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|t Sociedade ANONYMA o MALHO" ^| A MAIOR EMPREZA EDITORA DO 8RASÍL GRANDE 2-RKWIO NA BXFO-IKÇÁO I-ÍTBRWACIONAI- DO GBNTEirARIO El* 1922 Capital realisado: Rs. 2.0Q0:0O0$OO0 - - ™n£&™*™ i RIO BE um RUA DO OUVIDOR, 164 jÉUNB | JgJ ^adereço Telegraphio^K. OHAIilIO*RIOf ANNUNCIOS:-6131 Redacçãe e efficinas: RUA VISCONDE DE ITAUNA, 419 - Telep^ne Villa 6247 Succursaí em S. P&ulo: RUA 8ENJAMIN CONSTANT, ÍO¦- Caixa Postal CT »# Ifl 1 \m::- TELEPHONE CENTRAL 5949 - * » m EDITORA DAS SEGUINTES PUBLICAÇÕES:

íB$sere • • • A R REVISTA EXCLUSIVAMENTE CINEMATOGRAPHICA iMJiliipiWnUIHi -«MM** «<•*». ___)«_¦ 1 t "0 "SEMANA dl MALHO" — SEMANÁRIO POLÍTICO ILLÜSTRA80 SPORTIYá"- revista de todos os sports "0 "IELüSTRÂÇAO*» TIC0-TIC0 — SEigANARIO DAS CHEANÇAS BBASILEIHAM-iEHSáElO ¦ i.-..i.. i _iihmiiiii i ILUJS- i nu m ²I. _ f • !_¦<»-< wiiw^waw—ra-»-ii m*mtmunmm**mm'mm*fmé D li "PARATODOS..." —SEMANÁRIO ULÜSTRáDO 8DN- TRADO

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.'_"V ¦"_ t t. npr _' w> _ , *-«i,v a _ _ . — CRUZADA SANITÁRIA, discursos de LIÇÕES Amaury de Medeiros CÍVICAS, de Heitor Pereira....!. 5$000 (Dr.).....,... 5$000 COMO ESCOLHER li # O ANNEL DAS MARAVILHAS, texto e fil UMA BÔA ESPOS4 dê guras de do Norte....,..;., Renato Kehl (Dr.).... ' 4$000 João 2$000 IIUMORISMOS Ife CASTELLOS NA AREIA, versos de Olega- INNOCENTES, de Areimor 5$000 rio Marianno,....... ÍNDICE DOS IMPOSTOS EM 1926, I 5$000 de Vi- COCAÍNA..., novella cente Piragibe .... de Álvaro Moreyra.. 4$00ü '"s$ooo10S00C ÇERFUME, versos de Onestáldo de Pennafori 5$000 AMEU1CA-

b^m Ja, ^!a*'***^'M~_«»U_* _»»*)_ -w^**,iwa«»*! *A _9«r_r«^w»__.«ii»i»«a!fai«i»*tBw_» ,ww>,rai^wm_^ | ^^0^«_,v_«w-___ril)1 *-"8"^~~_-»w»i__-.-^~a|.-"iTfrn_ii'inimiiM_-_, -WW-IWlUlKllw.il.,1,11,. i

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PRÊMIOS: ¦•¦>.

UM PIANO• BECHSTEIN Incontestavelmente e incontestado o melhor piano do mundo

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• UM ESTOJí COM TODOS PROQUCTQS BA CONHECIDA PERFUMARIA MEADEL ¦ ¦' -. MAIS QUARENTA OBJECTOS DIFFERENTES NUM VALOR TOTAL DE y*f>yf[y VINTE CONTOS.DE RÉIS ¦f. Ví l

São estes os prêmios do interessante e grandioso CONCURSO organisado pela WmmWm . MALHARIA ALBION, S. A. ¦¦ Fabricante das afamadas •'f I /\ II FI \ MEIAS LOTUS |0Kn Leiam as condições no próximo numero de 1 CINE ARTE f 7

O Concurso será organisado de forma que todos distribuídos. os prêmios sejam : |||£g ,:M*"1 ''/•;_'¦ ÇEMPQE ENCA-NTADORAÇ É SORTEIO) " WfH : (NÃO ¦mi iiiiiiiiiiiiiiiiii ¦$£_»1SS

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> €rnearte 15 -- IX 1926

.' Mf SiVHBB \ BBÜI-lilBBBB H BBB ES8 888 59 J rox-Rlíti Prêmio de í:000$000 o successo do PERFUMARIA MENDEL, desejando contribuir para A "Fox um de concurso oinematographico organizado pela F,ilm", dará prêmio sahir vencedora no 1:G00$000 cm moeda corrente A-senhora ou senhoriln que concurso. SENHORITA: os atractivos de Antes de posar para este importante concurso, augmenlc seu roslo usando: Pó DE ARROZ "REVELAÇÕES DOMAREM" <|iie alvejará a, sua cutis, afonnoseaiido-a. sem deixar qualquer vestígio de haver sido usado algum arti- fieio para tal fim.. ; ¦¦*"'¦ ROIGE "MENDEL" (pie dará á sua cutis unia delicada lonalidade, que pa- ." I recerá, perfeitamente natural, e o "MENDEL LAPÍS PÁRA LÁBIOS que desenhará perféitamerite os contos nos de seus lábios, e não escorrerá, evitando assim essas manchas de diversas - tonalidades que afeiam tantas boceas bonitas'. AÜGMENTARA' ASSIM AS SUAS PROBABILIDADES DE SUCCESSO NA DIFFICIL PROVA

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*¦ •• / m A MODA ACTUAL MAIS DO OUE NUNCA CABELLOS CURTOS BRAÇOS NÚS, SAIA CURTA MEIAS TRANSPARENTES E necessário, portanto, apresentar uma cutis branca, uma nuca impeecavel, uma pelle unida perfeita, sem espinhas, sem vermélhidões, eotovellos brancos, rosados — macios. O Creme PoHah*on^«ará_a____re^^desap- parecer todas as imperfeições.²— Creme sem gordura, produz rapidamente a transformação da pelle, modifica, cura, elimina as manchas, cravos, espinhas, etc: alimenta os tecidos da cutis. O Creme Pollah, único até hoje, consegue em pouco tempo fazer que a cutis apresente o aspecto ideal do esmalte em porcellana. EM TODAS AS PERFUMARIAS *'¦ m^--«i»-" >•»'¦ -Ti'---.*-wr*~- • §»!& •¦¦••*..¦ f.t mm*»-***•*¦ wi á| Para maior efficacia do emprego do CREME POLLAH, remettemos PI :'r' "A gra V" tuitamente, a quem nos enviar o endereço, o livrinho, Arte da Belleza"; nelle se encontram todos os conselhos para hygiene e embellezamento da cutis e cabellos.

»'¦•<¦'¦-; "coüpon" (CÍNEARTE) — Corte este e remetta aos Srs. Representantes — da America Beauty Academy Rua Riachuelo, 114. — Rio de Janeiro. ' NOME .. .. ••¦;.';,RUA fi. .. . ? ‡• ‡• W• ¦*¦.. ;.¦•¦« s>¦¦ CIDADE .. ;••'¦."'...ESTADO • ‡••¦ ‡• ‡••g P• ¦• K»»ff*»w*imwp»«*i yoimawiwiiKtâM.,

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- *m*$m*m*mVÊ**0%**wi*mm*mmn ANNO I NUM. 29 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTüRi 15 — 1 X - 1 9 2 6 INSTITUTO NACICWAL DO CINEMA BIBLIOTECA "V BmWÊMPtÊ&ls. J± I

Inaugurou-se, na tua Haddock Lobo, Uma outra prova desse asserto, tive- O chronista irreverente, o rioticiarista mais um grande Cinema, com capacida- mol-a na outra semana, na formidável entre espantado e motejador, ao traçar cerca de mil espectadores. missa mandada realizar, de suffragando a ¦ para as linhas do commentario, não raro ag- .. alma de , por esta gressivo, • dessa solemnidade, ignorantes Vão aos poucos os bairros sendo be- revista. neficiados com elementos de diversão da psyçhologia do espectador, e nem de* Quem viu a assistência á Candelária, leve própria. souberam tirar a única conclusão constituída pelos milhares de admirado- lógica do caso que os boquiabria — 8 Os Cinemas disseminam-se res cada vez do astro italiano, admiradores con- avassalamento do mundo pelo Cinema- mais. Acreditamos existirem no Districto quistados pelos seus films, apenas tographo. Federal, actualmente, bem uma centena. pôde constatar a influencia formidável Quantos theatrog? „ do Cinema. / Por mais que os eternos e imperti- Jamais exéquias foram tão con- Parece que em breve teremos., no nentes adversários do Cinema corridas. novas emprezas norte-americanas dè queiram Não '. negar, são factos como este attes- se tratava de um politico, com a films exhibindo directamente as suas que assistência obrigada tam a superioridade, e isso mesmo, do mundo politico. producções, como já o faz hoje a Pa- por Não se tratava de a de trm; sobre um grande vulto ramount. popularidade outro meio das sciencias, das artes, das letras, de diversão-. de São as um financeiro, de um bene- noticias que nos chegam, ve- potentado ladamente embora, Já não se trata mais de preço, pois mérito da humanidade, de um o que não nos per- grande mitte dilatar o commentario. que hoje, em se tratando de bons pro- soldado, de um ferande patriota. grammas, os preços do Cinema pouca Qualquer personalidade dessas não Em todo caso, ahi fica o FURO. differença fazem dos do theatro. attrahiria á igreja o numero de fieis Pôde ser que elle se confirme mais que foram murmurar uma re- cedo do que muita gente espera. E' questão simplesmente de gosto. prece pelo pouso da alma do artista de Cinema que E talvez disso resulte a cpnstrucção E este inclina-se, irresistivelmente, em variados papeis tivera o condão de de alguns Cinemas gigantes, capazes de para a tela, preferindo-a ao palco. lhes conquistar a admiração e o enlevo. conter até cinco mil espectadores. ÍSSÜ

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Louis Brock, representante geral do convênio Metro-Goldwyn-First National, no-Brasil, lendo o CINEARTE, no seu ¦';•?: escriptorio, em New-York, com Johnny Hines. \*$** 15 — IX - 1926

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FILMAGEM J__fl__^__k BRASILEIRA Guiomar Teixeira foi a 1 escolhida para o principal sabe, serão convidados papel feminino do film os nossos melhores ope- "A '^"™*w- ^E da Aurora, filha do _fl _C>_^_r^_-^_^v> j/k^ _8k radores, scenaristas e di- advogado", cuja filma- rectores, e na interpreta- gem está bastante ade- ção figurarão os nossos antada. melhores interpretes. ^W_fl _^| ^ ¦*' ^Bí _ft' +¦' _l _^_k m\\\ -B-Hi^-TgB vÍatv' R^,. .^B _¦_^_V^Br m\\\ _H O modo pelo qual está x x x sendo feita a escolha do A Vera Cruz Film, de pessoal, faz-nos acreditar Recife, já exhibiu em que será uma das mais _H BwhIs__«__s«^ f r ''?*A^lffl -^-Wh-SSkXT' - _ã_H _K_H_PüE_l sessão especial a primei- I mUnfm < in?l_fll_ER__»: ' -Smt m\_9jB_^_^_^_^_^_^_^_H promettedoras em p tia- ra época da sua zas do " primeira nosso Cinema. '^» producção, A historia _Ff^EvM'/ft'f_i tAg Sb IM--L T _aB *SW___^SÍ___fr''- V __B__B__^__M__L _Ai_y__^_^_fl_l _R_^_R_I _H ' de uma IM -HfffeSM-fMPil' .^il-WM-B-'" t' _.,^5_H__h3 *' (ÍKa^ ^^»(_»/_^_B_F#fLFr_nft5?Vr__fl Bj^nvlf fl*l&* ' ivwH fln \\ dos Cinemas, pre- "^"^' '^fll maram contractcl com a Fox, pajra* exhi- rainhas _ H& ^HÍ flB_&la_t^^Ww.' H_tMf IRa U mio offerecido pela mesma associação, bicão dos seus films em S. Paulo, nos '¦'¦.'¦*» além do papel de estrella em uma das BMT 'C*_5_LHQ_H_I_HH¦_H_r; _BS Cinemas Royal, Capitólio, Sant'Anna e suas producções. um outro que abrirá breve... ¦ * ... ¦ n $PkML** -wB

"Highest DOS COADJUVAN- íet Strain" e Bidder", cujos A GALERIA titulos não nos recordamos, " Labareda TES está de luto. Morreu Willard suas figuras mais signi- do bem", da Universal, além de um dos Louis, uma das films dos melhores elementos de Mae Murray para a mesma fa- ficativas e um brica. Não se recordam "Comedy > * duma sejena em do relief" da tela. H&i^' jh^~ ""^«^bIj mt^__EÍ^TB que elle vestia o falar com âi 19 de "viuva paletot para Nasceu em Woodfield, Md,, a a alegre", pelo telephone? Para Abril de 1886 ou 1888, segundo outros fabricas independentes fez "A hora do dados biographicos. Foi educado em jn8^^^|r-':r - ,'<*jB >» ^^B amor", ha exhibida, "Illusão "Hopkins "Escravapouco do Berkeley, Califórnia, e no In- luxo", e da vaidade", de Ro- stitute". E' longa a sua carreira artis- bertson-Cole. tica, na tela de prata. Entretanto, só Na Warner, "Alma "Borboleta de palhaço", adquiriu fama e proeminencia com o de Broadway", "As três "Bello "^^^^^^BISF "Príncipe \\¦'¦'Sf;'¦"¦' «¦¦ ,¦/*,. jCJ^*",-N«,, ,¦¦ j_p // "Três seu de Galles", em ; <*& mulheres", semanas §&'.. . /r "Marido em Paris" e Brummei", de John Barrymore, papel \ bilontra", o celebre "Bablit", este que fora sempre um dos seus gran- que o estrellou pela primeira vez, devido estava na "Brum- des sonhos. Elle conta que ainda ao seu desempenho em m a Warner Brothers "Robin Universal quando " mel". Na. United, Hood". lhe chamou para figurar em Abaixo o Teve uma longa temporada na Gol- casamento". Preparava-se a filmagem dwyn. Aquelle francez na "Ré "Brummer. ' "sherrif" Myste- de riosa", o de "Caminhos do Destino" e o treinador A sua maior ambição era interpretar " de Cullen Lau- mas, tinha medo. "TIO dis, em Questão de correr", foram im- o papel de príncipe, ARMANDA MAUCERY, EM E "Eleito Warner encontrou-o no pagaveis. Figurou mais em Um, dia Jack SOBRINHO", DA NETUM-FILM. "Amores "A por Studio. engano", de Letty", feira da vaidade" e outros. ²Quem é você? "Boneca Tomou parte em franceza*', da Metro, em "Mo- ²Willard Louis. "Preço —• dista de Paris", da First e no de Trabalha aqui? um beijo", da M. ²Sim, em " Abaixo o casamento" Goldwyn. . >--: '; ¦vj?' *: •ís' Jç ' ViwK",;'- 'm10&**W': álrtV?KV«BBiiVi11Mj'1jiL» _.'iílilíi Hrl ÍSbKHHKhÍíIÍSÍsP"' tB'-.ti^' JÊÊ•'àV jB*^fl_Bfl| _"i fi^_àa^ .- \Y* £ . ji» £1Hr -/^iSH' > mMfl^^Éfl ¦¦ _f flfl-«r^BflHr~MBEfflg'

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EM "UMA AVENTURA GLO

RIOSA. fl.,flHaa|HH|iB|lMB

—; Pois Harry Beaumont ali Emfim, não é possivel, relembrar to- procure dos films. naquelle escriptorio e diga-lhe que eu o os seus "Príncipe", BB"*'••'.• V. flR__t_fllH recommendo para o elle VBBffr ¦ ^wl^^s^^^W.MVBBBBBBBBHBIHBHHH Era um homem alegre e sempre esta- sabe do que se trata. vá disposto para ouvir ou contar uma m o noite elle E assim foi contractado para papel ' '«tSM-aBrSSrlBPB»fl»^ í''¦. fl^BwflOf ' «HBn% «["-" bôa aneedota. Numa em que que lhe deu fama. Willard Louis, po- se demorou num café de Hollywood, ai- "-¦.'¦vt^wS. rém, é nosso conhecido de longa data. guem lhe chamou a attenção. m Elle appareceu aqui com os primeiros Willard, você diz sua esposa é films da Fox, sempre ao lado do Wil- que * "Therni- B^ _flP*^5_. ^BfcJ^_E_ ^-HBM^ty^BW^JaH^HBHRr^^-. fc e ímBb flHflH_JiI**_ camarada, mas hoje ella é capaz de mu- liam Ki^ ^^"*y jP**j_Pl wÍMSC*/TíitHI V*. m^HHBjrâiK _3 HBBHr ^,-5B Farnum, nos tempos do dar de idéa... dor" e outros suecessos da época. —- Não faz mal, eu mudo de esposa! Dir-se-ia era um sincero amigo do que "Os Era assim o Willard Louis. Louis grande interprete de Miseráveis". Brock, actualmente, entre nós, como re- Lembram-se dum film em que elle, a todo "mas, é presentante geral da M. Goldwyn-F. o momento, dizia, quando National, ao saber de sua morte, entre se come"? que outras lamentações, exclamou: —- Muito Elle era "comelão" nos um grande bom amigo, sempre apparecia no meu films e parece que o fora na vida real... Entre innumeros trabalhou tam- Em SOBERANO ENSINO, da Uni- escriptorio, era o meu divertimen- films, "Scar- bem em "Unpainted Woman", versai, com Mae Murray. to diário! ^BJ ';;'>\ „ i»u urt* 15 — IX - 1926 li 1

(LITTLE ANNIE ROONIE) FiYw da United-Ar tists, com Mary Pickford, Wil- liam Haines, Walter Ja- mes, Gordon Griffith, Spec O' Donnell e Joe Butterworth.

Annie Roonie, conhe- cida em todo o bairro de New York, denominado East Side, e onde se agglo- mera a classe pobre da grande babylonia, tem por pae um digno representan- te da corporação encarre- gada de assegurar a or- dem social. A pequena An- nie era um demônio de saias curtas e pernas nuas que dava que fazer ao bom policeman, tirando-lhe muita vez o appetite e fa- zendo-lhe nascer na cabeça as peiores idéas sobre esse accidente biológico que é a paternidade e que a socie- dade transformou em es- pecie de missão divina. Ora, Annie não se satisfa- zia em agir só com os seus meios, e reunia sob o seu commando uma verdadeira quadrilha de peraltas como ella, e é de avaliar o que isso significava para Erast Side. Um dia o "batalhão" de Annie encontra-se com as forças inimigas, chefia-

giu, quando, no maior calor da festa, elle sorprehendeu a sua deidade a namo- rar Joe. Fechou o tempo. Com o mesmo ardor com brincavam antes ram que entra- os dois a brigar. O sarilho generalizou-se mais ou menos. Nisso surge o policeman Roonie, que dava serviço de ronda na occasião NnnZment°,em q?f e"e Ven?™ na sala> a luz se aPaSa« 0uve-se ,BBPflBlBBpT^^^Blp*^__É__P^^'*''1 ti™ um ¦''' H¦_B^_*i i(wÍ_HHb1-mÍ-1^-II tiro. Quando as luzes illuminam de novo, o Roonie Tim Roonie policial jaz morto no chão. vendo seu pae ferido, acredita que o autor do crime é Joe Kel- ly, e corre a casa em busca de uma arma para vingar a morte do progenitor. CaSa' a,fS^a de fazia __?£T^dia, r,pae' que Justamente annos na- quelle e para quem ella fizera o bolo tradiccional. Ao receber a noticia tra- ^j1™ ella tE nlCOlIe^d.a ***** tremend0 ^oque, e já se dispunha PS- mtfmr d° fact0' ^uand0 ° seu irmã0 Tim entrou nWn£ "$& e •?«««*-*» precipita- _to ^^TV não foi elle o ,i_>> *X3___F P-BB>'^B—BB—^-B—BF'"''" *^^—Sâflmji«*i.j. *\- ¦ autor do aetanl?. ÍÍS' T Anme nã° lhe dá ouvidos e elle Parte com * "•"te Sue lhe coZwlr^116 Pai:a S raa e 8e eneontra cora um ^P^la «M-* a J°^r fora um revolver depois do caso do baile 112 ™Jf ^st(\Tony J

das por Mickey, um garoto endiabrado como ella, e travou-se talha campal, em formidável ba- que as pedras e os pedaços de tijolos choviam T lado oue brando cabeças e narizes dos combatentes encarnados E havia sobras; e valentesq ; tanto que um cavallo atrelladò á carroça de'um ouitan de™mando nabos> WIÈ ^mates' repolhos pelo chão, o que foi immedia- Pe'°S ?mbatent^ Para proseguimento da lucta fjCaW°O quitandeiro exasperado responsabiliza a com os seus generala pelo preiuizo e AnniV companheiros, decidindo que a reclamação era absoluZenteTs homem deva ser ndemnizado. Apenas _o faltava o dihhèifo^m~S JUnt°S °r8anÍZarÍara ™ « a viria* SeXtu te*" $* V^Z fo™0U~-Se e anunciou logo o espectaculo. nn^taTmhkquenada accorreu; a funcçao primeiro A pe- promettia, quand» Mickey com a sua gangiZ- de o circo e vira tudo de pernas para o ar.y O quitandeiro que nfio desistia da sua indemnização, e que só conhecia um responsável, foi sobrfAnnie de chjcote em ¦l Pobre punho Annie que sensações teria'experimentado a sua si não a intervenção de Joe Kelly, pelle, fosse um ,_4]a bravo e generoso que AnnTe desde muito fizera um culto da sua idolatria infantil. Jc? pj^*^ VT-°mT um grande baile' entre cujos^convivas estão Tim Roonie, irmão de Annie; Tony, Lefty e muitos outros da roda. dos, tinha a sua Tony como ^ namorada, uma tal Mamie, que em matéria de amor adTptava a pluralidade. Toy não lia mesma cartilha, pela e d'ahi o desagSo queZ 15 - IX — 1926 me arw

