OTTO MARIA CARPEAUX Sicais É Romantismo Cm Ropeus Continentais Mantêm Sentido Germânico

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

OTTO MARIA CARPEAUX Sicais É Romantismo Cm Ropeus Continentais Mantêm Sentido Germânico À'¦ '¦ ' ' ÈÊÊÊÊBP'«h'-jSS » SSSb ' - IiêSS 0JeTS^S^^5iSSk,«^ « \ t^^St ããr^»f ^^H *"^SSê4^^Và^ÊKXV^Sl ¦tjs3 ««»>—Mh——¦¦ líill Ulilll-fMM>>- Rio, Domingo,. 22-9-1946 æ""* # / f- **'^^^__JI,,-_M,.M^t^ttM,><jMt>»Mt'»»*»<»a-»*****»-'M*^^'*'"'' -wi»»-bs—« ¦ i»1 .¦^^«»^pM»»^»»^»«»»"»^,*-«'»^gT?g?"»»g»s?-J5!!*SSSS!SlSS^'•* ' ¦»»——^——*"*—M^*M"""""*'^~ -— este a famosa NOVA biografia us justificava frase de um "Non An» Shelley, Èdmund papa: por sed angeli". Mas teria Blunden, íjli, que me sido um anjo do mal! Então, mandaram da Inglaterra, salvaram-lhe o nome, ligan- sugere uma meditação sobre do-o meio de um a conjunção copúlativa "é". por peque* níssimo "e" a um título aris- "Quando nos faltam con- tocrático, indiscutido — e o ceitos", diz "ocorre- Goethe,, binômio "Byron e Shelley" nos üm.termo". Ora, aquele estava * um pronto.. é termo freqüente da Na verdade as relações historiografia literária e uma entre Byron e Shelley, os fonte confusões. de No bi- dois exilados na Itália, só nômio "Corneille e Racine", "e" foram dè natureza pessoal e o ainda pode passar, assim dizer tratando-se de por geográfica. dois poetas Não há relações entre a tão diferentes poe- que nem á sia do e a do outro, mania das primeiro comparações na Byron foi classicista, escola pessi- chega a confundi-los. mista c libertino aristocráti- ridículo "Ariosto Meio é o e cò; Shelley é romântico, oti- ,Tasso" de críticos riâo-ita- jVVsta e libertador democrá- lianos não que leram nem o tico. Aquele "e", em vez de nem primeiro o outro, prati- salvá-lo, só cando-se podia prejudicar a mesma coisa com a compreensão dá sua os indefesos»' •'Esquilo a Sn,1. 'a,;%-:V,-;;- poe- focles". Perigoso moder- é, . àquele,"e" a va- namente, "Proüst ;Devemos o binômio . lorização tardia' de Keats, e -Joyce!\ misturando dois cujo nome estava ligado aos estilos, duas dois épocas, dois outros esmo o de um mundos diferentes. Nietzs- Reconheceu- che devia pobre parente. protestar pública- do o anacrojnismo do estilo mente contra a absurda de admirador de Po- combinação "Goethe è Schil- ByrOn, os críticos aprenderam a ler" baseando-se nas pe, que, apreciar melhor o "classicis- relações dos dois pessoais mo autenticamente de substituiu na memó- grego" poetas, Keats, cuja estrela subiu até ria da nação a clássi- poesia alturas shakespearianas. E ca de Goethe eloquên- pela mais uma vez foi Shelley o cia classicista de Schiller, Pois aquele sacrificando a literatura ao prejudicado. "grego" Keats foi na verda- dos Gaso gosto professores. de também um romântico, de conseqüências algo seme- mas com a capacidade de se lhantes é "Byron e Shelley". disciplinar, criando então "Byron e Shelley" — a . uma de equilíbrio expressão binaria transfor- poesia clássico-romântico, assim co- ma em fato literário as rela- mo é a de Baudclairc — em de dois amigos, na ítá- ções suma . lia em exílio voluntário; REMBRANDT—Auto-ret*ato — Mweu de Viena com ar de condescendência "A thing of beauty is a acrescentaram o nome de joy for ever". terceiro "italiano", de Keats, não o pobre tísico que morreu O romântico Shelley moço naquela mesma terra. II possuia porém aquela disci- A combinação implica quase plina, e por isso é que cor um meçaram a negar à sua poe- fatalmente julgamento ? ? ? SHEL y "joy crítico: Byron seria grande; sia a qualidade de um Shelley, algo menor; e Keats, for ever". A poesia de Shel- coitado, "também" é lem- ley— poesia de sonhos mu- — brado. Acontece que os eu- OTTO MARIA CARPEAUX sicais é romantismo cm ropeus continentais mantêm sentido germânico. A ideo- esse conceito até hoje, não 0- logia revolucionária de Shel- momento supremo da cos a sua