Dissertação De Mestrado Os Efeitos Da Variação Sazonal
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIODIVERSIDADE, EVOLUÇÃO E MEIO AMBIENTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DE BIOMAS TROPICAIS DISSERTAÇÃO DE MESTRADO OS EFEITOS DA VARIAÇÃO SAZONAL, DA ESTRUTURA DE HABITAT E DAS CONDICIONANTES GEOLÓGICAS NA ESTRUTURAÇÃO DE ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA SEMIDECÍDUA. Orientador - Sérvio Pontes Ribeiro Co-Orientador – Paulo de Tarso Amorim Castro Flávio Siqueira de Castro Ouro Preto, Novembro 2009 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DE BIOMAS TROPICAIS DEPARTAMENTO DE BIODIVERSIDADE, EVOLUÇÃO E MEIO AMBIENTE INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS OS EFEITOS DA VARIAÇÃO SAZONAL, DA ESTRUTURA DE HABITAT E DAS CONDICIONANTES GEOLÓGICAS NA ESTRUTURAÇÃO DE ASSEMBLÉIAS DE FORMIGAS DE SERAPILHEIRA EM FLORESTA SEMIDECÍDUA. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais, Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente da Universidade Federal de Ouro Preto, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ecologia em Biomas Tropicais. Banca Examinadora _______________________________________________ Orientador: Professor Dr. Sérvio Pontes Ribeiro ________________________________________________________ Membro Interno: Professor Dr. Marco Antônio Alves Carneiro ______________________________________________________ 1ºMembro Externo: Professora Dra. Carla Rodrigues Ribas _______________________________________________________ 2ºMembro Externo: Professor Dr. Ricardo Idelfonso Campos Ouro Preto, 6 de novembro de 2009. Dedico esta dissertação a um grande amigo, Fernando Ferro Antunes de Siqueira, meu primo, que nos deixou precocemente na metade deste ano de 2009. iii Agradecimentos Agradeço aos meus Pais, José Carlos e Stellita, que sempre me apoiaram e incentivaram em todas as fases de minha vida. Aos meus irmãos, Rodrigo, Marcelo e Renata, e aos meus sobrinhos e cunhadas, por serem o que são e por sempre se preocuparem com as nossas relações familiares. Agradeço a todos meus familiares, em especial Vó Stellita, grande escola da vida com seus 91 anos de experiência e exemplo. Ao meu amor Naiara, companheira e carinhosa, sempre me estimulando e incentivando para a construção de minha carreira e, claro, de nossa vida. Aos meus amigos de Ouro Preto, Hilde, o eterno Professor Wild, sua loirinha Cíntia, Armando e Rosa, Chico, Terror e Simone, Alexandre e Michele, Cabeça e Alice, Rodolfinho e Luana, Amandinha e William, Batata e Alice, Flavinha, Ernesto e Flavia, Dudu, Núbia, Rodolfo e Douglinhas, além de outros mais. Os de Belo Horizonte nem cabem aqui! De qualquer forma, abraço a todos pela grande amizade! Agradeço a toda a equipe do Laboratório de Ecologia Evolutiva de Insetos de Dossel e Sucessão Natural: Glênia, Aninha, Marcela, Márcia, Luna, Nádia, Cínthia, Reuber, Caxelê, Zé e Roberth. Todos vocês, de maneira direta ou indireta, ajudaram na coonstrução dessa dissertação. Não esquecendo-se do meu amigo e técnico do DEBIO, o Jaci, pessoa rara e companheira, enfrentou a mata fechada por diversas vezes, o peneiramento da serapilheira e a cansativa triagem do material coletado, sem perder a disposição. Nas coletas pelo Projeto do Protocolo de Formigas de Serapilheira do TEAM Rio Doce, passaram diversos colegas biólogos, Marquinhos, Marcelo, Juninho e Sabrina; voluntários, Eduardo Valim, Cérebro, João, Difunto, Pikitita, Aline, Mariana, Maju, Tita, Christopher e Xavier; as meninas que trabalharam por lá em todos os protocolos do TEAM, Carol e a minha colega de mestrado Camilitx; os mateiros e professores de iv floresta, Canela, Rogério, Marquinhos e Ivan; além da Naná e Tião, queridos amigos que trabalharam para o projeto. Obrigado a todos! Agradeço a toda a equipe do Projeto TEAM Rio Doce/TEAM Initiative CI, pelo suporte financeiro e logístico, ao IEF-MG pela estrutura de campo no PERD e aos seus respectivos funcionários pelo auxílio em campo para a realização das coletas, em especial ao Marcus Vinícius, sempre a disposição nas maiores dificuldades. Ao Dr. André Hirsch, por ceder os mapas de distribuição da vegetação do PERD. Agradecimento em especial, pelo acesso à belíssima coleção mirmecológica e pela identificação do material aos Laboratórios de Mirmecologia da CEPEC/CEPLAC, ao Prof. Dr. Jacques Delabie e toda sua equipe: Spixo, grande amigo e companheiro de protocolo do TEAM, Zé Raimundo, Etelmara e Ana Flávia. Também agradeço ao pessoal do Laboratório de Mirmecologia do MZUSP, Prof. Dr. Carlos Roberto Brandão, toda sua equipe, Rodrigo Feitosa e Rogério Rosa. A todos os colegas da primeira turma de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais pelo companheirismo e amizade construída ao longo destes