Angola Vai Honrar Compromissos Com Parceiros Internos E Externos
Total Page：16
File Type：pdf, Size：1020Kb
Jornal Semanal de Actualidade Angolana N.º 81 t2015 tMarço tSemana 1 EDIÇÃO GRATUITA www.embaixadadeangola.org EDIÇÃO DOS SERVIÇOS DE IMPRENSA DA EMBAIXADA DE ANGOLA EM PORTUGAL ASSEMBLEIA NACIONAL ONU RECONHECE AMMA ATENTA AOS APROVADA LEI PAVILHÃO BIG NELO: PARA TRAVAR APROVA PROPOSTA PROGRESSOS DEPOIS PROBLEMAS SOCIAIS UM HOMEM DE LUTA! DE ANGOLA DA REVISÃO DO OGE DA GUERRA DAS COMUNIDADES DUPLO REGISTO NA BTL COM GRANDE DE NASCIMENTO MOVIMENTO PÁG. 3 PÁG. 6 PÁG. 8 PÁG. 9 PÁG. 24 EMBAIXADOR BARRICA GARANTE: ««ANGOLAANGOLA VAIVAI HONRARHONRAR COMPROMISSOSCOMPROMISSOS COMCOM PARCEIROSPARCEIROS INTERNOSINTERNOS EE EXTERNOS»EXTERNOS» NGOL A É W M 10 OS AN PÁG. 2 MAISMAIS INFORMAÇÃO,INFORMAÇÃO, MAISMAIS ANGOLA.ANGOLA. Esta publicação está disponível em formato PDF em www.embaixadadeangola.org Reader gratuito disponível em www.adobe.com NGOL A É W M 10 Política OS N.º 81 t2015 tMarço tSemana 1 2 AN NOTA DE REDACÇÃO EMBAIXADOR BARRICA GARANTE: «ANGOLA VAI HONRAR COMPROMISSOS COM PARCEIROS INTERNOS E EXTERNOS» O embaixador angolano em Portugal, José Marcos Barrica, garantiu, na passada terça-feira, em Setúbal (Portugal), que o Estado angolano “não vai beliscar os compromissos com os seus parceiros internos e externos”, apesar da “situação económica menos boa que atravessa”. urante um jantar conferência em Se- D túbal, no quadro do projecto “Embai- xadorias”, promovido pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da essa primeira edição de Março, o Nnosso/vosso Mwangolé traz, no inte- Cooperação luso, Luís Campos Ferreira, rior, uma reportagem sobre a Associação entre 23 e 24 de Fevereiro, visando a da Mulher Migrante Angolana (AMMA), promoção de exportações e a interna- em homenagem à Jornada da Mulher - 2 de Março (Dia da Mulher Angolana) cionalização das empresas portuguesas, e do 8 de Março (Dia Internacional da Marcos Barrica reconheceu que a “per- Mulher). Na política nacional, destaca- turbação macroeconómica que se vive mos a aprovação, na generalidade, pela Assembleia Nacional, da proposta da circunstancialmente”, causada pela queda revisão do Orçamento Geral do Estado, do preço do petróleo no mercado mun- devido o impacto signi!cativo na eco- dial, “não vai beliscar os compromissos nomia nacional da queda da cotação do petróleo no mercado internacional, com os seus parceiros internos e externos, que afectou de forma generalizada os nem deita por terra a necessidade vital principais países produtores. Antes da de implementação do Plano Nacional discussão, o Presidente da República, de Desenvolvimento (2013/2017)”. Sobre José Eduardo dos Santos, enviou uma mensagem na qual manifesta plena con- o PND, destacou que nela “ponti!ca a “contando com os benefícios institucio- LUÍS CAMPOS FERREIRA: !ança em como os deputados, cientes do urgência da diversi!cação da economia nais oferecidos, entre os quais protec- momento que a Nação vive, aprovariam nacional para que o país deixe de ser RELAÇÃO ESTRUTURAL a proposta de revisão do OGE para este ção e segurança”. Marcos Barrica criticou ano. A mensagem do Chefe de Estado tão vulnerável aos choques resultantes da ainda “alguma dose de empolamento” Em jeito de resposta também às inquieta- salienta que o Executivo reagiu de forma "utuação de preços do crude aumentan- de notícias sobre Angola nos meios de ções de alguns empresários portugueses, atempada à inesperada situação, de!- do as receitas não petrolíferas (tributárias o secretário de Estado Campos Ferreira nindo várias medidas prudenciais que comunicação social portuguesa, que implicam a revisão de imediato do OGE e patrimoniais)”. têm criado “certa descon!ança e pâni- apelou à calma e serenidade dos seus aprovado em Dezembro para “ajustar a co, desnecessariamente”. “Identi!cadas compatriotas, acrescentando que Angola política !scal veiculada pelo OGE às no- OPORTUNIDADE PARA “é um país novo, um país irmão, que vas perspectivas da programação ma- as causas da temporária instabilidade croeconómica nacional”. Por cá, damos EMPRESAS EXPORTADORAS macroeconómica e tomadas as neces- trilha o seu próprio caminho e que só nota a garantia dada pelo embaixador Classi!cando a situação actual do país sárias medidas de reversão do estado agora está a viver em paz”, recordando José Marcos Barrica, em Setúbal, de que como também “uma oportunidade para de coisas, a situação em Angola não que a relação com Angola é estrutural e o Estado angolano “não vai beliscar os estruturante. “O que se passa em Angola compromissos com os seus parceiros in- empresas exportadoras”, e dentro do é de crise nem de descalabro. Estamos ternos e externos”, apesar da “situação quadro do PND, José Marcos Barrica muito longe disso”, frisou, apontando os são dores próprias do crescimento”, e to- económica menos boa que atravessa”, apelou às empresas estrangeiras a imple- recentes posicionamento de instituições dos devem compreender e ser tolerantes, durante um jantar conferência no quadro pois leva tempo a construção de um do projecto “Embaixadorias”, promovido