RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 2

NOTA INTRODUTÓRIA

O exercício de 2018 foi dos mais desa antes de novo contrato de concessão. As mudanças foram sempre para a Federação Portuguesa de Ciclismo, um sucesso, permitindo uma maior cobertura que geriu o maior Orçamento da longa História da territorial, interesse desportivo acrescido e instituição, com uma execução orçamental que audiências televisivas mais robustas. No âmbito ultrapassou os 3,790 milhões de euros. do contrato de concessão, o Campeonato Nacion- Os valores avultados resultaram da conjugação al de Elite e Sub-23 passou para a esfera organiza- de vários fatores: crescente número de eventos tiva da Federação, que montou um evento de sob alçada direta da Federação – incluindo duas grande interesse e qualidade em Belmonte, grandes realizações internacionais, Volta ao mostrando que o ciclismo pode ser um poderoso Algarve e Campeonato da Europa de DHI -, maior veículo para a dinamização e promoção do Interi- aposta nas Seleções Nacionais e na quali cação or. olímpica, especialmente na vertente de pista, e Os calendários nacionais foram cumpridos sem obras de infraestruturação do CAR para que seja sobressaltos de maior, veri cando-se uma estabil- considerado Centro Satélite do Centro Mundial de idade organizativa digna de registo, merecendo Ciclismo. apenas uma nota de cautela o facto de haver uma A exigência do desa o nanceiro foi ultrapassada fatia grande dos eventos realizados em com sucesso, o que apenas foi possível com uma que dependem do esforço organizativo da gestão muito criteriosa e com o empenhamento própria Federação. de toda a comunidade velocipédica nacional, O sucesso do exercício de 2018 motiva para o desde os pro ssionais ao serviço da Federação, às futuro, mas não pode desviar-nos dos riscos, para Associações e Clubes, aos quais é devido um agra- os quais temos de estar preparados. Um dos decimento. maiores é o crescente afastamento dos grandes No Plano Desportivo, a época de 2018 cou mar- patrocinadores privados do desporto competiti- cada pela introdução de novidades regulamenta- vo regular, preferindo outro tipo de realizações res, que prometem ser importantes com vista ao para expor as marcas. Esta situação deverá mere- desenvolvimento futuro. Foi criado um novo cer a atenção do IPDJ e do COP, instituições às regulamento de escolas que permite conjugar quais a Federação Portuguesa agradece todo o uma participação saudável e menos marcada pela apoio, lançando-lhes também o repto para que competitividade com a criação de bases para o tenham em conta as di culdades de nanciamen- futuro, assente nos testes de deteção de capaci- to do Desporto nacional, tomando medidas para dades. colmatar a quebra de patrocínios privados, sob O novo regulamento das equipas continentais pena de o desenvolvimento desportivo portu- rejuvenesceu de forma signi cativa o pelotão guês poder car em risco. pro ssional português, abrindo a oportunidade de participação nas principais corridas do país a Delmino Pereira jovens que, até ao ano anterior, estavam arreda- Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo dos desses palcos. A época de 2018 foi a primeira em que a Volta a Portugal foi organizada segundo as regras do RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 3 ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA

ORGÃOS SOCIAIS, ASSOCIAÇÕES REGIONAIS, OUTRAS ASSOCIAÇÕES I. RELATÓRIO 6

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7

10

10

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23

25

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7. ARBITRAGEM 44

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II. CONTAS 48 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 4

ÓRGÃOS SOCIAIS

PRESIDENTE Delmino Albano Magalhães Pereira

DIREDIREÇÇÃÃOO MANDATO 2016-2020 Presidente Delmino Albano Magalhães Pereira Vice-Presidente José Diogo Calado Vice-Presidente Sandro Daniel Gonçalves de Araújo CONSELHO DISCIPLINA Diretor Rafael Martins Fernandes Presidente José Maria Cabral Arrais de Melo e Castro Diretor Luís Nuno Canelas Guégués Vogal Hugo Filipe da Silva Henriques Dias Diretor Duarte Nuno Pereira Marques Vogal André Gaspar Martins

Diretor Sérgio Ferreira de Sousa CONSELHO JUSTIÇA Diretor Jorge Paulo Tomás Pina Presidente Paulo Jorge Osório Mendes Diretor Hugo Rafael Madeira Sabido Vogal Ângela Ivone Rodrigues Oliveira ASSEMBLEIA GERAL Vogal Rui Miguel Meira Barreira

Presidente Artur Manuel Moreira Lopes CONSELHO DE ARBITRAGEM Vice-Presidente Leonel Miranda Presidente Francisco Manuel Costa Fernandes Vogal José Henrique Silva Carlos Soares Vogal Vasco Gonçalves Oliveira Santos CONSELHO FISCAL Vogal João dos Santos Lourenço Presidente Luís Filipe Caleia Rodrigues Vogal Francisco Orlando Marinho Vogal José Manuel de Almeida Oliveira Vogal Jorge Manuel Vassalo Oliveira Vogal Vítor José Sousa Cabrita Suplente Carlos Lopes Guimarães Suplente Manuel Albertino Machado de Almeida Suplente Alberto Manuel Dias Mestre RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 5

ASSOCIAÇÕES REGIONAIS

• Associação de Ciclismo de Aveiro • Associação de Ciclismo da Beira Interior • Associação de Ciclismo de Lisboa • Associação de Ciclismo da Madeira • Associação de Ciclismo do Minho • Associação de Ciclismo do Porto • Associação de Ciclismo de Santarém • Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal • Associação Regional de Ciclismo de Vila Real • Associação de Ciclismo de Viseu • Associação Regional de Ciclismo e Cicloturismo de Bragança • Associação de Cicloturismo do Centro • Associação de Cicloturismo do Norte • Associação de Ciclismo dos Açores • Delegação FPC - Algarve

Número de Filiados por Associação Regional

ASSOCIAÇÃO ATLETAS AGENTES

442 43 1582 186 399 47 1899 126 1062 123 546 59 515 53 880 117 2894 157 2387 157 536 133 495 9 1080 8 A.R.C. e Cicloturismo de Bragança 392 21 Delegação FPC Algarve 1308 130 U.V.P./Federação Portuguesa de Ciclismo 29 132 2 258 Total Geral 16448 1759

OUTRAS ASSOCIAÇÕES

• Associação Nacional de Árbitros de Ciclismo • Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 6 1. RELATÓRIO 1. ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

ADMINISTRATIVA FINANCEIRA

Equipa Profissional da Federação Portuguesa de a) Os factos relevantes ocorridos durante o exercício Ciclismo em 2018: A Atividade desenvolvida pela FPC no exercício de 2018 foi orientada em consonância com o Plano de Atividades aprovado em Assembleia Geral. b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do • Ana Sofia Dias – Assistente Administrativa exercício • Arnaldo Almeida – Técnico Profissional Não se registaram quaisquer factos subsequentes a • Helena Antunes – Técnica Superior de Assessoria 31 de dezembro de 2018 que, dada a sua relevância, de Direcção devam ser objeto de referência a esta data. • José Gomes – Assessor de Imprensa c) A evolução previsível da FPC • Pedro Bernardo – Técnico Superior de Gestão Tendo em atenção que os meios financeiros • Sofia Feijão – Auxiliar Administrativa necessários à consecução das atividades da FPC são, maioritariamente, obtidos através de subsídios periódicos ou extraordinários de entidades • Margarida Monteiro– Ajudante Cozinha públicas, as quais decorrem das orientações da • Rosa Cardoso – Auxiliar Administrativa política desportiva vigente, o grau de insegurança • Toni do Carmo - Treinador Estagiário- Nível I económico/financeiro registado na economia, exige uma redobrada atenção à capacidade de resposta da FPC no sentido de assegurar, e/ou ajustar se for caso, • Nuno Loureiro - Médico o cumprimento do plano de atividades entretanto • Filipe Quintas – Médico aprovado para o ano de 2018. • Rolando Andrade – Psicólogo d) As autorizações concedidas a negócios entre a • Samuel Amorim – Nutricionista FPC e os seus Diretores Não se verificaram quaisquer negócios entre a • Gabriel Mendes – Treinador – Nível III Federação e os seus Diretores. • Alexandre Almeida – Treinador - Nível III e) Situação perante o Estado e a Segurança Social • José Marques – Treinador – Nível III De acordo com o disposto no Artigo 21º do Decreto-Lei • José Poeira – Treinador – Nível III Nº 411/91, de 17 de Outubro, cumpre declarar que, à • Pedro Vigário – Treinador - Nível III data de 31 de dezembro de 2018, não se encontravam • Luís Pinto – Técnico Superior de Gestão do Desporto em mora quaisquer débitos da FPC à Segurança Social • Paulo Silva - Massagista e à Autoridade Tributária. • António Castro – Mecânico f) Gestão de riscos financeiros • Carlos Rocha – Mecânico A FPC utilizou instrumentos financeiros na sua atividade. Desta forma, a FPC não está sujeita a riscos E - ESTAGIÁRIOS significativos de preço, crédito, liquidez e fluxos de • Hélder Ferreira caixa relacionados com a utilização de instrumentos • Ricardo Marcelino financeiros. g) Proposta de aplicação de resultados A Direção propõe que o resultado positivo do exercício 2018 no montante de €3.500,36 (três mil e quinhentos euros e trinta e seis cêntimos) seja transferido para resul- tados transitados. h) Nota Final A terminar, queremos manifestar o nosso agradecimento a todos os que colaboraram com a FPC ao longo do ano de 2018. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 7

2. ATIVIDADE DESPORTIVA

PRATICANTES

Número de Praticantes por Distrito de Residência (época 2018)

TOTAL TOTAL GERAL DISTRITO F M F M F M F M F M F M F M

Açores 39 127 1 29 3 28 18 1 22 16 255 60 479 539 Aveiro 15 69 5 32 4 28 2 33 11 83 56 1132 91 1377 1470 Beja 5 14 2 9 4 11 5 135 10 175 185 Braga 16 85 4 50 5 50 5 67 10 135 60 1552 95 1939 2039 Bragança 8 22 2 8 9 8 3 14 11 286 24 347 371 Castelo Branco 2 8 9 3 4 1 15 6 184 9 223 232 Coimbra 7 34 28 1 31 2 23 4 48 18 534 30 698 730 Évora 2 12 4 2 6 5 6 165 8 194 202 Faro 42 151 6 33 2 30 1 28 6 45 48 723 104 1010 1115 Guarda 4 6 5 7 23 4 149 4 194 198 Leiria 9 38 14 1 27 1 19 3 39 21 406 34 543 578 Lisboa 54 151 7 60 2 44 12 55 4 68 59 1375 126 1753 1891 Madeira 14 35 6 19 3 33 2 15 30 9 230 32 362 396 Portalegre 1 1 3 4 1 1 6 4 78 6 93 99 Porto 39 134 8 73 6 51 4 87 19 158 90 3081 162 3584 3750 Santarém 24 88 3 24 4 26 3 19 1 32 20 345 52 534 589 Setúbal 20 49 1 21 16 1 16 1 24 33 561 55 687 743 Viana do Castelo 2 17 10 1 10 1 7 2 27 10 259 15 330 346 Vila Real 8 31 4 7 12 1 24 13 355 22 433 455 Viseu 15 44 1 12 12 11 3 32 11 379 30 490 520 Total Geral 322 1114 44 441 32 425 34 440 71 841 500 12184 969 15445 16448

Evolução dos Atletas Filiados

16448 15444 15739 14637 13234

2014 2015 2016 2017 2018

Filiados RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 8

CLUBES

Implantação geográfica dos clubes e/ou grupos-equipa por distrito e por associação O O C E L N A S T E L R A R A C M A L G R

ASSOCIAÇÃO L A A O O B A E S A L R R D E O I A A A E O E AN Ç B AR É AL E B A E L G R O T T R R T G I O Ú M A R A B AR DA R R A G I E O O T R JA IR I L AN A U ISE U I R E O O AN T V V O E A G L LI S É F MA D P P B E B BR A CA S C S V I V A Ç A S V TO T

18 7 1 26 57 40 2 1 100 17 17 1 3 43 47 16 1 3 27 1 48 1 33 4 38 2 3 17 22 4 12 20 37 96 14 17 127 76 76 25 25 24 24 7 49 58 19 19 10 48 1 59 FPC 26 26 Total Geral 25 88 14 97 19 18 42 13 48 10 21 71 17 4 139 27 22 18 33 23 749

TREINADORES

Número de Treinadores por Associação L A N O I G E L O R A Ã R E A Ç I C L G O A S S A TREINADOR ESTAG. GRAU I TREINADOR ESTAG. GRAU II TREINADOR ESTAG. GRAU III TREINADOR GRAU I TREINADOR GRAU II TREINADOR GRAU III TO T

1 1 1 2 5 2 1 1 2 3 1 10 10 4 34 1 6 1 1 9 1 14 1 5 9 4 34 1 4 5 1 9 8 4 32 2 4 6 1 1 4 1 1 6 1 2 17 2 2 5 8 2 19 4 2 11 8 2 27 2 2 1 10 7 9 15 4 50 19 3 22 3 3 2 1 4 1 20 5 2 35 U.V.P. / FPC 1 1 4 2 1 1 10 Total Geral 10 6 3 1 4 50 20 3 109 70 27 303 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 9

COMISSÁRIOS

Número de Comissários por Associação I I C C o a U U

i

i e l l r r t a a á á i i i l n n g g E o o

i l a i l a l l l t c t c a a a a a s a s a n n n n n E n E n o o o o o r . i r . i i i i e c c g g e c g g t t a a a e ASSOCIAÇÃO e e e I n N N R R I n N R R

l a a a a o o o o o i i i i i i i i i a r r r r r r r r r r á á á á á á á á á e s s s s s s s s s s s s s s s s s s G

i i i i i i i i i l a m m m m m m m m m t o o o o o o o o o o C C C C C C C C C T

TOTAL GERAL Associação de Ciclismo da Beira Interior 1 1 2 2 6 Associação de Ciclismo da Beira Litoral 1 1 8 2 2 14 Associação de Ciclismo da Madeira 3 3 6 Associação de Ciclismo de Lisboa 1 2 1 1 1 3 2 1 6 18 Associação de Ciclismo de Santarém 1 6 2 3 5 17 Associação de Ciclismo de Vila Real 1 1 5 7 Associação de Ciclismo de Viseu 1 2 3 Associação de Ciclismo do D. de Setúbal 2 1 3 1 3 10 Associação de Ciclismo do Minho 2 2 5 1 3 13 Associação de Ciclismo do Porto 3 1 1 1 5 2 13 Associação de Ciclismo dos Açores - ACA 4 9 1 7 5 26 Associação Reg. de Ciclismo e Cicloturismo de Bragança 1 1 2 Delegação FPC - Algarve 1 3 4 1 6 15 Total Geral 2 11 6 19 4 43 8 14 43 150

