Acorde! O Cinema De Spike Lee, Que Reúne Produções Do Diretor, Ator E Escritor Que Se Destacou Ao Contar Histórias De Personagens Negros Para O Público Negro

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Acorde! O Cinema De Spike Lee, Que Reúne Produções Do Diretor, Ator E Escritor Que Se Destacou Ao Contar Histórias De Personagens Negros Para O Público Negro REALIZAÇÃO O CINEMA ACORDE! DE PRODUÇÃO SAC 0800 7290722 | Ouvidoria BB 0800 7295678 | Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 7290088 Auditivo ou de Fala 0800 7295678 | Deficiente 7290722 | Ouvidoria BB 0800 SAC 0800 REALIZAÇÃO CCBB Rio: Rua Primeiro de Março 66, Centro, RJ, CEP 20010-000 | tel. 21 3808 2020 | bb.com.br/cultura – twitter/ccbb_rj – facebook/ccbb.rj – instagram/ccbbrj 3808 20010-000 | tel. 21 CCBB Rio: Rua Primeiro de Março 66, Centro, RJ, CEP Realização ”Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Alvará de Funcionamento deste CCBB tem número 489095, de 03.01.2001, sem vencimento.” ”Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Produção PRODUÇÃO SAC 0800 7290722 | Ouvidoria BB 0800 7295678 | Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 7290088 Auditivo ou de Fala 0800 7295678 | Deficiente 7290722 | Ouvidoria BB 0800 SAC 0800 CCBB Rio: Rua Primeiro de Março 66, Centro, RJ, CEP 20010-000 | tel. 21 3808 2020 | bb.com.br/cultura – twitter/ccbb_rj – facebook/ccbb.rj – instagram/ccbbrj 3808 20010-000 | tel. 21 CCBB Rio: Rua Primeiro de Março 66, Centro, RJ, CEP ”Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Alvará de Funcionamento deste CCBB tem número 489095, de 03.01.2001, sem vencimento.” ”Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil apresentam a mostra Acorde! O Cinema de Spike Lee, que reúne produções do diretor, ator e escritor que se destacou ao contar histórias de personagens negros para o público negro. Considerado um nome pop, inserido no mainstream da indústria cinematográfica, mas que nunca deixou de pensar em si mesmo como um cineasta negro e independente. Além de São Paulo, a mostra passa pelo Rio de Janeiro e Brasília, levando ao público a oportunidade de conhecer momentos diferentes da carreira do cineasta, com a exibição de 23 filmes e 4 videoclipes, incluindo documentários realizados na última década. A programação também traz aula magna e debate com os espectadores. Filmes como O plano perfeito (Inside Man, 2006), Malcolm X (1992), Faça a coisa certa (Do the Right Thing, 1989), Mais e melhores blues (Mo Better Blues, 1990) e Michael Jackson’s Journey from Motown to Off the Wall (2016) fazem parte da retrospectiva. Com a mostra, o Centro Cultural do Banco do Brasil reforça seu compromisso com a difusão da cultura, a preservação da memória do cinema, a reflexão e o intercâmbio cultural, demonstrando a importância das obras de Spike Lee nos tempos atuais. CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL JAIÊ SAAVEDRA “ACORDE!” o final de Lute pela coisa certa (School Daze, 1988), o personagem de Laurence Fishburne corre em direção à câmera e grita: Acor- Ade! É um momento potente, quando o diretor Spike Lee abandona qualquer sutileza e faz mais uma de suas características tomadas com grua, ou dolly shots, onde um personagem levita em êxtase enquanto desperta rumo a algum tipo de maturidade social. Esses momentos de epifania são frequentes em seus filmes, mas aqui ele é particularmente pertinente por dar forma à conclusão de um tenso processo de conscientização racial e identitário. Era o terceiro longa-metragem de Spike Lee, e seu próximo fil- me lhe catapultaria para o sucesso comercial e de crítica. Nascido em Atlanta, na Geórgia, Lee mudou-se para o Brooklyn ainda na infância. Filho de uma professora de Artes e de um músico de jazz (Bill Lee, responsável pela trilha sonora de seus primeiros filmes), estudou na Tis- ch, a famosa Escola de Artes da Universidade de Nova York. Em 1983, Lee lançou o filme independente Joe’s Bed-Stuy Barbershop: We Cut Heads, como obra de final de curso, que lhe rendeu um Student Academy Award e uma exibição especial no New Directors/New Films – o primeiro filme de estu- “ACORDE!” dante a conseguir esse êxito. As portas se abriram, e em 1986 ele lançou comodou os agentes do governo locais. A letra da música abordava miséria, Ela quer tudo (She’s Gotta Have It, 1986), seu primeiro longa-metragem por pobreza e um apelo para que eles façam alguma coisa pelos menos favo- um grande estúdio. Para tornar isso possível o cineasta estrelou, escreveu recidos. o roteiro, pesquisou locações e trabalhou de motorista e eletricista, além de servir comida na produção do filme. A temática do filme, que retrata O fim dos anos 90 e a chegada do novo milênio trazem uma mudança de um momento da vida de uma jovem mulher negra com vida sexual ativa, foco, mas