mentarem-se de “corpo e alma” nos 22 !nanceiras internacionais como o Fundo pelo secretário de Estado dos Negócios polos industriais existentes e em criação, Monetário Internacional (FMI). país”, disse. Estrangeiros e da Cooperação português, Luís Campos Ferreira, visando a promo- Durante os dois dias de trabalho naquela ção de exportações e a internaciona- região lusa, Marcos Barrica admitiu tam- lização das empresas portuguesas. Na bém o estabelecimento de cooperação ocasião, Marcos Barrica reconheceu que a “perturbação macroeconómica que se na área portuária, exempli!cando o Porto vive substancialmente (…), “não vai be- do Lobito, assim como no sector do co- liscar os compromissos com os parceiros nhecimento, realçando ainda a “aposta internos e externos, nem deita por terra a necessidade vital de implementação muito séria" do executivo em sectores do Plano Nacional de Desenvolvimento estruturantes da economia. Na sua visita (2013/2017)”. No capítulo económico, de campo, Marcos Barrica fez-se acom- concretamente na área turística, realçá- mos a participação de Angola na 27ª panhar dos adidos comercial e de im- edição da Bolsa de Turismo de Lisboa, prensa, respectivamente Amadeu Nunes entre dia 25 de Fevereiro e 1 de Março, e Estevão Alberto, e visitou as instalações na Feira Internacional de Lisboa, que despertou a atenção de empresários da Siemans, da Academia de Futebol do estrangeiros com fortes interesses no Sporting de Portugal, do Porto de Sines, país, assim como uma entrevista ao da Portucel, da Etermar e da Adega José reeleito presidente da Confederação Maria da Fonseca. ] Empresarial da CPLP, em que acredita que a crise cíclica causada pela queda do preço do petróleo será passageira, mas uma oportunidade de Angola di- versi!car a sua economia. No aspecto cultural, duas notas: A declaração da ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, que apelou à sociedade no sentido do cultivo do hábito da coabitação natural de todas as línguas maternas, com vista a preservação da identidade nacional; e, em “Gente Nossa”, Emanuel de Carvalho Ngenohame (Big Nelo), ex-líder do SSP, a trabalhar, desde 2013, com o cantor C4 Pedro, formando o grupo B4. BOA LEITURA! www.embaixadadeangola.org NGOL A É W M 10 N.º 81 t2015 tMarço tSemana 1 OS Política AN 3 ASSEMBLEIA NACIONAL APROVA PROPOSTA DA REVISÃO DO OGE Assembleia Nacional aprovou na ge- de revisão do Orçamento Geral do Estado de económica e !nanceira internacional”. O proposta, o Executivo dá continuidade aos A neralidade a proposta da revisão do de 2015. Na mensagem, lida pelo ministro Presidente da República acrescenta que, sem programas de apoio aos sectores sociais e à Orçamento Geral do Estado (OGE) para este de Estado Edeltrudes Costa, o Presidente comprometer os objectivos preconizados manutenção da estabilidade dos preços e um ano, com votos a favor do MPLA e FNLA e da República manifesta plena con!ança em pelo Executivo, a revisão proposta assenta ritmo de crescimento económico suportado contra da UNITA e PRS. A proposta com- como os deputados, cientes do momento “na reavaliação da estimativa da receita, na pelo processo de diversi!cação da economia porta receitas estimadas em 5,4 triliões de que a Nação vive, aprovavam a proposta de !xação da despesa a um nível mais realista e do nível de reservas internacionais líqui- kwanzas contra os mais de sete triliões ini- revisão do OGE para este ano. A mensagem e no controlo do dé!ce e das necessidades das. A mensagem diz que “por essa razão cialmente previstos. O impacto signi!cativo do Chefe de Estado salienta que o Executivo de !nanciamento, sem comprometer o pa- a execução orçamental em 2015 exige que na economia nacional da queda da cotação reagiu de forma atempada à inesperada si- gamento do serviço de dívida projectada”. sejam adoptadas medidas de potenciação do petróleo no mercado internacional, que tuação, de!nindo várias medidas prudenciais Assim, a proposta tem como pressuposto da receita, do reforço do papel regulador afectou de forma generalizada os principais que implicam a revisão de imediato do OGE uma previsão do preço médio do barril de do Estado, de contenção e racionalização países produtores, foi o principal motivo da aprovado em Dezembro para “ajustar a polí- petróleo na ordem dos 40 dólares e mantém da despesa no sector público administrativo revisão em baixa do orçamento. Antes da tica !scal veiculada pelo OGE às novas pers- os objectivos de política macroeconómica, e no sector público empresarial, bem como discussão foi apresentada uma mensagem pectivas da programação macroeconómica entre os quais a redução da despesa públi- medidas de gestão orçamental e de gestão do Presidente da República sobre a proposta nacional para o ano corrente e à nova realida- ca e o aumento das receitas tributárias. Na de contingência”. ] ONU RECONHECE PROGRESSOS ANGOLA PARA PAÍSES DEPOIS DA GUERRA DE RENDIMENTO MÉDIO secretário-geral da Conferência das é um país forte e pode caminhar sozinho O Nações Unidas para o Comércio e De- depois de 2018”, altura que pode mudar ngola apresenta no próximo mês ao desenvolvimento.