À'¦ '¦ ' ' ÈÊÊÊÊBP'«h'-jSS » SSSb ' - IiêSS 0JeTS^S^^5iSSk,«^ « \ t^^St ããr^»f ^^H *"^SSê4^^Và^ÊKXV^Sl ¦tjs3 ««»>—Mh——¦¦ líill Ulilll-fMM>>- Rio, Domingo,. 22-9-1946 æ""* # / f- **'^^^__JI,,-_M,.M^t^ttM,><jMt>»Mt'»»*»<»a-»*****»-'M*^^'*'"'' -wi»»-bs—« ¦ i»1 .¦^^«»^pM»»^»»^»«»»"»^,*-«'»^gT?g?"»»g»s?-J5!!*SSSS!SlSS^'•* ' ¦»»——^——*"*—M^*M"""""*'^~ -— este a famosa NOVA biografia us justificava frase de um "Non An» Shelley, Èdmund papa: por sed angeli". Mas teria Blunden, íjli, que me sido um anjo do mal! Então, mandaram da Inglaterra, salvaram-lhe o nome, ligan- sugere uma meditação sobre do-o meio de um a conjunção copúlativa "é". por peque* níssimo "e" a um título aris- "Quando nos faltam con- tocrático, indiscutido — e o ceitos", diz "ocorre- Goethe,, binômio "Byron e Shelley" nos üm.termo". Ora, aquele estava * um pronto.. é termo freqüente da Na verdade as relações historiografia literária e uma entre Byron e Shelley, os fonte confusões. de No bi- dois exilados na Itália, só nômio "Corneille e Racine", "e" foram dè natureza pessoal e o ainda pode passar, assim dizer tratando-se de por geográfica. dois poetas Não há relações entre a tão diferentes poe- que nem á sia do e a do outro, mania das primeiro comparações na Byron foi classicista, escola pessi- chega a confundi-los. mista c libertino aristocráti- ridículo "Ariosto Meio é o e cò; Shelley é romântico, oti- ,Tasso" de críticos riâo-ita- jVVsta e libertador democrá- lianos não que leram nem o tico. Aquele "e", em vez de nem primeiro o outro, prati- salvá-lo, só cando-se podia prejudicar a mesma coisa com a compreensão dá sua os indefesos»' •'Esquilo a Sn,1. 'a,;%-:V,-;;- poe- focles". Perigoso moder- é, . àquele,"e" a va- namente, "Proüst ;Devemos o binômio . lorização tardia' de Keats, e -Joyce!\ misturando dois cujo nome estava ligado aos estilos, duas dois épocas, dois outros esmo o de um mundos diferentes. Nietzs- Reconheceu- che devia pobre parente. protestar pública- do o anacrojnismo do estilo mente contra a absurda de admirador de Po- combinação "Goethe è Schil- ByrOn, os críticos aprenderam a ler" baseando-se nas pe, que, apreciar melhor o "classicis- relações dos dois pessoais mo autenticamente de substituiu na memó- grego" poetas, Keats, cuja estrela subiu até ria da nação a clássi- poesia alturas shakespearianas. E ca de Goethe eloquên- pela mais uma vez foi Shelley o cia classicista de Schiller, Pois aquele sacrificando a literatura ao prejudicado. "grego" Keats foi na verda- dos Gaso gosto professores. de também um romântico, de conseqüências algo seme- mas com a capacidade de se lhantes é "Byron e Shelley". disciplinar, criando então "Byron e Shelley" — a . uma de equilíbrio expressão binaria transfor- poesia clássico-romântico, assim co- ma em fato literário as rela- mo é a de Baudclairc — em de dois amigos, na ítá- ções suma . lia em exílio voluntário; REMBRANDT—Auto-ret*ato — Mweu de Viena com ar de condescendência "A thing of beauty is a acrescentaram o nome de joy for ever". terceiro "italiano", de Keats, não o pobre tísico que morreu O romântico Shelley moço naquela mesma terra. II possuia porém aquela disci- A combinação implica quase plina, e por isso é que cor um meçaram a negar à sua poe- fatalmente julgamento ? ? ? SHEL