Laura Calderan De Lannoy1,4, Lucas Katsumi Rocha Hinoshita1, Guilherme Peres Coelho2 & Renato Goldenberg3

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Laura Calderan De Lannoy1,4, Lucas Katsumi Rocha Hinoshita1, Guilherme Peres Coelho2 & Renato Goldenberg3 Rodriguésia 69(2): 841-852. 2018 http://rodriguesia.jbrj.gov.br DOI: 10.1590/2175-78602018692239 O gênero Buddleja (Scrophulariaceae) no estado do Paraná, Brasil The genus Buddleja (Scrophulariaceae) in the state of Paraná, Brazil Laura Calderan de Lannoy1,4, Lucas Katsumi Rocha Hinoshita1, Guilherme Peres Coelho2 & Renato Goldenberg3 Resumo O gênero Buddleja apresenta dez espécies e duas subespécies no Paraná, das quais uma espécie é cultivada, e as demais nativas: Buddleja brachiata, B. cuneata, B. davidii (cultivada), B. elegans (B. elegans subsp. elegans e B. elegans subsp. angustata), B. grandiflora, B. hatschbachii, B. oblonga, B. ramboi (nova ocorrência para o estado), B. stachyoides e B. thyrsoides. O presente tratamento taxonômico apresenta chave de identificação, descrições, ilustrações e mapas de distribuição para cada táxon. Palavras-chave: Buddlejaceae, flora, Loganiaceae, taxonomia. Abstract The genus Buddleja has ten species and two subspecies in Paraná, from which one species is cultivated, and the others native: Buddleja brachiata, B. cuneata, B. davidii (cultivated), B. elegans (B. elegans subsp. elegans and B. elegans subsp. angustata), B. grandiflora, B. hatschbachii, B. oblonga, B. ramboi (new record for the state), B. stachyoides and B. thyrsoides. In this taxonomic treatment we present an identification keys, descriptions, illustrations and distribution maps for each taxon. Key words: Buddlejaceae, flora, Loganiaceae, taxonomy. Introdução Buddleja é o único gênero de Scrophulariaceae A família Scrophulariaceae Juss. (Lamiales) nativo do Paraná, e também o que possui maior possui distribuição ampla, sendo encontrada em número de registros para o estado. regiões temperadas a tropicais do globo, com O gênero Buddleja foi descrito como parte de 59 gêneros e cerca de 1.880 espécies (APG IV Scrophulariaceae (Jussieu 1789) e posteriormente 2016; Souza & Giulietti 2009; Stevens 2001). No foi transferido para Loganiaceae R.Br. ex Mart. Brasil ocorrem apenas cinco gêneros: Alonsoa (Bentham & Hooker 1876). No início do século Ruiz & Pav., Ameroglossum Eb.Fisch., S.Vogel XX, sua posição taxonômica foi novamente & A.V.Lopes, Buddleja L., Scrophularia L. e alterada, passando a ser reconhecido como uma Verbascum L. (BFG 2015), embora Capraria família à parte, Buddlejaceae K.Wilh., juntamente L., Diascia Link & Otto, Leucophyllum Bonpl., com outros sete gêneros (Wilhelm 1910 apud Limosella L., Myoporum Sol. ex G.Forst., Nemesia Norman 2000). No final do século XX, a partir Vent. e Sutera Roth tenham sido também citados de análises filogenéticas baseadas em sequências para o país (Souza & Lorenzi 2012). Para o Paraná de DNA, a família Scrophulariaceae s.l., como há informações conflitantes: BFG (2015) menciona era tradicionalmente circunscrita, foi apontada Buddleja, Scrophularia e Verbascum, enquanto como polifilética e desmembrada; parte da família Kaehler (2014) cita apenas Buddleja e Verbascum. permaneceu em clado atualmente aceito como 1 Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Pós-graduação em Botânica, Av. Cel. Francisco H. dos Santos s/n, Jardim das Américas, 81531- 970, Curitiba, PR, Brasil. 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Inst. Biociências, Depto. Botânica, Av. Bento Gonçalves 9500, Agronomia, 91509-900, Porto Alegre, RS, Brasil. 3 Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Depto. Botânica, Av. Cel. Francisco H. dos Santos s/n, Jardim das Américas, 81531-970, Curitiba, PR, Brasil. 4 Autor para correspondência: [email protected] 842 Lannoy LC et al. Scrophulariaceae s.s. (Olmstead & Reeves 1995; se na zona de clima subtropical, tendo apenas a Olmstead et al. 2001; Oxelman et al. 1999, 2005). parte ao norte do trópico de Capricórnio situada A partir destas análises e, pouco depois, com na zona tropical (Maack 2012). a adição de dados morfológicos (Bremer et al. Segundo Labiak (2014), a vegetação do Paraná 2002), o gênero Buddleja foi incluído novamente possui tipologias vegetais predominantemente entre as Scrophulariaceae (APG II 2003). Estudos florestais, além de áreas de campos (Estepes) e filogenéticos recentes mostram que Buddleja Cerrados (Savanas) que são restritas a algumas é parafilético, e que apenas com a inclusão de regiões do estado. Na zona litorânea encontram- Chilianthus Burch., Emorya Torr., Nicodemia Ten. se espécies adaptadas a condições de salinidade e e provavelmente Gomphostigma Turcz constituirá hipóxia dos manguezais e também de formações um grupo monofilético (Chau et al. 2017). pioneiras com elementos majoritariamente O gênero Buddleja ocorre no continente herbáceos, ocupando as regiões em que o solo é americano (desde o oeste dos Estados Unidos