Revista Brasileira 74
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Revista Brasileira Fase VIII Janeiro-Fevereiro-Março 2013 Ano II N.o 74 Esta a glória que fica, eleva, honra e consola. Machado de Assis ACADEMIA BRASILEIRA REVISTA BRASILEIRA DE LETRAS 2013 Diretoria Diretor Presidente: Ana Maria Machado Marco Lucchesi Secretário-Geral: Geraldo Holanda Cavalcanti Primeiro-Secretário: Domício Proença Filho Conselho Editorial Segundo-Secretário: Marco Lucchesi Arnaldo Niskier Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara Lêdo Ivo Murilo Melo Filho Membros efetivos Comissão de Publicações Affonso Arinos de Mello Franco, Alfredo Bosi Alberto da Costa e Silva, Alberto Antonio Carlos Secchin Venancio Filho, Alfredo Bosi, Ivan Junqueira Ana Maria Machado, Antonio Carlos Secchin, Ariano Suassuna, Arnaldo Niskier, Produção editorial Candido Mendes de Almeida, Carlos Monique Cordeiro Figueiredo Mendes Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Revisão Cícero Sandroni, Cleonice Serôa da Motta Mônica Fontes Cotta Berardinelli, Domício Proença Filho, José Bernardino Cotta Eduardo Portella, Evanildo Cavalcante Bechara, Evaristo de Moraes Filho, Projeto gráfico Geraldo Holanda Cavalcanti, Helio Victor Burton Jaguaribe, Ivan Junqueira, Ivo Pitanguy, Editoração eletrônica João de Scantimburgo, João Ubaldo Estúdio Castellani Ribeiro, José Murilo de Carvalho, José Sarney, Lêdo Ivo, Luiz Paulo Horta, ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Lygia Fagundes Telles, Marco Lucchesi, Av. Presidente Wilson, 203 – 4.o andar Marco Maciel, Marcos Vinicios Vilaça, Rio de Janeiro – RJ – CEP 20030-021 Merval Pereira, Murilo Melo Filho, Telefones: Geral: (0xx21) 3974-2500 Nélida Piñon, Nelson Pereira dos Santos, Setor de Publicações: (0xx21) 3974-2525 Paulo Coelho, Sábato Magaldi, Sergio Fax: (0xx21) 2220-6695 Paulo Rouanet, Tarcísio Padilha. E-mail: [email protected] site: http://www.academia.org.br As colaborações são solicitadas. Os artigos refletem exclusivamente a opinião dos autores, sendo eles também responsáveis pelas exatidão das citações e referências bibliográficas de seus textos. Sumário EDITORIAL Marco Lucchesi . 5 ICONOGRAFIA Angelo Venosa. 7 ENTREVISTA Leyla Perrone Moisés A poética do ensaio. 9 JORnaDA UnaMUNO Eduardo Portella Miguel de Unamuno . 15 María Isabel Toro Pascua Miguel de Unamuno: relato de uma obra universal. 19 PROSA Alfredo Bosi A leitura transdisciplinar na interpretação do narrador. .35 José Murilo de Carvalho Osvaldo Cruz: Dever contra Direito. 51 Arnaldo Niskier Darcy Ribeiro, pensador e homem de ação. .65 Hans Magnus Enzensberger Sobre a expropriação política dos europeus. .83 João Camillo Penna Poética da vítima. 87 Murilo Melo Filho D. Eugênio. .107 Evaristo de Moraes Filho Alceu Amoroso Lima e sua empatia pela Humanidade. .111 Elizabeth F. A. Marinheiro Vozes de Moacyr Scliar . 115 César Leal Carta aos loucos. 125 Armando Jorge Lopes Língua Portuguesa em Moçambique. .133 Lilian Passos Wichert Feitosa Segredos do outro lado: Ana Maria Machado e a diáspora africana no Brasil. .151 André Seffrin O ano literário: 2012 . 167 CICLO A MEMÓRIA REVERENCIADA Fábio Konder Comparato Evandro Lins e Silva, Doutor em Humanidade . 181 Ivan Junqueira Álvaro Lins e a crise da Literatura. .191 Evanildo Bechara Domício da Gama – o escritor e o diplomata. .201 CICLO CENTENÁRIO DE MORTE DO BARÃO DO RIO BRANCO Alberto Venancio Filho Rio Branco, o Acadêmico. 215 Rubens Ricupero Rio Branco entre livros e velhos mapas. 259 CONTO Lêdo Ivo Um domingo perdido. 273 CALIGRAMAS Ana Maria Machado Exposição Evandro Lins e Silva . 283 CINEMA André Andries Um filme sobre um grande poeta. 291 POESIA Álvaro Alves de Faria. 297 POESIA ESTRANGEIRA Floriano Martins Ludwig Zeller. 311 MEMÓRIA FUTURA Miguel Reale Variações sobre Ética e Moral. .325 Editorial Marco Lucchesi Ocupante da Cadeira 15 na Academia Brasileira de Letras. O norte da presente edição situa-se na esfera da crítica, em O suas vertentes diurna ou noturna, entre história e ficção. Gesto que não se reduz a um arranha-céu, com múltiplos anda- res, coberto pelo conjunto de cúpulas pós-modernas. A imagem traduz um gesto de expansão, quando, na verdade, a crítica persegue a contração e toda uma série de dinâmicas surdas e reversivas, que tomam distância do edifício outrora imaginado. Houve quem chegasse a pensar mais em redigir uma história da flutuação, das formas deslizantes do pensamento, de tudo que pa- recia ostensivamente sólido. Cabe a referência a Peter Sloterdijk, quando tece o elogio da espuma e do espaço aerado, com suas bo- lhas ou esferas. Em combate com a polícia de fronteira, que cobra pedágio de um objeto transitivo. E sempre inacabado. Mas há uma via paralela ao da crítica neste número, que dela não se afasta, antes se aproxima e se entrelaça. Trata-se do plano ético, que ilumina toda uma práxis. Eis o motivo por que não podiam faltar aqui os nomes de Evandro Lins e Silva e Miguel Reale, para os quais a crítica e a ética não formam duas dimensões, mas um só gesto que se desdobra em múltiplos sentidos. 5.