a potência de Lee aliada à sua experiência resultam em uma foi chocante em 1986 e adquiriu nova relevância ao ser adaptada em uma sequência de documentários incríveis para a TV – seguida por filmes ex- série recente para o Netflix pelo próprio Lee. traordinários, como A última noite (25th Hour, 2002), e O plano perfeito (Inside Man, 2006). Documentários sobre a comunidade negra de New Or- Mas foi somente três anos depois de Ela quer tudo que a revolução come- leans pós-furacão Katrina, o boxeador Mike Tyson, o jogador de basquete çou. Em 21 de julho de 1989, chegou aos cinemas americanos o impactan- Kobe Bryant e o cantor Michael Jackson, por exemplo, demonstram a sua te Faça a coisa certa. Sucesso de público e crítica, o filme foi indicado aos contínua preocupação com os ídolos negros e com a sua própria origem. Na principais prêmios do cinema nos EUA e à Palma de Ouro do Festival de ficção, Spike Lee só retomaria a questão negra e suas raízes do Brooklyn Cannes. Spike Lee retratava com maestria e uma desenvoltura estética em 2012, com o imperdível Verão em Red Hook (Red Hook Summer, 2012). ainda não vista uma esquina do Brooklyn em um dia quente de verão. As Em 2017, se uniu à Amazon para dirigir a comédia dramática Chi-Raq, uma tensões raciais do bairro se afloram em uma violenta explosão provocada adaptação da peça grega Lisístrata. Com elenco estelar e uma proposta po- por diferentes etnias e personagens que buscam fazer a coisa certa, cada lêmica, o filme trata de uma greve de sexo imposta pelas mulheres dos um a seu modo. Era uma nova e riquíssima visão da realidade do gueto gângsteres de Chicago para que eles ponham fim a uma longa guerra. americano e da fragilidade do contrato social existente entre pessoas de diferentes origens. Spike Lee segue desafiador e experimental. Em 2018 se mostrou mais atu- al do que nunca ao lançar o filme Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman), Depois de Faça a coisa certa, Lee foi alçado ao primeiro escalão de direto- produzido por Jordan Peele (diretor de Corra ! (Get Out, 2017). Para recu- res de Hollywood e aproveitou bem seu momento. Seguiu-se uma lista de perar um episódio real de um policial negro que se infiltrou no Ku-Klux- filmes obrigatórios para qualquer apreciador da boa sétima arte – Mais -Klan, Lee recria a estética do cinema de blaxploitation norte-americano e melhores blues (Mo Better Blues, 1990), Febre da selva (Jungle Fever, dos anos 70 com o claro objetivo de expor ao público estadunidense o lado 1991), Malcolm X (1992), Irmãos de sangue (Clockers, 1995), produzido por racista que ainda hoje existe no país presidido por Donald Trump, seu ar- Martin Scorsese, e Garota 6 (Girl 6, 1996). As diferentes abordagens estéti- qui-inimigo declarado. No filme, que estreia nos cinemas comerciais bra- cas tornam evidentes a amplitude do espectro da visão de Lee – Malcolm sileiros em paralelo à mostra, a manifestação neonazista de Charlotesvil- X, por exemplo, é majoritariamente filmado no Harlem, em um inverno le e outros eventos atuais são nitidamente parodiados dentro do contexto em que quase não se vê a luz do sol, dando protagonismo a tons cinzentos dos anos 70. Para Lee, a onda conservadora que assola o mundo inteiro é absolutamente ausentes em suas obras anteriores. uma realidade perturbadora que renova sua necessidade de questionar as convenções sociais e de produzir mais do que nunca filmes como Infiltra- A relação do cineasta com o Brasil teve início em fevereiro de 1996, quando do na Klan, que lhe rendeu 8 minutos de aplausos em pé em Cannes. Na Lee veio ao Brasil dirigir um videoclipe de Michael Jackson. As gravações saída, ao falar com um repórter, Lee disse apenas uma palavra: ocorreram no Morro Dona Marta, em Botafogo, e no Pelourinho, em Salva- dor, junto com o grupo Olodum. As filmagens de They Don’t Care About Us Acorde! (eles não ligam pra gente) foram marcadas por fortes questionamentos políticos entre o estado brasileiro e o poder paralelo existente na comu- nidade: Spike Lee foi diretamente negociar com os traficantes do morro, que garantiram a segurança da equipe e de Michael Jackson, fato que in- SUMÁRIO 40 ACRES AND A MULE 10 “SPIKE, NÃO BAGUNÇE O MALCOLM’ 222 KALEEM AFTAB ANNA EVERETT UM BEBÊ MUITO DURÃO 16 HOLLYWOOD RADICAL 250 DENNIS ABRAMS JONATHAN ROSENBAUM ELA QUER TUDO 28 A FORÇA DA RUA MANTHIA DIAWARA DO BROOKLYN NEGRO 262 AIDA FEITOSA ELA QUER TUDO: UM COMENTÁRIO FEMINISTA 36 O HOMEM INVISÍVEL 270 BELL HOOKS KENT JONES SPIKE LEE E O COMÉRCIO ELE QUER TUDO 280 DA CULTURA 48 JULIANO GOMES HOUSTON A. BAKER JR.S KITSCH RACIAL O GUETO NO CINEMA DE SPIKE LEE 78 E PERFORMANCE NEGRA 288 MANTHIA DIAWARA TAVIA NYONG’O UMA PRODUÇÃO DE SPIKE LEE 86 A HORA DO SHOW 308 S.
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