Rodrigo Bittencourt

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Rodrigo Bittencourt UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÍDIA E COTIDIANO RODRIGO MORAES BITTENCOURT SCISINIO ALONSO SOME KIND OF MONSTER: A midiatização e as representações sobre (e do) Heavy Metal Niterói 2019 1 RODRIGO MORAES BITTENCOURT SCISINIO ALONSO SOME KIND OF MONSTER: A midiatização e as representações sobre (e do) Heavy Metal Dissertação apresentada à banca examinadora do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para obtenção de título de mestre em Mídia e Cotidiano. Área de Concentração: Discursos Midiáticos e Práticas Sociais. Linha de Pesquisa: Linguagens, Representações e Produção de Sentidos, do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS/ UFF). Orientação: Profª Drª Denise Tavares da Silva. Niterói 2019 2 3 RODRIGO MORAES BITTENCOURT SCISINIO ALONSO SOME KIND OF MONSTER: A midiatização e as representações sobre (e do) Heavy Metal Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC), como requisito parcial para a obtenção de título de mestre em Mídia e Cotidiano, sob a orientação da Professora Doutora Denise Tavares da Silva. Dissertação apresentada em ___/___/ 2019. ________________________________________________________________ Profª. Drª. Denise Tavares da Silva (PPGMC/UFF) - Orientadora ________________________________________________________________ Profª Drª Andrea Medrado (PPGMC/UFF) – Membro 1 ________________________________________________________________ Profª Drª Índia Mara Martins (PPGCINE/UFF) – Membro 2 ________________________________________________________________ Prof Dr Guilherme Maia (PPGCOM/UFBA) – Membro 3 Niterói 2019 4 Aos que preferiram seguir a jornada da vida comigo, mesmo conhecendo os meus defeitos. 5 AGRADECIMENTOS Aos familiares, especialmente, as mulheres da minha vida: esposa Claudia, mães Sônia e Heloisa, irmã Alessandra. À filha Laura e ao filho Lucas também. À querida orientadora Denise Tavares por sua paciência, esmero e dedicação, não só a este trabalho, mas ao ensino acadêmico. Aos companheiros de turma do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano. Aos professores do PPGMC. Ao querido José Luiz Sanz e demais amigos de trabalho. Aos amigos, que são a família que a gente escolhe, e nos acolhe. À música por ter me proporcionado experiências maravilhosas. #MFF 6 Some Kind of Monster não foi planejado. Fomos abençoados por termos as câmeras filmando outra coisa, e então a vida se manifestou. Considero Some Kind of Monster mais que um filme. É o melhor espelho que já tivemos em nossas vidas. (James Hetfield, Metallica) 7 RESUMO O objetivo deste trabalho é discutir a construção narrativa do documentário musical Some Kind of Monster (2004). Este retrata um período turbulento, em termos de relações pessoais, da banda de Heavy Metal Metallica, durante a gravação do álbum lançado no ano de 2003, chamado “St. Anger” (Santo Ódio). A questão teórica central que conduz esta dissertação é o conceito de midiatização conforme Hjarvard, (2012), isto é, a ideia de que a midiatização pode alterar o imaginário social construído a partir das representações midiáticas (cristalizações de determinadas identidades, fixação de preconceitos e estigmas etc). Assim, justifica-se a escolha desta obra, considerando-se que o imaginário em torno do Heavy Metal, conforme apresentamos neste trabalho, define-o a partir de estereótipos musicais e de comportamento que o fecham em um nicho pré-determinado, enquanto o documentário permite uma “quebra” desta circunscrição ao articular sua narrativa à vida cotidiana da banda, inclusive seus conflitos naquele período. A hipótese mobilizou um percurso metodológico que incluiu uma amostra de vídeos jornalísticos sobre o Heavy Metal nos anos do festival Rock in Rio (1985, 1991, 2001, 2011, 2013 e 2015), uma breve revisão da história do gênero enfatizando os momentos de inflexão que consolidaram as suas principais características musicais, visuais e de comportamento, e a análise do documentário Some Kind of Monster. É importante destacar que o principal eixo de cotejo foi a construção identitária deste gênero musical assumida pelo fluxo do underground e pelo que se privilegia no mainstream (que se relaciona com a música pop). Abordagem que se realizou em diálogo com autores como o já citado Stig Hjarvard; com Michel Maffesoli e seu conceito de formismo e discussão sobre tribos urbanas; com Jacques Aumont e Manoela Penafria (análise fílmica) e, também, com pesquisadores que discutem a mídia (Kellner), a identidade (Stuart Hall), e o preconceito (Heller). Palavras chave: Heavy Metal; Midiatização; Representação; Preconceito; Cotidiano. 