825 - 1826. Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2010. Autorizo a reprodução e divulgação parcial ou total deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e de pesquisa, desde que citada a fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede. Catalogação da Publicação na Fonte. Moreira, Barbara Gondim Lambert. Belos panoramas, matizes imaginários: A cidade das províncias do norte na obra de Charles Landseer e William Burchell (1825-1830). / Barbara Gondim Lambert Moreira. – 2017. 272 f.: il. Orientador: Prof. Dr. George Alexandre Ferreira Dantas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Natal, RN, 2017. 1. Representação não-literária – Dissertação. 2. Paisagem urbana - Dissertação. 3. Viajantes ingleses - Dissertação. 4. Iconografia - Dissertação. I. Dantas, George Alexandre Ferreira. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 912 2 Barbara Gondim Lambert Moreira BELOS PANORAMAS, MATIZES IMAGINÁRIOS A cidade das províncias do norte na obra de Charles Landseer e William Burchell (1825- 1830) Dissertação de Mestrado apresentada ao programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre (M.Sc.) em Arquitetura e Urbanismo Aprovado em: 30 de janeiro de 2017 BANCA EXAMINADORA: ____________________________________________________ Professor Dr. George Alexandre Ferreira Dantas – PPGAU/UFRN Orientador ____________________________________________________ Prof. Dr. José Clewton do Nascimento – PPGAU/UFRN Examinador Interno ______________________________________________________ Prof. Dr. Paulo José Lisboa Nobre Examinador Externo ao Programa – DARQ/UFRN _____________________________________________________ Prof. Dr. José Tavares Correia de Lira – FAU/USP Examinador Externo 3 A painho e mainha, os primeiros e melhores companheiros de caminhada; A Leleca, Debinha, Felba e Bia, pelas vezes em que me fiz ausente em nossa viagem e me entenderam; A Leo, pelos sorrisos que fez surgir em meio aos dias mais difíceis desta jornada. 4 AGRADECIMENTOS Ao iniciar a escrita desta dissertação, pensava que se tratava de um projeto que conduziria sozinha. Nem mesmo dei os primeiros passos e percebi quão enganada estava. Às pessoas que me ajudaram a escreve-lo, confiaram e me apoiaram, eu agradeço: Sempre que algo parece impossível, confiar nos planos Dele sempre revelou-se muito mais lógico. A Sua presença se mostra em todos os momentos e em todos à minha volta, a sensação de que sou muito pequenininha diante da maravilha que Ele criou não me impede de agradecê-lo. A Deus e sua infinita bondade com que traça os meus caminhos e com os obstáculos me ensina a escalar o que parece tão difícil, eu dedico este trabalho. Mesmo que eu me depare com mil obras de arte, as suas serão sempre as que me emocionarão mais, mainha. Foi em meio ao seu verde inglês e a suas nuvens de branco de titânio que descobri que em uma pintura se encerra um universo de significados. Em tudo o que a senhora faz consegue colocar sua força, candura e seu amor e eu não poderia ser mais honrada em ser sua filha. Esta dissertação foi escrita em meio às nossas tardes juntas, embalada pelas nossas conversas e muitas vezes pelo seu colo; nas horas mais difíceis, nunca me deixou desistir, meu amor vai além das palavras. A vigília pelas madrugadas adentro eu prometo que darão um tempo. Todas as nuvens – e as notícias que elas nos deixam antever- remetem-me ao senhor, painho. Contigo aprendi que todas as manifestações da Natureza – do vento às copas de árvores – são permeadas de significados, aprendi também que nos gestos silenciosos o carinho, o cuidado e o amor também se fazem ouvir, suaves e constantes como a brisa. A paisagem intocada - a sombra do umbuzeiro e as palmas dos coqueiros - evocam seus conselhos pontilhados em nossos passeios e conversas: meu amor e minha admiração pelo senhor são imensuráveis. Às irmãs, pois sem elas há só incompletude. Pelas miradas capazes de ler umas às outras, estes olhos, entre as fitas de amor e tules de carinho, teceram comigo esta dissertação, “si esperamos juntos, mareas altas bajarán”, como Cerati um dia cantou, eu tenho provas de que ele estava certo, com vocês sou muito mais forte: À Bia, pelo exemplo de determinação e pelo amor impresso em cada gesto, para cada preocupação compartilhada, uma orientação repleta de ternura. À Fernanda, pelos abraços nas horas necessárias e pela meiguice em me mostrar outras perspectivas1. Letícia, pelas palavras diárias de incentivo e pela partilha do mesmo amor pela Ciência e à Deborah, pela companhia serena nas 1 Não poderia deixar de agradecer à nossa querida Ieti, o pendrive. 