y "joy crítico: Byron seria grande; sia a qualidade de um Shelley, algo menor; e Keats, for ever". A poesia de Shel- coitado, "também" é lem- ley— poesia de sonhos mu- — brado. Acontece que os eu- OTTO MARIA CARPEAUX sicais é romantismo cm ropeus continentais mantêm sentido germânico. A ideo- esse conceito até hoje, não 0- logia revolucionária de Shel- momento supremo da cos a sua vida; e homens aos tomando conhecimento da rulho com que professava rece o ley é romantismo em sentido "dos sua morte nas motivos ficam inversão valores, reali- convicções ateitas e republi- sua poesia a quais poéticos francos. Em todo caso, êle Livorno. incompreensíveis, deviam zada na Inglaterra. Lá, canas, raptou uma mocinha vogas do golfo de tornou-se intensamente an- a vida considerá-lo como egoísta Keats está acima das dis- de 16 anos, Harriet West* Shelley confundira tipátíco aos anti-românicos senão como lou- cussões, considerado como brook; após a tentativa in- com a poesia. Depois con- antipático, do século XX. Assim como co. valor shakespeariauo; Byron feliz de uma cruzada para fundiram-lhe a poesia com a Maurras investiu contra Basta folhear a an- não é lido. E o inquieto converter ao ateismo os ir= vida. A Inglaterra victoria- porém Hugo, assim e pelos mesmos já tologia divulgadíssima de Shelley, ligado a eles por um landeses católicos, abando- na perdoou antes a Byron, motivos investiram os neo- Palgrave, obra da época vie- frágil "é", continua uma vi- nou mulher e filhos, fugindo apesar das atitudes de de- humanistas norte-americe - toriana, saber a da agitadíssima, eom Mary Godwin, cuja ir- safio deliberado, dó que a para que nos contra Shelley: acharr.n póstuma, verbal de Shelley, "Anglus, tão agitada como a sua mã Fanny se suicidou por Shelley que teria destruido magia que que êle fora rr.d quase d o maior músico da pala- . breve existência terrestre. amor pelo jovem poeta; de- os outros e a si mesmo por non angelus", senão üm «-.oí vra entre os ingleses "Qiíoín O adolescente, belo como pois de se ter consumado irresponsabilidade morai. E poetas j anjos revoltados. venceu as antipatias. O ho- <>osta um anjo, atraiu todos que o outro suicídio, o de Harriet, os burgueses de 1850 tinham de Milton", disse P.E. mem Shelley não fora um "não encontraram no canúnho, e Shelley foi para a Itália, res- instintivamente razão: By- More, será cape:-: cio inglês ao daqueles in- destruiu-os todos, como se pírar o ar clássico e pagão, ron foi grande aristocrata, e gosto gostar de Shelley", sem im.:- Mas o criador de fosse um anjo do mal. Ex- adorar belas italianas, viver o que temos nós outros com gleses. ginar que pouco ina-ií» tarde "spleens" Lords? versos como — pulso da Universidade de em sonhos de libertação da os desses o sucessor mais radical do Oxford motivo do ba- humanidade e em irrespon- Mas Shelley foi um filho Tieo-humanismo iria conde- por "gentry", "O-World! Time! sabilidade completa, escre- perdido da já li- O Life! O nar o herético Milton e o "Pro- vendo a tragédia lírica gada a classe média- A poe- On whose last steps I climb, revolucionário Sliéfl£y ao Este suplemento não métheus Ünbound", enorme sia de Byron fora a expres- írembling ai íhat where I mesmo tempo. Gpn) c.'oit'>, rapsódia luciférica. Tudo são de sua posição social. had stood before; T. S. Eliot che;ou a- duvi- vendido na sua foi inspiração Mas Shelley, destinado a le- When v.'il return the glory dar até da intefeõniiíit dp pode ser poesia "3 'rc vital; tudo na sua vida foi var uma existência razoável, oí your prime? criador do vi *úv:v ; X b\- - ' 'Cxuv.i separacftimefíte ; : : ifusão poética, e quase' pf- mãnlwu cm motivos poétl- No more 0 bíysr more!" :-\ 1.'' i>0<) •X-s v*ifSfi$è+- :N -.