vida; e homens aos tomando conhecimento da rulho com que professava rece o ley é romantismo em sentido "dos sua morte nas motivos ficam inversão valores, reali- convicções ateitas e republi- sua poesia a quais poéticos francos. Em todo caso, êle Livorno. incompreensíveis, deviam zada na Inglaterra. Lá, canas, raptou uma mocinha vogas do golfo de tornou-se intensamente an- a vida considerá-lo como egoísta Keats está acima das dis- de 16 anos, Harriet West* Shelley confundira tipátíco aos anti-românicos senão como lou- cussões, considerado como brook; após a tentativa in- com a poesia. Depois con- antipático, do século XX. Assim como co. valor shakespeariauo; Byron feliz de uma cruzada para fundiram-lhe a poesia com a Maurras investiu contra Basta folhear a an- não é lido. E o inquieto converter ao ateismo os ir= vida. A Inglaterra victoria- porém Hugo, assim e pelos mesmos já tologia divulgadíssima de Shelley, ligado a eles por um landeses católicos, abando- na perdoou antes a Byron, motivos investiram os neo- Palgrave, obra da época vie- frágil "é", continua uma vi- nou mulher e filhos, fugindo apesar das atitudes de de- humanistas norte-americe - toriana, saber a da agitadíssima, eom Mary Godwin, cuja ir- safio deliberado, dó que a para que nos contra Shelley: acharr.n póstuma, verbal de Shelley, "Anglus, tão agitada como a sua mã Fanny se suicidou por Shelley que teria destruido magia que que êle fora rr.d quase d o maior músico da pala- . breve existência terrestre. amor pelo jovem poeta; de- os outros e a si mesmo por non angelus", senão üm «-.oí vra entre os ingleses "Qiíoín O adolescente, belo como pois de se ter consumado irresponsabilidade morai. E poetas j anjos revoltados. venceu as antipatias. O ho- <>osta um anjo, atraiu todos que o outro suicídio, o de Harriet, os burgueses de 1850 tinham de Milton", disse P.E. mem Shelley não fora um "não encontraram no canúnho, e Shelley foi para a Itália, res- instintivamente razão: By- More, será cape:-: cio inglês ao daqueles in- destruiu-os todos, como se pírar o ar clássico e pagão, ron foi grande aristocrata, e gosto gostar de Shelley", sem im.:- Mas o criador de fosse um anjo do mal. Ex- adorar belas italianas, viver o que temos nós outros com gleses. ginar que pouco ina-ií» tarde "spleens" Lords? versos como — pulso da Universidade de em sonhos de libertação da os desses o sucessor mais radical do Oxford motivo do ba- humanidade e em irrespon- Mas Shelley foi um filho Tieo-humanismo iria conde- por "gentry", "O-World! Time! sabilidade completa, escre- perdido da já li- O Life! O nar o herético Milton e o "Pro- vendo a tragédia lírica gada a classe média- A poe- On whose last steps I climb, revolucionário Sliéfl£y ao Este suplemento não métheus Ünbound", enorme sia de Byron fora a expres- írembling ai íhat where I mesmo tempo. Gpn) c.'oit'>, rapsódia luciférica. Tudo são de sua posição social. had stood before; T. S. Eliot che;ou a- duvi- vendido na sua foi inspiração Mas Shelley, destinado a le- When v.'il return the glory dar até da intefeõniiíit dp pode ser poesia "3 'rc vital; tudo na sua vida foi var uma existência razoável, oí your prime? criador do vi *úv:v ; X b\- - ' 'Cxuv.i separacftimefíte ; : : ifusão poética, e quase' pf- mãnlwu cm motivos poétl- No more 0 bíysr more!" :-\ 1.'' i>0<) •X-s v*ifSfi$è+- :N -.-.¦•«.. .< .-.*• 2^-^iim ¦:&s.: i LETRAS^* A n JT flfl£ e^ifM<m JPÓ91SWÍ 2 DIÁRIO INTIMO yf^ggg^^l UM: JORGE DE UMA -_»»r-—^At,a *—*- US *wr *#*•*¦¦ *•**#- f *!****'*'-* p- -** -*--1 ^ r, . ¦¦• -v¦*v^e*^'-r^wív."> tios Anjos o conságrauo iüii«ancját» «a NTRE tücfos os criíieos UUti c 0 UJ iQZuiiiititiw i.j^'>.<^?_3SSBfiÉfiíi: „-x£•••* Ciro "Amanuciise Bclmiro" e "Abdias" e on» das «o- de Moine de Btrarv dos os sistemas agnósticos mesmo segundo uma razão "Letras vi- laberadores d& e Artes'* acaba de ser no. um dedicou o melhor surgidos no decorrer do ortíficial e de convenção^ diretor do JPASEL "A de uma Hu- »!