Relatório E Contas 2011 2
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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Ao abrigo dos artigos 23º, 24º e 25º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Tramagal, CRL, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Abrantes, sob o número único e fiscal de matricula NIPC 501 937 501, com sede na Estrada Nacional 118, nº 626, em Tramagal, Abrantes, convoco todos os Senhores Associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 23 de Março de 2012, pelas 17 horas, na sede desta CCAM, com a seguinte Ordem de Trabalhos: I. Discussão e aprovação de alteração à Declaração sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização aprovada na Assembleia Geral Ordinária reunida no dia 9 de Dezembro de 2011. II. Discussão e votação do Relatório, Balanço e Contas do Exercício de 2011. III. Discussão e votação da proposta do Conselho de Administração da aplicação de resultados do exercício de 2011. IV. Pedido de exoneração da participação de Associados, por vontade própria ou por falecimento. V. Fixação do valor de reembolso dos Títulos de Capital. VI. Outros assuntos de interesse para a Caixa. Se à hora marcada para a reunião, não estiverem presentes pelo menos metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá uma hora depois, com qualquer número de presenças. Tramagal, 01 de Março de 2012 O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL RELATÓRIO E CONTAS 2011 2 CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE TRAMAGAL CRL RELATÓRIO E CONTAS 2011 3 ASSEMBLEIA GERAL Miguel Joaquim de Jesus Carlos Alberto Milheiriço Maria Teresa Farinha Alves Manito Andrade Fontes Almeida Godinho Correia Leitão (Secretário) (Presidente) (Vice Presidente) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Carlos Manuel Gonçalves José Jacinto Freire António Manuel Coelho Dionísio Rodrigues Grosso (Vogal) (Presidente) (Vogal) SUPLENTE João Nuno Rodrigues Maia Alcaravela RELATÓRIO E CONTAS 2011 4 CONSELHO FISCAL João Rodrigues Brás Ilídio Manuel Simplício Álvaro Augusto de de Matos Andrade Pires (Vogal) (Presidente) (Vogal) SUPLENTES Rui Fernando Oliveira Matos Ulisses de Matos RELATÓRIO E CONTAS 2011 5 COLABORADORES Joaquim Manuel Esteves João Manuel Matos de Firmino Miguel Heitor Oliveira Vicêncio Pequeno (Coordenador-Área de Suporte) (Coordenador Geral) (Coordenador Comercial) Maria Helena Moreira Carlos Eduardo Lopes Rodrigues Almeida (Back-office) (Apoio Comercial) Agência Sede – Tramagal José Miguel Flor Maria Armandina Adélia Cristina Dias Covão Quinto Sousa Gonçalves (Assistente de clientes) (Coordenadora de Agência) (Assistente de clientes) RELATÓRIO E CONTAS 2011 6 Agência de Abrantes João José Fernandes Sandra Maria Bergeiro Cátia Daniela Lopes Carvalho Cruz Gomes Damas Serigado Silvério (Assistente de clientes) (Coordenadora de Agência) (Assistente de clientes) Agência de Sardoal Maria Avelina Mendes Sónia Cristina Lopes Gomes Tereso Manito dos Santos (Coordenadora de Agência) (Assistente de clientes) RELATÓRIO E CONTAS 2011 7 Agência de Bemposta Gonçalo Fernando Ana Cristina Rodrigues Duarte Florêncio Grosso (Coordenador de Agência) (Assistente de clientes) Agência de Pego Lina Maria Silva Catarina Alexandra Dias Neto Rosa de Oliveira (Coordenadora de Agência) (Assistente de clientes) RELATÓRIO E CONTAS 2011 8 Índice – Convocatória da Assembleia Geral Ordinária 1. – Introdução 2. – Enquadramento Económico 3. – Análise das Demonstrações Financeiras - Demonstração de Resultados - Balanço 4. – Proposta de Aplicação de Resultados 5. – Conclusão Mapa do Balanço Mapa da Demonstração de Resultados Demonstrações de Alterações no Capital Próprio Demonstrações do Rendimento Integral Demonstrações dos Fluxos de Caixa Anexos às Demonstrações Financeiras Certificação Legal de Contas Parecer do Conselho Fiscal Estrutura e Prática de Governo Societário Política de Remuneração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Tramagal, C.R.L. RELATÓRIO E CONTAS 2011 9 Relatório e Contas do Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Tramagal, C. R. L. Exercício Económico de 2011 1 – INTRODUÇÃO Para cumprimento do legal e estatutariamente estabelecido quanto à prestação de contas referentes ao exercício económico de 2011, o Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mutuo do Tramagal C.R.L., vem apresentar o Relatório de Contas referente ao ano económico, onde se faz uma breve análise do enquadramento das principais demonstrações financeiras. Também se menciona em anexo próprio, como nova obrigação legal, a política de remuneração que foi praticada e que vem sendo seguida na Caixa Agrícola. Igualmente se faz uma proposta para a aplicação do resultado liquido que se obteve no exercício em análise, no enquadramento da política de consolidação e engrandecimento da Caixa que