Utopias Industriais, Sonhos Imperiais: Michel Chevalier Entre Latinos E Anglo-Saxões
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL VALDIR DONIZETE DOS SANTOS JUNIOR Utopias industriais, sonhos imperiais: Michel Chevalier entre latinos e anglo-saxões na Europa e nas Américas (1833-1863) São Paulo 2018 VALDIR DONIZETE DOS SANTOS JUNIOR Utopias industriais, sonhos imperiais: Michel Chevalier entre latinos e anglo-saxões na Europa e nas Américas (1833-1863) Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências. Área de Concentração: História Social. Orientadora: Profa. Dra. Maria Ligia Coelho Prado. São Paulo 2018 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo ou pesquisa, desde que citada a fonte. Nome: SANTOS JUNIOR, Valdir Donizete dos. Título: Utopias industriais, sonhos imperiais: Michel Chevalier entre latinos e anglo- saxões na Europa e nas Américas (1833-1863). Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas para a obtenção do título de Doutor em História. Aprovado em: Banca examinadora: Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ______________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: _________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ______________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: _________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ______________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: _________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ______________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: _________________________ Prof. Dr. ______________________________ Instituição: ______________________ Julgamento: _________________________ Assinatura: _________________________ Para Ligia. Agradecimentos Às vezes, nem parece, mas foi intenso esse tempo de doutorado. Nesses quase cinco anos, mudei de tema de pesquisa, de cidade e de casa, me casei, passei em um concurso público, conheci muita gente, estreitei certos laços, perdi o contato com algumas pessoas e passei a ver outras com menos frequência do que gostaria. Para o bem ou para o mal, assim é a vida. Vivenciei, ao longo de todo esse período, momentos de muita alegria e experiências diversas, pessoais e profissionais, mas também alguma solidão e um pouco de angústia. Para o bem ou para o mal, assim são as teses acadêmicas. Concluída a empreitada, lembro aqui de algumas pessoas fundamentais nessa trajetória. Márcia Pacito, minha companheira de todas as horas e meu porto seguro cotidiano, tem partilhando comigo essa jornada com muito amor, paciência e parceria. Com você e o Costelinha, não dá pra se sentir sozinho! Rosange Pereira plantou uma semente lá atrás. Hoje, virou jardim. Valdir e Bia, apesar das pedras no meio do caminho, estão no meu coração. Roseli, Ana e Gaia foram uma segunda família que ganhei. Sem planejar muito, prestei o concurso do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), em 2014, e acabei sendo aprovado. Mudou minha vida em muitos sentidos quando fui convocado quase dois anos depois. O IFSP foi uma grata surpresa. Um projeto raro na educação brasileira que valoriza o ensino público e gratuito de qualidade, a produção tecnológica e, principalmente, o professor, esse personagem tão massacrado e desvalorizado no Brasil atual. Lá, no Campus Jacareí, conheci muita gente boa também. Os alunos que dão vida a qualquer escola e que me renovam a cada vez que os vejo. E os colegas e amigos preciosos que fiz lá. Wagner Castro, Paulo Nogueira e Luciano Cores se tornaram grandes companheiros e deram todo o apoio institucional para o meu afastamento das atividades escolares entre agosto de 2017 e janeiro de 2019. Sem esse período de dedicação exclusiva à pesquisa e à redação, o resultado final da tese não teria sido o mesmo. Muito obrigado a vocês e ao IFSP! Maristela Sanches Rodrigues, Júlia Mattos e Hector Baz Reyes, que, mesmo à distância, me deram palavras amigas e incentivo para continuar. Meu afastamento deixou sobrecarregada minha colega da área de História no IFSP, a também latino-americanista e querida parceira Flávia Preto de Godoy, a quem deixo meu agradecimento. Vai ser muito legal trabalharmos juntos em Jacareí! Um agradecimento especial: Juliana Basílio. Uma joia rara! Além da amizade cultivada no tempo em que foi substituta no IFSP, foi a pessoa mais solicita do mundo ao me passar o caminho das pedras da cidade de Paris, os quais conhece como ninguém. Lá, do outro lado do Atlântico, me colocou em contato com Mazé Torquato Chotil, brasileira que mora há bastante tempo na Cidade Luz, que, junto com sua família, foi muito acolhedora