PERFEITA TECHNICA. — O ambiente, o film. A acção desenvolve-se através de seqüências, grupo de caracteres, o trabalho que compõe essa que nos mostram as amáveis fraquezas da corte de vida são desenhados com um tremendo esforço em Versailles, até terminar na morte de Mme Du Bar- busca da realidade. Não ha ali absolutamente su- ry, a grande provocadora da tempestade que se de- btilezas a interromperem a comprehensão de quem sencadeiou com a Revolução Franceza, acompanha a acção. Os films, taes como os com- Nesse assumpto histórico, Lubitsch encontrou põem.Murnau, fazem corar de vergonha as ensce- o melhor material para a sua imaginação. Elle rea- nações artif iciaes de studio dos seus collegas impres- lizou a grandiosa composição scenica e os typos hu- sionistas. manos se ajustavam ao com a mesma "trucs" que quadro Elle serve-se de todos os da moderna exactidão que os moveis daquella época. E a isso cinematographia que lhe permittem apanhar uma elle antepoz súbitos e horrendos contrastes da mise- 'Avt>'' ^'._p''kii'r_i______U__si-ll _•____._f_i-'V>_p " > ^__-______P_tl idéa, um effeito, e nol-os impõe. ria e da pobreza. Ha, exemplo, uma scena de revólver á ai- 'i*_____ por por- Em resumo, nesse trabalho encontramos / H' ^"™J__5_-(_r'*í ta do hotel, que com o tilintar dos vidros despedaça- guma coisa com que recreiar honestamente os nos- dos, repete-se na seqüência do film como um estri- sos olhos. Candelabros e espelhos reluzentes, salas bilho, um motivo musical dominante, pondo em evi- decoradas com opulencia, physionomias selvagens, dencia toda a idéa daquelle.hotel pretencioso e cruel. (que parecem surgir das telas de Daubigny) dão Ou, então, aquella festa de casamento, na qual a pasto á nossa imaginação. Além disso, elle nunca própria camera parece ter-se embriagado de vinho offende a nossa comprehensão, e nos deixa sentir a e de alegria e, vagando através dos pobres interio- realidade dos retratos á genre, a despeito do fundo res do Norte de Berlim, e dá-nos a verdadeira musi- romântico em que elles se desenham. ca de occasião em uns poucos e inspirados close-ups A ARTE DA SATYRA. — As satyras sociaes mecânicos. de Lubitsch, taes como O Circulo do Casamento e De resto, o segredo de toda arte verdadeira, é Beija-me outra vez, classificam-se sem esforço na crear em nós a illusão da absoluta eomprehensão e categoria das obras primas. sympathia com os sentimentos traduzidos pelo ar- Ha ahi menos esplendores para deslumbrar os tista, de forma a fazer-nos abstrahir de nós mesmos, nossos olhos. Esses films são de natureza mais sim- acreditar somos, o desses senti- E'-''-•-¦"' e que personagem pies visto que as mais elevadas expressões da arte EM/L JANNINGS, PRINCIPAL INTERPRE- mentos e que elles são tão emocionantes ou trágicos sempre se revestem da maior simplicidade. E* "DER quasi TE DE LETZE MANN", DA UFA. como parecem.ser para o artista. o caso de no qual correm muitas centenas de metro da camera cine- Em outras palavras, a arena do film em que marido e mulher, Monte Blue e Ma- Na phase moderna da cinematographia, os matographica parece neste momento dividida em rie Prevost, discutem com o seu advogado o melhor íilms de Lubitsch, Charlie Chaplin, Von Strohein, dois campos: um se esforça por transportar ao ei- meio de conseguirem divorcio. da o O jogo de mímica Vidor e Cruze têm desenvolvido um caracter seu nema as bellezas da pintura, as locubrações boa é ahi extraordinariamente engraçado, sem musica; o outro, desen- possuir, próprio, que os torna em si mesmos uma arte, em literatura, do drama e da entretanto, nada do dynamismo da comicidade"de vez de serem uma inexpressiva traducção de succes- volve-se fora do próprio Cinema. — Harold Lloyd. O rosto, as mãos, o corpo de Monte sos theatraes baratos A' MANEIRA DE LUBITSCH. Os films de Blue tornam-se de repente instrumento pela photographia. o um que se Os nossos olhos são antes do mais impressio- Ernst Lubitsch collocam-no praticamente como agita deante das lentes da camera com infinita nados pelo immenso progresso na qualidade do tra- chefe do primeiro grupo. Nem sempre elles valem fantasia. O film offerece um esplendido retrato de Lubitsch a inveja dos dire- balho da camera, pela nitidez das linhas e ausência o esforço, mas fazem psychologico desses caracteres frivolos mas sobera- de detalhes demasiados. Todos elles manejam os seus ctores. Qualquer pessoa entendida, percebe logo que namente humanos. excede em imaginação delicadeza, espiri- grupos, as suas enscenações, da mesma maneira que Lubitsch Em vez de panorâmico como Griffith, que nos manipulam a luz que projectam sobre a scena, de ma- to e gosto. Elle possue a alma do artista e a impri- apresenta de roldão milhares de homens no espaço neira a obter um equilíbrio de conjuncto, que não me nos seus trabalhos de Cinema. Lubitsch estudou de annos, Lubitsch é analytico e filmar ai- deixe e, como alguns oú- prefere que o espectador seja absorvido por pormeno- com profundeza esta nova arte, guns poucos momentos altamente concentrados, que res que assumem importância. tros dos nossos inimigos de oufora, tem todos os se- nos deixam no espirito a sensação de uma bebida Não só aprenderam elles a pintar com a carne- gredos da cinematographia na ponta dos dedos. de elevada distallação. No conjuncto, a impressão ra, como também a suggerir, interposição de seus suecessos na Allemanha, pela Dos primeiros"Passion", é ás vezes de certos sonhos nos quaes os aconte- seqüências, pelo tremendo poder de concentração que com films históricos taes como que nos cimentes se desenrolam com uma nitidez sobrena- reside em um close-up, pela fixação de subtilezas, deu uma exçellente Du Barry em Pola Negri, Lu- tural, de tal sorte todos os detalhes de uma sala, uma nova comprehensão leves sociaes, com- que por quasi da vida. bitsch passou-se para as comédias das palavras de um personagem se gravam indele- O film moderno, em resumo, torna-se um in- pellido pelas rígidas contigenci?s da bilheteria.^ velmente em nosso espirito. strumento adequado nunca se viram "Ver para que o artista exprima os Tanto quanto se pode lembrar, a eternidade num grão de areia..." disse mais elevados arroubos da sua imaginação, mais com tanta as caracteres históricos delineados proprie- o poeta Blake. E Lubitsch sabe ver e mostrar-nos delicadas e subtis phantasias. dade, scenas do real esplendor e licenciosidade a esse director nesse UMA OBRA PRIMA. — Um dos films desse Luiz XV, como nos proporcionou (Termina no fim do numero) "ROSITA". rico período, que mais referencias tem merecido da LUBITSCH QUANDO DIRIGIU MARY, EM critica é o Der Letze Mann (The Last Laugh).' E' uma fita dirigida por F. W. Murnau, com o gran- de Jannings no papel central. Esse film não tem virtualmente enredo algum, nem intriga de amor, nem nada de sensacional. Qual o mérito desse film, falhando como succes- que ÍXMSKKflfitWHfí^^UBr^ __r H so popular, tal qual aconteceu, causou, entretanto, __$hS owaiaiaa—a m, . m aos'iniciados, artistas, críticos de toda parte a im- pressão de um trabalho mais se approxima do que !>. ."jjflrcv *_4_____l!j_p*-tô!__-!d_^____B-í ^¦¦ ****w **_____ ideal da perfeição? ^L\w ______m_i _j K-l x The Last Laugh deu-nos a sensação unicá de '. ver o interior ¦ æ'' npf da vida de um homem, através de um _-__-_$-<É-____- _r tsW* '^wflBiHr_É9^__»^1____HÉ__0"' '^Blra^w fl ^b**^'-:^ Mfoé-^HI buraco imperceptível. E^.JjMB _____r f-H Hr' ^i|_aV^_____í i Não somente víamos as ex- Éí__H __-*&' ' _#__r i'l^__SpfSl__l _n.'t4 •"*"***»__««J_»«- _r___ pressões e os movimentos do homem, como liamos os ______H______l i____M____I__Í_l___ H' % ^ysM H seus estados d'alma. Jannings, uma es- que possue * pecie de comprehensão divina da sua tarefa, revê- 9aaa______H___r A * _» ______¦«" i:ia I lòu nesse film conhecer a maneira de tornar todo o seu corpo expressivo, como não o faria a maior par- te dos artistas de cinema juntamente. '^^sia,| ¦ I _r íí___^-11bv ' 'Jn__k '¦¦ ' ¦'j-Ma-*V'iii-MK-i\1.--^----i *^I^B O film representa ___r___¦ - ______?___-___» ¦íHHwsfcyÊgEm&8tA -»•..Míi—>#¦*rú -í___A !___¦_5s8__feT,*J,!fl_fcA_8____..--^^_l __k<___» ^aalaa_L•_H __tsS • . * <._9 ^HH I simplesmente a historia in- ar ,- '^____JmjawitfitSi "'¦ íSk "w'CMa-&*''i^i-^--_S---''''''''''• _MPWTí* ___¦ H tima de uma crise na vida de um velho criado de ____r __\_ml!__-v %'^vftV''¦'' ^JB-_a_ ^^B aarw-n É-BB^ _í*^__i ____B___^__i I I 0 "•*MHbt/i-, ã ^^^^H_H__B_í^__s8____i ***____i Ebí' ^Bn I hotel, que é degradado, em virtude do seu estado de O _nSrÍ__a__FÍ^____Ci_!___ n_%_H - < «______r__*' v*'*•'_¦ fti «B H I senilidade, '3 '«sí''_S__6______T^aaV!"'í_l para uma occupação inferior á sua—a de ' '^_^__i_a if' ^M lavador. E causa da simplicidade do assumpto, í 9__t B ¦ W I I por ___^___i ^-_b' W_M__l_Bi__i_H':'J_™-_-_i HíiBím > H><_rôf_ i_r«r _%_»«____! t ' L '¦ pelo facto de não ter elle de se com os - _H__iC_f& _W_EÍ iiü ¦_&_!¦' 1? 1 ___9__f_vi^^^_'_n_Dv_'_r7^^____l ____" ______W'''- ü - a___ * i — * —^HL B___f ___H___^ ^___i I detalhes preoccupar de uma trama escabrosa, pôde. o director entregar-se exclusivamente á creação do seu cara- cter, confiando apenas na technica do cinema. Uma coisa é despertar o nosso interesse com films de pi- ratas, de cavalleiros em armas, de misérias sociaes, e ou^a fazer-nos sentir o orgulho, as esperanças e as paixões de um velho destroço humano como esse. Durante uma hora sentimo-nos presa desse film, que folheia aos nossos olhos todo um código da vida.

Esse ¦ æ,INIIIII .-,--. -..iiin velho I I -II II I ,II— ,|||,|,||||JIII.IL_»I___U__-.-L,_,_ —- l . idiota é interpretado com tanto éclat, ,._... Bin_ææ¦ ¦__ sytnpathia, familiaridade e sinceridade, como, per- mittam-nos dizer, Carlito interpreta Carlito. II1111 '1111 15 -IX -1926 8 CiítCèCirte duello "Married Virgin" Joe Maxwell Prod. e nem acceitou o com Achilles, nem conquis- 0a as ném se bateu no Actium, "The Fog" e "Wanderful Chance" de Eugene O' tou Gallias, enfeitiçado AINDA QUE Cleopatra, nem destruiu Carthago, nem Brien foram os em tomou por tomou primeiros que parte. Constantinopla, nem nas Cruzadas, nem "Ilha dos amores" em apparecia com um pelejou ar- que "Alimony TOM ¦ ¦ rastou o gladio na guerra dos trinta, nem enfren- grande bigode e passou ali no, Palais... tou a Invencível Armada, nem esteve em Trafal- com Mar- Stole Moments"; da American Cinema, SEUS FILMS ) gar, nem transpoz o Berezina, nem trespassou com garet Namara. Este ultimo foi depois reprisado ( OS "The a lança o Lopez do Paraguay. na America sob o titulo de Wonderful Love" Fez mais, porém, infinitamente mais: — con- e aqui como "O esplendido amante". Se- passado "Repudiada" quistou o coração de todas as mulheres que o viram cundando Mae Murray em (The Big na tela e, mal o viram, experimentaram esse deli- Little Person) e "Irresistível Helena", Deli- (The quio de platonismo amoroso, que é, segundo os phy- cious Little Devil) reprisado depois com o titulo siologistas, a fôrma subtil da "Nos paixão mais temível cabarets de New York", ambos da Universal. aquella que não encontra finito no infinito da insa- "Paixões indomáveis" (Passion's Play grow) ciedade. com Katherine Mac Donald. Nenhum heróe photogenico — e são, por via Galã de Carmel Myers em."Amigos do escan- de regra, os heróes.mais tyrannos-r/oi amado com "Sensação ' dalo" (Socièty.Sensation) ou social" e V \lwa WnT88bV^%^^\l\\tl" maior enthusiasmo, maior furor e maior fidelida- "Uma • idéa feliz", (AH Night) reprisado com o ti- de, do que Valentino, que acaba de morrer de um tulo "Uma noite como poucas", também da Univer- singular furunculo operado fora de tempo. sal. "Ambição" (Once to every woman) com Doro- Milhões de donzellas, compromettidas ou não, thy Phillips. "A espoliadora" (The Cheater) da e mesmo centenas de damas em idade circumspecta Metro com May Allison. converteram o mocetão airoso em idolo ostensivo dos "Corações cegos" (Uncharted Seas) da mesma seus anceios virginaes ou das suas psychoses re- «fabrica, com Alice Lake. trospectivas. Nenhum outro galã de cinema o des- "Romance de um apache" (Rogue's Romance) bancou do nicho quente de milhões de peitos femi- da Vitagraph com Earl Williams. Na Paramount, ninos, onde George Walsh passou como relâmpago, "Negra Harold Lloyd transitou prophecia" (Out bf Luck) com Dorothy sem pouso, Buáter Keaton "De "A não encontrou •Gish, marujo ,a commandante" ou ferro e guarida, os dois Farnum nada lo- Tom Mix a a fogo" (Moran of the Lady Letty) com Dorothy graram, perdeu cotação, William Hart Dalton, "Esposa Martyr" the Rocks) com só tropeçou em desprezo. (Beyond Prodigioso homem!' Gloria Swanson, "Paixão de bárbaro" Sheik) A conquista de um cora- (The de mulher façanha ¦.. còm Agnes Ayres, Sangue e areia" and ção já é portentosa Elle con- (Blood milhões — e somente seu film "Mon- quistou usou da arma do sor- Sand), o primeiro como estrello, riso, da elegância e da vaidade, Beaucaire", "Pecador sua vida e nem sequer pre- sieur divino" (A Sainted gio, na morte, como martyr, a prodigiosa, cisou de exhibir-se em carne e osso, Devie) e "O Joven Rajah" do veneiio porque, rei dos (The Young Rajah). do que se tivesse morrido prosaicamente ázes-ephebos do cinema, foi através da sua langui- Na Ritz Carlton, "Cobra" Na United Ar- ingeriu em Fontainebleau, no instante drama- "fita" "The "San (Cobra). que da e efeminada de namorado imponderável tists, Eagle" e of the Sheik", ainda não matico dos adeuses aos grágnards da Velha Guar- Valentino conseguiu arrastar no sulco roman- "Eugenia ridículo reinete da que exhibidos no Rio. Na Metro ainda Gran- da, na véspera de partir para o tico das suas costeletas todas essas incontáveis saias det" Conquering Power) "Os ilha d'Elba. (The e quatro cavai- curtas que hoje o pranteam nos -quatro cantos do leiro de Apocalypse". Outros famosos conquistadores, de que não "Esposas Lenda dos Séculos, solta- planeta! Para a Fidelity, frivolas" (Frivo- fala o poeta cyclico da ao Repararam na tremenda carga d'agua de hon- suspiro ultimo, ouviram tal- lous Wives) com Vera Sisson. rem do peito heróico o tem? Ha três mezes não do firmãmente um vez desencadear-se em fúria os elementos da nâtu- pingava borrifo, uma gotta, uma hypothese de chuva. Mor- X X X reza cósmica, na solemne solidariedade trovejante, reu o Conquistador! E logo o céo, a iníaginação dos para engrande- coriscante e pluviosa, que poste- cer-lhe a morte sublime, se desfaz em alagante A MORTE ros, fanatizada inconscientemente pela gloria ap- aguaceiro... DE VALENTINO dos heróes dominadores, arma á feição de paratosa Tal como em Tróia ou Waterloo, as comportas grandiloqüente ou de suprema enthroni- Quando, na tarde lugubre de Waterloo, Napo- protesto do Infinito rompem-se, a terra encharca-se; annun- zaçjào no culto da memória humana. ciam-se trovoadas, haverá, leão, desesperado, ordenou a todas as baterias do os talveí-amanhã^ tempés^ Admitte-se, em principio, porém, que gran- tade e corisco. E' indefectível seu exercito em começo de derrota que despejassem des capitães, lidando nas baralhas ou estirados.com- a vibração da natu- os seus balasios, em compacta reza, em solidariedade, em apotheo- saraivada, contra as modamente nos leitos da paz, não succumbem sem desentranhada anglo-germanicas se ao heróe formoso, que o furunculo abateu em posições (já então, Blücher, an- o trovão, sem a chuva, sem o vento, sem ò raio, para tecedendd-se a Grouchy, fizera com Wel- temerosa iacçresça plena gloria juncção que á sua gloria ainda mais o Mas... lington), romperam-se em dilúvio, sobre o campo esplendor terrorista da cólera solidaria dos que os elementos, desta vez, falhas- espaços. sem e se retrahissem. de batalha, as comportas do firmãmente. Vem de Homero a lição f abulesca, e se, na hora Bastariam para a pluviosa consagração funeral de Vêlentino as lagrimas dolo- Então, ouvindo troar a artilheria enterrada pathetica em que, ás portas de Tróia, Achilles, tyu- rosas que milhares de virgens e de damas na lama e ouvindo trovejar o espaço por entre as cidando o esposo de Andromaca, vingou o afoito Pa- graves cordas d'agua, troclo, o serviço meteorológico estão chorando, desde hontem, sem consolo e sem o homem phenomenal cuja gloria do velho PriamO limite, accusava, com um anti-cyclone em todos os bairrs cinematicos do Rio de cessaria, bruxoleava no crepúsculo definitivo* dos ao sul de Illio, máo Janeiro... Cem Dias, teria tempo, fortes chuvas, ríspidas trovoadas, da caser- exclamado, com os olhos orgulho- • Alves de Souza. sos postos no céo: na de Heitor ao campo de Agammenon, razão piau- sível não haveria com análogos episódios — Estamos de accordo! para que (WO Paiz) Ignoro se Victor Hugo, soltou de de matança ou com outros figurantes mavorticos, que bocca de de epopéa X x X Napoleão esse emphatico ou não, deixasse de occorrer o mesmo desafio, recordou mais luxo allegorico enscenação tarde o temporal de atmospherica, atra- A MISSA DE VALENTINO e os coriscos do dia em que, sobre vés do lento rolar dos séculos sem conta. a roca de Santa Helena, o captivo de Hudson Lowe Ninguém contestará O Rio teve hontem uma missa a compare- exhalou sobre que Rudolph Valentino que a immensidade do oceano deserto o foi o maior conquistador do nosso ceu um grande numero de senhoras e senhoritas. alento derradeiro tempo allucinan- e, assim, vincou de maior prodi- te. Sem duvida, elle não enviuvou a Andromaca, Era uma missa fúnebre, em suffragio da alma de Rudolph Valentino.

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15 - IX -r 1926 CiiKiirU ^-__. ,?li

"CINEARTE". A MISSA NA CANDELÁRIA, MANDADA DIZER POR MADAME JULIETA TELLES DE MENEZES, A CONSAGRADA CANTORA BRASILEIRA, QUE CANTOU A AVE- MARIA, DO MAESTRO BRAGA E UM TRECHO DE CÉSAR FRANCK.

Ao' mesmo tempo, o telegrapho "The communicava minha opinião "Variety" é um dos mais X X X Em Pelican" da Fox, sòb a as ceremonias fúnebres realizadas perfeitos que em memória films vi. Alguns criticos mesmo disseram direcção de Frank Borzage, trabalham Alma Ru- do aetor em New York foram que já excepcionalmente é o mais O facto é a ai- bens, Walter McGrail, Emily Fitzroy e Leslie concorridas. E mesmo que perfeito. que producção quando o cortejo de Valen- lema marcou o maior até agora em technica Fenton. tino atravessava o Broadway, passo houve innumeras se- de Cinema. A sua ser uma nhoras tiveram syncopes. photographia parece "The que força viva, magnificente de vitalidade, de tal modo WWW Depois de Better Ole", Sy- Haverá intolerantes "The pessoas que se sintam' ir- o film fala á em todo o esplendor de sua dney Chaplin fará Cuckoás Nest", também rita^as com esse culto que platéa prestado pelas mulheres ao incomparavel linguagem. Já falamos muito na ex- da Warner. actor desappareceu. joven que Mas será um des- do Cinema, é uma arte e muito inteiramente injusto. pressão que grande "Va- "The peito breve ser a maior de todas as artes: W W' W Em Rat" da Lee-Bradford, Em todos os tempos foi motivo de uma provará poesia riety" dá-nos em logar de promessas, maravilhosas trabalham Mac Marsh e Ivor Novello. dolorosa e doce a morte de um joven. A mythologia clássica tomou provas". o thema e criou esses encantadores Em "Variety" trabalham Emil Jannings e Lya w w W A Metro-Goldwyn tem em produ- vultos de ou de martyres, guerreiros um Achilles, de Putti, e foi dirigida E. A. Dupont que ago- cção quatro films, dois com varias scenas em cores um Hyppolito, Adonis. por um Cada um delles morreu ra faz da Universal. naturaes e as outras inteiramente coloridas. São no clarão de uma parte "The "The juventude extrema, deixando á Os films da Ufa vêm ahi... elles: Misterious Island", Fire Briga- imaginação dos poetas assumptos para maravilho- de", "Altars of Desire" e "Tell itto the Marines". sos cantos. XXX Fala-se muito em Gloria Swanson Como Adonis e como Achilles. Valentino mor- o papel de Maria Madaglena no film de De W W W Só em New York e outras cidades reu no esplendor da mocidade e da belleza. Ha ai- para "The Mille King of Kings". Gloria voltará para próximas ha, actualmente, em construcção, cerca guma cousa de symbolico — de dolorosamente sym- cinemas. Não ha duvida, o, Cinema está de- — De Mille?... de cem bolico nesse pobre homem, morto aos trinta an- cahindo do seu antigo esplendor... nos, era o "Nen quando mais querido dos personagens de X X X Em "Kid Boots" da Paramount, WWW Milton Sills toma parte em amor dos films americanos. 'Valentino tomam parte: Clara Bow, , Natalie Kin- of the Dawn", da First National. Porque soube morrer opportuna- casos sérios...) Lawrence Gray e Mal- mente é gston (três / que não parece justo e natural esse extre- colm Waite, sob a direcção de Franck Tuttle. xxx Dorothy Sebastian também toma mo culto com que as mulheres de todo o mundo, e em "You'd Be Surprised", do lado de Ray- especialmente — parte as brasileiras a missa de hontem mond Griffith. Que felizardo.., o evidencia... — lhe e veneram a memo- guardam ESf^ ^_y^^__V','lV_'t<* J_M__ftyj_g •'•'.V**'*** ttg *Í.-'- _r**' moria. WWW "Upstage", o film Monta Bell ** *'V que Jornal do Brasil) _BBt'-TH ffW-fraSBBt ____ *^*^"*^*'^*^ ^^ttJTt' ær_^__3>!H_S^^^^^_^^^£jSm_p__—¦__gS-Sfr (Do vae dirigir para a Metro-Goldwyn com Norma Shearer no principal papel, tem no seu elenco mais X X X as seguintes artistas: Dorothy Phillips, Gwen Lee, PELO REPOUSO DE RUDOLPH VALENTINO Oscar Shaw e Alex Tennenholz.