DIRIGENTES E OUTROS AGENTES DA MODALIDADE

Número de Dirigentes e Outros Agentes da Modalidade por Associação

ASSOCIAÇÃO DIRIGENTES OUTROS AG. MODALIDADE TOTAL GERAL 14 18 32 105 33 138 21 11 32 41 33 74 59 15 74 42 4 46 27 6 33 55 33 88 93 24 117 72 22 94 50 35 89 9 9 8 8 12 4 16 64 16 80 17 105 122 30 78 108 Total Geral 719 437 1156 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 10

3. ANÁLISE COMPETITIVA

Evolução dos filiados de formação

TOTAL 2015 TOTAL 2016 TOTAL 2017 TOTAL 2018

ATEGORIA F M TOTAL C F M TOTAL F M TOTAL F M TOTAL

Escolas 273 1007 1280 313 1089 1402 282 1023 1305 297 1054 1351 Cadete 43 388 431 48 371 419 44 340 384 40 364 404 Junior 24 346 370 25 371 396 26 351 377 27 324 351 Sub- 32 257 289 28 273 301 26 257 283 24 264 288

Total 372 1998 2370 378 1971 2349 388 2006 2394

3.1 ESTRADA

A época de 2018 cou assinalada pela criação das proporcionaram momentos de visibilidade equipas continentais maioritariamente formadas mediática e pública aos corredores e às equipas por corredores com menos de 25 anos. Esta alter- portuguesas, o mesmo sucedendo com duas ação teve dois efeitos imediatos: o crescimento provas por etapas que não integram o calendário do pelotão continental português de seis para internacional, mas são das mais tradicionais do nove equipas e uma substancial diminuição da país, o Grande Prémio Jornal de Notícias e o idade média do pelotão, num inegável rejuve- Grande Prémio ABIMOTA. nescimento do ciclismo nacional de elite. A Volta a Portugal manteve o estatuto de maior O calendário para equipas continentais e para evento desportivo do país, tendo audiências equipas de clube viveu um ano de consolidação televisivas signi cativas e mobilizando toda a face às mudanças da época anterior, destacan- comunidade velocipédica nacional, que encontra do-se, como novidades, o regresso da Volta ao nesta corrida o ponto alto da época desportiva e Alentejo à classe 2.2 UCI (depois de um ano como momento único para comunicar com o grande 2.1) e a realização, em julho, de outra corrida 2.2, o público, já que a Volta extravasa largamente a Grande Prémio Estrada Nacional 2. audiência nativa da modalidade. A Federação Portuguesa de Ciclismo foi O ano de 2018 foi o primeiro em que a Volta a responsável pela organização de onze dias de Portugal foi organizada sob as condições de ni- competição pro ssional e sub-23: Volta ao das no novo contrato de concessão, com maior Algarve, Prova de Abertura – Região de Aveiro, equilíbrio desportivo e com abrangência territori- Clássica da Arrábida, Clássica Aldeias do Xisto e al, que permitiu o regresso da corrida ao Algarve. Campeonato Nacional de Elite e Sub-23. Estas novidades contribuíram decisivamente para A Volta ao Algarve rea rmou-se como um evento o interesse crescente e para os altos “picos” de internacional de referência, sendo mesmo consid- audiência televisiva, que há muito não se erada pela página de estatísticas internacionais conseguiam. A presença da Federação na Volta foi de ciclismo ProCyclingStats como a corrida por também maior, com atividades diárias, ligando o etapas fora do WorldTour com melhor pelotão. evento à comunidade velocipédica nacional e à Com transmissão televisiva reforçada, alcançando sociedade civil. 120 países, graças à parceria com a Região de A tradição e a importância social da Volta a Portu- Turismo do Algarve e com a Associação de Turis- gal foi por todos reconhecida, inclusive pelo Presi- mo do Algarve, a corrida continuou a ser o grande dente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pólo de mediatismo e de interesse público pela presente na etapa de Oliveira do Hospital, a jorna- modalidade no início da época. da solidária com as vítimas dos incêndios do O Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da verão anterior. Estrela e o Troféu Joaquim Agostinho também O ciclismo pro ssional continua a sentir falta de RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 11

nível elevado após a Volta a Portugal, apesar da Futuro foi o acontecimento principal para os calendarização da época, colocando a Taça de ciclistas desta categoria etária, permitindo uma Portugal de Elite e Sub-23 após a Volta. competição acesa entre as equipas continentais Num calendário em que se notou a falta de provas mais jovens e as equipas de clube. especí cas para sub-23, a Volta a Portugal do

Calendário Internacional de Estrada 2018 – Vencedores

EVENTO VENCEDOR EQUIPA EQUIPA

44.ª Volta ao Algarve Michal Kwiatkowski SKY TEAM SKY 36.ª Volta ao Alentejo Luis Mendonça Aviludo/Louletano/ULI W52 / FC PORTO Clássica Arrábida Dmitrii Strakhov Lokosphinx Lokosphinx 3.º GP Beiras e Serra da Estrela Dmitrii Strakhov Lokosphinx 80.ª Volta a Portugal Raul Alarcon W52 / FC PORTO W52 / FC PORTO Troféu Joaquim Agostinho/41.º GPI Ciclismo de Torres Vedras José Fernandes W52 / FC PORTO W52 / FC PORTO Clássica das Aldeias do Xisto Daniel Mestre EFAPEL EFAPEL GP Estrada Nacional 2 de Portugal Raul Alarcon W52 / FC PORTO Aviludo/Louletano/ULI

EVENTO CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA 26.ª Volta a Portugal do Futuro Sub-23 Venceslau Fernandes Liberty Seguros - Carglass 11ª Volta a Portugal de Cadetes Cadete Marc Cabedo Gimenez Ganga-Primoti-Tocobike 13ª Volta a Portugal de Juniores Junior Ivan Cobo Aseguras - Produque RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 12

Taça de Portugal - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite David Rodrigues Radio Popular / Boavista Sub23 Francisco Campos Miranda - Mortágua Cadete Óscar Hernández Aviludo-Louletano-Uli Junior Guilherme Mota Alcobaça C C / Crédito Agricola Cadete João Ferreira Cruz de Cristo Elite Feminino Fiona Hunter-Johnston Fusion Velo Performance Junior Feminino Joana Vinagre Bairrada Cadete Feminino Beatriz Pereira Bairrada Master 30 Feminino Rita Reis Mato-Cheirinhos/Vila Galé/Etopi Master 40 Feminino Ana Neves Bike & Nutrition Shop RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 13

Campeonatos Nacionais - Vencedores

EVENTO CATEGORIA VENCEDOR EQUIPA

Elite Domingos Gonçalves Radio Popular / Boavista Sub-23 Ivo Oliveira Campeonato Nacional - CRI Cadete João Ferreira Cruz de Cristo Junior Guilherme Mota Alcobaça C C / Crédito Agricola

Elite Domingos Gonçalves Radio Popular / Boavista Sub-23 Rui Oliveira HAGENS BERMAN AXEON Campeonato Nacional - Fundo Cadete Rúben Silva Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel Junior Pedro Andrade Vito/Feirense/Blackjack

CICLISMO DE FORMAÇÃO Os calendários nacionais de juniores e de cadetes e de classi cações, oferecendo visibilidade às seguiram a tendência de melhoria do nível corridas e diminuindo os custos organizativos. desportivo dos eventos, num esforço conjunto Os modelos organizativos da Volta a Portugal de entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e os Juniores e da Volta a Portugal de Cadetes, estabe- organizadores, maioritariamente Associações lecendo parcerias com universidades e forças Regionais, para oferecer aos jovens ciclistas a armadas, provaram ser uma mais valia e oportunidade de pedalar em corridas de maior contribuíram para a sustentabilidade daquelas exigência, de molde a diminuir o fosso que ainda duas corridas. separa os juniores portugueses da média dos A Taça de Portugal é uma competição de prestígio países mais desenvolvidos na modalidade. assumido, tanto em juniores como em cadetes, A Federação Portuguesa de Ciclismo deu apoio ao ombreando em popularidade e interesse despor- nível do aconselhamento técnico e desportivo tivo com as respetivas Voltas a Portugal. Os nas corridas de âmbito nacional, sendo juniores bene ciaram ainda de mais duas provas responsável pela organização direta de onze dias por etapas, a Volta ao Concelho de Loulé e o GP de competição para juniores e cadetes. Além do Minho. Os cadetes puderam medir forças do disso, a Federação colocou ao dispor dos organ- Troféu Alves Barbosa. izadores os seus departamentos de comunicação RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 14

CICLISMO FEMININO O pelotão feminino de estrada não cresceu, como contrarrelógio individual. seria necessário, durante a época de 2018. O A Taça de Portugal Feminina e o Campeonato número médio de participantes em provas do Nacional voltaram a ter um acompanhamento calendário nacional foi de 44, uma variação sem comunicacional próximo, com notícias, álbuns signi cado estatístico relativamente às 46 partici- fotográ cos e vídeos com resumos de todas as pantes de 2017. provas, o que se considera um estímulo para uma Houve um esforço para melhorar a qualidade maior participação, dado que existe garantia de desportiva das corridas, oferecendo, no conjunto retorno para os patrocinadores das equipas e das da Taça de Portugal, um leque de corridas para corridas, sem esquecer as próprias atletas. diferentes per s de corredoras, incluindo um

Taça de Portugal Femininas - Vencedoras

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Daniela Campos 5Quinas/Municipio de Albufeira Junior Marta Branco Maiatos / Reabnorte Elite Maaris Meier Maiatos / Reabnorte Master Feminina Elisete Sousa 5Quinas/Municipio de Albufeira

Campeonato Nacional de Contrarrelógio - Vencedoras

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Feminina Daniela Campos 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Junior Feminina Joana Pereira 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Elite Feminina Daniela Reis DOLTCINI - VAN EYCK SPORT Master 30 Inês Trancoso Maiatos / Reabnorte Master 40 Filomena Paulo ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins Master 50 Maria Jesus 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ

Campeonato Nacional de Fundo - Vencedoras

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Feminina Daniela Campos 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Junior Feminina Raquel Queirós Quinta das Arcas / Jetclass / Xar Elite Feminina Daniela Reis DOLTCINI - VAN EYCK SPORT Master 30 Raquel Marques ASC / Focus Team - Vila do Conde Master 40 Filomena Paulo ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins Master 50 Maria Jesus 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 15

3.2 CICLOCROSSE O entusiasmo pelo ciclocrosse continua a crescer tiva em que os juvenis puderam correr nos even- em Portugal, surgindo cada vez mais iniciativas tos da Taça de Portugal, num estímulo para que a para alargar a época competitiva, juntando paixão e o interesse pelo ciclocrosse comecem calendários regionais ao calendário nacional. Isso ainda na fase de transição das escolas para a com- mesmo aconteceu na época de 2017/2018, na petição. qual se destacou a organização, pela primeira vez O número de participantes médio nas provas da em Portugal, de uma corrida de ciclocrosse pon- Taça de Portugal e no Campeonato estabilizou, tuável para o ranking da UCI. embora com um ligeiro crescimento face à época A temporada de 2017/2018 foi a terceira consecu- anterior, de 120 para 123 corredores por prova.

Vencedores do Campeonato Nacional CRO

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Masculino Diogo Neves BTT Loulé / Elevis Cadete Feminino Daniela Campos BTT Loulé / Elevis Junior Masculino Guilherme Mota Alcobaça C C / Crédito Agricola Sub-23 Masculino Carlos Salgueiro Sicasal/Constantinos/Delta Cafés Sub-23 Feminino Jessica Costa ASC / Focus Team - Vila do Conde Elite Masculino Mário Costa Brújula Bike Racing Team Elite Feminino Sandra Santos Individual Master 30 Rogério Matos Rompe Trilhos / Apcar Master 40 Hugo Moreira Clube Desportivo em Movimento Master 50 António Moreira Individual Master Feminina Raquel Marques ASC / Focus Team - Vila do Conde RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 16

Vencedores da Taça de Portugal CRO

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite Masculino Vitor Santos Individual Elite Feminino Daniela Pereira SAERTEX Portugal / Edaetech Sub-23 Feminino Débora Figueiredo Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact Junior Hélder Gonçalves Seissa|KTM-Bikeseven|Matias&Araújo|Frulact Cadete Diogo Neves BTT Loulé / Elevis Cadete Feminino Ana Santos ASC / Focus Team - Vila do Conde Master 30 Rúben Nunes ASC / Focus Team - Vila do Conde Master 40 Nuno Inácio Individual Master 50 António Moreira Individual Master Feminino Raquel Marques ASC / Focus Team - Vila do Conde

3.3 BTT

A época de 2018 foi mais uma em que o quadro através da atração de praticantes de primeiro competitivo nacional de BTT teve um papel inte- plano vindos do estrangeiro, foi uma das notas grador, gerando eventos para diferentes per s de dominantes da temporada. praticantes, ao mesmo tempo que contribuiu O BTT continua a ser a vertente com maior capaci- para a melhoria geral da modalidade e para a dade de captação de praticantes para a modali- visibilidade, nacional e internacional, das corridas dade, o que acontece por questões de segurança realizadas em Portugal. e pela natureza divertida e desa ante desta vert- A internacionalização, com eventos de relevo, ente, que contagia os mais jovens, sendo uma como o Campeonato da Europa de Downhill, e porta de entrada no ciclismo. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 17

