O Bronze Final Na Serra Do Socorro (Mafra, Torres Vedras)

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

O Bronze Final Na Serra Do Socorro (Mafra, Torres Vedras) UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS O Bronze Final na Serra do Socorro (Mafra, Torres Vedras) Íris da Costa Dias Tese orientada pelas Professoras Doutoras Elisa Sousa e Ana Catarina Sousa, especialmente elaborada para a obtenção do grau de Mestre em Arqueologia (2017) Agradecimentos O desenvolvimento do presente trabalho traduziu-se num processo de aprendizagem e de crescimento que só foi possível com o apoio directo, ou indirecto, de determinadas pessoas e de instituições às quais dedico as linhas que se seguem. Em primeiro lugar, agradeço às professoras Elisa Sousa e Ana Catarina Sousa pelo acompanhamento, orientação e revisão científica desta dissertação. Ainda à Ana Catarina Sousa devo um especial agradecimento por toda a dedicação e acompanhamento ao longo destes cinco anos, pelo incentivo e por ter estado sempre presente. À Direcção Geral do Ensino Superior, por me ter concedido a Bolsa de Estudos, factor determinante que assegurou a continuidade dos estudos desde a Licenciatura até ao 2º ciclo. À Dra. Marta Miranda, do Depósito Oficial de Bens de Mafra, à Dra. Isabel Luna e ao Carlos Anunciação, do Museu Municipal Leonel Trindade, pela simpatia e disponibilidade de acesso aos materiais e à documentação gráfica. À minha família: irmão, pai, tia e Jorge, obrigada pelo apoio. Particularmente à minha mãe, que, apesar dos milhares de quilómetros de distância, esteve sempre presente, por ter apoiado desde o início a minha decisão de seguir Arqueologia e ser um verdadeiro modelo de pessoa e de força. À Rita Silva e Joana Ferrão, pela amizade ao longo destes cinco anos. Aos meus colegas de curso e amigos da “Empresa”, particularmente à Mariana Loureiro, pela amizade, troca de ideias e pela informação acerca do sítio da Quinta do Marcelo e à Inês Figueira, pela companhia nas idas ao Museu Nacional de Arqueologia. Ainda a uma pessoa pela qual sinto profunda admiração, pelo encorajamento num momento de dúvida e pelas palavras sábias, palavras que tenho trazido sempre comigo, não só no meu percurso académico como na vida, obrigada Rainer Daehnhardt. Por último, ao Carlos, a quem dedico o presente trabalho. Pelo apoio incondicional durante este percurso, pela paciência, pelos conselhos (e “sermões”) que me motivaram a continuar nos momentos mais atribulados, por toda ajuda e ensinamentos, obrigada! 1 Resumo A nível cultural, o Bronze Final da Estremadura tem vindo a provar-se rico e diversificado, tendo o último sido um espaço onde confluíram influências de carácter atlântico e mediterrâneo. No entanto, verifica-se ainda um défice na caracterização das ocupações proto-históricas desta área, situação que contrasta com o panorama oferecido nas beiras e no Sudoeste. Neste sentido, para um melhor esclarecimento desta realidade são necessários estudos complementares, com novas abordagens. Com cerca de 396m de altitude, a Serra do Socorro constitui o ponto mais elevado do actual Concelho de Mafra, o que lhe confere condições propícias a um eficaz controlo da paisagem envolvente, característica que terá motivado a sua ocupação por parte das comunidades ao longo do tempo O sítio tem sido mencionado na bibliografia da especialidade desde 1946 nos mais diversos âmbitos. Sabemos que foi palco de diversas ocupações, desconhecendo-se ainda a génese da ocupação, embora tenha sido já atestada a sua ocupação efectiva durante o Bronze Final, tendo sido alvo de intermitentes ocupações desde então e até à actualidade. Esta larga diacronia de ocupação resultou na afectação acrescida dos níveis estratigráficos. Além desse factor, e apesar de integrar diversas publicações, nunca se havia problematizado nem sistematizado a ocupação do Bronze Final. O presente estudo pretendeu assim uma uniformização dos dados artefactuais recolhidos no local até à data, concretamente aqueles que remetam para a sua ocupação durante a transição do 2º para o 1º milénio a.C. Do ponto de vista arquitectónico, foram identificadas uma base pétrea de planta semicircular, uma estrutura de combustão e, a partir de leituras de superfície, foi possível verificar que aquela área é delimitada por uma estrutura de planta oval, actualmente muito afectada. 2 Abstract On a cultural level, the Late Bronze Age of Estremadura has been proving to be diversified and rich, having inclusively been a place where the Atlantic and Mediterranean influences merged. However, there is still a deficit in the classification of proto-historical occupations in this area, which contrasts with the scenario presented in the Beiras and South West regions. In a sense, for a better understanding of this reality, complementary studies are required with new approaches. With about 396m in height, the Serra do Socorro establishes the highest point of the current Concelho de Mafra, thus, providing it the right conditions to control the surrounding landscape, an attribute which has motivated many communities to settle throughout time. This place has been mentioned in the bibliography of the specialty since 1946 in various scopes. We know that it was the scene of several occupations, whilst the genesis of the settlements still being unknown. Nevertheless, it’s been proven an active site for occupation during the Late Bronze Age, having been spot of successive occupations ever since its origin. This wide diachrony of occupation resulted in an increased impact of stratigraphic levels. Besides this factor, and despite being part of many publications, the occupation regarding to the Late Bronze Age has never been methodized or systematized. Therefore, this study sought a standardization of the data on artefacts collected at Serra do Socorro to date, pointedly those that refer to its occupation during the transition of the 2nd to the 1st millennium a.C. From an architectonic point of view, it has been identified a stone base with a semicircular disposition, a combustion structure and, through surface readings, it was possible to attest that the area is delimited by an oval plant structure, which is currently very degraded. 