durante o tempo que passei lá. À querida Ethel Leon agradeço as dicas, o apoio e a amizade. Antes de começar a trabalhar no IFSP, tive a felicidade de ser bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) por quase um ano e meio, o que me permitiu ter tranquilidade no início do percurso. Em tempos tão sombrios para o financiamento da pesquisa intelectual e científica brasileira, fica o desejo de dias melhores. Nesse mundo, tantas vezes, isolado da pesquisa acadêmica, é revigorante fazer parte do Laboratório de Estudos de História das Américas (LEHA), vinculado ao Departamento de História da FFLCH-USP, e da Associação Nacional dos Pesquisadores e Professores de História das Américas (ANPHLAC), locais de compartilhamento e crescimento intelectual tão necessários para a produção de conhecimento. Locais também onde posso encontar pessoas incríveis que amam a História das Américas. Na impossibilidade de mencionar todos aqueles que dividem essa paixão comigo, faço um agradecimento geral aos meus amigos latino-americanistas e – não sei se essa palavra existe ou não, mas vá lá! – norte-americanistas. Vocês estão ajudando a construir um dos campos de estudos mais sólidos da historiografia do país! Com trabalho e seriedade, pero sin perder la ternura! Apenas porque não posso deixar de mencionar: Eustáquio Ornellas e Ricardo Streich são amigos muito queridos com quem dividi muitos momentos acadêmicos e pessoais e estão, portanto, marcados na minha vida. Romilda Motta e, mais recentemente, Júlia Oliveira, além de se enquadrarem ipsis litteris na descrição acima, também me ajudaram a adentrar, mesmo que pelas beiradas, na discussão acadêmica sobre as questões de gênero, também tão massacradas ultimamente. Ulisses Viana foi uma das figuras mais importantes de uma época tão breve quanto intensa da minha trajetória. Do outro lado do mundo, o sol está nascendo pra ele. Os cinco, bem como tantos outros, estão no meu coração! Faço aqui um agradecimento especial a Pedro Meira Monteiro, que, mesmo à distância, ajudou a inspirar diversas reflexões desta tese. Maria Helena Capelato, Mary Junqueira e Gabriela Pellegrino são para mim muito mais que referências bibliográficas, são professoras e pessoas maravilhosas que contribuiram, em diversos sentidos, para a minha formação. Obrigado às três! Gabriel Passetti participou, em diversos momentos, do processo de elaboração desta tese. Me ajudou muito na qualificação. Além de ser um dos melhores pesquisadores da nova geração na nossa área, é, acima de tudo, um grande cara. Stella Maris Scatena Franco é uma pessoa simplesmente incrível! Esteve presente em vários momentos do meu percurso, sempre doce e solícita. Desde os tempos da graduação, quando eu era ainda um moleque que começava a querer pesquisar história da América Latina e ela já professora em Viçosa. No primeiro e-mail que trocamos há vários anos, fiquei surpreso com sua gentileza e cuidado quando eu tentava ainda encontrar um tema para a iniciação científica. E tem sido assim desde então! Obrigado por tudo, Stella! Por último, mas não menos importante: mais que agradecer aqui à Profa. Dra. Maria Ligia Coelho Prado, quero prestar minhas homenagens à Ligia, uma das pessoas mais fantásticas que conheci em toda minha vida. Essa é, infelizmente, sua última defesa como orientadora. Meu privilégio e minha responsabilidade são imensos nesse sentido. Muitos, observando de longe, não entendem a ligação cultivada entre ela e seus orientandos. De fato, é um tanto sui generis no mundo acadêmico. Mas só quem viveu a experiência de estar com a Ligia é capaz de compreender esse vínculo que vai muito além de correções e direcionamentos acadêmicos. É de humanidade que se trata. Rigor acadêmico, mas com muito afeto e respeito às ideias dos seus alunos. Seriedade e dedicação, mas com cuidado para manter acesa, no mundo dos prazos e da burocracia, a chama que acalenta o historiador. Mesmo com todas a limitações impostas pelo tempo – esse belo, estranho e implacável tempo – foi a melhor orientadora que poderia ter sido para mim todos esses anos e, em particular, no doutorado. Foi a melhor orientadora do mundo! Obrigado a todos, pois, citando o maior dos poetas brasileiros, de tudo fica um pouco. Um último aparte: o desenvolvimento desta pesquisa coincidiu, quase que paralelamente, com a erosão de um país que parecia caminhar – a passos muito lentos, é verdade – para vencer a desigualdade social e prometia mais oportunidades para todos. Infelizmente, esse projeto naufragou junto com muitas de nossas esperanças. O futuro é incerto e os indícios são péssimos. Mas seguimos.