dois anos. Agradeço a todos os meus professores do Programa e aos meus orientadores Sérvio e Paulo de Tarso. Em especial, agradeço ao Professor Sérvio Pontes Ribeiro que além de orientador e amigo, foi a primeira pessoa a me valorizar como pesquisador, sempre acreditando em minhas idéias e em meu potencial. Também agradeço a FAPEMIG, pela concessão da bolsa e auxílio de coleta, PPM APQ 4610-5.03/07. v RESUMO Os diferentes fatores abióticos, como clima, relevo e litologia, influenciam na estruturação dos diversos sistemas naturais, determinando padrões de distribuição e diversidade de espécies. Utilizando a base de dados sobre a relação entre as características abióticas e bióticas na compartimentalização de comunidades ecológicas no Parque Estadual do Rio Doce/MG (parceria DEGEO e ICEB/UFOP), e a base de dados do “Protocolo de Formigas” do projeto de longa duração TEAM (Tropical Ecology, Assessment and Monitoring), o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de habitat sobre a estruturação e distribuição de assembléias de formigas de serapilheira em duas áreas com aspectos geomorfológicos e estruturação vegetacional distintos, em diferentes estações do ano (seca e chuvosa), em uma Floresta Estacional Semidecidual Submontana. A hipótese testada foi a de que a estrutura do habitat, as variações micro- climáticas e climáticas (temperatura e umidade no sub-bosque, e precipitação), juntamente com as condicionantes geomorfológicas, são fatores determinantes dos padrões de distribuição e composição de assembléias de formigas de serapilheira. Para tal foram analisadas as amostras pertencentes à coleta do Projeto TEAM Rio Doce, dos anos de 2005 e 2006, em duas estações climáticas (seca e chuvosa). Conjuntamente, foram coletadas informações referentes à estrutura de vegetação, clima e condicionantes geomorfológicas (estas coletadas em três diferentes feições geomorfológicas: Crista, Rampa e Baixada). Os resultados mostram que as condicionantes ecológicas e abióticas influenciam significativamente a estrutura das assembléias de formigas de serapilheira em Mata Semidecídua e que a composição, riqueza e diversidade dessas comunidades variam entre as diferentes estações climáticas (variação sazonal) e em diferentes anos, independente do IMA. vi ABSTRACT Different abiotic factors such as climate, topography and lithology influence the structure of various natural systems, determining patterns of distribution and species diversity. Using the database on the relationship between biotic and abiotic characteristics in the compartmentalization of ecological communities in the Parque Estadual do Rio Doce-MG (DEGEO partnership and ICEB UFOP), and the database of the "Protocol of Ants" project long duration TEAM (Tropical Ecology Assessment and Monitoring). The present study was to evaluate the effects of habitat on the structure and distribution of ant assemblages of litter in two areas of geomorphological features and differents vegetation structure, in dry and wet seasons in a semideciduous Rain Forest. The hypothesis was that the structure of the habitat, the micro-climatic variations and climate (temperature and humidity in the understory, and precipitation), together with the geomorphological conditions are determinants of distribution patterns and composition of assemblages litter ants. To this end we analyzed the samples belonging to the collection of Project TEAM Rio Doce, the years 2005 and 2006 in two seasons (dry and wet). Information on the structure of vegetation, climate and geomorphological conditions was collected (collected in three different geomorphological features: uphill, slope and lowland). The results shows that abiotic and ecological factors influence the structure of ant assemblages in forest litter. Composition and diversity of these communities vary between different seasons (seasonal variation) and in different years, regardless of the IMA. vii SUMÁRIO CAPÍTULO 1: 1 – INTRODUÇÃO........................................................................................................ 1 1.1 – OBJETIVOS.................................................................................................... 6 1.1.1 - Objetivo Geral........................................................................................... 6 1.1.2 - Objetivo Específicos.................................................................................. 7 1.2 – HIPÓTESES..................................................................................................... 7 CAPÍTULO 2: 2 – METODOLOGIA..................................................................................................... 9 2.1 - ÁREA DE ESTUDO............................................................................................