Museu Ibérico De Arqueologia E Arte De Abrantes

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Museu Ibérico De Arqueologia E Arte De Abrantes museu ibérico de arqueologia e arte de abrantes antevisão vii promotores catálogo Paulo Passos câmara municipal Gabinete de Comunicação / CMA de abrantes Presidente fotografia Maria do Céu Albuquerque Fernando Sá Baio o homem e Gabinete de Comunicação / CMA fundação ernesto lourenço Nuno Miguel Queiroz [páginas 16 / 17 / 19 / 117] estrada, filhos Centro de Pré-história / IPT [páginas 20 / 58] museologia e arqueologia produção de lettering o território Davide Delfino Gabinete de Comunicação / CMA Gustavo Portocarrero impressão textos XXXXXXXXX 7000 anos Davide Delfino Gustavo Portocarrero isbn Ana Cruz 978-972-9133-41-1 Filomena Gaspar de estratégias Álvaro Batista depósito legal Nuno Miguel Queiroz 311943/10 colaboração Centro de Pré-história / IPT de ocupação CIAAR Mestrado de Fotografia / IPT do território de abrantes antevisão vii sete mil anos a transformar o barro. cerâmicas do miaa O Senhor Deus formou “8000 mil anos a transformar o barro: o homem do barro da terra, Cerâmicas do MIAA” é VI Antevisão inspirou-lhe nas narinas do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte. um sopro de vida e o homem A cerâmica é mais um mote tornou-se um ser vivente. para mostrar uma parte significativa das coleções do MIAA. Gênesis Ao mesmo tempo mostra-se o trabalho que o MIAA vem realizando E o homem pegou, nas suas mãos, – a escavação arqueológica, o barro e deu-lhe forma. a investigação, o inventário, o restauro Estava criada a cerâmica. de peças, o acondicionamento A cerâmica nasceu em paralelo de coleções… fazem parte com o trigo, a espiga, o grão, a ceifa... de um trabalho silencioso que O homem trabalhou o barro, se vem fazendo há anos com a modelou-o, decorou-o, pintou-o… colaboração de muitos. Em primeiro Criou inúmeras formas. lugar os colaboradores diretos do Utilizou-o em variadíssimas funções… município, mas existem outros, numa Tecnologia e arte, utilitarismo e teia de relações que se vai multiplicando simbolismo – a história da cerâmica no território e falamos este ano do funde-se com a História da Humanidade Centro de Pré – História do Instituto e é uma óptima testemunha da vida Politécnico de Tomar, do Laboratório das comunidades humanas. É, por Hércules da Universidade de Évora, isso mesmo, uma poderosa aliada da do CIAAR de Vila Nova da Barquinha, Arqueologia. do Instituto Terra e Memória de Mação. Mais uma vez, esta exposição não se fecha sobre si própria. Pelo contrário, ela é parte inteira de um projeto em execução que não é só local e no qual a colaboração científica com outros centros de investigação é uma realidade desde a primeira hora. Maria do Céu Albuquerque Presidente da Câmara Municipal de Abrantes 5 5 museu ibérico de arqueologia e arte de abrantes o agir estratégico do homem no território através da transformação da paisagem: um olhar sobre o concelho de abrantes nos últimos 7000 anos davide delfino gustavo portocarrero Na Idade do Bronze e na Idade do Ferro, as comunidades tornam-se cada vez mais numerosas, são exploradas novas matérias- -primas (os metais) e formam-se povoados A palavra estratégia está normalmente liga- de diferentes dimensões, alguns fortifica- da ao mundo militar, embora nas últimas dos, implantados de modo a melhor gerir décadas tenha sido alargada a outras áreas os recursos naturais e a garantir o controlo como a economia e a gestão, chegando mes- e defesa do território. mo a ser utilizada em estudos de desenvol- No período Romano, o território é in- vimento sustentável do território e de gestão corporado numa única entidade estatal, da coesão territorial. uma única cultura e uma única língua que Estratégia, no sentido geral, significa usar abrangia grande parte da Europa, com os meios à disposição para alcançar obje- produção de bens quase pré-industrial e tivos de acordo com as necessidades e