BTT XCO

O calendário nacional organizou-se, tendo em Veri ca-se, pois, uma diminuição de ciclistas mas- conta o início da quali cação para os Jogos ters e amadores de elite e um crescimento dos Olímpicos de Tóquio 2020, ou seja, com uma jovens, o que tem de ser encarado como um sinal maior concentração de provas pontuáveis para os encorajador para o futuro e para que, a prazo, rankings internacionais a partir de junho, mês de exista uma renovação geracional no XCO portu- arranque do apuramento. guês, tendo já em vista os Jogos Olímpicos de O número médio de participantes na Taça de 2024. Portugal e no Campeonato Nacional baixou face O crescimento da participação jovem tem origem ao ano anterior, de 283 para 260 participantes. no esforço dos clubes e nos calendários regionais, Uma análise mais detalhada permite, contudo, em que cada vez mais são integrados encontros veri car uma tendência positiva. O peso relativo de escolas nas provas de XCO, o que é fundamen- de participantes jovens – cadetes e juniores – tal para fomentar a prática desde a base. passou de 41 para 48 por cento. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 18

Taça de Portugal XCO – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite Mário Costa Brújula Bike Racing Team

Elite Feminino Joana Monteiro Brújula Bike Racing Team Sub23 João Rocha Rodabike / ACRG / Gondomar Sub 23 Feminino Marta Branco Maiatos / Reabnorte Júnior Rafael Rita BTT Loulé / Elevis Júnior Feminino Raquel Queirós Quinta das Arcas / Jetclass / Xarão Cadete Diogo Neves BTT Loulé / Elevis Cadete Feminino Daniela Campos BTT Loulé / Elevis Master 30 André Filipe C.P.R. A-do-Barbas Master 30 Feminino Ana Carvalho Bicisintra - Biciaventura Master 40 Davide Inácio Automoveis Ribeiro/GDVP Master 40 Feminino Filomena Paulo RÓÓDINHAS / Santos Silva Master 50 Rodolfo Lopes ASC / Focus Team - Vila do Conde Paraciclismo Fábio Luiz Marrazes /Gui / Brejinho / BikeZone-Leiria Equipa BTT Loulé / Elevis

Campeonato Nacional XCO - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Diogo Neves BTT Loulé / Elevis Cadete Feminino Daniela Campos BTT Loulé / Elevis Júnior Guilherme Mota C.P.R. A-do-Barbas Júnior Feminino Raquel Queirós Quinta das Arcas / Jetclass / Xarão Sub 23 João Rocha Rodabike / ACRG / Gondomar Sub 23 Feminino Marta Branco Maiatos / Reabnorte Elite Ricardo Marinheiro Quinta das Arcas / Jetclass / Xarão Elite Feminino Joana Monteiro Brújula Bike Racing Team Master 30 André Filipe C.P.R. A-do-Barbas Master 40 Davide Inácio Automoveis Ribeiro/GDVP Master 50 Rodolfo Lopes ASC / Focus Team - Vila do Conde Master 60 Carlos Correia BTT Loulé / Elevis Master Feminino 30 Raquel Marques ASC / Focus Team - Vila do Conde Master Feminino 40 Filomena Paulo RÓÓDINHAS / Santos Silva Paraciclismo Fábio Luiz Marrazes /Gui / Brejinho / BikeZone-Leiria RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 19

BTT XCM

A época de 2018 foi escolhida para uma tentativa Nas maratonas do quadro competitivo nacional, o de dinamização das maratonas BTT em todo o nível de participação estabilizou. A média de contexto nacional e regional, fazendo-se com que participantes em 2018 foi 227, menos dois do que o ranking da Taça da Portugal fosse composto no ano anterior. pela participação em eventos de âmbito nacional As maratonas BTT têm vindo a sofrer com a e regional. Pretendia-se incrementar a competi- concorrência de outro tipo de realizações veloc- tividade nas provas regionais, o que, se considera, ipédicas, sendo necessário que assumam uma ser um objetivo alcançado. No entanto, a dissemi- personalidade vincada, aliando a vertente turísti- nação de eventos pontuáveis levou a que hou- ca com o lazer e a competição. vesse algum desequilíbrio entre provas, dado que Portugal foi palco de duas corridas do circuito se revelou impraticável a imposição de um World Marathon Series, em Mêda e nos Açores, e padrão qualitativo comum a todos os eventos de duas provas internacionais por etapas, o Portu- pontuáveis. gal MTB e a Pretorian Bike Race.

Taça de Portugal XCM – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite Masculino Andrew Henriques BTT Loulé / Elevis Elite Feminina Liliana Jesus BTT Seia Masters 30 José Pacheco Individual Masters 35 Carlos Ramos ACCM BTTEAM Masters 40 Pedro Dias SPAC BTT Masters 45 António Marques TRANSFOR-FATIMABTT Masters 50 José Rosa Ser e Parecer Pro Bike Team Masters 55 Abílio Moreira Clube BTT Águeda/ FUNDIVEN Masters 60 Manuel Pinto SAERTEX Portugal / Edaetech Masters 30 Femininas Nadia Mendes TRANSFOR-FATIMABTT Masters 40 Femininas Filomena Paulo RÓÓDINHAS / Santos Silva Paraciclismo C Gil Pereira Batotas / Ponte de Lima Paraciclismo D Tiago Craveiro Individual

Campeonato Nacional de XCM – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Master 30 André Filipe C.P.R. A-do-Barbas Master 35 Carlos Gomes Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo Master 40 Luís Coelho BTT Seia Master 45 Carlos Soares SAERTEX Portugal / Edaetech Master 50 José Rosa Ser e Parecer Pro Bike Team Master 55 Adelino Cruz Individual Master 60 Manuel Pinto SAERTEX Portugal / Edaetech Elite Feminina Ana Antunes Ser e Parecer Pro Bike Team Master 30 Feminina Raquel Marques ASC / Focus Team - Vila do Conde Master 40 Feminina Margarida Gomes TRANSFOR-FATIMABTT Paraciclismo C Helder Maximino 360ºBike Trail/Mundimat/CCA Paio Pires Paraciclismo D Tiago Craveiro Individual RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 20

BTT DHI

A capacidade organizativa da Federação Portu- elite e Tiago Ladeira conquistou o título de guesa de Ciclismo foi, mais uma vez, colocada à juniores. Em masters, os ciclistas nacionais somar- prova com a realização de um grande evento am quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma internacional, o Campeonato da Europa de DHI. A de bronze. prova teve lugar na Lousã, território das Aldeias Todo o quadro competitivo nacional tem assistido do Xisto, de 5 a 8 de abril, constituindo um suces- a um crescendo de participação estrangeira, so organizativo e desportivo. sobretudo em início de época, dado que Portugal Apesar das condições meteorológicas fortemente tem vindo a a rmar-se como destino privilegiado adversas, o Campeonato da Europa teve quali- para a prática de DHI. dade organizativa, tanto no plano desportivo e Os forasteiros elevam o nível competitivo e logístico como de comunicação, com a trans- ajudam a que o número de participantes médios missão em direto em “streaming” das provas prin- no conjunto da Taça de Portugal e do Campeona- cipais. Desportivamente, era difícil que tivesse to Nacional esteja a subir. Em 2018, o número corrido melhor para os corredores portugueses. médio de participantes por prova foi de 136, mais Francisco Pardal sagrou-se campeão europeu de nove do que em 2017.

Taça de Portugal DHI – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Gonçalo Bandeira Miranda Factory Elite Emanuel Pombo Ciclo Madeira Clube Desportivo Junior Tiago Ladeira Miranda Factory Master 30 Rui Cabrita Wildpack BCF Algarve Racing Master 40 José Sousa Casa do Povo de Abrunheira Master 50 José Salgueiro MCF / Xdream / Município de São Brás Elite Feminino Ana Costa Ciclo Madeira Clube Desportivo Master Feminino Ana Martins U.D. Lorvanense RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 21

Campeonato Nacional DHI – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Gonçalo Bandeira Miranda Factory Elite Emanuel Pombo Ciclo Madeira Clube Desportivo Elite Feminina Margarida Bandeira A.D.A.R. / OFIMOTO Junior Tiago Ladeira Miranda Factory Master 30 Daniel Pombo Ciclo Madeira Clube Desportivo Master 40 José Sousa Casa do Povo de Abrunheira Master 50 José Salgueiro MCF / Xdream / Município de São Brás Master 60 Rui Portela Individual Master Feminina Ana Martins U.D. Lorvanense

BTT ENDURO

A realização do Campeonato Nacional de Enduro am, em média, um “pelotão” de 133 ciclistas, um na Madeira merece ser destacada, pelo efeito aumento signi cativo relativamente aos 109 do descentralizador introduzido numa disciplina que ano anterior. Se compararmos com 2016, o incre- tem, naquele arquipélago, uma base aguerrida de mento foi muito mais signi cativo, uma subida de adeptos e de praticantes. Ainda assim, esta prova 70,5 por cento, dos 78 para os 133 participantes. teve um nível de participação que se quedou por A comunidade de enduro tem vindo delizar-se, cerca de 50 por cento da média de todas as provas notando-se uma melhoria da qualidade das nacionais, Taça e Campeonato. provas e uma competitividade em plano ascend- As corridas do quadro competitivo nacional tiver- ente.

Taça de Portugal de Enduro BTT – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete João Ferreira Penacova DH / U.D. Lorvanense Elite Emanuel Pombo Ciclo Madeira Clube Desportivo Júnior Nuno Silvestre BTT Team S.U.Colarense/CSTreino/Loja Master 30 Lino Correia Vasconha BTT Vouzela Master 40 Vasco Correia Penacova DH / U.D. Lorvanense Master 50 Amândio Pereira BTT Enduro Terras de Bouro Cadete Feminino Rafaela Ramalho Maiatos / Reabnorte

Feminino +17 anos Ana Leite Enduro BTT Braga RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 22

Campeonato Nacional de Enduro BTT – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Cadete Gonçalo Bandeira Montanha Clube / LouzanPark Cadete Feminino Rafaela Ramalho Maiatos / Reabnorte Júnior Tiago Ladeira Casa do Povo de Abrunheira Elite José Borges Enduro BTT Braga Master 30 Lino Correia Vasconha BTT Vouzela Master 40 Vasco Correia Penacova DH / U.D. Lorvanense Master 50 José Salgueiro MCF / Xdream / Município de São Brás Feminino +17 anos Ana Carolina Costa Casa do Povo de Abrunheira

3.4 BMX O calendário nacional de BMX Race manteve de BMX Race manteve a trajetória de crescimento, quatro jornadas duplas da Taça de Portugal, que aumentando quase dez por cento face ao ano se somaram ao Campeonato Nacional. A tendên- anterior, subida de 84 para 92 participantes por cia para alargar a cobertura territorial desta vert- corrida. ente olímpica manteve-se em 2018, tendo Na tentativa de aumentar a base de recrutamen- mesmo sido a pista mais a Norte, Figueira da Foz, to, a Federação participou, ao longo do ano, em a receber o Campeonato Nacional. várias atividades lúdicas em escolas do 1.º e 2.º Prosseguiram os trabalhos de construção da pista ciclos das regiões de Lisboa e Setúbal, distritos em olímpica de Sangalhos, integrada no Centro de que os clubes dispõem de pistas para a dinam- Alto Rendimento de Anadia. Os meios humanos ização de base desta disciplina. da Federação também foram disponibilizados Deve também realçar-se o apoio federativo às para a melhoria da pista da Figueira da Foz, prepa- provas inter-regionais nas pistas de Quarteira, rando-a para receber a Taça e o Campeonato Setúbal e Lisboa, que acrescentam pólos compet- Nacional. itivos ao calendário e permitem o aparecimento O número de participantes nas provas nacionais de novos praticantes. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 23

Taça de Portugal de BMX – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

Elite André Martins Team BMX Quarteira Junior Feminina - DH Carolina Claro Casa do Povo de Abrunheira Cadete André Ribeiro NBS / Knowledge inside /Niodo Master 30 André Valente NBS / Knowledge inside /Niodo Master 40 Bruno Berto NBS / Knowledge inside /Niodo Escolas/Juvenil André Ruela Escola de BMX AMUPB Equipa NBS / Knowledge inside /Niodo

3.5 PISTA

A época nacional de pista teve, em 2018, uma Mundo de 2018/2019. nova organização competitiva, suportada por O Velódromo Nacional foi palco em 2018, por dois pilares convergentes de dinamização e iniciativa da Federação Portuguesa de Ciclismo, desenvolvimento desta disciplina: a captação de de duas provas internacionais de pista, o Troféu mais praticantes jovens e o incremento das possi- Internacional de Pista Anadia 2020, em setembro, bilidades de acesso dos melhores corredores e o Troféu Internacional Município de Anadia, em nacionais à provas internacionais de maior dezembro. relevância. Os custos organizativos elevados têm di cultado A captação e a motivação dos jovens praticantes e o aparecimento de novas provas, tendência que das equipas de formação passou pela reintro- devemos seguir, pois são cada vez mais os países, dução da Taça de Portugal no calendário, um por questões olímpicas e de espetáculo desporti- troféu formado por ter corridas pontuáveis, nas vo, a investir fortemente no desenvolvimento do quais puderam participar corredores desde os ciclismo de pista, construindo infraestruturas e juvenis, abrindo o leque de participação às atraindo mais jovens e público. gerações mais novas, como forma de motivar a A aposta no ciclismo de pista passa por um maior renovação geracional desta vertente olímpica. investimento por parte do IPDJ. O sucesso da No que se refere ao desenvolvimento do topo da vertente em Portugal legitima o direito da modal- pirâmide, o destaque foi para a repartição dos idade a um maior investimento, condição essen- Campeonatos Nacionais em dois momentos, cial para aumentarmos o apoio aos clubes, ciclis- atendendo às necessidades de pontuação dos tas e organizações. corredores portugueses para acederem à Taça do RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 24

Campeonato Nacional de Pista - Vencedores

Categoria Classe Atleta Equipa ConcelhoAtleta

EliteMasculino Omnium Ivo Oliveira Axeon Hagens Berman Vila Nova de Gaia Scratch João Almeida Axeon Hagens Berman Caldas da Rainha Perseguição Individual João Ma�as Vito-Feirense BlackJack Barcelos Corrida por Pontos Miguel do Rego CM Aubervilliers 93 França Eliminação João Ma�as Vito-Feirense BlackJack Barcelos

EliteFeminina Omnium Maria Mar�ns Sopela Women Team Santarém Scratch Maria Mar�ns Sopela Women Team Santarém Corrida por Pontos Maria Mar�ns Sopela Women Team Santarém

JunioresMasculinos Omnium Rodrigo Caixas Bairrada Seixal Scratch Vinício Rodrigues Bairrada Arcos De Valdevez Corrida por Pontos Diogo Narciso Maia Formação Gondomar Perseguição por Equipas Bairrada

