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¦tjs3 ««»>—Mh——¦¦ líill Ulilll-fMM>>- Rio, Domingo,. 22-9-1946

æ""* # / f- **'^^^__JI,,-_M,.M^t^ttM,>»Mt'»»*»<»a-»*****»-'M*^^'*'"'' -wi»»-bs—« ¦ i»1 .¦^^«»^pM»»^»»^»«»»"»^,*-«'»^gT?g?"»»g»s?-J5!!*SSSS!SlSS^'•* ' ¦»»——^——*"*—M^*M"""""*'^~ -— este a famosa NOVA biografia us justificava frase de um "Non An» Shelley, Èdmund papa: por sed angeli". Mas teria Blunden, íjli, que me sido um anjo do mal! Então, mandaram da Inglaterra, salvaram-lhe o nome, ligan- sugere uma meditação sobre do-o meio de um a conjunção copúlativa "é". por peque* níssimo "e" a um título aris- "Quando nos faltam con- tocrático, indiscutido — e o ceitos", diz "ocorre- Goethe,, binômio "Byron e Shelley" nos üm.termo". Ora, aquele estava * um pronto.. é termo freqüente da Na verdade as relações historiografia literária e uma entre Byron e Shelley, os fonte confusões. de No bi- dois exilados na Itália, só nômio "Corneille e Racine", "e" foram dè natureza pessoal e o ainda pode passar, assim dizer tratando-se de por geográfica. dois poetas Não há relações entre a tão diferentes poe- que nem á sia do e a do outro, mania das primeiro comparações na Byron foi classicista, escola pessi- chega a confundi-los. mista c libertino aristocráti- ridículo "Ariosto Meio é o e cò; Shelley é romântico, oti- ,Tasso" de críticos riâo-ita- jVVsta e libertador democrá- lianos não que leram nem o tico. Aquele "e", em vez de nem primeiro o outro, prati- salvá-lo, só cando-se podia prejudicar a mesma coisa com a compreensão dá sua os indefesos»' •'Esquilo a Sn,1. 'a,;%-:V,-;;- poe- focles". Perigoso moder- é, . àquele,"e" a va- namente, "Proüst ;Devemos o binômio . lorização tardia' de Keats, e -Joyce!\ misturando dois cujo nome estava ligado aos estilos, duas dois épocas, dois outros esmo o de um mundos diferentes. Nietzs- Reconheceu- che devia pobre parente. protestar pública- do o anacrojnismo do estilo mente contra a absurda de admirador de Po- combinação "Goethe è Schil- ByrOn, os críticos aprenderam a ler" baseando-se nas pe, que, apreciar melhor o "classicis- relações dos dois pessoais mo autenticamente de substituiu na memó- grego" poetas, Keats, cuja estrela subiu até ria da nação a clássi- poesia alturas shakespearianas. E ca de Goethe eloquên- pela mais uma vez foi Shelley o cia classicista de Schiller, Pois aquele sacrificando a literatura ao prejudicado. "grego" Keats foi na verda- dos Gaso gosto professores. de também um romântico, de conseqüências algo seme- mas com a capacidade de se lhantes é "Byron e Shelley". disciplinar, criando então "Byron e Shelley" — a . uma de equilíbrio expressão binaria transfor- poesia clássico-romântico, assim co- ma em fato literário as rela- mo é a de Baudclairc — em de dois amigos, na ítá- ções suma . lia em exílio voluntário; REMBRANDT—Auto-ret*ato — Mweu de Viena com ar de condescendência "A thing of beauty is a acrescentaram o nome de joy for ever". terceiro "italiano", de Keats, não o pobre tísico que morreu O romântico Shelley moço naquela mesma terra. II possuia porém aquela disci- A combinação implica quase plina, e por isso é que cor um meçaram a negar à sua poe- fatalmente julgamento ? ? ? SHEL y "joy crítico: Byron seria grande; sia a qualidade de um Shelley, algo menor; e Keats, for ever". A poesia de Shel- coitado, "também" é lem- ley— poesia de sonhos mu- — brado. Acontece que os eu- sicais é romantismo cm ropeus continentais mantêm sentido germânico. A ideo- esse conceito até hoje, não 0- logia revolucionária de Shel- momento supremo da cos a sua vida; e homens aos tomando conhecimento da rulho com que professava rece o ley é romantismo em sentido "dos sua morte nas motivos ficam inversão valores, reali- convicções ateitas e republi- sua poesia a quais poéticos francos. Em todo caso, êle Livorno. incompreensíveis, deviam zada na Inglaterra. Lá, canas, raptou uma mocinha vogas do golfo de tornou-se intensamente an- a vida considerá-lo como egoísta Keats está acima das dis- de 16 anos, Harriet West* Shelley confundira tipátíco aos anti-românicos senão como lou- cussões, considerado como brook; após a tentativa in- com a poesia. Depois con- antipático, do século XX. Assim como co. valor shakespeariauo; Byron feliz de uma cruzada para fundiram-lhe a poesia com a Maurras investiu contra Basta folhear a an- não é lido. E o inquieto converter ao ateismo os ir= vida. A Inglaterra victoria- porém Hugo, assim e pelos mesmos já tologia divulgadíssima de Shelley, ligado a eles por um landeses católicos, abando- na perdoou antes a Byron, motivos investiram os neo- Palgrave, obra da época vie- frágil "é", continua uma vi- nou mulher e filhos, fugindo apesar das atitudes de de- humanistas norte-americe - toriana, saber a da agitadíssima, eom Mary Godwin, cuja ir- safio deliberado, dó que a para que nos contra Shelley: acharr.n póstuma, verbal de Shelley, "Anglus, tão agitada como a sua mã Fanny se suicidou por Shelley que teria destruido magia que que êle fora rr.d quase d o maior músico da pala- . breve existência terrestre. amor pelo jovem poeta; de- os outros e a si mesmo por non angelus", senão üm «-.oí vra entre os ingleses "Qiíoín O adolescente, belo como pois de se ter consumado irresponsabilidade morai. E poetas j anjos revoltados. venceu as antipatias. O ho- <>osta um anjo, atraiu todos que o outro suicídio, o de Harriet, os burgueses de 1850 tinham de Milton", disse P.E. mem Shelley não fora um "não encontraram no canúnho, e Shelley foi para a Itália, res- instintivamente razão: By- More, será cape:-: cio inglês ao daqueles in- destruiu-os todos, como se pírar o ar clássico e pagão, ron foi grande aristocrata, e gosto gostar de Shelley", sem im.:- Mas o criador de fosse um anjo do mal. Ex- adorar belas italianas, viver o que temos nós outros com gleses. ginar que pouco ina-ií» tarde "spleens" Lords? versos como — pulso da Universidade de em sonhos de libertação da os desses o sucessor mais radical do Oxford motivo do ba- humanidade e em irrespon- Mas Shelley foi um filho Tieo-humanismo iria conde- por "gentry", "O-World! Time! sabilidade completa, escre- perdido da já li- O Life! O nar o herético Milton e o "Pro- vendo a tragédia lírica gada a classe média- A poe- On whose last steps I climb, revolucionário Sliéfl£y ao Este suplemento não métheus Ünbound", enorme sia de Byron fora a expres- írembling ai íhat where I mesmo tempo. Gpn) c.'oit'>, rapsódia luciférica. Tudo são de sua posição social. had stood before; T. S. Eliot che;ou a- duvi- vendido na sua foi inspiração Mas Shelley, destinado a le- When v.'il return the glory dar até da intefeõniiíit dp pode ser poesia "3 'rc vital; tudo na sua vida foi var uma existência razoável, oí your prime? criador do vi *úv:v ; X b\- - ' 'Cxuv.i separacftimefíte ; : : ifusão poética, e quase' pf- mãnlwu cm motivos poétl- No more 0 bíysr more!" :-\ 1.'' i>0<)