as onde a urbanização e a gestão dos campos circunstâncias. Reflete uma caraterística do agrícolas moldou a paisagem com conse- pensamento humano, sendo o homem um quências visíveis ainda nos nossos dias. ser estratégico por natureza. O pensamento Na Idade Média, com a invasão islâmica estratégico é algo que acompanha o homem da Península Ibérica, ocorre uma militari- ao longo da sua história desde o Paleolíti- zação do território que se torna uma zona co; só varia nas suas diversas aplicações ao de fronteira entre domínios cristãos e mu- longo da história, de acordo com diferentes çulmanos, assistindo-se à construção de necessidades e acontecimentos. Em qual- castelos para garantir a defesa e controle do quer momento da sua história, o homem território. BIBLIOGRAFIA enfrentou momentos críticos que levaram a Na Idade Moderna, persiste a milita- escolhas e decisões que deixaram vestígios rização do território, dado funcionar em CAMAGNI, R. (2004) Le ragioni della ainda visíveis atualmente na paisagem, nos Abrantes a base de apoio ao exército por- coesione territoriale: contenuti e monumentos e na cultura material. Na pai- tuguês para fazer face a invasões militares possibili strategie di policy, Scienze sagem que foi moldada e transformada; nos provenientes da fronteira espanhola, assis- Regionali, 2, pp. 97- 111 monumentos que a compõem e que teste- tindo-se à construção de diversas estruturas DIAMOND, J. (2005) Collapse. How munham a adaptação que o homem fez do militares, bem como de pontes para facilitar societies choose to fail or succeed, New York: Penguin Group seu território; na cultura material que reflete o movimento das tropas. a exploração das matérias-primas, o desen- O desejo que acompanha este olhar sobre EARLE, T. K. (1997) How Chiefs Come to Power: The Political Economy in Prehi- volvimento das técnicas ligadas aos mate- 7.000 anos da história de Abrantes, focado story, Stanford: Stanford University riais, a troca de conhecimentos e elemen- na estratégia de gestão do território, não é Press tos culturais através do território. É através só o de perceber melhor como e porquê a SANTANA DE FIGUEREDO, H.; CAVAL- destas heranças que é possível ler a história paisagem abrantina foi sendo alterada até CANTI SÁ DE ABREU, M. (2009) Modelo de gestão do território através das diferentes aos nossos dias, mas também o de aprender de conceção e avaliação da estratégia de territórios, Revista de Admini- escolhas estratégicas. com o passado e entender como os nossos stração publica, 43, 4, pp. 801-836 O Concelho de Abrantes, rico em vestí- predecessores enfrentaram desafios e difi- SAWYER, W. (1996) The complete Art of gios arqueológicos no seu território e em ar- culdades explorando da melhor forma os Wa r , Boulder: Westview Press tefactos antigos nas reservas de arqueologia meios disponíveis, de modo a podermos, TRAINA, G. (1992) Ambiente e paesaggi da Câmara Municipal, permite um olhar atualmente, fazer as escolhas estratégicas di Roma Antica, Roma: Carocci Editore sobre 7.000 anos de estratégia na gestão do mais adequadas para o futuro. Esta é uma TRIGGER, B.G. (1978) Strategy in Iro- território, desde o Neolítico até à Idade Mo- temática que vai fazer do miaa, por meio da quian prehistory, In DUNNEL, R.C, ED- derna. Coleção do Museu Lopo de Almeida, rica WIN, H. S. (eds) Archaeological essays No Neolítico, as comunidades tornam-se em cronologias e conexões com o território, in honor of Hirving.B. Rouse, Studies in Anthropology 2, De Gruyter, pp. 275-310 cada vez mais estáveis e iniciam a transfor- um ponto de reflexão sobre o agir estraté- mação do território, criando uma paisagem gico humano ao longo dos milénios e um VAN PEER, P. (1992) The levallois reduction strategy, Monographs in exclusivamente antrópica que continua a lugar de encontro de ideias e discussão para World Archaeology, 13, Leuven: Prehis- predominar atualmente. o agir futuro. tory Press. 