Subversão Do Estereótipo Feminino Na Cinematografia De Hitchcock.Pdf

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Subversão Do Estereótipo Feminino Na Cinematografia De Hitchcock.Pdf Aos meus pais. Agradecimentos: Individuais: Filomena Sobral, José Pereira, Catarina Sousa, Luís Correia, Arnaldo Mesquita, Rodrigo Francisco, Carlos Rodrigues, Filipa Pais, Guy Lodge, António Brás, Fernanda Brás, Pedro Brás Instituições: Escola Superior de Educação de Viseu, Cinemateca Portuguesa, Universidade de Aveiro, Cineclube de Viseu, Instituto Português da Juventude Resumo O projeto aqui apresentado atende à temática da subversão do estereótipo feminino na cinematografia de Alfred Hitchcock e fundamenta a investigação para a realização de recriações fotográficas de frames de filmes do realizador em que o estereótipo feminino se evidencia. O trabalho de fotografia pretende subverter os paradigmas da típica “loira de Hitchcock” e a sua objetificação pelo olhar dominante masculino ao atribuir mais autonomia, otimismo e naturalidade à figura feminina representada. Neste sentido, considera-se fundamental abordar três grandes temáticas e uni-las num conjunto coeso: o estereótipo feminino no cinema (tema geral que abrange todo o projeto); o cinema do realizador Alfred Hitchcock (como contextualização para a abordagem ao estereótipo feminino) e a recriação baseada em imagens prévias (principalmente da filmografia hitchcockiana), que configura a parte artístico-criativa e prática do projeto. O estudo analisa a objetificação feminina em filmes-chave de Hitchcock como sustentação para a posterior recriação fotográfica onde o papel feminino é subvertido: de vulnerável a confiante. Após esta abordagem teórica, analisamos as fotografias produzidas. O resultado final revela a recriação de dezoito frames dos filmes de Hitchcock em dezoito fotografias apresentadas numa exposição fotográfica e pretende subverter os arquétipos femininos típicos de Hitchcock. Palavras-chave: Estereótipo feminino, fotografia, cinema, Hitchcock, recriação imagética. Abstract This project focuses on the subversion of the female stereotype in Alfred Hitchcock’s cinema and substantiates an investigation with the purpose of recreating photographs based upon frames from the director’s films that accentuate the female stereotype. The photographic work intends to subvert the paradigms of the typical “Hitchcock blonde” and her objectification by the dominant male gaze by assigning more autonomy, optimism and authenticity to the female figure portrayed. Given that, we consider it’s important to address three big themes and unite them in a cohesive unit: the female stereotype in cinema (general theme which covers the whole project); Alfred Hitchcock’s cinema (as a context to explore the female stereotype theme) and recreation based upon previous images (mainly from Hitchcock’s cinematography), which configures the artistic-creative portion of the project. The study analyses female objectification in key Hitchcock films as support for the subsequent photographic recreation where the female role is subverted: from vulnerable to confident. After this theoretical approach, we examine the created photographs. The final result reveals the recreation of eighteen Hitchcock film’s frames into eighteen photographs displayed in an exhibition and seeks to subvert Hitchcock’s female arquetypes. Keywords: Female stereotype, photography, cinema, Hitchcock, image recreation. Índice Introdução 13 Capítulo 1. O Estereótipo Feminino no Cinema 17 1.1 Definição de Conceitos 17 1.1.1 Estereótipo 17 1.1.2 Objetificação 20 1.1.3 A Questão do Género 21 1.1.4 Ideologia e Feminismo 22 1.2 Teorias e Vanguardas Feministas no Contexto Cinematográfico 25 1.2.1 Prazer Visual e Cinema Narrativo 25 1.2.2 Múltiplas