GRAVEL ISSN 1678-5975 Outubro - 2004 Nº 2 93-103 Porto Alegre

Caracterização e distribuição espacial das “ressacas” e áreas de risco na ilha de Santa Catarina, SC, Brasil

D. H. Simó¹ & N. O. Horn Filho²

¹ Curso de Graduação em Geografia – CFH/UFSC ([email protected]); ² Programa de Pós-Graduação em Geografia – CFH/UFSC ([email protected])

RESUMO

Foi identificado a ocorrência de 18 (dezoito) episódios de ressaca que assolaram o litoral da ilha de Santa Catarina e os municípios litorâneos do Estado no período entre 1991 a 2001. Diversas praias foram atingidas durante estes episódios de ressaca, ocorrendo a destruição de edificações localizadas sobre e/ou próximos a estes ambientes. Evidências erosivas foram detectadas nas praias da Armação (setores centro e norte); Barra da Lagoa (setores centro e norte); Campeche (setores norte e sul); Daniela (setor sul); (setor central); Solidão (setor centro); Forte (setor norte); Ingleses e Joaquina (em todos os setores); Jurerê (setores centro e norte); Moçambique e Morro das Pedras (setores centro e norte); Naufragados (setores oeste e centro); Pântano do Sul (setor central) e Santinho (setor norte). O levantamento das áreas com risco de destruição e/ou danificação de edificações devido às ressacas possibilitou a identificação de 6 (seis) praias possuindo edificações com alto grau de risco (Naufragados, Pântano do Sul, Armação, Barra da Lagoa, Canasvieiras e Ingleses), 11 (onze) com médio grau de risco (Solidão, Campeche, Joaquina, Matadeiro, Mole, Santinho, Cachoeira do Bom Jesus, Forte, Ponta das Canas, Sambaqui e Santo António de Lisboa) e 5 (cinco) com baixo grau de risco (Morro das Pedras, Brava, Daniela, Jurerê e Lagoinha do Norte).

ABSTRACT

The occurrence of 18 episodes of ressaca that devastated and littoral municipalities of the State between 1991 and 2001 was identified. Several beaches were affected during these episodes, which destroyed edifications located close to the beach environment. Erosive evidences were observed in beaches of Armação (central and north sectors); Barra da Lagoa (central and north sectors); Campeche (north and south sectors); Daniela (south sector); Canasvieiras (central sector); Solidão (central sector); Forte (north sector); Ingleses and Joaquina (all sectors); Jurerê (central and north sectors); Moçambique and Morro das Pedras (central and north sectors); Naufragados (west and central sectors); Pântano do Sul (central sector) and e Santinho (north sector). Hazard mapping of affected areas identified 6 beaches with high grade (Naufragados, Pântano do Sul, Armação, Barra da Lagoa, Canasvieiras and Ingleses), 11 beaches with medium grade (Solidão, Campeche, Joaquina, Matadeiro, Mole, Santinho, Cachoeira do Bom Jesus, Forte, Ponta das Canas, Sambaqui and Santo António de Lisboa) and 5 beaches with low grade (Morro das Pedras, Brava, Daniela, Jurerê and Lagoinha do Norte).

Palavras-chave: erosão costeira, praias arenosas, risco costeiro, ilha de Santa Catarina. 94 D. H. Simó & N. O. Horn Filho