6 7 museu ibérico de arqueologia e arte de abrantes a fisiografia do território abrantino ana cruz Esta reflexão acerca da diversidade fisiográfica do nosso País é um ótimo instrumento de análise relativamente às estratégias de implantação das comuni- dades humanas do Paleolítico, Epipaleo- lítico [fig. 1], Neolítico [fig. 1 e 2], Cal- colítico [fig. 2], Idade do Bronze [fig. 3] e Idade do Ferro. No início do Holocénico as condições de temperatura e de precipitação deter- minaram as variações climáticas que, por sua vez, condicionaram o coberto vegetal. A conjugação de elementos como a to- pografia, geologia, litologia, hidrografia e solos, associados aos estudos de flora e fauna, permitiram determinar as opções estratégicas de assentamento no sentido Orlando Ribeiro reflete as suas observa- do aproveitamento de solos para a pro- ções relativamente ao território português dução agrícola incipiente e para a prática da seguinte forma: da pastorícia, ainda que os velhos hábi- tos de caça, pesca e recoleção se tenham “A montanha quando não domina, mantido como vertentes fundamentais na avista-se de todos os lugares. As sobrevivência das comunidades que ado- taram o modo de produção. terras baixas, litorais ou várzeas As estratégias de implantação de habi- aluviais dos grandes rios, são por tats, acampamentos, aldeias ou povoados toda a parte, limitadas, fragmenta- fortificados foram diversas e determina- das em compartimentos pequenos das pelas características desta área geo- entre serras ou planaltos. Mesmo gráfica; de igual forma, a preocupação em nas zonas de altitude relativamen- procurar lugares onde a disponibilidade te baixa o relevo é sempre relativa- de acesso a recursos alimentares, rochas e mente variado e enérgico, as áreas minerais fosse facilitada, concorreu para uma intensa ocupação humana no conce- planas repartem-se por pequenos lho de Abrantes, num passado com mais fundos de vale, minúsculas bacias, de 40.000 mil anos a.C. retalhos de planície junto de escar- O concelho é abrangido pela bacia hi- pas e ladeiras”. drográfica do rio Tejo, que o separa ao meio, criando uma fronteira natural entre [Ribeiro, 1987: 2] os terrenos a Norte e a Sul.
Recommended publications
  • Bibliografia a Comarca Da Sertã (1997A) - Desenterrar a História Da Sertã: Serra Da Santa Em Destaque
    Bibliografia A Comarca da Sertã (1997a) - Desenterrar a história da Sertã: Serra da Santa em destaque. Sertã, 18-7, p. 6. A Comarca da Sertã (1997b) - Arqueólogo Carlos Batata sustenta: Sertã é de origem romana. Sertã, 21-2, p. 6. ALARCÃO, J.; ETIENNE, R.; ALARCÃO, A.; PONTE, S. (1979) - Trouvailles diverses: conclusions générales. In Fouilles de Conimbriga. Paris: Diffusion E. de Boccard. ALARCÃO, J. (19833) - Portugal Romano. Lisboa: Verbo (Historia Mundi). ALARCÃO, J. (1987) - Traços essenciais da geografia política e económica do Vale do Tejo na Época Romana. In Arqueologia no Vale do Tejo. Lisboa: IPPC, p. 55-58. ALARCÃO, J. (1988a) - Roman Portugal. Warminster: Aris & Phillips. ALARCÃO, J. (1988b) - O domínio romano em Portugal. Lisboa: Europa-América. ALARCÃO, J. (1992a) - A evolução da cultura castreja. Conimbriga. Coimbra. 31, p. 39-71. ALARCÃO, J. (1992b) - O Território de Sellium. Actas do Seminário “O Espaço Rural na Lusitânia, Tomar e o Seu Território” (17 a 19 de Março 1989). Tomar: Centro de Arte e Arqueologia da ESTT, p. 9-23. ALARCÃO, J. (1996) - O primeiro milénio a.C. In De Ulisses a Viriato: O primeiro milénio a.C. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, p. 15-30. ALARCÃO, J. (1998) - A paisagem rural romana e alto-medieval em Portugal. Conimbriga. Coimbra. 37, p. 89-119. ALBERTOS, M. L. (1965) - Nuevos antropónimos hispánicos. Emerita. Madrid. 33:1, p. 109-143. ALLAN, J. C. (1965) - A mineração em Portugal na Antiguidade. Boletim de Minas. Lisboa. 2:3, p. 137-173. ALMEIDA, F. (1956) - Egitânia - História e Arqueologia. Lisboa: Universidade. ALMEIDA, J. (1945) - Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses.