Rezou-se hontem, na igreja de S. José, missa W W W Em The Charleston Kid" da First por alma dó actor Rudolph Valentino. Foi uma National, sob a direcção de Alfred Santell, traba- demonstração de pesar e uma manifestação do sen- lham Dorothy Mackaill, Jack Mulhall, William Col- timento christão "em- de almas bondosas a quem pena- lier e Louise Brooks, estes dois últimos por lisou o desapparecimento do artista prematuro que prestimo" especial da Paramount. tanta vez as emocionara através das suas represen- "écran". taçòes no Foi uma cerimonia simples, WWW Johnny Walker e Pauline Starke commovente na oração, triste no aspecto, mas, sem são os em "Honesty the Best Polf_e" da ti principaes ar exaggeradamente ridículo que certos noticia- Fox. Tomam também, Grace Darfnond e ristas parte, lhe quizeram emprestar. Lá não vimos o Rockcliffe Fellowes. pranto convulso nem o deliquio nervoso, más, só tristeza e a concentração da prece. WWW Betty Compson e Bert Ljytell en- Nem outra cousa comportava o acto. "O traram para a Columbia. Coitada da Rofca de Manifestações de outra espécie não assistimos; Homem Miraculoso".. entretanto, se alguém as provocasse, teria dado uma triste prova de falta de educação. Que imaginal-as WWW Frank Lloyd dirigirá "Cajptain Sar em torno de despeitaveis sentimentos, é também zarac" com Florence Vidor e Ricardo Cortez nos falta de cavalheirísmo. Hoje, na Cathedral, novos officios serão re- principaes papeis. zados. * •te:;/:::•. X X W O primeiro film a ser dirigido para (Da Gazeta de Noticias) l/v v Z¦ Ú . a Fox pelo grande director allemão F. W. Murnau :;b'.::".:;::ií'.::; :*.;üi será uma adaptação de um romance de Sudermann. DA IGREJA DE S. JOSÉ WWW Kathleen Collins é a "ieading-wo- O disse Wtlliam A. Johnston do "Motion SAHIDA DA MISSA que man" de Harry Carey em "Burning Bridges", da Picture News" sobre- o film allemão, "Variety", REZAR POR UM GRUPO DE "Na MANDADA Pathé. recentemente estreado no Rialto de New York: SUAS ADMIRADORAS. 10 fl€>ai*fo 15 - IX - 1926

íacto, uma obra prima. Obrigado pelo recorte. Sim, elle não é muito competente, mas não ha outro. To- dos elles escrevem'ainda, sendo que o terceiro agora é Ad. of Eva Nil. Myself vae iniciar uma serie de artigos, a meu pedido. Sim, é um dos grandes cul- li liw tores da arte do Cinema, tão mal comprehendida en- fr=^mm «===i tre nós. Mas como vê, os prólogos não se foram... Agradecido pelas suas palavras. :$S] Barbara H. (Rio) — Tomei em consideração Mi' o seu pedido. Pe Patsy, não tenho bons retratos, MF El •' mwb iibw rLXffH^ M actualmente. Aprecio muito estes pedidos, Cinearte é dos seus leitores e tem prazer em attendel-os. Ad. of P. M. de Bourbon (Santos) — Onde a viu? Joyce não passou ainda de papeis pequenos. Não sei se ainda anda pela First. Olive Borden, Fox Studios, Western Ave., Hollywood, Califórnia. — , t J. B. M. A. (Christina, Minas) lü Na Ita- lia ainda não passou. Na Argentina, optimamente. 2o Ainda não. Mas não é tudo. 3" Vão sahir ainda. 4o Joseph Depew era Joseph Striker quando peque- no e Jerry Devine, o Hugh Huntley. 5" A primeira na Universal e a segunda na Metro-Goldwyn. Não kVHuM+"* tem '^¦oSRaVmmu. ' lido as noticias dos seus films? Jorge Moysés (Monte Aprazível) — Sim, John está fazendo successo! Red Gordon (Maceió) — Não sabia que Gigi Âmímm&mW^^^^^^mmW' tinha passado ahi. Está certo o endereço de Marga- mHmmrjJ^^ÈÊmx BsiB^' > ret. 0 de Morris é o mesmo. Não tenho o de Tom, actualmente. A Norma não é lá muito boa, mas ser- '^H¦k'f^Ê^ ve, você será attendido. Wv' I Wm\ Sá Alves (Rio) —Agradeço, acreditando. Não se compara. Aquelle era o assumpto e este somen- • • te eleva os americanos na guerra, mas o film é um I colosso! Iniciativa sua, mas diversos capitães. A pessoa a que se refere é o seu braço direito fi- fe nanceiro.

BEBE DANIELS, DA PARAMOUNT.

"' ti II JÊkwWÊm •¦"r^ !•*' •'^-:'«í v**'^ II )l

I m L4WL4 LA PLANTE, DA UNIVERSAL. BJS7Try SANFORD, DA M.-GOLDWYN.

Casimiro (S. Paulo) — Mas você os en- üereços dos Studios quer J. M. F. (Rio) — Faye Greta Nissen, Famous ou dos escriptorios? Demais só Playerds costumo responder a cinco Studios, Hollywood, Califórnia. Aileen perguntas de cada vez. Pringle, Bessie disponha, entretanto. Não se acanhe Love e Paulinè Starke, Metro Gold- wyn Studio, Culver City, Dinah Pinto (Santos) - Ainda não consegui Califórnia. Madge Bella- obtel-os, mas my (recommendo o seu desempenho Sandy, não me esqueci do seu pedido E' que ,em pro- a fita nao está no Rio, actualmente. ximo film da Fox), Fox Studios, Western Ave., Hol- lywood, Califórnia. Fox (Campinas) — Sciente de tudo. Perdoe- me nao escrever Não tenho tempo. Mataroso (Araraquara) — Casada recente- mente com o director *fr Scaramouche (Rio) - Sim, recebi, obrigado. Willim Seiter. Io de Novem- vae Scinir. brodel904. Sind Paulo) S. &ita Jr. (Santos) - Olive Borden, Fox (S. Leia a resposta dada a Dinah Studios, Western Ave., ^^FAteMWm Pinto.# Hollywood, Califórnia. Ma- •*&«!'. .'sí' « rion Mac Donald, m.w*t&JU .Tiasmr.m\ ¦ A. Peregrino Paulo) Eleanor Black e Thelma Parr , Califórnia. (Maceió) Greta Garbo, Metro- Paulo) - Goldwyn Studios, Culver m/a™ (S- Muito obrigado! Foi City, Califórnia. Estelle, a-da 8Ua Parte e ^ciamos immenso. Warner Bros. Studios, Sunset and Bronson Boule- FnwJZ f mUlt° praZer era ouvil"° no" vards, Hollywood, Califórnia. emente" Está optima, esta norma. Não me leve a mal v. (f- PauI°» - Sim' pela resposta anterior. Já se falou muito „,„/??muito $& «»»heço^>s sobre bem Vi os dois films aos se refere, aquelle Cinema, mas muita gente nxma está bom mas nao tenho quaes que os seus endereços. Ben, entretanto, para a cidade etc., esquecendo que isto não importa. talvez recebera se Nao recebi ^ escrever para Universal City o record a que se refere. Melle Marm do Céo (Rio) — E' a primeira car- te que recebo. Neil Hamilton e Lawrence Gray, •W*^ (Pfí° ~ Mas P"dia ^r Famous Playerds Studio, Hollywood, Califórnia. truc . E' verdade, #$foi um "cochilo" Charlie Chaplin Studio, 1416, mas publicar La Brea Ave., Hol- que fazer? Sim, comprehendo. Diz\a Lybill lywood, Califórnia. Lillian Gish, Metro-Goldwyn nao ficar zangada. para 1 Respondi no mesmo dia, mas o Studios, Culver City, Califórnia. compositor e que não publicou no mesmo numero MeUe Amoureuse Tinha duas respostas. as g (Rio) 31 annos. Ma- Mas coitadinha de, Olive Bordem QUEST1 -_i rion Nixon, Universal City, , Califor- EHa nao deve ter culpa .. aposto que é-o George nia. Agnes Ayres, United Artists Studios, 7100, que lhe nao tem poupado declarações. Santa Monica Blvd. Hollywood Thomaz, Califórnia. Não se o süencwso (Bahia) —Richard Tal- ialam nesta reprises, v madge, Universal City. Los Angeles, Califórnia. Os Giuditta (Rio) — Elle já está no Álbum e não outros, nao tem parado em logar algum, me esqueci delle.y nao por isso sei dizer. Esoj (Campos) — A de "Cartas Menjou - pagina para (Rio) Mais uma carta sua, é mais o Operador" sahirá agora com regularidade, virá. E um animo talvez grande para nós. Novamente apreciei as com uma surpreza! Lon Chaney já tem sahido. suas opiniões sobre os últimos films. O leque é de Mary Conrad (S. Paulo)—Neste numero mes- mo, ja deve estar satisfeito o seu pedido.

¦ 11 15-IX 1926 iiitcirte foi o escolhido por Cecil H. B. Warner "The .** >* B. De Mille para o papel de Christo em King of Kings". Jacqueline Logan será a Ma- ¥M gdalena e foi escolhida por unanimidade de. WB votos pela seguinte commissão: Sid Grauman, o reverendo George Reid, Samuel Goldwyn, Macpherson, Lasky e esposa e ou- «'¦^vVà.--^ Jeanie Jesse .m- tros. O reverendo George Reid servirá de con- sclheiro durante todo o tempo que durar a fü- magem de "The King of Kings".

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¦s?v Scott Sidney director da Producers Dis- ¥ tributing, lançou uma nova maneira de dire- f* cção: durante a producção de um film fica o director terminantemente prohibido de f r e - $ti quentar Cinemas de modo a poder dirigir a sua «í própria producção com a mais absoluta origi- nalidade, sem o menor vislumbre de imitação ..',- "Em — do que viu em outras. compensação diz Scott, assim que termino o meu trabalho üp vingo-me cruelmente: tomo um f a r t ã o de _SB|fl films" .. §ü

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Uma hespanhola

bem recebida... f _ «-_r tf* Margaret L i - vingston, da Fox mi ítí

to O ponto escolhido a r a a filmagem Nils Olaf Chrisander, é o n p /•\ das principaes scenas da producção de nome de outro director alie- "The Rupert Julian, Yankee Clipper", mão que vae trabalhar em para a Producers Distributing, foi Point %V.' Hollywood. Contractou-o Conception, o túmulo de seis "des- De Mille. Chrisander antes troyers" americanos ali naufragados ha de empunhar o megaphone d alguns annos. Os principaes papeis estão trabalhou muito tempo com William Boyd e Elinor Fair. como artista, principalmen- te, nos films de Pola Negri www feitos na Allemanha. mm V Dimitri Buchowetzki foi contractado '¦¦¦'. St: Preferred, tem importante em ::W V-j "Studies papel "D. in Wives". Por falar em Prefer- A estréa. de Juan", \' red, os seus "Studios" acabam de ser de John Barrymore, no transferidos de New-York para Los Warner Theatre, de New York, revolucionou toda a Angeles. "arranha-céos. www Cidade dos O Dimitri Buchwetzki, foi contractado preço das poltronas foi "apenas" pela Metro-Goldwyn. de 10 dollares... 15 — IX - 1926 12 CiiKiirU

JUNE MARLOWE,

GERTRUDES AS-

TOR E OUTRAS

PEQUENAS PIRA-

TAS... EM THE

OLD SOAK, DA

UNIVERSAL.

Dolores Del York, cada qual Rio, aquella for- de maior sensa- mosissima artista ção; são elles: The vimos ' que em Mc- J^/ Vx#"T H_^_P^^^__ii_H_L_# mm\\\4 ^_k miR mmWmmmmmW-P*^^^6-_-_- ^\. W Unknown Soldier, Jtndrosa, será a estrella de Upstream da Foz. • Silence e The Volga Boatman. Esperemol-os por resto do elenco inclue Shirley Mason, Waltei aqui... * ' *\ Pidgeon e Anders Randolph. // iV v hJ-k mXwjStm bY_. f-_-_i-_^-L H____? -SA W_fl iBftk.rvt_ \\ * * * O "cast" definitivo "The * X X de Wed- Rowland Lee foi contractado* ding March" Von Strohein dirigirá dirigir o film de Pola que para para próximo Negri a Paramount é o seguinte: George Fawcett, depois de "Hotel Imperial" e talvez também Maude George, George Nichols, Zasu Pitts, dirija Emil Jannings no seu primeiro film Miss Dupont, Fay Wray, Hughie americano. Se assim f ôr, vão começar Mack, es- Matthew Betz, Cesare tragando Emil. Antes elle tivesse fica- Gravina e Dale Fuller. Apostamos que sahirá um novo do na Allemanha... *' '.*í_hB__^» "Greed", XXX "The j au "^ A M \ / «k >!•I e que terá quando prompto no Flame of the Yu- minimo kon" uma nova edição de "Chispa de Fogo'', quarenta partes. Salvo si... XXX Helen não foi muito bem recebido \\ \\A—** t-mBP fc^7o» /Jh l_v_6^ nl // // Jerome Eddy toma parte pela critica. Os em "Padlocked" são Seena Owen e Arnold da Paramount. principaes Gray. & X X Lou XXX "Twinkletoes" é o nome do Tellegen estreará em "His Honor's Wife" próximo film de Colleen Moore a First Na como director. Lou terá para acertado?... O film é da Fox. tional. Charles Brabin será o XXX rector e lembrem-se Um dos últimos films de que foi elle Valentino dirigiu Amor, Destino e Hon para a United Artists é que baseado nas aventuras X X x A Producers Dis- do celebre es- ' italiano Benevenuto ^_HEKií__kÊ -l-L tributing tem três films de ! & IL" jl S9i_áü>^_H padachim Cel- grande __i t | _i^_ta c* lini, successo em exhibição em New cujos mais famosos feitos se passaram no século XV. _JL'**' Ja

^^mmmW^saklmmi^Qi^m^L^L^L^L^L^L^vmmmmmmmm 'H '_r^^J-_B_---I^Ma1lHI_S^f'^J ^VBBBl^I ^"^_^W. ^'"-J_L-JL-i ^^W^_-_^_^-^-^-B-^-K-_ *¥-iI 1 -5M T-% lr _B_^ W _ftJlV\_B^l_fe'._M _^^-H^-^M-^r -I -Hfe' Bi mBlll^yP gJB-B-MlB '-B __-_IbB-B-_^--. _^C

^^_*J_^_^_V Tff>dwS^'!>jM^_^R\TÍ_^nW^r'lc i A_L £_k 't.' BBt^jB-I r J^_B J_r ¦_É_H ¦ 1 _^_M_V i tk i-^BEb fll_i_i/ _H _H _--*-> aNI^II^uéB ' B_P*_^B B* **™_MB _Hft BB_^_^_b -B_iB__ 1 ÍM__BI <:fl_M' ^i ^BB¦H»'4' ¦•"*•! BBF__/ -É-KT-^-^-_B^ti_j_fc^__É_^_S.uHB ___HB__áu«ra__t' <_Erfl_Blal_BB v_Bi 'zj-^-^-^-^-M. _^B__b>' '_^Vi_R_. .__H_^-^_-^-flBB_k. ¦ ^__l ___B B_R.H W11> y v- v"lf _ki ^SJá\Wàm\mm\ -^Ck. ^B_i^^^_B KmT L ¦ ^ p B_KDI _Br• _H_^_i _^_u*_H^ •* wJl_H _^HB HJ_^_PH> 3B* ¦ v_lHw\ i

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13 15 - IX — 1926 Clnearfe I Jy./;1! ¦'•v-.yp''- ¦- iwBySBBÍ8í8HBB88r^8HHBB8flF^^^Mi8^^i^r»!ífT '1^BB>nfM^iimfiMMÉIílff^S8JSfi I NU SSBÉft'' ¦ ' il PLMLfta» •'¦'¦'¦ '^U a verdadeira historia da Gata Borralheira, a brilhar e res- E' ''^WV'V ^«8 com o imponderável de. que são feitos os sonhos. Um ,B»!^Bfafi Bk ! Jt Ut».' ;*!r^ t^ plandecer jfljBLáVurfl HÉ8B8B YÍ5., ' - ii aj sonho de hontem que se fez hoje uma fulgurante realidade, e rea- vSêBéY^bRbVSbI mmW ¦*¦ ' Êftmiitíà*' í KJftf-A'';' ILÍbBHbí^bWv flTJBBB lidade muito mais brilhante do que as phantasias de hontem. H9 BP?'"*^ln'88WJÍiHII ^^^^^^^^^^BB^^BDj Ha nove annos uma pequena rapariga occupava um camarim %' na Fine Arts Studio, tendo por companhia a sua palpitante espe- estrella. Trama de sonhos de belleza incomparavel, Fo9mmWt'".''¦¦BPI^*t3 rança de ser '-%m através dos quaes ella se movia com a graça de uma estrella. • BV ÉraBlóyajflP^-V^a^BHV^^% JH Depois, ella deixou a Fine Arts Studio e o pequeno camarim, mas não abandonou os seus sonhos; teve-os sempre deante.de si, através de nove annos de árduo labor. E esses sonhos desceram ao plano da realidade, como raramente acontece aos sonhos, e com tanta exuberância que excederam ás suas mais caras ambições. A particularidade curiosa, entretanto, é que no dia do seu tri- umpho, ella volta com a pompa e a gloria de um antigo conquis- tador, ao mesmo camarimzinho na Fine Arts Studio que foi o berço das suas esperanças primeiras. Esta é a historia de Colleen M o o r e, que começa naquelles gratos tempos primitivos, ha nove annos, na Fine Arts. Colleen era então uma creança. Griffith, que era o gênio conductor da Fine Arts, promettera-lhe uma opportunidade de fazel-a actriz, e a menina veiu com sua avó reclamar um dia o cumprimento da promessa. Colleen conheceu ali muitas outras: Lillian e Dorothy Gish, Pauline Starke, Constance Talmadge, Bessie Love, Carmei Myers e Mildred Harris, cabendo-lhe partilhar com esta ultima o mesmo camarim. Oh! o camarim! Apenas um cubiculozinho es- íjB]H curo, illuminado por uma lâmpada de pouca luz. Mas que porto para os mais resplendentes sonhos! Bobby Harron — Bobby que já se foi deste mundo — era da Fine Arts, e foi com elle o primeiro film de Colleen — THE BAD BOY. Colleen era o vampiro da cidade. Mildred Harris a rapariga do campo. Na fita «eguinte, ellas trocaram os papeis, e Colleen passou a ser moça provinciana. Colleen teve de usar sapatos de salto alto, cousa que até então seus pés nunca haviam conheci- do. E ella bamboleava sobre os calcanhares, dando a impressão de uma dama de Pekim a trotar nos seus pés deformados. Não era possível focalizar-se Colleen á distancia devido a taes bamboleios; só de perto, quando apenas de meias e podendo firmar-se, eram tomadas poses suas demoradas. Essas historias eram contadas no camarim. Ah! que alegria aquelle camarim! Que escrinio para esperanças e pezares! Mas a Fine Arts Studio soffreu uma crise financeira. O s bilhetínhos II¦ tEEEEf azues começaram a circular, e Colleen recebeu também o seu, di- zendo-lhe que os seus serviços não eram mais necessários, mas terminando com uma linha que foi uma grande delicia para Col- leen. Afinal o seu taletno tinha sido reconhecido. Não tinha ella uma carta que o provava? A linha da missiva declarava "... embora apreciando altamente a capacidade artis- tica que você demonstrou no vosso trabalho em nossa com- panhia". O pequeno camarim foi abandonado, mas os sonhos que Col- leen ali sonhara sahiram com ella, sempre deante dos seus olhos com uma visão inspiradora, seductores como uma mira- gem, mas, ao contrario das miragens, quanto ella mais avançava, elles mais se approximavam e adquiriam nitidez. E nove annos ella caminhou na anciã de encontrar a realização das suas aspira- ções. A realidade veiu, não como ella ambicionava, espectacular, mas por certo muito melhor. Subiu a constellação, conquistou a fama. Applausos de toda itnPdtfl¦Hbi''-' ^^ ^tB :^WJlawJwJHS^^IwjraTJJlBW^MBl^BTjTjMBBÍ 1 tW'»ÍPBiS BttJffS»"MSSfltfy parte, encorajamento a cada passo. Historias que vão desde PE- QUENAS DE HOJE até AMOR, DESTINO E HONRA, pro- varam que Colleen não era uma simples figurante, porém, uma verdadeira actriz. Hoje o seu camarim não é mais um cubiculo "bungalow" pequeno t som- brio, mas um de três quartos, mobiliado de verde, forrado de seda e de tapetes macios e fofos. Um piano, quadros, uma chaminé, almofadas. E até um pateo como murmúrio de uma fonte. Tudo quanto se pôde desejar, e tudo isso na United Studios, onde a First National, cuja estrellaimais resplendente é Colleen, faz os seus films. Vem então a interessante historia, acontecendo tudo de ma- neira vertiginosa, á maneira de Hollywood. A United Studios foi vendida á Iasky, e todos os seus occupantes devem retirar-se. A First National tem de construir um novo Studio, e decide- (Continua no fim do numero) •¦_P> 15 •— IX — 1926 14 Cintai com uma companheira de escriptorio, eximia no "Charleston". As despezas da casa iam augmentando louca- CHÜRLESTONMANIfl mente e as pequenas economias de Skinner, deposi- tadas num banco, desapparecendo, no pagamento de mil e uma prestações. estava em eólicas e necessário era Skinner que {SK1NNEWS DRESS SUIT) os patrões lhe concedessem o augmento de ordena- do. Encheu-se elle de coragem e foi falar-lhes. Os FILM DA UNIVERSAL homens estavam indignados, pois o riquíssimo, Ja- ckson recusara assignar o novo contracto de forne- * cimentos, na importância de um milhão. O estabe- Skinner . . . . . Reginald Denny lecimento teria um anno de lucros muito reduzidos (Bemzinho)Laura La Plante ' e necessário se tornavam cortes de despezas. Skin- PerkinsBen Hendrick Jor. ner aborda-os em péssimo momento e o resultado McLaughlin .....E. J. RatcliffI foi desastrado, despediram-no. pois í TommyArthur Lake[ Em lamentável estado de alma chegou elle á casa, onde encontrou reunida selecta sociedade, va- Sra. ColbyHedda Hopperj rias creaturinhas elegantes, que compunham as no- JacksonLionel Brahm vas relações sociaes da esposa. Skinner evitou o Miss SmithBetty Morrissey desgosto da noticia a Bemzinho, fazendo prodígios ColbyHenry A. Barrow. para despachar os credores que lhe batiam á porta, exigindo o pagamento immediato de contas, entre •••••^^^MBrji _-|| íii£r^^5S!>:

Eram dois pombinhos. Continua- vam numa eterna lua de mel. 0 que Bem- zinho queria era o que Skinner fazia. E todas as manhãs, sempre apressado, lá corria o nosso heróe em busca do trem de subúrbios, que o levaria ao escripto- rio da firma Lauhlin e Perkins, que lhe confiara as funcções de caixa.

