Temas De Estratégia E Segurança Internacional
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Augusto W. M. Teixeira Júnior M. Teixeira Augusto W. Marcos Alan S. V. Ferreira Ferreira Alan S. V. Marcos Augusto W. M. Teixeira Júnior Organizadores Marcos Alan S. V. Ferreira Organizadores Atualmente os Estudos Estratégicos e de Segurança Internacional se fazem extremamente necessários. É urgente TEMAS DE uma melhor compreensão de temas como Transformação TEMAS DE ESTRATÉGIA E SEGURANÇA INTERNACIONAL TEMAS DE ESTRATÉGIA Militar, Cooperação em Defesa, Novas Tecnologias de uso ESTRATÉGIA E Militar, Políticas Públicas no setor de Defesa, Geopolítica, Potências Emergentes, Atores Não-Estatais Violentos e SEGURANÇA Terrorismo. Em termos fundamentais, essas reflexões apontam para a relevância de compreender com rigor a INTERNACIONAL atualidade do fenômeno da guerra, do uso da força militar e da perda do monopólio da força por parte do Estado. Em linhas gerais, esse volume é um convite não apenas para pensar a Estratégia, mas para se reconectar com a longa tradição intelectual que se debruça sobre o fenômeno do uso da força. ISBN 978-85-237-1402-4 TEMAS DE ESTRATÉGIA E SEGURANÇA INTERNACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Reitora MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO DINIZ Vice-Reitora BERNARDINA MARIA JUVENAL FREIRE DE OLIVEIRA Pró-Reitora PRPG MARIA LUIZA PEREIRA DE ALENCAR MAYER FEITOSA EDITORA DA UFPB Diretora IZABEL FRANÇA DE LIMA Supervisão de Administração GEISA FABIANE FERREIRA CAVALCANTE Supervisão de Editoração ALMIR CORREIA DE VASCONCELLOS JUNIOR Supervisão de Produção JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS FILHO CONSELHO EDITORIAL ADAILSON PEREIRA DE SOUZA (Ciências Agrárias) ELIANA VASCONCELOS DA SILVA ESVAEL (Linguística, Letras E Artes) FABIANA SENA DA SILVA (Interdisciplinar) GISELE ROCHA CÔRTES (Ciências Sociais Aplicadas) ILDA ANTONIETA SALATA TOSCANO (Ciências Exatas e da Terra) LUANA RODRIGUES DE ALMEIDA (Ciências da Saúde) MARIA DE LOURDES BARRETO GOMES (Engenharias) MARIA PATRÍCIA LOPES GOLDFARB (Ciências Humanas) MARIA REGINA VASCONCELOS. BARBOSA (Ciências Biológicas) Augusto W. M. Teixeira Júnior Marcos Alan S. V. Ferreira (Orgs.) TEMAS DE ESTRATÉGIA E SEGURANÇA INTERNACIONAL Editora UFPB João Pessoa 2019 Direitos autorais 2019 - Editora da UFPB Efetuado o Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme a Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À EDITORA DA UFPB É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/1998) é crime estabelecido no artigo 184 do Código Penal. O conteúdo desta publicação é de inteira responsabilidade do autor. Impresso no Brasil. Printed in Brazil. Projeto Gráfico Editora da UFPB Editoração Eletrônica e Emmanuel Luna Design da Capa Catalogação na fonte: Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba T278 Temas de estratégia e segurança internacional / Augus- to W. M. Teixeira Júnior, Marcos Alan S. V. Ferreira (organizadores). - João Pessoa: Editora UFPB, 2019. 224 p. : il. ISBN: 978-85-237-1402-4 1. Ministério da Defesa. 2. Segurança Internacional. 3. Brasil. 4. Modernização militar. I. Teixeira Júnior, Au- gusto W. M. II. Ferreira, Marcos Alan S. V. III. Título. UFPB/BC CDU 355/359 Cidade Universitária, Campus I – s/n EDITORA DA UFPB João Pessoa – PB CEP 58.051-970 www.editora.ufpb.br [email protected] Fone: (83) 3216.7147 Editora filiada à: Livro aprovado para publicação através do Edital No 5/2018-2019, financiado pelo Programa de Apoio a Produção Científica - Pró-Publicação de Livros da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba. Sumário Introdução: Porque estudar Estratégia? ............................................................. 7 Augusto W. M. Teixeira Júnior Marcos Alan S.V. Ferreira PARTE 1: TRANSFORMAÇÃO E MODERNIZAÇÃO MILITAR TRANSFORMAÇÃO MILITAR E O FUTURO DAS FORÇAS ARMADAS ..13 Augusto W. M. Teixeira Júnior Marco Túlio Souto Maior Duarte O IMPULSO TECNOLÓGICO-INDUSTRIAL FRANCÊS E A ENTRADA DO BRASIL NA ERA DAS ASAS ROTATIVAS MILITARES: do Esquilo e Panther ao EC 725 ..................................................................... 31 Fernanda das Graças Corrêa QUAIS SÃO OS PROJETOS MILITARES PRIORITÁRIOS DO MINISTÉRIO DA DEFESA (2018-2019)? .......................................... 49 Peterson Ferreira da Silva PARTE 2: TECNOLOGIA, DEFESA E SEGURANÇA DRONES E A GUERRA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Doutrina, aplicação e o combate ao terrorismo no Iêmen ............................................... 81 Antônio Henrique Lucena Silva Marco Tulio Delgobbo Freitas 5 O PAPEL ESTRATÉGICO DO EMPREGO DE VANTS EM OPERAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA, DEFESA CIVIL E DEFESA NACIONAL ...115 Aaron Campos Marcelino ZONAS LIVRE DE CONTROLE DE TRÁFEGO: Impactos para a Segurança e Defesa Nacionais ....................................................................................... 