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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Maria do Rosario Corrêa de Salles Gomes Nacionalização da Política de Assistência Social e Governos Estaduais no Brasil: o caso do estado de São Paulo DOUTORADO EM SERVIÇO SOCIAL SÃO PAULO 2008 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC-SP Maria do Rosario Corrêa de Salles Gomes Nacionalização da Política de Assistência Social e Governos Estaduais no Brasil: o caso do estado de São Paulo DOUTORADO EM SERVIÇO SOCIAL Tese apresentada à Banca Examinadora como exigência parcial para obtenção do título de Doutor em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob a orientação da Profa. Doutora Aldaiza Sposati. SÃO PAULO 2008 2 Banca Examinadora _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ 3 DEDICATÓRIA Para minhas crias Mariana, Juliana e Lua 4 RESUMO TÍTULO: Nacionalização da Política de Assistência Social e Governos Estaduais no Brasil: o caso do estado de São Paulo NOME DO AUTOR: Maria do Rosario Corrêa de Salles Gomes Está em curso a elaboração de um novo pacto federativo de gestão da Política de Assistência Social, dado pelo processo de implantação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Trata-se de um sistema público não-contributivo, descentralizado e participativo que dá efetividade à Política Nacional de Assistência Social, vinculado à divisão de responsabilidades entre os entes federados, a um modo de gestão compartilhada, ao co-financiamento e a cooperação técnica. Sob o peso de um processo de descentralização político-administrativa que enfatizou, ao longo dos últimos 20 anos a municipalização, faz-se mister a redefinição do exercício prático das competências e responsabilidades de cada esfera governamental. Uma primeira hipótese sugere que a implementação da descentralização da assistência social pública (portanto, após 1988) vem ocorrendo, primordialmente sob o protagonismo mais forte das esferas municipal e federal, ao lado de um protagonismo mais incerto e secundário da esfera estadual. Considera-se, para tanto, a influência do legado de políticas prévias para a atual propositura de uma política nacional de proteção social não-contributiva, que não tem tradição republicana na gestão compartilhada da assistência social. Assim, o surgimento da institucionalidade da assistência social como responsabilidade estatal aparece, ao longo da história, em ritmos e tempos diferentes para os entes federados. Interessa conhecer, então, o modo como se configurou nos estados brasileiros a responsabilidade pela assistência social, cujo protagonismo histórico na configuração da federação brasileira tem força política que antecede a presença dos municípios no pacto federativo. Aprimorar a definição da particularidade da responsabilização estadual na gestão de um sistema unificado passa por conhecer os condicionantes históricos que determinam a atual conformação dos órgãos gestores, bem como as resistências e facilidades para aderir ao novo pacto federativo requerido pelo SUAS. Nesse sentido, o exame particular de oito estados permite detectar semelhanças e diferenças entre si, as aproximações da influência da esfera federal sobre a estadual e particularidades de ordem regional. PALAVRAS-CHAVE: SUAS; ente federado; descentralização político-administrativa; gestão estadual; gestão da assistência social; governo do estado de São Paulo. 5 ABSTRACT TITLE : Nationalization of Social Assistance Politic and State Governments in Brazil: São Paulo State case. AUTHOR NAME: Maria do Rosario Corrêa de Salles Gomes It is in course the elaboration of a new federative pact of Social Assistance Politic management, given by the implantation process of Social Assistance Unique System (SUAS). It means a no-contributive public system, decentralized and participative that give effectiveness to Social Assistance National Politic a closely bound division of responsibility between the federate beings, in a shared way of management, of co- financing and technical cooperation. Under the load of a process of political- administrative decentralization emphasized during the last 20 years of city council is made a need of a practical exercise re-definition of competences and responsibilities of each governmental scope. A first hypothesis suggest that the implementation of public social assistance decentralizing (therefore after 1988) is happening , primordially under a higher municipal and federal scope protagonist, beside a more dubious and secondary state scope protagonist. In such case, is needed a consideration of the influence of previous politics legacy for the actual proposition of a national politic of no-contributive social protection, that has not a republican tradition of social assistance