do compositor. CoordenaoLaboratóriodeEncenação eMultimídiadaFaculdade Angel Vianna. Begin anywhere: um século de , realizada em maio de 2012 no MAM-RJ, em comemoração ao centenário de nascimento rio na música: um estudo da indeterminação nas poéticas de Cage e Boulez (SP: EDUC/FAPESP, Foi 2000). co-curadora da exposição Integrou o concerto realizado por John Cage no Rio de Janeiro, em 1985. Publicou artigos em revistasde arte e o livro *Vera Terra ecompositora,pesquisadoranasáreasdemúsicaestética.Mestre emComunicaçãoeSemiótica(PUCSP). é pianista KEYWORDS: experimentalmusic,radioart,John Cage and interpenetration. basic categoriesofhispoetics:silencemeantasambient sounds, indeterminacy ning. Bytheseworks, Cagehasgraduallyconceived thosethatwould becomethe music, givingbirthtoradioartandaninnovative form of performance: thehappe- ness. Cage’s radiopiecesoffer originalprocessesof thinkingofandcomposing redefining conventional musicalcategoriesandencouragingpermanentinventive- writings andinterviews. The useofradiointheseworks isshown asameansof ties, inwhich heusedradioassoundmaterial,basingitsanalysis uponcomposer’s ABSTRACT: PALVRAS-CHAVE: músicaexperimental,radioarte,John Cage concebido comoossonsdoambiente,aindeterminaçãoeinterpenetração.. aquelas queconstituirão desuapoética:osilêncio ascategoriasfundamentais ma inovadora deperformance: ohappening. Através delas,Cagevai construindo processos originaisdepensarefazer música,inaugurandoaradioarteeumafor- e convite aumainvenção permanente. As peçasradiofônicasdeCagepropõem comoummeioderedefiniçãodascategoriasconvencionaissentada damúsica escritos eentrevistasdocompositor. A utilizaçãodorádionessasobraséapre- nas quaisutilizou suaanálisenos orádiocomomaterial sonoro, fundamentando RESUMO: O texto por John aborda as peças compostas Cage na década de 50, The issuefocuses onthepiecescomposedby John Cageduringthefif- Entre categorias: rádio músicadeJohn Cage Vera Terra* Acaso e aleató- 1

155 - Entre categorias: rádio música de John Cage 156 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 ção de indeterminação. de ção progressivo dasidéias ordem de em direção àno que se caracteriza 1958, de um por afastamento Process descrito ele por na conferência jetória John de no Cage, início um de percurso, LandscapeImaginary nº 4 todos composiçãode empregados John por Cage. ra, mas também marcar por uma mudança nos mé pioneiro emissões radiofônicas fonte como sono A obra não só éimportante utilizar por modo de transmissão. a outro modulando aamplitude eotimbre durante vimentando o sintonizador de estações ( estações sintonizador o de vimentando dois atuando um dosem aparelhos, cada um mo 4 sonoro. Aprimeira delas, Landscape Imaginary nº nas peças de quais utilizou orádio como material compôs uma Johnsérie Cage 50, de década Na , foi concebida para 12 rádios e24 intérpretes, , proferida em Darmstadt, em setembro Entre categorias: rádio músicadeJohn Cage situa- se, situa- assim, na tra Composition As tuner ), o - - - - - ordem.” (CAGE, 1973, p.20) 1973, ordem.” (CAGE, de idéias de àausência direção em afastamento idéiasdeordem das ao composição de meios meus “... em tendência uma há p.26) 1973, (CAGE, dodecafônico foi utilizado nenhum controle razão, essa por eunicamente segunda, da gravados sons de e àcoletânea peça primeira da rádios aos Williams Mix Landscape Número IV em Imaginary “Ainda gráficos há , mas, devido, mas, 1 e em eem Vera Terra .” .” para ouvir; pode-se demonstrá-lo.” (CAGE, 1973, p.23) p.23) 1973, (CAGE, demonstrá-lo.” pode-se ouvir; para ouvidos houver se ouvidos, serem para sons sempre ehaverá “Há Landscape Número IV Imaginary em mim para deu se radical mudança aprimeira gosto, de questão uma parte grande éem que timbre, ao relação em “Mas, .” (CAGE, 1973, p.30) .” 1973, (CAGE, Com relação às mudanças ocorridas neste percurso, a peça para para nestepeça a percurso, ocorridas mudanças às relação Com (CAGE, 1973, p.22) p.22) 1973, (CAGE, “A natureza destes [sons ambientais] é imprevisível emutante.” éimprevisível “A ambientais] [sons destes natureza doze rádios éapontada em Cage, por sua conferência, como um momento ruptura de em relação àquestão timbre. do zem uma de parte intenção musical. tudo De que soa. dirá entendendo Cage, silêncio por os sons que não fa ouvir De queDe material éfeita amúsica, nos perguntamos ao Visando libertar-se de seus gostos pessoais ( pessoais gostos seus de libertar-se Visando dislikes suas características próprias, sons como como não e veículos ideias de ou sentimentos, concebeu a Cage então não despertavam seu interesse. seu despertavam não então A obra abriu seus ouvidos para estes sons, que até exclusivamentepeça para sons gerados rádios.por Imaginary LandscapeImaginary nº 4 ), para que os sons fossem apreciados em 2 ? De sons? De esilêncios, likes and -