Vozes Argumentativas 28 1.2.3 Cultura de Massas e Sociedade Patriarcal 29 1.3 Psicanálise Sobre o Olhar e Paradigmas de Identificação 29 1.3.1 Subjetividade Masculina e Inconsciente do Olhar 31 1.3.2 A Relação Espetador-Ecrã 32 1.3.3 A Identificação com a Imagem Cinematográfica 35 1.4 Paradigmas do Domínio Feminino no Cinema 38 1.4.1 Desconstrução do Cinema Clássico 38 1.4.2 Cinema para Mulheres 41 Capítulo 2. Alfred Hitchcock 47 2.1 Introdução ao Mestre do Suspense 47 2.1.1 Autoria e Estéticas Implementadas 49 2.1.2 Semiótica e Simbologia 51 2.2 Políticas Sexuais nos Filmes de Hitchcock 52 2.2.1 As Loiras de Hitchcock 53 2.2.2 A Mediática Cena do Chuveiro 55 2.3 Análise do Estereótipo Feminino nas Narrativas de Hitchcock 57 2.3.1 Caracterização Feminina: Identidades, Contextos e Funções 57 2.3.2 O Ideal de Beleza e a Objetificação em Vertigo 62 2.3.3 A Desconstrução do Poder de Género Hitchcockiano 64 v 2.4 Influências Diversas de Hitchcock (A Cultura Hitchcockiana ao 68 Longo das Décadas) Capítulo 3. Recriação com Base em Imagens Prévias 73 3.1 Recriação nas Diversas Vertentes Artísticas 73 3.1.1 A imagem em Movimento, a Fotografia e o Frame 74 3.1.2 Recriação em Projetos com Componente de Vídeo 75 3.2 Apropriação de Imagem 77 3.2.1 Subversão de Significados em Imagens Recriadas 78 3.3 O Estereótipo Feminino na Recriação Fotográfica 79 3.3.1 Campanhas Publicitárias 80 3.3.2 New Media Art 80 3.4 O Estereótipo Feminino Cinematográfico Recriado em Fotografia 81 3.4.1 Untitled Film Stills 81 3.4.2 Revistas e Editoriais 84 Capítulo 4. Conceção e Desenvolvimento do Projeto 89 4.1 Metodologia de Trabalho 89 4.1.1 Parte Teórica 92 4.1.2 Parte Prática 93 4.2 O Projeto Artístico: Subversão do Estereótipo Feminino na 101 Cinematografia de Hitchcock 4.2.1 Fotografias Recriadas 101 4.2.2 O Vídeo 149 4.2.3 A Exposição 152 4.3 Análise Crítica e Avaliação dos Resultados 153 Considerações Finais 157 Referências Bibliográficas 161 Filmografia 172 Anexos 175 vi Índice de Figuras Figura 1 - Jeanne Dielman (Chantal Ackerman, 1975) 42 Figura 2 - Orlando (Sally Potter, 1992) 43 Figura 3 - Scarlett O’Hara (Gone With the Wind, Victor Fleming, 1939) 45 Figura 4 - Hitchcock, um jovem realizador 48 Figura 5 - A família Hitchcock 48 Figura 6 - Hitchcock numa idade mais avançada. 48 Figura 7 - A casa do filme North by Northwest (1959) 49 Figura 8 - Ingrid Bergman em Notorious (1946) 53 Figura 9 - Tippi Hedren na filmagem da cena em que os pássaros a atacam 54 Figura 10 - As “mulheres de Hitchcock” no evento 54 Figura 11 - Janet Leigh no set de filmagem de Psycho (1960) 55 Figura 12 - Madeleine e Judy 58 Figura 13 - Kim Novak no set de filmagem de Vertigo (1958) 59 Figura 14 - Mitch olha para Melanie na sequência de plano/contra plano 62 Figura 15 - Melanie olha para Mitch na sequência de plano/contra plano 62 Figura 16 - Madeleine, na primeira vez que Scottie a vê 63 Figura 17 - Judy, na primeira vez que Scottie a vê 63 Figura 18 - Lisa tem o último olhar em Rear Window (1954) 66 Figura 19 - Lisa domina a frame (exemplo 1) 67 Figura 20 - Lisa domina a frame (exemplo 2) 67 Figura 21 - Freddie Highmore e Vera Farmiga em Bates Motel (Anthony 69 Cipriano, 2013) Figura 22 - O fato cinzento desenhado por Edith Head 70 Figura 23 - Visual semelhante ao de Janet Leigh em Psycho (1960) 70 Figura 24 - Visual semelhante ao de Grace Kelly em To Catch a Thief (1955) 70 Figura 25 - A cena do chuveiro de Psycho ilustrada por Josh Cooley (2013) 71 Figura 26 - Cartaz de Psycho (1960) 71 Figura 27 - Cartaz de Vertigo (1958) 71 Figura 28 - Cartaz de The Birds (1963) 72 Figura 29 - Cartaz de Rear Window (1954) 72 Figura 30 - Instalação do projeto 24 Hour Psycho 75 Figura 31 - Uma segunda instalação do mesmo projeto 75 vii Figura 32 - O antes da imagem de Velázquez 76 Figura 33 - O depois da imagem de Velázquez 76 Figura 34 - Um retrato da série History Portraits 78 Figura 35 - Moore na recriação da obra de Johannes Vermeer 79 Figura 36 - Moore na recriação da obra de Gustav Klimt 79 Figura 37 - Moore na recriação da obra de Amedeo Modigliani 79 Figura 38 - Le Déjeuner sur L’herbe de Manet 80 Figura 39 - Kate Moss numa posição de poder na recriação de Mario Sorrenti 80 Figura 40 - Uma das participantes por webcam 81 Figura 41 - Untitled Film Still 6 82 Figura 42 - Untitled Film Still 16 82 Figura 43 - Untitled Film Still 35 82 Figura 44 - Untitled Film Still 11 83 Figura 45 - Lea Michele numa recriação de Creature from the Black Lagoon 83 Figura 46 - Jayma Mays numa recriação de The Birds 83 Figura 47 - Heather Morris numa recriação de Repulsion 83 Figura 48 - A imagem original do filme de 1959 e a recriada de 1967 83 Figura 49 - Recriação de Dial M For Murder (1954) com Charlize Theron no 85 papel de Grace Kelly Figura 50 - Recriação de Rear Window (1954) com Scarlett Johansson e 85 Javier Bardem Figura 51 - Recriação de North by Northwest (1959) com Seth Rogen no 85 papel de Cary Grant Figura 52 - Recriação de Psycho (1960) com Marion Cotillard no pepel de 85 Janet Leigh Figura 53 - Recriação de The Birds (1963) com Jodie Foster no papel de Tippi 85 Hedren Figura 54 - Recriação de To Catch a Thief (1955) com Robert Downey Jr. e 85 Gwyneth Paltrow Figura 55 - Recriação de Vertigo (1958) com Renée Zellweger no papel de 86 Kim Novak Figura 56 - Recriação de Marnie (1964) com Naomi Watts no papel de Tippi 86 Hedren Figura 57 - Rear Window (1954) 87 Figura 58 - Window Dressing (2013) 87 viii Figura 59 - Câmara utilizada para todas as sessões fotográficas 96 Figura 60 - Print Screen de trabalho no Photoshop 97 Figura 61 - Fotografia original a cores (exemplo 1) 98 Figura 62 - Fotografia em tons de preto-e-branco após tratamento 98 (exemplo 1) Figura 63 - Fotografia original a cores (exemplo 2) 98 Figura 64 - Fotografia em tons de preto-e-branco após tratamento 98 (exemplo 2) Figura 65 - Elementos para incluir na fotografia da Ponte 25 de Abril 98 Figura 66 - Fotografia final com montagem 98 Figura 67 - Print Screen de trabalho no Premiere
Recommended publications
  • Bates Motel: the T.V
    Oregon realizes they are all out of olives Vol 19 Feb. 2, 2018 FFA attends leadership competition By Brittney Roberson If a student places in the Shark Scene Staff Writer top two, at districts they will move on to regional St. Louis FFA members contest which is held at have the option of partici- Delta College Feb. 15. pating in the Leadership According to FFA presi- Contest Thursday, Feb. 1, dent Shelby Hansen, “I at Alma High School at 4 have done leadership con- p.m. tests for 3 to 4 years There are different now. It has helped me events that are options to become a more outgoing compete in; interview, person and helped me demonstration, extempo- gain more responsibility. raneous public speaking, If you are participating in parliamentary procedure, public speaking you have and creed speaking are to be very prepared, be- just a few. FFA member Isabel Larson dreams of bringing cause it’s about presenting This contest it designed home more hardware for the showcase this yourself well, knowing to help students develop Thursday (photo by Michael Munderloh). what you’re talking about, the skills needed to be and memorizing your successful in their careers and understand how to become good leaders. speech.” Sharkopoly frenzy takes over the school By Mackenzie Strong a piece of paper with each teacher’s Shark Scene Staff Writer name on it. They had to roll dice to be able to move to spaces. Once the St. Louis High School students students got in the classroom, they participated in Sharkopoly Thurs- had to complete a task.
