Intimorata: a SAGA DO JORNAL O ESTADO, DE JOSÉ MARTINS RODRIGUES a VENELOUIS XAVIER PEREIRA
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intimorata: A SAGA DO JORNAL O ESTADO, DE JOSÉ MARTINS RODRIGUES A VENELOUIS XAVIER PEREIRA L UÍS-S ÉRGIO S ANTOS 1 capa livro o estado_frente_7newformat.indd 1 07/06/2017 23:59:59 REALIZAÇÃO INSTITUTO VENELOUIS XAVIER PEREIRA APOIO livro venelouis _ Capitulo 1_ A fundação 0049_SEM TASSO.indd 2 13/02/2017 18:52:33 Professor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará. Prêmio Esso de Jornalismo 2016 © Copyright Luís-Sérgio Santos PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO Luís-Sérgio Santos CAPA Luís-Sérgio Santos com foto restaurada por Vladimir Pezzolli ASSISTENTE DE PESQUISA Thaíla Cavalcante DECUPAGEM Thaíla Cavalcante, Lorena Fonsêca Marcello, Beatriz Lima de Carvalho, Maggie Paiva REVISÃO Cibele Marinho, Osvaldo Euclides Araújo TRATAMENTO DE IMAGEM Vladimir Pezzolli IMPRESSÃO Premius Editora S633s Santos, Luís-Sérgio Intimorata: a saga do jornal O Estado de José Martins Rodrigues a Venelouis Xavier Pereira / Luís-Sérgio Santos.— Fortaleza: Omni Editora, 2016. 704 p. 1. Memórias. 2. Biografia. I. Título CDU 929 O Estado Rua Barão de Aracati, 1320 n Aldeota, Fortaleza—CE n 60.115-081 (85) 3033.7500 www.oestadoce.com.br www.facebook.com/OmniEditora/ [email protected] Luis Sergio Santos Le dirò con due parole chi son, e che faccio, come vivo. Vuole? Chi son? Sono un poeta. Che cosa faccio? Scrivo. E come vivo? Vivo! La Bohème, Giacomo Puccini Você jamais será livre sem uma imprensa livre. Venelouis Xavier Pereira Venér ou era odiado, ou era amado, não tinha meio termo. Franzé Morais Ele, na verdade, não era dono de jornal. Ele era um jornalista como eu, que por questões inimagináveis, acabei como dono de jornal. Helio Fernandes Intimorata era o apelido que dávamos à nos- sa máquina de escrever. Na frente dela não tínhamos medo de nada. Frota Neto Sumário Agradecimentos, 9 Introdução, 13 PRIMEIRA PARTE 1936-1965 1. Os jornais no Ceará, 26 A imprensa nasce e prospera sob a tutela do Estado 2. Nasce o Jornal, 45 Alinhado a Menezes Pimentel, de olho no (e)leitor 3. José Martins Rodrigues, 82 Intrépido, aos 23 anos; uma referência moral para sempre 4. Alfeu Aboim, 119 Uma fase eclética e de esmero gráfico 5. Walter de Sá Cavalcante, 130 O jornal em novas mãos, mas o alinhamento continua 6. Os irmãos Martins, 167 Uma fase onde a cultura e a literatura foram as estrelas 7. O poderoso Themístocles, 212 Sob sua batuta, O Estado foi uma tribuna implacável 8. O jornal faz 25 anos, 279 No editorial, a premonição dos tempos sombrios 9. 1964, um ano muito estranho, 284 O jornal cobra ação social do governo Castelo 10. O “guerrilheiro” Rangel Cavalcante, 295 As aventuras dos repórteres cearenses em Cuba SEGUNDA PARTE 1996-2016 11. Um homem do Cariri, 310 Filho de dona Veneranda e de Luis, Venelouis 7 12. A bela e o fera, 313 A história de amor de um baixinho e uma deusa 13. Entre todas as mulheres, 332 As incríveis histórias do homem que amava casar 14. O delegado de ferro, 367 Duro e incorruptível, Venelouis pagou um preço alto 15. Venelouis no comando, 374 Começa um novo ciclo na história do jornal O Estado 16. Escola de muitas gerações, 423 Os seus vários ciclos, O Estado foi um centro de formação 17. Os milagres