INTRODUÇÃO maior atenção para a ilha de Santa Catarina) foram pesquisados os arquivos dos jornais Em Santa Catarina, cerca de 68% da Diário Catarinense e A Notícia, da Diretoria população está assentada na zona costeira Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina – (POLLETE et al., 1995). O crescente avanço da DEDC/SC e do Comando Operacional da urbanização, além de causar impactos negativos Polícia Militar do município de Florianópolis – nos diversos ambientes costeiros, coloca em COPOM. Sites da internet especializados em risco a população residente devido à dinâmica assuntos marinhos (www.Atlasul.inpe.br) dos processos costeiros que atuam na também foram utilizados, assim como tábuas de modificação e evolução das feições de relevo. maré do porto de Florianópolis do período entre Inserida neste contexto, a ilha de Santa 1991 à 2001, cartas sinóticas e imagens do Catarina apresenta um acelerado processo de satélite GOES-8. O estudo de literaturas urbanização devido à expansão imobiliária, específicas, observações feitas em campo e impulsionada pela indústria do turismo e pela análise de fotos aéreas do Instituto de migração de contingentes rurais e não rurais. Planejamento Urbano de Florianópolis – IPUF Contudo, este crescimento urbano tem ocorrido de 1998 e 2000, na escala de 1:25.000, de forma desordenada caracterizada por auxiliaram na identificação das áreas de risco. ocupações instaladas em locais inadequados como encostas, mangues, dunas e praias. RESULTADOS A ilha de Santa Catarina está localizada na região Sul do Brasil, no setor Central do Ocorrência de “ressacas” no litoral litoral do Estado de Santa Catarina, catarinense compreendida entre as latitudes de 27°22’ e 27°50’ S e as longitudes 48°20’ e 48°35’ W. Foram identificados dezoito episódios Possui uma área total de aproximadamente 399 de “ressacas” que causaram destruição e/ou km², 52,5 km de comprimento, 18 km de largura danificação de edificações na ilha de Santa e 174,3 km de perímetro envolvente, estando Catarina e nos demais municípios litorâneos do separada do continente pelas baías Norte e Sul Estado de Santa Catarina, no período de 1991 à (Fig. 1). 2001. As praias arenosas apresentam uma Todos os episódios de “ressacas” dinâmica própria em virtude da mobilidade dos estiveram associados à presença ou proximidade sedimentos, transportados pelos efeitos da Lua cheia ou nova. Foi constatado em cinco constantes das ondas, correntes litorâneas, marés dos episódios a formação de sistema de baixa e ventos. Esta dinâmica resulta em processos de pressão (ciclone extratropical); em quatro acresção e/ou erosão praial. A erosão pode estar episódios, a influência de frentes frias; em três, relacionada à ação antrópica que através de ventos do sul, sudeste e leste e em três construções sobre o ambiente praial intensifica episódios, a ocorrência de maré de sizígia ou os processos erosivos tornando, meteorológica. Constatou-se também a atuação consequentemente, as ocupações próximas ao conjunta destes condicionantes em quatro ambiente praial vulneráveis ao ataque das ondas episódios. em episódios erosivos mais intensos conhecido Dos dezoito episódios registrados, treze popularmente como “ressacas”. (72%), ocorreram entre os meses de março a O objetivo deste trabalho foi de realizar julho, sendo que os meses com maior incidência o levantamento de episódios de “ressacas” que foram o mês de abril e julho com quatro causaram danificação e/ou destruição de registros de episódios em cada um (22%). edificações nas praias da ilha de Santa Catarina Diversas praias do litoral da ilha de e identificar e delimitar as áreas de risco. Santa Catarina e dos municípios litorâneos do Estado de Santa Catarina foram atingidas MATERIAL E MÉTODOS durante a ocorrência dos episódios de “ressaca”, ocorrendo à destruição de edificações Para realizar o levantamento dos localizadas sobre e/ou próximos a estes registros das “ressacas” que causaram destruição ambientes. em todo o litoral de Santa Catarina (com uma

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As praias na ilha de Santa Catarina Antônio de Lisboa. E nos demais municípios mais atingidas segundo os registros foram: litorâneos do Estado, as praias de Balneário Armação, Barra da Lagoa, Campeche, Camboriú, Barra do Sul, Barra Velha, Piçarras e Canasvieiras, Ingleses, Joaquina, Mole, Pântano São Francisco do Sul. do Sul, Ponta das Canas, Sambaqui e Santo

O 0 54O W 48o W

Paraná 26o S Estado do o a c i n i t t n n â l e t

Brasil g A r A Estado de Santa Catarina

Estado do Ilha de Oceano R Atlântico io Santa Catarina 20OS G ra nd e o n a d e o c O

S u o l 29 S 0 1500 Km 0 50 100 150 km

65O W 45OW

4848Oº303` 0’

Ilha de Santa 27º3270O30`’ Ba ía N o rt e Florianópolis Catarina 2727O 30` º30’

N

O IC T N Â TL A O N A E C O

Ba ía Su l 0369km

27O46` 27º46’ 2727O46` º46’

4848Oº30`30’

Elaboração: Josiame Vill - Laboratório de Análise Ambiental / UFSC, 2002. Fonte: Mapa do Estado de Santa Catarina: Atlas de Santa Catarina, 1986. Mapa do Brasil: (NENTWIG SILVA, 2000). Mapa da Ilha de Santa Catarin: Laboratório de Análise Ambiental/ GCN - UFSC.

