Revista Da Sociedade Brasileira De Economia Política Ano 20 – 2016 – Niterói: Sociedade Brasileira De Economia Política, 2019 ISSN 1415-1979 Economia I
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Conteúdo da Edição 49: Conteúdo da Edição 49: HOMENAGEM: HOMENAGEM: Theotonio dos Santos e a importância do pensamento Theotonio dos Santos e a importância do pensamento crítico Nildo Ouriques crítico ARTIGOS: Nildo Ouriques jan 2019 – abr Economia política internacional e a retomada da análise | JANEIRO 2019 – ABRIL 2019 do sistema-mundo e da hierarquia conceitual ARTIGOS: centro-periferia 52 Economia política internacional e a retomada da análise Túlio Silva Sene Nº 52 do sistema-mundo e da hierarquia conceitual Uma análise do investimento das empresas centro-periferia transnacionais no Brasil a partir das contribuições de François Chesnais Túlio Silva Sene Graziela Ferrero Zucoloto Uma análise do investimento das empresas Mauro Oddo Nogueira olítica transnacionais no Brasil a partir das contribuições João Marcos Hausmann Tavares P de François Chesnais O tradicional, o moderno e o desenvolvimentismo: Graziela Ferrero Zucoloto O Brasil segundo Raymundo Faoro e Gilberto Freyre Pedro Perfeito Da Silva Mauro Oddo Nogueira onomia João Marcos Hausmann Tavares Fernando Dall’Onder Sebben c Para além de Keynes: Kalechi, complexidade e E O tradicional, o moderno e o desenvolvimentismo: subdesenvolvimento O Brasil segundo Raymundo Faoro e Gilberto Freyre a de Fernanda Graziella Cardoso r Pedro Perfeito Da Silva Idealismo e realismo em A Ideologia Alemã: Fernando Dall’Onder Sebben A crítica do idealismo como crítica da realidade asilei que torna necessário o idealismo r Para além de Keynes: Kalechi, complexidade e Rodrigo Delpupo Monfardini subdesenvolvimento Notas sobre o debate acerca dos limites históricos Fernanda Graziella Cardoso do capital Idealismo e realismo em A Ideologia Alemã: Gustavo M. de C. Mello ociedade B A crítica do idealismo como crítica da realidade Henrique Pereira Braga S Mauricio de S. Sabadini que torna necessário o idealismo Rodrigo Delpupo Monfardini RESENHA: Imperialism in the Twenty-First Century: Globalization, Notas sobre o debate acerca dos limites históricos evista da super-exploration, and capitalism’s nal crisis. R do capital John Smith Gustavo M. de C. Mello Samuel Spellmann Henrique Pereira Braga Mauricio de S. Sabadini RESENHA: Imperialism in the Twenty-First Century: Globalization, super-exploration, and capitalism’s nal crisis. Revista da Sociedade John Smith Brasileira de Economia Política Samuel Spellmann revista.sep.org.br Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Economia CONSELHO EDITORIAL ALAN FREEMAN UNIVERSITY OF GREENWICH LEDA MARIA PAULANI USP ALEJANDRO ARANDIA UNISINOS LUCIANO VASSAPOLLO UNIVERSITÀ DI ROMA “LA SAPIENZA” ALEJANDRO VALLE BAEZA UNAM LUIZ GONZAGA DE MELLO BELUZZO UNICAMP ANITA KON PUC-SP MARIA DE LOURDES ROLLEMBERG MOLLO UNB ANTONIO MARIA DA SILVEIRA (IN MEMORIAM) MÁRIO DUAYER UFF ARTURO HUERTA UNAM NIEMEYER ALMEIDA FILHO UFU CESARE GIUSEPPE GALVAN UFPB PAULO NAKATANI UFES ELEUTÉRIO FERNANDO DA SILVA PRADO USP PAUL SINGER USP (IN MEMORIAM) FABIO PETRI UNIVERSITÀ DI SIENA PEDRO CÉSAR DUTRA FONSECA UFRGS FRANCISCO DE ASSIS COSTA UFPA REINALDO CARCANHOLO UFES (IN MEMORIAM) FRANÇOIS CHESNAIS UNIVERSITÉ DE PARIS XIII ROSA MARIA MARQUES PUC-SP FRED MOSELEY MOUNT HOLYOKE COLLEGE THEOTONIO DOS SANTOS (IN MEMORIAM) GUIDO MANTEGA FGV-SP JOÃO ANTÔNIO DE PAULA UFMG JOSÉ CARLOS DE SOUZA BRAGA UNICAMP SOCIEDADE PAUL SINGER (USP) PRESIDENTE DE HONRA (IN MEMORIAM) BRASILEIRA DE MAURÍCIO DE SOUZA SABADINI (UFES) PRESIDENTE ECONOMIA POLÍTICA JOÃO LEONARDO GOMES MEDEIROS (UFF) VICE-PRESIDENTE — SEP DIRETORES Bruno Martarello De Conti (UNICAMP) Ellen Lucy Tristão (UFVJM) Gustavo Moura de Cavalcanti Mello (UFES) João Policarpo Rodrigues Lima (UFPE) Maria de Lourdes Rollemberg Mollo (UNB) Marina Machado de Magalhães Gouvêa (UNILA) Marisa Silva Amaral (UFU) COMITÊ EDITORIAL Victor Leonardo Araujo (UFF) Hugo Correa (UFF) Tiago Camarinha Lopes (UFG) Copyright © 2019 Sociedade Brasileira de Economia Política ENDEREÇO PARA Faculdade de Economia CORRESPONDÊNCIA Universidade Federal Fluminense Campus do Gragoatá - BLOCO F - Sala 519 Niterói, RJ CEP 24.240-225 ww.sep.org.br – [email protected] PREÇO DO EXEMPLAR Preço do exemplar avulso: R$ 35,00 As solicitações de assinaturas e exemplares avulsos podem ser feitos por meio do correio eletrônico: [email protected] REVISÃO TEXTUAL E Renake Bertholdo David das Neves ESTILÍSTICA EDITORAÇÃO Francine Sakata e Felipe Neres – NK&F Arquitetos Associados 2019 ELETRÔNICA [email protected] Ilustração da capa por Alessandro Sbampato Composto nos tipos Isidora por Laura Lotufo e Gill Sans por Eric Gill. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política Ano 20 – 2016 – Niterói: Sociedade Brasileira de Economia Política, 2019 ISSN 1415-1979 Economia I. Sociedade Brasileira de Economia Política. CDD – 330 NÚMERO 52 REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE JAN 2019 – ABR 2019 ECONOMIA POLÍTICA 6 Apresentação ARTIGOS 10 Brasil: direita, volver Rosa Maria Marques 40 Caio Prado Júnior, o ‘sentido da colonização’ e seus desdobramentos teóricos Iderley Colombini 66 Capitalismo histórico e formas de sociabilidade: uma hipótese sobre a formação do Brasil contemporâneo Fábio Pádua dos Santos 98 Modos de vida, conocimiento y capitalismo en perspectiva histórico-estructural. Para una crítica de la comunicación para el desarrollo en América Latina. Mauricio Herrera-Jaramillo Cesar Bolaño 124 Fetichismo, transações jurídicas, socialismo vulgar e capital portador de juros; o livro III de O capital diante do papel ativo do Direito Vitor Bartoletti Sartori 156 Acumulação de capital e os ciclos da economia chinesa de 1952 a 2014: dois métodos de análise através das taxas de lucro das indústrias Rémy Herrera Zhiming Long RESENHA Karl Marx: Grandeza e Ilusão 178 Marcelo Pereira Fernades APRESENTAÇÃO Este novo número da Revista da SEP é lançado sob os impactos iniciais do governo Jair Bolsonaro. Como era esperado, diante de tudo que a campanha e o período de transição já haviam anunciado, o governo se inicia com uma pauta conservadora que pode ter consequên- cias profundas sobre a sociedade, em especial, a classe trabalhadora brasileira. Em meio aos vários desacordos entre membros e apoiadores do governo – que renderam um dos inícios de mandato mais conturbados da história da República –, um carro chefe se anunciou rapidamente como elemento unificador: a proposta da reforma da previdência social. Se aprovada, dificultará o acesso à aposentadoria, ao prolongar o tempo de atividade e reduzir a valor do benefício, e penalizará os/as trabal- hadores/as mais pobres. E apesar do “caso omisso” que a grande mídia tem feito, é preciso dizê-lo claramente: penaliza sobretudo os/as mais pobres, não só pelas alterações propostas para o pagamento do BPC e da aposentadoria rural, mas porque é mais prejudicial àqueles/as que ingressam mais cedo no mercado de trabalho, porque a instauração do regime de capitalização abre possibilidades para isenção da contribuição patronal, porque deixa o/a trabalhador/a que dependerá da previdência social sujeito/a aos humores do mercado e aos riscos da administração dos recursos para sua aposentadoria. Mas, se na “opinião pública” defensores e descontentes com a reforma proposta ainda discutem quem perderá mais caso seja aprovada, o mesmo não se pode dizer daqueles que têm a ganhar: certo é que o grande setor beneficiado pela reforma proposta será o financeiro, que disporá de um amplo mercado para a venda de continuidade do proselitismo conservador de planos de previdência privados, já que o regime de campanha desmedido, mesmo quando ameaça previdência por repartição será na prática extinto. interesses comerciais (como na política de alinhamento aos Estados Unidos e a Israel, Desde a nossa perspectiva, as possibilidades de contra os interesses do setor pecuário; ou no resistência a esta proposta – atualmente princi- discurso da “Lava Jato da Educação”, que já criou pal cimento entre as forças conservadoras do país descontentamento em gigantes do setor privado – nos permitem entender como muito mais que de educação etc.); a revelação das, digamos, mera casualidade o ataque recente às organizações relações nada republicanas do clã Bolsonaro sindicais, por meio da medida provisória que impõe com a milícia carioca. Diante do desconforto autorização individual para que trabalhadores/as que causam a parte da burguesia nacional e dos sindicalizados/as contribuam para seus sindicatos conflitos de interesse que revelam, é difícil saber e determina que a contribuição se dê por meio até quando esta burguesia estará disposta a apoiar de boleto bancário, desautorizando o desconto este governo – especialmente caso ele não consiga em folha. Tomadas essas mudanças em conjunto aprovar na câmara sua proposta draconiana de – ou ainda ampliando o escopo da análise para reforma da previdência. Exatamente por isso é considerar também as propostas de endurecimento tempo de observar e, sobretudo, resistir. do aparato repressivo do Estado contra populações marginalizadas (como aparece na regulamentação Oportunamente, este número é aberto pelo artigo do famigerado “excludente de ilicitude” para ações “Brasil: direita volver”, de Rosa Maria Marques. policiais) –, já é possível dizer que estamos diante Nele, a autora procura traçar os condicionantes do mais duro ataque à classe trabalhadora das políticos e econômicos que levaram à ascensão de últimas décadas. Bolsonaro à Presidência da República, bem como apontar para alguma perspectiva a partir dos Por outro lado, a coalizão que dá sustentação elementos que constituem a (frágil) coalização que política ao governo