    [Show full text]
  • Projecto De Beneficiao E Licenciamento Do Porto De
    CENTRO NÁUTICO DE VALE MANSO PROJECTO DE BENEFICIAÇÃO E LICENCIAMENTO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO FEVEREIRO 2007 COBA CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE COBA CENTRO NÁUTICO DE VALE MANSO PROJECTO DE BENEFICIAÇÃO E LICENCIAMENTO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 2 - RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE Pág. 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 LOCALIZAÇÃO 2 1.2 OBJECTIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO 4 1.2.1 Apresentação 4 1.2.2 Antecedentes do Projecto 6 1.3 DESCRIÇÃO DO PROJECTO 6 1.3.1 Descrição das Infra-estruturas e Equipamentos 6 2 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DO CENTRO NÁUTICO DE VALE MANSO 10 3 IMPACTES AMBIENTAIS ASSOCIADOS AO EMPREENDIMENTO 16 3.1 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS IMPACTES AMBIENTAIS POSITIVOS 16 3.2 SÍNTESE DOS PRINCIPAIS IMPACTES AMBIENTAIS NEGATIVOS 18 3.3 IMPACTES CUMULATIVOS 19 4 MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO E DE VALORIZAÇÃO DOS IMPACTES AMBIENTAIS 22 4.1 MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA 23 4.1.1 Considerações gerais 23 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 I 1248CNVM – PROJECTO DE BENEFICIAÇÃO E LICENCIAMENTO DO CENTRO DE VALE MANSO - ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL. VOLUME 2. RESUMO NÃO TÉCNICO COBA CENTRO NÁUTICO DE VALE MANSO PROJECTO DE BENEFICIAÇÃO E LICENCIAMENTO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL RESUMO NÃO TÉCNICO 1 INTRODUÇÃO O Resumo Não Técnico tem como objectivo apresentar, de forma tão clara, simples e concisa quanto possível, os principais aspectos ambientais considerados no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Projecto de Beneficiação e Licenciamento do Centro Náutico de Vale Manso, de onde se destacam as informações, conclusões e recomendações de maior importância do EIA. O EIA foi adjudicado pelo Condomínio Conjunto Turístico de Vale Manso, à empresa de consultoria COBA SA, Consultores de Engenharia e Ambiente, de forma a permitir identificar os impactes ambientais associados à beneficiação/construção e exploração do Centro Náutico de Vale Mansoe as recomendações a aplicar para reduzir ou eliminar esses impactes.
    [Show full text]
  • Lithostratigraphic Characterization of Abrantes Region (Central Portugal
    II.2 Lithostratigraphic characterization of the Abrantes region (Central Portugal); the Cadomian to Variscan Cycle transition in the Ossa-Morena Zone Index II.2.1. Introduction ……………………………………………………………………………………………………… 29 II.2.2. Geological setting ……………………………………………………………………………………………… 30 II.2.3. Synopsys of Neoproterozoic-Cambrian successions of OMZ ……………………………… 32 II.2.3.1. Neoproterozoic succession ……………………………………….…………………………………. 32 II.2.3.2. Cambrian succession ……………………………………………………………………………….…… 36 II.2.4. Lithostratigraphy of Abrantes region ………………………………………………………………… 38 II.2.4.1. Axial zone units – Neoproterozoic related …………………………………………………… 39 II.2.4.2. Abrantes Group – Paleozoic related units ……………………………………………………. 46 II.2.4.3. Geochemical data of (meta)volcanic lithotypes …………………………………………… 53 II.2.4.3.1. Abrantes magmatic rocks …………………………………………………………………. 54 II.2.4.3.2. Vila Boim volcanic rocks ……………………………………………………………………. 61 II.2.4.3.3. Discussion of geochemical data ………………………………………………………… 64 II.2.5. Stratigraphic Correlation Analysis …………………………………………………………………….. 66 II.2.6. Geodynamic evolution ……………………………………………………………………………………… 70 II.2.1. Introduction The Iberian Massif (IM) represents the western edge of the European Variscan Chain and the lithostratigraphic record, from Neoproterozoic to Palaeozoic, reflecting a long-lasting geodynamic evolution correlative of two orogenic cycles: Cadomian and Variscan (e.g. Eguíluz et al., 2000; Simancas et al., 2004; Ribeiro et al., 2007; 2009). The recognition of stratigraphic, structural, magmatic
