Daniel E Apocalipse
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© 2014 Centro de Pesquisas Ellen G. White Título do Original: “Thoughts on Daniel and the Revelation” Escrito por Uriah Smith Publicado em português originalmente por: Publicadora Atlântico Centro White, Unasp-EC Caixa Postal 11, Engenheiro Coelho, SP CEP: 13165-970 Telefone: (19) 3858-9033 www.CentroWhite.org.br Segunda Edição ISBN: 978-1-61455-021-1 Índice Comentários de Ellen White sobre o livro 5 Prefácio 7 Daniel Introdução a Daniel 11 Daniel 01 — Um Cativo na Corte Real de Babilônia 13 Daniel 02 — O Rei Sonha Acerca dos Impérios Mundiais 19 Daniel 03 — A Integridade Provada pelo Fogo 43 Daniel 04 — O Altíssimo Reina 49 Daniel 05 — A Escritura na Parede 55 Daniel 06 — Daniel na Cova dos Leões 59 Daniel 07 — A Luta pelo Domínio Mundial 65 Daniel 08 — O Mundo Diante do Tribunal Celestial 95 Daniel 09 — Uma Vara Profética Cruza os Séculos 123 Daniel 10 — Deus Intervém nos Negócios do Mundo 141 Daniel 11 — O Futuro Desdobrado 147 Daniel 12 — Aproxima-se o Momento Culminante da História 189 Apocalipse Introdução ao Apocalipse 213 Apocalipse 01 — O Método Divino da Revelação Profética 215 Apocalipse 02 — As Cartas de Jesus às Igrejas 229 Apocalipse 03 — “Eis Que Estou à Porta e Bato” 243 Apocalipse 04 — Diante do Trono de Deus 257 Apocalipse 05 — O Desafio do Livro Selado 263 Apocalipse 06 — Os Sete Selos da Profecia São Abertos 271 Apocalipse 07 — O Selo do Deus Vivo 289 Apocalipse 08 — O Colapso do Império Romano 301 Apocalipse 09 — O Mundo Muçulmano na Profecia 313 4 | DANIEL E APOCALIPSE Apocalipse 10 — A Proclamação Mundial do Segundo Advento 331 Apocalipse 11 — A Batalha Entre a Bíblia e o Ateísmo 339 Apocalipse 12 — O Desenvolvimento da Intolerância Religiosa 351 Apocalipse 13 — A Secular Luta Pela Liberdade Religiosa 359 Apocalipse 14 — A Última Advertência Divina a um Mundo Ímpio 401 Apocalipse 15 — Preparam-se as Taças da Ira de Deus 439 Apocalipse 16 — Sete Pragas Devastam a Terra 441 Apocalipse 17 — Babilônia, a Mãe 455 Apocalipse 18 — Babilônia as Filhas 459 Apocalipse 19 — Rei dos Reis e Senhor dos Senhores 471 Apocalipse 20 — A Noite Milenar do Mundo 477 Apocalipse 21 — Um Novo Céu e Uma Nova Terra 487 Apocalipse 22 — Afinal Reina a Paz 497 Comentários de Ellen White sobre o livro Em seus escritos, Ellen White menciona várias vezes o livro de Uriah Smith intitulado Considerações sobre Daniel e Apocalipse [“Thoughts on Daniel and Revelation”]: “Há em O Desejado de Todas as Nações, Patriarcas e Profetas, O Grande Conflito e em Daniel e Apocalipse, preciosa instrução. Esses livros devem ser considerados como de especial importância, e todo esforço deve ser feito para pô-los perante o povo”. — Carta 229, 1903 (Ellen G. White, O Colportor Evan- gelista, p. 123). “A luz dada foi que Daniel e Apocalipse [Thoughts on Daniel and the Reve- lation], O Grande Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contêm exatamente a mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os anjos de Deus preparariam o caminho para estes livros no coração do povo”. — Special Instruction Regarding Royalties, 7, 1899 (Ellen G. White, O Colportor Evangelista, p. 123). “Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito, Patriarcas e Profetas, e O Desejado de Todas as Nações deviam agora ir ao mundo. A grandiosa instrução contida em Daniel e Apocalipse tem sido avidamente lida por muitos na Austrália. Este livro tem sido o instrumento em trazer muitas preciosas almas a um conhecimento da verdade. Tudo o que pode ser feito deve ser feito a fim de circular Considerações sobre Daniel e Apocalipse. Não conheço outro livro que possa tomar o lugar deste. É a mão ajudadora de Deus”. — Manuscrito 76, 1901 (Ellen G. White, The Publishing Ministry, p. 356). 6 | DANIEL E APOCALIPSE Prefácio Ao publicar este livro, os editores creem prestar um grande serviço a seus leitores. A obra é dedicada em sua maioria a rastrear na história a maneira admi- rável como Deus tratou no passado às nações e aos homens notáveis em cumpri- mento das grandes profecias da Bíblia, especialmente nos acontecimentos atuais que tanto significam para todo homem e mulher. Ninguém pode viver num tempo como o nosso sem conhecer as ques- tões vitais que Deus teve por bem revelar a nosso entendimento nesta época de pressa. Estas questões encerram consequências eternas para toda alma. O autor deste livro, viveu e escreveu enquanto o cenário de ação era ocupado pela geração que antecedeu à nossa, e seguiu o estilo literário e polêmico daqueles tempos. Mas sua interpretação da profecia e as doutrinas de verdade que estabeleceu por um intenso estudo das Escrituras, têm suportado o teste do tempo e do escrutínio diligente dos estudantes da