3 Índice Agradecimentos ................................................................................................................ 1 Resumo ............................................................................................................................. 2 Abstract ............................................................................................................................. 3 1. Nota Introdutória .......................................................................................................... 5 2. A Idade do Bronze na Estremadura: Contextualização, Limitações e Carências ......... 7 2.1. O Bronze Final na Estremadura: Desde o Alto, Interacção com o Espaço ......... 14 3. A Serra do Socorro: Integração Histórico-Cultural e Cronológica ........................... 24 3.1. Contextualização Geográfica, Geomorfológica e Geológica .............................. 24 3.2. História das Investigações e Modelos Interpretativos ......................................... 27 3.3. A Ocupação do Espaço: Breve Percurso ............................................................. 30 3.4. Intervenções e Contextos de Proveniência .......................................................... 40 4. O Conjunto Artefactual .............................................................................................. 51 4.1. Metodologia e Critérios de Análise ..................................................................... 51 4.2. O Conjunto Cerâmico .......................................................................................... 53 4.2.1. Fabricos: Dados Gerais ................................................................................. 54 4.2.1.1. Grupos de Fabrico ..................................................................................... 55 4.2.2. Tratamentos de superfície ............................................................................. 58 4.2.3. Decoração ..................................................................................................... 59 4.2.4. Caracterização Tipológica e Funcionalidade dos Recipientes Cerâmicos ... 65 4.3. Indústria Lítica ..................................................................................................... 78 4.4. Artefactos Metálicos ............................................................................................ 80 5. O Bronze Final na Estremadura Portuguesa: Ensaio de uma Leitura Integrada ....... 82 6. Considerações Finais A Serra do Socorro ................................................................ 112 7. Bibliografia ............................................................................................................... 119 7.1. Referências ........................................................................................................ 119 7.2. Fontes ................................................................................................................ 135 7.3. Relatórios técnico-científicos ............................................................................ 135 7.4. Manuscritos ....................................................................................................... 136 7.5. Processos Consultados ....................................................................................... 136 4 1. Nota Introdutória O estudo da fase final da Idade do Bronze na área da Estremadura portuguesa tem permitido a identificação de vários sítios, aparentemente, dispersos na paisagem. Contudo, para a maioria deles as leituras
Recommended publications
  • Portuguese Architecture and Identity. the SAAL Process: an (Un)Repeatable Dream
    Portuguese Architecture and Identity. The SAAL Process: an (un)repeatable dream. Case study of Portela-Outurela, Oeiras Ricardo Santos Professional status: PhD holder and member of the Centre for Studies in Architecture and Urbanism (CEAU), Faculty of Architecture, University of Porto (FAUP) [email protected] Introduction teams in contemporary society. The Portela-Outurela operation of the SAAL [Local Ambulatory Support Service] 1. SAAL/Lisbon programme and the 18 de Maio Residents’ Association, which is shortly to commemorate Under the scope of the SAAL/Lisbon project, its 40th anniversary, achieved many of the it is important to distinguish between those objectives set out at the beginning of the operations that were begun within and close process and now stands today as an example to the city limits and those that were launched of the committed undertaking made between on the periphery, to the north and west of the the technical team and the residents, between city. When we look at the various architectural architecture and participation. solutions and typologies, as well as the scale and density of the interventions, we can The project coordinated by the architect quickly see that, despite the differences, it is António Carvalho was managed on site by possible to identify, within Lisbon itself, the the younger members of the team, who had repetition of a solution based on collective to adapt their models and methodologies to housing blocks, with buildings four or five both the context and the difficulties created storeys high, and with common vertical by intervening in the periphery of Lisbon accesses, towering over terraced buildings, and in slum areas.