' Bemzinho não estava satisfeita com K-.ííiéi^wwísSíRí^-íêíS* w^'''©'¦¦ Vp^^ffwtv^^^BrtnTKi'^"1 ^^-^BBB3BjB^j^yi^2SlE>cf->ficiBMS-!itr^_j_fl£—yfy-.-' '*_fí <íi_S3fií__S!fií_!__iBBBu,i •'*''• v^-TV?—rirTBFSnSfníl—^iffi^fi .tJIBnBB_BBBBJB_BP—B—Byosrv^ffijB* 3 o ordenado que o maridinho ganhava e insistia para que elle se entendesse com os patrões, obtendo um augmento. Pre- cisavam de tantas coisas!... De uma fei- ta, mais apertado pela esposa, Skinner decidiu entender-se com o sr. McLaugh- lin, o chefe da firma. Procurou meios e modos de abordar o assumpto, mas as circurastancias não lhe permittiram che- gar ao fim desejado. De volta ao lar, Skinner não teve coragem de dizer a verdade a Bemzinho e affirmou-lhe que os seus chefes lhe ti- nham concedido o augmento de dez dol- lares por semana. ~ '- ' 'VtA ^^B_^_D«B_BPÍr&í£^V*J'*§MfflBBB "'' ~ "Tv '* ''^i1 Bemzinho a primeira coisa em que ¦ _*?f-fc~%^_fc—fc',"^y vA^vt'ij*"" ' -JJ-BP—Sr&fii—WS.^y*^—P-Sm''" lB—3HBJ5—8—BIBBBpJBBJb^BSBBBJBuSk-ò—\»i~'.» ¦ *,J i Jf'"'V.-."_íi Vfl_frí'''_2' pensou foi comprar uma casaca para o maridinho, para que lhes fosse possível comparecer ao baile que se realizava em casa dos Colby, em homenagem ao novo ministro evangélico. Lá foram e ambos fizeram um successão, nos novos passos de dansa, que Skinner tinha aprendido

— „,...1

os quaes o mais impertinente era o alfaiate que lhe fizera a casaca. Nessa noite, sempre oceultando a verdade a Bemzinho, elles compareceram a uma brilhante fes- ta, que se realizava no Ritz Hotel. Um sujeito gordo, espicaçado pela mulher, fa- zia o possível e o impossível por falar a Skinner. Era Jackson, que desejava tomar parte na festa e precisava de alguém que, convidado official, lhe pro- porcionasse esse prazer. Incidentes interessantes se desenrolam e Skin- ner trava relações officiaes com Jackson. Eniquan- to o capitalista do interior dansa com Bemzinho, Skinner entrega-se ás emoções do "Charleston" com a senhora Jackson. A folhas tantas, Jackson indaga em que se oc- cupa o marido de Bemzinho e offerece-lhe o seu fa- moso contracto de um milhão. Era a sortf grande para Skinner. Os antigos patrões do esposo de Bemzinho es- tavam presentes á festa. A familiaridade do rapaz com Jackson impressionou-os e, logo pela manhã, foram os dois bater á porta do antigo caixa, levan- do-lhe um bilhete com a sorte grande, isto é o con- vite para que o antigo empregado voltasse ao esta- belecimento, como sócio da firma. Skinner era o homem mais feliz deste mundo. Agora, já não haveria desejos de Bemzinho que elle não pudesse satisfazer! m MM- ftí)Cí.v/iO E CÜLIÜÍíí INSIv MC. CifííMft 15 - 15 - Vi 1926 Cinearte

wWwW»í!*''_K' * // • «PBW^W iív' _!>' 5 i "'ii' ¦__ W_8b''{ Horizonte Sombrio

(WAY DOWN EA ST )

Film da United Artists, com Ullian Gish, Bernard, Mrs. *'^tÍS Mrs. David Landau, Josephine mmm^Jm\mM^^^^m^/^m^^mmm\m^^tn _É_B_$Q ^Tr^^BffllH^K_B?_K__wè___»'$_Sl ___Rwl____ tfl_T _S Morgan Belmont, Patrícia Fruen, Florence ' fflil_E_____fl ^v*M^J_ft_^_x_jj Ww2ff\$i __ff ¦ Short, Lowelí Sherman, Burr Mclntosh, Kate Bruce, Richard Barthelmess, Vivia Ogden, Porter Strong, George Neville, Edgar Nelson, V,¦ MaryHay, Creighton Hale e Emily Fitzroy.

sua entrada na sociedade. A sua belleza sim- pies e sem artificios causou viva impressão no !__¦(>.,i jB^.H circulo, sobretudo, no espirito de um joven __¦ ^ aBv.tBj| rico, que cultivava com habilidade o sport de conquistar corações. Ignorante e ingênua, como poderia Anna evitar a armadilha traiço- eira? Confiante e sentimental, ella fez o dom do seu coração ao homem que dizia amal-a e

~-. ^^^^^^^^^^^B|Hf ^B___BP^::-;..jwtjHjiww*f£ftM*iSto&gWi?-'*$?'¦ '¦'¦' < _Mfl______F: vil¦ ¦15Çi ¦»- ?__l_i 9bf_fc'- ^Í_H_*^"3w^"BB A situação tornavâ-se cada dia fl___F 1__1 i_^tt__-__-_____i mais premente para elles, e os ve- lhos Mo ore lembraram-se dos seus parentes ricos de . JfiüKi KmÍ-CVTf_Em_^T V^"^;!_l_i*' _sBF^B_b_^_B-t' ^_^P_^_*4»_#£*4M_. flj ^_H___^v ^_ *_*_.__Xt--' j^^^^B_Bfri''_ft¥3n.a*_^_l E foi este o motivo por que ã jmm^^ gjh^ÚC''^M _gt^_BEL^^_r9¦'«''fi *_l__¦ _M_É_fei_d___LtHP*w^^^mm^\jmt^Á –^i-'"4*¦-^_B _f; &£¦ *&&fc ^HHP^,":i ^^fli joven Anna Moore, a mais virente flor daquelles socegados campos de New England, deixou uma bel- Ia manhã o remanso do seu lar provinciano em demanda da aris- .tocratica Boston. Ali chegando, porém, na per- turbação dos primeiros momentos e também bastante por orgulho, não se sentiu com a coragem suffi- ^g__fi*l5__¦ __d_^_B_^_i • '.A <_* ¦ ciente communicar aos pa- BIr%d??_ljl_3u_^_^_^_^_H-_X_^_P__Hi^^^lBHB_B-_^_E_l_^_^BH*r*ffi^P_yf^_B_^_B_B_^_Bvèí ^-v_*'-^__fli _H___^_i^H^BÉ_¦__ para D*_<*'Y'%^Eyf"tB_^_^_^_^B_^_l_l___l___-^^&*''^W * 9_Vt_P—I rentes o verdadeiro fim da sua vi- I^'_f_i^+__b sita. Os dias passavam e ella adia- va sempre o momento que se lhe afigurava difficultoso, na especta- tiva de um acaso que facilitasse a tarefa. Emquanto isso, insinu- te e cheia de encantos naturaes, a joven roceira ia captando as sym- pathias geraes, particularmente de uma tia, creatura excêntrica, que se resolve a dar á sobrinha a situa- ção que lhe competia. Anna, pois,

viu-se dona de ricos vestidos, re- *'__^__kB_R______I *—¦___[S_55CwPnr_cw—_I^__bIw_-_p_^_^_^_Wb_B_^_[^^ cebeu as lições necessárias e fez a

elle a ludibriou torpemente, fazendo-a sua es- em si toda a vida da mulher, e ella escreveu ao posa por meio de um casamento fingido. Pouco marido que viesse. Elle não se fez esperar, mas depois, já saciados os seus instinctos, passada ao receber a revelação da moça, trahiu toda a a lua de mel, elle lhe diz que

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0 Passeio^?|'"'|''>--^-l_S5_= === J==z^^ matinal...I mergulho ||O

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CASAL -flpj BBJL,— u,vBJ BMitid^J3BBvjb^lõf^BBBB«r*OnufflflBil DA FAMOSA BA- KBN.NET H NHISTA DE MACK H A R L A N - SÈNNETT E DO CE- M A R I E LEBRE GALÃ DE P R E V O S T "CHISPÀS DE FOGO'»...

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é a vae sahindo. A i /«on ^c/ier, jim esposa, verte lagrimas diante do corpo de Valentino. Ella que já /rimara sheik. outra é sua prima Edith e mais adiante está a ex-sogra do

W*«/VN/>/VWW\ O q«e se passot* em New Yorfc

¦¦:> o trafego. O íoi re- Uma multidão de mais de 40 mil pessoas esperavam quena passagem para policiamento "Cam- forçado. Umas dez estações de policia attenderam o chi- a vez para vêr o corpo de Rudolph Valentino no da macio. pbell Funeral Church". A massa de povo, apezar O capitão Hammill da policia, declarou nos jornaes duiva^reinante,—foi tal, que- houve con f lictos, sahindo nunca^uFcaso igual em vinte annos de serviçoT"" feridas innumeras principalmente mulheres que que pessoas, Uma rapariga de 20 annos, Berg, desmaiou vinham de Broadway e da rua 76. Viam-se chapéos pelo Joanna de ficar cinco horas em na chuva, chão. Varias moças desmaiaram. depois pé, procurando o corpo. Houve um incidente curioso. Uma mulher A interveiu, mas foi arrastada pela multidão. vêr policia a um voluntário que auxiliava a policia: Foram, então, chamadas as reservas do posto de perguntou Por o senhor não é cavalheiro e nos deixa West Sixty-Eighth Street. Foram chamadas ambulâncias que ;*£¦:. entrar ? í e os feridos foram soecorridos no primeiro andar da ' — E a senhora não faz a gentileza de voltar Funeral Church". porque casa. A resposta foi um na cabeça Isso tudo se antes das duas, hora que iam para guarda-chuva passava voluntário. abrir os do "Campbell", segundo as noticias do "Gòld portões O corpo de Valentino foi transferido da dos mas afinal só ás horas puderam dei- jornaes, quatro Room" onde estava exposto o segundo andar, numa xar entrar as para primeiras pessoas. sala da escada facilitar os visitantes. Calcula- O comprimia-se e numa onda mais violenta, que- perto para povo se 5 mil viram o corpo em duas horas, das brou-se um vidro da de entrada, sahindo que pessoas grosso porta ás seis da tarde, hora em a multidão augmen- três feridos. quatro que policiaes tou com a sahida dos empregados do commercio, sendo Nesta oceasião, alguns montados, deram "Campbeir. policiaes necessário fechar novamente as do uma carga em cima do conseguindo retrocedel-o. portas "commissio- publico, A's sete e meia chegou Mac Langhlin, Houve um verdadeiro pânico. n.e.r" da. organizou uma linha se Pessoas outras e pelos cavallos, rou- policia que grande que pisadas por estendia até West Six,ty-Ninth Street. pas rasgadas, de mulheres, e chapéos e guarda- gritos Ahi houve mais calma e até meia noite não chuvas amassados. parava a linha de visitantes! Chegaram flores de Constance Tal- Depois de dez minutos a policia conseguiu uma pe- -Tn"'"J:"JmI" —iF_^nr..-i.inimi«i.-m.nii i n i 1111. i i..i u„_jlk _t _ llt . Cinearte 'Fotoplay" madge, Sophie Tucker, James Guirck dò e Que destino, cruel, que fatalismo, •' de outros. Nol-o roubou assim, sem Varias mulheres visitantes beijavam o vidro do es- piedade, quife. Não eram permittidos commentarios. Era obriga- Scpultando-o nos vórtices do abysmo, torio o silencio. Dos mysterios sem da eternidade? Falou-se que o corpo ia ficar em exposição até o par dia seguinte e depois seria removido para a capella de St. Malachi, cie onde sahiriam os fimeraes. O reverendo Edward Leonard, qjue confessou Valentino no Poly- Ura esbelto, garboso e sorridente, cli.nic Hospital, recommenda o corpo que depois ia para) o cemitério de Woocllawn se Alberto Cavalcante, irmão Abria-se-lhe em rosas o porvir. de Rudolph não chegar de Paris. Uma commissãò com- No seu olhar o amor sincero, ardente, posta de George Ullman, seu ex-representante, Prefeito Walker, Will Hays, Hiram Abrams, joseph Schenck, Alar- Sentia-se em lampejos transluzir. a eus Loew e Adolph Zukor, pretende persuadir ao innilo de Rudolph para que elle seja enterrado em Hollywood; Schenck forneceu aos jornaes um telegramma assigna- Breves lhe foram sonhos e illusões. • do por John Considini Júnior, Charles ChapKn, Bar- John Elle tombou em mocidade rymore, Buster Ke?,ton, Samuel Goldwyn, Roland Col- plena man, Vilma Banky, Henry King, Georgt Fitzmaurice, Si- Ao ver da gloria os rutilos clarões, dney Franklin, Fred Nibto, Mme. Fred de Grisac and Abe Lehr. Deixando em cada -tf' peito uma saudade. Nada se sabe de sua fortuna, mas Ullman calcula que ã sua em • propriedade Los Angeles e seus objectos de arte, valem 750 mil dollars! Schenck declara que os Recebe Valentino o nosso pranto, WJr films de Valentino continuarão em exhibição elle tinha por que Reebe a nossa lagrima >t percentagem nos lucros que naturalmente de- sentida, verão reverter ¦ aos seus herdeiros. s Na dolente i {¦M * Chegou um bouquet de rosas vermelhas, enviado paz deste campo santo ordem de fred por Win Hudut.S Onde o teu corpo Ella se acha na jaz então sem vida! iV) Europa e telegraphou pedindo a crema- çao do corpo. V '.#efaíamTmais flores de Benito Mussolini, Não consigo -,_*¦ fcvCharhe f Chaplm expressar tudo o que sinto Harold Lloyd, Vilma Banky, Regmald m Denny, Monte Blue e muitos outros. Ne?,tas estrophes pallidas, sem nome. X Norma Talmadge deu uma entrevista ao "Daily News na Deus te conceda o ! qual tece os maiores elogios a Valentino. gozo que presirito E,lla declara -era: desejo !. que de Valentino morrer E applaque a dor atroz me moço. o que consome! Que publico o abandonaria quando elle fos*e I ficando velho. MARY POLO. R! Seguirão outras notas a respeito i(r\Sheik". do querido Juiz.de Fora, 25—8—1926.

/.;....'¦'.,¦:_.¦ Í-^MARTINE MARINHO .. oresentante geral.de Cinearte em New ROMA,-3 — York). (U. P.). Am;uncia-s<_ que Rudolph Valentino, pouca antes ck . morrer, havia-determinado K^* que os lucros pessoaes lhe cabiam A' MEMÓRIA que pela primeira DE RUDOLPH exhibição do seu ultimo "In f••V film main,r, nas cidades ita- •lianas, revertessem em favor dos fundos destinados ao Partiu Rudolph, os -iS-l renascimento da industria da cinematogra- corações deixando,' ..' producção na Itália. •"• ."• ' ; Vencidos de tristeza 'M phica ò : k 1 e de amarçura ; • Levou-o ;.• a morte, irônica, zombando','.;..

'¦¦(¦ '¦) I [M% sua radiante formosura;: ' LOS ANGELES 9 P.) — O æi (Califórnia), (U. ' '..¦.;/;( testamento de. Rudolph Valentino será examinado Empolga-nos a dôr neste : momento, amanhã. Segundo diz o procurador, a segunda mulher de E a ".: própria natureza commovida,. Valentino, , herdara um dollar, Maí- ""• I Soluça o seu tristíssimo '' a tia de Natacha, Thereza egual lamento, , ' Werner, terá na herança turbilhão ' participação com Albei;to e Maria Guq-lielmi, irmão e ;"-:Num de lagrimas perdidàV:^':: ^ irmã de Valentino. Cinearte

A fila cie povo

que se formou para ver Va- lentino ;pela ul- tima vez. Em baixo, vê-

se ao sahir do "Campbell".

• i5»**». jf il)U»HulllÍ»Wi»»l>Vll**l»)»li»«"«i""iim i"" nimmim, .¦<¦>.

'• j*Vr dítearfe OBRES P 0 N B C i A A ERICA — A morte de Rudolph Valentino. — A repercussão da infausta noticia. A romã- ria de curiosos em visita á câmara ardente. — Lagrimas de saudades. — A morte como

•¦¦*, — elemento de propaganda. — Projecto de um monumento ao morto. Notas avulsas. '¦ ! K. observado o tremendo effeito'que esse ;t . >» Em uma das enfermarias de luxo do acamado o bizarro creador ciede iMon- Polyclinic Hospital, de Nova York, sicur Beaucaire. á do Poly passamento ia causando no espirito do s que porta • passou, segunda-feira ultima, para o clinic Hospital começou de af fluir povo, começaram logo os emprehende- seio calmo da morte esse que a fama uma enorme multidão de ambos os dores do business a querer tirar o me- havia consagrado como o mais bizarro sexos, anciosa por saber noticias do lhor proveito desse estado de cousas, e actor da tela e a quem todo o mundo estado de saúde do querido actor. E (Tabi o verem-se em seguida os ànnun- conhecia nome artístico de Ru- foi essa multidão lá se manteve, cios marcando a data das reprises para pelo que "sheik", dolph Valentino. todos os dias, até quasi meia noite, ao os antigos films do malfadado fechar-se o estabelecimento, re- cuja fama, estava mais-que-certo, lhes Acamado, subitamente, por um severo para ~iãT~offerecer ataque de appendicite, Valentino havia gressar no dia seguinte, na mesma an- um dos melhores elemen- sido, no decorrer da semana, submettido ciedade, inquietadoramente curiosa. tos para a propaganda. Essas pelliculas, atrahiriam a duas operações, e embora o seu es- Propagada, a noticia de mor- assim annunciadas, o publico, porém, ainda em sua anciã de tado-a principio, fosse realmente grave, te, foi essa multidão num crescendo que palpitava o-< os seus médicos, observada certa me- formidando, subindo aos milhares e mi- curiosidade. ... BP lhora. do paciente, davam-n'o já como lhares, e ao ser o corpo franqueado ao * * * miSf livr)é^:f|| qualquer perigo de morte. Mas publico, na capella do hospital, teve a uma gjjfiita%ecahida'inclusive com outras com.- policia de formar cordão, redobrando pliç|ço"ès, . pleurisia, vinha de vigilância manter a ordem, tal Fala-se já na erecção de um monu- para mento á memória de Rudolph Valentino, oujtraí:%0!tpòpr., a vida do joven artista era a affluencia de povo, porfiando to- - tendo a idéa recebido franco apoio na emHséria ^contingência. Era de todos dos por serem os primeiros a rever sabida a: gravidade do seu estado. os despojos mortaes do saudoso ca- Califórnia, em Chicago, em Nova York, e até mesmo na Itália, é, como se ' s^âuWá tarde, em boletim, os valheirò do êcrcm*- que j# sabe, o berço do saudoso extincto. sei!s médicos rjué o;assistiam, davam o pátrio Calculavam certos jornaes; montar a "committee" actor CQnÍ0:vqüasÍ agonisante, restando, mais de'50.000 o numero dos curiosos, O organisado em Nova de York, está a cargo de receber os P° ^â&^A|^|nçás vida. Du- contando-$e:os que já haviam visitado que rante tcjo--^domingo, dada a ausência donativos de uma subscripção a câmara ardente e os que ainda es- popular, do?' ^spértinos, era compõe-se do Sr. jornáes grande a peravam, em fila, uns após outros, pela presentemente Jòseph soffreguidãò do . povo, e emquanto os sua vez. A um dado momento, tal era Schenck, presidente da United Artists, telefones Polyclinic não cessavam, companhia a do a pressão que se exercia dentro da ca- para qual trabalhava Va- reèèbeftdb cliamados de todos os recan- lentino, do Sr. pella, que um dos vitraes deu de si, S. George Ullman, amigo tos^dá metrópole, inquerindo intimo grande fazendo-se em pedaços, ferindo um e emprezario do fallecido actor, pea s"áudè,ráé. Valentino, crescia á e do Sr. R. porta grande numero de pessoas em sua queda James Quirk, editor do do! hospital. :â, turba dos curiosos á cata >? desastrosa. magazine PJwto-Play, que foi acclama- dej noticias ;do ídolo popular, estava do thesoureiro da "Rudolph Valentino que -v.Sem desmerecer da indis- prestes a levantar o véo mysterioso querermos Memorial Committee", nome que cútivel do extincto, cum- pela qual o encobrir da terra sempre. popularidade se faz conhecer [fia para entretanto mencionar a novel associação de pre-nos que pou- homenagem ao sempre lembrado 0 vespertino The Evcning Tclcgram, cos, bem mesmo, iam visitar os princi- poucos do écran. qtè geralmente dedica-a sua edição do- despojos fúnebres do saudoso Valenti- pe míngueira;' aos jogos de base-ball e no movidos por esse acto de humana Consta que o monumento será erigido outras spqrts, trazia a sua primeira pa- compaixão, essa espécie de religioso em Hollywood, a famosa capital da inteiramente por giria quasi que repleta de respeito que se sente alguém Cinelandia, dispondo-se a perpetuar no noticiário referente por que a Valentino, in- penetra o seio escuro da morte; a futuro o nome do garboso romântico, setindo toda a reportagem gran- do dia. de maioria dessa turba parecia antes que tanto fizera vibrar, por todos os re- pia manha seguinte, segunda-feira, mover-se por mero accesso de curiosi- cantos do paiz, a multidão dos corações propagada por todos os matutinos, alas- dade, por uma certa anciã de novidade, femininos... travà-se c pela cidade a noticia do gra- que é, aliás, o que facilmente impelle as vissimo estado de saúde do estimado multidões nas grandes cidades. Mas em * * * ac^or, seguindo os jo.rnaes em suas re- meio a essa enorme romaria, houve uma ¦i pejtidas edições a inserir os boletins que mulher, visivelmente contristada, que, « Está marcada já a reprise de The revelavam, num crescendo pungente, o ao chegar ao lado do catafalco, lançou son of the Sheik, o ultimo film de Va- estado desêsperador do artista agoni- sobre o semblante sereno do morto um lentino, que correrá no Lowe Theatre, santev^Pouco depois do meio dia, porém longo olhar de religiosa e passada sau- da BròácMay, e stias casas aluadas. coft||fnmava-se a consternadora expecta- dade, emquanto algumas lagrimas de ²A tiva^índcvò apólice de Seguro de Vida de triste éco a passar de bocca magua lhe desusavam sentidamente pela Valentino, em;bocca:'#yalentino — no valor de 250. 000 dollars morto"! E com face era ella a primeira esposa de estava efjfeitq, firmada em favor da United havia desapparecido. do meio Rudolph Valentino, aquella que o amara Artists. r dos yt^oso mais dos de coração, lhe popular galãs da que vinha trazer o seu ²Estão de viagem da Califórnia télal::;V:'%>-i;"' derradeiro tributo de amor... para Nova York, muitas summidades É^llÊficil, quasi impossível mesmo, da tela, que vêm assistir ás exéquias descrever-se de maneira convincente' * do saudoso R. V. sem se merecer a de pecha exaggero' Nova York, 27 o,que foi a morte de Rudolph de Agostoj Valen- Como era de tino para todo o esperar-se, num centro paiz, e para Nova commercial como York, mui especialmente. Desde o de Nova York tão o pri- prompto começou a meiro instante que se soube achar-se propagar-se a no- (Correspondente de Cinearte em ticia da morte de Rudolph Valentino ¦ e Nova York.) *r-«.

17 15 — IX — 1926 diiccirtt

lil ÍHI ..u*!.

O ataque aos brancos não se effe- ctúa, pois Veado Branco corre em soccorro dos civilisados com os seus invencíveis cavalleiros. O nobre ra- paz vae além e firma uma espécie de tratado com Cavanaugh, documento redigido de má fé, pois por elle todas - . as prosperas terras dos indios Ten- das Pintadas ficariam pertencendo ao referido Cavanaugh. Veado Branco enamora-se de Lucilia, o que causa profundo des- gosto a Lua de Prata. Numa scena

O CAVALHEIRO VERMELHO

(THE RED RIDER) .-'-? Film da Universal, com Jack Hoxie, Mary MacAllister, Jack Pratt, Ma- rin Sais, G. Walter Connor, William McCall e Francis Ford.

tocante, Tom Fleming vem a saber que Veado Branco é seu filho, que a mulher de Urso Pardo tinha adopta- do, tendo-o apanhado ao lado do ca- daver daquella que lhe dera o sêr.