JunioresFemininas Scratch Raquel Rodrigues ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Mar�ns Lisboa Corrida por Pontos Nádia Henrique Mato-Cheirinhos/Vila Galé/Etopi Lisboa

CadetesMasculinos Omnium Tomás Viegas Mar�ns CCL Faro Scratch Tiago Moreira Tensai / Sambiental / Santa Marta Viana Do Castelo Corrida por Pontos Manuel Casado CCL Loulé Perseguição por Equipas CCL

CadetesFemininas Scratch Daniela Campos 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Loulé Corrida por Pontos Daniela Campos 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Loulé

MastersFemininas Scratch Master 30 Orieta Oliveira 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Ferreira Alentejo Scratch Master 40 Filomena Paulo ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Mar�ns Lisboa Eliminação Master 30 Orieta Oliveira 5Quinas/Municipio de Albufeira/CDASJ Ferreira Alentejo Eliminação Master 40 Filomena Paulo ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Mar�ns Lisboa

MastersMasculinos Scratch Master 30 Carlos Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sen�r Penafiel Penafiel Scratch Master 40 Arménio Alves Vilanovense / Duorep / Julio Simões Cantanhede Scratch Master 50 Vítor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo Sintra Scratch Master 60 César Mendonça Peçamodovar / G.F.Pinto / C.D.Almodôvar Vila Nova de Gaia Eliminação Master 30 José Leite Peçamodovar / G.F.Pinto / C.D.Almodôvar Porto Eliminação Master 40 Luís Machado Boavista/Servigás/Duobike/Nast Vila Nova Famalicão Eliminação Master 50 Vítor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo Sintra Eliminação Master 60 César Mendonça Peçamodovar / G.F.Pinto / C.D.Almodôvar Vila Nova de Gaia RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 25

3.6 PARACICLISMO

A simpatia social pelo desporto para pessoas com las, mas também merecem referência a nal da de ciência é crescente e esse sentimento é Taça, parte da festa popular do circuito de Alco- também cada vez mais signi cativo no seio da baça, e a prova que antecedeu o arranque do GP comunidade velocipédica. ABIMOTA, em Lisboa. O número de paraciclistas liados aumenta em Na pista e no BTT, pela natureza organizativa ritmo moderado. Em 2018 foram 37, mais dois do destas vertentes, os paraciclistas são integrados que no ano anterior e mais quatro do que dois no programa das competições, que agrupam anos antes. diferentes categorias etárias de participantes. O calendário nacional de paraciclismo, na estrada, O potencial da vertente de paraciclismo é motiva- passa pela integração das provas da Taça de dor, mas a adesão está aquém do desejado. Terão Portugal e do Campeonato Nacional em eventos de ser adotadas medidas de apoio especiais pelo de camadas jovens e de elite, levando o ciclismo IPDJ e INR, de forma a capacitar a FPC de meios para pessoas com de ciência ao público tradi- nanceiros que nos permitam ir junto das asso- cional da modalidade. O ponto alto voltou a ser o ciações da especialidade recrutar novos prati- Campeonato Nacional, realizado em Almeirim, cantes. em simultâneo com o Encontro Nacional de Esco- RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 26

Taça de Portugal de Estrada - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

C1 Bernardo Vieira Individual C2 Telmo Pinão Casa Benfica MMV / APCA / Paracycling C3 Francisco Martins Individual C4 João Monteiro Mozinho RT Martos Pellets C5 Manuel Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel D João Marques ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins

Campeonato Nacional de Estrada Fundo - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

C1 Bernardo Vieira Individual C2 Telmo Pinão Casa Benfica MMV / APCA / Paracycling C3 Francisco Martins Individual C4 João Monteiro Mozinho RT Martos Pellets C5 Manuel Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel D João Marques ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins H3 João Pinto Individual H4 Flávio Pacheco Sporting / Tavira - paracycling H5 Luis Costa Sporting / Tavira - paracycling Paraciclismo Feminino Filomena Oliveira Individual

Campeonato Nacional de Estrada CRI - Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

C1 Bernardo Vieira Individual C2 Telmo Pinão Casa Benfica MMV / APCA / Paracycling C3 Paulo Teixeira Rodabike / ACRG / Gondomar C4 João Monteiro Mozinho RT Martos Pellets C5 Manuel Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel D João Marques ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins H3 João Pinto Individual H4 Flávio Pacheco Sporting / Tavira - Paracycling H5 Luis Costa Sporting / Tavira - Paracycling

Campeonato Nacional de Pista – Vencedores

CATEGORIA ATLETA EQUIPA

C2 500m Telmo Pinão Casa Benfica MMV / APCA / Paracycling

C4 500m João Monteiro Mozinho RT Martos Pellets

C5 500m Manuel Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel

C2 Perseguição Individual Telmo Pinão Casa Benfica MMV / APCA / Paracycling

C4 Perseguição Individual João Monteiro Mozinho RT Martos Pellets

C5 Perseguição Individual Manuel Ferreira Silva & Vinha / ADRAP / Sentir Penafiel RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 27

3.7 ESCOLAS DE CICLISMO

Os trabalhos de reexão sobre o futuro das Esco- interesse no acompanhamento da evolução dos las de Ciclismo realizados em 2017 tiveram como ciclistas. Realizaram-se três avaliações em cada corolário as alterações regulamentares, aplicadas uma das zonas do país (A e B). em 2018 num processo de grande abertura à O Encontro Nacional de Escolas realizou-se, uma comunidade, tendo as modi cações sido apre- vez mais, em Almeirim, local com todas as sentadas em todas as Associações Regionais. condições logísticas e de centralidade para rece- O novo regulamento procurou diminuir a com- ber os mais de 650 participantes, a que se juntam petitividade, eliminando rankings, e o excesso de familiares e acompanhantes, num m de semana provas, motivo pelo qual foi reduzido o número de festa velocipédica. de Encontros Inter-Regionais. As alterações efetu- Em 2018 foi lançado o Encontro Nacional de adas procuraram estimular a competição através Juventude, evento para juvenis, realizado em da participação, atribuindo prémios de mérito os Anadia, no Centro de Alto Rendimento. A iniciati- praticantes, em função da participação. va, conjugando atividades práticas de bicicleta A época de 2018 foi o início dos testes de aval- com momentos teóricos, teve um saldo extrema- iação de capacidades a todos os ciclistas juvenis, mente positivo, com grande adesão dos desti- de todas as vertentes da modalidade, incluindo natários da ação. de clubes que não integram o Projeto de Escolas O número de liados nas escolas de ciclismo em de Ciclismo, numa iniciativa que teve o apoio do 2018 cresceu 3,5 por cento face ao ano anterior. Comité Olímpico de Portugal. A adesão foi muito A atividade das Escolas conseguiu concretizar-se boa por parte dos clubes, demonstrando grande sem esgotar o orçamento inicial da vertente. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 28

DESPORTO ESCOLAR

O número de praticantes de BTT/XCO no Despor- área da Direção-Regional de Educação do Norte, to Escolar tem oscilado ao longo dos anos. Após o onde passou de 28 para 21, compensada por crescimento no ano letivo de 2016/2017, crescimentos no Centro, Lisboa e Vale do Tejo e assistiu-se a um recuo em 2017/2018, passando o Algarve. Em contrapartida, houve mais corridas número de alunos inscritos de 1983 para 1602. nos quadros regionais, crescendo de 28 em Analisando a composição dos alunos que prati- 2016/2017 para 33 em 2017/2018. cam este desporto, conclui-se que 15,8 por cento O BTT/XCO consolida-se no quadro desportivo são raparigas, uma percentagem em tudo idênti- nacional de desporto escolar, tendo, pelo quarto ca à do número geral de liados na Federação ano letivo consecutivo, feito parte do programa Portuguesa de Ciclismo no conjunto das categori- do Campeonato Nacional de Desporto Escolar. A as de escolas até elite. Federação Portuguesa de Ciclismo cooperou na O número de Grupos Equipa também sofreu uma organização desta prova, através do apoio logísti- quebra, ainda que pouco pronunciada, passando co e de infraestruturas, além da presença da de 75 para 72, sendo essa quebra mais notória na equipa de comissários.

Grupos Equipa Direção Regional de Educação

NORTE 21

CENTRO 12

LISBOA E VALE DO TEJO 18

ALENTEJO 10

ALGARVE 11 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 29

4. CICLISMO PARA TODOS

O ano de 2018 foi de desenvolvimento e de apro- A Federação Portuguesa de Ciclismo consegue fundamento da ação da Federação Portuguesa de ser um ator cada vez mais ouvido e respeitado no Ciclismo no âmbito do Programa Nacional Ciclis- âmbito das instituições internacionais ligadas à mo para Todos (PNCpT). Este trabalho reetiu-se prática não competitiva de ciclismo, como é o na atividade corrente, ligada à estrutura desporti- caso da UECT, IMBA e ECF. Nesse sentido, desta- va, mas também no estreitamento de pontos com ca-se a atribuição, durante o ano de 2019, da diversas instituições da sociedade civil. responsabilidade de organizar a Semana Europeia A Federação Portuguesa de Ciclismo apoiou e de Cicloturismo de 2019. promoveu centenas de eventos de ciclismo para O PNCpT permitiu a divulgação da modalidade, todos, distribuídos por todo o território nacional. nas perspetivas lúdica e inclusiva, junto de difer- Em termos organizativos, coube à Federação a entes públicos, em eventos desportivos e multi- organização de duas grandes realizações de disciplinares, como foi o caso da Futurália, do massas, o Algarve Granfondo Co dis, que, pela Festival Bike, do Festival do Coração e de várias primeira vez, teve mais de 800 participantes, e o edições do Dia Paralímpico. Passeio das Pontes, parte da programação da O projeto dos Centros de BTT foi reformulado no Federação Portuguesa de Ciclismo no Festival nal do ano, ganhando mais “músculo” para Bike, em Santarém. continuar a a rmar-se junto da comunidade. O projeto “O Ciclismo Vai à Escola” cresceu Prosseguiram os trabalhos para a criação dos durante o ano de 2018, a rmando-se como uma percursos cicláveis da Arrábida, com o intuito de iniciativa cativante para estabelecimentos de lançar o Guia de Percursos, em 2019. No âmbito ensino e autarquias. Manteve-se nos agrupamen- da divulgação do Algarve como destino privile- tos escolares de Alcochete, Alapraia (Estoril), giado para a prática de ciclismo, em todos os Arraiolos, Barcelinhos (Barcelos), Ben ca (Lisboa), contextos, a Federação Portuguesa de Ciclismo Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira) e colaborou ativamente com a Associação de Turis- Esgueira (Aveiro). Além disso, expandiu-se para os mo do Algarve para a conceção de um spot pub- municípios de Figueira da Foz, Santo Tirso e Vila licitário que foi transmitido pela cadeia Eurosport. Franca de Xira. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 20172018 // 730

CICLISMO MASTER

O ciclismo master é o pólo competitivo da área de rança e a saúde dos praticantes. ciclismo para todos. A Federação Portuguesa de Ciclismo considera que é de louvar o crescimento Os praticantes masters distribuem-se pelos do número de praticantes nas categorias de calendários competitivos de estrada, pista e BTT, veteranos, sinal de que existe uma consciencial- havendo também cada vez mais participantes em ização cada vez maior para a importância dos granfondos, que alinham nestes eventos com estilos de vida ativos e saudáveis. espírito competitivo e não pelo simples prazer de O espírito competitivo ajuda a atrair praticantes e pedalar em modo de lazer. deve ser incentivado, embora seja também O ano de 2018 foi aquele em que Portugal teve a notória a existência a de alguns excessos de com- maior delegação de sempre no Campeonato do petitividade, que podem colocar em risco a segu- Mundo de Granfondos.

Campeonato Nacional de Masters - Vencedores

Nome Categoria Vencedor Equipa Atleta Campeonato Nacional C/R Individual - Masters Master 30 André Filipe C.P.R. A-do-Barbas Campeonato Nacional C/R Individual - Masters Master 40 Alberto Amaral Batotas / Ponte de Lima Campeonato Nacional C/R Individual - Masters Master 50 Vitor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo Campeonato Nacional C/R Individual - Masters Master 60 João Pinto Boavista/Servigás/Duobike/Nast Campeonato Nacional C/R Individual - Masters Elite Alexandre Santos Vasconha BTT Vouzela

Nome Categoria Vencedor Equipa Atleta Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 30 Rui Resende Precious Space/Soutense/C. Fisioterapia Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 35 Luís Lameira Skoda Irmãos Leite/ Tourencinho Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 40 Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 45 Alberto Amaral Batotas / Ponte de Lima Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 50 Vitor Lourenço Viveiros Vitor Lourenço/ Sintra C. Ciclismo Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 55 Leonardo Sousa 360ºBike Trail/Mundimat/CCA Paio Pires Campeonato Nacional de Fundo - Masters Master 60 Daniel Barbosa Individual Campeonato Nacional de Fundo - Masters Elite Valdemar Teixeira Casa Benfica Almodôvar / Swick Drilling RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 31

5. ALTO RENDIMENTO E SELEÇÕES

A Equipa Portugal voltou a apresentar-se ao mais para manter viva a esperança na estreia olímpica alto nível nas grandes competições internacionais em 2020. das diferentes vertentes da modalidade, Portugal estreou-se nos Jogos do Mediterrâneo e conseguindo medalhas e resultados de relevo em o ciclismo cumpriu os objetivos, chegando ao eventos de distintos níveis de exigência, além de pódio na prova de fundo e no contrarrelógio mas- resultados que, não garantindo a alegria do culinos. O Campeonato Mundial Universitário de pódio, tiveram signi cados desportivos de Estrada e BTT realizou-se no Minho e Portugal grande alcance. conquistou quatro medalhas, incluindo um título Sem medalhas, mas com imensa relevância mundial. desportiva, devem realçar-se o quinto lugar de Foi também em Portugal que se realizou o Nelson Oliveira no contrarrelógio do Mundial de Campeonato da Europa de Downhill, na Lousã, estrada e o décimo lugar de Rui Costa na prova de território das Aldeias do Xisto. Além dos sucessos fundo da mesma disciplina. Assinala-se ainda a em masters, enquadrados na área de ciclismo trajetória consistente do ciclismo de pista que, para todos, os corredores portugueses impuser- com medalhas em disciplinas não olímpicas, am-se nas duas provas mais competitivas do alcançou uma regularidade digna de registo nas programa, triunfando em elite e em juniores mas- disciplinas olímpicas, abrindo a porta à partici- culinos. pação na Taça do Mundo, passo fundamental RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 32

