Espiritismo, Apresentando O Relato Das Experiências Sobre Os Fenômenos Espíritas, Rigorosamente Controlados
Total Page:16
File Type:pdf, Size:1020Kb
www.autoresespiritasclassicos.com Gabriel Delanne O Fenomeno Espirita █ Conteúdo resumido Esta é mais uma das obras da série científica, escritas por Gabriel Delanne, no seu trabalho de divulgação do Espiritismo, apresentando o relato das experiências sobre os fenômenos espíritas, rigorosamente controlados. Nesta obra o autor relata os fenômenos incomus verificados, tais como: os fenômenos físicos ocorridos com a família Fox, fotografia espírita, Espiritismo na antigüidade, fenômeno de transporte e outros. O autor contradiz argumentos de negativistas da época e mesmo os da atualidade, e proclama a grande realidade do espírito imortal, baseads nos fatos constatados. – – – “Não digo que isso seja possível; afirmo que isso é uma verdade.” William Crookes – – – “Evitar o fenômeno espírita, deixar de prestar- lhe a atenção a que ele tem direito, é faltar com o que se deve à verdade.” Victor Hugo – – – Dedicatória À alma imortal de meu venerado mestre Allan Kardec eu dedico este livro obra de um de seus mais obscuros mas de seus mais sinceros admiradores Gabriel Delanne Sumário Prefácio.........................................................................................6 Parte Primeira – Histórico........................................................10 Capítulo I – A Antigüidade O Espiritismo é tão velho quanto o mundo – Provas tiradas dos Vedas – A iniciação antiga – Fenômenos de evocação entre os egípcios e entre os hebreus – Na Grécia: as pitonisas – As mesas giratórias entre os romanos – As feiticeiras da Idade Média – Perpetuidade da tradição através dos séculos. ..............................10 Capítulo II – Os tempos modernos Na América: A família Fox; o primeiro Espírito batedor – As perseguições em Rochester – Desenvolvimento considerável do fenômeno; seus múltiplos aspectos – Os sábios – O professor Mapes – O juiz Edmonds – Robert Hare; suas experiências – Robert Dale Owen – O Espiritismo atualmente – Na Inglaterra: As investigações de Crookes – A Sociedade Dialética de Londres – Os testemunhos de Alfred Wallace, Varley, Morgan, Oxon, Dr. Sexton, Dr. Chambers, Dr. Gully – Na França: Trabalhos do Barão de Guldenstubbé – A obra de Allan Kardec – Os adversários do Espiritismo – Agénor de Gasparin, Thury, Des Mousseaux, Chevillard, etc – Adesões de homens célebres – Estado atual – Na Alemanha: As pesquisas do Dr. Kerner – os fatos de Mottlingen; as experiências de Zöllner, Fechner e Ulrici – Enumeração dos espíritas ilustres no resto da Europa – Os principais jornais que tratam da Doutrina – Importância do movimento – Resumo. .............................................................16 Parte Segunda – Os Fatos.........................................................43 Capítulo I – A Força Psíquica O Espiritismo em casa de Victor Hugo – Primeiras objeções – Erguimento da mesa sem contacto – Sociedade Dialética de Londres – Medição da força psíquica – A mediunidade – A levitação humana.....................................................................43 Capítulo II – A inteligência da força psíquica Os fenômenos não são devidos a uma força cega – Algumas experiências provam-no – As objeções dos incrédulos – A transmissão do pensamento – Investigações da Sociedade Psíquica de Londres – Discussão – Prova absoluta da existência dos Espíritos – As crianças mortas na Índia – Um telegrafista de além-túmulo – As pranchetas clarividentes – O caso Abraham Florentine – O alfaiate esmagado – O Capitão Wheatcroft.............65 Capítulo III – Mediunidades diversas Os médiuns escreventes – Algumas comunicações notáveis – Fábulas, versos e música – Incorporação ou encarnação – Um caixeiro – A filha do juiz Edmonds – Anestesia durante o transe – As objeções – O Sr. Binet – As experiências do Sr. Janet – Mediunidade vidente – Mediunidade auditiva – Escrita direta e psicografia – Experiências de Wallace – Oxon – Zöllner – O Dr. Gibier – Na América do Norte – Observações. ............................86 Capítulo IV – O Espiritismo transcendental O Espiritismo transcendental – Ação dos Espíritos – Desagregação da matéria – Experiências de Crookes e de Zöllner – O fenômeno de transportes – Aparições luminosas na obscuridade – Aparições de mãos luminosas por si mesmas, ou visíveis à luz ordinária – Formas e figuras de fantasmas – As materializações – Experiências de Crookes com Katie King – Formação lenta de uma materialização – A fotografia espírita – Fotografias de Espíritos reconhecidos por parentes – Mediunidade vidente e fotografias de Espíritos – As experiências de Aksakof – Fotografias transcendentais em pleno dia – Fotografia do médium e de uma forma materializada à luz do magnésio – Observações do Sr. Aksakof – Impressões e moldagens de formas