157 - Entre categorias: rádio música de John Cage 158 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 um campo de indeterminação pura. indeterminação de campo um 4’33”, em radicalizar se até esboça, se paisagem como música de A noção ções espaço. de Ela se configuracomo uma éconstruídaA peça exclusivamente sobre rela meiopor dos materiais, quanto sua por ausência. paço, oque permite que elas se expressem tanto estruturas-es estruturas-tempo, São aperiódicas. altura definida, sejam ruídos, oscilações instáveis, a todos os tipos sons, de sejam eles musicais, de as escolheCage se por mostrarem hospitaleiras numéricas. relações em baseadas rítmicas, ras dos sons, próprias ao sistema tonal. Cria estrutu freqüência na baseadas estruturas das contrário terminada pelos materiais que aconstituem, ao concebe uma estruturaobra, Cage que não é de abrigarAo sons radiofônicos no interior sua de dodecafônico? tígio estruturação da em doze sons método do imprevisível, os sons originários 12 de rádios. Ves no interiorço-tempo qual do se movem, modo de situra-paisagem , como otítulo sugere: um espa tes ------(CAGE, 1973, p. 57) 57) p. 1973, (CAGE, espaço.” desse através trajetórias das avelocidade imprevisível sendo espaço, no extensões apenas há recentes obras nas que enquanto de tempo, durações definiam anteriormente as estruturas (...) entanto, anteriores. No obras estruturalmentesão similares às ofe Music Changes doze rádios IV para No. Landscape “Minhas recentes obras ( porsons. entrecortado silêncio longo um como configurasse se música da tessitura ar, a do fora que fez oque com ( sintonizador botão do manuseio o Columbia, de Universidade na 4 nº Landscape Imaginary de estreia da ocasião por que, Conta-se tuner , em 2 de maio de 1951, de maio 2de , em ) encontrou muitas emissoras para ) piano) para Imaginary Imaginary som está em atividade eeu adoro aatividade som. do Oque ele faz é ficar maisficar alto emaisbaixo, ficar mais agudo e mais grave,ficar mais sensação de que alguém esteja falando. Tenho asensação que de um longo e mais breve. Todas essas coisas que ele faz me satisfazem ouço osom tráfego do Avenida, aqui na 6ª exemplo, por não tenho a plenamente; eu não necessito que de alguém fale comigo.” timentos ou sobre suas ideias relacionamento. de Mas,quando eu percebe que ésempre diferente.” “As pessoas esperam que a escuta seja algo além escuta. da pressão deque alguém está falando, efalando sobre seus sen são sempre o mesmo. Mas, se você ouve otráfego, você E assim às vezes elas falam escuta da interior ou signifi do você ouve Beethoven você ou percebe Mozart, que eles “Quando eu ouço oque chamamos música, de tenho aim hoje, em quase toda mundo, do parte éotráfego. Se dos sons.cado Quando eu falo música, de estou falando das as outras é aexperiência silêncio. do Eosilêncio, de sonsde que não querem dizer éinterior, nada. Não “A experiência som do que eu prefiro acima de to mas exterior. E aí as pessoas perguntam: você quer dizer que são somente sons?, como se ser apenas um som fosse algo inútil. Eu gosto dos sons assim de de que de de eles sejam mais que do eles são.” como eles são. Eu não tenho nenhuma necessida 3