Um grupo de intrépidos coloni ;adores marchava para as terras a que elles levariam o amplexo da civilisação. Desse grupo fazia parte a linda Lucilia, filha de John Cavanaugh, que se dizia emissário de Washington, e Tom Fleming, cujo filho, vinte annos antes, desappa- recera mysteriosamente, depois de uma refrega de indios. Caminhavam para o perigo, para a trahição, representada por "" '¦'¦ uma terrível tribu guerreira, a dos Flexas Pretas, que jurara exter- f l'*K*^ W.àíi tymmW^^^QSmmwmo.* jafc^1*^ r ¦ ]f**m*Í+*"mWk JL mP* m\t - ¦ •-¦. MevWf^^B minar os brancos. Para isso, fora o seu chefe pedir o auxilio dos Tendas Pintadas, cujo maioral, Urso Branco, estava ha muito cego, tendo confiado a direcção de seus homens ao filho, o valente Veado Branco. Humanitário, seguindo a inspiração do Grande Espirito, / Urso Branco não responde satisfatoriamente á solicitação, deixan- do o assumpto para ser resolvido por Veado Branco. Outro chefe, Panthera Preta, andava enamorado da linda Lua de Prata, cujo ha muito a Veado Branco. '."S,..¦ ' coração pertencia r*v.*^* S|SV' r'>* ^i—j^jn^gM^AÇU*113 / Iff"TRTÍ i v if * *^^B£VBBH^^K^ t Fazia elle o possível e o impossível para dissuadil-a daquelle aí- jeçto, mas a joven se mostrava insensível aos seus galanteios. ||¦•¦ =55i II

Veado Branco vem a conhecer a trahição de Cavanaugh. A jus- tiça inflexível dos indios se manifesta, provocada por Panthera Pre- ta, que exige o sacrifício do filho adoptivo de U^so Pardo. Lua de Prata, abnegadamente o salva. Peripécias da mais alta emoção se desenvolvem depois, correndo Lucilia risco de vida, prestes a ser tragada por formidável queda da- gua. E' Veado Branco quem a livra da morte. Depois, vem a nobre renuncia de Lua de Prata, que permitte a fe- licidade dos dois namorados. XXX

Ha nos Estados Unidos, um jornal cinematographico, o "Screen Snapshots", que se dedica exclusivamente a mostrar ao publico o que se passa com os ídolos da tela na vida real e muitas vezes, o que deVe ser mais interessante ainda, também, dá opportunidade a que se saiba como foi tirada esta ou aquella scena. E* nós não os vemos... 15 — IX — 1926 18 A NAMORADA DO MUNDO... "CINEARTE" (ESPECIAL PARA

sionam sobremaneira: os seus modos de uma Mary Pickford! Que mais poderá ser dito simplicidade extrema e a sua posição incorre- que já não o tenha sido antes? Que mais que cta, na maneira de andar com a cabeça üm es- saia do assucarado do costume e do mesmo pouco inclinada para a frente. Pelo menos te- tylo de sempre? Haverá ainda qualquer nova mos a impressão de que é assim. Entretanto phrase ou discripção, facto ou ficção? Seu sor- = ' ' um estudo mais acurado demonstrar-noá-á que cabellos anne- *— riso vivificador, seus formosos II g seu porte é até bem elegante fora apenas — vezes q lados tudo já foi descripto milhares de uma falsa impressão que nos ficara. Pôde pa- últimos e de mil modos dif ferentes nestes peitar que está sendo objecto de um cuidadoso recer muito interessante, assim a maneira de em quinze annos, que é o espaço de tempo que exame, tão profundo que chega a notar os mais assumpto mas é a expressão de seu para publicidade, ella tem dedicado ao Cinema o melhor insignificantes detalhes da roupa que vesti- lídima da verdade. talento e toda a sua belleza angélica. Entre- mos. O conhecimento, a comprehensão da na- lhe falamos notamos-lhe logo a e tudo o Quando tanto, com tudo o que já se escreveu tureza humana com a qual o seu gênio é dota- dicção^recisa^clara, -ea-vos inteiramente^ivre- ainda_nJLo_resta_ ~doré~tão~compieto _que já se disse, quanto cousa e discerneme^ue-o^estudo- toda e de aff ectação. A sua real- de qualquer ponta por dizer e escrever para que possamos mental de que somos alvo é infallivel em sua linguagem é sempre correcta, isenta dos vícios desta notável mente conhecer a personalidade precisão e esmero, justamente uma das razões e termos da r i a, tão communs em outras duas décadas vem g y creatura que durante quasi que fazem dos typos que interpreta no mantendo o seu logar sob o brilhante sol do "screen", pessoas. as figuras mais reaes e humanas pos- Naturalmente, os leitores sabem, já es- "screen". Uma menina, acham os leitores? Na já siveis — podemos dizer que Mary, a esposa do tão fartos de saber da facilidade com ella verdade ella o é, menos na apparencia, e que pelo sorridente e athletico , é veste as mais variadas roupas, desde as de uma depois, mal acaba de sahir da casa dos vinte — dona da suprema qualidade de poder analysar matrona reformista, até as de uma menina de e não dos como muita quarenta gente pensa. a alma humana. dez annos. Dez annos! E'o seu tamanho, ou O mundo conhece-a Mary. Para os que a por "Miss Os leitores sabem de que côr são os olhos, antes, sua mais de conhecem melhor e 11 a é apenas Pick- "Little a pequenez: pesa pouco qua- da Mary"? Devem saber, naturalmen- renta kilos e de altura não vae além de um me- ford". Além das pessoas de sua família, prova- te. São azues, pois não? Ella é loura, portanto, tro e meio.' velmente', não ha mais que uma meia dúzia de leito- "Mary". os olhos devem ser.azues. Pois os caros E essa creaturinha tem uma philosophia conhecidos Íntimos que a chamem E res estão errados, redondamente enganados: "Ser — muito, muitíssimo toda sua. humano, ser delicado para au- estes são amigos Íntimos são pardos, assim da côr de uma avellã. — facto. Conhecel-a bem é cha- gmentar a felicidade do próximo isto, pare- caros amigos, de A' primeira vez que uma pessoa qualquer mal-a "Miss Pickford"; conhecel-a occasional- ce-me, é cumprir a missão da vida". "Mary". é apresentada á Mary, duas cousas a impres- mente apenas, A* primeira vista po- Em resumo é esta a sua philosophia. Cer- dera parecer absurdo e paradoxal, mas não é tamente é um desígnio digno de ser duramen- tal, não indica orgulho ou soberba de sua par- JMWjtf.|]W]|jMMB3BÍtHlflÍ^^' te conquistado e, póde-se dizer,é a própria es- te, antes, pelo contrario, significa uma quali- sencia deste principio á causa principal do sue- dade pessoal que contém em si uma trarrquilla cesso de Mary Pickford, a razão de sua loura dignidade que faz arredar todo e qualquer sen- cabecinha estar hoje aureolada pela coroa da timento de egoismo por pequeno que seja. Pro- Fama. vavelmente não ha em todo o mundo creatura Comtudo, parece que até mesmo uma co- mais simples, mais natural e genuina do que rôa de glorias é incompleta si não tem um espi- Mary Pickford.» nho pelo menos. Milhares de obrigações são Quando a encontramos na rua, em casa, ou exigidas para o uso e a exhibição do ouro do seu valor e o brilho em qualquer outro logar, é tal a sympathia e "Cada do seu deslumbramento. o encantamento que se desprende de todo o seu gramma de successo — diz Mary — é corpo que nos sentimos instantaneamente á acompanhada por um mundo de responsa- vontade, sem o mais insignificante vislumbre bilidade". de acanhamento. E' como si a q u e 11 a velha O seu propósito em assim dizendo, não é diz serem os de espirito absolutamente o de diminuir a fama, phrase que grandes ^HKP^vW^bb^wwbbbBb"''bV^^bkwI mas o de eternamente simples, èm semblante, tivesse em fazer notar que esta mesma fama é uma cousa Mary o seu maior e mais perfeito exemplo. Si muito seria Algum dia teria oceorrido aos ca- palestramos com essa açtoravel figura de mu- ros leitores que uma pessoa famosa quasi nun- lher, sentimo-nos conquistados até o âmago. ca pôde ir ao Cinema as vezes que entende de- Reciprocamente, vemol-a interessar-se pelo ver ir? Que raramente pôde sahir para fazer que dizemos de tal modo que parece já nos co- compras? E que a sua liberdade é incommen- nhecer de longa data, ao mesmo tempo que suravelmente diminuída por causa das obriga- percebemos os seus,, lindos olhos aprofunda- ções que tem para com o publico, sufficiente- ¦ rem-se em nós como a querer perscrutar os nos- mente bom para lhe conferir esta cousa mara- sos mais Íntimos sentimentos. E' tão franco e vilhosa chamada Fama? Sem que medidas ex- illuminado esse olhar de Mary que a um ob- traordinarias sejam tomadas pela policia para servador menos perspicaz será impossível sus- protegel-a, Mary nunca apparece pessoalmen-

*'r. • 19 15 — IX - 1926 Ciifiturtc a "camera" mais até | para te em publico, seja um desses t y p o s de na mais humilde cida- menina levada e bri- Aliás, isto, de ai- de. gosa que a fizeram tão gum modo, represen- tri- ^V__& | popular. ta um prêmio, um ,2*9^ W. I E' nota-se ma- preciso buto á sua arte, á nesse caso si ella e ao que "fúria" gia do seu sorriso p1R_SL _t>T;? % escapou da da sua ..5ÉP fulgor de persona- sympathia popu- melhor lidade. Para lar, também conseguiu mas da ex- ¦•¦-¦ aquilatar, mM safar-se de um perigo tensão dessa limitação maior — o de ser suf- liberdade das pes- mm da L_b_^ '':A f ' "'.«I_^l focada justamente por soas famosas como m a •l -''_¦ --¦• i^m^^Pillai_ÍBataBaW uma multidão que Mary, aqui vae narra- itfiK—bW"*--*HfíW _*./  _7/ »•i / ._SMV_í>b_—_E¦__/ _SB L|f'f ,':»i; j__- JB^^%5Bir3rosaB« adorava por meio de ! um inci- «55BM »V i **y _flff-WJliiiiíilT[i ii A_»Tin^ÉBW—f-BBli Wi-áTirBJWl-BBBMBBB—BBB/-ra-BIliBÍT do pequeno L^v--/^i bV^ " "-*- _!,"»'_BP_l sorrisos e phrases elo- dente a teve como que 'SÊÊmÈ giosas. figura principal. . E' esta e outras vez, Mary, por Certa a hoje, é i auxilio a que policia, sem pedir po- indispensável em qual- 1 i c i a, compareceu a ella ao ar quer passeio que uma grande festa faça. "Mas é tudo tão de livre, em beneficio maravilhoso! — diz a insti- uma importante Namorada da Ameri- em tuição de caridade ca — Maravilhoso, não Los Angeles, a cidade ¦jii •á^_^___B^^PpS_3Bau&W-k"' Í%ii sob o ponto de vista dos artistas de Cinema ^4illapJBBroB^^"'K'-iW" dos appláusos amon- cada e um logar onde toados em torno de "touriste" espera só mim, mas de KB_L- — I I porque um idolo da tela -i-v— - !Jfímm-csWjWW_í _f ifcvíiÇSflK^ .¦ r MKi— i'i\M _S& .wB3_Ql.„íü vêr -RHB_BT_/_Vr r-BBJF _BF •_£_»- _BDKr.'>R > kstl_B_BE_Bn ft' Wff BftBB—BBt %1lai-t--BVBBv. _ _,?: - - — ¦ æ/_*&Aãffi~»__ K»q <_¦ i_f ,*4**S*fc1 lanE—K u wfc—»-Bí.~Wffl_B_—._i___t_Mll jqkIt&_hS ___• ¦ /Br M ''&** "•*«i£_ •»17 'te__V«flr iWrao_ttw\A«E_£fi& flWvMvwwf M È " '• 1&»11^ ill ra_Cà IP^^P^^P^Bj^i _sM®l__t^Sr."' JSf -ff-. Ç;,rJs®*' 'Bi -^ -• '1—HiBwfci iBi aS_m^a^w«iw'W"w™'«^^ I

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modo estou cumprindo para voltar a cidade natal ou em que reside. A qualquer parece que "Little mais sincera e arden- Mary" depois de alguns minutos, para ^, uma missão. E a minha í9 I ( n te esperança é que eu seja sempre hábil bas- cercava, c " contentar a immensa multidão que a ; « »• V .» , fez um discurso e, então, como tivesse tante para bem desempenhal-a." m pequeno constituem talvez o mais necessidade urgente de ir ao S t u d i o, apro- Mary e Douglas em todo o mundo. Em Holly- veitou a opportunidade a todos que querido casal para pedir Studio, mesmo naquel- lhe desculpassem a e retirou-se. Um w ò o d, em qualquer pressa nunca trabalharam, os seus nomes único homem foi encarregado de escoltal-a les em que e respeitados, ao mesmo tempo. através de toda aquella são amados gente. A sua simplicidade é tal que qualquer pes- Ia tudo muito bem uma gentil se- quando seja, não hesi- ' na cidade, sôa, por mais modesta que nhora, naturalmente a passeio pois •Mi.i. as festas "kodak" álbum de ta em acceitar um convite para que tinha comsigo uma e um * * "t1 .. t -* f/ T, jt ©¦ ¦¦¦*¦ Al 3 constantemente se realizam na sua príncipes- autographos, lhe pediu que a deixasse tirar ca residência, festas nas quaes podemos encon- uma photographia. í,Hf«-»r¦! I», #.«*'!'W?fiBF /77Tr só as figuras mais altas da sociedade afastar a moça, porém, trâr não O guarda quiz como também os mais humildes as- "Our Mary" não o consentiu e saltou do auto americana, "pro- sistentes de director, encarregados do i h'JVV' "extras", para posar a desejada photographia. e até mesmo alguns Neste comenos todos os presentes se che perty-room", "boxers" "kodak'ª::—Hi não sejam rudes dos tempos cada um armado com a sua quando garam, em Douglas andava pelas companhias de para também tirar um retrato da esposa de que Douglas. Em breve, como era natural, a mui- circo. Mary diverte-se suavemente em ver a con- tidão se tornou indomável. Não havia duvida domina, os últimos os seus intuitos eram sympaticos, mas o fusão que principalmente, que defrontam o batalhão de facas e de facto é começaram a atemorizar o guarda. quando que cada lado do e sente immen- apertar as mãos do idolo da garfos em prato, Queriam so em lhes fazer vêr America tocal-as apenas. Na confu- y l í™ v Jff?~_' prazer "co- ou então ali não ha luxos, são fez então, Mary foi empurrada, // I li\ /Jnp-MMB-BBBBM-B------JB que que^e mam da maneira en- agarrada centenas de mãos e quando, au- que por tenderem". xiliada seu conseguiu chegar até pelo guarda, Esses dois deuses do Ci- o automóvel, o seu estado era lastimável: o nunca são vistos nos chapéo, o cabello em revolução e nema perdera-o, freqüentados o rico vestido com estava, sujo e ras- logares pelo que de Holly- em vários logares, emfim, pessoal alegre gado nu- dava a impressão exacta de (Continua no fim do mero) que acabara de representar .¦¦.li i.i. ii^iihWWHPWWiriiHi-iiifiiiiBfWii

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15 — IX — 1926 22 Ciificciríc Seis semanas de vida

Uma vez confortavelmente installado no va- gão, o joven Strong trava conhecimento com ella, sabendo então que era Alicia Guyer, que como elle ia para S. Francisco, em viagem de recreio. Por um desses incidentes, o nos- so heróe, conhece também o Sr. Oscar Vá- liente, que viajava em companhia de sud lin- da esposa, fazendo esse joven par, inveja de tanta felicidade. Eis, que chegam a S. Francisco, cidade "amarella", devido a enorme quantidade de habitantes chinezes. E é nessa cidade que vamos conhecer Benjamin Strong, tio de Janjão, homem de seus quarenta annos, dado ainda a vida de prazeres, a p o n t o de trazer no peitilho da camisa, o nome, tele-

' /' 'i ^^_____f^V__H* ' de suas amantes, en- m/f'" ____r^' ?'**í t J ^ ___'____V-Â_dE_ i!\______j_9-___3w_r lfl__fSS^í»J_í2_3_fll phone e endereço tre as quaes, figurava o de uma linda mu- lher, por nome de Louretta. Chegando de uma suas habituaes farras, Benjo, como era chamado na intimidade, sabe pelo seu criado, que Marion, sua filha adoptiva, ainda não tinha chegado de uma festa, para a qual foro convidada. Bastante contrariado resolve esperal-a, quando mo- mentos após, entra Napoleão Bonaparte Jo- nes, rapaz bastante sympathico, com quem seu protector nada gostava, pois considera- va-o um pateta. 'K_T-JBSSff \BI k-'-v v- T-I------!*j-_-_------___rt__? Fingindo que estava cansado de espe- ral4, Benjo reprehende-a severamente, ten- do a moça como argumento de defesa apon- tado para o peito de sua camisa, desculpan-

Janjão Strong, possuido duma grande excitação nervosa, pro- veniente das farras constantes, estava condemnado pelo seu medico, a ter somente seis semanas de vida. Como prescripção, aconselhou-o ainda que para melnõf~ci-Xulação-éo--s-a-n~g-U e, _procurasse ficar de modo os pés estarem acima de sua cabeça, sempre que se assustas- se. Resolveu, então, emprehender uma viagem a S. Francisco da Califórnia, fazendo-se acompanhar do seu fiel empregado, o dedi- cado Zenobio, typo do pharmaceutico ambulante. Mal ha- "gare"perfeito via chegado á da Estrada, Janjão deparou com uma mulher formosa, typo por elle idealisado em toda a sua vida. Essa mulher, era uma actriz famosa, que via-se assediada por uma caravana de i? photographos que disputavam a primazia de tirar um seu retrato.

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do-se o velho Strong, que aquelles nomes eram "marcas da lavande- ria". I _R-^^^__n_ffr -',__í''-' - Nesta altura chega um telegramma de Janjão, communicando a sua chegada, mostrando-se o seu tio satisfeito, pois era o seu dese- jo vel-o casado com Marion. Mal haviam lido este telegramma, quando um outro annuncia a presença de Alicia, que vinha passar uma semana com elles. Com a chegada de Alicia, Janjão mostra-se surpreso de encon- tral-a em casa de seu tio, e este despeitado com a corte que seu so- brinho fazia á sua hospede, obriga a sua filha adoptiva a casar-se com elle. Era a hora de recolherem-se, e reinava na casa um silencio absoluto. Como estivesse com vis'.tas, Marion passa para um apar- 1111 "¦¦¦ i II — (Continua no fim do numero)

"%i 23 15 IX — 1926 mIF FSP m (The Corning of Amos) •f I

\ FILM DA PROD.. DISTRIBUTING

rança tratava com reis e bandidos. Sua chegada á residência de Fontenay causa uma impressão de ver- dadeiro pânico á princeza e ella parte a refugiar-se em sua villa. Garcia vae no seu encalço. Ao que pa- rece, esse estranho personagem veio para reclamar uma promessa que a mulher lhe fizera um dia e a cujo cumprimento se furta. Ramon batera o mundo em todos os sentidos em sua busca; e encontrando-a, afinal, exige a satisfação que se julga com direito. A scena entre os dois foi violentíssima. A princeza, entretanto, sentia-se presa nas mãos daquelle indivi- duo e supplicou-lhe que lhe desse o tempo necessário para o cumprimento da promessa. Ramon accedeu, e disse-lhe que esperasse até a noite do Carnaval. Si mais uma vez ella o enganasse, então, elle emprega- ria os meios da força. A situação approximou-se da crise aguda, uma "Galeão um café construído á se- tarde no de Ouro", •" í melhança de uma velha galera hespanhola, onde a sociedade cosmopolita se reúne á hora do chá para dansar. Comprehendendo que Ramon está possesso pelas attenções que ella dá a Amos, a princeza finge que a solicitude do rapaz lhe é importuna e, repellin- do-o bruscamente, deixa-o ex-abrupto e vae reunir- se a Garcia, que não a perdia de vista, na praia. Amos ficou attonito e abatido, sem comprehen- der a attitude intempestiva da mulher, e, nojntuito de esclarecer o enigma, seguiu-a de longe. Não tar- a ver Ramon beijar a princeza, dou que procurava > emquanto esta, com expressão de verdadeiro horror, -í^SHfcfà^CTSfiB^^^^BW «I £%£iamWÊÊÊmmmwKmaÊmmmWÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊmWlÈimtA. .\ %fc V * .< m debatia-se, tentando furtar-se á violência. Amos

^^fci ¦¦¦¦¦¦ii.|| | ú\\t\itMtÊimwwmMtin,ãnTP™"~™'mm™^~^aaaaaaa'míBmmmmUm1miaa^'¦ mm\mmmmwmmw

Entrando, com a morte de sua mãe, numa herança representada por cin- coenta mil libras e mais rica fazenda de criação da Austrália, o joven Amos pela de Burden, resolveu partir para a Europa, com o plano de viver em companhia seu tio, David Fontenay. Fontenay é homem bem avançado em janeiros, mas seussaloes que conserva os mesmos hábitos requintados da/nia mocidade. Nos acotovela-se com tudo quanto existe na Rivi&ra dighode ser notado, nao ím- Fontaney vive porta com que nota. Casado duas vezes e livre mais\ma vez, numa atmosphera amabilissima de adoráveis creaturas, que o julgam um ex- cellente Dartido Foi nesse ambiente que veio cahir de chofre o joven Amos, producto ge- nuino da natureza, absolutamente intacto ainda1 dos effeitos da civilização. A do esplendido selvagem foi uma sorpresa embaraçosa para Fontenay, presença mas respeitável que não sabia o que fazer daquella espécie de potro espantado, sua ao circulo mundano de Fontenay, a coisa foi divertidis- pela pecunia; quanto Al- sima. Todos riam e achavam graça das gaucheries de Amos, excepto Sua teza, a brilhante princeza., Nadia Raminoff, da antiga corte russa, que se envolve no mysteno de ex- tranhas lendas de catastrophes e tragédias desencadeadas sobre a vida de to- na mais santa igno- dos os homens que receberam os seus sorrisos. Amos, porém, rancia do satanismo, retribue os sorrisos da extranha mulher e sente-se en- com a mesma levado. O tempo corre prestes para o joven australiano, mas elle se transforma em apurado gentleman, graças aos cuidados de presteza autoridade Bendyke Hamilton, typo de perfeito mundano e de irreprochavel em nuances de gravatas e de etiqueta. Emquanto Amos sonha com a sua surge do passado uma iigura princeza, segu- sinistra — Ramon Garcia, typo fabulosamente rico, que com a mesma

- ¦n. Amos Burden, ROD LA ROCQUE; Princeza Nadia, JETTA GOUDAL; Ramon Garcia, NOAH BEERY; David Fontenay, RICHARD CARLE; Ben- dyke Hamilton, ARTHUR HOYT; Duqueza de Parth, TRIXIE FRIGANZA.

accedeu em soccorro da mulher, e o resultado foi um duello entre elle e Garcia, do Amos, ignorante no manejo das armas, sahiu ferido num braço. qual r ' '< ' Nadia resolve render-se ás exigências de Gar- ¦bIBfiTBBTr ¦ ¦" líWwM ifí ^ rmr aOBB«BBBM^¥''' ^^™BTB*L ^L ^tST^BBL BfftSB^Ji . « mj TkS^nF Perdida toda a esperança, cia, e, assim, escreve uma carta de adeus a Amos, cheia de ardente ternura, e encon- parte para o Casino. Ao receber a mensagem aziaga, Amos, corre ao tro de Nadia e consegue dissuadil-a da sua decisão. Quando Garcia chega e vê Amos em companhia de Nadia, enche-se de furor e tenta agredir o seu ri- ¦: ü os dois tremenda luta, da wAmos sahe triumphante. '"(finiS5K"• vai. Trava-se entre qual IV BSlBBr"* "MBk-^^IuMm Kffw¦ íSflui ^9^rBBBom ^SpL^Bb Bn3tíF l - ikv V'> 'V1'líJ!8b1 BhI BSlBBr^aMAi -' ÍAiU^:jBflBBVYÍ^flk^HulvBBÜF'' '' Vwfilnfflini™''rt.fffnffll Entretanto, emquanto elle derrotava o seu adversário, os assalariados de Ramon Garcia apoderam-se de Nadia e a conduzem ao cáes, onde os espera uma lan- cha, que deve leval-os ao castello de Garcia situado em uma ilha. Amos segue no encalço dos raptores e, depois de abrir caminho através dos cerberos que guardavam o castello, descobre que Nadia fora encerrada em uma torre cheia d'agua e abaixo do nivel do niar, no intuito de quebrar-lhe a re- sistencia. Nadia resiste, não cede, e os seus algozes abrem as válvulas, fa- zendo subir a água no compartimento. Nadia aterrada, vê o nivel da água subir e quando sente que vae submer- gir-se inteiramente, desfallece. Garcia, então, accorre, toma-a comsigo e a leva triumphante. Mas o seu triumpho durou pouco; Amos estava no seu caminho e com músculos vigorosos fal-o rolar pelos degraus da escada de pedra até o compartimento cheio d'agua, onde a morte o retira definitivamente da scena. E, então, Amos e Nadia enlaçam-se commovidos, e cheios de paixão.