5 noites em claro e conselhos que enraízam. Vocês são lembrança constante de que é em meio às maiores adversidades que as flores mais resistentes florescem. Nenhum pôr-do-sol é mais bonito do que aqueles assistidos ao seu lado, Leo. São neles que desenhamos e traçamos planos e o mais bonito é que, pouco a pouco – mas sempre em bases sólidas- vê-los tomando forma; veremos muitos destes ainda, até ficarmos bem velhinhos. Enquanto o mundo à volta muda intensamente, a certeza do nosso amor só me fortalece. Seu amor que todos os dias se manifesta das formas mais bonitas, pelo incentivo e torcida por tudo o que faço há quase uma década, por ser zéfiro que nunca deixou que as velas desistissem de chegar ao destino final. Pela calma e força que apenas os seus gestos e palavras fazem repousar em meu coração e pelas ações práticas, como na ajuda durante toda a escrita desta dissertação, que não deixam de levar impressas seu amor. Um especial obrigada à Maria de Deus, (Deuzinha) por cuidar de nós cinco desde pequenininhas, por todo o amor e alegria que traz às nossas vidas nestes mais de 20 anos ao seu lado: Dê, obrigada pela preocupação e pelo carinho constante. À Rebeca Grilo, que por ser irmã não nascida comigo, tive a sorte de encontrá-la. A sua sensibilidade e a sua capacidade de superação são inspiradoras. Poderíamos até andar sozinhas, mas pela nossa cumplicidade e o carinho que nos cerca, juntas vamos muito mais longe. Obrigada por perseguir as cidades fugidias comigo, por cintilar com luzes brilhantes até os meus dias mais cinzentos, pelo apoio, por me ajudar tantas e tantas vezes, você sabe de tudo. Ao professor George Dantas, orientador desde a Iniciação Científica. Pelo exemplo de docente e pelo entusiasmo pela pesquisa, por apontar novos caminhos nas encruzilhadas que este trabalho muitas vezes se encontrou, seu constante incentivo e orientação, aliados aos fundamentais puxões de orelha, foram decisivos para que essa dissertação ganhasse forma. Aos professores José Tavares Correia de Lira, Paulo José Lisboa Nobre e José Clewton do Nascimento pelos importantes apontamentos e preciosas questões levantadas em minha banca de qualificação, agradeço as leituras sensíveis que perscrutaram meu trabalho e que tanto auxiliaram na construção do volume final. À professora Angela Ferreira, pela orientação e pela sincera torcida, os ensinamentos são valiosos e vão além da vida acadêmica, seu exemplo e sua determinação me impele a sempre ir além do conhecido, a sair do lugar-comum. O carinho com que reveste cada orientação e a generosidade com que divide seus conhecimentos jamais passam despercebidos, tenha certeza. Ao grupo de Pesquisa História da Cidade, do Território e do Urbanismo- HCurb, por me acolher com tanto carinho há seis anos, por me proporcionar meios para a pesquisa e ser um espaço de constante aprendizado. Em especial, à professora Giovana, Luiza e a Gabriel pelo constante 6 incentivo, a Désio Rodrigo por me deixar brigar com ele, a Fred Luna pelas palavras de encorajamento e ao meu coach Yuri Simonini, que indulgentemente me deixa decorar a sala com motivos festivos. Na esperança de que o futuro de vocês seja o mais brilhante possível, gostaria de agradecer a paciência e o carinho que recebi dos alunos 2015.2. Dos drapeados gregos às gincanas Rococó, nenhuma aula de iniciação à docência me preparou para a alegria que foi aprender junto com vocês. Aos eternos Arquitetônicos, pela indivisibilidade desta turma, especialmente Cleyton, Marília, Maria, Lenilson, Analu, Maísa, Rui, Fernando, Iran e Erica, a amizade ultrapassa qualquer barreira geográfica ou do cotidiano. Os risos partilhados e os abraços nos momentos difíceis são sempre inesquecíveis, que orgulho em fazer parte desse grupo! Esse ano foi menos árduo pela amizade e pelo carinho que recebi de Mari, Rafa, Vivi e de Aninha, as palavras de incentivo e foram essenciais. Ao meu querido professor e amigo Eugênio Fonseca. Pelo acolhimento desde os meus tempos de caloura e hoje como amiga; permitir que fizesse parte de suas aulas, como aluna e como estagiária, são presentes dos mais valiosos. Pelos almoços compartilhados, lanches vespertinos e sobretudo pelo carinho de todos esses anos, meu maior exemplo de docente. Ao Seu Mário, por tantas vezes ter me ajudado enquanto eu corria pelo Galinheiro, por nunca perder a paciência com os meus pedidos de última hora e pelas conversas repletas de carinho e de incentivo desde a época de graduanda.