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159 - Entre categorias: rádio música de John Cage 160 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 campo da performance da campo o piano. explora A peça mais uma vez o queta madeira de eobjetos para preparar cipientes com água, um baralho, uma ba utiliza também um de rádio, apitos, de re Music mesmoNo ano, compôs Cage happening na experiência pioneira que origem dá ao riais elinguagens. Orádio está presente assemblage uma configurando movimentos pintura, e poesia corporais, -tempo] no qual se interpenetram imagens, 4 nº sons radiofônicos de Paintings ( telas brancas as paredes, nas xadas Richards lendo seus poemas. Em torno, fi no espaço com seus movimentos, .C. suade companhia interagindo dança de antigos, Merce Cuninngham ebailarinos Rauschenberg fazendo adifusão discos de Tudor piano preparado, tocando Robert um artistas grupode ligados aele: David emdo Mountain Black College No.4 Landscape apresenta uma versão Imaginary de Em 1952, um ano após sua criação, Cage constituem, assim, o campo [espaço campo o assim, constituem, , uma peça para, umaum peça pianista que se ) de Robert Rauschenberg. Robert ) de Os . em um evento realiza Imaginary Landscape Landscape Imaginary . de mate de , reunindo Water Water White White ------(BOSSEUR, 1993,(BOSSEUR, p. 39) instante.” um de espaço no fugazmente, encontrar ase destinados sonoros, e visuais elementos, os entre impunha se hierarquia nenhuma evento; de gênero desse incontestavelmente brotava identidade, sua em preservados distintos, fenômenos de “Uma interpenetração Darmstadt, 1958. Darmstadt, em Music Water Tudor interpretando David 4

Music Walk “ 1958). Tudor, Darmstadt, (David água com vasilha em soprado patos chamar para Pio sinonímia entre arte, vida eteatro”. vida arte, sinonímia entre (TAN, 10) Addendum 2002, Water Music

John Cage John é uma afirmação da antiga convicção de Cage na convicção Cage de antiga da afirmação éuma res, como Music Walk posterio peças em tradicional, musical notação da pianistas que se utilizam também sons de rádio de e de fontesde sonoras auxiliares, apartitura éconstituída Se apartituraSe de exclusivamente pontos de no espaço, sobre os quais se sobrepõem grupos cinco de linhas traçadas em transparências, que indicam produção de omodo dos sons: nas cordas, no teclado, na caixares de sonância, no rádio, com a voz, com apreparação tes sonoras, como orádio, pios eaágua. ra. Faz interagir os sons piano do com outras fon O que faz um pianista dotado uma de técnica dedos, ou percutindo sobre ode madeitampo preparado apurada, construída durante construída apurada, formação, anos de rafusos eborrachas, entre suas cordas ( mento, inserindo pequenos objetos, como pa quando tem diante si de uma partitura como a formas produzir de sons instru do no corpo de Waterde Music ? suas obras para piano. Experimenta novas Experimenta piano. para obras suas prete próximo que aCage, estreou várias de imagination Expande sua imaginação sonora ( sonora sua imaginação Expande ), ou friccionando as cordas com os Water Music ), responderia Tudor, David intér , de 1958, para um ou mais 1958, , de ainda signos conserva sound sound piano piano ------

161 - Entre categorias: rádio música de John Cage 162 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 Na peça peça Na escolha ainda reflete gostoum pessoal. entanto, essa que No ressalta chas ao longo uma de praia. preparado tas e Interlúdios para piano colha dos sons das es a Compara cotidianas. ações a músicas, suas lecionar os materiais de indeterminação, se ao associa ousoCage da até que ela seja tocada. irápeça se configurar, é possível prever como a tende a todas as dimensões música. da Não tem duração definida. A indeterminação se es pianodo ou aemissão ruídos. de Aobra não cal” com o qual suacompõe obra eletroacústica. rádio espécieda Milão de “lixo de (RAI), musi eletrônico estúdio no abandonadas magnéticas recolhe Cage em fragmentos 1960, da fitas de onde eoque colher. Em Fontana Mix concebidas não só metaforicamente. muito Há Muitas sãoas formas coleta de materiais, de pretes ato do pescar. de um narrador, aproxima Cage dos intér aação Speech Radio 5 Radio Speech à coleta con de Sona - - , para cinco rádios e - - , realiza , - - - - “pescado”, dizer.” assim por aquilopeguem que vocês tiverem entendem? Então, seja, que do idéia tenham não vocês que ponto um [o tuner movam silêncios, seus “Durante intérpretes. os instrui Cage torno, em nada por procurem Não (BOSSEUR, 1993, p. 66) p. 1993, (BOSSEUR, execução.” sua de momento no conhece só ocompositor resultado cujo amúsica, é experimental Cage, Para exploram. que técnicos meios dos função em experimental como postura sua designam que essencialmente músicos dos distingue se atitude Essa sonoro. mundo no nada discrimina não posteriores,transformações Cage a submetidos materiais dos deliberada seleção uma fazem que econcreta, eletrônica música de “Diferentemente compositores dos 5