Figura 1. Localização da ilha de Santa Catarina na região Sul do Brasil.

Evidências erosivas DE CASTILHOS (1995) (praia da Armação); DIEHL (1997) (praia da Daniela); NUNES Processos erosivos foram observados (1997) (praia do Forte); FARACO (1998) e por diversos autores em várias praias arenosas CRUZ (1998) (); LEAL na ilha de Santa Catarina destacando-se (1999) (praias de Moçambique e Barra da cronologicamente os seguintes trabalhos: Lagoa); HORN FILHO et al. (1999) (praia de ALMEIDA et al. (1991) (praia do Forte); Canasvieiras); NUNES (2002) (praia de Ponta SANTOS (1995) (praia da Joaquina); ABREU das Canas); TORRONTEGUY (2002) (praias da

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Joaquina, Campeche e Morro das Pedras); Áreas de risco FARACO (2003) (praia dos Ingleses) e OLIVEIRA (2004) (praias de Pântano do Sul e O levantamento das áreas com risco de Açores). destruição e/ou danificação de edificações Baseando-se nos trabalhos citados devido às “ressacas” possibilitou a identificação acima e a partir de levantamento bibliográfico e de 6 (seis) praias possuindo edificações com alto em observações realizadas em campo, pode-se grau de risco (Naufragados, Pântano do Sul, constatar evidências erosivas na maioria das Armação, Barra da Lagoa, Canasvieiras e praias estudadas, evidências estas, associadas a Ingleses); 11 (onze) com médio grau de risco processos naturais da dinâmica praial, geradas (Solidão, Campeche, Joaquina, Matadeiro, pelos agentes naturais transformadores da Mole, Santinho, Cachoeira do Bom Jesus, Forte, morfologia praial, como ondas, correntes, marés Ponta das Canas, Sambaqui e Santo António de e ventos. É o caso das evidências erosivas Lisboa) e 5 (cinco) com baixo grau de risco encontradas nas praias da Armação (setores (Morro das Pedras, Brava, Daniela, Jurerê e centro e norte); Barra da Lagoa (setores centro e Lagoinha do Norte) somando um total de 22 norte); Campeche (setores norte e sul) (Foto 1); (vinte e duas) praias estudadas (figs. 3 e 4). Daniela (setor sul); Canasvieiras (setor central) A distinção das áreas com seus (Foto 2); Solidão (setor central); Forte (setor respectivos graus de risco baseou-se em dois norte); Ingleses (Foto 3) e Joaquina (em todos os critérios: a) características geológico- setores); Jurerê (setores centro e norte); oceanográficas dos três setores da costa da ilha Moçambique (Foto 4) e Morro das Pedras de Santa Catarina definidos por HORN FILHO (setores centro e norte); Naufragados (setores et al. (2000): setor leste (de alta energia), setor oeste e centro); Pântano do Sul (setor central) e oeste (de baixa energia) e setor norte/sul (de Santinho (setor norte) (Foto 5) (Fig. 2). média energia) e b) registros encontrados de Estes processos além de diminuírem a destruição e/ou danificação de edificações nas faixa de areia da praia e o conseqüente recuo da diferentes praias e nas evidências de processos linha de costa, comprometem as ocupações erosivos praiais constatados ao longo do próximas ao ambiente praial, pois favorecem o trabalho. Estes processos são intensificados em avanço do mar propiciando o alcance de ação locais de intensa ocupação urbana, das ondas em episódios de “ressacas”. proporcionando o recuo da linha de costa e A intensificação dos processos erosivos conseqüentemente o avanço do mar, cujas está intimamente relacionada com as ocupações edificações ficam mais vulneráveis ao ataque indiscriminadas que se instalam junto à praia. das ondas e “ressacas”. Definiu-se assim, as evidências erosivas As praias que exibem ocupações com associadas a processos naturais e ação antrópica, alto grau de risco de destruição e/ou danificação aquelas geradas a partir de agentes naturais de edificações (Naufragados, Pântano do Sul, transformadores da morfologia praial conforme Armação, Barra da Lagoa, Canasvieiras e descrito acima, intensificadas pela ação Ingleses) com exceção de Naufragados, antrópica que se caracteriza como ocupação apresentam-se em locais relativamente urbana junto ao ambiente praial, protegidos das grandes ondulações provenientes descaracterizando o pós-praia e as dunas do sul e sudeste, estando mais vulneráveis frontais, impedindo assim a troca e reposição de devido ao seu posicionamento geográfico ao sedimentos entre estes ambientes. Destacam-se ataque das ondulações de nordeste. Contudo, as evidências erosivas encontradas nas praias da apresentam-se intensamente ocupadas, Armação e Barra da Lagoa (setor sul); Brava ocorrendo a presença de evidências erosivas (setor norte); Canasvieiras (setor centro-leste); associadas a processos naturais e ação antrópica Forte (setores centro e norte); Ingleses (setores e conseqüentemente recuo da linha de costa, sul e centro); Jurerê (setores centro e oeste); permitindo o avanço do mar e tornando as Naufragados e Pântano do Sul (setor leste) e edificações destas áreas mais vulneráveis às Ponta das Canas (setor norte) (Fig. 2). “ressacas”.