    [Show full text]
  • As Estações Viárias Lusitanas Nas Fontes
    As estações viárias lusitanas nas fontes itinerárias da antiguidade Author(s: Mantas, Vasco Gil Published by: Imprensa da Universidade de Coimbra Persistent URL: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/35095 DOI: DOI:http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_66_12 Accessed : 8-Oct-2021 07:45:00 The browsing of UC Digitalis, UC Pombalina and UC Impactum and the consultation and download of titles contained in them presumes full and unreserved acceptance of the Terms and Conditions of Use, available at https://digitalis.uc.pt/en/terms_and_conditions. As laid out in the Terms and Conditions of Use, the download of restricted-access titles requires a valid licence, and the document(s) should be accessed from the IP address of the licence-holding institution. Downloads are for personal use only. The use of downloaded titles for any another purpose, such as commercial, requires authorization from the author or publisher of the work. As all the works of UC Digitalis are protected by Copyright and Related Rights, and other applicable legislation, any copying, total or partial, of this document, where this is legally permitted, must contain or be accompanied by a notice to this effect. digitalis.uc.pt Vol. LXVI 2014 IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COIMBRA UNIVERSITY PRESS http://dx.doi.org/10.14195/2183‑1718_66_12 as EstaçõEs vIárIas LusItaNas Nas foNtEs ItinerárIas Da aNtIguidade romaN roaDs of LusItania in Itinerary sources in aNtIquIty vasCo gil maNtas Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra [email protected] Resumo As fontes itinerárias essenciais do estudo das vias romanas da Lusitânia, Itinerário de Antonino, Cosmografia do Anónimo de Ravena e Itinerário de Barro de Astorga indicam um total de 56 estações viárias, 27 das quais ainda não identificadas com segurança.
    [Show full text]
  • Variante À En 118 Entre Constância (Sul) – Gavião E Ligação Ao Ip6 (A23)
    VARIANTE À EN 118 ENTRE CONSTÂNCIA (SUL) – GAVIÃO E LIGAÇÃO AO IP6 (A23) ESTUDO PRÉVIO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Resumo Não Técnico Dezembro de 2005 VARIANTE À EN118 ENTRE CONSTÂNCIA (SUL) E GAVIÃO E LIGAÇÃO AO IP6 (A23) ESTUDO PRÉVIO ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL Peças Escritas – Resumo Não Técnico Dezembro de 2005 Variante à EN118 entre Constância (Sul) e Gavião e Ligação ao IP6 (A23) i Estudo de Impacte Ambiental - Resumo Não Técnico NOTA DE APRESENTAÇÃO A ECOSSISTEMA – Consultores em Engenharia do Ambiente, Lda. Tem a honra de apresentar o Estudo de Impacte Ambiental (EIA), na fase de Estudo Prévio, da Variante à EN118 entre Constância (Sul) e Gavião e Ligação ao IP6 (A23) Do presente EIA fazem parte as seguintes peças: PEÇAS ESCRITAS − Relatório Base do Estudo de Impacte Ambiental constituído pelos seguintes volumes: Volume 1 – Introdução e Descrição do Projecto; Volume 2 – Descrição do Ambiente Potencialmente Afectado pelo Projecto; Volume 3 – Impactes Ambientais e Medidas de Mitigação; Volume 4 – Síntese de Impactes, Monitorização e Conclusões. − Resumo Não Técnico (correspondente ao presente volume) PEÇAS DESENHADAS Linda-a-Velha, Dezembro de 2005 João José Martins, Coordenador do EIA Variante à EN118 entre Constância (Sul) e Gavião e Ligação ao IP6 (A23) ii Estudo de Impacte Ambiental - Resumo Não Técnico ÍNDICE DE TEXTO 1. INTRODUÇÃO E ANTECEDENTES ......................................................................................... 1 2. DESCRIÇÃO DO PROJECTO E DAS ALTERNATIVAS CONSIDERADAS......................................