] para ] para informação unidimensional.”informação geralmente restritas à transmissão da radiofônicas, emissões nas ouvir de tem aoportunidade não habitualmente ele que sons àvontade fruir pode oouvinte que em e música, texto de feitosons, de mundo um de “Trata-se arquivos de sons. aseus oacesso facultaram lhe que omundo, todo de rádios de colaboração a com ainda contou Cage 1,Livro 69) p. encontre chegar. quando gravação de qualquer som que você uma e faça indicado local vá ao ser escolhidos. Simplesmente devem não sons Os minutos. e não mais que alguns no mínimo trinta segundos devemdurar gravações lhes instruções: estas “As ir. pode Enviou- não onde locais nos sons gravar a dispuseram se que pessoas por auxiliado WakeFinnegans de aação passa se na Irlanda,onde ambientais sons próprio, ele gravou, Cage 1992, Livro 1, Livro 2) p. 1992, . Foi Foi . Em Em como uma peça radiofônicacomo uma peça ( ” (CAGE, 1992, 1992, ” (CAGE, a coleta materiais de éampla, incluindo os sons mencionados : Irish An Circus Finnegans on Wake por Jamespor Joyce em seu livro 6 (CAGE, (CAGE, de sonsde ambientais em vários dos lugares descritos na obra além de música tradicional irlandesa. tradicional música de além Roaratorio haver na obra nenhum centro, mas uma pluralidade de centros, como na vida. Ao contrário de um oratório, que se passa no interior igreja, da Roaratorio se passa do lado de fora, de mundo. no lado modo independente. modo a música tradicional irlandesa, écolado de é concebido por Cage como um éconcebidocirco, Cage por não por na linha onde aparecem na obra. O Wake o nome de James Joyce leitura da a partir do toação dos mesósticos com criados Cage por culares. Esse sons de catálogo écolado àen modo a preservar suas características parti características suas preservar a modo se mesclar, gravados canais, em 62 de sonsOs captados se sobrepõem sem 10 , observando alocalização, observando na página e Hörspiel Finnegans Wake Finnegans ) de uma) de hora duração de 8 e a captação eacaptação , concebida concebida , circo , com 9 7 , , - -

163 - Entre categorias: rádio música de John Cage 164 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 em 1942, junto com opoeta Kenneth Patchen, intitulada oratório. Nesse sentido, aobra retoma aprimeira radiofônica peça realizada Cage, por sons ambientais não intencionais, como indica aaglutinação verbo do “ Roaratorio c de comunicaçãode _medium além um Cage de de mero veículo radiofônica, situa orádio na poética através emissão da retransmitidanora, so paisagem como captada cidade A militarização da linguagem. linguagem. da militarização car, mas somente tão soar erecriar. Des de uma linguagem que não quer signifi meio poético, que permite aexperiência lugares etempos na nova aldeia global. É contemporâneas, sociedades conectando configura o eo espaço tempo nas dio étambém circuito, rede que re onfigura a tessiturade paisagemuma sonoraconstituída de ruídos,de - . Orá Soundsense - - do projeto,do quenão sendo acabou concretizado. recursos tecnológicos adequados para a realização entanto,No reconhece Cage não haver, na época, - - . em si mesmos e não apenas como efeitos como apenas enão mesmos si em espécie de catálogo dos ruídos da cidade, cidade, da ruídos dos catálogo de espécie “A partitura original (...) consistia em uma uma em (...) consistia original “A partitura considerados como elementos como considerados musicais The City Wears Hat aSlouch sonoros.” (BOSSEUR, 1993, p. 16) p. 1993, sonoros.” (BOSSEUR, arriscar, o mais que pudermos, pudermos, que omais arriscar, “O que nós precisamos, em em precisamos, “O nós que policial.”(CAGE, 1992, p.38) policial.”(CAGE, 1992, Joyce e em nossas vidas, é vidas, nossas eem Joyce voltar à poesia e ao caos, caos, eao àpoesia voltar do lado seguro, junto do junto do seguro, lado do em vez de ficar sempre sempre vezficar em de roar ” àpalavra . Cage propõe em Roaratorio Cage experiência para ele renovadora renovadora ele para experiência vez mais aaudição silêncio, do e ao mesmo tempo apazigua dora, por acolher amorosa por dora, Artigo recebido emmaiode2015, aprovado emjunhode2015 epublicadoemjulho de 2015. mente (pit morte. Laughtears morte. conclui texto emúsi ca aproximando,ca no som eruído, e vida último mesóstico, mesóstico, último Y silêncio e paz. e silêncio ) os opostos: os ) as palavras palavras as uma . E - - -