    [Show full text]
  • Official Rules
    Official Rules 1 ORGANISATION The Lines of Torres Vedras Ultra Marathon 100Km Individual – Running Challenge is an event organized by the Ministry of Nacional Defense, Armed Forces General Staff, Armed Forces Disabled Veterans Association, Lines of Torres Vedras Historic Route and Endurance Portugal, AREP – Portuguese Equine Resistance Association, with the technical organization carried out by Xistarca, Promoções e Publicações Desportivas, Lda and the institutional support from the Municipalities of Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos, Loures, Sobral de Monte Agraço, Mafra and Torres Vedras. 2 DATE / TIME / PLACE The event takes place on May 22nd, 2021, starting at 6h, at Praia dos Pescadores, Vila Franca de Xira and finishing at Expotorres, Torres Vedras. 3 COURSE / DISTANCE / ALTIMETRY The race, with an approximate distance of 100km and an accumulated positive difference (D +) of 3000m and an accumulated negative difference (D-) of 2980m, makes the following route: Starting line at Praia dos Pescadores (Vila Franca de Xira) / Forte da Aguieira (Vila Franca de Xira) / Forte do Alpim (Loures) / Forte da Carvalha (Arruda dos Vinhos) / Moinho de A-do- Mourão (Arruda dos Vinhos) / Forte do Alqueidão (Sobral Monte Agraço) / Ermida N. S. do Socorro (Mafra) / Castro do Zambujal (Torres Vedras) / Foz do Sizandro (Torres Vedras) / Finishing line at ExpoTorres (Torres Vedras). The organization will signal the route with signaling tapes (red and white) with a reflective band and vertical signaling plates. It is imperative to follow the marked paths without taking shortcuts. Participants, if they stop seeing the signs for approximately 500m, should go backwards until they find the respective signs. 4 CHECKPOINTS (PAC) The running event is carried out in partial autonomy, both through roads and trails, between Vila Franca de Xira and Torres Vedras.
    [Show full text]
  • Digitalização De Fontes Locais Sobre a Guerra Peninsular (1807-1814)”, Da Câmara Municipal De Mafra
    PROJETO “DIGITALIZAÇÃO DE FONTES LOCAIS SOBRE A GUERRA PENINSULAR (1807-1814)”, DA CÂMARA MUNICIPAL DE MAFRA FINANCIAMENTO DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN (2011-2012) Consulte os resultados do projeto neste link: http://arquivo.cm-mafra.pt/details?id=173037 Irina Alexandra Lopes (coordenadora do projeto, técnica superior da CMM) 1. O TEMA: GUERRA PENINSULAR (1807-1814). TRAÇOS GERAIS DO CONTEXTO HISTÓRICO A Guerra Peninsular, decorrida entre 1807 e 1814, (também conhecida em Portugal como as Invasões Francesas e em Espanha como a Guerra da Independência Espanhola, apesar de, em rigor, integrar ambas) é um período crucial na História de Portugal e um dos temas mais importantes da Historiografia Militar Portuguesa. Os seus impactos foram gerais e numerosos, não só em Portugal como na Europa. Nada nem ninguém ficou alheio às marcas e transformações que provocaram, desde as estruturas políticas, institucionais e militares, até à economia, demografia, sociedade, cultura e mentalidades. A ruptura com o Antigo Regime concretizou-se irreversivelmente e o caminho do Liberalismo foi traçado, cuja maturação desembocou ao cabo de um século na implantação da República. Das três vezes que o Exército Napoleónico invadiu Portugal, foi a Terceira Invasão Francesa que deixou a marca mais profunda na paisagem nacional, em primeiro lugar devido à construção das Linhas de Torres Vedras (1809-1812) para a defesa da capital e, em segundo, pelo emprego da política de “terra queimada” e consequente migração das populações que habitavam, grosso modo, o território desde a região do Mondego até ao sistema de fortificações, para a cidade de Lisboa e concelhos limítrofes, protegidas pelas Linhas de Defesa.