•--**¦•.¦ ¦ • •*—¦"'•'.•.'•^SaiHí meado pára o alto cargo de efe sua existência a estucCd- século dezenove;, fjíbso- vemos dentro »;¦;•>•••;,'•''*•'•'''*%*'%Hl___| Escolha muito justa, porquanto Ciro do* Anjos, "Docteur falseou, são É* elevando- •x••'.".*• vX'.->>^.*Jp_b{Í fo: e êste foi o és fia do refativo tucfo perpetue, méritos de escritor, sem- W^&m a par dc seus grandes tettres et en théofogie'* — tudo sofisticou: é tempo de nos paro Deus, procurando |JfB revelou invulgares para atividade pre qualidades À. De La VaHette-MonbrurL restabelecer a verdade ab* tibertor-nos de certos planos administrativa em várias fnnções que nesse ter- *Essai 'os O sétt de biographíe soluto em seus. direitos". A. a;' da dialética leigo que reno vem exercendo.„. - alcançar as coisos ¥x<::*:. \.xo-.:"»»»»!?'-» o cria- esto á-"fuo torefo, M. dè podemos ¦ AffiwMMK -fflfy-^aaas além de tudo* gue hístorique et 5J.V.V.;.*.- B isso quer dizer, psychologique como são realmente. Foi .':. "Amanuense Bclmiro'» ficara definitiva- Snr. M. efe Biran" é das Biran consagrou a maior %'.•'.•' â_^^___< dor do uma seqüência contínua no de Janeiro. coisas mais minuciosas e parte de suo existência. por mente Rio de simultâneos honestas conheça, Gon- Cristão de noscenço, foi-lhe progressos FEIRA DO UYRO" que no rerigião â GRANDE servo desde os tempos da necessário móis de trintai da ciência e que De uns meses paía cá que as liquidações *;?*É?ÊÊZ "Moine anos encontrar os trtu- Maine de Biran-, reunindo Agora, entretanto, pode.se dizer última guerra a seu* poro fô livrarias da rua São José. linhagem com justo visão, fé e psico- esse movimento culminou com *'WffU*mi*&u** de Biran, critique et dtscipíe tos de suo perdi- que de <*™J**»Jg fogia, consegue • construir ra do Livro, cm que aparece o maior numero de Pascal" anotado: e fei dos no escuridão do ateismo mmlioaae; brasileiras e estrangeiras, vendidas coro o «omiderâ- uma filosofia- transcenden- de °nia_fau- êste um tivro me acont- dos fins dO século dezoito ? ' vel desconto de 50 por cento.
Recommended publications
  • Redalyc.Recepção Lusófona De Hermann Broch – Período 1959-2015
    Pandaemonium Germanicum. Revista de Estudos Germanísticos E-ISSN: 1982-8837 [email protected] Universidade de São Paulo Brasil Bonomo, Daniel Recepção lusófona de Hermann Broch – Período 1959-2015 Pandaemonium Germanicum. Revista de Estudos Germanísticos, vol. 19, núm. 28, septiembre-octubre, 2016, pp. 1-19 Universidade de São Paulo São Paulo, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=386646680001 Como citar este artigo Número completo Sistema de Informação Científica Mais artigos Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Home da revista no Redalyc Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto 1 Bonomo, D. - Recepção lusófona de Broch Recepção lusófona de Hermann Broch – Período 1959-2015 [Hermann Broch’s reception in Brazil and Portugal between 1959 and 2015] http://dx.doi.org/10.11606/1982-88371928119 Daniel Bonomo1 Abstract: The response, in Brazil and Portugal, to recently published editions of the novels The Sleepwalkers and The Death of Vergil by Hermann Broch shows a growing interest in, or perhaps a rather late response to, the author. One might wonder what events have been shaping the history of his literary presence in the Portuguese speaking world. This paper takes an unprecedented look at how Broch’s fictional and theoretical works have been received, in Portuguese, from the 1950s to the present day and provides a framework of main events – inclusions in the literary historiography, translations, theoretical and artistic utilizations. The objective is to expand the map of Broch’s readings and to offer references which might promote further discussions and advance the research on the author and his work.