da impressão, 489 O jornal se reinventando a cada dia 18. Hélder, de Themístocles a Venelouis, 499 O olhar de quem viveu duas fases do jornal O Estado 19. Uma relação entre tapas e beijos, 517 Sócios e amigos, Venelouis e Sérgio brigaram feio 20. Fran Erle e O Estado do Cariri, 535 A utopia regional de Venelouis, volta às origens 21. Sequestro, barbárie e covardia, 543 Venelouis, sequestrado, espancado e largado nu 22. A curtição do Guto, 564 As aventuras de uma geração criativa e irreverente 23. Adísia no comando, 577 A colunista e secretária do jornal assume a redação 24. Venelouis, morte e repercussão, 599 Termina o ciclo das grandes polêmicas e embates 25. Wanda e Ricardo, sucessores, 614 Com a morte de Venelouis, o jornal inicia novo ciclo 26. Laços de afeto, 640 O jornal O Estado faz parte do imaginário do cearense Referências bibliográficas, 653 Notas, 661 Índice remissivo, 697 8 Agradecimentos Não seria possível contar esta história sem a colaboração das pes- soas e sem o apoio do jornal O Estado, através do seu superintendente Ricardo Palhano Xavier, sempre preocupado com os rumos e o futuro do jornal. Foi ele quem provocou a ideia do livro e dele recebi o con- vite com muita alegria. Ou seja, sem Ricardo este livro simplesmente não existiria. Portanto, ele é o curador espiritual desta pesquisa. Devo agradecimento a todas as pessoas que gentilmente aquies- ceram em conversar comigo, a maioria com gravação em vídeo, o que, por si só, gerou um outro consistente acervo: Roberto Martins Rodrigues foi meu ponto de partida, em várias encontros gravados em vídeo. Conversei demoradamente com Guto Benevides, Adísia Sá, Lúcio Brasileiro, Newton Pedrosa, Fernando Maia, Wanda Palhano, Solange Palhano, Soraya Palhano, Rebeca Férrer, Franzé Morais, José Maria Philomeno, Inácio de Almeida, Gilmar de Carvalho, José Ran- gel, Rangel Cavalcante, Flávio Torres, Fátima Estela Pita Pereira, Pe- dro Gomes de Matos Neto, José Oto Santana, Stela Crisóstomo, Val- deri (impressor), Iranildo Pereira, Francisco Auto Filho, Peixoto de Alencar, Gervásio de Paula, Sônia Pinheiro, Marcondes Viana, José Augusto Lopes, bibliófilo José Augusto Bezerra, Helio Fernandes. Outras fontes relevantes foram Sebastião Nery, Carlos Chagas, Antonio Frota Neto, Carlos Alberto Alencar, Ivan Martins, Sheila Raquel, Socorro Ribeiro, Gutenberg Figueiredo, Ian Gomes, Rubens 9 Frota, Thaíla Cavalcante, José Nilton da Silva Júnior — o Júnior Gran- dão, José Ribamar de Paula, Luís Carlos Moreira, que documentou em full HD todas as entrevistas. Foi de extrema valia nossa recepção no acervo do Núcleo de Docu- mentação — NUDOC, do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará — coordenado pela professora Cláudia Freitas de Oliveira com o suporte administrativo da zelosa Fátima Andrade — , em especial junto ao Programa de História Oral, dentro do Projeto História e Memória do Jornalismo Cearense. Agradeço ao Acervo do Escritor Cearense, na pessoa da professo- ra Maria Neuma Barreto Cavalcante e na pessoa da professora Lídia Barroso, curadora do arquivo de renomado pesquisador Francisco Gilmar de Carvalho. Também à hemeroteca do NUDOC, do Curso de História da Universidade Federal do Ceará, com seu valioso acervo, e a hemeroteca da Associação Cearense de Imprensa. O jornalista Flávio Torres me cedeu muitas