Universidade De São Paulo Instituto De Biociências Revisão Sistemática
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Universidade de São Paulo Instituto de Biociências Revisão Sistemática e Análise Filogenética de Neopachylus Roewer, 1913 (Arachnida, Opiliones, Gonyleptidae) Vivian Moreira Montemor Orientador: Prof. Dr. Ricardo Pinto-da-Rocha São Paulo Abril / 2013 i Universidade de São Paulo Instituto de Biociências Departamento de Zoologia Revisão Sistemática e Análise Filogenética de Neopachylus Roewer, 1913 (Arachnida, Opiliones, Gonyleptidae) Vivian Moreira Montemor Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para obtenção de Título de Mestre em Ciências, na área de Zoologia. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Pinto-da-Rocha São Paulo Abril / 2013 ii FICHA CATALOGRÁFICA Montemor, Vivian Moreira Revisão Sistemática e Análise Filogenética de Neopachylus Roewer, 1913 (Arachnida, Opiliones, Gonyleptidae). Páginas i - viii; 1- 79. Dissertação de Mestrado – Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Departamento de Zoologia. 1- Sistemática de Opiliones 2- Taxonomia de Gonyleptidae 3- Mata Atlântica 4- Universidade de São Paulo. Instituto de Biociências. Departamento de Zoologia. Comissão Julgadora: _______________________ __________________________ Prof. (a). Dr. (a). Prof. (a). Dr. (a). _______________________ Prof. Dr. Ricardo Pinto-da-Rocha (orientador) iii AGRADECIMENTOS Inicialmente agradeço ao meu orientador Ricardo Pinto-da-Rocha, pois sem ele meu mestrado não seria viável. Obrigada pela amizade, paciência, pela oportunidade de trabalhar com os aracnídeos, e por tudo que me ensinou sempre. Agradeço a Cibele Bragagnolo, Ciba, minha amiga de longa data, que sempre me aconselhou, ensinou, direcionou, corrigiu, sempre ao me lado, me apoiando e ajudando nas horas difíceis, e curtindo nas horas boas. Obrigada por tudo amiga. Agradeço a minha mãe Vladir, meu irmão Wlamir, minhas primas-irmãs Amanda e Nataly, pelo amor, amizade, paciência e apoio de sempre. Ao meu pai que onde estiver deve torcer sempre por mim e me mandar vibrações positivas, e deve estar feliz por me ver estudando como ele queria. Um imenso obrigado para meu marido Iriê por sempre estar ao meu lado independente do que aconteça, me apoiando, dando amor e carinho, a sua família que agora também é a minha, minha sogra Catia e meus cunhados Aratan e Kauê, obrigada pelo apoio e ajuda com a Mayara para que eu pudesse terminar meu trabalho. Agradeço a Mayara minha filha que é meu orgulho, meu talismã, minha vida, de onde tiro e recarrego minhas forças, obrigada por sempre estar ao lado da mamãe. Agradeço especialmente a todos meus amigos do Museu de Zoologia da USP, alunos e funcionários, dos porteiros à diretoria, que de alguma forma me auxiliaram, conviveram e apoiaram esses anos todos: ao diretor Hussam El Dine Zaher por autorizar minha entrada e pesquisa no museu; ao Luiz Ricardo Simone, docente e curador do laboratório de Malacologia, mesmo laboratório da Aracnologia, pela amizade, conversas, ensinamentos, companhia, e por me deixar trabalhar na malaco quando a aracno estava cheia, obrigada querido; minhas queridas Dione e Marta da biblioteca obrigada por fazerem parte da minha vida e pela ajuda de sempre; a minha amiga Lara da microscopia eletrônica pelas fotos, rapidez e competência do seu trabalho, e claro pela amizade de sempre, pela companhia durante a reforma, obrigada linda; a querida Marta da administração por sempre agilizar a parte de documentação; aos meus grandes amigos e companheiros do dia-a-dia: as companheiras de laboratório Amanda e Marília; a Vanessa (Vávs), Ana Paula (Aninha), Patrícia (Pathusca), Daniel (Dani), Jaime (J), Eric, Daniel (Potter), Isac, Rodrigo (Portuga), Zé Fontenelle, Magenta, Bárbara, Diogo, Sérgio (Padre), Rodrigo Salvador e Cláudia (Cuca) do laboratório de Malacologia (espero não ter esquecido de ninguém); a minha amiga de sempre Juliana do laboratório de Mastozoologia; aos meus companheiros de disciplina e companheiras Thalita e iv Nalva, durante a reforma, do laboratório de entomologia; a amiga Aline do laboratório de invertebrados marinhos pelas longas conversas; aos amigos do laboratório de ictiologia pelos momentos de descontração; e a Carol da herpetologia pela amizade. Agradeço a todos vocês por estar sempre do meu lado, me ajudando, me ensinando, tomando um café, uma cerveja ou um frozzen, me dando uma palavra, um olhar, um abraço amigo que muitas vezes salvaram meus dias. Agradeço ao coordenador do curso de Zoologia, Marcelo Carvalho pela atenção, apoio e paciência. Um agradecimento especial aos amigos do L.A.L., laboratório de aracnídeos da USP, principalmente os antigos, e aos novos também: Sabrina, Humberto (Teté), Marcos Hara (Pudim), Márcio (MBS), André (Francês), Zé Paulo e Alípio, que sempre me receberam com muito