    [Show full text]
  • O Que Não Pôde Ser Dito 145 OTTO MARIA CARPEAUX
    COLFFIELD, Carol. Otto Maria Carpeaux: O Que Não Pôde Ser Dito OTTO MARIA CARPEAUX: O QUE NÃO PÔDE SER DITO OTTO MARIA CARPEAUX: WHAT COULD NOT HAVE BEEN SAID Carol Colffield Resumo Reconstituir vidas na forma escrita é também navegar sobre os silêncios de seus protagonistas. Neste ensaio, que é parte de um universo de estudo maior focado nos intelectuais judeus perseguidos pelo nazifascismo e refugiados no Brasil, enveredamos pelos silêncios de um desses personagens, Otto Maria Carpeaux (Viena, 1908 – Rio de Janeiro, 1978) e pelas descobertas que resultaram da análise de documentos obtidos em arquivos na Áustria e em Israel, os quais revelam aspectos até então não registrados pela historiografia no que se refere tanto às origens do autor quanto ao seu passado de perseguições na Europa. Além do interesse intrínseco à própria trajetória de Carpeaux, tais descobertas confirmam que, em seu caso, o exílio não significou o fim da violência. Palavras-chave: Otto Maria Carpeaux, Otto Maria Karpfen, Carpeaux, Intelectuais Judeus, Refugiados Judeus. Abstract To reconstitute lives in written form is also to navigate the silences of the protagonists. In this essay, which is part of a larger universe of study focused on Jewish intellectuals who were persecuted by Nazism and took refuge in Brazil, we turn to the silence of one of those Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Judaicos e Árabes (FFLCH-USP). Pesquisadora do Arqshoah-LEER-USP e bolsista do Projeto Vozes do Holocausto, ambos coordenados pela Profa. Dra. Maria Luiza Tucci Carneiro. 145 Cad. Líng. Lit. Hebr., n. 15, p. 145-154, 2017 characters, Otto Maria Carpeaux (Viena, 1908 – Rio de Janeiro, 1978), and to the discoveries that resulted from the analysis of documents obtained from archives in Austria and Israel, which reveal aspects not recorded by the historiography with regard both to the author’s origins and to his past of persecutions in Europe.
    [Show full text]
  • Mário Pedrosa PRIMARY DOCUMENTS
    Mário Pedrosa PRIMARY DOCUMENTS Editors Glória Ferreira and Paulo Herkenhoff Translation Stephen Berg Date 2015 Publisher The Museum of Modern Art Purchase URL https://store.moma.org/books/books/mário-pedrosa-primary-documents/911- 911.html MoMA’s Primary Documents publication series is a preeminent resource for researchers and students of global art history. With each volume devoted to a particular critic, country or region outside North America or Western Europe during a delimited historical period, these anthologies offer archival sources–– such as manifestos, artists’ writings, correspondence, and criticism––in English translation, often for the first time. Newly commissioned contextual essays by experts in the field make these materials accessible to non-specialist readers, thereby providing the critical tools needed for building a geographically inclusive understanding of modern art and its histories. Some of the volumes in the Primary Documents series are now available online, free-of-charge. © 2018 The Museum of Modern Art 2 \ Mário Pedrosa Primary Documents Edited by Glória Ferreira and Paulo Herkenhoff Translation by Stephen Berg The Museum of Modern Art, New York Leadership support for Mário Pedrosa: Copyright credits for certain illustrations Primary Documents was provided and texts are cited on p. 463. by The International Council of The Museum of Modern Art. Distributed by Duke University Press, Durham, N.C. (www.dukepress.edu) Library of Congress Control Number: 2015954365 This publication was made possible ISBN: 978-0-87070-911-1 with cooperation from the Fundação Roberto Marinho. Cover: Mário Pedrosa, Rio de Janeiro. c. 1958 p. 1: Mário Pedrosa in front of a sculp- Major support was provided by the ture by Frans Krajcberg at the artist’s Ministério da Cultura do Brasil.