    [Show full text]
  • Extraordinary Renditions Mark Osteen Delillo’S Point Omega and Hitchcock’S Psycho
    Chapter 16 Extraordinary Renditions Mark Osteen DeLillo’s Point Omega and Hitchcock’s Psycho In Don DeLillo’s novella Point Omega, narrator Jim Finley summarizes an article by wordsmith Richard Elster exploring the meanings of “rendition.” In it Elster extrapolates from the word’s etymology and definitions to mount a critique of the post-9/11 practice of “extraordinary renditions”: shifting suspected “unlawful combatants” from American custody to that of other nations so that the prisoners can be interrogated and, in all likelihood, tortured. Yet Elster’s essay concentrates “on the word itself, . changes in form and meaning, . reduplicated forms, suffixed forms” (33–34). Elster, that is, performs a rendering of “rendition” in which its meanings are broken down and recombined, with the aim of showing how the United States government created a word “redesigned to be synthetic” (35). The words “render” and “rendition” in fact bear multiple meanings that expose a dizzying web of intertextual relations that stretches from Point Omega back to Alfred Hitchcock’s Psycho and encompasses Robert Bloch’s source novel and sequels, the film and television remakes of Psycho, Douglas Gordon’s 24 Hour Psycho video installation, and even Finley’s first film—an experimental work about Jerry Lewis (27). In this essay I explore the myriad changes that Point Omega rings on “rendition” and elucidate this skein of relations by demonstrating how the novella and film “render”—that is, break down, distill, reconstitute and re-create—an array of personae and texts. Juxtaposed, the novella and film exemplify one of Thomas Leitch’s adaptation categories—that of “metacommentary or deconstruction” (111)—and provide one instance of Kamilla Elliott’s “looking-glass” analogies, in which “the film .
    [Show full text]
  • TRÊS PSICOSES EM INTERMIDIAS: Norman Bates No Romance, No Filme E Na Televisão
    TRÊS PSICOSES EM INTERMIDIAS: Norman Bates no romance, no filme e na televisão. 1. Yara Elisa Ferreira Gontijo, 2. Paula Karol Dias Campos. 1. Licenciatura Letras PBIC Campus Formosa [email protected] 2. Licenciatura Letras Universidade Estadual de Goiás – Campus Formosa [email protected] INTRODUÇÃO Refletir a respeito da abordagem literária sobre o conceito de intermedialidade entre o livro Psicose de Robert Bloch, o filme de mesmo nome de Alfred Hitchcock e o recente seriado Bate Motel. Focaremos o nosso ensejo investigativo no personagem fictício Norman Bates, como intermediário. Primeiramente devemos levar em consideração o cinema sendo a consolidação de todas as artes, por sua capacidade de imitar a realidade que o cerca, assim, atualmente, ele é o maior meio de exibição cultural. Desse modo a literatura encontrou apoio no âmago do que se conhece como cinema, pois este encontrou um meio de se reproduzir em outras formas de arte, demonstrando que com a contemporaneidade uma obra literária nunca é um fim para si mesmo, ela pode ser recontada e este fato o grandifica, pois hoje se preza não a historia mas como se desenvolvem as várias maneiras de se conta-la. Desse modo “na era da interdisciplinaridade, nada mais saudável do que tentar ver a verbalidade da literatura pelo viés do cinema, e a iconicidade do cinema pelo viés da literatura” (Brito, 2006: 131). O cinema é a arte por excelência, nele intercambiam-se várias formas de representação de imagens que despertam sentimentos e emoções no espectador conseguindo tornar o que vemos na tela mais real do que a própria realidade.
    [Show full text]
  • Applying a Rhizomatic Lens to Television Genres
    A THOUSAND TV SHOWS: APPLYING A RHIZOMATIC LENS TO TELEVISION GENRES _______________________________________ A Dissertation presented to the Faculty of the Graduate School at the University of Missouri-Columbia _______________________________________________________ In Partial Fulfillment of the Requirements for the Degree Doctor of Philosophy _____________________________________________________ by NETTIE BROCK Dr. Ben Warner, Dissertation Supervisor May 2018 The undersigned, appointed by the dean of the Graduate School, have examined the Dissertation entitled A Thousand TV Shows: Applying A Rhizomatic Lens To Television Genres presented by Nettie Brock A candidate for the degree of Doctor of Philosophy And hereby certify that, in their opinion, it is worthy of acceptance. ________________________________________________________ Ben Warner ________________________________________________________ Elizabeth Behm-Morawitz ________________________________________________________ Stephen Klien ________________________________________________________ Cristina Mislan ________________________________________________________ Julie Elman ACKNOWLEDGEMENTS Someone recently asked me what High School Nettie would think about having written a 300+ page document about television shows. I responded quite honestly: “High School Nettie wouldn’t have been surprised. She knew where we were heading.” She absolutely did. I have always been pretty sure I would end up with an advanced degree and I have always known what that would involve. The only question was one of how I was going to get here, but my favorite thing has always been watching television and movies. Once I learned that a job existed where I could watch television and, more or less, get paid for it, I threw myself wholeheartedly into pursuing that job. I get to watch television and talk to other people about it. That’s simply heaven for me. A lot of people helped me get here.