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Br a v a

Canasvieiras Ingleses

Jurerê

Daniela Ilha de Santa Santinho Catarina

BAÍA N O RTE Moçam bique

Jo aq uina BAÍA SUL

Campeche

Erosão costeira associada à p ro c essos na tura is

Pântano do Sul

Erosão costeira associada à processos naturais e ação antrópica

Naufragados

E S C A L A 1km 0 1 2 3 4km

Figura 2. Evidências erosivas na ilha de Santa Catarina, de ordem natural e antrópica.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Considera-se então que para evitar a ocorrência de mais destruição de edificações Acredita-se que a solução para a próximas ao ambiente praial a necessidade de problemática está ligada primeiramente à realizar um trabalho de prevenção e prevenção no que se diz respeito às ocupações conscientização da problemática por parte dos irregulares e clandestinas de áreas próximas aos órgãos governamentais em parceria com a ambientes praiais, entretanto, esta medida população e a Universidade, tendo como protege apenas áreas ainda não ocupadas. objetivos principais conter a ocupação urbana Quanto às áreas já ocupadas, a solução, numa em áreas de risco e realizar um monitoramento medida mais drástica, seria o remanejo das praial anual com a intenção de prever populações residentes para locais mais seguros posteriores episódios de “ressacas” para que de forma justa e coerente para com as mesmas. com isso se possa alertar com antecedência a Atualmente verifica-se a execução de população em situação de risco. diversos tipos de obras de contenção da abrasão marinha e proteção das edificações próximas ao AGRADECIMENTOS litoral, como a construção de muros junto à praia. Estas obras podem num primeiro Os autores agradecem à Diretoria momento servir como proteção às edificações, Estadual de Defesa Civil do Estado de Santa entretanto, podem também acentuar a erosão Catarina, ao Centro de Operações da Polícia praial e o conseqüente recuo da linha de costa. A Militar do Município de Florianópolis, ao construção de espigões transversal ou Instituto de Planejamento Urbano de paralelamente à linha de costa possibilita o Florianópolis, ao Centro Integrado de acúmulo de sedimentos protegendo a praia das Meteorologia e Recursos Hídricos de Santa grandes ondulações, mas descaracteriza o Catarina – CLIMERH, aos jornais Diário ambiente praial por ser uma obra totalmente Catarinense e A Notícia e ao Departamento de artificial com relação ao ambiente. Acredita-se Hidrografia e Navegação. que os aterros hidráulicos são a melhor solução no caso de recuperação de praias arenosas, mas o custo é elevado.

Foto 1. Escarpa erosiva na duna frontal na praia do Campeche após episódio de ressaca (Cleide de Oliveira, julho de 1993).

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Foto 2. Setor central da praia de Canasvieiras, observando-se da base para o topo, depósito marinho praial pleistocênico, depósito lagunar holocênico (turfa) e depósito eólico holocênico (Norberto Olmiro Horn Filho, maio de 1998).