    [Show full text]
  • Forschungsprojekt Brasilianische Intellektuelle
    Alemania-Brasil: dinámicas transculturales y ensayos transdisciplinarios. Otto María Carpeaux, la superación del exilio por la transculturación * Ligia Chiappini** Resumen El texto trata de Otto María Carpeaux, en el contexto de un proyecto más amplio sobre ensayistas brasileños y europeos, que tuvieron una relación importante de vida y trabajo con la cultura de lengua alemana o con la propia Alemania. El ensayo, género fundamental en Brasil y en toda América Latina, está en el corazón de ese proyecto. Para Carpeaux, como para Anatol Rosenfeld, el exilio fue el origen de una nueva vida personal y profesional, construida en Brasil. Ambos pertenecen a la generación de intelectuales de lengua alemana que, huyendo del Nacionalsocialismo, quedaron en América, en este caso, en Brasil, que era todavía un país subdesarrollado. Ellos aprendieron el portugués y muchas otras cosas en muy poco tiempo, no apenas para conseguir sobrevivir, sino también para conseguir vivir y trabajar plenamente. De cierto modo, tuvieron que morir un poco para renacer, simultáneamente iguales y diferentes. Palabras clave Carpeaux; ensayo; nazismo; exilio; literatura brasileña. Abstract This paper deals with Otto Maria Carpeaux in the context of a wider project on European and Brazilian essayists who had an important relationship to the culture of the German language or to Germany itself in their lives and work. The essay, a fundamental genre for Brazil and all of Latin America, is at the heart of this project. For Carpeaux, as for Anatol Rosenfeld, exile was the origin of the new life and work that they constructed in Brazil. Both belonged to the generation of intellectuals of the German language who, fleeing from National Socialism, would stay in America, that is, in Brazil in their cases, which was then still an underdeveloped country.
    [Show full text]
  • Antonio Dias Brazilian Art Icon Questions the Limits of Painting in A
    antonio dias Brazilian art icon questions the limits of painting in a solo show at galeria nara roesler st th opening Galeria Nara Roesler will host from April 1 to May 6 a show featuring April 1st, 2014 the recent production of Brazilian art icon, Antonio Dias 7pm>10pm The selected pieces are part of the artist’s recent production and demonstrate the strength and freshness of the work of Dias, who exhibition Apr. 02 > May 6 continues to restlessly research on an organic painting that is alive Mon>Fri 10am>7 pm and in consonance with the present. Sat 11am>3pm The artist is also on show at Fundação Iberê Camargo with the galeria nara roesler avenida europa 655 exhibition Potencia da Pintura, curated by Paulo Sergio Duarte. The 01449-001 show opens on March 13th. são paulo sp brasil t 55 (11) 3063 2344 About Dias’ paintings, art critic Sonia Salzstein wrote: “Antonio Dias’ f 55 (11) 3088 0593 www.nararoesler.com.br recent set of paintings follow the path chosen by the artist as of the mid-1980s. These works confirm procedures that were characteristics press office of what he began to do at that time." What we see are assemblages agência guanabara of chaotically put together juxtaposed and superimposed paintings t 55 (11) 3062 6399a [email protected] that deconstruct the two-dimensional notion of painting by means of [email protected] its volumes and its irregular contours. Nevertheless, the alternation of framing and surface is not the only aspect that subverts the traditional pictorial quality: in the seemingly monotonous patterns printed in each module by the irregular pigmentation and almost left to their own devices as a result of the deposition of volatile material – pigments, mineral elements, agglutinants – Dias creates chromatic units that constitute a set that is similar to the pieces of a mosaic, forming deceitful visual nuances that fool the eye by abruptly rupturing color temperatures and organic Antonio Dias patterns.