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-_»»r-—^At,a *—*- US *wr *#*•*¦¦ *•**#- f *!****'*'-* p- -** -*--1 ^ r, . ¦¦• -v¦*v^e*^'-r^wív."> tios Anjos o conságrauo iüii«ancját» «a NTRE tücfos os criíieos UUti c 0 UJ iQZuiiiititiw i.j^'>.<^?_3SSBfiÉfiíi: „-x£•••* Ciro "Amanuciise Bclmiro" e "Abdias" e on» das «o- de Moine de Btrarv dos os sistemas agnósticos mesmo segundo uma razão "Letras vi- laberadores d& e Artes'* acaba de ser no. um dedicou o melhor surgidos no decorrer do ortíficial e de convenção^ diretor do JPASEL "A de uma Hu- »!•--**¦•.¦ ¦ • •*—¦"'•'.•.'•^SaiHí meado pára o alto cargo de efe sua existência a estucCd- século dezenove;, fjíbso- vemos dentro »;¦;•>•••;,'•''*•'•'''*%*'%Hl___| Escolha muito justa, porquanto Ciro do* Anjos, "Docteur falseou, são É* elevando- •x••'.".*• vX'.->>^.*Jp_b{Í fo: e êste foi o és fia do refativo tucfo perpetue, méritos de escritor, sem- W^&m a par dc seus grandes tettres et en théofogie'* — tudo sofisticou: é tempo de nos paro Deus, procurando |JfB revelou invulgares para atividade pre qualidades À. De La VaHette-MonbrurL restabelecer a verdade ab* tibertor-nos de certos planos administrativa em várias fnnções que nesse ter- *Essai 'os O sétt de biographíe soluto em seus. direitos". A. a;' da dialética leigo que reno vem exercendo.„. - alcançar as coisos ¥x<::*:. \.xo-.:"»»»»!?'-» o cria- esto á-"fuo torefo, M. dè podemos ¦ AffiwMMK -fflfy-^aaas além de tudo* gue hístorique et 5J.V.V.;.*.- B isso quer dizer, psychologique como são realmente. Foi .':. "Amanuense Bclmiro'» ficara definitiva- Snr. M. efe Biran" é das Biran consagrou a maior %'.•'.•' â_^^___< dor do uma seqüência contínua no de Janeiro. coisas mais minuciosas e parte de suo existência. por mente Rio de simultâneos honestas conheça, Gon- Cristão de noscenço, foi-lhe progressos FEIRA DO UYRO" que no rerigião â GRANDE servo desde os tempos da necessário móis de trintai da ciência e que De uns meses paía cá que as liquidações *;?*É?ÊÊZ "Moine anos encontrar os trtu- Maine de Biran-, reunindo Agora, entretanto, pode.se dizer última guerra a seu* poro fô livrarias da rua São José. linhagem com justo visão, fé e psico- esse movimento culminou com *'WffU*mi*&u** de Biran, critique et dtscipíe tos de suo perdi- que de <*™J**»Jg fogia, consegue • construir ra do Livro, cm que aparece o maior numero de Pascal" anotado: e fei dos no escuridão do ateismo mmlioaae; brasileiras e estrangeiras, vendidas coro o «omiderâ- uma filosofia- transcenden- de °nia_fau- êste um tivro me acont- dos fins dO século dezoito ? ' vel desconto de 50 por cento. A Feira deriva, porém que Foi o sr. Fioravanti di Plero, secretario da bdu- Podemos mesmo dizer te, sem o excessivo" drama ciaJva oficial. wsotacao panhou durante a convales- que cação e Cultura do Distrito Federal quem a criou pela êle nos atinge mais na ai- literário dè Blaiss Pascol. agosto último, visando facultar essa vantagem ao cença de grave moféstia em? n° 4-í de 11 de muito ma Descartes, Tal filosofia desdenhando publico a partir do mes de setembro. Empreendimento 1918. Volíette Monbrtin que pois que consentaneo com a orientação do gene. "Discurso todas as limitações dos sen- " justo e digno dc aplausos em me- ainda não satisfeito deste no autor do sobre ra! Gaspar Dutra, presidente da República, empenhado "o tidos ou das em brasileiros em_ todos os setores. culto exaustivo à memória o método" dúvida não paixões,, lhorar as condieõees de vida dos se entEelaçoram o sen- O interessante é que com a Feira, outras livrarias da mesma do filósofo, mstitue uma So** era senão um processo de que vinham liquidando, fizeram novas remarcaçoes com sualisma e Iodos os sistemas rua, que já ciedade biraniona dè raciocínio", enquanto no abatimentos mais sensíveis ainda. que "Journoí dele se aproximam, foi de honro — autor do intime", que "AS ALIANÇAS" presidente montem Henrt Bergson. encarando apenas as coisa* energicamente de ! Já se acha no prelo, devendo ser lançado no próximo mês do místico, esto dvwda é com os direitos do razão hu- romance dc estréia de Ledo I outubro, pela Livraria Agir Editora, o "Ode Reteio com crescente Mai- mono aderida a seu objeto de "As imaginações" e e Elegia "Journal muito mais perigosa. Ivo, o poeta ünftas amor o intime*': e os dirertos desta Trata-se dc ura romance que, embora presidido pelas ne de Biran, como tem cb* "ra2ãopróprio, mestras caracterizam êsse gênero literário, se afasta singular- hoje transcrever afgu~ superior, que elaramen. quero servacío Augusto INticoFas no que plana mente dos tipos que ora imperam entre nós, sitnando-se mas idéias tòâah deste do romanesco s--m se inclinar para a observação sócio- de Monbrun o dizer de Vallette-Monbrun, sobre as coisas te dentro fe- lógica. respeito de seu biografado. partiu da meto em que che- mundo" e liga o mundo domo o titulo indica, é a bistória de um casamento, o exame Com isto satisfaço melhor o nomenal^ ao mundo noume- diferentes unidos prlos laços matrimoniais. gou Jouff roif e por uma dis- de dois temperamentos '"tt-nor Utilizando «ma técnica, que varia desde o monólogo curiosidade de uma de mi» inversa; atingiu o nal,. o tempo o eternidade. simultânea- posição até à narração direta do3 acontecimentos, e asando nhas leitorcà que, havendo dè onde êste houvsra Moine de Biran levou a dois — o do tvmpo presente e o da recuperação uo ponto mente planos — lido um de meus úítimos ar- vida fazendo tempo por intermédio da memória Lcao Ivo joga com partido. Deste beco escuro, psicologia, perdido, bem vários elementos de técnica que dão um cunho sugestivo tigos sobre Maine de B1» no opinião de seu pre- que ê o filosofia dos ho- ao seu romance de estréia. que "As — caminho a ron me soíicito novos escla*- faciadór ero o ceticismo de mens interiores. Podèr-se- Com alianças" obra que abrirá"0 pai-* pu- dois outros, "A travessia" e patamar'* — Ledo Ivo reci mentos a respeito deste ro dizer êle se confinou blicação de "realismo Bayle e o sensualismo de que filia.se ao feérico" qae caracleriza certos romancis- metafísico de Rever- em um só tivro, o livro fnti- artifício e a magia verbal, como Virgínia quem Cqbanis, seu esp£r?to, ospt- "co- ; tns que não desnresam o "E* mo de suo alma, mas, ; Woolf e Jean Giraudoux. Cotfard dizia: o mestre rondo ò verdadeiro vrdb, cli- de todos nós". rigiu-se poro uma luz mais mo cado homem traz em si Como a lífo* todo o formo da humana condi-' julgávamos Duas grandes lições de» o\ta que nem gente consegue divisor por entre o ção", confessa ndo-se, êste A 8V1ANHà ratura norfeamerfeana preendem-se da Ibnaa e do- novo Montaigne fez uma terosa odisséia de AAaFne de cerração pesada1 dó mundo, Eis como um dos nossos escri- "o rerno dè Deus não obro dè importância uni ver- a literatura norte- Biran em sua procuro do pois "Ensaios", tores julgava no dizer do sal, que, como os ainerieaha numa crônica publica- verdade.  