    [Show full text]
  • Psychose : Menace Sur La Maison De La Peur
    Psychose : menace sur la maison de la peur Extrait du 7 Lames la Mer http://7lameslamer.net/psychose-menace-sur-la-maison-de-1052.html 7ème art... Psychose : menace sur la maison de la peur - Le monde - Date de mise en ligne : mardi 5 août 2014 Description : Cette maison ne vous est pas inconnue... Construit en 1959, le célèbre manoir du film d'Alfred Hitchcock, « Psychose », perché sur la colline derrière le « Bates motel » est aujourd'hui menacé. Sa silhouette étrange qui inspire un sentiment proche de la terreur est vouée à disparaître si rien n'est entrepris. Une pétition en ligne espère sauver les meubles de ce monument du 7ème art qui incarne à lui seul des genres très prisés : le thriller et le film d'horreur. Copyright © 7 Lames la Mer - Tous droits réservés Copyright © 7 Lames la Mer Page 1/15 Psychose : menace sur la maison de la peur Cette maison ne vous est pas inconnue... Construit en 1959, le célèbre manoir du film d'Alfred Hitchcock, « Psychose », perché sur la colline derrière le « Bates motel » est aujourd'hui menacé. Sa silhouette étrange qui inspire un sentiment proche de la terreur est vouée à disparaître si rien n'est entrepris. Une pétition en ligne espère sauver les meubles de ce monument du 7ème art qui incarne à lui seul des genres très prisés : le thriller et le film d'horreur. En 1925, Edward Hopper, peintre et graveur américain (1882 - 1967), met la touche finale à un tableau qui deviendra célèbre et influencera grandement l'histoire du cinéma puisqu'il représente une maison qui sera reproduite dans de nombreux films.
    [Show full text]
  • The Contemporary Gothic in Bates Motel Reviving Psycho…
    We Still Need to Talk About Norman: The Contemporary Gothic in Bates Motel Renata Pires de Souza* Resumo: Estrelada por Vera Farmiga (Norma Bates) e Freddie Highmore (Norman Bates), Bates Motel estreou em 2013 como uma série de TV derivada de Psicose (Robert Bloch, 1959; Alfred Hitchcock, 1960). A proposta é construir uma prequel contemporânea para a história, que promete mostrar um retrato de Norman Bates durante sua adolescência, revelando a complexa relação entre ele e sua mãe. Alguns elementos góticos são trazidos de volta pela série, como a casa abandonada; sombras projetadas; ações que se passam à noite; a prática da taxidermia; a questão do duplo, do estranho e da paranoia. Assim, o objetivo deste trabalho é observar como Bates Motel revive e expande a história original, sobretudo em se tratando do gótico contemporâneo, no qual temos a retórica da psicanálise como um tema bastante explícito na narrativa, e não apenas como ferramenta para a análise do texto. Dentro dessa perspectiva, registra-se a impossibilidade de harmonia familiar, assunto crucial na série, visto que cada relação esconde algum tipo de problema. Ainda, tem-se a mãe monstruosa, figura ambígua, que extravasa o seu amor descomedido, ciúme e superproteção; bem como o herói patológico, figura introspectiva, que oculta sua monstruosidade. Reviver essa história, portanto, não apenas nos permite recordar uma narrativa perturbadora, mas também experimentar algo novo, visto que esse é o propósito da ficção derivativa: criar uma nova trama a partir daquela já conhecida pelo público. Palavras-chave: ficção derivativa, Bates Motel, gótico contemporâneo, mãe monstruosa, herói patológico. A glimpse into the world proves that horror is nothing other than reality.