    [Show full text]
  • Dissertação Laeticia Jensen Eble
    Universidade de Brasília Instituto de Letras Departamento de Teoria Literária e Literaturas IMAGENS CONVERGENTES: os anônimos de Oswaldo Goeldi e Luiz Ruffato Laeticia Jensen Eble Brasília 2011 Laeticia Jensen Eble IMAGENS CONVERGENTES: os anônimos de Oswaldo Goeldi e Luiz Ruffato Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB) como parte dos requisitos exigidos para obtenção ao grau de Mestre em Literatura. Orientadora: Prof a Dr a Regina Dalcastagnè Aprovada em 15 de dezembro de 2011. Banca Examinadora: ____________________________ Prof a Dr a Regina Dalcastagnè Presidente Universidade de Brasília – UnB ____________________________ Prof. Dr. Paulo Thomaz Membro interno Universidade de Brasília – UnB ____________________________ Prof a Dr a Susana Moreira de Lima Bigio Membro externo Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação – Eape ____________________________ Prof. Dr. Anderson da Mata Suplente Universidade de Brasília – UnB Ao Franc, sempre. AGRADECIMENTOS Este trabalho fala acerca da capacidade da arte de comunicar o incomunicável. Talvez agradecer esteja nessa categoria do incomunicável, porque, em alguns casos, dizer obrigado parece nunca ser suficiente. É assim que agradeço às pessoas que nomeio aqui, com a sensação de que este é só um registro, e as palavras estarão sempre aquém da gratidão que sinto. Agradeço, então, primeiramente, à prof a Regina Dalcastagnè, que me mostrou o caminho e me proporcionou enxergar um sentido em meus estudos desde a graduação. Agradeço também por ser para mim um modelo de profissional e de pessoa. Seus ensinamentos e a confiança que sempre depositou em mim revolucionaram minha vida. Conhecê-la e compartilhar com ela de tantas felicidades acadêmicas faz toda a diferença.
    [Show full text]
  • Os Escritos De Otto Maria Carpeaux Sobre Música Erudita1
    VÍNCULOS TEÓRICOS E SONOROS: OS ESCRITOS DE OTTO MARIA CARPEAUX SOBRE MÚSICA ERUDITA1 THEORETICAL AND SOUND CONNECTIONS: THE OTTO MARIA CARPEAUX’S ESSAYS ABOUT CLASSIC MUSIC Mauro Souza Ventura2 Resumo Entre os anos de 1931 e 1934 o jornalista e crítico literário austríaco-brasileiro Otto Maria Carpeaux (1900-1978) publicou uma série de artigos sobre música na revista Signale für die Musikalische Welt, de Berlim. Esses artigos são parte de um conjunto maior de textos, que abordam temas como política, sociedade, cultura e religião. Todos foram escritos e publicados em periódicos da Áustria e da Alemanha, antes de sua vinda para o Brasil, em 1939. Neste relato, apresentamos os resultados parciais de uma pesquisa work in progress e cujos procedimentos metodológicos iniciam com uma abordagem de cunho histórico-social. Em seguida, os escritos sobre música de Otto Maria Carpeaux são estudados a partir dos vínculos entre a paisagem sonora presente na cultura musical vienense do fin-du-siècle e do início do século 20 e os marcos teóricos que informam a cultura do ouvir. (Menezes, 2012; 2016). Assim, interessa-nos identificar e descrever os enlaces possíveis entre essa escola do ouvir chamada Viena e a cosmovisão que surge dos escritos sobre música de Otto Maria Carpeaux. Como conclusão, propomos a hipótese de que a cultura musical vienense da Ringstrasse possibilitou a criação de um ambiente cultural-comunicacional que promoveu a eclosão de trocas simbólicas e de vínculos sonoros que se impregnaram por todos os aspectos da vida social naquele período. Palavras-chave: Cultura do ouvir. Vínculos sonoros; Viena fin-du-siècle.
