Outro Olhar Sobre Os Caminhos De Carlos Marighella Na Bahia (1911-1945)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA RICARDO JOSÉ SIZILIO Salvador - Bahia 2017 RICARDO JOSÉ SIZILIO “Vai, Carlos, ser Marighella na vida” Outro olhar sobre os caminhos de Carlos Marighella na Bahia (1911-1945) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em História. Orientador: Prof. Dr. Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior Salvador - Bahia 2017 _____________________________________________________________________________ Sizilio, Ricardo José S625 “Vai, Carlos, ser Marighella na vida”: outro olhar sobre os caminhos de Carlos Marighella na Bahia (1911-1945) / Ricardo José Sizilio. - 2017. 332 f. Orientador: Prof.º Dr.º Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior Dissertação (mestrado) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Salvador, 2017. 1. Marighella, Carlos, 1911-1969 - Biografia. 2. Partido Comunista do Brasil. Eleições - Política e governo - 1945. I. Sena Júnior, Carlos Zacarias Figueirôa de. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. III. Título. CDD: 920 _____________________________________________________________________________ RICARDO JOSÉ SIZILIO “Vai, Carlos, ser Marighella na vida” Outro olhar sobre os caminhos de Carlos Marighella na Bahia (1911-1945) Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em História. Banca examinadora: _______________________________________________________________ Professor Doutor Carlos Zacarias Figueirôa de Sena Júnior – (Orientador) Universidade Federal da Bahia ________________________________________________________________ Professor Doutor Antonio Maurício Freitas de Brito Universidade Federal da Bahia ________________________________________________________________ Professora Doutora Ana Paula Palamartchuk Universidade Federal de Alagoas À minha mãe, Helena Sizilio, por todo amor dedicado a mim e às minhas irmãs. Esta é uma singela homenagem à pessoa mais incrível que conheci. A mulher mais honrada, trabalhadora, por vezes, inocente, e que se dedicou integralmente aos filhos. Orgulhosa de seu primário completo, perdeu noites durante muitos anos para garantir a educação de seus rebentos e sustentá-los. Hoje, seus três filhos possuem para além de estudos, o seu exemplo para seguir. AGRADECIMENTOS Há muito tempo que eu saí de casa Há muito tempo que eu caí na estrada Há muito tempo que eu estou na vida Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz ... E aprendi que se depende sempre De tanta, muita, diferente gente Toda pessoa sempre é as marcas Das lições diárias de outras tantas pessoas Gonzaguinha. Caminhos do Coração. Essa dissertação não é apenas minha, além de ser pública ela é de tantas outras pessoas que me ajudaram de inúmeras formas nos últimos anos. Os caminhos e descaminhos percorridos com suas dores e prazeres foram compartilhados com muita gente que me ofereceu o melhor de si, que é, sem dúvida, a amizade. Antes mesmo da primeira linha escrita do projeto de pesquisa eu já tinha a quem agradecer. Até finalizar esta etapa, outras tantas pessoas mostraram, ou reafirmaram sua importância. Desta forma, as próximas linhas são de agradecimentos justos e sinceros a tanta, muita diferente gente. O primeiro agradecimento não poderia deixar de ser para a mulher que me colocou nesta grandiosa loucura que é a vida e que me ensinou com sua generosidade, inteligência e simplicidade os caminhos a serem seguidos. Desde muito novo ouvia minha mãe dizer, vá estudar Ricardinho. Depois de graduado, ela me incentivava a retornar aos estudos me perguntando: vai ficar parado no tempo?! Devo muito a ela, sempre deverei e sempre que puder, agradecerei. Durante o mestrado uma doença a venceu e é certo que perdi meu rumo, precisei de muita gente e só depois de um tempo voltei à pesquisa. Helena Sizilio, era e sempre será meu norte, minha torre, e é certo que “amarradão na torre dá pra ir pro mundo inteiro, e onde quer que eu vá no mundo, vejo a minha torre. É só balançar que a corda me leva de volta pra ela”1. Rosimeire Sizilio, à sua maneira, me ajudou a estar aqui neste momento. Rosangela Sizilio, além de ser um exemplo para os estudos, foi quem abdicou de muitas coisas para cuidar de minha mãe, com sua saúde frágil. Isto por si só já faria com que fosse muito grato, mas, mesmo cheia de obrigações, ela achou tempo para transcrever duas entrevistas que compõem este trabalho, logo não há como não ser muito agradecido a ela. Quando decidi retornar à Academia e fazer a seleção do mestrado, seis anos após me graduar, tive a contribuição acadêmica e afetuosa, além do incentivo, de Erahsto Felício, um grande amigo. Foram