primeira è .do se dó, próprio Direi or: Ernoni Reis aa na revista "O Mundo Litera- perecerá. "Eu máxima importâncio: o Biran, se o caminho do as- jornais rio", em 1922: diria qoe Saboreondb-se os profun- SUPLEMENTO DOMINICAL a literatura norte-anerif-ma é ci- condenação da filosofia ra~ cencão não lhe está prepa- E ARTES nemática, o significa Havendo o das análises que o profundo LETRAS que que cionalista que se mostrou ò rodo'*. gasto ela segue os temas e processos de sua vidb, dispon- psicólogo de suo próprio ai- Orientação de: das fitas cinematográficas, sem- íuz dos próprias experiêr> melhor moldados no mesmo assunto, do-se 00 acesso desta luz ma nos deixou, todo espíri- Jorge Lacerda pre cias, inteiramente incapaz variando apenas os personagens^. divina — Maine de Biran to refletida é fevado o pen-^ SEÇÕES A CARGO DE: AL. Não podia haver generalização dè satisfazer as exigências mora mais infeliz. Realmente, sempre conseguiu compreender que sar que o vácua que ,Hú ...i SAÍ.. ... íii t\ — -» da alma humana. Se a cr1'- e COSTA, BRITO BROCA, houve e*-r>a literatura nos Esta- o religião resolve sozinha os no fundo dè nós todos, dos Unidos, mas considerá-la ft tica moderna fez por muito DJALMA VIANA. PERNAN- da filosofia. Sem de que recuma em certas DO, LEME, JOÃO CONDE, literatura norte-americana não tempo em torno de M. de problemas de nina tolice. horas um verdadeiro dieses- M Li UiLO MEN DES, PERE- passa Birar» uma espécie de cons- fatiqar-nos, ensina-nos onde GRINO JÚNIOR E SANTA suicida que nado pode "REGRAS do silêncio, é reside a realidade absoluta. pêro ROSA 7/ EDIÇÃO DE piraçâo que é por sem dúvida sem dúvida nenhuma há re- Diz-nos também que, enca- preencher, Colaboradores: Adonias Fi- PRATOAS PARA BEM sob con- o lugar de Deus, o lugar do lho, Alcântara Silveira, Ai. conhecido em Biran como rondo as coisas o, •.,.:."; ecu Amoroso Lima. Almeida ESCREVER" trote dos sentidos ou sègun- Deus perdida'. ;'.;- . Alphonsus Guima- em Pascali um defensor sis- Fischer, Ruy Barbosa, ao morrer, dei. rães Pilho. Aníbal Machado, temático dos direitos" do ro* As- xou vaga a cadeira que ocupava Antônio Rangei Bandeira de Le- r.'..-i' cendino Leite, Augusto Fre. na .Academia Brasileira Zôo humana no que têm de Iras. Os imortais decidiram que ¦.: .0 QUE LEBEMPS BBEXE derico Schmidt, Augusto um espirito dotado leq ítimò, i nstituindo pór seu Myer. Bivno Acloli, Cássia; " só altamente Mari-? Carpeaux está ;escíèvendo pára á Livraria-José como o da Águia de Haya potle*»... exemple o. mais du-, Otto 'Literatura no Ricardo, Cecília' Meireles. próprio Olímpio uma "líistórià d^ Russ_',, em que estudará ria substitui-lo no Petit Tria? ro combate nâo só contra a uni Clmsrhnó Martins,'¦¦¦V Ciro trdos non. Escolhen-se, então, Lande-,, o desenvolvimento das letras na terra.. déDbstoiewsfcy, $ob An.ios C-fisvi-' T. lino Frçirç suceder a Ruy orgulhosa filosofia esfoida- novo Carpeaux está terminando,também,o'.sen grande Cláudio Tavares Barbosa,; para plano.:- .. na! mais iii/pórtanté; dds corpora. ; na (que só o ho- trabalho' em três volumes;^ ^Literaturas do Ocidente ? ;,; v., Dantas,, Mota»¦¦:¦. Dora Ferreira - culturais dò B.rásil.:' • V/ ' considera :',5??-'"'¦¦¦'"-¦'¦" "-,;V;;.-;U^#^ ria Silva, fíiirivt a ¦¦/-» &*.- çffes ; mem em. seu estado de fór- É da autoria'dò Laúdeflftó it.{'"1:- tfr%%w :^â9-fl•tComê? *w\ Geraldo Ferraz, Gabriel ":cfe. • •Dentro o volumeí$% Munhoz da Rocha. Gtierrei. Freire este pequeno.livro intitu- _a;;je í|qjjt-:séf§^''cjuprido em petierj apiarcícíérá primeiro -"Regras Praticas, para hem. • Huniâná"i dé Bâlzaft, nàedicão erudita ;da Globo confiada „ii! itliYinosví Gustavo': Barroso; . lado nao sente éle necessidode diá ¦íionâi'; -patte I Joüff.mm-Bih iro.. Jorae: fte: ..escrevei!', !cüjá; sétiina ;ediçã,a, a . a Pàuíò D^ásè.: vOlü^iè fará a- deliciosa novela Editora A NOtTÈ acaba de. larV- de henhu^ò-ífsfespfiq^^. co-, "Mb^déiíê' {. Lima. Tose Francisco Goejbqy;"Ivo, ' ^ignóhfí,'3ístoyi4;:.âe urha''"''' provinciana'apaixonada''i'-'' ' .Insê Simeào Leal. Ledo {ai-.,;S*ãófòr.rseü áutór uma das mo; também esto fi?. J" '•' '*£&t \. mais fecundas çòntro pop^i^-èoeia^aíániidq^..:;:,.,^^ ^s Luis Jardim. Mfl'h'6,.-''l?tV) tit penas que já p<'S- losofia faisomentetàcíonaf r:^,;::i :.,i,:*^,^ ''rnelas ;. 'Manuel iüí> Bandeira; , suimos, ,e jestp. volume ;lb da m dn Si'va Bri.iõ. AWwi (••.- n ' suas', atividades., .intelectuais.^ E* São Pedro", a excelente revista de cultura,, editada em Porto • Isto porque/ sem nenhuma (Iiír deste mundo carcomido. •' • æ( na. Marques Rebelo. Murilo "Regras ; Alegre.u -;, M-n('.os. Octnvio de Faria. vida, Praticas para neste sentido —- principal- _ bem escrever" é uma • Otto Maria Carpeaux. Renzo pequena'.&#(¦, mente .neste «senti do -—que "Cranlèrd^ de Eli^beth! Gaskelí^ traduzido; pela escritora: Massíarani. fíi-Mro Couto, Ro- JSP.bra-pj*ima.i;i,. „.i..:,!.:;,..-,, '.^.'"-vi, .''?'*':¦'¦* norteou;.. se faz mister Ouvir-Sèo àhá-- Raquel de Qúéíròz è étiítafJó' pela L^arja'José plimpioVrie^é-;; geTíiOjiiCoir^ini ', ,,A;. .preocupação que larà ao! nòsst> úrfiâdíis.grandes romancistas, inglesas M; s»er. Rosário .Fusco, SérgioÍUQ i o.. sau,dosto,. escritor. .Laudelino., tema pdsca lino,, çm que cerV público 'Si-mi Melo, T :*s- I Freire foi a de fúzev li» sécuio «das a inj^eressajr-s,e., pelos, pròblérná^' Mnlidt. Io' de jdcsf.e tos burgueses literários en- passado,, prtí»éirasv; so da Silveira. Tntnistoc!psles f vro um pequeno' BreviaHõí "bòutads": sociais. . f'..:! Linhares. Vicente Ferreira da s xerqaram uma * * * .. • Mv£ \\HSon Figueiredo ej Historiador? não; . vlrâ.desper^ar^eertaRiepte, interesse a .seleção de cartaz â& Xavier Placer. psicólogo /Todo filosofia:nâo vale Ii t -'"-^.'JVáoi naturalmente nao Voltaire, publicada juntamente com uma biografia do patriàr-; uma hora de ateníao*'. Fot Broca a ser editada • Livraria llustradores: Alfredo Ccs-*»' sou historiador ¦—declara Emil ca de Ferney,, obra'¦]:x- luto, conetue êste conceito mulQU numa entrevista:; de escrever .-sempre^ ,.'«.«' .-ir

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$&Mlft<3Ò, 22-9-1946 •lrT-8rlSX£^ítr&* «3 '~WfM"ihnrMi'wii Ws.'r.-ir't.-

Através dos su ,.., / plemèntos m

