O Cruzado Do Século XX – Plinio Corrêa De Oliveira”
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Roberto de Mattei “O Cruzado do século XX – Plinio Corrêa de Oliveira” Tradução do original italiano: Leo Daniele Revisão e projecto gráfico: António Carlos de Azeredo Livraria Civilização Editora, Porto, 1997 ÍNDICE GERAL Prefácio do Cardeal Alfons M. Stickler Elenco das abreviaturas Introdução Capítulo I: "QUANDO AINDA MUITO JOVEM..." 1. Os últimos esplendores da douceur de vivre 2. Brasil, uma vocação de grandeza 3. São Paulo, ilha europeia no continente americano 4. Do coração das mães ao coração dos filhos: Dona Lucília Ribeiro dos Santos 5. Primeira visão da Europa 6. O crepúsculo da Belle Époque 7. A ascensão do mito americano 8. Uma concepção militante da vida espiritual Capítulo II: "O LEGIONÁRIO NASCEU PARA LUTAR..." 1. A importância da Igreja Católica na vida do Brasil 2. A "guinada" histórica de 1930 3. A Liga Eleitoral Católica 4. Director do Legionário 5. A "guerra civil" europeia 6. A denúncia do paganismo nacional-socialista 7. Fidelidade à Igreja e independência intelectual 8. "Escolhestes a vergonha e tereis a guerra" 9. "A guerra mais enigmática deste século" 10. A obscura cumplicidade entre nazismo e comunismo 11. A comédia alimentar da ONU 12. 0 Islão à conquista da Europa? 13. "O Legionário nasceu para lutar" Capítulo III: EM DEFESA DA ACÇÃO CATÓLICA 1. Pio XI e a Acção Católica 2. A "nova Cristandade" de Jacques Maritain 3. O "movimento litúrgico" 4. A Acção Católica na encruzilhada 5. 0 apogeu do Legionário 6. Presidente diocesano da Acção Católica 7. "Em Defesa da Acção Católica" 8. Um "gesto de Kamikaze" 9. Acendeu-se uma estrela na noite... 10. Uma nova bandeira: o Catolicismo Capítulo IV: REVOLUÇÃO E CONTRA-REVOLUÇÃO 1. "Doutor da Contra-Revolução" 2. A Cristandade no Magistério Pontifício 3. A grande crise do Ocidente cristão 4. As etapas históricas da Revolução 5. As profundidades da Revolução 6. 0 papel das paixões no processo revolucionário 7. As velocidades da Revolução 8. Os agentes da Revolução: a maçonaria e as seitas 9. A meta anárquica da Revolução 10. Os valores metafísicos da Revolução 11. A philosophia perennis de Plínio Corrêa de Oliveira 12. Ambientes, costumes, civilizações 13. A Contra-Revolução e a Civilização Cristã 14. A força propulsora da Contra-Revolução 15. A Contra-Revolução e a Igreja 16. Além dos confins do Brasil: uma escola de pensamento e de acção 17. Nobreza e elites tradicionais análogas, perante a IV Revolução 18. Parecer de um eminente teólogo contemporâneo sobre Capítulo V: TRADIÇÃO, FAMÍLIA, PROPRIEDADE 1. Um bloco coerente e indissociável 2. Novos métodos de apostolado 3. A evolução do Clero brasileiro para a esquerda e o nascimento da CNBB 4. "Reforma agrária": questão de consciência 5. A denúncia da infiltração comunista no Clero 6. Perante a ameaça comunista contra a Igreja 7. Uma concepção tribalista e comunista das Missões 8. Uma denúncia do carácter revolucionário das Comunidades Eclesiais de Base 9. A TFP no mundo: o desenvolvimento da epopeia anti-comunista 10. 1994: o mundo numa visão de conjunto 11. Plínio Corrêa de Oliveira como "Pai" e "Fundador" 12. Entre incompreensões e calúnias 13. Culto lícito ou ilícito segundo a Igreja 14. Uma vocação específica: a "consecratio mundi" Capítulo VI: PAIXÃO DE CRISTO, PAIXÃO DA IGREJA "Credo in unam sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam" 1. Ano Santo de 1950: triunfo ou crise incipiente? 2. O anúncio do Concílio Vaticano II 3. O Concílio teria condenado o comunismo? 4. O Concilio do "aggiornamento" 5. A liberdade da Igreja no Estado comunista 6. O silêncio sobre o comunismo: um Concilio malogrado? 8. Novo género de relações entre a Igreja e o mundo 9. A "resistência" à Ostpolitik vaticana 10. A denúncia do "diálogo" modernista 11. Verdadeiro e falso ecumenismo 12. Explode a crise pós-conciliar 13. Antigo e novo "Ordo Missae" 14. Paixão de Cristo, Paixão da Igreja Capítulo VII: RUMO AO REINO DE MARIA 1. O caos do fim do milénio 2. A teologia da história de Plínio Corrêa de Oliveira 3. São Luis Maria Grignion de Montfort e o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem 4. A devoção mariana e o apostolado contra-revolucionário 5. O Reino de Maria na perspectiva montfortina 6. "Servitudo ex caritate": obedecer para ser livre 7. Os frutos da consagração: uma nova Idade Média? 