2017 Arielrolimoliveira Vcorr.Pdf

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2017 Arielrolimoliveira Vcorr.Pdf UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL ARIEL ROLIM OLIVEIRA DISSENSÕES DO UNIVERSAL: Itinerários da imaginação nacional em Angola (versão corrigida) São Paulo 2017 ARIEL ROLIM OLIVEIRA DISSENSÕES DO UNIVERSAL: ITINERÁRIOS DA IMAGINAÇÃO NACIONAL EM ANGOLA Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de doutor em antropologia social. Orientadora: Profa. Dra. Paula Montero São Paulo 2017 Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Catalogação na Publicação Serviço de Biblioteca e Documentação Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Oliveira, Ariel Rolim Oliveira O48d Dissensões do universal: um itinerário da imaginação nacional em Angola / Ariel Rolim Oliveira Oliveira ; orientadora Paula Montero Montero. - São Paulo, 2016. 130 f. Tese (Doutorado)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Departamento de Antropologia. Área de concentração: Antropologia Social. 1. nacionalismo. 2. guerra civil. 3. etnicidade. 4. Angola. 5. Guerra Fria. I. Montero, Paula Montero, orient. II. Título. Dedico esta tese à memória de meu avô, Rubem Rolim. Agradeço à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pela concessão da bolsa de doutorado – processo nº 2013/23604-9 – e pelo apoio financeiro para a realização desta pesquisa. Agradeço também à CAPES e à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP, que em momentos diferentes propiciaram a consecução desta pesquisa. Agradecimentos Gostaria de agradecer primeiramente a minha orientadora, Paula Montero, pela clareza das intervenções e pelo rigor vivificante ao longo dos anos em que esta pesquisa se desenvolveu. Agradeço também aos membros de minha banca de defesa, Patricia Teixeira Santos, Luiz Henrique Passador, Rita Chaves e Marta Jardim, com quem tive a ocasião de tecer, em cada caso, relações que precederam a cerimônia de defesa e interlocuções importantes para meu processo de formação. Na USP, os professores Renato Sztutman, Michel Cahen, Lilia Schwarcz e Rejane Vecchia, com quem tive aula, foram também importantes diálogos no âmbito da pesquisa. Dominique Gallois e Rainer Schmidt deram ainda significativas contribuições diretamente para o desenvolvimento do projeto e para os encaminhamentos iniciais da pesquisa. Em âmbitos institucionais distintos, contei ainda com a interlocução de Patricia Mathews-Salazar, Gerhard Seibert, Frank Luce, Andrei Tokarev, Jean- Michel Mabeko Tali, Melvina Araújo, Paulo Müller, Diego Marques, José Lingna Nafafe e Virginie Tallio. Omar Thomaz, meu orientador de mestrado, teve relevante contribuição para minha formação e para os encaminhamentos que se desdobrariam nesta tese. Daniel Simião e Kelly Silva foram generosos em um momento importante do início desta pesquisa. Christopher Cramer, meu supervisor no SOAS, fez importantes apontamentos para o melhor proveito da fase final da pesquisa. Entre colegas angolanistas, além daqueles supracitados, cabe registrar especial gratidão a John Spall, Bruno Sotto-Mayor, Nkûwu-a-Ntynu Mbuta Zawua, Afonso Ramos, Chikukwango Cuxima-Zwa e Lara Pawson. Francisco Sandro Vieira, amigo estimado e pesquisador, foi um diálogo crucial do início ao fim desta pesquisa – muitos dos temas aqui abordados foram primeiro levantados em nossas conversas. Durante breve mas instigante projeto no Cebrap, contei ainda com a interlocução de Maira Rodrigues, Lara Mesquita, Daniel Delucca, Monise Picanço e Pedro Puntoni. Em Angola, devo agradecer especialmente a ajuda de Jeanine da Silveira e família, Guilherme Pereira, Keyta Mayanda, Claudio Fortuna, Padre Simeão Tchimbinda e Irmã Vera Maria da Silva. Alexandra Aparicio, diretora do Arquivo Nacional, foi fulcral para a concretização desse projeto. Durante a pesquisa com veteranos de guerra, agradeço em especial a João Abel Katchumbo, Vieira Gabriel Chissingui, Jaka Jamba, Samuel Chiwale e Marcial Dachala. Os professores Nelson Pestana e Paulo de Carvalho foram também valiosos interlocutores. Especial menção deve ser feita aos funcionários das bibliotecas da Casa das Áfricas, da Unicamp, da USP, do SOAS, da Northwestern University, da Biblioteca Pública de Nova York, do Real Gabinete Português de Leitura e do Arquivo Nacional de Angola. Cabe agradecer especialmente a presteza dos funcionários da biblioteca da Universidade Cândido Mendes e de Yuusuf Caruso da biblioteca da Universidade de Columbia. Ivanete Ramos e Soraya Gebara, da secretaria do PPGAS da USP, foram sempre valorosas aliadas nos desafios burocráticos. Muitos foram os amigos e colegas que ajudaram durante esse período, de uma forma ou de outra e em diferentes