5.1 SELEÇÕES NACIONAIS

SELEÇÃO NACIONAL DE ESTRADA

A época de 2018 foi positiva para a Seleção Volta a França do Futuro. Nacional de Estrada, que cumpriu totalmente os Os juniores voltaram a ter oportunidade de com- objetivos na prova mais importante do ano, o petir a dois níveis, em Espanha para ganhar Campeonato do Mundo de Elite, através do experiência e dar oportunidades a novos elemen- quinto lugar de Nelson Oliveira no contrarrelógio tos e na Taça das Nações, Europeus e Mundiais, e do décimo posto de Rui Costa na prova de competições que são verdadeiros testes de quali- fundo. O Campeonato da Europa de Elite, realiza- dade. Notou-se, nestas competições principais, a do num percurso urbano de grande di culdade falta de habituação dos juniores portugueses ao para as caraterísticas dos corredores portugueses, ritmo e à forma de correr dos melhores do não ofereceu qualquer resultado de relevo a mundo, embora Guilherme Mota tenha consegui- Portugal. do colocar-se perto do top 10 no Europeu de A época da Seleção Nacional de Sub-23 também contrarrelógio, no Mundial de fundo e Tour do correu de feição, destacando-se os resultados de Pays de Vaud, da Taça das Nações. Portugal estre- João Almeida na Volta a França do Futuro (7.º), na ou-se nos Jogos do Mediterrâneo com duas Ronde de l’Isard (5.º) e na prova de contrarrelógio medalhas. Rafael Silva foi terceiro classi cado na do Campeonato da Europa (10.º). Portugal prova de fundo e Domingos Gonçalves foi o também revelou capacidade para discutir etapas segundo mais rápido no contrarrelógio. ao sprint, através da prestação de Rui Oliveira na RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 33

Atividades realizadas pela Seleção de Estrada

COMPETIÇÃO CATEGORIA RESULTADO

Prova de Abertura Elites e Sub-23 1º GP COV Clássica da Arrábida Elites e Sub-23 13º ZLM Tour Sub-23 7º Clássica Guipuzcoa Juniores 1º JOGOS OLÍMPICOS RIO Ronde de l'Isard Sub-23 5º Tour du Pays de Vaud Juniores 15º Course de la Paix Grand Prix Priessnitz spa Sub-23 28º Saarland Trofeo (31. Trofeo) Juniores 54º XVIII Jogos do Mediterrâneo - Tarragona 2018 - Contra Relógio Individual Elites 2º XVIII Jogos do Mediterrâneo - Tarragona 2018 - Prova em Linha Elites 3º Campeonato da Europa - Contra Relógio Individual Elites 18º Campeonato da Europa - Contra Relógio Individual Sub-23 10º Campeonato da Europa - Contra Relógio Individual Juniores 12º Campeonato da Europa - Prova em Linha Elites 43º Campeonato da Europa - Prova em Linha Sub-23 14º Campeonato da Europa - Prova em Linha Juniores 30º Tour de L'Avenir Sub-23 7º Campeonato do Mundo - Contra Relógio Individual Elites 5º Campeonato do Mundo - Contra Relógio Individual Sub-23 28º Campeonato do Mundo - Contra Relógio Individual Juniores 29º Campeonato do Mundo - Prova em Linha Elites 10º Campeonato do Mundo - Prova em Linha Sub-23 38º Campeonato do Mundo - Prova em Linha Juniores 16º RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 34

SELEÇÃO NACIONAL FEMININA

Os trabalhos da Seleção Nacional Feminina de do em duas etapas pontuáveis para aquele troféu, estrada centram-se, essencialmente, no desen- na categoria de cadetes. volvimento das corredoras mais jovens, juniores e Os trabalhos da Seleção Nacional Feminina de cadetes, através de estágios e da participação em Elite caram prejudicados pela lesão que afastou competições espanholas, que serviram de teste Daniela Reis de competição durante pratica- de integração competitiva num nível desportivo mente todo o verão, inviabilizando a participação intermédio entre a realidade nacional e o melhor feminina nacional no Campeonato da Europa e ciclismo feminino internacional. no Campeonato do Mundo. Daniela Reis foi O corolário desse trabalho foi a participação na quarta classi cada nas provas de fundo e de Taça de Espanha, tendo Daniela Campos triunfa- contrarrelógio dos Jogos do Mediterrâneo.

Atividades realizadas pela Seleção de Estrada Feminina

COMPETIÇÃO CATEGORIA RESULTADO

Taça de Espanha - Balmaseda Cadetes 1º

Taça de Espanha - Valle de Mena Cadetes 1º

XVIII Jogos do Mediterrâneo - Tarragona 2018 - CRI Elites 4ª

XVIII Jogos do Mediterrâneo - Tarragona 2018 - Prova em Linha Elites 4ª RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 35

SELEÇÃO NACIONAL DE PISTA

O ano de 2018 cou marcado pela conquista da Maria Martins na corrida de scratch do Campe- primeira medalha de sempre do ciclismo portu- onato da Europa de Sub-23, foram os resultados guês em Campeonatos Mundiais de Elite de Pista. mais mediáticos. No entanto, sob o ponto de vista O feito foi conseguido por Ivo Oliveira, que se da consistência do trabalho tendo em conta o sagrou vice-campeão mundial de perseguição desenvolvimento futuro da vertente de pista, individual. Meses depois, o mesmo ciclista viria a importa realçar a capacidade evidenciada para conseguir a medalha de prata, na mesma discipli- somar pontos que garantiram a presença na Taça na, mas no Campeonato da Europa de Elite, com- do Mundo nas disciplinas olímpicas nas quais petição em que Rui Oliveira também foi segundo Portugal acalenta a esperança de quali cação: classi cado, em eliminação. omnium e madison, no setor masculino, e As três medalhas de elite, a que se soma prata de omnium feminino. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 36

Atividades realizadas pela Seleção de Pista

COMPETIÇÃO DISCIPLINA CATEGORIA RESULTADO

Taça do Mundo Minsk Corrida por Pontos Elites Masculinos 3º Taça do Mundo Minsk Perseguição Individual Elites Masculinos 2º Taça do Mundo Minsk Madison Elites Masculinos 3º Taça do Mundo Minsk Scratch Elites Masculinos 2º International Belgian Track Meeting Omnium Elites Masculinos 4º International Belgian Track Meeting Madison Elites Masculinos 4º International Belgian Track Meeting Scratch Sub-23 Masculinos 3º International Belgian Track Meeting Corrida por Pontos Sub-23 Masculinos 6º Campeonato do Mundo de Pista - Elite Scratch Elites Masculinos 5º Campeonato do Mundo de Pista - Elite Perseguição Individual Elites Masculinos 2º Campeonato do Mundo de Pista - Elite Corrida por Pontos Elites Masculinos 14º Campeonato do Mundo de Pista - Elite Omnium Elites Masculinos 4º GP Czech Cycling Federation Omnium Elites Masculinos 9º GP Czech Cycling Federation Scratch Elites Masculinos 3º GP Czech Cycling Federation Madison Elites Masculinos 5º 1. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Corrida por Pontos Elites Masculinos 24º 1. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Madison Elites Masculinos 4º 2. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Scratch Elites Masculinos 9º 2. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Madison Elites Masculinos 5º 3. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Corrida por Pontos Elites Masculinos 11º 4. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Madison Elites Masculinos 5º 4. Etappe Vier-Bahnen-Tournee Eliminação Elites Masculinos 3º Grand Prix Omnium Elites Masculinos 1º Grand Prix Poland Omnium Elites Femininas 7º Grand Prix Poland Madison Elites Masculinos 2º Grand Prix Poland Corrida por Pontos Elites Masculinos 6º Grand Prix Poland Scratch Elites Femininas 13º Campeonato do Mundo de Pista - Junior Corrida por Pontos Juniores Masculinos 32º Campeonato do Mundo de Pista - Junior Scratch Juniores Masculinos 31º Campeonato da Europa de Pista -Elite Scratch Elites Masculinos 15º Campeonato da Europa de Pista -Elite Scratch Elites Femininas 17º Campeonato da Europa de Pista -Elite Omnium Elites Masculinos 12º Campeonato da Europa de Pista -Elite Corrida por Pontos Elites Femininas 14º Campeonato da Europa de Pista- Elite Perseguição Individual Elites Masculinos 2º Campeonato da Europa de Pista- Elite Eliminação Elites Femininas 6º Campeonato da Europa de Pista -Elite Omnium Elites Femininas 9º Campeonato da Europa de Pista- Elite Madison Elites Masculinos 12º Campeonato da Europa de Pista- Elite Eliminação Elites Masculinos 2º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Eliminação Sub-23 Femininas 4º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Eliminação Sub-23 Masculinos 11º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Scratch Juniores Masculinos 13º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Scratch Sub-23 Femininas 3º RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 37

COMPETIÇÃO DISCIPLINA CATEGORIA RESULTADO

Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Scratch Sub-23 Masculinos 4º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Corrida por Pontos Sub-23 Femininas 5º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Corrida por Pontos Sub-23 Masculinos 8º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Omnium Sub-23 Femininas 4º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Omnium Sub-23 Masculinos 11º Campeonato da Europa de Pista - Juniores e Sub-23 Corrida por Pontos Juniores Masculinos 7º GP Prostejov - Memorial of Otmar Malecek Omnium Elites Masculinos 1º GP Prostejov - Memorial of Otmar Malecek Madison Elites Masculinos 1º 3’ Jour Aigle Omnium Elites Masculinos 6º 3’ Jour Aigle Corrida por Pontos Elites Masculinos 9º 3’ Jour Aigle Scratch Elites Masculinos 1º 3’ Jour Aigle Perseguição Individual Elites Masculinos 2º 3’ Jour Aigle Madison Elites Masculinos 4º 3’ Jour Aigle Omnium Elites Femininas 5º 3’ Jour Aigle Corrida por Pontos Elites Femininas 6º 3’ Jour Aigle Scratch Elites Femininas 5º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Paris Corrida por Pontos Elites Masculinos 8º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Paris Scratch Elites Masculinos 8º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Paris Omnium Elites Masculinos 14º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Paris Madison Elites Masculinos 8º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Berlim Omnium Elites Masculinos 16º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Berlim Madison Elites Masculinos 8º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Londres Omnium Elites Femininas 14º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Londres Omnium Elites Masculinos 10º 2018-2019 Tissot UCI Track Cycling World Cup I - Londres Madison Elites Masculinos DNF

SELEÇÃO NACIONAL DE BTT

A época de 2018 não correu de feição à Seleção utivas, Portugal não conseguiu qualquer medalha Nacional de BTT, especialmente nas disciplinas de em Campeonatos do Mundo e da Europa. XCO e de XCM. Na primeira, o arranque da quali - A Seleção Nacional de DHI teve um desempenho cação para Tóquio’2020 cou marcado pela lesão satisfatório no Campeonato do Mundo, com três do único betetista português com duas presenças corredores a conseguirem a quali cação para a olímpicas, David Rosa, cuja capacidade de nal, Francisco Pardal, Emanuel Pombo e Vasco conquistar pontos não foi possível substituir nas Bica. Francisco Pardal, campeão europeu ao principais corridas internacionais. serviço da equipa, foi 24.º no Mundial, vestindo as Em compensação, a Seleção Nacional teve cores de Portugal. resultados muito animadores na categoria júnior, No Europeu, realizado na Lousã, os especialistas abrindo excelentes perspetivas para o futuro. No portugueses estiveram em destaque. Apesar de setor feminino, Raquel Queirós foi nona no Euro- correrem pelas equipas e não pela Seleção Nacio- peu e décima no Mundial júnior. Entre os mascu- na, Francisco Pardal sagrou-se campeão europeu linos, Rafael Rita teve uma época consistente, com de elite e Tiago Ladeira conquistou o título de resultados frequentes entre os 15 primeiros do juniores. Em masters, os ciclistas nacionais somar- panorama internacional, tendo como nota mais am quatro medalhas de ouro, duas de prata e saliente o 15.º lugar no Campeonato da Europa. uma de bronze. No XCM, pela primeira vez em três épocas consec- RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 38

Atividades realizadas pelas Selecções de XCO, XCM e DHI

COMPETIÇÃO CATEGORIA RESULTADO

French Cup XCO/XCE #1 + UCI Junior Series XCO Juniores Masculinos 16º Campeonato da Europa de XCM Elites Masculinos 13º Taça do Mundo de XCO - Albstadt Elites Masculinos 24º Taça do Mundo de XCO - Albstadt Sub-23 Masculinos 74º Taça do Mundo de XCO - Albstadt Sub-23 Femininas 44º UCI Junior Event XCO Albstadt Juniores Masculinos 9º Taça do Mundo de XCO - Nove Mesto na Morave Elites Masculinos 23º Taça do Mundo de XCO - Nove Mesto na Morave Sub-23 Masculinos 69º Taça do Mundo de XCO - Nove Mesto na Morave Sub-23 Femininas 57º Taça do Mundo de XCO - Val di Sole Elites Masculinos 58º Taça do Mundo de XCO - Val di Sole Sub-23 Masculinos 67º Taça do Mundo de XCO - Val di Sole Sub-23 Femininas 41º Taça do Mundo de XCO - Valnord Elites Masculinos 79º Taça do Mundo de XCO - Valnord Sub-23 Masculinos 39º Taça do Mundo de XCO - Valnord Sub-23 Femininas 26º Campeonato da Europa de XCO Elites Masculinos 43º Campeonato da Europa de XCO Sub-23 Masculinos 48º Campeonato da Europa de XCO Sub-23 Femininas 22º Campeonato da Europa de XCO Juniores Masculinos 15º Campeonato da Europa de XCO Juniores Femininas 9º Campeonato do Mundo de XCO Elites Masculinos 71º Campeonato do Mundo de XCO Sub-23 Femininas 39º Campeonato do Mundo de XCO Juniores Masculinos 38º Campeonato do Mundo de XCO Juniores Femininas 10º Campeonato do Mundo de DHI Elites Masculinos 24º Campeonato do Mundo de XCM Elites Masculinos 29º RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 39

SELEÇÃO NACIONAL DE BMX

Em 2019 não se realizaram estágios da Seleção Taça do Mundo e em duas corridas da Taça da Nacional de BMX, que também não participou em Europa de BMX. eventos internacionais, uma vez que a prioridade O melhor resultado na Taça do Mundo foi a 56.ª foi o desenvolvimento do trabalho junto da base posição na prova de Saint-Quentin-en-Yvelinnes, de praticantes. tendo o corredor chegado, nas três participações A Federação Portuguesa de Ciclismo deu, no aos dezasseis avos de nal. O melhor resultado entanto, apoio nanceiro e logístico à partici- numa etapa da Taça da Europa foi o 45.º lugar, pação do elite Bruno Cardoso em três provas da resultante da presença nos oitavos-de- nal.