165 - Entre categorias: rádio música de John Cage 166 - Revista Poiésis, n 25, p.155-166, Julho de 2015 tube.com/watch?v=2aYT1Pwp30M&mode=related&search Acesso em:nov. 2009. SEBESTIK, Miroslav. John Cage-inLove withanothersound-01. In:Écoute,1992. Documentário.Disponível em:https://www.you- ch= Acesso em:nov. 2009. CAGE, John. John CageSpeech Radio 5,1982. Disponível em:ttp://www.youtube.com/watch?v=IC6h1A6TEIE&mode=related&sear Vídeos on-line CAGE, John. John CageRoaratorio. New York: Mode28/29,1.ed. 1992. Discografia silentrevolution.htm Acesso em:nov. 2009. TAN, MargaretLeng.SilentRevolution. DisponívelAndante, 2002. em:http://users.skynet.be/P-ART/PARADISE/JOURNAL/JOURNL10/ MA: MIT Press. HOLZAEPFEL, John. David Tudor, John CageandComparative Indeterminacy.In:Leonardo MusicJournal, Vol. 14, Cambridge, 2004. 28/29, 1. ed.1992, pp.28-58. CAGE, John &SCHÖNING, Klaus. Laughtears_Conversation onRoaratorio. In:Encartedo CD John Cage Roaratorio. New York: Mode ______.Silence.Middletown, Connecticut: Wesleyan UniversityPress, 1973. ______.CollectingthesoundsIn:EncartedoCDJohn CageRoaratorio. New York: Mode28/29,1. ed.1992, p.69. CAGE, John. CageonRoaratorio . In:EncartedoCDJohn CageRoaratorio. New York: Mode28/29, 1. ed.1992, pp.1-8. BOSSEUR, Jean-Yves. John Cage.Paris: 1993. Minerve, Referências 10 Osmesósticosformam otexto Writing for theSecond Time throughFinnegans Wake debaseparaRoaratorio, queserve . Finnegans Wake. 9 Cagebaseou-se,paraisso,nolivroAFinnegans Wake Gazeteer , deLouisoslugaresmencionadosporJoyce Mink,quelista em 8 Dessetrabalhoresultouotexto ListingthroughFinnegans Wake , comcercadequatromilitens. as rádios WDR deColônia,KRO deHilversum eSDRdeStuttgart.Engenheiro desom:John David Fullemann. seu texto Writing for theSecond Time throughFinnegans Wake. A obrafoi realizadanosestúdiosdoIRCAM emParis, em1979, para 7 ras dorádiocomomeio. 6 Palavras proferidas pelojúriqueconcedeuaCageoKarl-Sczuka-Prize pelamelhorcomposiçãode1979, porterampliadoasfrontei- pação deMerceCunningham. 5 Falas extraídas dovídeodocumentáriodaperformance deSpeech Radio 5(1955), realizadaporJohn Cageem1982,- comapartici 4 As fotos edapróximapágina,deautordesconhecido,pertencemaosarquivos desta doGetty Research Institute, emLos Angeles. mentário Écoute,lançadoem1992. 3 Trechos extraídos daentrevistaconcedidaporJohnMiroslav Cageaocineasta SebestikemNova York, em2/4/1991, paraodocu- emfuncionamento,ooutrograve,sons: umagudo,seusistemanervoso suacirculação sanguínea. 2 Cagerefere-se aquiàexperiência querealizou nointeriordeumacâmaraanecoica,naqual,isoladotodoruído exterior, ouviu dois 1 Grifos daautora. Notas Roaratorio resultoudeumconvite feito aJohn CageporKlausSchöning paraescrever umamúsicaqueacompanhassealeitura de