DJALMA VIANA ••'-ÁrV*' PALAVRAS DE FREUD A MEDEIROS E ALBUaDERQUE "Diá-* Em 1919, não havia ainda traduzida para o francês se Mmeào leal. o poeta Murl- nariz, o colaborador do quando crer no que digo com serenidade o nenhuma obra de Freud, Medeiros e Albuquerque realizou m manda Deus Io Mendes, firme, ern sua se- rio", explica sob os auspícios da Sociedade dc mesmo porque de música. Firme também demonstra com inteligência Policlinica do Rio de Janeiro, PODEMque se diga a verdade; ^ão Na"' '.iriflíVi e Psiquiatria uma conferência sôbrc as teorias do me- o sr. Batista da Gosta. Quanto seu ponto dc vista. Lamenta- incluída no livro Mentir não o faço desde vel apenas destruir o rnes/rc viénense, depois aino, cursava o colégio às artes plásticas, quem brilha que, para H' f • «Kl "Graves e Fuleis". Medeiros enviou o livro a quando é o sr. Santa Rosa. Então, 6. sr. Plínio Salgado, cite o sr. áos padres. E' possível que BHp9 Freud,- que conseguiu ler a conferência pelo suplemento, que se diria com- Cotrim Neto c não sc baseie o espanhol. também a falta de imaginação* d0 sr. Pb. fato de. compreender muito bem do- pletò ainda apresenta outra nos livros próprio wBMm í uma carta muito lisonjeirn ‡hábito do trabalho sobre nio . Salgado. No entanto, se E respondeu com (jumentos, a herança do velho página, de informação literária, o autor, na qual dizia, entre outras coi- enriquecida com pequenas no. comparado ao do sr. Otto, seu para "Ef e tvô negociante, é possível que ¦¦'¦ sas, o seguinte: uma idéia agradável tas criticas. . artigo é, sem dúvida, admira- E ¦ -^^è^^^^^^^^^^^v^^t^ as a tudo isso tenha concorrido pa- vel. sua e cul- conforatdora pensar que palavras que tornar assim um sujeito Finalmente, sobre o grande pela penetração atira mundo afora, se as vezes são ra me estranha e gente pelo fluro, quase violento, que gos. soneto clássico, a tura. mal compreendidas e depreciadas pelos que ca de resolver suas coisas na vigorosa ilustração de Goeldi. Muito bem, digamos agora ao nos cercam, despertam um, interesse , simpático Um traço forte e sensível Rachel de batata. Inventar, com a sen- ler a crônica de d. ™.™.„...,^,,,.v,,;,.,, çni pessoas que estão separadas de nós por ler- vergonhice do sr. Joel Silvei- que superaria, longe, a mostra Queiroz que, evitando a politl. diferenças de raças e línguas. Isso nos eleva acima no ras e mares, por ra, não sei. Pesa.me nos om- dc Lula Cardoso Aires, ca, não poupa os médicos. Dc- das restrições mesquinhas e pessoais e faz-nos sentir o poder dó '¦ Correio da Manhã". E supe- Um amor bros a responsabilidade c, cul- "muilier liciosa, sua crônica. ,pçnsaniéfíio c de todas as coisas que servem para unir os homens". da minha enten. raria, ainda a dc de crônica, diria, não estivesse pa profissão, no do perfeitamente as fraque- branco", de Ibero Camargo, perto do sr. Rubem Na varra, zas humanas. mesmo jornal. O suplemento, tão gentil, falando de pintura. AS CONFERÊNCIA DE ANDRÉ' SIEGFRID ilus- Coloquei-me, assim, . desde porém, oferecia mais que Enfim, o que vale mesmo uns de André trações, mais que o soneto de bons bagaços é o rodapé dc d. Estão despertando grande interesse as conferências que -me impuseram a obrigação Siegfrid nesta capital onde se encontra a convite do Ministério de redigir estas notas, a servi, Baudelaire traduzido pelo sr. Vera Pacheco Jordão. Admira- Guilherme dc Almeida. Oferc- das Relações Exteriores. Siegfrid é, realmente, um dos mais lú- ço do que me parece ser a ver- vel, exclamarei, apontando do inundo mo- cia, além da seção tio sr. José com o dedo a vivaeidade do cídòs analistas dos problemas sociais e políticos dade. Pouco importa a cor da dc mais lembrar acolhimento o seu livn» O me Conde, c da crônica do poeta seu estilo e a erudição bem derno; c hão será p que pele da vítima. que pre- *'Les Ktals Unis d'Aujourdhui" teve por parte dos estudiosos do ocupa, e repito, mais uma vez, Ledo Ivo, c da crítica do sr. orientada. O sr. Raul Lima, Roberto Al vim Corrêa, con. recorda Brasilhá uns quinze anos. Esse francês surpivendia-nos, então, com c não trair a justiça que ma ,um do lado de dentro, a nós, to — uni bom conto do sr. Au. Aluisio Branco, um escritor que, uma admirável explicação dos nossos vizinhos dó norte, que ensinaram a amar, não transi- liá anos atrás, ainda mal a civilização cm momento algum, com relio Buarquc de Holanda. So- nãô mòresse, seria hoje tão quinze çompreeiidihmòs glr, oferecia um artigo americana. quem quer que seja. Mesmo o bretudo querido quanto seus compa. rei houvesse, eu não o magnífico de d. Lúcia Miguel nheiros de província c dc ge- rei, se *» . pouparia. Rei não havendo, a- Pereira. ração. INICIATIVAS QUE EX16EM MAIS ESTÍMULOS dos ares do Mas para que não faltasse n é assim. pesar pretenciosos um; curioso artigo O unindo porém, sr. Luiz Carlos Prestes c da nota política, Morre Aluisio Branco, um su- iniciativas editoriais morrem, do sr. Lara Rezende quo E' estranho como grandes sua corte, è não me cabendo ^Otto "me-, Jeito dc fulano, e ai fica para a devida repercussão, na crítica, no vocação êle próprio denomina de entre nós, sem quer quer por destino qualquer a semenle, recusndo pela própria aliás, se orienta crítica. Isto se dá, res tara ni .me os suple- dilação serena" sòbre o inte. tal desgraça o público, que, pela princi- política', é o sr. Plínio Salga- morte, o que "O com determinadas traduções, dignas de maior inte- mentos literários — diverti- grálisnio suplemento de Jornal". palmente do. Por coincidência, no suple- importância universal das obras, escrú- niènto e tnibnlhò para os do- "Diário Não pensem as comadres^ que rêsse, já pela já pelo min incuto do de Noticias", Ernesto Feder, com foram feitas as referidas edições. Aí temos, por gos. há artigo, as. ínè refiro ao sr. pulo que"Diálogos", Sobre os suplementos, pois, também, outro bom camarada, sem dúvidn, exemplo, os de Platão, da Globo, traduzidos dire- simulo pelo sr. Fábio Alves Ri- ê que realizo aninha aliança mas de quebradeira intelectual tamente cio gíegò — ò; £júa representa muita coisa numa terra com a verdade. Mas, como a beiro, sobre o. mesmo assunto. a Re. — Uma vez acusado dc integralis« pior que pior pindaíba. de tão pouca erudição, como a nossa e enriquecido cõíti um verdade c tudo o mais neste firo-me, naturalmente, ao que da ta, como fui pelo sr. Mario da longo prefácio, verdadeira introdução ao conhecimento mundo parece pedir provas, or- usa presilha no cérebro e, pen- o sr. Silva Brito, embora não o sen. filosofia platônica'. Pois não vimos quase nenhum comentário ganizei também eu, como sando fazer a critica literária O João Conde, um arquivo que, do, quero afirmar aqui que faz real. sobre o livro que ficou por aí, mais ou menos despercebido. me com o artigo do do velho suplemento, "A Nietzsche, não sendo implacável, é pelo quase tornei mente a melhor terapêutica dos mesmo podemos dizer do vontade de Poder", de menos útil. Organizando.o sr, Otto. O jornalista conta o também uma edição valiosíssima, acrescida de introdução e no- uma história comprida, acaba fígados. Como deve gozar "Crônica "Os aprendi que classificar c guiar- nosso Carlos Drummond de An- tas. Grandes romances como a dos Forsytc", - por preferir Carlitos a Napo- (dar representa uma arte. drade! Sua poesia, tão séria, Quarenta Dias de Neusa Dagh" também não são, com frequen- nada, um prazer. O leão, diz que deseja é sorrir, o um demen- 'j Quando afunda na revelação de seus julgada assim por cia, devidamente. comentados. consolo, por exemplo, de °u" te! O grave, porém, c que pa- o