8. "De Fatima numquam satis" 9. A "terceira parte do segredo" de Fátima 10. Interpretação do Apocalipse e milenarismo 11. Visão do futuro de Papas e de Santos 12. Rumo ao século do imenso triunfo Conclusão FOTOS 1. Pais de Plinio (Dr. João Paulo Corrêa de Oliveira e Dona Lucília Ribeiro dos Santos); no dia de sua primeira Comunhão; Dr. João Alfredo Corrêa de Oliveira (tio- avô de Plinio e autor da lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil) 2. Igreja do Sagrado Coração de Jesus (São Paulo); duas fotos de Dona Lucília 3. Três momentos da primeira fase de sua vida apostólica 4. Dom Duarte Leopoldo e Silva (Arcebispo de São Paulo); Dom Bento Aloisi Masella (Núncio Apostólico no Brasil, mais tarde Cardeal) tendo nas mãos o jornal “O Legionário” 5. Diversas edições de “Revolução e Contra-Revolução”; desfile inicial de uma das primeiras campanhas públicas da TFP brasileira 6. O Cardeal ucraniano Josef Slipyi recebido na sede da TFP brasileira; Cardeal- Primaz da Hungria Jósef Mindszenty acolhido pela TFP venezuelana 7. “Almoço heterogéneo na Folha” (de S. Paulo): Plinio, Octávio Frias, Fernando Henrique Cardoso e Gilberto Freire 8. Delegação das TFPs em Moscou (1990); TFP americana em manifestação contra o aborto em Washington 9. Missa de sufrágio pela alma de Plinio Corrêa de Oliveira, na igreja do Espírito Santo in Sassia, em Roma, celebrada pelo Cardeal Alfons Stickler; cortejo fúnebre que em 5 de Outubro de 1995 saiu da sede do Conselho Nacional da TFP brasileira, em direção ao Cemitério da Consolação, por ocasião do funeral do Prof. Plinio 10. Belo e antiquíssimo fresco de Nossa Senhora do Bom Conselho em Genazzano PREFÁCIO do Cardeal Alfons M. Stickler S.D.B. * Nos períodos de crise e de confusão que a História frequentemente registra, as biografias dos homens eminentes podem às vezes, mais do que os abstractos volumes de moral ou de filosofia, indicar o recto caminho. Com efeito, os princípios devem ser vividos em concreto e quanto mais as condições dos tempos são hostis à encarnação histórica dos valores perenes, tanto mais se torna necessário conhecer a vida de quem colocou tais valores no centro da própria existência. Isto sucedeu, no nosso século, com Plínio Corrêa de Oliveira, o grande pensador e homem de acção brasileiro do qual o Prof. Roberto de Mattei, com a competência que lhe é própria, compôs a primeira biografia na Europa a um ano da morte daquele, ocorrida em São Paulo, a 3 de Outubro de 1995. Com a coerência da sua vida de autêntico católico, Plínio Corrêa de Oliveira confirma-nos a fecundidade da Igreja. De facto, para os verdadeiros católicos, as dificuldades dos tempos constituem ocasiões em que eles se destacam na História, para nela afirmar a perenidade dos princípios cristãos. Foi o que fez o eminente pensador brasileiro, mantendo alta, na era dos totalitarismos de todas as cores e expressões, a sua fidelidade inamovível ao Magistério e às instituições da Igreja. Ao lado da sua fidelidade ao Papado, apraz-me recordar um traço característico da sua espiritualidade que se manifestou na devoção a Maria Auxiliadora, a Nossa Senhora do Rosário e da vitória de Lepanto, por ele venerada na Igreja salesiana do Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo. Lembro-me ainda com satisfação de ter estado entre os apresentadores na Itália da obra magistral de Plínio Corrêa de Oliveira, "Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII", que na minha opinião constitui, ao lado de "Revolução e Contra-Revolução", um dos frutos mais altos do pensamento deste ilustre brasileiro. Congratulo-me por fim com o autor desta obra, Prof. Roberto de Mattei, ao qual me ligam sentimentos de amizade e de consonância de ideais, pela mestria com que conseguiu apresentar-nos a figura e obra de Plínio Corrêa de Oliveira, de quem se mostra digno discípulo na Europa. Todos os fundadores e personalidades de relevo na história da Igreja sofreram incompreensões e calúnias. Não admira, pois, que também Plínio Corrêa de Oliveira tenha sido objecto, e possa continuar a sê-lo no futuro, de campanhas difamatórias, alimentadas habilmente por aqueles que se opõem ao seu ideal de recristianização da sociedade. Tais campanhas caluniosas também atingiram, no nosso século, muitas outras associações católicas, contra as quais se quis lançar a pecha demoníaca de "seitas". É interessante notar que tais campanhas se tornam tanto mais agressivas quanto maior é a fidelidade católica das associações atingidas. Isso demonstra que o verdadeiro alvo das acusações é a Igreja, à qual se pretende negar o papel de "Mestra da Verdade" recentemente reafirmado pelo Santo Padre João Paulo II na encíclica Veritatis Splendor. É lamentável que a essas campanhas injuriosas, promovidas pelos inimigos da Igreja, se prestem por vezes católicos que se pretendem ortodoxos. Faço votos de que esta biografia de Plínio Corrêa de Oliveira dissipe críticas e incompreensões e constitua um ponto de referência ideal para todos aqueles que, com generosidade, querem dedicar as próprias energias ao serviço da Igreja e da Civilização Cristã. Tal obra de serviço à Igreja não requer apenas rectidão doutrinal, mas também vida interior e um especial espírito de penitência e de sacrifício, proporcionado à gravidade da hora presente. Com a sua vida e obra, Plínio Corrêa de Oliveira dá-nos claro exemplo disso. Asseguro as minhas orações e a minha bênção para todos aqueles que se farão imitadores e propagadores desse espírito e dessa visão autenticamente católica do mundo.