José Amadeu Coelho Dias

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José Amadeu Coelho Dias Estudos em Homenagem ao Professor Doutor JOSÉ AMADEU COELHO DIAS Organização Departamento de Ciências e Técnicas do Património Departamento de História I Volume FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO Porto 2006 1 Ficha Técnica Título: Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias - - I Volume Organização: Departamento de Ciências e Ténicas do Património Departamento de História Edição: Faculdade de Letras da Universidade do Porto Concepção Gráfica: Maria Adão Composição e impressão: T. Nunes, Lda - Maia N.° de volumes: 2 N.º de exemplares: 300 Depósito Legal: 247245/06 ISBN: 972-8932-17-0 ISSN: 1646-0820 Os artigos publicados são inteiramente da responsabilidade dos seus autores. 2 Sumário Palavras de apresentação Elvira Cunha de Azevedo Mea, Fernanda Ribeiro, Luís Carlos Amaral, Elisa Cerveira . 5 Prof. Doutor José Amadeu Coelho Dias: obra histórica José Marques . 7 Estudos Robert C. Smith e o estudo da pintura votiva luso-brasileira Agostinho Araújo . 23 Oligarquia política e elite económica no Porto dos séculos XV e XVI Amândio Jorge Morais Barros . 49 A Formação da rede paroquial no Portugal medievo 71 Ana Maria S. A. Rodrigues . Espaço monástico: da Cidade de Deus à Cidade do Homem 85 Ana Maria Tavares Ferreira Martins . A Irmandade de Nossa Senhora do Terço e Caridade da cidade do Porto: a construção do hospital 109 Aníbal Barreira . Os Sousa Chichorro e as Ordens Militares: reflexões em torno desta linhagem 119 António Maria Falcão Pestana de Vasconcelos . O Claustro da Badia de Florença 141 António Matos Reis . As “Variações” de Octávio Sérgio: uma observação centrada em três peças 159 Armando Luís de Carvalho Homem . 3 Para uma mitanálise da fundação sagrada do reino de Portugal em Ourique 177 Armando B. Malheiro da Silva, Alberto Filipe Araújo . A Recepção de Salústio na Antiguidade tardia e na Idade Média 209 Arnaldo do Espírito Santo . Da Ermida da Mata à nova Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim 243 Deolinda Carneiro . António de Araújo de Azevedo – Conde da Barca: personalidade exemplar de coragem e dignidade 279 Eurico de Ataíde Malafaia . Caminhos da imprensa católica em Portugal: o jornal “Estrela Polar” (Lamego, 1907-1908) e Artur Bívar 295 Fernanda Paula Sousa Maia . Os Instrumentos de acesso à informação das instituições monásticas 307 beneditinas: uma abordagem crítica . Fernanda Ribeiro Sobre o coberto arbóreo da Beira Interior nos finais da Idade Média 321 Iria Gonçalves . A Arte e a Espiritualidade cartusianas em O Deserto de Manuel Ribeiro: 1879-1942 351 João Francisco Marques . O Infante, a Covilhã e a Ordem de Cristo 369 João Silva de Sousa . A Mãe e os irmãos de Jesus 387 Joaquim Carreira das Neves . A Arquitectura religiosa, assistencial e militar da Comenda de Ferreira, na primeira metade do século XVI 397 Joel Silva Ferreira Mata . 4 Palavras de apresentação Ora et Labora, a célebre divisa da Regra de S. Bento, sintetiza o espírito da Ordem, toda uma norma de vida para religiosos que amam “a Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças” e nada querem “antepor ao amor de Cristo” (RB, 4,1,21;72,11). Com esta frase procuramos tão só dar um esboço do perfil do nosso Frei Geraldo, ou seja, o Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias, um beneditino autêntico. Natural da freguesia de S. Tiago de Lordelo, do concelho de Guimarães, monge da Ordem de S. Bento aos dezassete anos, foi ordenado sacerdote em 1958, tendo-se licenciado em Teologia no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo de Roma, em 1960, onde também frequentou o Pontificium Institutum Biblicum, realizando depois o estágio bíblico-arqueológico no Studium Biblicum Franciscanum de Jerusalém (1961-1962). Após uma grande experiência docente no Colégio e Escola Teológica de Singeverga, no Instituto Superior de Estudos Teológicos e no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto, que dirigiu, licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1981), onde foi assistente da Secção de História e, em seguida, professor, depois da defesa da dissertação de doutoramento, intitulada Hebreus e Filisteus na terra de Canaã. Nos pródromos da questão palestiniana (1994), a primeira tese de História da Antiguidade apresentada na Faculdade. A sua pesquisa prosseguiu com grande incidência nesta área, tendo realizado diversas viagens de estudo e investigação a Israel, Egipto, Síria, Líbano, etc., desenvolvendo temas de Orientalismo, Bíblia e Judaísmo, ao mesmo tempo que tem continuado a publicar sobre temas portugueses, ligados à Religião e Religiosidade Popular, Instituições Religiosas e Monásticas (Beneditinos/ /Cistercienses), como o denotam os seus vários livros e muitas dezenas de artigos; uma verdadeira obra beneditina. A partir de 1997, com a criação do Departamento de Ciências e Técnicas do Património, integrou-se na sua Secção de Ciências Documentais. Em 2002, realizou as suas provas de agregação com grande brilhantismo, proferindo uma notável lição sobre A Regra de S. Bento, Norma de Vida Monástica: sua problemática moderna e edições em Português. “Rectissima norma vitae”, RB.73,13. 