    [Show full text]
  • The Future Is Female
    WINTER 2018 WE SET OUT TO FIND CANADA’S MOST IMPRESSIVE YOUNG PRODUCERS AND DISCOVERED THE FUTURE IS FEMALE PAW PATROL-ING THE WORLD OVER THE TOP? How Spin Master found the right balance We ask Netflix for their of story, product and marketing to create take on the public reaction a global juggernaut to #CreativeCanada 2 LETTER FROM THE CEO TABLE OF 3 LETTER FROM THE CMPA ADDRESSING HARASSMENT WITHIN CONTENTS CANADA’S PRODUCTION SECTOR 12 OVER THE TOP? A CONVERSATION WITH NETFLIX CANADA’S CORIE WRIGHT 4 18 S’EH WHAT? THE NEXT WAVE A LEXICON OF CANADIANISMS FROM YOUR FAVOURITE SHOWS CHECK OUT SOME OF THE BEST AND BRIGHTEST WE GIVE OF CANADA’S EMERGING CREATOR CLASS 20 DON’T CALL IT A REBOOT MICHAEL HEFFERON, RAINMAKER ENTERTAINMENT 22 TRAILBLAZERS CANADA’S INDIE TWO ALUMNI OF THE CMPA MENTORSHIP PROGRAM RISE HIGHER AND HIGHER 24 IN FINE FORMAT PRODUCERS MARIA ARMSTRONG, BIG COAT MEDIA 28 HOSERS TAKE THE WORLD THE TOOLS MARK MONTEFIORE, NEW METRIC MEDIA THEY NEED PRODUCTION LISTS so they can bring 6 30 DRAMA SERIES 44 COMEDY SERIES THE FUTURE IS FEMALE diverse stories to 55 CHILDREN’S AND YOUTH SERIES MEET NINE OF CANADA’S BARRIER-TOPPLING, STEREOTYPE-SMASHING, UP-AND-COMING PRODUCERS 71 DOCUMENTARY SERIES life on screen for 84 UNSCRIPTED SERIES 95 FOREIGN LOCATION SERIES audiences at home and around the world 14 WINTER 2018 THE CMPA A FEW GOOD PUPS HOW SPIN MASTER ENTERTAINMENT ADVOCATES with government on behalf of the industry TURNED PAW PATROL INTO AN PRESIDENT AND CEO: Reynolds Mastin NEGOTIATES with unions and guilds, broadcasters and funders UNSTOPPABLE SUPERBRAND OPENS doors to international markets CREATES professional development opportunities EDITOR-IN-CHIEF: Andrew Addison CONTRIBUTING EDITOR: Kyle O’Byrne SECURES exclusive rates for industry events and conferences 26 CONTRIBUTOR AND COPY EDITOR: Lisa Svadjian THAT OLD EDITORIAL ASSISTANT: Kathleen McGouran FAMILIAR FEELING CONTRIBUTING WRITER: Martha Chomyn EVERYTHING OLD IS NEW AGAIN! DESIGN AND LAYOUT: FleishmanHillard HighRoad JOIN US.
    [Show full text]
  • DO CINEMA À NARRATIVA SERIADA Um Estudo Da Transposição Do Filme Psycho Para a Série Bates Motel
    VINÍCIUS DE OLIVEIRA DIAS DO CINEMA À NARRATIVA SERIADA Um estudo da transposição do filme Psycho para a série Bates Motel Figura 01 Fonte: Pinterest Orientador: Prof. Doutor Possidónio José Rosado Cachapa Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação Departamento de Cinema e Artes dos Media Lisboa 2021 Vin icius Dias. Do Cinema à Narrativa Seriada: um estudo da transposição do filme Psycho para a série Bates Motel. VINÍCIUS DE OLIVEIRA DIAS DO CINEMA À NARRATIVA SERIADA Um estudo da transposição do filme Psycho para a série Bates Motel Dissertação defendida em provas públicas para a obtenção do Grau de Mestre no Curso de Mestrado em Estudos Cinematográficos, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, no dia 26 de março de 2021 com o Despacho de Nomeação do Júri nº 27/2021 com a seguinte composição: Presidente: Prof. Doutor Manuel José Carvalho Almeida Damásio (ULHT); Arguente: Prof. Doutor Paulo Renato da Silva Gil Viveiros (ULHT); Orientador: Prof. Doutor Possidónio José Rosado Cachapa (ULHT) Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação Departamento de Cinema e Artes dos Media Lisboa 2021 2 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Departamento de Cinema e Artes dos Media. Vinicius Dias. Do Cinema à Narrativa Seriada: um estudo da transposição do filme Psycho para a série Bates Motel. EPÍGRAFE “A gente destrói aquilo que mais ama em campo aberto ou numa emboscada; alguns com a leveza do carinho outros com a dureza da palavra; os covardes destroem com um beijo; os valentes destroem com a espada.
