TRÊS PSICOSES EM INTERMIDIAS: Norman Bates No Romance, No Filme E Na Televisão

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TRÊS PSICOSES EM INTERMIDIAS: Norman Bates No Romance, No Filme E Na Televisão TRÊS PSICOSES EM INTERMIDIAS: Norman Bates no romance, no filme e na televisão. 1. Yara Elisa Ferreira Gontijo, 2. Paula Karol Dias Campos. 1. Licenciatura Letras PBIC Campus Formosa [email protected] 2. Licenciatura Letras Universidade Estadual de Goiás – Campus Formosa [email protected] INTRODUÇÃO Refletir a respeito da abordagem literária sobre o conceito de intermedialidade entre o livro Psicose de Robert Bloch, o filme de mesmo nome de Alfred Hitchcock e o recente seriado Bate Motel. Focaremos o nosso ensejo investigativo no personagem fictício Norman Bates, como intermediário. Primeiramente devemos levar em consideração o cinema sendo a consolidação de todas as artes, por sua capacidade de imitar a realidade que o cerca, assim, atualmente, ele é o maior meio de exibição cultural. Desse modo a literatura encontrou apoio no âmago do que se conhece como cinema, pois este encontrou um meio de se reproduzir em outras formas de arte, demonstrando que com a contemporaneidade uma obra literária nunca é um fim para si mesmo, ela pode ser recontada e este fato o grandifica, pois hoje se preza não a historia mas como se desenvolvem as várias maneiras de se conta-la. Desse modo “na era da interdisciplinaridade, nada mais saudável do que tentar ver a verbalidade da literatura pelo viés do cinema, e a iconicidade do cinema pelo viés da literatura” (Brito, 2006: 131). O cinema é a arte por excelência, nele intercambiam-se várias formas de representação de imagens que despertam sentimentos e emoções no espectador conseguindo tornar o que vemos na tela mais real do que a própria realidade. Slavoj Zizek em seu documentário “O guia pervertido do cinema” diz que não devemos procurar a realidade por trás da ficção, no entanto procurar a realidade dentro da ficção. Somente no cinema obtemos essa dimensão crucial do qual aceitamos essa realidade imaginária, pois nele habita a imaginação de todos. A principal diferença entre o livro, o cinema e a televisão é a linguagem: uma visual e outra literária. A linguagem cinematográfica e televisiva captura o mundo pelos olhos da câmera uma realidade física enquanto a literária tem como instrumento o símbolo pra instigar a criatividade e emoções proporcionando que as palavras de um romance teçam imagens na cabeça do leitor. Desse modo a análise será feita pelos procedimentos e técnicas que adaptou o livro psicose para outras formas de representação, consequentemente essa metamorfose acarreta em mudanças no que tange a respeito ao desenvolvimento da narrativa no filme e da televisão, pois pertencem a diferentes contextos históricos e outro fato que proporciona a mudança são os meios de reprodução e adaptação. Ainda que essa interação de mídias provoque uma mudança na historia, sempre há um ligamento entre elas que permeia e dialogue com a original. O filme não é uma cópia do livro e sim uma nova maneira de se narrar à mesma historia, partindo da premissa de que ambas são independentes, mas que se relacionam, desse modo o filme psicose é uma nova obra, não podendo ser considerada uma imitação, sobretudo quando as duas formas de arte são tidas em épocas diferentes. OBJETIVO(S) Geral: Investigar as relações intermidiáticas entre o romance Psicose de Robert Bloch (1959), o filme Psicose de Alfred Hitchcock (1960) e o seriado Bates Motel dos criadores Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano (2013). Específicos: Abrir as fronteiras da teoria da narrativa para outras mídias e desenvolver uma nova maneira de pensar a produção literária para além do papel (SCHMIDT, 1990; MÜLLER, 2007), compreendendo a literariedade através dos signos narrativos pertencentes ao domínio de outras artes como o cinema e a televisão. Observar como são construídas as diversas estratégias de filmagem e de expressão dos sujeitos, tempos e espaços no cinema e na televisão, atentando- se, principalmente às formas de construção narrativa que rompem os limites entre ficção e real, e sofisticam os procedimentos de narração. Compreender a intermidialidade como um processo que amplifica as possibilidades e artifícios da narrativa, permitindo novos modos de apreender as artes e suas experiências estéticas. METODOLOGIA Partimos da leitura do livro Psicose de Robert Bloch que apresentou-nos ao universo de Norman Bates para o aclamado filme de Alfred Hitchcock, dando uma nova dimensão ao mundo do personagem, e para melhor entende-lo foi necessário à leitura do livro onde Truffaut faz uma entrevista com o mestre do suspense: HitchcockTruffaut (Truffaut, 2004) e também foi necessário ver o documentário O Guia Pervertido do Cinema ( Fiennes, 2006) onde o psicanalista Slavoj Zizek fala um pouco sobre cinema que para ele é arte por excelência, também para um melhor entendimento do filme o livro Hitchcock e os bastidores de psicose (Rabello, 2013) foi de grande ajuda. Para finalizar o seriado Bates Motel da Universal Television criado por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano. Esses estudos vêm possibilitando a compreensão de que a metamorfose de quando uma obra literária vive, ela é segmentada de artifícios criativos e repassados para futuras gerações onde serão rescritos e modernizados para outras formas de arte. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em 1957 Edward Gein foi acusado de alguns assassinatos na região em que morava, que chocou boa parte da sociedade da época pela peculiaridade de seus crimes, o que inspirou Robert Bloch a criar o personagem Norman Bates em seu romance psicose. A narrativa acontece de forma rápida; isso torna a leitura agradável. É emocionante ver como a trama se desenrola de forma diferente ao do filme, conseguindo nos surpreender ao final de cada capítulo. Bloch cria um Norman Bates com a fisionomia diferente, era gordo com seus 40 anos de idade, solteiro ele dedica sua vida apenas a cuidar do motel, sendo introspectivo ele era incapaz de se relacionar com outras pessoas, totalmente controlado pela mãe. Norman mostra ter um profundo conhecimento de psicologia isso torna seu mundo mais sombrio. Psicose foi uma obra literária pouco aclamada, não havia muitas pessoas interessadas na historia de um homem de meia idade que ainda vivia com a mãe que tinha um motel na beira de uma estrada abandonada. A história em si só é interessante até a parte onde a “heroína” morre, o livro perde toda graça depois desse assassinato, começando a parecer um tablóide de noticias, onde apenas estamos acompanhando a narrativa. Uma história com elementos gráficos de violência, travestismo, voyeurismo e incesto. É apenas com a leitura do livro que pode-se realmente entender a mente de Norman Bates, já que ele mostra os motivos para seus comportamentos psicóticos. Norman cresceu escutando sua mãe dizer que o sexo era perverso e que todas as mulheres não prestam, exceto ela. Desse modo, ele começa a desenvolver certo fascínio pela mãe, se apaixonando, o que Freud denominou de complexo de Édipo. Assim quando sua mãe se envolve com outro homem, Norman envenena-os levando todos a pensar que haviam tirado a própria vida. Assim logo depois do crime ele passou um mês no hospital psiquiátrico quando saiu à primeira coisa que fez foi desenterrar sua mãe achando que estava viva. Depois disso ele desenvolve um transtorno dissociativo de identidade, que faz com que ele assuma por vezes a personalidade da sua falecida mãe, sua psicose faz com que ele perca a noção da realidade. Seus pensamentos são verdadeiramente perturbadores e expõe que a maior parte de sua loucura é devido aos seus problemas com a mãe. É nessa relação de mãe e filho que está o ápice de psicose. Assim, Bloch deixa a dúvida de até que ponto ele era louco por efeito da convivência com a mãe ou mal por natureza? É interessante notar que a metamorfose de quando uma obra literária vive ela é segmentada de artifícios criativos e repassados para futuras gerações onde serão reescritos e modernizados para outras formas de arte. Neste sentido, a obra de Robert Bloch ganhou maior expressão, pois ela encontrou espaços em áreas afins sendo transmutada para outras linguagens narrativas. Demonstrando dessa forma que a arte abre infinitas possibilidades de serem recontadas e compreendidas. Tudo o que o autor quer dizer nas entrelinhas pode ser suplantando em imagens, tempo e espaço e são exatamente essas infinidades de possibilidades que imortalizam seus autores. Quando Alfred Hitchcock põe suas mãos nessa obra ele a transforma, foi com o filme que Norman Bates atingiu sua imortalidade fazendo com que ele se transmute pelo tempo até os dias de hoje. A princípio ninguém considerava que psicose seria um sucesso, por motivos de não ser nada parecido com algo que o cineasta já havia trabalhado, mas Hitchcock escolheu fazer o filme mesmo assim e por dois motivos: um deles foi pela cena do banheiro que em sua visão era uma cena excepcional e, o outro, o fato de muitos não acreditarem no seu sucesso o instigou a realizar o que viria a ser sua obra prima. Ele fez o filme com um extraordinário cuidado, escolhendo bem atores e roteiristas. Psicose não conseguiu muito patrocínio para ser filmado, pois para muitos não parecia ser um bom investimento. A Paramount tinha um contrato com Hitchcock e se recusou a patrocinar o filme, sendo assim ele procura outra empresa para patrocínio, e foi com a Universal que ele conseguiu. Muitos diziam que Hitchcock deveria parar de produzir enquanto ainda estava por cima, enquanto ainda era o mestre do suspense, mas para ele ainda tinham muita coisa a ser feita. Produzir esse filme seria mostrar para todos que mesmo estando velho ele iria se superar em qualquer gênero e forma de suspense. Não ter incentivo só fez com que ele fosse adiante. Desse modo psicose custou oitocentos mil dólares e depois de lançado rendeu mais de treze milhões de dólares.
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