horas de ligações discutindo o tema, o problema e sugerindo bibliografia em meio a tantos outros papos, que iam da revolução ao amor. A generosidade e inteligência deste amigo me são muito caras e foi a ele que confiei as minhas primeiras, segundas, terceiras e tantas outras descobertas e escritas. Da mesma forma, Moisés Morais muito me ajudou a pensar e construir o projeto e foi imprescindível para a conclusão desta dissertação. Mutcha me cedeu muitos dos livros que estão na bibliografia, leu todos os textos que foram sendo produzidos e discutiu comigo sobre os caminhos da pesquisa, desanuviando muitas questões. Deveras que as nossas discussões acadêmicas eram, também, pretexto para falarmos sobre a política nacional ou sobre os triunfos do Vitória, contando, ainda, com a presença e a vivacidade do pequeno Dante. É certo que devo muito a este amigo querido, por isso os meus agradecimentos. Ainda durante a construção do projeto pedi ajuda para muita gente ler, revisar e criticar o texto que foi submetido ao Programa de Pós-Graduação em História (PPGH- UFBA). Algumas dessas pessoas continuaram contribuindo durante o mestrado, assim como outras que passaram a colaborar de diversas formas para a conclusão deste trabalho. Dessa forma, devo agradecer pela participação direta nesta dissertação a Alan Cerqueira, Alan Ramos, Alex Ivo, Alexandre Beanes, Antônio Maurício Brito, Camila Avelino, Carol Fantinel, Clóvis Ramaiana, Daniel de Albuquerque, Ede Assis, Emiliano 1 Trecho da música Sandra, de autoria de Gilberto Gil. Côrtes, Jack Nascimento, Janaína Casanova, Leandro Bulhões, Luísa Saad, Margarete Neves, Muniz Ferreira, Priscila Ladeia, Raquel Oliveira, Rebeca Vivas e Robério Souza. Nos últimos três anos frequentei muitos arquivos, sendo que nestes os funcionários sempre foram muito solícitos, minimizando as inúmeras dificuldades para a realização de pesquisas no país. A boa vontade dos trabalhadores do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB) e do Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro (AMORJ-UFRJ) deve ser mencionada. Nominalmente, devo agradecer a: Johenir Vienas, do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ); Noel Freitas, do Arquivo Nacional (AN); e Pedro Bortoto, do Centro de Documentação e Memória (CEDEM-UNESP) por não medirem esforços em me ajudar com os documentos depositados nas respectivas instituições, mesmo com os inúmeros entraves burocráticos. Ane Cajado Ferrari, historiadora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi importantíssima para meu acesso a muitos documentos em poder daquela instituição. Tal documentação me permitiu conhecer um pouco mais sobre o PCB e sobre o processo eleitoral de 1945. O pedido inicial de documentos ao TSE foi feito por e-mail e, por sorte, a mensagem chegou às mãos desta historiadora baiana formada pela UFBA, que foi extremamente solícita. Hoje, depois de muitos e-mails e prosas diversas, já a chamo de amiga. Tenho que mencionar, também, que no TSE ainda tive o apoio dos funcionários da Seção de Arquivos. Analúcia Guimarães, do Tribunal Regional Eleitoral - Bahia (TRE-BA), e os demais funcionários da Seção de Biblioteca, Informação e Memória foram muito atenciosos diante de meus pedidos, assim como os funcionários do Departamento de Taquigrafia da Câmara dos Deputados em relação aos discursos de Carlos Marighella naquela Casa. Do belo Campus de São Lázaro (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas– UFBA) e do PPGH, devo agradecer ao profissionalismo e comprometimento de Gilvan Santos, Luis Borges e Dilzaná Oliveira. Na Bahia, ainda cabem meus agradecimentos a Déborah Kelman Lima que, além de ter dissertado sobre o Ginásio da Bahia, me ajudou com a documentação que se encontra no Arquivo Histórico do Colégio Estadual da Bahia - Central. Louise Oliveira e Darislene Bastos muito me assistiram com a documentação que está no Arquivo Histórico da Escola Politécnica da Bahia - UFBA, assim como Solenar Nascimento, do Memorial da Faculdade de Direito - UFBA. Agradeço, ainda, a Vilma de Oliveira, que me ajudou com os documentos do Arquivo da Faculdade de Medicina da Bahia - UFBA. Tanto pessoalmente, quanto por e-mail, estas servidoras públicas sempre se mostraram dispostas a me ajudar nesta pesquisa. Elizabeth Santos, bibliotecária do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo merece meu reconhecimento pela solicitude e disposição em me ajudar com a documentação depositada naquela instituição. Agradeço, também, aos funcionários do Arquivo Estatal de História Política e Social da Rússia, que após receberem meu pedido de documentos, me mandaram a cópia da autobiografia de Carlos Marighella que está