carinho e me ensinaram muitas coisas, obrigada queridos de coração. Agradeço aos professores doutores das disciplinas que cursei: Fernando P. Marques, Francisca do Val (Chica), Carlos Alberto Brandão F. Filho (Beto), Sônia Casari, Carlos Lamas e Marcelo Duarte, obrigado por tudo que me ensinaram, pelas conversas, apoio e amizade. Agradeço aos curadores dos museus que me emprestaram material de pesquisa: Prof. Dr. Adriano Kury (Museu Nacional do Rio de Janeiro), Dr. Julio C. de Moura- Leite (Museu de História Natural Capão da Imbúia), Dr. Ricardo Ott (Museu de Ciências Naturais), e Dr. Peter Jäger (SMF – Senckenberg), obrigado por viabilizar os lotes. Por fim agradeço ao Cnpq pelo financiamento da bolsa de estudos. v RESUMO Este trabalho revisou os opiliões do gênero Neopachylus Roewer, 1913 (Pachylinae, Gonyleptidae), propôs uma hipótese filogenética com base na metodologia cladística, elaborou chave de identificação das espécies, tanto para machos quanto para fêmeas, e determinou a distribuição geográfica das espécies. A análise cladística foi feita com as sete espécies de Neopachylus , sete outras espécies de Pachylinae, e cinco de outras subfamílias de Gonyleptidae como grupo externo. A matriz é composta por 69 caracteres, sendo oito de genitália masculina, 26 de estruturas morfológicas externas presentes no escudo dorsal e tergitos livres, e 35 de estruturas presentes nas pernas dos machos. Uma única árvore foi encontrada (C=206, IC=44, IR=59). Neopachylus constitui um grupo monofilético sustentado por 10 sinapomorfias, grupo-irmão de Gonyleptes horridus . O gênero pode ser definido principalmente por características das armações das pernas IV e pênis. Duas espécies, com descrições originais baseadas em exemplares fêmeas, foram sinonimizadas, Neopachylus marginatus em Neopachylus serrinha , e Neopachylus incertus em Neopachylus nebulosus . A distribuição geográfica é restrita, sendo encontrados somente na região sul do Brasil, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. vi ABSTRACT A taxonomic review of the genus Neopachylus , a cladistic analysis and a key for the males and females are presented. The cladistic analysis was performed with all seven of the currently valid species of the genus Neopachylus . In addition to these species, the cladistic analysis was performed with seven other Pachylinae species, and five species of other Gonyleptidae subfamilies. The character matrix comprised 69 characters: 8 from male genitalia, 26 from the general external morphology and 35 from male legs. The analysis resulted in only one most parsimonious trees (C=206, IC=44, IR=59). Neopachylus arose as a monophyletic group, sister-group of Gonyleptes horridus, supported by 10 synapomorphies. The genus is supported mainly by characters of legs armature and penis. Two species, described by females, were synonymized. Neopachylus marginatus is considered a synonym of Neopachylus serrinha and Neopachylus incertus considered a synonym of Neopachylus nebulosus. The geographic distribution is restrict to the South of Brazil, occurring among the Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul states. vii SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO........................................................................................... 1 I.1. Histórico do gênero Neopachylus Roewer, 1913 .................................. 3 II. OBJETIVOS................................................................................................ 5 III. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................... 6 III.1. Material examinado.............................................................................. 6 III.2. Análise de caracteres e ilustrações....................................................... 6 III.3. Redescrições......................................................................................... 6 III.4. Análise cladística.................................................................................. 7 III.5. Distribuição das espécies...................................................................... 9 IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................... 10 IV.1. Análise cladística................................................................................ 10 IV.1.1. Lista de caractes............................................................................... 10 IV.1.2. Discussão ........................................................................................ 24 IV.1.2.1. Monofiletismo de Pachylinae e relação entre os gêneros............. 24 IV.1.2.2. Relação entre as espécies de Neopachylus ................................... 25 IV.2. Taxonomia e sistemática..................................................................... 28 IV.2.1. Chave de identificação para machos de Neopachylus ....................