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E^TwjfayBS I ___j;jj\==L JOSEPH SCHILDKRAUT E BES CHARLES CHAPLIN, "YOUNG SIE LOVE, EM APRIL". EM "THE CIRCUS", DA UNITED DA PROD. DIST. ARTISTS.

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P A T O' M A L - BEIJA-ME OUTRA. LEY E MARION e Jobina, em^^/^yy^ fi; "SPANGLES", "Sogra VEZ... CORINEGRIF- NIXON, EM phantasma" ^^^^S^^ FITHE TOM MOÕRE, EM "JUST DA UNIVERSAL.fHarold OFF BROADWAY", DA FIRST. È % I bbbbbbbbbbBbbbbV í æBBHflfl^aflbbbIbS tBbV flbB bbbbbI

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'wÊzk ,¦«'¦•W-¦::¦-'¦'&*, ' IPSlV JÊL"'-''T' # '^Ê:'Tr\- -«^^B Si UtJ^ ê I ,IHSI. MC. <*» ^ - 15 - IX 1926 Cintar í I Si jL!l rLllttOilj IVIIIIliflL] (Helft Four Hundrcd) FILM DA FOX

em vam", Evelyn subiu os degráos da escada de dois ba- dois, empurrou a sua camarada Vivian para o de nheiro, fez desapparecer rapidamente as pontas a scena cigarros e as garrafas de gin, arranjando para a entrada de Gilmore. ²O Senhor só pode ficar um instante, em- banho. Sim, elle quanto minha tia está tomando não se demoraria, mas emquanto isso poderianvto- do boi- mar um drink; e isso dizendo, Gilmore tirou so um frasquinho. a bebida. Que não, santo Deus! tinha horror Fora isso a causa da morte do seu marido. E Evelyn in- contou a triste historia, que Gilmore ouviu sem terromper. Mas quando ella acabou, elle falou. ²Tirara fora a cabelleira postiça, Evelyn, e gê tu mesma! Evelyn, que, na realidade, procurara ser outra, disfarçando-se com uma linda cabelleira loura, ficou interdicta. Mas Gilmore apressou-se mvisi- esclarecer a situação: elle o proprietário em De- vel do Bank Stage Café, onde ella trabalhava. dizendo que o truc delle lhe suggen- pois proseguiu, uma uma idéa; elle a remuneraria com ra grande de somma si ella quizesse prestar-lhe o serviço bella nem attrahir um determinado homem, oue naoera do dis- mais nem menos do que o delegado de policia da cidade. tricto, que tentara obter a sua expulsão North, o delegado, estava de amores com a irmã GU- de Marshall langham, filho de um ricaço, que vivia a explorar nos seus vários estabelecimen- more a tos de diversões. Gilmore expõe toda a situação com Evelyn, arranjando para que ella se encontre

A caça ao ouro não se faz apenas nos confins do território. Ha muita gen- do te que sabe de outros logares onde se cava muito mais proveitosamente que naquellas P*^?^l**?''*j'-"'iv'í**'-. ¦'*(•'/tB h li paragens. btage Evelyn Vance, uma das jovens sereias de que se orgulhava o Back uma bati- Café, era da theoria que o melhor logar para a gente estar durante foi sem alguma diffi- da da policia, é do lado de fora. Em todo o caso, não ás da lei.> culdade que ella conseguiu escapar garras ' Já cansada daquella vida, Evelyn estava disposta a procurar qualquer coí- IBuWmb ' % ^ffl _ajfl ^.,iü II boa estrella nessa mesma noite, sa de mais estável e garantido, e quiz a sua que 1^^ Q©¦ -$ü ella se encontrasse no restaurante ao lado de John de Gilmore, que talvez nao _B li olha- fosse um coração molle, mas que nem por isso era menos insensível a uns res languidos.r.. b\f *^^B *^ / *^_$í__i_íII ²Permitte eu a conduza á casa? Oh!... não sei se deva... Mas l*u- que da casa: more insistiu tão amável, que Evelyn não soube como resistir. A porta ²Eu não sei si minha tia esta em casa. não o convido a subir, porque "as ²Mas eu desejava tanto conhecer sua tia. Vendo que bichas pega- tSF M BA' *fl_fe. ^^^^^*7';'l''TflBflBr II ~ *BJp»J $& j_L^ II

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North em uma festa de caridade. O plano surtiu,o desejado effeito, North cáe na ratoeira, mas o inesperado apparecimento do joven Marshall provoca com- plicações imprevistas. E que Marshall bebera demais, e, vendo-o a cahir, North desculpa-se com Evelyn, e retira-se para levar o rapaz á casa, afim de evitar que Barbara langham veja o noivo naquelle estado de intoxicação. Gilmore fica furioso com a feição que tomam os negócios, e diz,a Evelyn quem é o ra- paz. Os olhos da rapariga reluzem: que bella perspectiva de agir por sua conta. E emquanto North fora buscar o seu chàpéo, Evelyn tomou Marshall pelo bra- ço e levou-o para fora. E com tanta habilidade trabalhou ella que dois dias de- pois Marshall lhe offerecia o annel e mais dois dias elles eram marido e mu- lher. Gilmore sentiu-se profundamente ferido nos seus brios e o seu desespero era tanto mais de temer quanto elle tinha em seu poder um cheque falsificado com o seu nome por Marshall, justamente o dinheiro com que elle comprara o Evelyn. Evelyn está disposta a fazer tudo aquelle é seu Jl' " ' annel para por que \ «\ tB fiff I / \ B Br '^'(wf&í' • _$s^ ///! (Termina no fim do numero) 15 — IX — 1926 26 Cintaríc UM LIMPEZA — A mais absoluta limpeza deve ser observada nas câmaras de projecção. O accumulo de poeiras nos forros, soalhos, pa- redes, só pode causar prejuizo aos apparelhos e aos films. A construcção desse apartamento do Ci- nema deve merecer os maiores cuidados, tanto ao material empregado, como nas obras com- plementares de pintura, tudo de fôrma a per- mittir uma fácil e rigorosa limpeza. As ligas de cimento se utilizadas devem ser, obedecen- do ás doses regulamentares de sorte que uma vez o revestimento feito, quer nos soalhos, quer nas paredes ou no forro, elle se.solidifique formando um bloco compacto: as ligas mal do- sadas soffrem desaggregações por effeito dos abalos, do rostir de qualquer objecto, dos pas- sos do operador e seus auxiliares e dentro em pouco a poeira destacada começa a deteriorar machinas e films. Na construcção das paredes, tanto o ci- mento como os ladrilhos são aconselháveis. Um ponto que insistiremos em realçar é o da construcção da câmara de projecção, abso- lutamente á prova de fogo. O grande perigo nas casas em que se reúnem muitas pessoas é o movimento de pânico que faz com que a mui- tidão, na anciã de se salvar, se precipite atro- peladamente para as portas. Ahi é que se dão sempre os desastres. HERBERT BRENON, ASSISTINDO O PREPARO DE "MONTA- "A ALGUMAS Ora,' uma câmara de projecção á prova de GENS" PARA KISS OF CINDERELLA", DA PARAMOUNT. fogo jamais se converterá em elemento de pe- rigo, apeza"r da extrema combustibilidade das Si se incendeia cção, inclusive as servem pelliculas. uma fita ao ser pas- que para a sahida do 120, são construídas mais cuidadosamente, sada, o operador feixe luminoso e a do pôde retirar-se e fechando a posto de observação do mais reforçadas e com dispositivos Hi. porta de communicação estará, consequen- operador, devem ser de corre- que permit- por providas portas tam a sua perfeita ventilação. cia, evitado qualquer dicas de fechamento automático, em caso perigo. para A ventilação de uma lanterna tem Convém mesmo que os dos de se inflammar um film não deixar escapar a grande proprietários importância desde a amperagem utiliza- Cinemas projectem sempre sobre a tela, de vez fumaça que sobresaltar o que poderia publico. da seja de theôr alto; é mister em quando, o aviso: fazer baixar a "Este temperatura interna Cinema não offerece o me- APPARELHOS DÉ PROJECÇÃO — que reduz a capacidade dos carvões, estraga nor perigo á stia clientela. A sua cama- Comecemos isto é, lanter- as paredes da lanterna, e pelo principio, pela por sua irradiação ra de projecção, além de ser construi- na. As lanternas antigas, a ampera- torna insupportavel a per- quando manencia do operador da de material incpmbustivel, acha-se gem utilisada era pequena, tinha formato e di- junto ao apparelho, es- pecialmente em inteiramente, isolada do resto do edifi- mensões muito exiguas e simples. Era um tempo de verão, em climas ca- lidos, como o nosso: cio. Assim, o publico não terá de se so- simples hexaedro formado seis chapas de por O methodo bresaltar, haja o que houver naquelle metal. As modernas caixas destinadas a sup- melhor para a ventilação con- siste na adaptação de um departamento." portar temperaturas assás elevadas, pois tubo de 3 a 4 pollega- "ampéres" que das, de metal, servindo Todas as aberturas da câmara de proje- de 25 a 30 de outrora, passou-se a de chaminé que com- munique a lanterna com o espaço livre, ou di- rectamente ou por meio dos apparelhos de are- ASPECTO DOS LABORATÓRIOS DA UFA, EM NEUBABELSBERG. jamento do edifício. © x De Mille continua escolhendo os interpre- tes para o seu grande film, "The King of Kings", baseado na vida de Christo. Caiphaz será representado pelo Rudolph Shildkraut, pae de Joseph, que por sua vez fará Judas; Vi- ctor Varconi, será o Pilatos, emquanto que a esposa deste, estará "-¦ A...» r A,-^ni*a_iç..ÍÍIÍÍHÍÍwJjÍw^^_^_KTT^flRVi_H_H_^__VJ| Justitia, ao cargo de Majel _^B—'"''"'' B í':-í _r^__^í"^fi^. Coleman, um d o "casos _b_I bb% r _HF^»-^_ _hH*¦ **"'^ ^J!i_^_u__B^K'^':'::'' ' W Sflfiií'^.^^K^!' jB s últimos sérios" da Cinelandia.' Vr; Todos os interpretes estão sendo escolhi- "sketches" dos de accôrdo com os de Dan Say- re Groesbeck, o mesmo que também desenhou para De Mille todos os "The personagens do seu ul- timo film, Volga Boatman". D x

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15 _ IX - 1926 CjflffW/íP 27 CINEMA S E CÍNEMATOGRAPHISTAS A Empreza Cinematographica Guará, de S. Paulo, distribuidora dos program- mas Excelsior, acaba de inaugurar a sua filial no Rio, á Avenida Rio Branco, 9, 2o andar. Ao acto inaugural, compare- ceu um grande numero de cinematogra- phistas locaes. Os directores da empre- za são Júlio Antunes de Oliveira, Fran- cisco de Paula França Carvalho. Foi nomeado gerente, Álvaro Luiz Pereira, da programmação da Fox. x x X O Rialto do Rio, vae passar por uma grande reforma e exhibir os films da Ufa, distribuídos no Brasil, por Luiz Grentener.x x x Vae abrir-se um novo Cinema em Ni- ctheroy, o Imperial. ;;X Mkmmmm^mmm Joaquim Machado, gerente da empre- za Popular, de Vital Ramos de Castro, seguiu para a Europa, em férias.

¦¦¦• . 3f X X Octaviano de Andrade, ficou com a gerencia dos Cinemas Capitólio e Impe- rio, da Paramount. x x X A. Lagoeiro, é o gerente da nova Agencia da Paramount, em Bello Ho- rizonte. x x X ;m O Theatro S. José, do Rio, passou a '• Cinema, com variedades. * r ê ê!m> Slâ* . * jfesfe^

Aspectos da inauguração do novo Cinema Avenida, do Rio, da firma Frota & C, '^"'"MSbB. ^^ 'IWÜBl ¦ÉdSBF* ^ 'C^t'"!' Skmmf^t- á rua Haddock Lobo. Bml^^ar^ÍaS!Ua^\íM» ' «• ^aikmw

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Domingos Greccho, da agencia, "Select gerente de Sant Anna do Livramento, R. do programma" no Rio que Cmema Internacional, Grande do Sul, da fir- festejou o seu anniversârio no dia 2.»a Brisolla- 01iveira & C- 15 — IX 1926 28 A TELA EM EVISTA ¦ "Como nasce o amor" (The Primrose etc. Ora, um fim nes- RIO DE — peão", quando poremos JANEIRO Path). —Arrow. — Producção de 1925. se gênero de producções? Não quero ir mais Brasil & America. — Ora, aqui está um film- longe com outros commentarios. Basta dizer visto. O argu- O D E O N : zinho da Arrow que pode ser que o apparelho do Parisiense, um apparelho mento é acceitavel e não aborrece. E' bom o verdadeiramente patriótico e que por isso ain- Mac Donald no come- "Esposa — desempenho de Wallace da lá se acha em merecida exposição, reagiu e leviana" (Reckless Lady). também vão bem. Clara Bow, o film, levando o nosso tradicio- — — ço. Os outros queimou quasi First National. Producção de 1926. (Pro- de tudo, está linda! Stuart Holmes, Lydia nal Parisiense também... — film além gramma.Serrador). Como se sabe, este e outros, tomanvparte. Um film com aquelles de Matto- os mesmos Knott parecido tem quasi o mesmo argumento e Direcção, Harry Hoyt. Grosso — no Parisiense, o Ceará anda muito "Stella Dallas", da United Artists artistas de Cotação: 6 pontos. ligado ao Matto-Grosso... alcançou enorme successo artístico nos — que "Suggestôes para reclame": Como nas- "Afrontando as chammas" (Fighting Estados Mas, ao apparecer "Esposa Unidos. the Flames). — Columbia. — Producção de leviana", um critico assim arrematou a sua 1925. — — todos chronica: "Este film só serviu (Matarazzo). Quando jul- para provar que o Parisiense fechado causa do film Henry King director de "Stella") é um ex- gavam por (o também duas do traordinario director"! cearense que queimou partes "Que não deve saber" e os Imaginem! Então, "Stella Dallas" deve uma esposa jornaes noticiavam o incêndio, Ponce Velho surgiu no ser mesmo um assombro porque não se pôde considerar "Esposa leviana" um film fraco. dia seguinte com um grande annuncio: "Afrontando as chammas"! Nem a Rossi Film No principio interessa pouco e a acção se arras- se organizou tão depressa! ta, é verdade, mas as ultimas partes offerecem "reclame" emoção e bom desempenho, dentro de um the- Foi uma notavelmente bem s i m, um filmzinho da Co- ma velho que ainda agrada . Ha algu- aproveitada. E a s mas scenas carnavalescas montadas com lumbia, explorando a velha historia de um ra- apparato dentro do Studio, não se tratam paz bombeiro, heroe hereditário, que salva cin- de trechos contratypados de velhos jornaes da coenta, apaga sete incêndios, e no final 20 bei- Gaumont, mostrando o Carnaval de Nice com jos na namorada, fez grande successo e foi im- aquellas grandes cabeças de papelão. B e 11 e mediatamente programmado em quasi todos Bennett que dizem não igualar sequer ào seu os bairros. William Haines faz o heroe desempenho em "Stella", apresenta um bom e Dorothy De Vore a sua pequena, mas o e natural. Ha muito que não a via assim num Frankie Darro, é o melhor artista do film, que, papel importante. Como se sabe, Belle foi uma no gênero, satisfaz. das estrellas da sempre saudosa Triangle! Ja- Direcção, Reeves Eason. mes Kirkwood, Ben Lyon, Lois Moran e Lo- Cotação: 5 pontos. well Sherman dentro d&s suas especialidades. Emfim, o film, no final pelo menos, agrada e P A L A I S : temo seu valor. Director, Howard Higgen. "A "Quinta * modista de Paris" (Melle. Modis- Avenida" (Fifth Avenue). — ""' te). — First National. — Producção de 1926. ¦¦— ¦¦¦ "¦¦ ¦¦¦¦ ¦ ' ¦ Producers D i s t . — Producção de 1926. — — (Prog. Serrador). — O argumento, embo- RAQUEL MELLER VISITANDO CHAR- (Programma Matarazzo). — Podia ser me- ra não seja grande cousa e muito visto, era LES CHAPLIN, EM SEU STUDIO. lhor. Uma das mais inferiores producções de aproveitável. Robert Vignola. Argumento sem grande im- Mas, só houve preoccupação de apresen- portancia. tar uma parada de manequins. Ha o sempre ce o amor? Clara Bow dirá melhor... Bastan- Algumas.montagens e bôa photographia. agradável elemento amoroso, o resto é expo- te "reclame" em torno do seu nome. Os coad- Marguerite De La Motte, Allan Forrest e sição de moda. Corinne Griffith sem opportu- juvantes. Um film mysterioso que também Louise Dresser são os principaes. nidade. Willard Louis, sem graça, forçado no agrada ao coração. Cotação: 5 pontos. seu "Os papel. Elle pôde vir puxar a minha perna, "Conselho de defesa" (Counsel for the K cães iguaes aos homens" (Below mas é a verdade. Norman Kerry é o galã. Defense). — Asso. Exhibitors. — Produ- Line). —Warner Bros. — Producção de 27, Agradará a vista dos apreciadores films "toilettes". dos de cção de 1925. -— (Excelsior programma). — 9, 1925. — Mais um film de Rin-tin-tin, mas salão e Um argumento commum e tratado da mesma não dos melhores. Direcção de Robert Leonard. fôrma. Um jornalista valente e uma mulher Argumento commum, apenas servindo de 5 "Valentino", Cotação: pontos. decidida que prende uma quadrilha para lim- motivo para as façanhas do do par o nome de seu pae. O importante é Palais neste film não tem opportu- CENTRAL : que que grande House Peters, Betty Compson e Rockliffe Fel- nidade. John Harron, vae bem. lowts, tomam parte. Argumento, Leroy Esplendida a scena em Charles Con- "Esposas de nossos que dias" (Daytime Wi- Scott. Direcção, Burton King. klin dá lições ao seu cachorro, é a melhor do ves). — F. B. O. — Producção — de 1923. Cotação: 5 pontos. film. (Diamond Programma). — Um film regular Cotação: 5 e o argumento Grace Darmond pontos. passa. conti- PARISIENSE: X Passou mais uma vez em "reprise" o nua bonita e vae bem. Wyndhan Standing es- "Honrarás traga a "O film tua mãe", da Fox. paysagem... deveria estar outro em uma esposa não deve fazer" "A seu logar. Derelys Perdue, que (Af- chave da felicidade" (The Happy agrada. Bom o de- ter Business Hours). — Columbia. — — — 12, talhe do do Produ- Warrior). Vitagraph. Producção de pello gato. cção de Io Abril, 1925. — — — — bôa Direcção, Emile Chautard. (Matarazzo). 7, 925. (Select Programma). Uma Um drama doméstico. O marido não acredita fitinha. Acceitavel em argumento e direcção. Cotação: 6 pontos. na esposa, mas, "Suggestôes — ella é uma heroina. Bôa inter- Um dos bons trabalhos de Malcolm Mac Gre- para reclame": O titulo e Ha varias os nomes. pretação. scenas notáveis, talvez gor. Mary Aldén, bem como sempre. Olive * "Na porque Mal. St. Clair seja o director. Elaine Borderi e Alice Calhoun também tomam par- zona do perigo" (The Dànger Hammerstein, -— — Lou Tellegen e William Scott te. Bôa a scena da pancadaria no circo. Bôa Zone). Bud B a r s k y Prod. Diamond são os Programma). — principaes. photographia., Outro film de Kenneth Mc. Cotação: 6 Donald. As historias lhe pontos. Direcção de J. Stuard Blackton. que têm sido entre- Completou o "O gues, embora nãó sejam grande cousa, têm sido programma, Joazeiro Cotação: 6 pontos. do Padre Cicero", um film andou mais ou menos bem dirigidas. O film começa que já cor- rendo o Norte. PATHÉ: com scenas de salão e depois é que Kenneth E' mais uma destas producções indeseja- desenvolve os seus músculos em algumas bri- veis "Zé que se não desculpa passar na Avenida, de Passa/ Quatro" (Chip Of The Fly- gas. Francis. Dair é uma pequena engraçadi- emquanto "U"). nha. Bruce outros films andam pelos arrabal- ing — Universal. — Producção de Gordon, no seu elemento. Max des. Depois Asher, mal aproveitado. de muitas paysagens de Missão 1926. — Mais um film de Hoot Gibson, com Velha, Lavras, Quixadá, etc., lá apparece no algumas fazer rir. Bôa O Jay Morley também trabalha... pensei scenas para para passar final o retrato, um retrato apenas de uma des- o tempo. Virgínia Brown Faire é a pequena. que elle já tivesse morrido com algum socco do tas figuras "Rolleaux"! que precisávamos esconder... Só Cotação: 5 pontos. para o exhibidor fazer barulho e dizer o K "O Cotação:.5 pontos. "Columna que galante aventureiro" (Morgan- film descreve a marchada Lam- son's Finish). — Tiffany Prod. — (Select 29 15 — IX — 1926