5 E de novo voltamos à Regra de S. Bento, à Rectissima norma vitae, que ao longo dos anos vimos ser realmente vivida pelo Frei Geraldo, o académico, cujo perfil beneditino se sobrepôs aos títulos, assistindo e participando em tudo, ensinando, ajudando, colaborando com o seu saber e com a sua humanidade imensa com docentes, alunos e funcionários. Assim, e do mesmo modo no seu dia-a-dia de sacerdote e de cidadão, a sua postura beneditina torna-o “alguém que não se esquece”, com quem se pode contar, e, portanto, alguém cuja sabedoria, erudição e estatura moral elevada, aliada a uma disponibilidade total, levam a ser constantemente solicitado para as mais diversas funções, desde prior da sua Ordem a conferencista, pregador, celebrante dos actos religiosos marcantes de muitas famílias, animador cultural, director de retiros e confessor de comunidades religiosas, conselheiro e arrimo da “gente da Vitória”, da sua terra e daqueles com que se vai cruzando. A todos tem dado o seu saber, o seu humanismo, o seu tempo, a sua vida, numa dimensão de labor, paciência e generosidade incomensuráveis. Daí este conjunto de artigos em sua homenagem, abrangendo estudiosos de quadrantes científicos muito variados e áreas do saber tão diverso, como a Arquitectura, o Direito, a Filosofia, a Literatura, a Teologia, a Arte, a História, social, política, religiosa e cultural, da Antiguidade aos nossos dias. Quatro dezenas de artigos, que na sua multiplicidade patenteiam bem os interesses do Frei Geraldo em vários ramos do conhecimento e, ao mesmo tempo, exemplificam como a sua personalidade rica e multifacetada granjeou amigos e admiradores tão diversificados, abrangendo duas gerações, como se verifica também nas Actas do Colóquio de Homenagem a Frei Geraldo Coelho Dias, intituladas Em torno dos Espaços Religiosos – Monásticos e Eclesiásticos, e publicadas pelo Instituto de História Moderna da Universidade do Porto (2005), de que o homenageado é membro fundador. Todos estes estudos são ainda o símbolo de muitos outros que não foram escritos nem aqui caberiam porque não estariam no domínio da ciência mas sim no da afectividade, de que se revestem também estes trabalhos científicos. É este Homem, este Professor, este Beneditino de corpo inteiro que queremos homenagear, ou melhor, a quem queremos agradecer o dom de nos ter mostrado concretamente como se pode procurar verdadeiramente Deus no outro, como o seu amor a Cristo tem revertido sobre nós ao longo da sua rectissima vita. Bem haja, Frei Geraldo. A Comissão Organizadora, Elvira Cunha de Azevedo Mea Fernanda Ribeiro Luís Carlos Amaral Maria Elisa Cerveira 6 PROF. DOUTOR JOSÉ AMADEU COELHO DIAS: OBRA HISTÓRICA José Marques Faculdade de Letras da Universidade do Porto Prof. Doutor José Amadeu Coelho Dias: obra histórica* Tal como as pessoas bem formadas, também as instituições estão obrigadas ao dever de gratidão para com aqueles que dedicadamente as servem. A Faculdade de Letras do Porto, que, já tantas vezes, tem cumprido, exem- plarmente, este honroso e dignificante dever, acolhe, calorosamente, neste acto solene, quantos vieram associar-se à justíssima homenagem que hoje presta ao Sr. Prof. Doutor José Amadeu Coelho Dias, através dos Departamentos de História e de Ciências e Técnicas do Património, que tanto beneficiaram da exemplaridade da sua presença e da sua excelente colaboração docente e científica. Quiseram os organizadores desta homenagem proporcionar-me a oportuni- dade de a ela me associar de forma activa, gesto que agradeço, embora reconheça que outros o poderiam fazer com maior brilho e mais vigor, sendo-me grato afirmar que, não obstante as minhas limitações no plano da oratória, aceitei sem qualquer reserva, pela muita estima e admiração que tenho por este Colega e Amigo, que, desde já, saúdo e felicito. Não é possível apresentar, em breves minutos, a biografia do Prof. José Amadeu Coelho Dias e a extensa e importante obra histórica até agora levantada, que todos desejamos continue a ampliar por longos anos. Apesar disso, o facto de esta intervenção ter lugar imediatamente antes da abertura da exposição da sua bibliografia activa exige que aponte, com a necessária brevidade e clareza, as áreas especialmente privilegiadas pela investigação e produção histórica do nosso homenageado. * Intervenção proferida aquando da sessão solene de homenagem, realizada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 6 de Dezembro de 2004. 7 JOSÉ MARQUES Não obstante a mencionada angústia de tempo, antes de proceder à análise da sua obra, impõe-se recordar alguns aspectos biográficos, não para comprazer com alguma curiosidade, legítima e compreensível, mas porque estamos perante um caso exem- plar, em que a biografia do autor e a preparação científica adquirida antes de iniciar o Curso de História e funções docentes nesta Faculdade, acabaram por ter um peso determinante e gravar uma marca indelével, muito positiva, em toda a sua obra.
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