    [Show full text]
  • ERSAR – the Water and Waste Services Regulation Authority
    ERSAR – The Water and Waste Services Regulation Authority http://www.ersar.pt/en Organization The organizational and functional model of ERSAR is composed by the Board of Directors, by the operational services (Waste Systems Department, Water Systems Department, Contract Management Department, Direct Management Department, Legal Department and Quality Department. The technical and administrative support services are made up of the Administrative, Financial and Human Resources Department and the Technology and Information Management Department. The organization chart is completed with the advisory board and the statutory auditor (both required by law). Historical Evolution There are four relevant periods in the regulation of the water and waste sector in Portugal: 2000 – 2003: IRAR was the regulation authority for water and waste services of a growing number of concessionaires. At the end of 2003, there were about 50 regulated operators. 2004 – 2009: Besides regulating these 50 operators, IRAR assumed the role of national authority for drinking water quality. In this respect, IRAR had more 400 operators to regulate. Since 2009: ERSAR replaced IRAR and is now the regulation authority for the entire water and waste sector, with over 500 regulated operators, keeping its mission as national authority for drinking water quality. In 2014, ERSAR became an independent body with more autonomy and strengthened sanction and regulation powers. Purpose of Regulation Regulation has as main objective the protection of users’ and consumers’ interests by promoting the quality of service provided by operators and ensuring socially acceptable pricing, since water and waste services must have the following characteristics: essentialness, indispensability, universal access, equity, reliability and cost-efficiency associated with the quality of service.
    [Show full text]
  • EMPRESAS DE TRANSPORTES DE TÁXIS - Por Ordem Alfabética Dos Concelhos
    EMPRESAS DE TRANSPORTES DE TÁXIS - Por ordem alfabética dos concelhos DESIGNAÇÃO DA EMPRESA CONCELHO MORADA LOCALIDADE CÓDIGO E LOCALIDADE POSTAL Nº ALVARÁ ANDRÉ FILIPE SERRANO CORDEIRO DE MATOS ABRANTES LUGAR DO CASALÃO, S/N 2200-697 MOURISCAS 132125 ANDRELINA MARIA CONDESSSO GODINHO PIRES ABRANTES RUA 1.º DE MAIO, 11 MONTE GALEGO 2205-136 ALVEGA 132321 AUGUSTA MANUELA DE MATOS BATISTA LOPES ABRANTES RUA DA VARZEA 2200-732 MOURISCAS 131005 AUGUSTO MARQUES LOBO ABRANTES RUA JOSÉ SEBASTIÃO SERRA DA MOTA, LOTE VALE DE RÃS 2200-284 ABRANTES 103381 34 - Nº68-A AUTO TÁXI AREENSE, LDA. ABRANTES TRAVESSA DAS FLORES, N.º 17 AREIA DE BAIXO 2205-131 ALVEGA 100322 AUTO TÁXI NEVES & PARREIRA, LDA. ABRANTES RUA DA BARCA, Nº. 449 PEGO 2200-386 ABRANTES 193525 AUTO TÁXI ZULMIRA MARIA TOMÁS, LDA. ABRANTES RUA DOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA, 2205-178 BEMPOSTA ABT 193318 7 AUTO TÁXIS MORGADO E BERNARDO, LDA. ABRANTES BEMPOSTA 2205-179 BEMPOSTA ABT 191730 BENJAMIM DE MATOS GODINHO ABRANTES RUA FONTE DE SÃO JOSÉ, Nº 21, ALFERRAREDE 2200-059 ABRANTES 131336 CÉSAR LUISA DOS SANTOS ABRANTES RUA PRINCIPAL-CASAL DA SERRA 2200-630 MARTINCHEL 103973 DELFINA ALVES MADEIRAS DA SILVA ABRANTES RUA ESTAÇÃO, Nº. 8-2º. 2200-038 ABRANTES 103955 ELVIRA JOSÉ LOPES ABRANTES ESTRADA DAS FONTES, 185 2230-837 FONTES ABT 131296 FERNANDO JORGE BERNARDINO TROPA ABRANTES RUA DO FERRADOR Nº 47 CHAINÇA 2200-162 ABRANTES 132024 FLAVIO LOPES BATISTA AZEDO ABRANTES CASAL DOS CASTANHOS 2200-689 MOURISCAS 103864 FRANCISCO & ADELAIDE - MECANOAGRÍCOLA E ABRANTES RUA 15 DE AGOSTO 1255 2230-836 FONTES ABT 103482 TRANSPORTES, LDA.