    [Show full text]
  • 2012 News (PDF File)
    The Scoggins Report is brought to you by SpecScout.com -- The Spec Market, Quantified Spec Sales by Seller - Agencies (sold/total) Each cell in the below grid shows the number of specs each agency took out and/or sold that month, plus the number it sold that month it took out in prior years. The efficiency rating shows the percentage of scripts taken out this year that have sold. Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec Total Efficiency APA 0/1 0/5+1 1/2 1/3 1/2 0/2 1/2 1/4 3/6 0/2 1/1 10/31 30% Bohrman (RIP) 1/1 0/1 0/1 0/1 1/4 25% CAA 1/1+1 2/3+1 0/3 0/2 3/3+1 1/1 1/2+1 1/1 2/4 1/1 1/1 16/25 57% Gersh 1/1 1/3 1/1 0/1 3/4 0/1 1/2 1/1 8/14 57% ICM 1/2 1/2 1/2 2/2 1/1 1/1 1/1 8/11 73% Original Artists 2/2 2/2 2/2 0/1 6/7 86% Paradigm 0/1 3/6 2/6 1/3 0/2 1/1 2/3 0/3 0/3 9/28 32% UTA 1/1 0/5+1 1/2 1/1 2/4+1 4/6+1 1/2 1/1+1 2/4 2/6 1/1+1 3/3 24/41 53% Verve 0/0+1 1/1 0/0+1 0/1 1/2 0/2 1/1 5/9 43% WME 3/3 3/4+3 4/4 3/4 3/4 +1 1/3 +1 0/1 2/3 +2 2/2 3/5 2/3 1/1 35/44 76% Here are the combined spec and pitch sales numbers for the agencies that have sold at least one of each: Specs Pitches Total 2011 APA 10 1 11 11 CAA 16 16 32 50 Gersh 8 3 11 14 ICM 8 7 15 27 Paradigm 9 6 15 14 UTA 24 10 34 30 Verve 5 4 9 9 WME 35 27 62 50 The following 111 agents have been involved with at least one spec sale in 2012: Eleven: Six Charlie Ferraro!! (UTA) Chris Sablan!! ! (Original) Jordan Bayer!!(Original) Seven Matt Leipzig!! ! (Original) Mike Esola!! ! (WME) Five: Daniel Cohan!! (WME) Rich Cook!! ! (WME) The Scoggins Report, by Jason Scoggins & Cindy Kaplan!!2012
    [Show full text]
  • Acknowledgments
    UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE HUMANIDADES UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: LÍNGUA INGLESA KELLY KAROLINE OLIVEIRA BEZERRA NORMA AND NORMAN BATES’ RELATIONSHIP AND THE ADVENT OF DEATH IN THE TV SHOW BATTES MOTEL THROUGH ADAPTATION AND INTERSEMIOTIC TRANSLATION CAMPINA GRANDE - PB 2018 KELLY KAROLINE OLIVEIRA BEZERRA NORMA AND NORMAN BATES’ RELATIONSHIP AND THE ADVENT OF DEATH IN THE TV SHOW BATTES MOTEL THROUGH ADAPTATION AND INTERSEMIOTIC TRANSLATION Monografia apresentada ao Curso de Licenciatura em Letras - Língua Inglesa do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciada em Letras – Língua Inglesa. Orientadora: Professora Dra. Sinara de Oliveira Branco. CAMPINA GRANDE - PB 2018 ACKNOWLEDGMENTS I would like to thank: All my friends who have been supporting me throughout the academic journey: Amanda Bonetti, Ana Beatriz, Cayo Lucchesi, Deivid Gomes, Eloisa Morais, Magna Cely, and Taynara Azevedo. My advisor, Professor Sinara de Oliveira Branco, Ph.D., for assisting, guiding and believing me. My professors and the staff from Unidade Acadêmica de Letras (Marciano, Maria, Valdemar, Vera and so many others). The committee defense members of this paper for the contributions. ABSTRACT In the communicative universe, translation is present everywhere: outdoors, movies, and TV shows are also forms of translation (BASSNETT, 2002). Noting that adaptations from one media to another have become more and more popular and
    [Show full text]
  • Imagesdutroisièmetype