8 ABSTRACT The object of this work is to discuss the narrative construction of the musical documentary Some Kind of Monster (2004). It portrays a turbulent period, in terms of personal relationships, of the Heavy Metal band Metallica, during the recording of the album released in the year 2003, called "St. Anger”. The central theoretical question that leads to this dissertation is the concept of mediatization according to Hjarvard (2012), that is, the idea that mediatization can shift the social imaginary constructed from the mediatic representations (crystallizations of certain identities, fixation of prejudices and stigmas, etc.). Thus, the choice of this work is justified, considering that the imaginary about Heavy Metal, as presented in this work, defines it from musical stereotypes and behavior that close it in a pre-determined niche, while the documentary allows a "break" of this circumscription when articulating its narrative to the daily life of the band, including its conflicts in that period. The hypothesis mobilized a methodological path that included a sample of news videos on Heavy Metal in the years of the Rock in Rio festival (1985, 1991, 2001, 2011, 2013 and 2015), a brief review of the history of the genre emphasizing moments of inflection which consolidated their main musical, visual and behavioral characteristics, and the analysis of the documentary Some Kind of Monster. It is important to highlight that the main axis of comparison was the identity construction of the genre assumed by the flow of the underground and by what is favored in the mainstream (which relates to pop music). This approach was carried out in dialogue with authors such as the aforementioned Stig Hjarvard; with Michel Maffesoli and his concept of formism and discussion about urban tribes; with Jacques Aumont and Manoela Penafria (film analysis), and also with researchers who discuss the media (Kellner), identity (Stuart Hall), and prejudice (Heller). Keywords: Heavy Metal; Midiatization; Representation; Preconception; Daily. 9 SUMÁRIO 1. Introdução...................................................................…....................................................11 2. Midiatização, Cotidiano e Cultura….......………….........................…………................26 2.1. O Processo de Midiatização......................................................................…......28 2.2. O Problema da Representação na Sociedade Midiatizada............….........….....31 2.3. Música, Representação e Linguagens Midiáticas............................……….......34 2.4. A Mídia Massiva, o Documentário e a Midiatização.............................….....…38 3. O Heavy Metal, Mídia e Sociedade...............…...............……………..............................48 3.1. Heavy Metal: a construção de um gênero e uma estética musical…...…….…..49 3.2 Os códigos e simbologias do Heavy Metal…………………...…………..……56 3.3. Underground x Mainstream……………………………………………………..……70 3.4. O Heavy Metal e a mídia…………………………………………………..…...80 3.5. O Heavy Metal nas edições do Rock in Rio……………………………..……..92 4. Em torno de Some Kind of Monster......…...…………………………....................…....115 4.1. Metallica e o Heavy Metal: 1981-2018……………………………..………...116 4.2. Some Kind of Monster: antecedentes e crises…..………….………..…………124 4.3 A produção e seus questionamentos…………………………..………………130 4.4 Estratégias narrativas, cenários e protagonismos………………….………….135 4.5 Desdobramentos e relativas “especulações”………………………………….145 Considerações Finais…………………………………………………………………...….152 Referências Bibliográficas....................................................................................................157 Anexos: Transcrições das reportagens do festival Rock in Rio Edição de 1985…………………………………………………………………………..….160 Edição de 1991……………………………………………………………………………...169 Edição de 2001……………………………………………………………………………...179 Edição de 2011……………………………………………………………………………...181 Edição de 2013……………………………………………………………………………...189 Edição de 2015……………………………………………………………………………...206 10 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como objeto de investigação central o documentário Some Kind of Monster dirigido por Joe Berlinger e Bruce Sinofsky lançado em 2004. O objetivo é verificar e debater o quanto este filme, que tem uma narrativa bastante distinta da maior parte dos documentários musicais - pois privilegia os bastidores e o cotidiano da banda Metallica em um período problemático ao invés de suas performances musicais - pode contribuir para outras visões, imagens, ou mais ainda, para outros imaginários sobre quem são estes personagens que fazem parte do universo do Heavy Metal. Isto por que, conforme pretendemos mostrar aqui, a mídia de massa contribui significativamente para consolidar uma versão sobre este gênero musical, incluindo os seus músicos, que está carregada
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