SELEÇÃO NACIONAL DE PARACICLISMO RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 40

O desempenho da Seleção Nacional de Paraciclis- respetiva classe. mo pautou-se pela regularidade, que permitiu a O trabalho da Seleção permite que 2018 termine Luís Costa, pelo terceiro ano consecutivo, termi- com dois corredores integrados no Projeto nar a Taça do Mundo no pódio da geral deste Paralímpico Tóquio 2020, Luís Costa e Telmo troféu internacional de regularidade. Pinão, e com Flávio Pacheco integrado como Depois da medalha no Mundial de 2017, Portugal Esperança Paralímpica. cou sem qualquer pódio no Campeonato do João Marques continua integrado no Projeto Mundo de 2018. Ainda assim, houve melhorias no Surdolímpicos 2021, mas a ausência de com- desempenho dos corredores, sendo o caso mais petições internacionais especí cas para surdos notório o de Telmo Pinão, que entrou no top 10 da di culta a evolução desportiva do atleta.

Atividades realizadas pelas Seleção de Paraciclismo

COMPETIÇÃO CATEGORIA RESULTADO

Taça do Mundo - Ostend - Contra Relógio Individual Elites (H5) 6º Taça do Mundo - Ostend - Contra Relógio Individual Elites (C2) 18º Taça do Mundo - Ostend - Prova em Linha Elites (H5) 4º Taça do Mundo - Ostend - Prova em Linha Elites (C2) 10º Taça do Mundo - Emmen - Contra Relógio Individual Elites (H5) 3º Taça do Mundo - Emmen - Contra Relógio Individual Elites (H4) 8º Taça do Mundo - Emmen - Prova em Linha Elites (H5) 3º Taça do Mundo - Emmen - Prova em Linha Elites (H4) 9º Campeonato do Mundo - Maniago - Contra Relógio Individual Elites (H5) 9º Campeonato do Mundo - Maniago - Contra Relógio Individual Elites (C2) 19º Campeonato do Mundo - Maniago - Contra Relógio Individual Elites (H4) 13º Campeonato do Mundo - Maniago - Prova em Linha Elites (H5) 4º Campeonato do Mundo - Maniago - Prova em Linha Elites (C2) 8º Campeonato do Mundo - Maniago - Prova em Linha Elites (H4) 15º

5.2 PROGRAMA DE APOIO AO ALTO RENDIMENTO

PROGRAMA DE ALTO RENDIMENTO DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE (IPDJ)

SELEÇÕES NACIONAIS INSCRITOS NO ALTO RENDIMENTO

Seleção Nacional de Estrada de Elites / Masculinos 2 Seleção Nacional de Estrada de Sub-23 / Masculinos 3 Seleção Nacional de Estrada de Juniores / Masculinos 5 Seleção Nacional de Estrada / Femininas 1 Seleção Nacional de BTT / Masculinos 6 Seleção Nacional de BTT / Femininas 1 Seleção Nacional de Pista / Masculinos 4 Seleção Nacional de Pista / Femininas 1 Seleção Nacional de Paraciclismo / Masculinos 2 Total 25 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 41

PROJETOS DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL (COP)

Nos diversos Projectos do Comité Olímpico de Portugal (COP), abrangemos atletas das Seleções Nacionais da seguinte forma:

PROJETO Nº DE ATLETAS ABRANGIDOS

Projeto Olímpico Tóquio 2020 - Individual 5 Projeto Olímpico Tóquio 2020 - Equipa 8 Total 13

PROJETOS DO COMITÉ PARALÍMPICO DE PORTUGAL (CPP)

Nos diversos Projectos do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), abrangemos atletas das Seleções Nacionais da seguinte forma:

PROJETO Nº DE ATLETAS ABRANGIDOS

Projeto Paralímpico Tóquio 2020 - Individual 2 Projeto Esperança e Talentos Paralímpicos 1 Projeto Surdolímpico 2021 – Individual 1 Total 4 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 42

5.3 DEPARTAMENTO CLÍNICO DAS SELEÇÕES NACIONAIS

O trabalho do Departamento Clínico das Seleções alizadas fora dos períodos de estágio e de com- Nacionais não se esgotou no apoio à Equipa petição. Portugal e aos atletas convocados para os As limitações orçamentais apenas permitiram o trabalhos das Seleções, dividindo-se em vários acompanhamento in loco das participações das pilares, dos quais se destacam: estágios das Seleções Nacionais no Campeonato do Mundo de Seleções, competições da Equipa Portugal, apoio Estrada, no Campeonato da Europa de Juniores e individualizado aos atletas selecionáveis, acom- Sub-23 de Estrada e na Volta a França do Futuro. panhamento de corridas do quadro competitivo O Departamento Clínico das Seleções Nacionais nacional e ações de formação para diferentes assegurou os serviços médicos em prova em agentes da modalidade. cerca de 40 dias de competição do quadro com- O apoio aos estágios das Seleções Nacionais petitivo nacional, incluindo em eventos de passou pela avaliação e acompanhamento dos grande responsabilidade internacional como a atletas convocados para estas sessões de Volta ao Algarve, o Campeonato da Europa de trabalho, estendendo-se o apoio a ações individu- DHI e o Troféu Internacional Município de Anadia.

5.4 ACADEMIA NACIONAL DE CICLISMO

A Academia Nacional de Ciclismo, em Anadia, da Juventude, que teve naquela infraestrutura a continuou como um importante pólo de apoio ao base das atividades, em conjugação com o CAR. Alto Rendimento e às Seleções Nacionais, além de A intensa atividade, que também passa por rece- ser um equipamento importante na logística de ber e trocar experiências com Seleções Nacionais vários eventos e iniciativas do quadro competiti- de outros países, obrigou a trabalhos crescentes vo nacional. de manutenção, importantes para manter a casa Em 2018, a Academia Nacional de Ciclismo juntou em condições ótimas para a prossecução dos ao portefólio de realizações o Encontro Nacional objetivos para que foi criada. RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 43

6. FORMAÇÃO DE AGENTES DESPORTIVOS

A Federação Portuguesa de Ciclismo assumiu Estrada, ministrado pela UCI, e o curso de Treina- uma postura pró-ativa, contactando os forman- dores de BMX de nível 2, da UCI e da UEC. dos aos quais faltava o estágio para alcançarem A atualização e a avaliação contínua dos um grau de treinador e ajudando-os a conseguir comissários, condição essencial para a qualidade cumprir os passos necessários para dotar o ciclis- da arbitragem de ciclismo em Portugal, avançou mo nacional dos treinadores necessários ao durante o ano de 2018, abrangendo 118 trabalho de fomento na base da modalidade. comissários. A renovação das leiras da arbitr- A formação contínua de treinadores e novos agem garantiu-se com a realização de dois cursos cursos de treinadores de Grau II e Grau III também de comissários regionais, um na zona A e outro na zeram parte do programa formativo de 2018, zona B. que contou também com dois cursos com No total, 2018 comportou 7925 horas de responsabilidade formativa de instâncias inter- formação em ciclismo, que alcançaram 514 nacionais: o curso de Comissário Nacional Elite de participantes.

Cursos de formação realizados em 2018

DESIGNAÇÃO CURSO HORAS LOCAL PARTICIPANTES

Curso de Treinador Grau I (N.º 5/I/2016) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 24 Curso de Treinador Grau I (N.º 6/I/2016) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 22 Curso de Treinador Grau I (N.º 7/I/2016) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 17 Curso de Treinador Grau I (N.º 8/I/2016) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 10 Curso de Treinador Grau I (N.º 9/I/2016) – Estágio Prático 550 Madeira 4 Curso de Treinador Grau I (N.º 10/I/2017) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 14 Curso de Treinador Grau I (N.º 11/I/2017) – Estágio Prático 550 Portugal Continental 12 Curso de Treinador Grau II (N.º 2/II/2015) – Estágio Prático 800 Portugal Continental 12 Curso de Treinador Grau II (N.º 3/II/2015) – Estágio Prático 800 Portugal Continental 7 Curso de Treinador Grau III (N.º 1/III/2014) – Estágio Prático 1100 Portugal Continental 6 Curso de Treinador Grau II (N.º 4/II/2017) – Componente Específica + Estágio Prático 877 Anadia 11 Curso de Treinador Grau III (N.º 2/III/2018) 198 Anadia 18 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Açores 18 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Sangalhos 18 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Nacional 15 Sangalhos 34 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Lisboa 26 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Loulé 20 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Madeira 5 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Guimarães 30 Formação Contínua de Treinadores - Desenvolvimento Desportivo do Ciclismo Regional 15 Porto 28 Atualização e Avaliação de Desempenho de Comissários 8 Lisboa/Alpiarça/Loulé/Sangalhos/Guimarães 118 Curso de Comissário Regional - Zona A 50 Porto 26 Curso de Comissário Regional - Zona B 50 Setúbal 9 Curso de Comissário Nacional Elite de Estrada 32 Lisboa 10 Curso de Treinadores BMX UCI/UEC 40 Anadia 15

Total 7925 514 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 44 7. ARBITRAGEM

Na sequência das Jornadas da Arbitragem, nomeação – de nindo uma maior proximidade formou-se uma Comissão com representantes do entre o Conselho de Arbitragem e as estruturas Conselho de Arbitragem, da Direção da Feder- regionais congéneres -; formação, avaliação do ação, das Associações Regionais e da ANAC para desempenho e evolução na carreira dos reetir sobre o futuro da arbitragem do ciclismo e comissários. para produzir o novo Regulamento do Conselho As conclusões da Comissão também levaram a de Arbitragem. que a tutela do programa de formação de Os trabalhos da Comissão aconteceram ao longo Comissários regressasse ao Conselho de Arbitr- de 2018, permitindo obter novidades regulamen- agem. tares no que diz respeito aos critérios de RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 45 8. COMUNICAÇÃO E IMAGEM

O ano de 2018 voltou a ser de atividade intensa cialmente com a entrada em vigor do Regula- para o departamento de Comunicação da Feder- mento Geral de Proteção de Dados. Apesar de ação Portuguesa de Ciclismo. As estratégias de pouco apelativo ao olhar e de ter funcionalidades comunicação foram adaptadas aos diferentes antiquadas, a página fpciclismo.pt continua a ter eventos e projetos, procurando alcançar os distin- uma audiência muito relevante. De acordo com a tos públicos. plataforma similarweb, entre as páginas de todas Na relação com a comunicação social, assumiram as federações desportivas nacionais, o portal do grande importância as notas de imprensa, das ciclismo chegou a ser o segundo com mais visitas quais depende uma fatia grande de todo o e no mês com menos visitas foi o quarto com mais noticiário sobre ciclismo que é publicado e trans- tráfego. mitido ao longo da época. Foram emitidas 360 O Facebook continuou a ser a rede social de notas de imprensa, mais 7 por cento do que em referência para a comunicação da Federação. 2017. Apesar de esta plataforma estar a perder adeptos A página da Federação Portuguesa de Ciclismo na em termos gerais, a Federação conseguiu aumen- Internet continuou sem a necessária reformu- tar o número de seguidores em 8,7 por cento, lação grá ca. Em 2018 houve avanços na terminando o ano com 61.001 seguidores. Os de nição das necessidades de um sítio adaptado vídeos com resumos das provas de ciclismo susci- à realidade atual, mas a implementação das modi- taram 1,2 milhões de visualizações durante o ano, cações não foi possível, dado que a equipa de uma quebra de 13,8 por cento face ao período informática esteve ocupada com trabalhos na homólogo. base de dados da Federação, motivados essen- Como as novas gerações estão a preterir o Face - RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 46 book relativamente ao Instagram, a Federação Prémio Jornal de Notícias e Troféu Joaquim Portuguesa de Ciclismo aderiu a esta rede social, Agostinho. em agosto, durante a Volta a Portugal de Juniores. O departamento de Comunicação contribuiu O Instagram revelou-se um meio de comunicação para o Encontro Nacional de Juventude, fazendo capaz de gerar muitas reações imediatas, em uma apresentação sobre a importância da comu- geral positivas, mas ainda está longe de alcançar a nicação para os dois grupos de participantes, e mesma quantidade de pessoas que o Facebook acompanhou no terreno a participação da Equipa atinge. Portugal no Campeonato do Mundo de Estrada e A Federação Portuguesa de Ciclismo assumiu no Campeonato da Europa de Estrada, BTT e Pista. toda a gestão de comunicação de eventos de Além da produção de vídeo, da captação de foto- grande relevância nacional e internacional – gra as e de design, foram contratados, pontual- alguns com contas nas redes sociais e páginas mente, serviços externos que ajudaram à web especí cas -, destacando-se a Volta ao execução de parte da estratégia de redação de Algarve, o Campeonato da Europa de DHI e o textos e de publicações nas redes sociais. Campeonato Nacional de Estrada. A Federação A Federação Portuguesa de Ciclismo marcou cedeu os serviços de comunicação aos organiza- presença promocional e institucional em feiras de dores das provas pro ssionais que o solicitaram: grande dimensão nacional, como o Festival Bike e Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, Grande a Futurália.

9. COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL

O novo ciclismo obriga ao estreitamento de laços Federação Portuguesa de Ciclismo, a mais antiga entre os agentes da modalidade e os centros de federação desportiva portuguesa, e a Universi- conhecimento cientí co. Foi nessa linha que a dade de Coimbra, mais antiga universidade naci- RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 47

onal, assinaram, em janeiro de 2018, um Memo- onato Europeu multidisciplinar, a Federação rando de Entendimento. empenhou-se no Mundial Universitário, organi- O documento foi o culminar de um processo de zando seleções para todas as corridas e aproximação entre as duas instituições e repre- conseguindo inclusive quatro medalhas em senta um avanço signi cativo nas relações bilate- Downhill, através de David Martins (ouro), Daniela rais, com impacto real na vida de ciclistas, Araújo (prata), João Pereira e Catarina Moreira estudantes e investigadores. (bronze). O Memorando de Entendimento prevê as A nível internacional, destaca-se a formalização condições de acesso ao estatuto de atleta-es- da candidatura do CAR Anadia a Centro Satélite tudante, a introdução da cadeira de ciclismo no do Centro Mundial de Ciclismo e a con ança que plano de estudos do curso de Ciências do Despor- a UCI e a UEC depositam na Federação Portugue- to e Educação Física, assim como o acesso dos sa de Ciclismo e na sua infraestrutura de referên- ciclistas em regime de alto rendimento a testes de cia. Foi essa con ança que permitiu a realização, performance e ao acompanhamento transdisci- em Anadia, de um curso UCI de treinadores BMX plinar por parte da Universidade, visando dar-lhes nível 2, organizado/promovido pela UEC, com o condições para potenciar o rendimento desporti- formador Liam Phillips, treinador de BMX do vo. A ligação aos meios universitários teve outro Centro Mundial de Ciclismo. Participaram sete momento importante durante o ano de 2018, treinadores estrangeiros e quatro portugueses. com a realização, no Minho, do Campeonato A Federação Portuguesa de Ciclismo manteve-se Mundial de Ciclismo Universitário de Estrada e de como instituição de referência na ligação entre o BTT. Apesar de a data não ter sido a melhor, por meio velocipédico internacional e as Federações coincidir com a Volta a Portugal e com o Campe- dos PALOP. 2. CONTAS RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 48 UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 Montantes expressos em EUROS PERÍODOS RUBRICAS NOTAS 2018 2017

ACTIVO

Activo não corrente: Activos fixos tangíveis…………………………………………………... 4 724 401,49 749 852,47 724 401,49 749 852,47

Activo corrente: Créditos a receber…………………,……………………………………. 9 338 859,22 400 071,07 Patrocinadores…,…………………………………...... 7 224 706,62 145 892,48 Outros ativos correntes…………………………………………………. 10 49 907,97 53 202,95 Diferimentos……………………………………………………………… 11 1 542,06 9 529,64 Caixa e depósitos bancários…………………………………………….. 12 334 110,32 285 763,25 949 126,19 894 459,39

Total do Activo 1 673 527,68 1 644 311,86

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

FUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos………………………………………………………………… 75 546,08 75 546,08 Fundo Ciclista …….………………………………………………… 57 976,67 53 162,12 Resultados Transitados …….………………………………………………… 215 121,25 137 153,01 Outras variações nos fundos patrimoniais…..……………………. 297 144,00 305 398,00

645 788,00 571 259,21 Resultado líquido do período….…………………………………….. 3 500,36 2 413,40 649 288,36 573 672,61

Total dos Fundos Patrimoniais 649 288,36 573 672,61

PASSIVO

Passivo não corrente: Provisões………………………………………………………………….. 6 64 492,40 53 492,40 Financiamentos Obtidos………………………………………..……….. 27 280,26 17 585,08 91 772,66 71 077,48 Passivo corrente: Fornecedores…………………………………………………………….. 30 068,76 33 564,11 Financiamentos Obtidos………………………………………..……….. 12 429,79 6 249,58 Estado e outros entes públicos…………………………………………. 8 111 712,74 179 506,26 Credores por Acréscimos de Gastos…..………………………………... 13 184 340,28 177 358,55 Outros passivos correntes.……………………………………………... 14 482 007,67 458 501,25 Diferimentos………………………………………………………………. 11 111 907,42 144 382,02 932 466,66 999 561,77

Total do passivo 1 024 239,32 1 070 639,25

Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 1 673 527,68 1 644 311,86

Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018

Lisboa, 14 de Março de 2018

A Direcção O Contabilista Certificado RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 49

UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PERIODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017

Montantes expressos em EUROS PERÍODOS RUBRICAS NOTAS 2018 2017 RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e serviços prestados...... 5 1 527 083,63 1 709 049,01 Subsídios, doações e legados à exploração...... 5 , 7 1 801 443,06 1 514 401,13

Fornecimentos e serviços externos...... 15 (1 981 735,47) (1 663 351,94) Gastos com o pessoal...... 16 (544 457,00) (516 346,09) Ajustamento de inventários (perdas/reversões)...... Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)...... 6 1 103,25 1 369,05 Provisões (aumentos/reduções)...... 6 (11 000,00) 22 882,60 Perdas por imparidade (perdas/reversões)……………………………………………………...... 6 (13 014,70) Aumentos/reduções de justo valor...... Outros rendimentos...... 5 , 17 463 830,58 460 230,00 Outros gastos...... 18 (1 155 436,48) (1 441 881,65)

Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 87 816,87 86 352,11

Gastos/reversões de depreciação e de amortização...... 4 (82 817,54) (83 332,34)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 4 999,33 3 019,77

Juros e rendimentos similares obtidos...... 5, 19 19,63 92,04 Juros e gastos similares suportados...... (1 518,60) (698,41)

Resultado antes de impostos 3 500,36 2 413,40

Imposto sobre o rendimento do período...... - -

Resultado líquido do período 3 500,36 2 413,40

Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018

Lisboa, 14 de Março de 2018

A Direcção O Contabilista Certificado RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 50

UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DOS FUNDOS PATRIMONIAIS PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

Resultados Outras variações nos Resultado líquido do Total dos Fundos MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas Fundos Fundo Ciclista Transitados fundos patrimoniais período Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2018 6 75 546,08 53 162,12 137 153,01 305 398,00 2 413,40 573 672,61

Alterações do período: Desenvolvimento Actividade Desportiva 4 814,55 75 554,84 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (8 254,00) Aplicação de Resultados 2 413,40 (2 413,40)

7 4 814,55 77 968,24 (8 254,00) (2 413,40) 72 115,39 Resultado líquido do período 8 3 500,36 3 500,36 Resultado integral 9 = 7+8 1 086,96 75 615,75

10 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2018 11=6+7+8 75 546,08 57 976,67 215 121,25 297 144,00 3 500,36 649 288,36

Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018

A Direcção O Contabilista Certificado

UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES DOS FUNDOS PATRIMONIAIS

PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

Resultados Outras variações nos Resultado líquido do Total dos Fundos MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas Fundos Fundo Ciclista Transitados fundos patrimoniais período Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 1 2 75 546,08 37 060,66 128 866,85 313 652,00 8 286,16 563 411,75

Alterações do período: Desenvolvimento Actividade Desportiva 16 101,46 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (8 254,00) Aplicação de Resultados 8 286,16 (8 286,16)

2 16 101,46 8 286,16 (8 254,00) (8 286,16) 7 847,46 Resultado líquido do período 3 2 413,40 2 413,40 Resultado integral 4=2+3 (5 872,76) 10 260,86

5 POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 6=1+2+3+5 75 546,08 53 162,12 137 153,01 305 398,00 2 413,40 573 672,61

Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018 Lisboa, 14 de Março de 2018

A Direcção O Contabilista Certificado UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMROELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 51 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERIODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 UVP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PERIODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 Montantes expressos em EUROS NOTAS PERÍODOS FLUXOS DE CAIXA DE ACTIVIDADES OPERACIONAIS: 2018 2017

Montantes expressos em EUROS Recebimentos de terceiros 2 016 524,08 2 048 641,97 NOTAS PERÍODOS Pagamentos a fornecedores (1 957 421,74) (1 770 444,53) FLUXOS DE CAIXA DE ACTIVIDADES OPERACIONAIS: 2018 2017 Pagamentos ao pessoal (553 254,72) (523 502,40) Caixa gerada pelas operações (494 152,38) (245 304,96) Recebimentos de terceiros 2 016 524,08 2 048 641,97 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Pagamentos a fornecedores (1 957 421,74) (1 770 444,53) Outros recebimentos 33 556,85 21 700,14 Pagamentos ao pessoal (553 254,72) (523 502,40) Outros pagamentos (1 162 681,48) (1 438 965,85) Caixa gerada pelas operações (494 152,38) (245 304,96) Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (1 129 124,63) (1 417 265,71) Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (1 623 277,01) (1 662 570,67) Outros recebimentos 33 556,85 21 700,14 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Outros pagamentos (1 162 681,48) (1 438 965,85) Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (1 129 124,63) (1 417 265,71) Recebimentos provenientes de: Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (1 623 277,01) (1 662 570,67) Ativos fixos tangiveis 5 000,00 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Juros e proveitos similares 19,63 92,04

Recebimentos provenientes de: 5 019,63 92,04 Ativos fixos tangiveis 5 000,00 - Pagamentos respeitantes a: Juros e proveitos similares 19,63 92,04 Ativos fixos tangíveis (57 366,56) (69 550,29) (57 366,56) (69 550,29) 5 019,63 92,04 Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (52 346,93) (69 458,25) Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis (57 366,56) (69 550,29) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: (57 366,56) (69 550,29) Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (52 346,93) (69 458,25) Recebimentos respeitantes a: Financiamentos obtidos 15 875,39 23 834,66 FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Doações 1 709 614,22 1 695 842,79 1 725 489,61 1 719 677,45 Recebimentos respeitantes a: Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos 15 875,39 23 834,66 Juros e gastos similares (1 518,60) (3 614,21) Doações 1 709 614,22 1 695 842,79 Aquisições de acções (quotas) próprias (1 518,60) (3 614,21) 1 725 489,61 1 719 677,45 Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 1 723 971,01 1 716 063,24 Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares (1 518,60) (3 614,21) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 48 347,07 (15 965,68) Aquisições de acções (quotas) próprias (1 518,60) (3 614,21) Efeito das diferenças de câmbio Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 1 723 971,01 1 716 063,24 Caixa e seus equivalentes no início do período 285 763,25 301 728,93 Caixa e seus equivalentes no fim do período 12 334 110,32 285 763,25 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 48 347,07 (15 965,68) Efeito das diferenças de câmbio Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018 Caixa e seus equivalentes no início do período 285 763,25 301 728,93 Caixa e seus equivalentes no fim do período 12 334 110,32 285 763,25

Para ser lido com as notas anexas ás demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2018

Lisboa, 14 de Março de 2019

A Direcção O Contabilista Certificado

Lisboa, 14 de Março de 2019

OA Direcçtoãro Financeiro O Contabilista Certificado RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 52

UNIÃO VELOCIPÉDICA PORTUGUESA / FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

(Montantes expressos em Euros)

1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

A UNIÃO VELOCIPÉDICA PORTUGUESA/FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE CICLISMO (doravante designada por “UVP/FPC” ou simplesmente por “Federação”) foi constituída em 14 de Dezembro de 1899 e tem como objecto social a divulgação e incrementação do ciclismo em Portugal, sendo uma instituição sem fins lucrativos.

A Federação está sedeada na Rua de Campolide 237, 1070-030 Lisboa.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direcção, na reunião de 14 de Março de 2019, contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral da Federação. É do entendimento da Direcção que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Federação, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

a) Referencial Contabilístico

As demonstrações financeiras da Federação foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho. O Sistema de Normalização Contabilística para Entidades do Sector não Lucrativo (SNC -ESNL) é composto pelos seguintes instrumentos: Bases para a apresentação de demonstrações financeiras (BADF); Modelos de demonstrações financeiras (MDF); Código de Contas (CC); Norma contabilística e de relato financeiro para entidades do sector não lucrativo (NCRF-ESNL); Normas interpretativas (NI).

As demonstrações financeiras incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações dos Fundos Patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, são expressas em Euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos da continuidade e do regime de acréscimo no qual os itens são reconhecidos como ativos, passivos, fundos próprios, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura conceptual, em conformidade com as características qualitativas da compreensibilidade, relevância, materialidade, fiabilidade, representação fidedigna, substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

1 RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 53

3. PRINCIPAIS POLíTICAS CONTABILISTICAS, ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS RELEVANTES

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-ESNL requer que a Direcção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas.

3.2. Outras políticas contabilísticas relevantes a) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Federação espera incorrer.

Os restantes activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos fixos tangíveis são constituídos por terrenos e edifícios, equipamento de transporte, básico, administrativo, equipamento desportivo e outras imobilizações corpóreas.

As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, e o método utilizado é o método das quotas constantes, de acordo com as vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil Edifícios e outras construções 50 Equipamento de transporte 4 Equipamento básico 10 Equipamento administrativo 1-10 Equipamento desportivo 4

b) Contas a receber

As contas a receber são reconhecidas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.

As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

2

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 54 c) Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam o dinheiro em caixa e em depósitos, altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.

d) Provisões

São reconhecidas provisões quando: - A Federação tem uma obrigação presente, legal ou construtiva como resultado de um acontecimento passado; - É provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e, - É possível efectuar uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

Numa base anual, as provisões são sujeitas a uma revisão, de acordo com a estimativa das respectivas responsabilidades futuras. A actualização financeira da provisão, com referência ao final de cada período, é reconhecida como gasto.

e) Impostos

A Federação está isenta de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e correspondente Derrama, pelo facto de ter sido qualificada como entidade com Utilidade Pública Desportiva.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Federação dos anos de 2015 a 2018 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e correção. A Direção entende que eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.

No cálculo e no apuramento final do imposto de valor acrescentado a Federação aplica o método Pró-Rata.

f) Fornecedores e outras contas a pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal.

g) Activos e passivos contingentes

A Federação não reconhece activos e passivos contingentes.

Os passivos contingentes são divulgados, a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos. Os activos são divulgados, quando for provável um influxo de benefícios económicos.

Os activos e passivos contingentes são avaliados continuadamente para assegurar que os desenvolvimentos estão apropriadamente reflectidos nas demonstrações financeiras.

3

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 55

Se se tornar provável que um exfluxo de benefícios económicos futuros será exigido para um item previamente tratado como um passivo contingente, é reconhecida uma provisão nas demonstrações financeiras do período em que a alteração da probabilidade ocorra.

Se se tornar virtualmente certo que ocorrerá um influxo de benefícios económicos, o activo e o rendimento relacionado são reconhecidos nas demonstrações financeiras do período em que a alteração ocorra.

h) Reconhecimento de gastos e rendimentos

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos ou passivos conforme sejam valores a receber ou a pagar.

i) Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reconhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a prestação de serviços.

A Federação reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Federação obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Federação baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo.

Os rendimentos são reconhecidos na data da prestação dos serviços.

j) Subsídios do Governo

Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Federação irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos.

