Lua Vermelha Em Lisboa DOI: 10.11606/Issn.2238-3867.V20i1p135-172 Sala Preta Sala Aberta
Lua vermelha em Lisboa DOI: 10.11606/issn.2238-3867.v20i1p135-172 sala preta Sala Aberta Lua vermelha em Lisboa Red moon at Lisbon José Batista (Zebba) Dal Farra Martins José Batista (Zebba) Dal Farra Martins Professor e pesquisador livre-docente sênior do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Revista sala preta | Vol. 20 | n. 1 | 2020 135 José Batista (Zebba) Dal Farra Martins Resumo O artigo ensaia um itinerário do autor com Augusto Boal, nos anos de 1977 e 1978, quando participou como músico e diretor musical da mon- tagem lusitana de Zumbi. No percurso, narra os pontos centrais deste caminho, seus impulsos criativos, éticos e políticos, além dos movimen- tos decorrentes da ação pedagógica de um dos principais artistas tea- trais contemporâneos, cuja estatura está por ser reconhecida e traçada, especialmente no âmbito acadêmico brasileiro. Trata-se, em seu núcleo, de cotejar a montagem original do Arena conta Zumbi (São Paulo, 1965) com sua encenação em Portugal (Lisboa, 1978). Palavras-chave: Teatro musical brasileiro, Augusto Boal, Teatro e política. Abstract This article rehearses the itinerary of its author with Augusto Boal between 1977 and 1978, when he participated as a musician and musical director of the Portuguese production of Zumbi. It narrates the central points of this trajectory, his creative, ethical and political impulses, and the movements resulting from the pedagogical action of one of the main contemporary theatrical artists, whose stature has yet to be recognized and traced, especially in the Brazilian academic sphere.
[Show full text]