momentos, e não seria possível fazer justiça a todos. A Erik Petschelies, Massimiliano Lacertosa, Aramis Silva, Ypuan Garcia, Homero Martins, Lorena Avellar, Nicolau Bandera, Nadja Marin, Vera Remedi, Helmut Galle, Valéria Pereira, Hugo Ciavatta, Jacqueline Teixeira, Magda Ribeiro, César Barreira, Milton Santos e Raquel Gomes, muito obrigado. Em diferentes países e momentos, pude contar com o auxílio inesperado e generoso de Mahmoud Emam, Derek Newberry, Robin Anderson-Wood e Rebecca Tarlau. Agradeço ainda ao apoio de familiares, como meus avós Vilma, Rubem, Glécia e Paulo de Tarso, meu pai, Paulo Roberto, minhas duas tias Denise, minha tia Marta e minha irmã Mirna. Meu primo Abner, com quem em certa medida aprendi a viver, foi sempre um aliado inabalável. Sem dúvida, minha mais especial gratidão reside com Barbara e Iracema Dulley, com quem compartilho a esperança e a coragem de viver. O apoio de Iracema, companheira no transcorrer do ciclo de pesquisas que levaram a esta tese, foi imprescindível durante todas as etapas de concepção, consecução e conclusão do processo. Esta pesquisa não seria a mesma não fosse o privilégio de contar com essa parceria de vida. À partir de là, la notion de territoire cèderait la place à une idée d’espace politique, partagé (ou disputé) avec d’“autres”. C’est dans cet espace, au-delà du territoire reconnu et immédiatement repérable, que se déroule la guerre actuelle. Et c’est là que se trouve Luanda, d’où émane le pouvoir, le gouvernement, la “légitimité” d’une autorité distante, abstraite, seulement devinée à travers l'action de ses organes locaux, dont l’intervention dans la vraie vie est tous comptes faits si rare. Et tout a un nom, finalement : cet espace-là est l’Angola, ce pouvoir est le Mpla, cette guerre se passe entre le Mpla et l'Unita... (Ruy Duarte de Carvalho, Guerre e paix chez les pasteurs kuvale) RESUMO Esta tese volta-se para o exame de como a guerra civil angolana (1975-2002), já implicada durante a guerra de libertação contra o colonialismo português, imprimiu os termos a partir dos quais a construção de um estado nacional unívoco pôde ser concebido. Em diálogo com trabalhos que abordam a questão das formações nacionais como agenciamento entre diferenças, colocam-se como foco de análise as diversas narrativas sobre o conflito. A oposição entre MPLA e UNITA em Angola produziu duas formas opostas de universalização e de agenciamento de diferenças, formas estas, no entanto, igualmente direcionadas à representação de uma identidade nacional coesa. Diferentes categorias de diferenciação como etnia, oposição campo-cidade, raça e reivindicações ideológicas foram mobilizadas por cada lado de formas distintas em diferentes momentos do conflito, tanto na forma de autorrepresentações quanto na forma de contraposições via acusações. Categorias de diferenciação foram sendo produzidas no transcurso do conflito à medida que as estratégias dos atores iam informando suas agendas políticas. Nesse processo, os oponentes moldaram suas irreconciliações um em relação ao outro. Essa rede de narrativas conflitantes é mapeada de modo a compreender, ao mesmo tempo, sua transformação no que diz respeito ao modo de configurar as diferenças e sua contribuição para a formação da imaginação nacional angolana. A análise atenta para as inflexões operadas nos regimes discursivos em torno das principais questões que compuseram os diferentes momentos do conflito. Palavras-chave: nacionalismo, guerra civil, etnicidade, Angola, Guerra Fria. ABSTRACT This dissertation analyzes how the Angolan civil war (1975-2002), already implied during the liberation war against Portuguese colonialism, set the terms based on which the construction of a univocal nation state could be conceived. In dialogue with the literature that approaches the issue of national formation as the handling of differences, this work assesses the different narratives on the conflict. The opposition between the MPLA and UNITA in Angola produced two different, opposed forms of universalizing and handling differences, which were nonetheless equally directed towards the representation of a cohesive national identity. At different moments during the conflict, each side resorted to different categories of differentiation such as ethnicity, the rural-urban divide, race, and ideological claims, in the form of both self-representation and contraposition through accusation. Categories of differentiation were produced throughout the conflict as the actors’ strategies informed their political agendas. In this process, the rivals molded their irreconciliations in relation to one another. This network of conflicting
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