até mais bem drenado. Avançando para o continente, o sul do Chile e Argentina), Ásia e África (Ferreira a vegetação apresenta formas arbustiva e arbórea, & Martins 2005), com aproximadamente 100 formando o cenário chamado de Restinga. Na espécies (BFG 2015). No Brasil é representado por região da Serra do Mar ocorre a Floresta Ombrófila 14 espécies, encontradas nos estados de Alagoas, Densa, também conhecida como Mata Atlântica Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Goiás, Mato stricto sensu, sendo este o mais diverso e complexo Grosso do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio tipo de vegetação do estado, com abundância de de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e espécies em todos os seus estratos florestais. No Rio Grande do Sul, em áreas de Caatinga, Cerrado, Primeiro Planalto encontram-se áreas de campos e Mata Atlântica e Pampa (Ferreira & Martins 2005; uma mescla dos elementos de Mata Atlântica com BFG 2015). Nove espécies são endêmicas do Brasil os de Floresta com Araucária (Floresta Ombrófila e nenhuma do Paraná. (BFG 2015). Mista). O Segundo Planalto abrange as maiores O estado do Paraná possui uma rica áreas de campo (Estepes) do estado, sendo que estes biodiversidade, proveniente da ação conjunta de ocorrem entremeados com capões de Floresta com diferentes fatores como clima, relevo e hidrografia Araucária. Neste Planalto são encontradas áreas (Labiak 2014). Um levantamento da flora estadual relictuais de Cerrado. Já no Terceiro Planalto ocorre estima a existência de pelo menos 6.524 espécies a Floresta Estacional Semidecidual. Próximo aos de plantas vasculares nativas (Kaehler et al. 2014). limites leste deste Planalto ainda há o predomínio Até o momento, não há tratamento taxonômico ou de Campos e de Florestas com Araucária. Na região florístico feito para Buddleja no estado, apesar da central a Floresta com Araucária é dominante, os existência de fontes de informação taxonômica campos tornam-se mais raros e surgem os primeiros para Santa Catarina (Smith et al. 1976), São Paulo elementos da Floresta Estacional Semidecidual, (Ferreira & Martins 2005) e Paraguai (Soria 2011), que tende a dominar as paisagens no sentido oeste além da Flora Brasiliensis (Schmidt 1862) e de (Labiak 2014). Infelizmente, a cobertura vegetal duas revisões não publicadas, disponíveis apenas do estado sofreu grandes alterações ao longo do em teses para o gênero no Brasil (Ferreira 1988; tempo, sendo substituída por áreas urbanas ou de Coelho 2017). O gênero foi monografado para a uso agropecuário. Desse modo, o Paraná sofreu um região neotropical (Norman 2000). forte desmatamento e atualmente conta com poucas O presente trabalho teve como objetivo geral unidades de conservação onde ainda resta parte de o tratamento taxonômico das espécies nativas sua vegetação natural (IPARDES 2016). e cultivadas de Buddleja ocorrentes no estado do Paraná. Este tratamento conta com chaves Análise do material botânico de identificação para as espécies e subespécies, O material analisado para este trabalho descrições, dados sobre floração, frutificação e de provém de coletas realizadas pelos autores ao longo distribuição e ilustrações. de 2016, processadas segundo Fidalgo & Bononi (1989), e incluídas no herbário UPCB, além de Material e Métodos exsicatas selecionadas depositadas nos herbários Área de estudo MBM e UPCB (acrônimos segundo Thiers, O estado do Paraná está localizado na Região continuamente atualizado). Material adicional foi Sul do Brasil e possui área de aproximadamente utilizado apenas para espécies que não possuem 201.203 km2. A maior parte do seu território situa- coletas com frutos ou que possuem apenas uma Rodriguésia 69(2): 841-852. 2018 Buddleja do Paraná 843 coleta para o Paraná. Também foram realizadas Resultados e Discussão consultas a imagens em bases de dados na internet, O estado do Paraná possui dez espécies e entre elas o Herbário Virtual Reflora (2016), rede duas subespécies de Buddleja, sendo B. ramboi um Species Link (CRIA 2016) e Jstor Plants (2016). A novo registro para o estado, B. davidii cultivada, B. partir do material botânico selecionado, foram feitas elegans abrangendo duas subespécies, e seis táxons análises morfológicas das estruturas vegetativas endêmicos do Brasil (B. brachiata, B. cuneata, e reprodutivas com auxílio de microscópio B. elegans subsp. elegans, B. hatschbachii, B. estereoscópico. As medidas das estruturas foram oblonga e B. ramboi). A maior diversidade de feitas com paquímetro digital. Informações sobre os espécies está associada à porção leste do estado, períodos de floração, de frutificação e características predominantemente em áreas de Campos e Floresta do material fresco foram obtidas a partir das com Araucária. Os táxons com maior número de etiquetas das exsicatas. A terminologia morfológica registros de ocorrência no estado são B. elegans segue Gonçalves
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