Bíblia. Em verdade, tem suportado tão eficazmente que foram consideradas dignas de serem perpetuadas em uma edição revisada, que, dentro do nova moldura de nossa própria época, temos a grata satisfação de disponibilizar aqui. Os redatores não pouparam nenhum esforço para simplificar e esclarecer a apresentação da verdade na clara e convincente linguagem do autor, a fim de verificar todas as fontes históricas e exegéticas por ele citadas, e, em alguns casos notáveis, reforçar seu ensino com novas evidências que o irmão Smith não dispunha no momento que produziu sua obra original. Procuram também dar, à interpretação profética, o peso adicional do significado tão obviamente perceptível nos eventos políticos, sociais e religiosos, que exigem nossa atenção nestes momentos culminantes da era cristã. Convida-se animosamente a todo leitor sincero que preste uma consideração reflexiva e imparcial a estes temas de vital importância. OS EDITORES. 8 | DANIEL E APOCALIPSE Daniel 10 | DANIEL E APOCALIPSE Introdução a Daniel Já não há razão para duvidar que o livro de Daniel foi escrito pela pessoa pela qual o livro é intitulado. Ezequiel, um dos contemporâneos de Daniel, dá testemunho, mediante o espírito de profecia, de sua piedade e retidão, colocando- -o ao nível de Noé e Jó: “Ou se eu enviar a peste sobre essa terra e derramar o Meu furor sobre ela com sangue, para eliminar dela homens e animais, tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida” (Ezequiel 14:19, 20). Do que diz o mesmo autor se depreende que já nessa época era proverbial a sabedoria de Daniel. O Senhor lhe ordenou dizer essas palavras ao rei de Tiro: “Sim, és mais sábio que Daniel, não há segredo algum que se possa esconder de ti” (Ezequiel 28:3). Mas acima de tudo, o Senhor Jesus reconheceu Daniel como profeta de Deus, e ordenou que Seus discípulos entendessem as predições feitas por meio dele para o benefício de Sua igreja: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes” (Mateus 24:15, 16). Muito embora tenhamos um relato mais detalhado da primeira parte da vida de Daniel do que o registro de qualquer outro profeta, seu nascimento e sua linhagem são completamente deixados em obscuridade; e só sabemos que ele era da linhagem real, provavelmente da casa de Davi, que nesse tempo se tornara muito numerosa. Daniel se apresenta a princípio de seu livro como um dos nobres cativos de Judá, levados a Babilônia no início dos setenta anos do cativeiro, em 606 a.C. Ezequiel começou seu ministério pouco depois e, um pouco mais tarde, Obadias; mas todos estes concluíram sua obra anos antes da conclusão da longa e brilhante carreira de Daniel. Apenas três profetas o suce- deram: Ageu e Zacarias, que exerceram o ofício profético contemporaneamente, por um breve período, de 520-518 a.C., e Malaquias, o último dos profetas do Antigo Testamento, que floresceu brevemente, por volta de 397 a.C. Durante os setenta anos de cativeiro dos judeus, de 606 a 536 a.C., predito por Jeremias ( Jeremias 25:11), Daniel residiu na corte de Babilônia, na maior parte do tempo como primeiro-ministro daquela monarquia. Sua vida nos oferece a mais impressionante lição da importância e vantagem de manter, logo desde o início da juventude, estrita integridade para com Deus, e fornece notável exemplo de um homem que manteve elevada piedade e cumpriu fielmente todos os deveres pertinentes ao serviço de Deus, ocupando-se ao mesmo tempo nas mais agitadas atividades, e desempenhando-se nos mais pesados encargos e responsabilidades que possam cair sobre os homens nesta vida terrena. 12 | DANIEL E APOCALIPSE Que repreensão sua conduta contém para muitos nos dias atuais, que não têm, como Daniel, um centésimo dos encargos a lhes absorver o tempo e ocupar a atenção, e entretanto procuram desculpar sua total negligência dos deveres cristãos, com a declaração de não terem tempo para cumpri-los! Que dirá a tais pessoas o Deus de Daniel, quando Ele vier recompensar Seus servos imparcial- mente, de acordo com o aproveitamento ou negligência, por parte deles, das oportunidades que lhes foram oferecidas? Mas o que perpetua a lembrança de Daniel e honra o seu nome, não é nem principalmente sua ligação com a monarquia caldaica. Do alto de sua glória ele viu aquele reino declinar e passar a outras mãos. Tão breve foi a supremacia de Babilônia e transitória sua glória, que o período de maior prosperidade do reino esteve compreendido nos limites do tempo de vida de um homem. Mas a Daniel foram conferidas mais duradouras honrarias. Embora amado e honrado pelos príncipes e potentados de Babilônia, desfrutou exaltação infinitamente mais elevada ao ser amado e honrado por Deus e Seus santos anjos ao ser admi- tido a conhecer os conselhos do Altíssimo.