Programma). — Não é grande cousa. Quasi OUTROS CINEMAS: dizer que o film só tem a pessoa de Ani- posso "O ta Stewart, que apparece, cada vez mais sym- terror de Santa Fé" (The South of e muito amorosa... Santa Fé). — Art — pathica "far-west", Mix-Prod. Mais um film Aquellas scenas que ella tem. com Johnny de com George Chesterfield. Os nas do film, são mui- mesmos motivos Walker, primeiras partes de sempre. Agradará, talvez, ¦;:i to naturaes.. < aos apreciadores do gênero. No Popular foi rè- Por sua vez, Johnny também vae muito cebido, assim, assim. Direcção de Denver natural. Elle também é uma figura sympathi- Dixon. ca. Màhlon Hamilton, com a sua eterna phy- Cotação: 4 "O pontos. siohomia amarrada, amedronta toda a platéa. * novo campeão" (The New Cham- / Crawford Kent e Rose Tapley, vão bem. pion). — Perfection. — Producçâo de 1925. Victor Potel foi escolhido para fazer rir um — (Matarazzo). — Mais uma historia de box "boxeur". pouco. O argumento não é dos mais felizes. e outra vez William Fairbanks Mais umai vez digo que Anita Stewart é quem E' um destes argumentos simples, expio- sabe salvar o film. rados, mas que ainda agradam a certo publico. Cotação: 5 pontos.. Edith Roberts é bonita "leading-woman" e "As * cartas do Coronel" (Listen Les- Lloyd Whitlock é o villão. Bôa diversão para ter). —Principal. —Producçâo de 1924. — os apreciadores dos films de aventuras. (Marc Ferrez). — Uma bôa comedia para Direcção de Reeves Eason. Por isso... passar o tempo. Situações divertidas, se bem Cotação: 5 pontos. alguns motivos de film cômico em "Mulher, me trahiste?" que possua "coronel" por que (The dois rolos. Alec Francis faz o e vae Unknown Purple". — Truart. — Producçâo bem... Louise Fazenda, esplendida. Harry de 1923. — (Select Programma). — Argu- tanto. Lee Moran, impagável. mento aproveitável, mas sem scenario e bôa Myers, outro • Dot Farley, George 0'Hara e Eva Novak, a direcção. Algo theatral e certa dramaticidade. CONRAD NAGEL E RENÉE ADORÉE, contento. Direcção de William Seiter. Henry Walthall, como sempre, mas não se ex- EM "THE EXQUISITIVE SINNER", DA Cotação: 6 plica como se tomou tão rico, quando sahiu da pontos."reprise", "Predilecto METRO-GOLDWYN. W "Passou em o prisão. . ': da Avozinha", film de Harold Lloyd. Alice Lake passa annos sem envelhecer. Stuart Holmes e Johnnie Walker também to- ÍRIS: mam parte e a representação em geral, não é Lingham, Jack Mower e Duke Lee, três excel- má. Não sei se o leitor dirá na sahida do Cine- lentes coadjuvantes, tomam No mais, "A —'Wil- "Exhibidor, parte. Q flor partida" (The Outsider). ma: por que me trahiste?" cachorro "Rex" e o cavailo "Raven", em suas liam Fox". — Producçâo de 1926. — Um bom Cotação: 5 pontos. especialidades. "Você film. Argumento acceitavel. O film tem o seu é um criminoso" (You are guil- Estes cavallos e estes cachorros estão fi- — — valor. Os artistas vão bem. Jacqueline Logan, ty). — C. C. Burr. Producçâo de 1923. cando mais celebres do os "cow-boys"... — que linda. Lou Tellegen, adaptado ao seu papel. (Brasil & America). Um film fraco. Trata- Cotação: 4 pontos. Aquelle bailado da primeira parte, agrada. A se de uma conhecida historia policial. Dèsco- scena do tombo é bem feita. bre-se logo quem é o criminoso, não é preciso CURTA METRAGEivI E SERIES : Cotação: 6 pontos. vir a policia nem esperar chegar o final do "O "Venham « naufrágio" (Wreckage). — Ban- film. No gênero, tem-se yisto cousa melhor. O a mim as creancinhas" (Help- ner. — Producçâo de 30, 8, 925. — (Brasil elenco é bom, entretanto. Doris Kenyon, Mary fui Al). — Comedia da Universal, com Al Alt. & America). — Um film sem importância, Carr, Edmund Breeze, James Kirkwood e Ro- "Rudolph Valentino e as suas belle- May Allison é a estrella, mas não vae bem e bert Edeson, tomam parte. Não garanto, mas zas" (Rudolph Valentino and his Eighty Eight está velha. James Morrison, natural. Holmes parece que este film já passou no Rio. Não me Prize Winning American Beauties).— Film de Edgar Lewis. Herbert e Rosemary Theby, tomam parte. é extranho. Direcção natural, mostrando o que foi o grande con- Cotação: 4 pontos. Cotação: 4 pontos. curso de belleza, realizado na Califórnia, de "Aparando "Querer * ò golpe" (Bustin Through). é poder" (Sky High Corral). o mallogrado arttista foi o e Eugenia — — que juiz — Universal. — Producçâo de 1926. — Mais — Universal. Producçâo de 1926. Um Gilbert, se não me engano, a vencedora. r d . Tudo um film de Jack Hoxie, com motivos conheci- dos mais fracos films de Art A c o Photographia escura, aproveitando a luz dos. Agradará aos seus apreciadores. muito explorado. Uma scena ou outra escapa. de um dos dois reflectores. T h o m a s "Chapéos Cotação: 4 pontos. Marguerite Clayton é a pequena. * de Paschoa" (Easter B o n - nets). — Comedia da T u x e d o, com Ned Sparks, que fez rir. Comedia velha, mas tem SCENA DE "THEGREATER GLORY", DA FIRST NATIONAL os seus bons trechos. '••' "Perigos da floresta" (Perils of the Wild). — Um dos melhores films de series da V* Universal, ultimamente. Interessante em parte e curioso em ambien- tes, é todo o zoológico de Universal jardim "Rol- City em scena. Joé Bonomo é o novo leaux"... e Margaret Quimby está uma bel- lezinha. A. R. ALLEMANHA II "Rosen aus dem Sueden". — Um dos ul- timos films de Henny Porten, produzidos por Carl Froelich. Um film moderno com um ar- gumento emocionante. A maioria das scenas foram tiradas numa grande fabrica allemã de perfumes. Ângelo Ferrari, (nosso conhecido já pela tela italiana) é o galã. "Die Wiskottens". — Um film da Na- tional, produzido pelo conhecido Arthur Ber-

¦¦,•:¦%*

¦ gen. O argumento foi adaptado por Marie •*.;. Luise Droop de uma novella de Rudolf Her-

zog. Harry Liedtke, Erika Glassner e Frieda .'ti* j}yi Richard, são os "Manon principaes. i K Lescaut". — Um dos; poucos films de "costume", da ultima temperoda. Fez successo no Ufa Palast. Foi tiraõV> naturalmente da famosa obra de A b b é Pre- vost. Arthur Robison foi o director e Lya de Putti tem o principal papel que lhe ficou bem I adaptado, emquanto Wladimir Gaidaroff faz "Chevalier". o CifKCIf 15 - IX — 1926 30 FRANÇA Z2g~jSv "Graziella", de Le Film D'Art. — E' uma muito exacta illustração em imagens cinema- / ///55c as~ ! I tographicas, da conhecida obra de Lamartine. Foi o primeiro film que Mareei Vandal pôz ¦ II em scena. ií1'I • Sahiu-se bem na direcção, tirando da melhor maneira as scenas um pouco mo- notonas da obra de Lamartine. Os exte- riores foram colhidos com muito gosto. As scenas da tempestade causam bôa impressão".— Photographia incomparavel de uma nitidez e luminosidade perfeitas. Nina Vanna representou bem a perso- nagem melancólica e cândida de Graziel- Ia. Jean Dehelly, nosso joven primeiro ro- mantico, está muito natural no papel de ^L ,_B($, ¦ _^_^_PBflflflflflflflflflfll Lamartine. Cheneviéres, Sym, Chebat, IbY^*Js_b" """-fciíi'aBflflJwftflflflflflflflflflfl Artaud, etc., regulares. Em todo o film li destacam-se as scenas das bellas paysa- gens da bahia de Nápoles, os passeios em \v>_r^flfl''^-''^c^^^^wi.'*''V* .iHMBWy^^^^': ^r|r '"^T_/ barco, a casa do pescador, a tempestade, a dar.sa debaixo da pergola, o idyllio, a doença, a visita, a persegui ção, a partida, a morte de 1I Graziella, as saúda des de Lamartine. * "La Rose effeuillée" ou "Un miracle de Ste. Thérese de L'Enfant Jesus" (Isis Film). — Uma historia muito bonita. Reali- sado sobre um objecto de grande moralidade, o film é evidentemente muito especial e recom- mendado para uma exclusividade. Destaca-se pela doçura, na qual se illustra a vida de Santa qg_f Thereza e intelligente mistificação desta parte CASSON FERGUSON E LEATRICE "FOR religiosa na acção toda de amor e de JOY, EM ALIMONY ONLY", "La profano DA PROD. 1 interesse. Rose effeuillée", agradará mui- DISTRIBUTING. to, e talvez mesmo nos arrabaldes. Simone Vaudry, Janine Lequesne, Jean Gerrard, G. "La Gauthier, Fabrice, Sagan, Duverger, vão mui- Chavala", "Los "Boy", Como "Nobleza Granujos", se vê, até a Hespanha tem o seu Ci- to bem. Bôa technica. Excellente photogra- Baturra", "La nema. Por "Noche Hija dei Corregi- que não tratarmos do nosso? De- phia. Boas paysagens. A procissão e a evoca- dor", de Alboradas", "Corazon", "La pende muito de vocês leitores!! ção da vida de Santa Thereza, são remarcavel- Bejarana", "La "José", "Los Sobrina dei Cura", Vejam os nossos films! mente tratadas. Argumento de Gem. Mori- Chicos de Ia Escuela", "El "El Lazarillo de aud. Direcção de G. Pallu. Destacam-se as Tormes", Senor "El RÚSSIA I "soirée", "El Feudal", Abuclo", scenas: a a dansa, o passeio de Mau- Relojo dei Anticuarío", "Pepita "Don Jimenez", "Potemkim". rice a cavallo, o pedido de casamento, as espe- Quintin ei Amarga", — Esta obra* vae causar "Las C u r r i t o de ia culações na Bolsa, a visita a Lisieux, a partida Cruz", Barracas", "El muitas tempestades e rixas Encer- "Ruta Nino de Ias Mon- políticas. para o Brasil, a procissão, a doença de Jacque- jas", Gloriosa", "El ra muita arte comquanto não "Flores Cristo de Ia Vega", se vejam, quasi, line, a volta de Maurice, o incêndio da usina, a Silvestres", "La grandes montagens, nem "stars". "Nobleza Virgem dei Cristal"! Apezar dis- animação da estatua, o casamento, a cura de de Corazones", "Gigantes to, não se poderia dizer este film não con- "Amapola", y Cabe- que Jacqueline, a peregrinação a Lisieux. zudos", "Las tenha um fim determinado. Sabe-se es- "El Entranas de Ma- que o 11ESPANHA dnd", Hogar en Ruínas", "La criptor destas linhas. não está "El "El Trapera" perfeitamente Nino de Oro", Monje orientado sobre direito de comtudo, Só no ultimo anno cerca de films "Madrid de Porta-Coe- política; quarenta h", en ei ano 2.000", "La pensa elle que, para o Cinema, foi introduzida sahiram dos Studios hespanhoes, e se Hija dei para que "La muita política neste film. Elle ha de despren- :-í;:!'i não duvide, aqui vão os seus títulos: Arrojo", Extranjera", etc. der enthusiastico júbilo em toda a parte onde dantes, e talvez ainda hoje, os povos opprimidos não tenham es- quecido, nem queiram esquecer as brutalidades de seus _B V J' IBRfl_l_B_V BB^^^^^^^^^^^^^^^^^—_. tyrannos. Mas, elle trará também muito tumulto ao publi- co que, no Cinema, procura unicamente agradável distra- 1 cção. Os autores desta pellicula, as Companhias Sowjet- II Russas já sabiam perfeitamente o que desejavam. E, sua intenção, em levantar o anifho revolucionário do povo, vingou, cabalmente, justamente devido a esta eminentis- â \ \ pr j \S\ ffv/ a HP I fl'I^tJ sima arte. Nós, no entretanto, não somos nenhuns ami- gos, em querer vêr o Cinema transformado em arena poli- tica. Este é o principal motivo por que regeitamos este film. Nós o regeitamos, bem assim • como regeitamos ,li i"lniff*ff™'TB^I I fl I fl' PS aquelles films monarchicos e militaristas. ¦B^-'-'»' _BV \ \ jUM_fl_Bflfl_,t_ iTf^'* +H _b_I^§S Este film é estupendo; de plena e artística intenção, elle éincontestavelmente uma grande obra. Scenas a granel de caracter revolucionário, I .*^ÍWot** Ser ,_5__!JwC33." 'fl H I HP como, aqui, nós nunca vimos, em tão dramática violência e num tão prodigioso dispendio, não só de homens (povo) como também de ex- trema inspiração. Sacodem os nervos e incitam para acções revolucionárias, as scenas nas quaes o povo, infan- m , taria ' ^^wPJ[ e cossacos, ' ¦* ¦ ¦' ¦ «tMlfllRI"*^" 0iÁ 3fl^^' formados dois a dois, fazendo demon- |fl.'^\_i strações, são passados cruelmente pelas armas. Mas, este film contém também finas "shots" qualidades artísticas, ao que se refere aos — quadros de um mar agitado, duma tranquilla paysagem vespertina, que pertencem aos mais Ilfoí lindos, que a arte da camara-escura tem creado até hoje. A direcção de Eisenstein maravilha com intrepidez; qua- dros de arrebatamento e violência dramática não faltam, apenas no começo, ella se malgasta com scenas innocen- tes, procurando demonstrar o principio do descontenta- BILLIE "THE (Continua no fim do numero) DOVE, EM MARRIAGE CLAUSE^DA UNIVERSAL.

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• H orizonte sombrio amor de Alicia, e na doce illusão que ás boas com ella, e Janjão depois de era a elle a quem ella realmente amava. correr toda a China em procura de Ah- Exultando de contentamento, voz. o. seu (FIM) • o pan- cia, declara de viva grande, dego Benjo, projecta logo dois casamen- sincero e dedicado amor. tos, era o da sciencia medi- vida, entrando a serviço, como criada, que seu com Alicia e Janjão E assim, a despeito a com Marion. Alicia fa- — nas seis semanas, em casa do Squire Bartlett, que era des- que julgava ter ca elle encontrou lado com seu amado, e vendo-o tão ca- a sua verdadeira vida, pois no amor : sa gente boa e simples, para que os bisbaixo, a membros indaga a causa de estar assim achou o único e melhor remédio para criados são como que da fa- triste, Ali a moça conheceu Da- quando devia ficar satisfeito na- cura do seu mal. milia. pobre noite; elle, Bartlett, o filho varão da casa, nas- quella porém, diz-lhe que se vid estava assim, era cendo entre ambos uma sympa- porque ia casar-se com grande uma mulher não amava. thia, não tardou a se transformar que Longe de que suppôr este mal entendido, ella mortaes no mais nobre e amor. Entremen- sente-se Os sete peccados puro despeitada, e acceita os de tes, o homem que havia causado a des- galanteios seu tio. (FIM) graça e os soffrimentos de Anna, veiu Festèjava-se a sua de verão a passagem do Anno, e habitar propriedade que commemorar este ama deveras. Nes- nas visinhanças dos Bar- para dia tão cheio de marido e a quem ella elle possuía esperanças, foram todos ao "cabaret", North e este vae O homem continuava na e se sentido ella procura tlett. pratica lá encontramos, além de se recusa termiriante- do mesmo sport, e suas vistas no mo- Janjão, que a Giímore, que mente a desistir de contra mento voltavam-se para uma sobrinha nt rrt proceder a não ser North cesse ,-v<1 do seu visinho. Mas a de Anna Marshall, que presença com aos cafés e tavola- era um estorvo aos seus desígnios, e a perseguição elle delle, Gilmore. I todos os meios afastal-a do gens procura por Apenas se retirara North, Marshall seu caminho. A esse tempo, um espirito I i___H *4__9__m__BR-__9.OH X_____£a ______f ^t» . ^r^KK^WT'' ___Wf-»_ •¦^w y£89B___-_-I__h__P-__-______-____, entrou por uma porta privada. Dirigin- divulga na localidade a desven- ,. . perverso a Gilmore, estabelece-se a alter- i manchava vida Anna, do-se tura que a de e o cação entre ambos; Gilmore mostra o Bartlett fora de casa. velho a põe Anna cheque a Marshall e vae na gave- ^^flB pôl-o numa noite tempestuosa, mas an- I__v&-__m B-r '¦ parte ¦ -: ta; ha um revólver de Gilmore se ¦ . tes de denuncia a infâmia do ho- que partir apodera e com o qual ameaça o seu an- mem que a villipendiára. David revolta-se tagonista. Marshall avança, toma-lhe a contra a crueldade do gesto de seu pae arma e detona. Praticado o desatino e vae no encalço da rapariga, através da Marshall foge pela janella. A esse tem- tempestade de neve. Anna caminha fus- tigada pelo vento frio e cortante, insensi- vel, attonita como uma somnambula. A PECCADOS idéa fixa do anniquillamento guiava-lhe OS SETE os passos, e ella se dirige para o rio que MORTAES estava inteiramente gelado. A certa ai- (HELL'S FOUR HUNDRED) tura, sobrevém a ruptura no vasto e uni- ¦ do bloco de gelo, e a parte em que ella I estava começa a derivar corrente abai- Evelyn Vance. Margaret Livingston xo, na direcção das temerosas cachoei- r Sliiill John North... Harrison Ford ras. Mas, David que fora no seu rastro John Gilmore.. atira-se denodado em seu sqccorro, con- -U Marshall Lan- Henry Kolker seguindo, depois de luta homerica e gham "DON Barbara Lan- Wallace McDonald emocionante, salval-a da morte, salval-a MARY ASTOR, EM Q.", DA para o seu amor e a sua felicidade. gham Marceline Day para UNITED ARTISTS. BillRodney Hildebrand Vivian Amber Norman sentia approximar-se a cada minuto o Seis fim de sua vida, Benjo todo garboso semanas de vida com a sua noiva e Marion que já havia casado-se com seu adorado Napoleão po Evelyn, que fora ao gabinete de (FIM) North, foi ali colhida por um incêndio e Jones. salva delegado. m\ Sabendo deste casamento, Janjão é in- pelo próprio tamento com; Alicia, o de Ma- Os bombeiros entram e extinguem o e quarto formado pela sua ex-noiva, o quanto era rion foi cedido Porém, como fogo. North volta, recebe um a Janjão. elle amado por Alicia, Explicado assim Quando estava combinado, Napoleão iria ao apo- chamado ao telephone para comparecer .,.. o qui-pró-quó do telephone, Janjão 'Mk sento de sua amada, afim de auxilial-a ao local do assassinato. Não podendo no transporte de suas bagagens, pois os provar que no momento d#$rime elle m dois iriam fugir afim de casarem-se. estava na sua casa. sem comprometter Qual não foi o espanto do Bonaparte ao SEIS SEMANAS DE VIDA Evelyn e Marshall, North, que fora a ver no ultima a ser vista no escriptorio ; quarto de sua querida Marion, TRIP TO CHINATOWN) pessoa um homem! Atracam-se e lutam feroz- (A de Gilmore, é accusado do crime. mente, Na manhã seguinte os noti- e se não fora a intervenção de com Earle Foxe, jornaes Benjo, o Film da Fox, ciam com escândalo a de North. pobre Janjão seria estran- Livingston, Farrell prisão guiado. Margaret J. Evelyn não sabe o fazer; está, en- Mac Donald e Charles Farrell. que Faltavam 24 horas para o fim de sua iretanto, disposta a ir declarar que no existência, mon.ento do crime ella se encontrava e o nosso joven Strong, sen- ______B-_-i_--i tia-se cada vez mais disposto a viver. em casa de North com elle, quando en- Entretanto, Benjamin desdobrava-se em como um louco, corre ao encontro de tia Marshall e confessa que é elle o cri- galanteios, para que Alicia descobrisse sua amada, porém, com tanta infelicida- minoso. Depois, muito agitado, o rapaz nelle algum attributo affectivo, mas ella de que sem reparar, ajoelha-se e decla- sae, toma o seu automóvel e parte, sem bem sabia que Janjão amava-a, muito ra a sua grande paixão k primeira mu- destino, na anciã apenas de correr, de embora elle nunca lh'o houvesse dito. lher que encontra, que era a linda Ma- voar para se aturdir. Conversando com a sua amiguinha, dame Valiente, cujo marido ciumento Ao atravessar uma ponte, elle quasi Alicia disse-lhe mesmo que não teria co- em excesso, quer matal-ò; ^Resultam esmaga um transeunte, que acontece ser ragem sufficiente para confessar o seu dahi complicações varias, que felizmen- Montgomery, aquelle justamente em amor, deante delle, porquanto ella ama- te terminam da melhor maneira, pois cuja loja elle entrara muito excitado, va-o também e para fazel-o sabedor re- Mme. Valiente explica ao seu marido o depois de fugir do escriptorio da sua corre ao telephone. Aconteceu, que es- equivoco do pobre rapaz. victima. tando Janjão com seu tio, este attende Benjo Strong, ante a imposição de Montgomery furioso invectiva o auto- o telephone e recebe a declaração de Louretta, seu velho amor, resolve voltar mobilista e acaba reconhecendo-o. Ante 15/ — IX ~ 1926 32 Cinearte

¦jvruTtfxruTiru^rLrinriri-»-i-ii-i- -¦---¦-¦¦«"">«* ***Aj++**+kPm*»n A PALAVRA FALADA- TEM O MAIOR P O - PUBLICIDADE} RADIO SOCIEDADE DERDE CONVICÇÃO o tornará conhecido pelo Brasil todo' Annunciae o vosso producto na Radio Sociedade, que RUA DO ROSÁRIO, 160 (1° andar, Secção de publicidade: A. DE QUEIROZ. MwwwyWywvwwvwW» a do mundo inteiro. Mary Pickfordí O a ameaça da denuncia, Marshall atira-se trabalho exija, nunca passeamos. Quan- é um não encerra este nome tão ao outro e luta com elle. do o fazemos, usualmente para que popu- urna excursão lar?! Formosura, talento, bondade, ele- Nesse momento approxima-se um passeio prolongado, ou ao estrangeiro. carinho e amor, tudo, emfim, trem, e os combatentes evitam a morte em auto ou uma viagem gancia, lêr ou escutar musica. quanto pôde ter uma mulher atirando-se da ponte abaixo dentro da- Em casa prefiro perfeita. tampouco Dou- Mulher eis Montgomery é arrastado pela cor- Não sei tocar nada, nem perfeita! o que é Mary gua. Pickford. renteza, e Marshall é salvo, sendo con- duzido á casa a morrer. Quando a am- buíancia parou á porta, Evelyn estava CINEARTE a telephonar á policia. O inicio da carreira de justamente Directores: MARIO BEHRING e e ella con* A autoridade compare© A. A. GONZAGA Colleen Moore fessa estava com Nprth em casa que Gerente: LÊO OSÓRIO no momento em o crime de- delle, que Assignaturas — Brasil: 1 annos, 48$; (FIM) via ter sido praticado. Em seguida ella 6 25$. — Estrangeiro: se approxima de Marshall, pedindo-lhe vezes, se para um vasto local em Burbank. X anno 78$; 6 mezes, 40$. diga a verdade; o moribundo con- Mas os seus artistas precisam de ser que começam sempre fessa-se o culpado e fecha os olhos. As assignaturas allojados, emquanto elles constróem os no dia 1 do mez em que forem to- edificios. ! Passa a tempestade. Barbara e North annual ou madas e serão acceitas Assim, depois de nove annos, Colleen realizam os seus projectos, e Evelyn en- Toda a correspon- semestralmente. encontra-se de contra-se, afinal, numa situação es- dencia, como toda a remessa de di- volta no mesmo cama- que rim da Fine longe esperar. nheiro (que ser feita por vale Arts Studio, que conserva tava de pôde o seu mesmo postal ou carta registrada com va- aspecto, mas que tem de lor declarado) deve ser dirigida á ser decorado de novo, remodelado e mo- Sociedade Anonyma O MALHO. biliado para uma estrella. Ella, agora A namorada do mundo.... — Rua do Ouvidor 164. Endereço é estrella. telegraphico: O MALHO — Rio, E tudo isso, para aquella raparigui- (FIM) Telephones: Gerencia: Norte, 5.402; '•& nha que sonhou os seus sonhos entre '"â A Escriptorio: Norte, 5.818. Annuncios: ¦ aquellas mesmas wood \ São muito amigos da casa que Norte. 6.131. Officinas: Villa, 6.247. paredes. Succursal Paulo dirigida edificaram. A* noite, depois do jantar. em S. por E Colleen, fala com saudades daquelle Gastão Moreira. — Rua Epitacio dia em que pela primeira vez ella ou vão para a sala de projecção que fica Pessoa, 20-A. — Tel. Cidade, 20rf. pene- trou naquelle "santuário". Recorda ao lado da de dansa, ver e julgar as sce- Caixa Postal, Q. nas tiradas durante o dia ou assistem como conheceu outros astros das con- um dos melhores films ultimamente es- stellaçoes de Hollywood — Bessie treados. E, assim, são passadas as noi- glas, mas, muitos de nossos amigos o Love, Dorothy, Lillian... "Eram tes. Em época de trabalho os dois se sabem e assim organizamos verdadeiras todas tão boas, exclama Col- deitam muito cedo, ás nove horas. orchestras em casa. Em ultimo caso te- leen, tão amáveis, sem formalidade!" "Nem eu nem Douglas gostamos de mos a victrola..." Hoje tudo é differente! Todas muda- sahir de casa durante a noite. Mesmo Mary Pickford! Ella não é somente ram. Surgiu a pedantice, varrendo o ve- durante o dia, a não ser que o nosso a namorada da America, mas, também, lho espirito de camaradagem."