tem sido prosseguida pela Administração. Integram ainda os documentos de prestação de contas, o Relatório do Conselho Fiscal e o correspondente parecer, bem como a Certificação Legal de Contas. Todos estes documentos ficam patentes para consulta dos senhores associados, de forma que após apreciação, possam ser aprovados na Assembleia Geral, que anualmente assume essa finalidade. O exercício de 2011, ficou tristemente marcado na história da Caixa Agrícola pelo falecimento do nosso Presidente do Conselho de Administração. Foi o grande impulsionador da criação da Caixa Agrícola do Tramagal e desde a primeira hora o mentor e fundador, tendo desde logo sido o Presidente, quer da Direcção quer do Conselho de Administração. O Eng. Luís Bairrão a quem nos estamos a referir, granjeou sempre a admiração e o respeito de todos os que se relacionam com a Caixa Agrícola do Tramagal. Desde os trabalhadores e colaboradores da Caixa, bem como sócios, clientes, RELATÓRIO E CONTAS 2011 10 fornecedores e entidades oficiais, todos nutriam pelo nosso Presidente uma elevada consideração, pela marca indelével da sua forma de ser e de estar. Pessoa simples mas de fino trato, a todos era acessível e compreensivo, traçando de uma forma segura e confiante o caminho pelo qual a Caixa se foi engrandecendo e crescendo. Queremos ao encerrar o exercício de 2011, deixar bem expresso o nosso reconhecimento e gratidão ao Sr. Eng. Luís Bairrão, por tudo o que fez e pelo exemplo que nos legou. Que a saudade da sua ausência, sirva de incentivo para prosseguirmos com denodo o trabalho e o caminho que temos para trilhar, sabendo honrar a sua memória e sentimentos na procura de um caminho mais sólido e abrangente para a nossa Caixa, procurando-lhe uma nova dimensão. RELATÓRIO E CONTAS 2011 11 2 – ENQUADRAMENTO ECONÓMICO Temos vindo, nos diversos relatórios anteriormente apresentados, a considerar o enquadramento Económico - Financeiro que condiciona a actividade da Caixa, como sendo de crise generalizada. Efectivamente o ano de 2011 decorreu num ambiente de crise, quer a nível internacional, quer nacional e ainda a nível sectorial da actividade bancária. A nível internacional, interessa-nos principalmente o que aconteceu a nível da Europa por ser o espaço económico em que se encontra Portugal e por nos impor um conjunto de medidas restritivas da actividade económica que condicionam o cenário de actuação. Os indicadores económico-financeiros que macroeconomicamente caracterizaram a Europa, mostram que se verificou um crescimento económico insuficiente ou até negativo, com contínuos problemas com a actuação do desemprego e com o agravamento da situação financeira e social em diversos países. Com uma envolvente desta natureza e com a obrigatoriedade do controlo da despesa pública e redução do endividamento externo, a economia portuguesa sofreu um acentuado agravamento com o decréscimo do PIB, aumento do desemprego e das insolvências quer das empresas, quer individuais. Esta evolução ocasiona na actividade financeira também uma degradação que se fez sentir inequivocamente nos resultados que em relação ao exercício de 2011, os principais bancos nacionais apresentaram. Os prejuízos acentuados que os bancos nacionais de referência, mostraram nas contas do último exercício reflectiu efectivamente que a crise atingiu o sector bancário, tendo sido necessário reforçar as provisões e ajustar e rácio de transformação, de forma a que a banca esteja preparada para corresponder à sua imprescindível contribuição como financiadora da actividade económica. RELATÓRIO E CONTAS 2011 12 Os prejuízos ora demonstrados, devem servir de aviso para a concessão de crédito, reduzindo o risco operacional e criar confiança para que o mercado secundário possa financiar e trazer mais liquidez para o sistema. Analisados em resumo, os principais aspectos envolventes a nível internacional e nacional, há que mencionar que a nível da Caixa, o exercício se caracterizou por uma concessão cautelosa do crédito, precavendo com garantias adequadas, o risco de recuperação de crédito. Apesar da crise, o resultado que se obteve foi positivo e de um modo geral a Caixa tem conseguido ajustar-se à evolução do mercado, com actuação segura na obtenção de liquidez, com manutenção dos recursos dentro das possibilidades, mostrando o rácio de transformação uma posição de segurança, quanto aos riscos operacionais. RELATÓRIO E CONTAS 2011 13 3 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Passamos agora a fazer uma breve análise e comentário ao Balanço e à Demonstração dos Resultados, para melhorar informação sobre a actividade no exercício findo em 2011. Demonstração dos Resultados No ano em análise o valor dos juros activos foi superior ao período transacto, tendo o montante dos juros passivos diminuído, o que conduziu a uma melhor margem financeira.