-.¦•«.. .< .-.*• 2^-^iim ¦:&s.: i LETRAS^* A n JT flfl£ e^ifM<m JPÓ91SWÍ 2 DIÁRIO INTIMO yf^ggg^^l UM: JORGE DE UMA -_»»r-—^At,a *—*- US *wr *#*•*¦¦ *•**#- f *!****'*'-* p- -** -*--1 ^ r, . ¦¦• -v¦*v^e*^'-r^wív."> tios Anjos o conságrauo iüii«ancját» «a NTRE tücfos os criíieos UUti c 0 UJ iQZuiiiititiw i.j^'>.<^?_3SSBfiÉfiíi: „-x£•••* Ciro "Amanuciise Bclmiro" e "Abdias" e on» das «o- de Moine de Btrarv dos os sistemas agnósticos mesmo segundo uma razão "Letras vi- laberadores d& e Artes'* acaba de ser no. um dedicou o melhor surgidos no decorrer do ortíficial e de convenção^ diretor do JPASEL "A de uma Hu- »!•--**¦•.¦ ¦ • •*—¦"'•'.•.'•^SaiHí meado pára o alto cargo de efe sua existência a estucCd- século dezenove;, fjíbso- vemos dentro »;¦;•>•••;,'•''*•'•'''*%*'%Hl___| Escolha muito justa, porquanto Ciro do* Anjos, "Docteur falseou, são É* elevando- •x••'.".*• vX'.->>^.*Jp_b{Í fo: e êste foi o és fia do refativo tucfo perpetue, méritos de escritor, sem- W^&m a par dc seus grandes tettres et en théofogie'* — tudo sofisticou: é tempo de nos paro Deus, procurando |JfB revelou invulgares para atividade pre qualidades À. De La VaHette-MonbrurL restabelecer a verdade ab* tibertor-nos de certos planos administrativa em várias fnnções que nesse ter- *Essai 'os O sétt de biographíe soluto em seus. direitos". A. a;' da dialética leigo que reno vem exercendo.„. - alcançar as coisos ¥x<::*:. \.xo-.:"»»»»!?'-» o cria- esto á-"fuo torefo, M. dè podemos ¦ AffiwMMK -fflfy-^aaas além de tudo* gue hístorique et 5J.V.V.;.*.- B isso quer dizer, psychologique como são realmente. Foi .':. "Amanuense Bclmiro'» ficara definitiva- Snr. M. efe Biran" é das Biran consagrou a maior %'.•'.•' â_^^___< dor do uma seqüência contínua no de Janeiro. coisas mais minuciosas e parte de suo existência. por mente Rio de simultâneos honestas conheça, Gon- Cristão de noscenço, foi-lhe progressos FEIRA DO UYRO" que no rerigião â GRANDE servo desde os tempos da necessário móis de trintai da ciência e que De uns meses paía cá que as liquidações *;?*É?ÊÊZ "Moine anos encontrar os trtu- Maine de Biran-, reunindo Agora, entretanto, pode.se dizer última guerra a seu* poro fô livrarias da rua São José. linhagem com justo visão, fé e psico- esse movimento culminou com *'WffU*mi*&u** de Biran, critique et dtscipíe tos de suo perdi- que de <*™J**»Jg fogia, consegue • construir ra do Livro, cm que aparece o maior numero de Pascal" anotado: e fei dos no escuridão do ateismo mmlioaae; brasileiras e estrangeiras, vendidas coro o «omiderâ- uma filosofia- transcenden- de °nia_fau- êste um tivro me acont- dos fins dO século dezoito ? ' vel desconto de 50 por cento.
Details
-
File Typepdf
-
Upload Time-
-
Content LanguagesEnglish
-
Upload UserAnonymous/Not logged-in
-
File Pages15 Page
-
File Size-