Foto 3. Setor norte da praia dos Ingleses junto ao rio Capivari, mostrando erosão generalizada de origem marinha e fluvial (Norberto Olmiro Horn Filho, maio de 1998).

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Foto 4. Seqüência de falésias originadas pela erosão costeira no setor centro-norte da praia do Moçambique (Norberto Olmiro Horn Filho, maio de 1998).

Foto 5. Evidências erosivas no setor norte da praia do Santinho após episódio de ressaca (Carlos Pereira, outubro de 2001).

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736000 741000 746000 751000 6937000 6937000

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Ponta Caiac anga-Mirim

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C AM PEC HE a

C 405 Tapera da Base

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Pontal do Campeche

a i Ilha do Campeche a r P

405

6932000 6932000 Morro das Pedras

Praia do Morro das Pedras

Ponta Morro das Pedras RI BEIRÃ O DA ILHA LAGOA

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DO ç 406 a Oceano

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Baía Sul A PERI

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Costeira do a

i Atlântico a

Ribeirão da Ilha r P PA RQ UE M UN I C I PA L DA LAGOA DO PERI

Ponta das Cam panhas Arma ç ão

Praia do Matadeiro Ponta do Quebra-Remo

onta d a P 6927000 6927000 Pr. Ponta Caiac angaç ul Caiacangaçul

Ponta do Fac ão P r . d e F o r a PA RQ UE M UN I C I PA L DA LAGOINHA DO LESTE

Ponta da Lagoinha Ponta do Nuto

Praia da Lagoinha PA N TANO DO SUL do Leste Ponta do Po%%231o Costa de Dentro d o S n o u l n t a Pa o d Tapera i a Ponta da Tapera a r Ponta da Felicidade P r . d a T P EN SEADA a p e r a DO PANTANO DO SUL Po n t a d o Praia da Solidão Marisc o Ponta do Fuzil

Ponta do Estaleiro 401 Ponta das Pac as

Praia do Saquinho 6922000 6922000 Praia Grande

Ponta do Saquinho Ilha dos Cardos Praia da Caieira

Ponta do Caetano Legenda Áreas Urbanas Ponta do Pasto Áreas com alto grau de risco

Pr. dos Naufragados Áreas com médio grau de risco Ponta do Frade Áreas com baixo grau de risco

Rodovia Pavimentada 6917000 Trilhas

E S C A L A 1km 0 1 2 3 4km

736000 741000 746000 751000 Figura 3. Áreas de risco (baixo, médio e alto graus) nas costas Sul e Sudeste.

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48%%d42'54"W 751000 756000 761000 48%%d18'40"W

Ponta do Rapa Ponta da Bota Praia da Lagoinha N 6967000 Pra ia d e Po n t a Praia Brava 6967000 das Canas

Ponta da Feiticeira

Praia da Cachoeira Ilhas Mole ques d o Norte

Praia de Canasvieiras Praia dos Ingleses Ilha Mata-Fome

CACHOEIRA DO BOM JESUS Ponta dos Ingleses CANASVIEIRAS

403 6962000 401 Ilha do Badejo 6962000

INGLESES DO 403 RI O VERM ELHO 406 Va rg e m d o Bom Jesus

Praia do Santinho Va rg e m Pequena Va rg e m Grande

Ponta das Aranhas

6957000 SÃO J O ÃO DO 6957000 RI O VERM ELHO

Ilha das Aranhas

Praia do Moçambique

Oceano 6952000 6952000

PARQUE FLORESTAL Atlântico DO RIO VERMELHO Costa da Lagoa 406

LAG O A Praia da Barra da Lagoa Ponta da Galheta DA

6947000 6947000

PARQUE MUNIC IPAL CONCEIÇÃO DA GALHETA

Ponta do Caçador Legenda Praia da Galheta Ponta do Meio Áreas Urbanas Pra ia M o l e Áreas com alto grau de risco Ilha d oÁr Xaeviear s com médio grau de risco Ponta do Gravatá Áreas com baixo grau de risco

6942000 6942000 Rodovia Pavimentada Ponta do Retiro Trilhas

Pra ia d a J o a q u i n a E S C A L A 1km 0 1 2 3 4km

6937000 751000 756000 761000 Figura 4. Áreas de risco (baixo, médio e alto graus) nas costas Norte e Nordeste.

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