    [Show full text]
  • Ribatejo Ativo PACOTE TURÍSTICO Enquadramento Viver O Tejo É Descobrir Mais De Portugal
    PACOTE TURÍSTICO Ribatejo Ativo PACOTE TURÍSTICO Enquadramento Viver O Tejo é descobrir mais de Portugal. É conhe- cer a origem de muitas emoções. O Ribatejo é uma surpresa sempre pronta a ser revelada. As cores que Ribatejo salpicam este território contam histórias e lendas, revelam sabores únicos e estimulam todos os senti- dos. Aqui o rio Tejo é o elemento excelência, recurso Ativo de imensurável valor cultural e, certamente, um ele- mento a descobrir e contemplar. O Viver o Tejo visa a promoção das margens do Tejo com ações materiais e imateriais que promovam a atratividade turística e cultural e dinamizem a eco- nomia local, gerando sinergias e atratividade para o crescimento do investimento particular e a prosperi- dade económica do território. O território Viver o Tejo é constituído pelos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Índice Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar, Torres 02 Enquadramento Novas e Vila Nova da Barquinha, ou seja, os concelhos 02 O Pacote Turístico do Médio Tejo excluindo Ourém. Ribatejo Ativo O Pacote Turístico 03 Programas Levantando o véu sobre o conteúdo desta brochu- ra, este irá despertar a sua curiosidade para o que 04 ESQUEMA . 1 - PROGRAMA poderá encontrar ao longo do percurso proposto, e 2 Elementos sendo sobejamente conhecida a vantagem das es- . Terra e Água capadinhas, estão finalmente reunidas as condições 06 DESTAQUES DO PROGRAMA para que possa desfrutar do que esta região tem para 2 Elementos oferecer. O Ribatejo Ativo é o pacote temático que lhe permite 10 ESQUEMA . 2 - PROGRAMA desfrutar de inúmeras atividades outdoor, contem- 3 Elementos plando cenários únicos.
    [Show full text]
  • Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União Das Freguesias De Abrantes (São Vicente E São João) E Alferrarede
    Reorganização Administrativa do Território das Freguesias - (RATF) Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro - Reorganização Administrativa do Território das Freguesias; Declaração de Retificação n.º 19/2013, de 28 de março; Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro - Reorganização Administrativa de Lisboa Distrito Concelho Freguesia (JF) Informação adicional Alteração RATF Freguesia criada/alterada pela RATF Informação adicional Santarém Abrantes Abrantes (São João) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Abrantes (São Vicente) Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Aldeia do Mato Agregação União das freguesias de Aldeia do Mato e Souto Santarém Abrantes Alferrarede Agregação União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede Santarém Abrantes Alvega Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Bemposta Sem alteração Santarém Abrantes Carvalhal Sem alteração Santarém Abrantes Concavada Agregação União das freguesias de Alvega e Concavada Santarém Abrantes Fontes Sem alteração Santarém Abrantes Martinchel Sem alteração Santarém Abrantes Mouriscas Sem alteração Santarém Abrantes Pego Sem alteração Santarém Abrantes Rio de Moinhos Sem alteração Santarém Abrantes Rossio ao Sul do Tejo Agregação União das freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio Ao Sul do Tejo Santarém Abrantes São Facundo Agregação União das freguesias de São Facundo e Vale das Mós Santarém Abrantes São Miguel do
    [Show full text]
  • Guilherme Caldeira Nunes
    RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NO DEPARTAMENTO DE DESPORTO E CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES Guilherme Caldeira Nunes RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NO DEPARTAMENTO DE DESPORTO E CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES Os Hábitos Desportivos dos Jovens Alunos do Ensino Secundário Orientadora tutorial: Professora Doutora Salomé Marivoet Orientador institucional: Doutor Luis Valente Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Lisboa 2017 RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NO DEPARTAMENTO DE DESPORTO E CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES Guilherme Nunes Guilherme Caldeira Nunes RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NO DEPARTAMENTO DE DESPORTO E CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES Os Hábitos Desportivos dos Jovens Alunos do Ensino Secundário Relatório de estágio defendido em provas públicas para a obtenção do Grau de Mestre em Sociologia do Desporto, Organização e Desenvolvimento, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, no dia 21 de Junho de 2018, perante o júri, nomeado pelo Despacho Reitoral nº 197/2018 com a seguinte composição: Presidente: Professor Doutor Jorge dos Santos Proença Martins Orientador: Professora Doutora Maria Salomé Fernandes Martins Marivoet Arguente: Professor Doutor José Gregório Viegas Brás Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Lisboa 2017 1 ULHT RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO NO DEPARTAMENTO DE DESPORTO E CULTURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ABRANTES Guilherme Nunes AGRADECIMENTO A todos aqueles que contribuíram para a realização e finalização deste estudo, desde os grandes profissionais da Câmara Municipal de Abrantes, aos prestáveis colaboradores da Comissão de Proteção de Dados, aos meus colegas de curso, aos meus familiares mais próximos, e a todos os professores que me transmitiram o seu conhecimento ao longo do percurso de Mestrado, não poderia finalizar este estudo sem destacar o excelentissimo Dr.