sr. Jorge Amado chamar sentimentos pessoais sem, cn- o se transformar Precisamos apreciar melhor essas iniciativas que já depõem |vir tretanto, esclarecer o leitor ra poeta pode "louco hoje o sr. Osvaldo de Andrade no diabo, é que o da eloqüentemente, sobre a elevação do nosso nivel editorial. de imbecil depois de o ter cha- porque o integralismo merece Paraíba" descobriu ser . êle jnado dc "mestre" — e verifl- ser combalido. Mal lançado, "também ura homem". Excla- 'car certo artigo dêsse Carlos VOGA DO LIVRO FRANCÊS CONTINUARA' que, discordando de si pró- por o ma, patético, meio nervoso, fa- A a coerência não st per. Lacerda de relativa instrução. i^rlo,'dia... não rojando o ar: Sábio João. Conde, sei O mesmo, porém, já E êle ,é um homem l Tem-se falado, errônea e precipitadamente, na decadên- '..agora o arquivo não é. lu- acontece coih o sr. Fábio Ri. Água fria, amigo, é boa cia do livro francês entre nós. Mas parece que há um equívoco que beiro. Sabendo onde mete o para xo, como pensava. estas coisas. Matreiro, ficando nisso tudo. De fato, até pouco antes da guerra, vivíamos intei- Para mim,.que trato com os em Rui porque sô de Rui en. ramente absorvidos pela literatura francesa, a ponto de igno- suplementos, c que os respeito "TARDE tende, o sr. Luiz Viana FilhQ rarmos da maneira mais lamentável as outras, sobretudo a DA LIBERDADE o ;como os srs. Frederico Barata, parece desafiar novamente norte-americana. Vindo a guerra, a ausência do livro francês : Lima, o sr. Homero Pires. Que -dá Jorge Lacerda c Raul E DA RESISTÊNCIA e introdução- ampla em nosso mercado do livro em língua in- ! arquivo é uma espécie de tra- baianos se arrebentem que o fez com passássemos a interessar-nos enormemente jibuco. Uma arma indispensa- FRANCESA" degas, aqui, Vtii veranear um glesa, que na ficção: é ver- por este último. Mas o francês não ficou, apesar de tudo, es- | vcl nas mãos' de um soldado Realizar-se-á definitivamente pouco gostei, apare- eu. Tendo-o a. no dia 1 de outubro dade, do conto do sr. Almeida quecido. Hoje, quando as edições francesas começam a 'gora,bisonho, como próximo, mais fácil será penetrar no auditorium da A. B. I., a Fischcr. Também, gostei, já cer de novo em nossas livrarias, acreditamos que não faltará "TARDE E agora cm outras esferas, dos vamos deixar de lado j.aaa floresta e vencer o pobre DA LIBERDADE público para elas. Isso nãò quer dizer que Inundo dos artigos c dos poe- DA RESISTÊNCIA FRANCESA" artigos dos srs. Manoclito de o livro em inglês. Continuaremos a lê-lo com empenho, jun- imãs. Vencer, principalmente,^ a que teve de ser suspensa ante- Ornelas e Cândido Mota Filho, tamente com o francês. O não se dará é apenas o exclusi- concluir viagem sô- que ingratidão dos autores. Arma- riorincntc por motivo de doeu- E, para a deste último? O francês correrá agora com o 'do. finalmcn- dc Aníbal Machado. Já com- bre o suplemento de "O Jor- vismo parelha como estou, posso ça inglês e o espanhol, mas sempre vivo em nosso interesse. te zombar dos plelamente restabelecido o ilus- nal", o rodapé — aliás uma '. perigos. — Assim, pois, .tranqüilo como tre escritor e nosso eminente co— péssima sobremesa do sr. um anjo, encontro o suplemenl laborador, a Associação Brasi- Samuel Putman. Uma pena, ÚLTIMOS CARTAZES to literário de A MANHA. Leio. leira de Escritores reiniciou os sem dúvida, que uni sujeito trabalhos de organização dessa venha" de tão longe dizer mais lúcidos estudiosos de as notas, releio a mim mes- "Tarde" para Orlando de Carvalho, um dos "Política mo, e acabo me defendo sobre dc literatura c arte coisas que estamos cansados dé problemas políticos e sociais que possuímos, publica o artigo do sr. Sérgio Milliet. que está sendo! esperada com o saber. Fiquemos por aqui mes- do Município" (ensaio histórico), num volume com capa de Existencialismo é o tema. Uma maior interesse nos nossos cir- mo, com os nossos¦•; gênios que Santa Rosa (Agir), gravura de Peter Bruegel, no culos intelectuais e artísticos. estes, com a graça de Deus, ra. ' alto, parece demonstrar o que Além de Anibal Machado, que ramente realizam conferências. / * * * ivealmente é a filosofia de Paul pronunciará uma conferência sô- Escrever, escrevem. E escre« de John Barrymorc, bre a da Liberdade c da vèm, muito, o sr. Pedro Dan Quem não se lembra, com saudade Sartre. Enfim, puxando.me poesia "Diáriocomo um dos maiores astros do tempo do cinema mudo ? Pois a pela mão, o sr. Alcântara Sil- Resistência Francesa, participa- tas, do Carioca", que tece romanesco e mais véira se coloca diante de Heb- rão no ato Henriette Risner- como uma aranha impassível vida dêsse astro foi alguma coisa de mais Morincau, declamará versos "me- do se imaginar. Isso veremos no li- liei,' escrevendo bem, comentan- que as feias de intermináveis impressionante"Esplendor que pode do com segurança. Ao lado, dos poetas resistentes e Ger- mórias"... vro e decadência de John Barrymore", de Gene mainc Sablon, cantará ai- numa entrevista, o sr. Roland que "Cancioneiro Ora, , que estamos agora em Fowler, traduzido pelo sr. Raymundo Magalhães Júnior e Corbisier se despede que êle gumas peças do face do sr. Portinarit o da Resistência". pintor editado pela Globo., vai mas 6 para a França, bus- do Estado Novo. O sr. Antônio * * car. livros. Enquanto não ehe- . Michel Simon fará uma eaov- Bento, — braba essa , d ação dos franceses gente gen- "Fome Adolfo Porto, reúne vários Sam, porém, os llvroá - poeta» aos te do " Diário" I -^enfurecido, de Pão", do jornalista ses, vejamos os livros argentL poetas Jiraolieiros e o: Èncarre- falando de "liberdade de cria- artigos sobre problemas concernentes, na maior parte às po- nos, trôs menos, na-.pal- gado d*e Negócios da França, se- defender rurais, o autor muito bem conhece.¦' pelo hhor. Etienne dc cão artística", procura pulações que (. ma da mão do sr. Raul Nao Croy entregara a Pampulha que, dizem, é uma * * '¦?arío;¦¦""'. a. Anibal Machado a comenda da Legião igreja tão horripilante quan- "Rômola", romance histórico de George Elliot, ' Leiamos os contos, vejam as de Honra que lhe foi to os de Du Barry, Se o grande -Tre- concedida pelo Governo. Frán- pecados única vez em que a grande pintora da vida provinciana in- Ilustrações. O sr. Dalton • ¦ o ar. Beato tem razão, não sei. -Visan con- cês. . f ,- í-i* O sei é ninguém glesa abordou êsse gênero, acaba de aparecer em tradução de .outro"Letras premiado.no que que "liberdade pen* torso de o Artes", cxL sou em ferir a de Marques Rebelo, I» suas qualidades. Se bom é M& ESCOLHA DIFÍCIL criação" de ninguém. Apenas o * * © sen conto, extraordinária 6 bispo e m católicos mineiros interessante: a dos "Contos' de Mau* d ilustração de Santa Rosa. Be- -ITm condenaram igreja. te um bis- Uma reedição muito grande problema será, a passant, escolhidos e traduzidos .por Mario Quintana e lança* ía, sem dúvida, e não menos ex-, sem