129 Bruno Ferraz Nobre Humberto Lourenção PARTE 3: DESAFIOS DE SEGURANÇA INTERNACIONAL DA BACIA AMAZÔNICA À AMAZÔNIA AZUL: A Evolução do Pensamento Geopolítico Marítimo Brasileiro Entre os Séculos XX e XXI .........................................147 Ana Carolina de Oliveira Assis A ASCENSÃO DA TURQUIA COMO POTÊNCIA REGIONAL: Entre a Ambição e as Limitações .................................................................. 161 Vlademir Monteiro dos Santos O ESTADO ISLÂMICO SOB A ÓTICA DA MÁQUINA DE GUERRA ....179 Valéria de Moura Sousa PARTE 4: A ATUALIDADE DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO TRIUNFO COMO MIRAGEM – OS EQUÍVOCOS EM TORNO DO CONCEITO DE VITÓRIA E SEU DEBATE (1990-2017)...................... 199 Sandro Teixeira Moita Sobre os autores ............................................................................................ 221 6 Introdução: Porque estudar Estratégia? Augusto W. M. Teixeira Júnior Marcos Alan S.V. Ferreira Poucas palavras sofrem tamanha banalização como a expressão “estratégia”. Não obstante uso corrente na linguagem popular, no campo das Relações Internacionais, o termo em questão possui singular relevância. Na política internacional, a Estratégia se faz presente na Grande Estratégia, na Estratégia política, mas também na sua expressão militar. Esse termo derivado do grego, até os dias atuais contribui para o esforço de analistas em entender e interpretar a realidade. Em termos históricos, o estudo da Estratégia é percebido em todos os continentes e nos mais longínquos tempos históricos. Seja com Sun Tzu e a sua interpretação estratégica da China antiga ou com Tucídides e a sua explicação sobre as causas da Guerra do Peloponeso, a estratégia tem sido uma preocupação de acadêmicos, políticos e militares. Academicamente, a preocupação com o conceito em apreço deu origem ao surgimento da disciplina de Estudos Estratégicos. Apesar de sua matriz predominantemente anglo-saxã, os Estudos Estratégicos enquanto disciplina se estruturaram sob as contribuições basilares de autores como Maquiavel, Jomini e em especial, Clausewitz. O século XX viu o estabelecimento não apenas da disciplina de Estudos Estratégicos como também de um edifício teórico robusto. No decorrer da Guerra Fria, esse campo acadêmico viveu a sua época de ouro. Questões como o surgimento do terrorismo internacional e a guerra irregular tornaram-se importantes objetos de investigação, porém Temas de Estratégia e Segurança Internacional 7 ofuscados pelo advento e a proliferação das armas nucleares. Com o colapso da União Soviética, questões de segurança não necessariamente ligadas à rivalidade interestatal ou a sistemas de armas sofisticados ganharam lugar nos Estudos Estratégicos. As guerras civis na ex-Iugoslávia trouxeram uma literatura que questionou o primado da teoria da guerra clausewitziana e colocou em questão, inclusive, a mudança da natureza da guerra. Entre os anos de 1990 e 2000 deu-se o reavivamento do debate sobre Estudos Estratégicos, tal como uma conexão e diálogo robusto junto aos estudos de Segurança Internacional nos departamentos de Relações Internacionais. O panorama da Guerra Global Contra o Terror em 2001 e o advento das guerras do Afeganistão (2001) e Iraque (2003) fizeram necessário um novo impulso para os estudos em questão. Contemporaneamente, onde chegamos perto do fim da segunda década do segundo milênio, as cinzas do século XIX ainda se mostram quentes. Distinto do alardeado por inúmeras publicações, a supremacia militar dos EUA, calcada na vantagem tecnológica, começa a ser erodida. A dianteira no campo militar se vê questionada não apenas entre grandes potências (re)emergentes, como por potências regionais como o Irã e a Coréia do Norte. Países como China e Rússia alteram o ambiente estratégico na Ásia e Europa, trazendo de volta dinâmicas de força que se julgavam superadas nas relações internacionais. Países de tradição pacífica como Brasil se veem no dilema entre a priorização da construção do poder militar convencional para fora, ou a ampliação do engajamento das forças militares contra o narcotráfico e outras vertentes do crime organizado. Atualmente, os Estudos Estratégicos e de Segurança se fazem extremamente necessários. É urgente uma melhor compreensão de temas como Transformação Militar, Cooperação em Defesa, Novas Tecnologias de uso Militar, Políticas Públicas no setor de Defesa, Geopolítica, Potências Emergentes, Atores Não-Estatais Violentos e Terrorismo. Em termos 8 Augusto W. M. Teixeira Júnior • Marcos Alan S. V. Ferreira (Orgs.) fundamentais, essas reflexões apontam para a relevância de compreender com rigor a atualidade do fenômeno da guerra, do uso da força militar e da perda do monopólio da força por parte do Estado. Afinal, Clausewitz nos legou