    [Show full text]
  • Rota Histórica Das Linhas De Torres G UIA Ficha Técnica
    Rota Histórica das Linhas de Torres G UIA ficha técnica COORDENAÇÃO DESIGN Carlos Silveira www.tvmdesigners.pt Carlos Guardado da Silva EDIÇÃO Ana Catarina Sousa PILT – Plataforma Intermunicipal Graça Soares Nunes para as Linhas de Torres TEXTOS Ana Catarina Sousa [ACS] IMPRESSÃO Gráfica Maiadouro Ana Correia [AC] TIRAGEM 6000 exemplares Carlos Guardado da Silva [CGS] DEPÓSITO LEGAL 338 329/12 Carlos Silveira [CS] 1ª EDIÇÃO – NOVEMBRO 2011 Florbela Estêvão [FE] Paula Ferreira [PF] CATALOGAÇÃO Sandra Oliveira [SO] Rota Histórica das Linhas de Torres : Guia / coord. REVISÃO Carlos Silveira, Carlos Guardado da Silva, Ana Catarina Equipa da UT5 – Publicações Sousa, Graça Soares Nunes; [textos de] Ana Catarina Francisco de Sousa Lobo Sousa, Ana Correia, Carlos Guardado da Silva, Carlos Silveira, Florbela Estêvão, Paula Ferreira, EQUIPA DA UNIDADE TÉCNICA 5 – PUBLICAÇÕES Sandra Oliveira. – Vila Franca de Xira : PILT, 2011. Graça Soares Nunes – 120 p. : il. ; 20 cm Ana Catarina Sousa ISBN 978-989-8398-14-7 Ana Correia Carlos Guardado da Silva Carlos Silveira CDU Florbela Estêvão 355.48 Linhas de Torres Vedras (036) Isabel Silva 94(469.411)“1809/1811” (036) Joaquim Jorge 94(4)“1807/1814” (036) Natália Calvo Paula Ferreira Rui Brás Sandra Oliveira SIGLAS Susana Gonçalves CMAV Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos CML Câmara Municipal de Loures CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS CMM Câmara Municipal de Mafra António Pedro Vicente CMSMA Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço Biblioteca Nacional de Portugal CMTV Câmara Municipal de Torres Vedras Câmara Municipal
    [Show full text]
  • Proteccao Patrimonio Cultural.Pdf
    ANÁLISE E DIAGNÓSTICO 1ª REVISÃO DO Caderno IV – História e Património (V6) PLANO DIRECTOR MUNICIPAL Volume I DE VILA FRANCA DE XIRA JULHO de 2004 (revisto em Março de 2006, Junho de 2008 e Maio de 2009) CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA ANÁLISE E DIAGNÓSTICO 1ª REVISÃO DO Caderno IV – História e Património (V6) PLANO DIRECTOR MUNICIPAL Volume I DE VILA FRANCA DE XIRA JULHO de 2004 (revisto em Março de 2006, Junho de 2008 e Maio de 2009) CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA Rua Paulo Jorge, 6 Empresa certificada pela T 21 456 98 70 [email protected] 2775-613 CARCAVELOS F 21 456 98 79 www.plural-planeamento.pt NP EN ISO 9001:2000 PORTUGAL ÍNDICE: 1. INTRODUÇÃO ______________________________________________________________________________________________ 5 2. BREVE PANORÂMICA HISTÓRICA _____________________________________________________________________________ 6 2.1 HISTÓRIA DO CONCELHO ________________________________________________________________________________ 6 2.2 HISTÓRIA DAS FREGUESIAS _____________________________________________________________________________ 11 2.2.1 ALHANDRA _______________________________________________________________________________________ 11 2.2.2 ALVERCA _________________________________________________________________________________________ 12 2.2.3 CACHOEIRAS _____________________________________________________________________________________ 12 2.2.4 CALHANDRIZ ______________________________________________________________________________________ 13 2.2.5 CASTANHEIRA ____________________________________________________________________________________
    [Show full text]
  • Plano Estratégico Do Concelho De Vila Franca De Xira
    Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Plano Estratégico do Concelho de Vila Franca de Xira [ DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO E DE ACTUAÇÃO ESTRATÉGICA ] Setembro de 2003 Plano Estratégico do Concelho de Vila Franca de Xira ÍNDICE Pág. APRESENTAÇÃO i 1. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO - MATRIZ POTENCIALIDADES/ /DEBILIDADES E OPORTUNIDADES/AMEAÇAS 1 2. CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO/DESÍGNIO MOBILIZADOR 10 3. VECTORES DE DESENVOLVIMENTO E PROGRAMAS DE ACTUAÇÃO 27 4. PROJECTOS ESTRATÉGICOS 41 5. ARTICULAÇÃO DO PEC-VILA FRANCA DE XIRA COM OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO 75 Plano Estratégico do Concelho de Vila Franca de Xira APRESENTAÇÃO A iniciativa municipal de elaboração do Plano Estratégico do Concelho de Vila Franca de Xira tem lugar num momento particularmente rico de incidências em matéria de planeamento do desenvolvimento futuro do Concelho, momento que resulta da convergência de diversos factores relevantes: Ratificação do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROTAML), com reflexos sobre as condições de desenvolvimento futuro do Concelho e da sua envolvente mais próxima. Revisão do Plano Director Municipal, instrumento regulador do ordenamento das transformações de uso e ocupação do solo concelhio. Programação e realização de vários investimentos estruturantes, designadamente no domínio da infraestruturação viária, com impactos acentuados sobre a ocupação do território concelhio. Desenvolvimento operacional de diversos processos de reorganização empresarial e reconversão económica que desenham um quadro de efeitos de grande complexidade sobre a vocação económica e a capacidade empregadora de Vila Franca de Xira. Consolidação das tendências de crescimento demográfico, com implicações sobre o modelo de estruturação urbano-imobiliário, de ocupação do espaço público e de programação de equipamentos colectivos.
    [Show full text]
  • [2000-2010] Normais Climatológicas Da Amadora [1915-2012]
    FICHA TÉCNICA Título Histórico de Ocorrências no Município da Amadora, 2000-2010. Normais Climatológicas da Amadora, 1915-2012 Documento elaborado por: Câmara Municipal da Amadora, Serviço Municipal de Proteção Civil Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, TERCUD - Centro de Estudos do Território, Cultura e Desenvolvimento Coordenação: Luís Carvalho Nuno Leitão Equipa Técnica: Alina Oliveira Domingos Borges José Manuel Santos Mara Rocha Maria José Roxo Maria José Silva Rita Leitão Sandra Pinheiro Sérgio Prazeres Verónica Rodrigues Colaboração: Bombeiros Voluntários da Amadora Comando Distrital de Operação de Socorro de Lisboa e-GEO, Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional – Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Escola Profissional Gustave Eiffel – Pólo Lumiar Serviços Municipais: Divisão de Informação Geográfica; Serviço de Prevenção, Higiene e Segurança no Trabalho; Departamento de Administração Urbanística SMAS Oeiras - Amadora Localidade: Amadora Páginas: 104 Edição: 1ª / Maio de 2013 Documento elaborado no âmbito da Campanha Local 2010-2015 “Sempre em Movimento, Amadora é Resiliente” HISTÓRICO DE OCORRÊNCIAS NO MUNICÍPIO DA AMADORA [2000-2010] 2 NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DA AMADORA [1915-2012] ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL...................................................................................................................................................................... 3 ÍNDICE DE FIGURAS .......................................................................................................................................................