dúvida, a escolha da equipe po, a não ser .que o sr. Bento Maupassant é aprender na literatura ¦ipressiva què a de Ibero Camar? de escritores que deverá tra- não tenha sido bento em crian- da pelo Globo. Lêr o que Tgo,. esta objetivando um epl- duzir toda a obra de Mareei ta, tem também a sua liberdade se pode aprender,,., ksôdlo do conto do sr. José Viei. Proust para o. português, por de escolher a sua igreja. Trau- * * >ra. Mas, recuada a ficção, e iniciativa da Livraria do Globo. quilize.se o sr. Bento, que õ Leitura utilíssima, fácil e sensacional é a do "Diário", do .passando a "olá do sr. lasso Traduzir Proust será, ha ver* bispo não benzerá a igreja. Conde Cisne, ultimamente editado na coleção "Fórum Políti- fda Silveira que fala de Cruz a dade, um trabalho' penoso, ár* Desconfiado, talvez experimen- tado incoerências co", da Editora Nacional, em tradução de Enio Silveira., Nilo ''ê.Souza, o que prende, a atenção duo, exigindo, não somente ca- cora as da vi- a entrevista do sr. Çassiano pacidade, como também amor. da, o bispo cismou com essa hís- Ferreira e Brenno di Grado,»> .Ricardo. São os arquivos do Muitas dificuldades não pode- tória de igreja em forma de pa. >|C 3j» 1fi , sr. João Conde. .Percy Deanc rão ser vencidas senão por uma nela e, além do mais ,cdifiçado "De Nápoles a ", contos da vida expedicionária, de í Ilustra á pitoresca história de perfeita sintonia com o espírito por um arquiteto, o sr. Oscar Nie r sua viagem a São Paulo. prpustiano. Maurício Rosem- mayer que é comunista c tem Celso Furtado (£élio Valverde), são páginas leves, pitorescas, ‡, "carnet". de interesse documentário sobre o chamar a ' E, grande página pelo valor blatt, dentro em pouco, nos dirá lá o seu que poderíamos tio assunto, aquela dedicada ao quais os escritores' esç^Wdos' Em igreja, sr. Beafy," "''---,quem vida sentimental dos soldados. l brasileiros na Itália, O autor folclore o assinada pelo si*. Jo- para tão difícil tarefa, mandei c o bisuo- sabe narrar com sincelera...- -.. ¦-¦ «ta. . - . '•-' *\ é:^m¥ v •- <-., —1 .v .-, » :.IU-

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da reprimir sua satisfação quànd* • do meio dia de 2fl museu» e o grande prêmio OR volta "Pré- alguém, mais tarde* durante a II flIÊ-I^S BI tiovsmbro de 1S11> ^m literatura alemã chama-so "Cântaro Pde e mio Kleist". representação do que- homem. <üos seus trinta '.'X..',-; ¦ •¦ '*'-^ "¦v-*^^'-^^MC' í»ius- brado", de» um assovio quo lo- õwllPPffttf às margen3 atividade? o peóta rado. Eu teria sirna Jovem houvesse»* do Wansee. Passaram a tarde toda uma sério do dra* as conveniências criara WJ* — comentou Goethe atsgremente. Levaram hora» mas históricos: Família Sch- permitido em torno do lago. "Pedro, o Eronntu'*, quando o duque da Weimcr- passeando rotteustein'* "Bebort do An:eciaram. embevecidos, a "Leopoldo da Áustria" o censurou, indignado* o gesto manifestante. outono! quo so pre- Guiscard". sen* lalat da como- paisagem "O parava para o inverno já pró- dia Cântaro Quebrada'' o Kleist nunca so refes desse ximo. Depois jantaram, leliz-ss numerosas poesias. Tran3bor-, assovio dado por quem» anima- mal? como em pkna lua do mel» o dando, do projetos e prevendo do de ííla. sxcacsSvc» nsds rccolh-ram-3o aos seus quartos um futuro glorioso.- o Jov«?m pretendia senão agradar a Goe- toda a noite es-' the, ao espetáculo. onde lr/arcm Kleist ansiava por encontrar-se» "Goethepresente ^SflSfflSlilill ^S?^*^BS3i!^ffiS''':-'-'-'-!il^^^^^ 5 ^ na ssKvSh ^^^tsf- crevendo car*».-!". face a face, com Goethe*- cuja matou Kleict" tornou-se <í3í8S!8Sis^fSÍBSi887SSWX-X{-:-z-ixo™¦ - éle ambicionava. To- posteriormente uma frase muito do sol do glória Ao.* primeiros raios mado de juvenil presunção de- repetida. dia sogumtc, alegres e despreo- clarara mesmo, um dia» que ar- Entretanto» essa cupaàoT como no véspera, to- a- justamente"O rançaria à fronte do Goe*ho comédia em versos, Cântaro maram ligeira refeição, pediram covoa de louros. daí a pouco, quebrado",, que acirrou a luta 00 hoteleiro que. de 1803 reedi- servir café e rum Em princípios entre Goethe e Kleist. é» que lhes mandasse zou-se o almejado encontro. do 'a^o. um pouco toda a literatura germânica pos- a margem Desconfiara Goethe das inten- o tornarem a sair. sul do mais saboroso no gene- dikíahtp, sacrílegas? O autor do teria meia hora ções ro. "llcinnch Nõo passa-ío von KLeini, au.i vinte e dom anos _,_uj,i, ., dois tíno?> com brev-J "Fausto' mostrou-se do unia Kleist sentiu o chão vacilar. quando 'Umno aegvfi, sentía-se romperam a pa2 ma- frieza glacial e castigou o jo~ Uma vez mais. refugiou-se no nos' momentos em que se mostrava que int?rve.!o, residia um sofrimento oculto,> tinal Na Verde rolva- coi pé3 vem posta com um desdém so- estrangeiro. Foi primeiro à nete è.^ águ^s Kleist leu ei- Não de urna árvore, rente berano. Quando França, depois à Suiça. ninguém cm sofrimen- ò. sua ea:?aiito3a bravura o gosto cadáveres "Robert Guis- em força, do lago, jaziam dois guns trâ'cho3 do gostava de Paris. Achava irres- Hebbel. da3 letras ç artes e a r^aixão mão car- a obra a to", escreveu cu'a id-ntidade. à çlqs card". prima prestes pirável a atmosfera da grande fatídica noite de outu- das muíUprc». ias deixadas, não foi difícil es- estar concluída. Goeth? não -'ou Nossa cidade. Desiludido, acabrunha- bro de 1803, enquanto as cha- Nada rnaia expressivo do quo tcbsbcer. Soubo-se que a mor- uma Humilhado, de- palavra. do em extremo» quis suicidar-se. mas vorazes reduziam a um pu- o depoimento'do velha Wreland ta era a Sra. Adolfina Vogel. em extremo. Kleist lo- primido e só a muito custo seu amigo nhado do cinza negra íâda uma que chocou Ç».ve* ° °^ta Ç0030 O suicida, em cujo aposento, vou dessa yteita a maior decep- "...Fiquei estupo- se en- Pfuel pôde demovê-lo da idéia. de trabalhos e sonhos, terminada: além de vúvjas ecirtas. ção da vida. Juventude facto: so 03 espíritos de Esquilo, uma tradução do Não conseguiu impedir, ama das obras pri contraram "Odes" E' sabido que o ilustre escri- porém, perdeu-se do S-jíocIcs e dc Shclccsnearo so "Dom e as do num assomo de desatento. mas âa Ktcratura universal: o Quixoto" "A tor. o poeta consumado, tinha que, rcani3seni pára compot uma à Kleist transferisse o torre- drama de Bobert Guiscard, o Klon-5torit. abertas página ebtivamonte a fobia dos jovens, para tragóc"a, seria a mesma que um es- sua loucura suicida "Robort morte do Clarissa", era dos iconoclastas Igual despreza no psíquico conquistador normando, funda- so escora» de então pouco e lançasse às chamas pode crHor e dramaturgo mo3trou por Hoffmann e seus quase dor o domohVor de impérios, Guiscard** dc Kleist. & partir mais famoso a sua obra. "" ' "'""* conhictfo, e tanto contos. Kleist inspirava-lhe uma toda conquistador de Constantinopia, deste recr 'v!a e enigmático "Poucos \> dopois: o sombrio antipatia espontânea. Nâo pôde igualaram-se a Kleist