materializadas – Experiências em Nápoles, na América e na Inglaterra – O Espiritismo e a Psiquiatria – Experiências de Lombroso em Nápoles – A explicação do célebre professor – Refutação – Resumo...................................120 Parte Terceira – Conselhos aos Médiuns e aos Experimentadores ...................................................................192 Capítulo único Recolhimento – Homogeneidade de pensamentos – Regularidade – Paciência – Circunspeção em relação aos Espíritos que se manifestam – Identidade dos Espíritos – Desconfiar dos grandes nomes – Razão pela qual os Espíritos chamados não se manifestam. ..........................................................................192 Parte Quarta – A Doutrina Espírita ......................................199 Capítulo único Materialismo e Espiritismo – O Espírito no Espaço – As vidas sucessivas – Provas da reencarnação – Conclusão. .....................199 Conclusão .................................................................................215 Prefácio O Espiritismo é uma ciência cujo fim é a demonstração experimental da existência da alma e sua imortalidade, por meio de comunicações com aqueles que impropriamente têm sido chamados mortos. Há quase meio século foram empreendidas as primeiras investigações sobre esse assunto; homens de ciência da mais alta notoriedade consagraram longos anos de estudos para certificar os fatos que formam a base dessa doutrina, e foram unânimes em afirmar a autenticidade dos fenômenos que pareciam produto da superstição e do fanatismo. Na França, conheciam-se imperfeitamente essas pesquisas, de sorte que, aos olhos do grande público, o Espiritismo não passava de farsa de mesas girantes. Contudo, o tempo desempenhou o seu papel, e essa doutrina apresenta hoje ao experimentador imparcial uma série de experiências rigorosas, metodicamente conduzidas, que provam, com segurança, a sobrevivência do eu humano à desagregação corporal. São esses fatos que queremos expor, a fim de que eles implantem em todas as consciências a convicção da imortalidade, não mais baseada somente na fé ou no raciocínio, mas solidamente firmada na Ciência e no seu método severo e positivo. A geração atual está fatigada de especulações metafísicas; recusa crer naquilo que não está absolutamente demonstrado, e se o movimento espírita, que já conta milhões de adeptos no mundo inteiro, não ocupou ainda o primeiro lugar, deve-se isso a que seus adeptos negligenciaram, até então, pôr sob os olhos do público fatos bem averiguados. A maior parte das publicações periódicas contém comunicações de Espíritos, as quais podem ser interessantes sob certos pontos de vista; todavia, como sua autenticidade não está absolutamente provada, não produzem o efeito desejado. As obras francesas aparecidas desde Allan Kardec sobre esse assunto são repetições, com exceção dos livros de Eugène Nus, Louis Gardy e Doutor Gibier, ou, então, não apresentam originalidade alguma sobre a questão, de modo que o movimento tem sido retardado. É preciso que se lhe dê novo impulso. Para tal, é mister caminhar com o século e saber curvar-se às necessidades da época. O materialismo triunfa por toda parte, mas já se pressente ser de pouca duração o seu reinado; basta servirmo-nos de suas próprias armas e combatê-lo em seu próprio terreno. A escola positivista encerra-se na experimentação; imitemo-la: nenhuma necessidade temos de apelar para outros métodos, porque os fatos são obstinados, como diz o sábio Alfred Russell Wallace, e deles não é fácil desembaraçar-se. Em vez de apresentar aos incrédulos toda a doutrina formulada pelos Espíritos e codificada por Allan Kardec, demos-lhes, simplesmente, a ler os trabalhos de mestres como Robert Hare, Crookes, Wallace, Oxon, Zöllner, Aksakof, pois que não poderão recusar os testemunhos desses grandes homens, que são, por títulos diversos, sumidades intelectuais no vasto domínio das ciências. Não esqueçamos que Crookes fez a Física dar um passo gigantesco com a demonstração do estado radiante. Wallace é, com certeza, neste momento, o primeiro naturalista do mundo, pois, ao mesmo tempo que Darwin, achou e formulou a lei da evolução. Os trabalhos de Zöllner, em Astronomia, são universalmente conhecidos; os de Fechner, sobre a sensibilidade, são ensinados em toda parte; e quanto aos professores Mapes e Robert Hare, temos a dizer que eles gozam de indiscutível autoridade na América do Norte. Eis aí os principais campeões do Espiritismo; mas o leitor encontrará, no fim deste volume, uma lista de numerosas notabilidades que afirmam categoricamente a realidade dos seus fenômenos. É tempo de reagir contra os bonzos oficiais que tentam abafar as verdades novas, afetando uma desdenhosa indiferença. Se temos respeito e admiração pela Ciência sem prevenções, a que imparcialmente encara todos os fenômenos, estuda-os e explica-