partaken management. In such case, the institutional appearance of social assistance as state responsibility is presented, alongside the history, under different rhythms and times to the federate people. It’s interesting to recognize the way how was shaped in the Brazilian states the responsibility about social assistance, which historic presence in Brazilian federation possess a political force that antecede the municipal presence in the federative pact. To refine the definition of the particular state responsibility management of an unified scheme undergo the knowledge of historic conditionings that determinate the management organs actual conformation, as well as the resistance and facilities to join a new federative pact required by SUAS. In such sense, the particular examination of eight states permit to detect similarities and differences among themselves, approximation of federal scope influence over the state and regional order particularities. KEY WORDS: SUAS, federate people; political-administrative decentralization ; state management; social assistance management; São Paulo state government. 6 Lista de siglas ABEPPS-Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa de Serviço Social ANASSELBA-Associação Nacional dos Empregados da LBA-Legião Brasileira de Assistência ARC-Atuação Regional Comunitária ASSELBA-Associação Brasileira de Assistência aos Servidores da Superintendência Estadual da Fundação LBA de São Paulo. BNDE-Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico. BNH-Banco Nacional de Habitação. BPC-Benefício de Prestação Continuada CAR-Coordenadoria de Ação Regional CARN-Centro de Acolhimento e Reabilitação dos necessitados CAS-Coordenadoria de Apoio Social CASA-Centro de Atendimento Sócio Educativo CAST-Coordenadoria de Ação Social e Trabalho CBCISS-Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais. CDC-Coordenadoria do Desenvolvimento Comunitário CEAS-Conselho Estadual de Auxílios e Subvenções CEBRAP-Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CEDIT-Centro de Estudos, Diagnóstico e Indicação de Tratamento CEME-Central de Medicamentos CERET-Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador. CESE-Coordenadoria dos Estabelecimentos Sociais do Estado CETAS-Centro de Triagem e Atendimento Social CETREMIS-Centro de Triagem e Encaminhamento de Migrantes CETREM-Central de Triagem e Encaminhamento CF-Constituição Federal CIAS/RS-Comitê Interinstitucional de Articulação da Assistência Social do Rio Grande do Sul CIB-Comissão Intergestores Bipartite CIT-Comissão Intergestores Tripartite CNAS-Conselho Nacional de Assistência Social CNSS-Conselho Nacional de Serviço Social CONGEMAS-Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social CONSEA-Conselho Nacional de Segurança Alimentar CONSEAS-Conselho Estadual de Assistência Social CRAS-Centro de Referência da Assistência Social CREAS-Centro de Referência Especializado da Assistência Social CRT-Coordenadoria de Relações do Trabalho CSU-Centro Social Urbano CTA-Conselho Técnico Administrativo DAG-Divisão de Atendimento Geral DAIS-Departamento de Amparo de Integração Social DATAPREV-Empresa do Processamento de Dados da Previdência Social DEESP-Departamento de Estatísticas do Estado de SP DOT-Departamento de Orientação Técnica DRADS-Divisão Regional de Assistência e Desenvolvimento Social DSS-Divisão de Serviço Social 7 ETEC-Escola de Tecnologia FAO-Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAS-Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social FASE-Fundação de Atendimento Sócio-Educativo FASPAR-Fundação de Ação Social doParaná FASPG-Fundo de Assistência Social do Palácio do Governo FASUL-Fundo de Assistência Social Sul Matogrossense FATEC-Faculdade de Tecnologia FCBIA-Fundação Centro Brasileiro de Assistência à Infância e Juventude FEAS-Fundo Estadual de Assistência Social FEBEM-Fundação Estadual do Bem Estar do Menor FEBEMMA-Fundação Estadual do Bem Estar do Menor Alice de Almeida FGTAS-Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social FGTS-Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FIBGE-Fundação Instituto Brasileira de Geografia e Estatística FIDES-Fundação de Integração e Desenvolvimento das entidades sociais FIS-Fundo de Investimento Social FLBA-Fundação Legião Brasileira de Assistência FNDE-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FONGEMAS-Fórum Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social FONSEAS-Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Assistência Social FPE-Fundação de Proteção Especial FSS-Fundação de Serviço Social FUNABEM-Fundação Nacional do Bem Estar do Menor FUNDAC-Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente FUNDAP-Fundação para o Desenvolvimento Administrativo FUNDASUL-Fundação Sul-Rio Grandense FUNDEB-Fundo de