aventureiro sem par que reunia convicção de que Seist está von Klaht. üchirich pxcúozilr.c o u prís-adief^ a fito- Como explicar o terrível dra- /^»~—t— grande lacuna da nossa ma? Durante muito tempo, a ratura dramáticer que aena critica apresentou as mais di- Schiller neni Goethe consegui- Não sem ram versas interpretações. II // preencher". vazão, porque na realidade a Consumada a obra de des- suicida de Potsdam é uma das truiçãe, Efcist continuo» pere-» Suíço liguras mais estranhas dc toda E SHELLEY çjrinandc* pela França e • a literatura germânica. O dra- o íinabnente tornou» 6> Alomc^! maturgo o poeta de imaginação nha, fisicamente prostrade» es^ a um tempo possante o doentia, de vista — um egoísta anti» sensível aos valores poéticos pmraabnente isolado. Coma qu© de caráter bizarro o inteligência «hclomons- deShclle, ma. embaraçado »uill «juanl1» morbidamenie bound5*. E sendo Eliot não páricoouum 3gg^SÍfel*SSíg! I tão critica de Ehot, fez torturada, já cometera toda uma apenas a maior poeta de Hn* tro". A poesia inspirara a pela fce;g> b^s sua resignação du- eérie de loucuras antes de re- inglesa em nosso tempo Shelley todos os passos na uma tentativa de salvar rou portec tJrraves oínd» re- desfecho dc tal ma- ^ua e draniaturgo. correr a um mas também o crítico lite- vida, c abstraindo-se daque- Shelley, chamando a aten- nasceu a j?oct» neira dramático. a vida de "Aríe.w os valores Su« ^x? ™a**°3V^™ rário de maior influência no Ia poesiaA ,. ¦¦ Açâo paraª .» * perma-f. e, em rán;da sucessão» «ipare- ,. "Penfesifia",. Dentro 03 vários intérpretes mundo anglo-saxônico — torna-se biografia de un» atentes da sua ideologia: pe- cènu wO lÍnfítri5o'V houve mesmo quem Julgasse louco.to menos o libertador, o "Catarina do Hoilbronn**. e atf, von Kleist um Werther Shelley estava julgador a sua "Michaí-l MA Heimich on- Mas isso passou. Os estu- Prometeo» seria poeta para novelas* KoWhaas"> \ político. O amor que o levoa poesia afundou-se numa "O Tew»8irio- e 4 morle» ter-i» dos biográficos de Herbert o nosso tempo. Mas a mar- marquesa do çyV bo desespero da de hostilidade assim cn- te no Chr!o'\ Tt Noiyqdo em sido o amor à pátria, essa pá- mo o seu corpo se afundara Rea d conseguiram limpar o cha da revisão não parou aí. subjugada Napo- "derniereri" e várias nar-* tiia então por nas do de Livor- poeta dé várias manchas» re* Q da crítica São Dc«isngos'> leão e mais humilhada ainda vogas golfo rativae. menores. Depois* anan-i velando que êle nSo^foi um anglo-saxõníca é a revalori- a pelas divisões intestinos do quo no. do çra- 1003^ a Áustria retoma infortúnio da guerra. Elo monstro nem um anjo e sim zQqão ão romantismo pelo luta contra''^ápalèâW ^ist es- pelo Os europeus continentais WA amava-a com ardor, ansiava um homem^ embora homem Joseph creve Batalha da HeIllia>ln,, não tomaram conhecimento americano Warren ""O por reerguê-la das ruinas. Cor.- "revisão de estirpe prometéia. O Beachí o Prometeo agrilhoa- e, no ana aegninteV /Pitócipo â. inação, sua impotêtt- dessa dos valores". de Hotófurco"» ao diser dé 1^- denado modernista e sociaHs- da romântica vol- "»'pedSro,.dsl-.to- cia o teria impelido porá a mor- Protegeu-os contra o erro poeta fo poesia ch«d^yárjncr ta Stephen Spender, não in- tGa a libertado. As "re- uma força maior do que o ^er que da ó^e.draindt£caMl. é arbitrária, e visões de valores" tradicio- Já então à vèflrar A explicação poeta e crítico Eliot: a pa- Ò''do= Klsist nâo foi um "eM. "DOZE natmente consagrados em atingira o Iiniila m»5xime. não procedo. lavrínha Sheíley ficou HISTÓRIAS sejo da morto superava tudo. místico da morte, como "Byron favor de estilos esquecidos poeta considerado como o 19 dia 21 de novemnio ,de foi um verdadeiro poeta do .No; ,1811* não ou injustamente despreza- Hcinsich toti E!ei«» ms! «gafava ou da ou da pá- menor"» e logo como maior amor, justiça» "A dos sao necessárias; mas cínce anca. Foi, isto sim, o vulcânico o âo Byron, o Depoi» de Escolha", *.*-ro- trinta e tria. que porque evi- "Durante a sua hrevô »sstítêii- do paroor.*-- rnanoe que foi saudado pela por que seriam sempre em incomparável poeta aristocrata desdenhoso era tica como uma auspiciosa, cs- cia — escrevem E. e Gr. Rornieu mo, dominado dc verdadeiro ttt~ fíumi-detrimento««" *****"*™ *yde ««*»««outros estilos menos simpático às mocida- tréia, o jovem escritor ^""T — «fora alguns antíges que mal ror poético» que nas suas nar- nen Xavier Piscej a^arc^e^mmfundiveiái? Será impôs- dramas des soltas de 1920 do que o ^te^ 8eu voíoar,: êle «ativas, poesias o pro- "dionisíaco" ja com «m livro de¦ çpntoa 0o-síVef admirar Milton e Shet- tudo, um db- Shelley que Curtaa" *>»¦¦¦ i .i'«»i«.»i». ' imw. Gfàpi/ *%>&*L:**-0Z*f das pre é melhor do que ser tava certa: 29, 30, 31, 32.., de revisor explorado em trabalho O silêncio do quase pensamento, de inteligên- Ilustração de o irritou. Percebendo o es« E melhor Che- tado de espírito do moço cia. pago. do livro! Umas S0 ria de sofrer muito com o visor disse que encontrou, assinava o fi- pressão saltos na tradutor, o outro duetilizou gava, ponto, ou 60 a menos... episódio, tão lancinante es- sem querer, «ns remanchando por ali, páginas Vá até a sa- a tensão: cava E sem o lei- tava exposto... Revisor sua tradução. e No fim do mês prejuízo para ele lhe ²O senhor sabe por que pronto. tor, está visto, teria to- besta!i Ia de revisão que eram 3.000 cruzeiros re- que E* aquela o anda de cabeça da a matéria do mostrará. por porco dondos. Engraçado: na sua principal baixo? original intacta. O que tira- Entrou. Os olhos por trás porta. para verdadeira vocação era um E voltou ao telefone. Não sabia. — ra eram idéias repisadas dos óculos dançavam ner- —- vá lá! incompreendi- ' não —- Aquela porta! Era só ²E' tem vergo- pelo autor, E até mesmo vosos. A boca cerrada porque do. O tempo enorme que alargava as rugas das co- abri-la e todos voltariam o nha da mãe ser porca. - com di- enfadonhas. levava, despesas missuras, que podiam trair rosto para observá-lo. A Não riu. Disse apenas: aluguel de Outra vez o chefe: "E' '* cionários, papel, —O senhor está sentiu- o seu sentimento de culpa. ele, o tradutor criterioso! boazinha" e continuou máquina. E as consultas a sem escrúpulos, estava interes- do alguma coisa? A telefonista e a dactilógra- O tradutor a fingir que bibliotecas sobre citações Sem um E remoía-se. — Não, doutor, E' que fa tinham um sorriso irô- é o que diriam. sado no livro. obscuras do livro? Havia critério. Saltar mais estúpido! dormi mal esta noite. nico pendurado nos olhos; pingo de Sujeitinho Uma até que devia ter sido daquela maneira! ²Sente-se. "biuff" mentira? Bem.» O gerente estava telef onan- do autor, Não en- For que co» ²Vim ²Obrigado. Não quero. ' têm de ser leva- do e não pôde sorrir-lhe ver os pulos.., contrara nada sobre o por- as coisas O Estou bem. mesmo. O chefe mo ele esperava. Então to- Não era para menos. ,r,co de Ganarede. Enfim, um das assim des- mes- As frases saíam-lhe pon- compreenderia o f dos já sabiam. Fora sujeitinho era aquele trabalhe insano. E agora nunca que Proclamara-se "softiite'*. iuadas. Se é que mascarado. mo, de óculos aquele telefonema. E que seu problema. criterioso, dife- ameni- Um outro revisor acer- u01ha, dê aquela bobagem pudesse tradutor Naturalmente para * telefonema! você rente dos medalhões que zar-lhe a burrice. * c o u - s e para abreviar um até aqui para ser considerada um proble- aquela complicação propo- pulinho aquele pegavam os originais e da- ²Faz favor, sente-se. ver uns saltos que o revisor ma. Verdade que ele não sitadamente longa. 