    [Show full text]
  • Matthias Contzen
    MATTHIAS CONTZEN Biography Matthias Contzen (b. 1964, Aschaffenburg, Germany). Lives and works in Lisbon, Portugal. Based in Portugal since 1998, Matthias Contzen is a multimedia artist who employs marble, sound and light as material. His work is represented in several continents, in both private and public collections, in New York, Germany, France, Luxemburg, Portugal, Sweden, Spain, Brazil, Belgium, Canada, England, China, Switzerland and India. In 2009, Contzen founded SCULPTURE.FACTORY, a multipurpose center that serves as workshop and art gallery located in Sintra, of which he is artistic director. Contzen is represented by Loo & Lou Gallery and Galerie Dutko, both in Paris, Callan Contemporary, in New Orleans LA, USA and São Mamede Gallery, in Lisbon. Education 1998 MA in Stone Sculpture from Mayen/Koblenz Academy, Germany 1995 Object Design Arts and Crafts Guild, Saar College of Fine Arts, Saarbrucken, Germany 1991 Sculpture Apprenticeship Course, Chamber of Handicrafts, Munich, Germany 1987 BA in Sculpture, European Academy of Fine Art Trier, Germany Solo Exhibitions 2019 Callan Contemporary, New Orleans, USA 2015 Universe, Galerie Lou & Loo—Haut Marais, Paris, France 2015 For You—Mandala, Galerie Loo & Lou—Georges V, Paris 2014 Planet, Nuit Blanche of Paris (October 4th) 2014 Commissioned by Lou & Loo Foundation, Luxembourg 2013 In Beauty We Trust, SCULPTURE.FACTORY, Sintra, Portugal 2012 My Pocket Universe, Cidadela Art District, Cascais, Portugal 2010 Berliner Liste, International Contemporary Art Fair, Berlin, Germany 2009
    [Show full text]
  • Flyer Do Tribunal Da Comarca De Lisboa Norte
    COMPETÊNCIA TERRITORIAL MAPA JUDICIÁRIO COMARCA DE LISBOA NORTE MORADAS Secções de Loures Sede: Loures Loures Instância Central: 23 COMARCAS Instância Central - Secção Cível * e Secção Criminal Secção Cível e Secção Criminal - municípios de Alenquer, Arruda Tribunal da Relação competente: Lisboa Instância Central - 1.ª Secção do Trabalho * dos Vinhos, Azambuja, Cadaval, Lourinhã, Loures, Odivelas, Sobral O território nacional divide-se em 23 comarcas. Instância Central - 1.ª Secção de Família e Menores Instância Central - Secção de Execução de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira; Em cada comarca existe um Tribunal Judicial Área de competência territorial: Municípios de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Cadaval, Loures, Lourinhã, Instância Central - Secção de Instrução Criminal Secção de Instrução Criminal - municípios de Alenquer, Arruda de 1.ª Instância, designado pelo nome Instância Local - Secção Cível *, Secção Criminal e Secção de Pequena dos Vinhos, Azambuja, Cadaval, Lourinhã, Loures, Odivelas, Sobral Odivelas, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Criminalidade de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira; da comarca onde se encontra instalado. Franca de Xira. Ministério Público – Procuradoria 1.ª Secção de Família e Menores - municípios de Loures e Odivelas; Departamento de Investigação e Ação Penal 1.ª Secção do Trabalho - municípios de Loures e Odivelas; A Comarca de Lisboa Norte passa a dispor de uma ampla Rua Professor Afonso Costa | 2674-502 Loures Secção de Execução - municípios de Alenquer, Arruda dos Vinhos, rede de serviços judiciais, de nível diferenciado, desdobrada Azambuja, Cadaval, Lourinhã, Loures, Odivelas, Sobral de Monte Alenquer Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. em Instâncias Centrais e Instâncias Locais.