fotografias do seu acer- vo pessoal. Pedro Eymar, diretor do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará me abriu o acervo de Jean-Pierre Chabloz. Foi de extrema valia a colaboração de Miguel Ângelo de Azevedo Nirez, que nos abriu todo o seu acervo, deu entrevista, tirou dúvidas históricas e nos forneceu importantes fotografias. Ao seu Jorge e ao seu Oliveira, que cuidam do acervo do jornal O Estado. A coleção do jornal, encadernada em livros, foi a minha fonte primária e um guia preciso, desde a primeira edição, de 1936. Ao Jorge Oliveira, filho do saudoso amigo jornalista J. Ciro Saraiva. Ao Galba Gomes, um dos meus interlocutores sobre o governo Parsifal Barroso, de quem foi aluno. Ao senador Lúcio Alcântara. Ao historiador e jornalista Nilton Melo Almeida. À professora Adelaide Gonçalves, do Curso de História da Univer- sidade Federal do Ceará e do Plebeu Gabinete de Leitura. A Josênio Parente e Osvaldo Araújo pelos diálogos sobre política no Ceará, patrimonialismo, modernidade, religião e poder. 10 A Ronaldo Salgado, Lira Neto, Dimas Macedo, Oscar d’Alva, Cân- dido Feitosa, Nayana Melo (fotógrafa do jornal O Estado), Cléa Petrel- li, Pedro Venceslau, Fátima Bandeira. Aos acervos do Instituto do Ceará e da Academia Cearense de Le- tras. Ao acervo da University of Florida George A. Smathers Libraries (EUA), sobre Juazeiro do Padre Cícero. Ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporâ- nea do Brasil — CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas (RJ). À hemeroteca da Biblioteca Nacional, RJ, a partir da qual cruzei várias informações, dados, datas e grafias originais. À Editora Abril, pelo acesso integral ao acervo da revista Veja. À Cibele Marinho que a foi a primeira leitora deste livro e com quem dialoguei bastante, mais das vezes remotamente, no exíguo período de revisão. Trata-se de uma profissional da mais irretocável qualidade e uma grande interlocutora que, no processo, assumiu o status de alter ego. Osvaldo Euclides Araújo fez a segunda leitura. E refinou, com seu olhar de lince, detalhes sutis de forma e conteúdo. A Janys Lynn, Oto de Sá Cavalcante, Evandro Colares, Beth Dreher, Vladimir Pezzolli, Lorena Fonsêca Marcello, Beatriz Lima de Carvalho, Maggie Paiva. A incrível memória de Lúcio Brasileiro foi uma luz sobre muitas interrogações, uma delas era saber quem estava por trás do pseudôni- mo Byron, que assinava coluna social no O Estado. Foi uma antológi- ca entrevista. Às minhas filhas Joana e Juliana — “esse livro tá demorando mui- to, papai”. À energia cósmica gravitacional que me acompanhou nesta via- gem ao túnel do tempo. 11 Introdução Nasce uma nova e destemida trincheira história do jornal O Estado é a história da formação de mui- tas gerações de jornalistas do Ceará e do Brasil. É parte im- portante da história da imprensa cearense e da transição Adesta imprensa da sua fase “palanque”, onde os jornais eram tribunas impressas, porta-vozes de partidos políticos, do Estado e da Igreja, para fase empresarial, na qual, no Ceará, sobreviveram apenas O Esta- do, de José Martins Rodrigues, e O Povo, de Demócrito Rocha e Paulo Sarasate. De 1936 até nossos dias, o jornal abrigou profissionais de imprensa de todos os calibres, que influenciaram não somente o cená- rio da comunicação, mas também os próprios destinos do Ceará.