    DU LUNDI 3 MARS AU DIMANCHE 9 MARS 2014 N˚ 21499 - NE PEUT ÊTRE VENDU SÉPARÉMENT Images du troisième type Légers et maniables, les dronessont de plus en plus utilisés dans les journaux télévisés et les magazines pour offrir de nouveaux points de vue. PAGES 4 & 5 John Paul Lepers «Homs, chronique PORTRAIT Grâce à «Vox Pop» sur Arte, le journaliste reprend du micro, d’une révolte» sans langue de bois, afin de sonder DOCUMENTAIRE les attentes des Européens. PAGE 7 Deux années et demie Mortelle attirance de soulèvement puis de guerre SÉRIES A l’image de «Following» en Syrie filmées par le réalisateur ou d’«Hannibal», la figure du tueur en série continue de fasciner Talal Derki. Sur Arte. PAGE 10 scénaristes et public. PAGE 6 pppp 0123 2 ACTUALITÉ TÉLÉVISIONS Dimanche 2 - Lundi 3 mars 2014 C’EST DIT ! 3 Anaïs Bouton: «Paris Première, a Actualité c’est mieux que le TGV!» Martingale Un bouquet par Guillaume Fraissard de chaînes pour Entretien avec la directrice des programmes de la chaîne les communautés étrangères e 18 février, le groupe Les après-midi ne sont décidément pas de France de tout repos pour la direction de France 2. M6 a déposé au CSA un dossier de candidature A partir de 17heures, et jusqu’au «JT» de L pour transformer Paris Pre- David Pujadas, la chaîne publique n’arrive mière en chaîne gratuite sur pas à trouver la bonne formule qui lui 4 la TNT. Entretien avec Anaïs permettrait de fidéliser les téléspectateurs. a Enquête Bouton. Jeux, concours culinaires ou talk-show, rien Les drones envahissent Y a-t-il de la place pour ne trouve véritablement grâce aux yeux le petit écran Paris Première sur la TNT du public à l’heure des sorties d’école gratuite? ou de bureau.
    [Show full text]
  • Margaret Atwood (Page 24) Follows the Fascinating Process of Next-Level Chillin’
    CMPA • INDIESCREEN WINTER 2017 YOUR DEFINITIVE GUIDE TO THE PHENOMENAL CONTENT CREATED BY CANADA’S INDEPENDENT MEDIA PRODUCERS MARGARET MÉLANIE JOLY ATWOOD THE MINISTER OF THE AWARD-WINNING CANADIAN HERITAGE AUTHOR ON HER CULTURAL INFLUENCES ON BRINGING ALIAS GRACE AND THE BRIGHT FUTURE SHE SEES Winter 2017 TO LIFE ON SCREEN FOR MADE-IN-CANADA CONTENT MARGARET MÉLANIE ATWOOD JOLY IS TAKING HER ART DOING THE TO A SCREEN HONOURABLE VERY NEAR YOU THING FOR 24 FEATURE CULTURE 6 THE CMPA LEADS negotiations with unions, broadcasters and funders 30 EXPLORES CANADIAN COMEDY new digital and international SERIES 56 business models 10 CANADIAN UNSCRIPTED BUILDS CANADIAN DRAMA SERIES opportunities for established and SERIES 40 emerging content creators DHX MEDIA MAKES BIG MOVES IN Through international delegations, 22 VANCOUVER New studio brings talent best-in-class professional THE MANY ROLES under one roof development, mentorship OF THE CREATIVE 68 programs and more, the CMPA ENTREPRENEUR CANADIAN advances the interests of What does an independent producer do? CHILDREN’S AND Canada’s indie producers. We 3 43 YOUTH SERIES see a bright future for Canadian CEO MESSAGE th CANADIAN production. This year marks Canada’s 150 anniversary, and all across the DOCUMENTARY country, people are gearing up 28 SERIES to celebrate A VISUAL HISTORY 86 Join us. Make it happen. SVOD AND CHILL cmpa.ca/membership OF CANADIAN TV Canadian video on demand The first 60 years for an intimate night in 4 53 HOME AND AWAY HERE’S LOOKING 89 Sometimes the stand-in, AT YOU, KIDS
    [Show full text]