    [Show full text]
  • Caracterização Do Concelho De Arruda Dos Vinhos
    Caracterização do Concelho de Arruda dos Vinhos INTRODUÇÃO......................................................................................3 O Concelho de Arruda dos Vinhos...............................................................3 Municípios e área territorial..........................................................................5 População residente...................................................................................7 Estrutura etária .........................................................................................9 PAINEL CULTURA/ EDUCAÇÃO ..........................................................9 TEMA: CULTURA ................................................................................10 Alguns Indicadores..................................................................................10 TEMA: EDUCAÇÃO.............................................................................12 PAINEL ACTIVIDADES ECONÓMICAS...............................................16 Actividade Económica nas Freguesias do Concelho...........................................16 TEMA: AGRICULTURA..........................................................................16 Pág. 2 de 27 TEMA: INDÚSTRIA...............................................................................17 TEMA: COMÉRCIO .............................................................................17 TEMA: TURISMO ................................................................................19 Alguns Indicadores..................................................................................20
    [Show full text]
  • ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES [+351] 261 817 170 Tel.: E-Mail: [email protected] TURISMO LISBOA E VALE DO TEJO
    GU I A i Rota Histórica das Linhas de Torres Rota Histórica ARRUDA DOS VINHOS Descubra a Rota Histó rica das Linhas de Torres e viaje pela época gps: 38°58’60’’N; 09°04’40’’W das Invasões Napoleónicas, em seis percursos temáticos que tel.: [+351] 263 974 004 atravessam uma paisagem de contrastes onde a vista se perde e-mail: [email protected] www.cm-arruda.pt e se experimentam as tradições e sabores locais marcados pela história. Nas proximidades de Lisboa, entre o rio Tejo e LOURES o Oceano Atlântico, conheça o sistema de fortifi cações que gps: 38°49’36,50’’N; 09°09’38,03’’W tel.: [+351] 211 151 509/ 10 em 1810 marcou um ponto de viragem na Guerra Peninsular. e-mail: [email protected] www.cm-loures.pt MAFRA gps: 38°56’11,10’’N; 09°19’37,28’’W ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES [+351] 261 817 170 tel.: www.rhlt.com.pt e-mail: [email protected] www.cm-mafra.pt TURISMO LISBOA E VALE DO TEJO SOBRAL DE MONTE AGRAÇO www.turismolisboavaledotejo.pt gps: 39°01’07,134”N; 09°09’05,520’’W TURISMO DO OESTE tel.: [+351] 261 942296 e-mail: [email protected] www.rt-oeste.pt www.cm-sobral.pt TURISMO DE PORTUGAL TORRES VEDRAS www.descubraportugal.pt gps: 39°05’29,13’’N; 09°15’31,87’’W Rota Histórica www.visitportugal.com tel.: [+351] 261 310 483 e-mail: [email protected] www.cm-tvedras.pt das Linhas de Torres VILA FRANCA DE XIRA gps: 38°57’13,055”N; 08°59’25,859’’W G U I A tel.: [+351] 263 285 605 e-mail: [email protected] www.cm-vfxira.pt Em 1810, a península a norte de Lisboa viu erguer-se percursos Torres VeDrAs nA primeirA LinhA um dos sistemas militares mais eficazes do Mundo, as Linhas de Torres Vedras.
    [Show full text]
  • The Contribution of Historical Information to Flood Risk
    International Journal of Disaster Risk Reduction 25 (2017) 22–35 Contents lists available at ScienceDirect International Journal of Disaster Risk Reduction journal homepage: www.elsevier.com/locate/ijdrr The contribution of historical information to flood risk management in the MARK Tagus estuary ⁎ Ana Riloa,d, , Alexandre Tavaresb, Paula Freirea, Pedro Pinto Santosc, José Luis Zêzered a LNEC - National Civil Engineering Laboratory, Estuarine and Coastal Zones Unit, Avenida do Brasil 101, 1700-066 Lisbon, Portugal b Centre for Social Studies and Earth Sciences Department, Coimbra University, Rua Sílvio Lima, Pólo II UC, 3030-790 Coimbra, Portugal c Centre for Social Studies, Coimbra University, 3000-995 Coimbra, Portugal d Centre of Geographical Studies, Institute of Geography and Spatial Planning, Universidade de Lisboa, Edifício IGOT, Rua Branca Edmée Marques, 1600-276 Lisboa, Portugal ARTICLE INFO ABSTRACT Keywords: Estuarine areas are often affected by flood episodes with significant infrastructural and human damages caused Database by the overlap of different triggering factors. Currently flood risk management practices are subject to increased Flood impacts scrutiny by the public and relevant stakeholders requiring rigorous justification by flood risk managers and Risk careful validation of the technical options and human and financial resources allocated to the management Public policies practice. Therefore, flood risk diagnosis through historical sources might constitute an important and effective first approach to public policies validation. In this paper is presented an estuarine flood damage database based on historical information and discussed as to the extent these types of sources can contribute to improve estuarine flood risk management in the Tagus estuary (Portugal). The paper discusses the methodological findings and limitations and highlights the usefulness of historical information integrating the results into the International Risk Governance Council (IRGC) risk management framework.
    [Show full text]