O benefício resultante de um financiamento do Governo (ou equivalente) a uma taxa de juro inferior ao mercado é tratado como um subsídio do Governo, sendo mensurado como a diferença entre o montante recebido e o justo valor do empréstimo determinado tendo por base as taxas de juro de mercado.

Os subsídios do Governo associados à aquisição de activos não correntes são inicialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais na rubrica “Outras variações nos fundos patrimoniais”, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimentos do período, de forma consistente e proporcional com as depreciações dos activos cujas aquisições se destinaram.

Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.

4

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 56 k) Especialização de períodos

A Federação regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de períodos, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.

l) Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

3.3. Principais pressupostos relativos ao futuro

Os meios financeiros necessários à consecução das actividades da Federação são, maioritariamente, obtidos através de subsídios periódicos ou extraordinários de entidades públicas, as quais decorrem das orientações da política desportiva vigente. Consequentemente a continuidade das operações da Federação encontra-se dependente da manutenção do suporte financeiro de terceiras entidades.

3.4 ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILISTICAS E ERROS

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018 não foram feitas alterações nas estimativas contabilísticas.

4. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018 o movimento ocorrido nas rubricas de ativos fixos tangíveis, respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

Ativo fixos tangíveis 2018

Saldo Alienações Saldo Rubricas Inicial Adições Abates final Terrenos e recursos naturais 17.592,10 - - 17.592,10 Edifícios e outras construções 814.542,02 - - 814.542,02 Equipamento básico 47.715,70 7.710,00 - 55.425,70 Equipamento de transporte 412.891,94 43.603,80 56.296,00 400.199,74 Equipamento desportivo 207.297,99 2.764,22 25.137,75 184.924,46 Equipamento administrativo 146.889,21 3.288,54 24.633,90 125.543,85 ------1.646.928,96 57.366,56 106.067,65 1.598.227,87 ======

5

RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 57

Depreciações acumuladas 2018 Saldo Alienações Saldo Rubricas inicial Abates Reforço final Edifícios e outras construções 247.567,14 - 15.235,32 262.802,46 Equipamento básico 31.571,80 - 3.759,97 35.331,77 Equipamento de transporte 352.631,15 56.296,00 28.273,09 324.608,24 Equipamento desportivo 138.213,30 25.137,75 24.168,97 137.244,52 Equipamento administrativo 127.093,10 24.633,90 11.380,19 113.839,39 ------897.076,49 106.067,65 82.817,54 873.826,38 ======Valor líquido 749.852,47 724.401,49 ======

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017 o movimento ocorrido nas rubricas de ativos fixos tangíveis, respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

Ativo fixos tangíveis 2017

Saldo Alienações Saldo Rubricas Inicial Adições Abates final Terrenos e recursos naturais 17.592,10 - - 17.592,10 Edifícios e outras construções 814.542,02 - - 814.542,02 Equipamento básico 47.715,70 - - 47.715,70 Equipamento de transporte 363.346,49 49.545,45 - 412.891,94 Equipamento desportivo 201.597,99 5.700,00 - 207.297,99 Equipamento administrativo 132.584,37 14.304,84 - 146.889,21 ------1.577.378,67 69.550,29 - 1.646.928,96 ======

Depreciações acumuladas 2017 Saldo Alienações Saldo Rubricas inicial Abates Reforço final Edifícios e outras construções 232.331,82 - 15.235,32 247.567,14 Equipamento básico 27.882,15 - 3.689,65 31.571,80 Equipamento de transporte 329.243,02 - 23.388,13 352.631,15 Equipamento desportivo 108.025,16 - 30.188,14 138.213,30 Equipamento administrativo 116.262,00 - 10.831,10 127.093,10 ------813.744,15 - 83.332,34 897.076,49 ======Valor líquido 763.634,52 749.852,47 ======

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 58

5. RÉDITO

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017 as quantias reconhecidas por categoria de rédito, são como segue:

2018 2017 Prestações de serviços 1.527.083,63 1.709.049,01 Subsídios à exploração 1.801.443,06 1.514.401,13 Outros rendimentos e ganhos 463.830,58 460.230,00 Juros e rendimentos similares obtidos 19,63 92,04 ------3.792.376,90 3.683.772,18 ======

6. PROVISÕES E IMPARIDADES

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018, o movimento no valor da rubrica de provisões, é como segue:

Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

Provisão para Outros Riscos e Encargos 53.492,40 11.000,00 - 64.492,40 53.492,40 11.000,00 - 64.492,40

O montante de Euros 64.492,40 destina-se basicamente a fazer face a responsabilidades, estimadas com base em informações dos advogados, relativa aos processos judiciais em curso, decorrentes da atividade da Federação a 31 de dezembro de 2018.

Durante o período findo em 31 de dezembro de 2018, o movimento no valor da rubrica de perdas por imparidade acumuladas, em créditos a receber e patrocínios, é como segue:

Saldo Saldo Inicial Aumento Redução Final

Imparidade acumuladas, em créditos a receber 11.029,80 - 2.001,82 9.027,98 Imparidade acumuladas, em patrocínios - 13.014,70 - 13.014,70 11.029,80 13.014,70 2.001,82 22.042,68

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 59

7. SUBSÍDIOS

As contribuições obtidas, com a natureza de Subsídios à exploração, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, foram as seguintes:

2018 2017 Instituto Português do Desporto e Juventude Desenvolvimento Prática Desportiva 480.000,00 450.000,00 Seleções Nacionais e Alto Rendimento 196.000,00 168.000,00 Enquadramento Técnico 80.000,00 100.000,00 Formação 43.000,00 38.000,00 Organização e Gestão 186.000,00 182.000,00 Ciclismo Para Todos 57.500,00 55.000,00 Promentor - 9.225,00 Prémios de Mérito - 3.100,00 Eventos Desportivos Internacionais 105.000,00 140.000,00 Total IPDJ 1.147.500,00 1.145.325,00 Comité Olímpico de Portugal Esperanças Olímpicas (Individual) - 3.450,00 Tóquio 2020 216.333,34 64.000,00 Bolsa Treinadores - 25.680,00 Deteção de Talentos - 10.000,00 Solidariedade Olímpica 22.063,21 2.005,79 Total COP 238.396,55 105.135,79

Comité Paralímpico Portugal 28.178,48 19.714,14 Total CPP 28.178,48 19.714,14

Fundação do Desporto 47.500,00 48.925,00 Santa Casa da Misericórdia 29.750,00 - Instituto de Emprego e Formação Profissional 13.093,26 1.257,66 Instituto Nacional de Reabilitação 15.000,00 15.000,00 Turismo de Portugal - 16.233,00 Total 105.343,26 81.415,66

Autarquias 282.024,77 162.810,54 Total 282.024,77 162.810,54

1.801.443,06 1.514.401,13

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, os saldos com estas entidades, tinham a seguinte composição:

2018 2017 Instituto Português de Desporto e Juventude - - Autarquias 188.539,16 125.672,37 Comité Olímpico de Portugal 27.017,43 14.107,61 Fundação do Desporto 2.500,00 3.925,00 Comité Paralímpico de Portugal 6.650,03 2.187,50 ------224.706,62 145.892,48 ======

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 60

8. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 a rubrica “Estado e outros entes públicos”, apresentava os seguintes saldos: 2018 2017 Retenção de Impostos sobre Rendimentos 5.796,88 14.465,66 Imposto sobre o Valor Acrescentado 96.426,06 154.517,41 Contribuições para a Segurança Social 9.489,80 10.523,19 ------111.712,74 179.506,26 ======

Em 31 de dezembro de 2018, não se registavam quaisquer montantes em mora em relação ao Estado e Outros entes Públicos.

9. CRÉDITOS A RECEBER

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Podium Events, S.A. 267.830,85 345.191,76 Fullsport, Lda. 9.673,95 19.215,22 Abimota - 9.126,60 Liberty Seguros SA - 6.150,00 A.E. Bruno Neves 1.566,22 3.382,70 Dutch Cycling Federation 2.370,01 - Desafiacontece, Lda. 2.767,50 2.767,50 GSX Portugal, Lda. – Global Sport 37.146,13 - Outros 26.532,54 25.267,09 ------347.887,20 411.100,87 ======

Perdas por imparidade acumuladas -9.027,98 -11.029,80 ------338.859,22 400.071,07 ======

10. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Clubes 2.902,65 2.962,65 União Europeia de Ciclismo 7.245,00 2.962,65 Outras 30.282,22 31.256,41 ------40.429,87 34.219,06 Acréscimo de rendimentos: Município de Monchique - 7.500,00 Portinsurance 9.478,10 9.478,10 Solidariedade Olímpica Internacional - 2.005,79 ------49.907,97 53.202,95 ======

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 61

11. DIFERIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a rubrica de diferimentos apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Diferimentos (Activos): Gastos a reconhecer 1.542,06 9.529,64 ======

Diferimentos (Passivos): Filiações N+1 49.891,00 49.568,97 Desenvolvimento Atividade Desportiva-Seleções Nacionais 38.516,42 94.813,05 Volta ao Algarve 2019 23.500,00 ------111.907,42 144.382,02 ======

A rubrica de Filiações N+1, corresponde ás filiações registadas no final do ano, que respeitam ao ano seguinte.

12. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Caixa 2.427,22 2.329,26 Depósitos à ordem 286.683,10 238.433,99 Depósitos a prazo 45.000,00 45.000,00 ------334.110,32 285.763,25 ======

13. DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMOS

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Remunerações a liquidar 71.714,53 70.810,30 Seguros 9.483,19 7.942,34 Bolsas/Subsídios 79.864,23 58.521,48 Pista de BMX - 13.744,00 Outros acréscimos de gastos 23.278,33 26.340,43 ------184.340,28 177.358,55 ======

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 62

14. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2018 2017 Prémios a ciclistas profissionais 482.007,67 458.261,16 Outros - 240,09 ------482.007,67 458.501,25 ======

O movimento ocorrido no período findo em 31 de dezembro de 2018 relativo à rubrica de prémios, foi como segue:

Prémios ainda não entregues em 31 de dezembro de 2017 458.261,16 Valor de prémios por receber de provas em 31.12.2017 -240.931,50 Posição a 31.12.2017 217.329,66

Valor de prémios recebido em 2018 365.136,20 Valor de prémios por receber 188.242,50

Valor de prémios pagos em 2018 -256.816,75 Reforço da reserva especial – Fundo Ciclista -4.814,55 Desenvolvimento da atividade desportiva – Seleções Nacionais -19.258,21 Ajustamentos ao valor dos prémios -7.811,18 Prémios ainda não entregues em 31 de dezembro de 2018 482.007,67

O montante recebido e não pago a 31 de dezembro de 2018, aguarda a apresentação de documentação suporte a fim ser processado o respectivo pagamento.

15. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 esta rubrica apresentava a seguinte composição: 2018 2017 Subcontratos 1.203.152,98 976.025,36 Seguros 411.402,45 362.492,71 Combustíveis 76.101,52 66.222,77 Manutenção 40.145,93 48.662,23 Deslocações e Estadas 38.041,76 37.345,54 Comunicação 31.705,86 26.002,92 Honorários 28.411,03 26.832,20 Trabalhos Especializados 18.118,77 16.817,30 Eletricidade e Água 9.736,39 9.762,17 Material de Escritório 8.327,53 5.708,79 Rendas e Alugueres 7.378,82 7.300,71 Limpeza, Higiene e Conforto 6.708,44 4.969,95 Contencioso e Notariado 4.832,99 1.998,76 Conservação e reparação 3.715,81 - Ferramentas e Utensílios 417,37 228,63 Outros 93.537,82 72.981,90 ------1.981.735,47 1.663.351,94 ======

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 63

16. GASTOS COM O PESSOAL

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2018 2017 Remunerações da Direção 63.000,00 63.000,00 Remunerações do Pessoal 357.339,15 340.703,33 Encargos sobre Remunerações 91.256,66 89.089,18 Seguro Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais 7.632,83 3.615,22 Outros Gastos com o Pessoal 25.228,36 19.938,36 ------544.457,00 516.346,09 ======Durante os períodos de 2018 e 2017, a Federação manteve ao seu serviço, em média, 23 empregados.

17. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 esta rubrica apresentava a seguinte composição: 2018 2017 Direitos Organizativos 450.000,00 450.000,00 Imputação de Subsídios para Investimento 8.254,00 8.254,00 Alienações 5.000,00 - Descontos de Pronto Pagamento 477,76 - Outros Rendimentos e Ganhos 98,82 1.976,00 ------463.830,58 460.230,00 ======

18. OUTROS GASTOS E PERDAS

Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 esta rubrica apresentava a seguinte composição: 2018 2017 Quadros Competitivos 331.102,41 360.693,45 Seleções Nacionais e Alta Competição 288.458,72 260.381,78 Organização de Eventos Internacionais 153.368,44 425.879,86 Subsídios, Donativos e Bolsas 175.506,00 177.464,08 Projetos Inovadores (escolas de ciclismo e academia) 88.773,18 98.598,67 Projetos Especial de Ciclismo Para Todos 24.953,27 26.898,92 Formação de Agentes Desportivos 25.669,42 19.062,56 Quotizações 6.545,00 7.085,00 Serviços Bancários 2.559,59 2.915,80 Impostos 4.037,48 1.912,73 Outros Gastos e Perdas 54.462,97 60.988,80 ------1.155.436,48 1.441.881,65 ======

19. JUROS

Na rubrica “Juros e rendimentos similares obtidos” estão incluídos os montantes respeitantes à remuneração de depósitos.

Na rubrica “Juros e gastos similares suportados” estão incluídos os montantes respeitantes aos juros relativos aos contratos de locação financeira.

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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS 2018 // 64

20. GARANTIA BANCÁRIA PRESTADA

Em 31 de dezembro de 2018, a Federação tinha assumido responsabilidades por uma garantia bancária prestada, à Repsol no valor de € 15.500,00.

21. EVENTOS SUBSEQUENTES

Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2018.

Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos susceptíveis de modificar a situação relevada nas contas.

22. Informações exigidas por diplomas legais

A Direcção informa que a Federação não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro.

Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de outubro, a Direcção informa que a situação da Federação perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.

A Direcção O Contabilista Certificado

13 Rua de Campolide, • Lisboa • Portugal Telf.: • [email protected] FedPortCiclismo • fpciclismo.pt