    [Show full text]
  • PLANO DE ATIVIDADES FLORESTAIS GRUPO UNIFLORESTA Data Da Última Revisão: 01-03-2019
    PLANO DE ATIVIDADES FLORESTAIS GRUPO UNIFLORESTA Data da última revisão: 01-03-2019 Coordenadas GPS *) Nome da Tipo de Área Concelho Freguesia propriedade operação Coordenada Coordenada (Ha) X Y Abrantes Abrantes (São Vicente e Beirins e Vale da Selecção de Rebentos -6206 -13650 39,8671 São João) e Alferrarede Cerejeira Abrantes Abrantes (São Vicente e Beirins e Vale de Selecção de Rebentos -5929 -14313 24,5485 São João) e Alferrarede Beirins Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale Beirins Selecção de Rebentos -5585 -14106 5,9208 São João) e Alferrarede Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale da cerejeira_1 Selecção de Rebentos -6926 -12260 1,0646 São João) e Alferrarede Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale da cerejeira_5 Selecção de Rebentos -6629 -12800 2,4619 São João) e Alferrarede Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale da Fonte Controlo de vegetação -5701 -16210 1,9038 São João) e Alferrarede (Se justificável e Economicamente viável) Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale da Trave Selecção de Rebentos -7848 -16455 3,417 São João) e Alferrarede Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale de Lobo Corte -6377 -17199 2,7607 São João) e Alferrarede Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale de Lobo Fertilização na -6377 -17199 2,7607 São João) e Alferrarede plantação Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale de Lobo Manutenção de -6377 -17199 2,7607 São João) e Alferrarede caminhos (Se justificar) Abrantes Abrantes (São Vicente e Vale de Lobo Plantação -6377 -17199 2,7607 São João) e Alferrarede (Se justificável e Economicamente viável) Abrantes Abrantes
    [Show full text]
  • Câmara Municipal De Abrantes Reunião Ordinária Pública De 06 De Abril De 2021
    Câmara Municipal de Abrantes Reunião ordinária pública de 06 de abril de 2021 Divulgação da ordem do dia Manuel Jorge Séneca da Luz Valamatos Reis, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, torna público que, nos termos da alínea o) do nº 1 do artigo 35º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo I à Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, estabeleceu a seguinte ordem do dia para a reunião ordinária da Câmara Municipal de Abrantes, que se realizará no dia 06 de abril de 2021, com início às 09:30 horas, em formato online. I. Período de intervenção aberto ao público II. Intervenções dos membros do executivo antes da ordem do dia III. Aprovação da ata da reunião anterior IV. Ordem do dia • Correspondência do Ministério da Defesa Nacional – Regimento de Cavalaria, nº 6, dando conta da realização exercícios de fogos reais no polígono de tiro do Campo Militar de Santa Margarida, nos dias 8 e 9 de abril de 2021 – para conhecimento. • Correspondência dos Bombeiros de Abrantes com os dados estatísticos da corporação, referentes aos Serviços do ano 2020, com comparativo de anos referente ao período 2016-2020, assim como, os dados referentes a situações motivadas pelo SARS-COV2 (COVID19), que originaram empenhamento de meios do Corpo de Bombeiros, desde o seu início até ao dia 24 de março de 2021 - para conhecimento. • Proposta de declaração de utilidade pública, e consequente constituição de servidões administrativas, nos terrenos rústicos ou parcelas de terrenos necessários à instalação de rede primária de faixas de gestão de combustíveis definida no Plano Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PDDFCI) e em particular no Plano Distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) – para aprovação.
    [Show full text]