12 foi au** vam para mocinhas prote- Sentar. Então encontrou, está bem?" salto de páginas assinan- naquela con- ²Este salto correspon- dacioso. Mas o inglês esta- gidas traduzirem, percebia que O revisor! Vai ver que versão. Apon- a única de à página 35; este outro va tão difícil naquele tre- do depois a juntura posição é um garoto de eolégio que- tara mesmo ao gerente um apropriada era a de pé? a página 83. Este aqui... mostrar ao cho que ele temera, por ²Não, Intrometido! rendo se patrão, — bem conhecido. E agora ali obrigado. Estou Cretino! ou tentando mesmo um au- escrúpulo sim, por es- não via ele es- — er- estava ele, certo, certíssi- muito bem assim. Então que mento de ordenado. A ca- crúpulo! traduzi-lo mesmo revisor mo da sua culpa, à mercê Tirou um maço de cigar- tava prolongando sa tão pouco aos que rado. Contudo, o «quilo ter tempo de paga o saiio, de unia telefonista cretina ros e ofereceu ao sujeiti- para She servem... Que é que não poderia pegar está- um. de assentar as idéias? Que sentido na p de uma dactilógrafa nho, que se serviu de um molecote podia saber pois não partia o li- fosse ajudar o diabo! aquele ou- «pida. Que sabiam elas de Guardou o maço. Depois de literatura! Os cortes ligação. Só se foi não ti- — urn cigarro? havia dito teratura, principalmente de lembrou-se de que Quer ©ram mais do qüe necessà- tro (o gerente e voltou a tra« O 2o revisor disse que "uns saltos"). -O da morte literatura inglesa? rara o dele j rios para o leitor apressa- o maço fora. O não. Não fumava. E lá se da mãe do autor. O gerente tampou, o fo- zer para !' do de hoje. E econômicos próprio incidente encabulou-o por- foi o maço novamente in- E andava muito certo em ne com a mão. ' ' sorriram;»;.:; >v, *»¦ 15/ pis) leitor have- ~ Olá! Escuta, o nosso re* que os outros

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¦i/tr!R^s^E%W':rÉs ÒOMÍNÒO, 2Í#-i$*l6 régiho 6 P0EMS NOVOS C RI AN Ç AS DE FRANÇA "Poesie 43",. publicação francesa, lança o sen primeiro tomo — DUTRA — Poetes prisoniers". Apresentá-o Pierre SEGHÉRS, advertindo Conto de NELY logo que não se traià de um grupo de escritores, senão de novos poetas,y#æ‡". Pára estes fieis cantores da :4'vie reclu.se" a poesia ê a noiva, E fun- Abaixou-se para beijar a consola ou es- CADEIRA era alta de- Corriam-lhe lágrimas. ¦¦/ a mulher, a esperança-i a verdade, que os fortalece, da gava repetindo: Nojento. cabeça da prima. crev-. Seghers. mais e as pernas Foi só de bobagem de cento e ai estão reunidos, os A * menina estavam ba- Beto" segurouJhe as mãos .-r- que Neste volume poucas página*; com violência. eu disse que tu és feia. Tava que sófreramna carne, o flagelo nazista, unidos peta identidade loueando. Comia abacate, fa- e sacudiu-a ¦— lar distantèt —. Malcriada. Vais ficar brabo porque não me guar. do terna) o amor, a mulher, a criança, o sempre zendò de quando cm vez, ara_ o tempo a 0 homem que luta se dilacera.. .o prisioneiio, gorda e feia como a Marina. daste abacate. Olha prá mim: prece, bescos nc ar com a colher mulherzinha ? .CHARLES Autrand revela-nos um temperamento forte, uma . Vão fazer troça de ti, na aula. Tu és a minha a cada a vasia. . A menina sorriu: personalidade escultural. Sua poesia penetra passai O da fruta era me. És bobalhona e feiosa. Va. das linhar, sóbrias^ de um bloco, bloco de vida, na gosto — Pede ²Quando é que a gente simplicidade Hpura lhor do que o da merenda que mos gritou zangado. como êle mesmo afirma de sua amada e calma" tão natu~ "Mas perdão. Anda -— ordenou. vai se casar? , ral como "um cubo de vida". levava para o colégio. —• Uc. a esponta- a merenda é tão boa! Marina Lili continuou calada, de Quando gente Surpreénáe-iios com imagens audaciosas largados, cabeça baixa. crescer. ; neamente, no ritmo largo e poderoso como sua própria ins- todo o dia pede um pouqui- -ü-'Faz Eu Beto bateu-lhe na mão com as contas, Beto. piração, ';. nho" estava Lili ¦ ¦ pensando .• .-¦....¦•-.. \ tem nove. « a régua. tenho sete, tu ¦ ¦ quando o primo entrou. anos são ? ¦ i Espigado, com cabelos crês- ²Agora na outra. Piá Quantos aprender. O menino contou nos de- pos e escuros, meio curvado — dos., CHARLES AUTRAND - ao dos livros, e o boné ²Não choro disse a peso Vou ²Nove, dez, onze... Fal- relaxadamente jogado menina. Tu me pagas. para rasgar todos os teus desenhos. ta 12 anos. traz, êle falou: ²Posso beijar ? — ²ó. Lili! ²Nunca! Por causa disto te per. vais apanhar mais. Senta — guntou a prima. A menina nem sequer o — POEMA o'hou. Continuou brincando empurrou-a para a cadeira ²Pode. Só uma vez. com a colher vasia. jura qúè tu não vais pegar Lili ficou na ponta dos pés Beto atirou os livros na me- os imeus desenhos. e beijou-lhe o nariz. Tu, crês que no meu sono há pirâmides, Lili sabia o tesouro de '" — Deixa sa do meio da sala e puxan» que Tu és tão bonito! do uma cadeira sentou_se ca- Beto eram os desenhos) Cha. eu passar a mão no teu ca- pirâmides que se erguem para a noite, mavam de ninho (gostavam lado. Abriu um caderno com belo? estáveis cabos de alta tensão, a bandeira nacional na capa muito de mistérios e não que- ²Não. vamos andar entendesse Agora e resmungou aborrecido riam que alguém balanço. Vem, ordenou. mais duras o por- suas combinações e brin. de que granito aue o lápis não tinha ponta. as ²E o chão ? Está tão sujo ! Procurou uma lâmina numa quedos), o buraco da parede, limpar tu crês que esta solidez me limito es- Vou pedir prá Julia « latinha velha. no porão, onde o primo a mamãe chegue. * os cadernos escolares antes que e se apoia nos meus ossos A menina estava olhando: condia Ela foi no médico com o pa- ²Tu vai te corta, Beto. aproveitados para desenhar. uma irmã- na interseção do meus ossos retratos dos tios pai. Vou ganhar ²Não tem mais abacate ? Havia que zinha. Tu sabias? moravam na fazenda e do afogada nos — perguntou p menino, fin- ²Não me importo.,Vamos músculos não ter ouvido o co„ cavalo baio que puxava a anda. Se- gindo carroça. E até a carinha andar de balanço, tu crês no meu sono e vigílias endurecidos uma couraço mentário da prima. não fica tarde. por Lili encolheu as c miúda da prima, com olhos pernas li- A menina não reparava tu crês que sou forte respondeu zangada: