Dor Sofrimento Doenca Mental-DIGITAL

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Dor Sofrimento Doenca Mental-DIGITAL DOR, SOFRIMENTO E SAÚDE MENTAL NA ARQUIPATOLOGIA DE FILIPE MONTALTO coordenação Adelino Cardoso | Nuno Miguel Proença Título: DOR, SOFRIMENTO E SAÚDE MENTAL NA ARQUIPATOLOGIA DE FILIPE MONTALTO Organização: Adelino Cardoso · Nuno Miguel Proença Capa: António Modesto © Edições Húmus, Lda., 2018 e Autores Apartado 7081 4764 -908 Ribeirão – V. N. Famalicão Telef. 926 375 305 [email protected] Impressão: Papelmunde – V. N. Famalicão 1.ª edição: Março de 2018 Depósito legal n.º 437794/18 ISBN: 978 -989 -755-302-8 Índice 7 Introdução Adelino Cardoso · Nuno Proença 11 A família de Filipe Montalto Florbela Veiga Frade 33 (VSHFLðFLGDGHVGDELEOLRJUDðDPÒGLFDSRUWXJXHVD 2FDVRGD$UTXLSDWRORJLDGH(OLDKX)LOLSH0RQWDOWR Hervé Baudry 67 3HUXVLQJWKHVRXUFHVRI0RQWDOWROLWHUDU\HFKRHVDQGLDWULFLQñXHQFHVLQ WKH$UFKLSDWKRORJLD Joana Mestre Costa 85 7KHWHPSHUDPHQWDQGWKHLPDJLQDWLRQLQ(OLMDK0RQWDOWRâV$UFKLSDWKRORJLD D*DOHQLFDFFRXQWRIPHQWDOLOOQHVVLQWKHUHQDLVVDQFH Guido Giglioni 129 /DPHODQFROLD\ORVREUHQDWXUDOHQODPHGLFLQDPHGLHYDO\UHQDFHQWLVWD Miguel Ángel González Manjarrés 159 ,QñXÓQFLD FHOHVWH H PHGLFLQD QR 0ÒGLFR 3ROķWLFR GH 5RGULJR GH &DVWURHQD$UTXLSDWRORJLD GH)LOLSH0RQWDOWR Sandra Silva 169 1ÂRKÀGHVHUPDLRU Margarida Esperança Pina 177 6XEVķGLR SDUD D KLVWʼnULD GD PHGLFLQD GD GRU$ $UTXLSDWRORJLD GH )LOLSH 0RQWDOWRò7UDWDGR3ULPHLURD'RU António Lourenço Marques 185 $PRGHUQLGDGHGRFRQFHLWRGHGRUQD$UTXLSDWRORJLDGH0RQWDOWR Adrian Gramary 195 'LDQWHGDGRUDWUÀVGRFKRUR Manuel Silvério Marques 287 &RUSRHPHQWHQRWUDWDGR,9GD$UTXLSDWRORJLDGH)LOLSH0RQWDOWR DVSHFWRVJHUDLV Nuno Miguel Proença 297 'HTXHIDODPRVTXDQGRIDODPRVGHPHODQFROLD"5HñH[ÂRVREUHDQRÍÂR GH PHODQFROLD DWUDYÒV GRV WHPSRV D SDUWLU GD $UTXLSDWRORJLD GH )LOLSH Montalto Orlando von Doelinger 309 $KLSRFRQGULDQD$UTXLSDWRORJLDGH0RQWDOWR José Morgado Pereira 319 &RUSRVSDODWRVHVHQVLELOLGDGHPÒGLFD Inês de Ornellas e Castro 359 'RFXPHQWRGH&RQWURYÒUVLD $IDOÀFLDGDSXWDWLYDUHODÍÂRIDPLOLDUHQWUH)LOLSH0RQWDOWRH$PDWR/XVLWDQR J. A. David de Morais Adelino Cardoso* | Nuno Miguel Proença ** Introdução Filipe Elias Montalto é o nome adoptado pelo cristão-novo Filipe Rodrigues, após a sua adesão militante à religião judaica. Natural de Castelo Branco, onde nasceu em 1567, formou-se em Medicina na Universidade de Salamanca. Exerceu a profissão médica em Lisboa durante alguns anos, mas, fugindo à perseguição aos judeus, rumou à Itália, onde se notabilizou na área da oftalmologia, sobre a qual publicou a obra Optica intra philo- sophiae, & medicinae aream, de visu, de visus organo, et objecto theoriam (Florença, 1606), bem como na área da psiquiatria. O prestígio alcançado e o facto de ter curado Leonor Galigai, aia e irmã de leite de Maria de Médicis, que sofria de perturbações mentais, levou a que a regente da França o convidasse para médico da corte parisiense, em 1612. Aí redigiu a Arquipatologia, publicada em 1614, que é porventura, até ao momento, a obra mais exaustiva sobre doenças mentais, entre as quais se destaca a melancolia e a mania. Uma das originalidades da Arquipatologia reside na consideração da dor como uma patologia específica, com causas e tratamento próprios. É esse o tema do primeiro dos dezoito tratados desta obra monumental. Ora, a dor é, para Montalto, um fenómeno complexo, em que o lado orgâ- nico e o psíquico se articulam intimamente, apelando a uma abordagem médico-filosófica. * CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. ** CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. 8 Dor, Sofrimento e Saúde Mental | na Arquipatologia de Filipe Montalto Os médicos estão habituados a lidar com a dor e a tratá-la. Mas a sua atenção foca-se particularmente nos aspectos orgânicos, deixando escapar o essencial, isto é, que a dor é um fenómeno psíquico, que tem condicionantes ou mesmo causas orgânicas. Os filósofos privilegiam a componente psíquica da dor, mas não indagam suficientemente qual a região do psiquismo que é afectada. A fim de evitar equívocos, Montalto afirma muito claramente que a dor é “uma paixão do apetite”, entendido este como uma faculdade afectivo-dinâmica que responde à necessidade de conservação da vida e à satisfação das inclinações naturais. Por conseguinte, a natureza da dor é primordialmente afectiva. Fica, assim, esbatida a fronteira entre dor e sofrimento, já que, na abordagem arquipatológica, a dor é uma afecção do próprio eu como resposta a alterações súbitas e preternaturais (ou que se afastam do curso habitual da natureza) do organismo. Dor, sofrimento e saúde mental na Arquipatologia de Filipe Montalto reúne grande parte dos estudos elaborados ao longo dos três anos de execu- ção do projecto “Arte médica e inteligibilidade científica naArchipathologia (1614) de Filipe Montalto”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Os Seminários e Workshops, realizados a um ritmo bimestral, funciona- ram como laboratório de experimentação, em que se procedeu á análise e discussão dos conceitos presentes na Arquipatologia, seu enquadramento teórico, carácter inovador e implicações terapêuticas. Esse trabalho inter- disciplinar, envolvendo médicos, filósofos, historiadores, psicólogos e sociólogos, deu um contributo muito significativo para a compreensão da obra e seu contexto, apoiando-se na tradução realizada por Domingos Lucas Dias, Inês de Ornellas e Castro e Joana mestre Costa, e ajudando a resolver dificuldades inerentes a essa mesma tradução, em boa hora publi- cada pelas Edições Colibri. Na organização do volume, foi dada prioridade à biografia e quadro familiar de Montalto, ao quadro do saber vigente no período do renasci- mento e respectivas fontes. Seguidamente, apresentam-se estudos distintos pelo seu âmbito e modo de abordagem acerca da dor e do sofrimento. O tratado IV, sobre a melancolia e o apêndice a este tratado, sobre a hipo- condria, são objecto de trabalhos específicos, já que a melancolia era então um tópico médico-literário fundamental e a hipocondria, uma afecção com renovado interesse. A temática da alimentação foi igualmente convocada porque ela constituía uma parte decisiva da cura da doença, tanto física como mental. É essa a coerência do volume, que sai valorizado por dois Introdução | Adelino Cardoso · Nuno Miguel Proença 9 outros textos muito distintos entre si: o blogue de Madalena Esperança Pina, que ela compôs após diagnóstico de doença que a afastou do nosso convívio, um estudo de João David de Morais, que questiona a tese habi- tual sobre o parentesco entre Filipe Montalto e Amato Lusitano. A equipa de investigação é solidária com os resultados do trabalho de Florbela Veiga Frade, mas não tem nenhuma pretensão de monopólio da verdade e entende que o debate vivo e sereno é uma via salutar para a elucidação de zonas obscuras do conhecimento. Agradecemos aos autores dos textos e a todos os colegas que animaram os debates que promovemos e nos ajudaram a olhar com outros olhos para as mesmas coisas. Agradecemos o apoio institucional do CHC-CHAM, nas pessoas dos seus directores João Luís Lisboa e João Paulo Oliveira e Costa, bem como às instituições que connosco cooperaram na organiza- ção de eventos: o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XXI, da Universidade de Coimbra, e o Centro Hospitalar Conde Ferreira, do Porto. Agradecemos a Rui Magalhães, das Edições Húmus, o bom acolhimento à publicação deste volume. Agradecemos muito especialmente à Fundação Calouste Gulbenkian, na pessoa do professor Jorge Soares, director do Departamento de Saúde e inovação, cujo apoio foi crucial para a boa exe- cução de todo o projecto. Florbela Veiga Frade* $)DPķOLDGH)LOLSH5RGULJXHV0RQWDOWR Filoteu Elias Montalto na documentação Inquisitorial. Uma tentativa de reconstrução histórico-genealógica. Introdução A História, tal como a Genealogia, baseia-se em documentos. Ambas reflec- tem a tentativa explicativa de quem a escreve ou a faz. Há nisso uma parte de construção – de construção histórica que não obedece à História Positivista ideal de L. van Rank – e que por isso muitos apontam como sendo uma fragilidade, pois introduz, no que se pretende objectivo, o factor humano e qualitativo que se move como as marés e como os humores reflectindo-se no discurso produzido. A História, tal como qualquer outra ciência social ou exacta, é feita por gente de carne e osso que tem as suas falhas e limitações. Por isso o conhecimento, histórico neste caso, é construído ao longo do tempo e alvo de constante revisão pelos especialistas e pelos estudiosos, pois há sempre um novo documento, um novo indício, uma nova forma de tratar os dados * CHAM, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa. 12 Dor, Sofrimento e Saúde Mental | na Arquipatologia de Filipe Montalto já usados que confere uma nova perspectiva e uma nova abordagem de velhos temas. Tanto na História como na Genealogia as lacunas de informação são sempre alvo de tentativas de explicação, as quais são – devem ser – mais ou menos plausíveis de acordo com as fontes utilizadas e as possibilidades epocais. Não se irá dissertar sobre o trabalho do historiador ou do genea- logista, nem sobre a metodologia ou a teoria dessas disciplinas. Apenas se quer marcar bem a questão de que o que se chama História e Genealogia – ou outra qualquer disciplina do conhecimento – é uma construção que se vai completando e remodelando num mister quase arquitectónico. Embora também surjam sempre os apologistas da demolição do edifício existente para a construção duma outra putativamente mais funcional e consonante aos gostos da época. Por conseguinte, fica-se um pouco impressionado com o conteúdo do artigo de João David de Morais onde questiona de forma pouco clara o trabalho realizado
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