    [Show full text]
  • Ensaios Reunidos: As Contribuições De Otto Maria Carpeaux Para a Crítica Literária E O Jornalismo Cultural
    MEMENTO - Revista de Linguagem, Cultura e Discurso Mestrado em Letras - UNINCOR - ISSN 1807-9717 V. 06, N. 2 (julho-dezembro de 2015) ENSAIOS REUNIDOS: AS CONTRIBUIÇÕES DE OTTO MARIA CARPEAUX PARA A CRÍTICA LITERÁRIA E O JORNALISMO CULTURAL Laio Monteiro Brandão1 Joelma Santana Siqueira2 RESUMO: Nas últimas décadas, a crítica literária jornalística vem encontrando alguns impasses, principalmente em relação à velocidade do mercado editorial e da informação, em detrimento do espaço físico cada vez menor, impedindo a possibilidade de aprofundamento nos temas abordados. A partir do debate sobre as funções, características e dificuldades da atividade crítica, o presente artigo busca apresentar algumas sugestões sobre as áreas do jornalismo crítico, jornalismo cultural e crítica literária baseado nas contribuições feitas por Otto Maria Carpeaux ao longo de sua atividade como crítico, historiador da literatura e jornalista. Sendo assim, buscar-se-á destacar as características fundamentais de Carpeaux em função de seu método a partir da obra Ensaios Reunidos. PALAVRAS-CHAVE: Otto Maria Carpeaux; Jornalismo Crítico; Crítica Literária; Literatura Comparada. ABSTRACT: In recent decades, the journalistic literary criticism has found some dead ends, especially for the speed of publishing and information, to the detriment of the over and over small physical space, hindering the possibility of to get deep into the discussed topics. From the debate about the functions, characteristics and difficulties of the criticism activity, the current article intends to introduce some suggestions upon the critical and cultural journalism and the literary criticism based on the contributions done by Otto Maria Carpeaux along his activity as a critic, literature historian and journalist.
    [Show full text]
  • Seawright-Dissertation-2017
    Bodies of Books: Literary Illustration in Twentieth Century Brazil The Harvard community has made this article openly available. Please share how this access benefits you. Your story matters Citable link http://nrs.harvard.edu/urn-3:HUL.InstRepos:37945017 Terms of Use This article was downloaded from Harvard University’s DASH repository, and is made available under the terms and conditions applicable to Other Posted Material, as set forth at http:// nrs.harvard.edu/urn-3:HUL.InstRepos:dash.current.terms-of- use#LAA Bodies of Books: Literary Illustration in Twentieth Century Brazil A dissertation presented by Max Ashton Seawright to The Department of Romance Languages and Literatures in partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Philosophy in the subject of Romance Languages and Literatures Harvard University Cambridge, Massachusetts January, 2017 © 2017 Max Ashton Seawright All rights reserved. Professor Josiah Blackmore Max Ashton Seawright Bodies of Books: Literary Illustration in Twentieth Century Brazil ABSTRACT This dissertation explores the nature and role of literary illustrations twentieth century Brazil, not just in relation to their companion texts, but also in what ways they reflect defining characteristics of Brazilian literature beyond the chronological or theoretical limits of modernism, regionalism, magic realism, or postmodernism. Illustrations in new fiction — that is, writer and artist and editor collaborating on a book to be illustrated in its first or otherwise definitive edition — gained popularity in Brazil just as the form waned from existence in North America and Europe, where the “Golden Age” of book illustration was a nineteenth century phenomenon. Understanding illustrated books is key to approaching Brazil’s artistic production beyond the strictly textual or visual.
    [Show full text]
  • Murilo Mendes E Oswaldo Goeldi: Relações Entre Gravador E Poeta
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE ARTES E DESIGN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES, CULTURA E LINGUAGENS TAMMY SENRA FERNANDES GENÚ Oswaldo Goeldi e Murilo Mendes: Relações entre gravador e poeta Juiz de Fora 2017 Tammy Senra Fernandes Genú Murilo Mendes e Oswaldo Goeldi: Relações entre gravador e poeta Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre. Área de Concentração: Teorias e Processos Interdisciplinares. Orientadora: Profª Drª Raquel Quinet de Andrade Pifano Juiz de Fora 2017 Agradecimentos Se há uma certeza é se estivesse sozinha, este trabalho não teria sido finalizado, portanto, gostaria de agradecer a todos que de alguma forma me ajudaram a chegar até este momento. À professora e orientadora Prof.ª Dr. ª Raquel Quinet Pifano, por ter sido a primeira a acreditar comigo neste projeto e ter me auxiliado neste caminho do mestrado me apoiando e orientando, inclusive emocionalmente. Aos meus pais, Eneida e Paulo por todo apoio e suporte neste caminho, pelos ensinamentos e por entenderem por vezes minha ausência nestes dois anos de mestrado. Aos meus irmãos, em especial minha irmã Denise, pelo ombro mais que amigo, por sempre ter acreditado nas minhas capacidades e me apoiado em todas as minhas decisões. Ao Jonathas pelo carinho e paciência comigo durante estes últimos meses e por ter me auxiliado em minha organização para que este trabalho se concretizasse no tempo correto. À Lani Goeldi, por ter aberto para mim as portas do Instituto Goeldi e me apresentado um pouco mais a história de sua família.
    [Show full text]
  • Oswaldo Goeldi, Iberê Camargo E Lasar Segall
    A obra de Iberê Camargo está em constante desdobramento, e é papel da Fundação Iberê Camargo incitar esta movimentação. Ao propor distintas abordagens à produção do artista, a instituição almeja explorar a dimensão de sua obra em um contexto mais amplo, isto é, situá-lo não como um caso isolado, mas como parte de uma tradição fundamental na compreensão da historiografia da arte brasileira. Para atingir tal objetivo – longe de ser simples –, a Fundação Iberê Camargo coloca, de um lado, seu acervo à disposição de críticos e pensadores para que proponham, a seu turno, um novo olhar sobre a obra do artista. Por outro, e de forma saudavelmente complementar, toma a obra do artista como ponto de partida para o diálogo – seja na própria tradição à qual pertencia Iberê, seja a partir de distintas vertentes modernas e contemporâneas. A exposição que aqui se apresenta, “Cálculo da expressão”, responde a este diálogo: ela provoca o espectador a buscar o que há de semelhante e o que há de diferente nas poéticas de Iberê Camargo, Lasar Segall e Oswaldo Goeldi. Mais do que isso: possibilita a pesquisa de um capítulo importante da história da arte brasileira e, à maneira da exposição consagrada a Alberto da Veiga Guignard, desenha a rede de influências na qual se movia Iberê Camargo. A Fundação Iberê Camargo agradece a Vera Beatriz Siqueira, curadora da exposição e renomada pesquisadora da obra de Iberê Camargo; um agradecimento especial é feito ao Museu Lasar Segall que acolherá a presente exposição entre abril e julho de 2010, à Biblioteca Nacional, ao Museu Nacional de Belas Artes e ao Projeto Oswaldo Goeldi pela acolhida entusiasmada do projeto; aos patrocinadores, à equipe e a todos aqueles que estiveram envolvidos em sua concretização.
    [Show full text]
  • ALFREDO VOLPI Solo Exhibitions
    ALFREDO VOLPI Born 1896 Lucca, Italy Died 1988 São Paulo, Brazil Solo Exhibitions 2018 “Alfredo Volpi,” Nouveau Musée National de Monaco, Monaco 2017 “Alfredo Volpi,” Gladstone 64, New York 2016 “Alfredo Volpi: at the crossroads of Brazilian modern art,” Cecilia Brunson Projects, London 2015 “Volpi, Uma Homenagem,” Paulo Kuczynski Escritório de Arte, São Paulo, Brazil 2014 “Volpi: a emoção da cor,” Galeria Almeida e Dale, São Paulo, Brazil 2013 “Os Volpis do MAC,” Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), São Paulo, Brazil 2011 “Europalia.Brasil: Brazil.Brasil – Primitivos de uma nova era: Núcleo Volpi,” Palais des Beaux-Arts de Bruxelles, Belgium 2009 “Volpi: dimensões da cor,” Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, Brazil 2008 “Absorção e Intimismo em Volpi,” Instituto de Arte Contemporânea (IAC), São Paulo, Brazil 2007 “Alfredo Volpi. 50 Años de pintura,” Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires – Malba, Buenos Aires, Argentina “Volpi – O Mestre de sua época,” Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brazil “Volpi na coleção Diógenes Paixão,” Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brazil 2006 “Volpi na Coleção Banco Central,” Espaço Cultural Banco Central, São Paulo, Brazil “Volpi: a música da cor,” Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), São Paulo, Brazil 2004 “Volpi na Coleção Banco Central,” Museu de Valores do Banco Central, Brasília, Brazil 1996 “Alfredo Volpi,” Museu Nacional de Belas-Artes, Rio de Janeiro, Brazil Centenário de Alfredo Volpi, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, Brazil “Volpi do Acervo MAC,” Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), São Paulo, Brazil “Volpi,” Museu do Banco Central, Brasília, Brazil 1995 “Volpi a caminho dos 100 anos,” Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Rio de Janeiro, Brazil 1993 “Volpi - Projetos e estudos em retrospectiva: décadas de 40-70,” Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brazil 1988 “A.
    [Show full text]