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Pessoal da Ufa... A* esquerda, Willy Wolff e Ellen Richter A» ^^iVAÍf- 3> °-. j _•«". - de braço dirritn TU v i?' __ grande director Frl^ Lang e seu gran- direito, Thea Von Harbour, sua scenarista e esposa.

^«nrT5_ra_ua_Mib*«-~ J5 — IX - 1926 fim ar ti 33 W Roonie Em "The Re- Amiguinha turn of the Lone Wolf", da Co- (FIM) lumbia, Bert Ly- tell e Billie Dove, tal de prompto soccorro. Ella o acom- têm os principaes ei ali, é informada pelos médicos •ÍFV^KV^V:.^ ^^^^^^*^^^BtnS^^B^BB^^B7BM'?,Í* '^mmf(wÍÍl^mmmTÍÍÍWÊmmW^ si panha papeis. '1 que o rapaz morrerá si não se fizer im- tnediatamente uma transfusão de san- XXX gue. Annie não hesita e offerece o seu sangue, embora convencida de que Vera Reynolds se a tal operação será a estrella de sues que prestam "Corporal morrem fatalmente. Kate", da Producers Dis- A transfusão é feita com successo Joe tributing. . está salvo. A alegria de Annie ao saber 9 bBibédÍcv*vçí mj?5?oki8wÊk • 4B8hbB disso é immensa, embora continue a fÇ nS nfi acreditar que ella não sobreviverá. Lewis Stone e Mas, sobreviveu, e por vêr realizada "for Anna Q. Nilsson a sua aspiração de ser the best and *^^^^^ ^^PB W^mmmmmm9^mmmmmLVSmWlSÍÍBtn ^^ ^Wff ^JP^T-^LB^LB^LBwBK —1—^È—WÊmmm*. ^^B^i^a»-BMKSS estarão juntos the worst", a companheira daquelle que idolatrara. mais uma vez em ella sempre " Midnight L o - vers >> . wm^Ê^^^ÊB^*^-''-J^Eu Ri X X flÈflaC/ $f-iwk'<$? JJÈmM Hpp*^ ' ''.'.1. -•'"' * -*'"'¦"- ú39ÍBhBB^B^B^B^B^B^B^B^BhB^B^B^B^B^BB^B^B^B^B^B^B^B^BI B WB^—i m artOÕltiá^aÕÉr*"'*iW mestres do :^%*B Os Cinema %'"'•*:;¦''-¦ ¦.. BB!BB3*j3í'».tCTmm^BW^. i . P. wm B aBBr™^*^ *m*»«hHB^b1 Kenneth Har- i :3CTBp¦;:.jít',,..'. Z.'-y->'**wbp lan, naturalmente "^clf ¦"'tB (FIM) B^r para não perder •.•opffifc;!H^B ^SBa* ¦'.^^slS5B9B3cSíaWS- áT:#¦BmBm de v i s t a a sua eternas verdades num gesto casual ou Marie Prevost, nos sobrolhos de Menjou. deixou a Warner. O grande segredo de Lubitsch está em obter elle todos esses effeitos com X X X meios tão simples. Elle é tão talentoso ' ^y • •'æfl\B:'"Bf^TtÉBL ^v^'- A#" '¦'*.«£'«B Olive Borden, a e competente que empresta á pantomi- nova estrella da ma, de ordinário, simples representação Fox, apparecerá •- de mudos, um poder elevadíssimo de ex- em "The Coun- pressão. try Beyond". ' Ha, entretanto, um ponto nesses films que offerece matéria á objecção — é a X X X predominância que se concede ao cy- a nismo. Affirmar que, ás vezes, a sorte partes: a acção na cidade até o crime e que avança pelo estreito corredor da es- de um império depende das proporções a fuga de McTeague para o deserto. As cada da casa de McTeague, apanhado do nariz ou dos quadris de uma mulher, primeiras scenas foram impregnadas de do topo da escada. Do em os não. Nove ponto que parece encerrar a historia. uma atmosphera de horror e de incita- vemos, todos esses appare- vezes dez as maiores victorias são personagens em mentos ao crime. Strohein empregou cem deformados, achatados. Ha simplesmente conquistadas esforço, "camera linhas qual- pelo angles" e luz para obter cousa de extraordinário nesse ef- pela seriedade com que comprehende- mais impressionantes quer e sombras as pos- feito nos inspira uma sensação in- mos a vida pelo soffrimento. Technica- Acima de tudo, elle desejou im- que siveis. discriptivel de mente, Lubitsch fere as cordas mais em cada "set" o sentimento. pavor, justamente, a sen- primir sação profundas do seu instrumento; emocio- Mestre consumado em ambientes, elle que Strohein pretende evocar. 1É nalmente elle roça apenas a superfície compõe cada uma das suas scenas com No que respeita ás composições que da vida, a idéa de obter um effeito emotivo, de visam o ambiente, as primeiras scenas preferencia a um quadro da acção. A de GREED, nunca foram excedidas por AS SOMBRAS CARREGADAS DE sua camera é focalizada de vários angu- nenhum trabalho americano. agarra aos factos STROHEIN los differentes; elle se . Mas, ha um grupo de films que pare- e os surprehende; em seguida deixa-se cem representar uma technica e um con- Aquellas emoções profundas que se ficar com elles a admiral-os. ceito completamente differentes das es- 3 podem exigir de uma grande arte, emo- Lubitsch-Strohein. E' o CAMERA ANGLES pecies que se ções que quasi deixam feridas e cicatri- chamar a apologia do "movimen- zes pode na nossa memória, surgem em fra- to", de o film de Cruze, OS I de Quem teria sido o- primeiro a inventar que James gmentos de GREED, o grande film "camera BANDEIRANTES, é o typo clássico. Eric Von Strohein. essa expressão — angles"? Seja quem for, a verdade é que Stro- E' cousa única, vêr-se um comboio de Vêr esse trajbaiho é como si vivesse- com um effeito de intelligencias tornar-se o heróe de uma mos hein os emprega certa noite, uma dessas tremendas eloqüência. Verificando que nós fita, ao passo que os personagens emer- tempestades do Atlântico. grande podemos conseguir bons resultados, de- gem momentaneamente apenas dos seus Notam-se ahi contrastantes differen- dicando-se de súbito toda a diffusão da papeis de meras engrenagens da machi- Ças no factos ou mes- na. O drama dos vagões cobertos, processo de Lubitsch. Primeiro, tela a alguns pequeninos, "angles" des- ha quasi tanta sombra no trabalho de mo, parte de um facto, esse de a formação do comboio até o seu epi- Strohein, quanto ha luz no de Lubitsch. perpassa por todo o assumpto com um sódio final na costa marítima, era um es- :¦¦».* Em vez de buscar um effeito de luz, elle olho gigantesco, sobrehumano, já ven- pectaculo curioso, tão milagroso como "close-up", '»$ deseja o sombrio e o trágico. do alguma cousa em um já tudo quanto se pôde lêr em Mario Polo. de baixo, de vinte andares * McTeague é uma creatura rude e olhando já E' pura questão de movimento e da m simples da baixa camada social, com acima. melhor qualidade. Em nenhuma outra extraordinários "Angles", historia trágica atraz de si, E esses fôrma poderíamos ter a sensação de es- Jjma que usados com habilidade artística, Strohein procurou apresentar capitulo a quando paço, da infinita desolação que esse capitulo. ajudam a que certas cousas se superpo- Não era uma fita deli- comboio atravessa. E isso só se fez, > ;!• para pés fixar, em summa, de- cados, pois no seu intransigente realis- nham a outras, a porque Cruze o sentimento des- impressão em nosso espirito. possuía mo esse film desce até ás camadas mais terminada sas cousas. A viagem desse comboio fundas da borra da Nas scenas de GREED ha constitue realmente toda a historia vida. "shott"primeiras desse Póde-se dividir esse film em duas o de um cortejo de casamento film. Cinearte 15 — IX — 1926 34 DA MUL HER E DO AMOR O QUE DISSE VALENTINO DO NUMERO ANTERIOR) ( CONTINUAÇÃO doçura feminina. Não desgra- hidos e presos pelo amor que elles sen- cem a graça e a Como o amor tem se tornado fazer o seu Aso- tem em uma mulher por elles, do que podemos figural-as a pouco cioso e pão, pão, queijo, queijo! E' a emoção a lavar uma blusa, a serzir e ou — o escândalo pelo seu amor por ellas. de costura, lução é o casamento mais análogas. Ellas são ma- que elle sabe crear na mulher que outras cousas "toilette", horrendo. não a emoção ella fazem a sua vae desapparecendo o brilnan- o faz vibrar, e que gnificas, quando Como vi nenhuma que se mostrasse delicioso, perigoso e in- pôde despertar nelle. ms nunca te, absorvente, experiência da tempo á vontade e deliciosa e — ás vezes — sport do amor. Os indivíduos com ao mesmo "nursery". nocente sempre á abrazadora cham- na cosinha ou na americana moderna sabe demasiado vida, voltam feminina A de uma mulher elle. americana é também muito agitada. da vida e muito pouco da emoção. Ella ma da paixão por E a fôrma do romance de a influe tanto sobre o romantismo conhece tudo do máo e nada do bom so- E' a única que Nada se sacia. Pôde acontecer como a inquietação; ella destróe a Tem visto tudo e sentido gente nunca da vida bfe paixão. subtis são a verdadeira nada. Oh! esse especimen me enche de essas sobras que D respiração da vida. desgosto. DP as mulheres vez uma sente que pre- Mas, eu não censuro por Muita pessoa americano. EUc feriria antes uma mulher fizesse isso, censuro o homem que de a mu- muitas, muitas cousas más — cousas não se mostra capaz prender nor- realmente más — e se conservasse deli- lher, de dominal-a e ditar-lhe uma cada, elevada, digna; do que vel-a com- ma. O homem americano é^ma~impos=- mum, vulgar. sibilidade como amante; nao se preoc- Si eu me dispuzesse a escolher de cupa absolutamente em agradar a mu- novo uma esposa, procuraria uma que lher. Não manda na sua própria casa. desejasse ter filhos e, quando os tives- Elle pensa alimentar a mulher com as se, desejasse crial-os. Essa é a prova sobras deixadas pelos negócios, pelo real de uma mulher bôa para comparti- golf e com dinheirq, e assim satisfazel-a. lhar da nossa vida. Elle não aprendeu nada sobre o amor e Nenhuma, mulher jamais mos- ainda assim acredita dar á mulher tudo poderá 4 trar a um homem o que vale para elle a quanto ella deseja. mãe dos seus filhos, si se deixar engor- Por isso, na sua cegueira elle despre- dar, ficar feia e velha. Homem algum za o joven europeu que vém aos Estados poderá amar uma mulher que se deixa Unidos, ri-se delle e dá-lhe nomes feios. engordar, que se torna desmazelada e Por que? Porque esse homem, versado desagradável. e exercitado em tudo que contribue para Elle passa então a fazer freqüente- mente comparações entre ella e as jo- (Continua no próximo numero) vens e bellas raparigas, e o primeiro de- ver de uma esposa é evtiar que seu ma- rido se deixa levar a taes comparações. O homem fica sempre intrigado ao A tela em revista vêr uma mulher com uma creança. A Madona da Capella Sixtina é tão famosa ffiwvpZw&>ii-'-tâ. RÚSSIA e tão apreciada quanto Mona Lisa. Mas... no caso do namoro cousa ' a é D 3 (FIM) muito differente. Quanto a mim, fui sempre vencido pelas mulheres dotadas mento do Certamente, não foi de capacidade JANET GAYNOR E RICHARD povo. grande de sentir. "JUVENI- apenas a má alimentação o rompimento Nunca encontrei uma mulher WALLING, OS NOVOS fria que da hostilidade do Aqui, apparece- me interessasse. Relutante, povo. sim, mas LES", DA FOX. nos a historia um tanto modificada, ape- relutante apenas como a flor reluta que sar de todas as indicações e documentos em desabrochar no inverno Ponha-a que elle se canse de uma chamma em históricos. Deve-se, deixar aos numa estufa e a flor abrirá as suas porém, particular, mas a differença de objecto russos, na de suas idéas, pétalas. que propaganda não alterará a uniformidade do amor. não usam apenas oco, mas, A mulher deve ser intelligente. O palavrorio Os homens de menos experiência, dei- muito melhor com elevadas amor com uma mulher estúpida, não "coquette" também e xam-se commover pela artísticas. O é, importa qual seja a sua belleza, é como que producções problema se diverte com elles; estes não desço- se os Cinemas devem abrir as suas café frio de manhã. Os antigos gregos pois, briram ainda a verdadeira emoção, portas para qualquer propaganda de par- ensinavam a arte do amor ás suas don- aquillo zellas. que se experimenta quando sen- tidos politicos. O Theatro Apollo deu Elles comprehendiam a necessi- timos dade um outro coração pulsar por nós. ao film com uma musica de Meisel uma de fazer sabiamente as cousas que A mulher importantes mais perigosa é aquella que illustração extremamente arrebatadora. são para a vida. Hoje, cada de homem par com a sua belleza, possue profun- O Maestro-componista trabalha aqui procura a mulher que seja intel- dezas de ligente no amor, paixão no seu' ser, mais que, com uma abundância de desharmonlas, que comprehenda de entretanto, nunca instineto as finuras amou. como aquellas scenas bravias desta pel- e a sensibilidade que De todas constituem a as mulheres que conheço, a licula. Em ambas, falta, porém, a har- paixão. O amor é delica- franceza é do como uma orchydéa. a que mais se approxima do monia no desenlace. Apesar de tudo, typo de A mulher deve perfeição. Não importa qual póde-se classificar esta musica original, ter o instineto da seja a sua categoria "pancadarias" curiosidade. A curiosidade não ou a sua idade, a na qual as têm o papel "cocktail" é um de- franceza "menage", feito é o das emoções. "quê"possue o dom do principal, como de estylo clássico e ade- esse de encanto e doçura ves- Em um eu que quado. Quem não quizer perder uma ponto discordo profunda- te de delicadezas mesmo a brutalidade mente da do amor grande obra artística da Cinematogra- phylosophia adopta- dos sentidos. Ellas sabem o segredo de este da pelos homens norte-americanos. phia, ha de forçosamente apreciar Sou divertir, de tocar o coração, o film; e de opinião a mulher mais possuem especialmente os nossos artistas que irresisti- sexto sentido de agradar o homem com technicos. muita vel do mundo é aquella está E' pena, que elle trará que louca- a sua perfeição. E como se vestem bem, agitação des- mente apaixonada nós: e também muitas scenas por Sou capaz todas ellas! agradáveis de resistir a todas as tentações, excepto em nossos Cinemas. As mulheres nprte-americánas são de uma revista alterai). ao incenso da adoração. Nada é mais li- terrivelmente (Critica bonitas. Mesmo quando N. da R. — Este film, tem, de facto, ?»¦ sonjeiro para um homem do que a ado- são completamente feias, ração de uma mulher. parecem boni- causado sensação, conflictos nos Cme- tas, e portam-se como si fossem bellas. mas da Europa nos Es- Na generalidade, os homens e está prohibido são attra- Mas falta-lhes suavidade, ellas desconhe- tados Unidos.

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35 — 15_- IX' -926 Cinearte

¦' • "¦". _B3 ,.7,-y.Ç :^'-_3____i A s '-'•'r/WBÊ1 ALAVRAS CRUZA 0 EM QUADRAS POPULARES *>' formam as são assignaladas por aspas As palavras que quadras ¦./;j,.Jgi Por MARIO WERNECK DE CASTRO — Campinas — E. de S. Paulo. -^-[xyj•AN e| 10| | | | __~__T______|!,IJ_L | ___* TT~PT1 JB -11~~1—ff #1 i| Hb~—___3BBBBBtjBBB_~H~~ ¦ )mX^-.JP—

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n- \t- de_,_ muitas:*.-- -.i«.,+-> do,i« Brasil.*TíwW_r;t -áf 48Desfazer. 85Nome plantas Enigma n. 23 50Teimosa.U_£ 86Desfructado. commum ás línguas semi- 88Paròcho. AHORIZONTAES 53Termo nasce na Suissav ticas; servidor. 90Rio da Europa, .1Cidade do Sudan. 92Grandes pipas. Taboa de volantins. 54Enlevo. venerado Assyrios. 56Cidade chaldaiea. 93Gigante pelos Lago do rio Solimões, logo acima 94Venus dos Assyrios e dos Árabes, 57Affluente do Pó. de Tcffé. 95Nodoa, 59Filha do Céo e da Terra. 10Sapo do Brasil. 97Mulher do apache 60Onde se descansa o corpo. (francez). 15Instrumento musical. 99Mulheres muito feias. 61Perfeito. 20Planta do Brasil. íoo Dor.; 62Cruz branca em fôrma cie T. ^M 23Tecido finíssimo. 103Bimbarr^s, escoras. 63Planta aquática. 25Antigo nome do condado de Aber- 106Atrevei-vos, sem a segtmda. 64Repetida é tartamuda. deen, na Escossia. 107Filha de Inacho e Ismene. 65Sogra de Ruth. ;.'¦;,; 27Chimerico. 108Poema pastoril., 67Lago no Alto Garonna. .vs^-iíi»; 29Tramway Rural. 111Ave aquática. 69Costumes. 30Arremesso. em Minas Geraes, munici- 71Mocho. 112Ribeiro 32Desvia-se. de Dores da Victoria. 73No masculino é cevada. pio 36Nome do sol no antigo Egypto. 113O mesmo fula-fula. 75Rio do Paraná, affluente do Ivahy. que 37Arvore da familia das rutaceas. 114Filho de,Hur. 76Palmeira de cujo fructo se faz ' 40FalaFáo. 115Affluente do Xingu. 41Rio da Baviera. vinho. com o rodo. 117. Cidade da Allemanha onde o» 42Em Roma. 7SPuxar o sal marítima da Phenicia, na Uriens ergueram um altar a Aü- 43Ganhar ao loto. 79Cidade Belo. gusto, ao norte da cidade de 44O rio Pó. foz do ant. Chefe (do Bonn. 45Instrumento do sopro. 81Subst. masc. latin Dux.), 120Río da Allemanha. 46Peixe. 121Macaco amarello do Amazonas. 47Arvore fructiféra do Brasil. 82 ¦ i

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15 — IX — 1926 36 Oueartie VERTICAES 118Esteiro. 122 Commoção. 119Mudando a ultima, nome de um Furo commimica o Xingu com Bebida feita de milho cozido. 123 que santo foi mestre-escola, as- Urucuny-caiá. Escuridão. que o sassinado seus discípulos, com Conego-mór. Variedade de feijão. por 127 estyletes. Affluente esquerdo do Marary, no Variação pronominal. 130 121Praia do município de Victoria, no Estado do Amazonas. Afim de que. E. do Espirito Santo. 131 Antiga capital do reino de Uada, De Ignacio. ¦ no Sudão. Victima de Carlota Corday. 122Ether. 124Campestre. 133 Fructa. Stfffixo verbal. 125Interjeição estimular. 135 Freguezia do dist. de Aveiro, Por- Rio de Matto-Grosso, affluente do para tugal. Sucuriú. 126Filho de Seth. otftra vez. 136 Tribu árabe dispersada por Deus. 10Ave brasileira. 127Offereça 137 Encarregam outros de s e M s ne- 11Juntas. 128Livres. 329Ourives (pi. ant.). gocios. 12Advérbio e conjuncção. 142 Estabelecimento de credito. 13Nota. 130Serra entre o Piauhy e Ceará. 144 Seus descendentes povoaram a 14Juiz de Israel. 132Inflammação da aorta. África. 15Peixe do Brasil. 134Perfeitamente. 16Propheta sem a ultima. 138A's avessas, sem principio nem f: 147 Despovoaras. 150 Obstinado. 17Ligo. fim. 152 Covil. 18Quasi nada. 139Pertence-me (fem.). 154 Tronco principal das artérias. 19O querido dos cruzomaniacas. 140Rio do Pará, município de Breves. usada i:. 157 Serra do Ceará e rio da Bahia. 22Apalpado. 141Interjeição pelos caçadorei 158 Aurora em tupy. 24A's avessas, tocas largas. para açularem os cães. 159 Filha de Altas. 26Tem areia (fem.). 143 Respostas rebarbativa. 160 Cidade da Austria-Hungria (Mo- 28Choviscando. 145Villa de Minas Geraes e rio afflu* ravia). 29Faça tatuagem. ente do S. Francisco. 161 Gemidos, 31Interjeição. 146Globo terrestre. 162 Affluente canalisado do Oust. 32Caminhamos. 148Tem amor. 163 Forte da Finlândia. 33Creado que leva o parasol, na 149Vento do Mediterrâneo. 165 Estado da Itália Central. Ásia. 151Pobre Brasil! 166 Gritaria. 34Estragou. 153Divindade. 169 Amante de Mirabeau. 35Serra no Estado de Minas Geraes. 155Reboque. 172 Colloca. 37Filho de Priamo, que raptou He- 156Pratica a astronomia. 173 Rio em que cahiu Phaetonte. kna. 159-A A's avessas, vem depois da 174 Creação. 38Ahi. sexta. 175 Homem. 39Humor viscoso. 164 índio de Matto-Grosso. 179 Horas canonicas. 41Parte rija da madeira. 165-A Cordeiro. 180 Pimpolho. 46Beijinho (fig.). 167O mais popular conselheiro. 184 3|5 de harpa. 4955. 168Apparelhado. 186 Ladrão reles. 51Convocavas. 170Moeda (abrev.). 187 Agudeza. 52Fluxos serosos do ouvido. 171Vale metade da seminima. 188 Argillaceo. 54Deusa maléfica. 176A's avessas, mulher. 190 Pombo tenro. 55Preposição. \77No feminino, espécie de forragem. 193 Nome de um rei da Stíecia, dois da 56-A Quadrúpede do Peru. 178Antigo sacerdote da Gallia e da Dinamarca e cinco da Noruega. 58Prophetisa e de Israel. í. juiza Brittannia, sem a ultima. 194 Rateia. 64Cão de raça vulgar. 180Erres. 196 Barrete antigo. 66Magnetisara. 181Ilha do archipelago de Bijagoz. 197 Club Campineiro. 68Soluça convulsivamente. 182Repetido é appellido familiar. 198 Iniciaes de conhecida poetisa por- 70Gancho de ferro dos navios. J83 Tratamento vulgar e familiar. tugueza. 71Abelha ingleza. 185 È' utii. 200 Sobrenome de Minerva em Athe- 72Enfastio. 188Arara nas. pequena. 74Offereça. 189Cidade do Pará. 201, Aldeia de indios. 76Completo. Í91 Gaffes. 203 Nada. 77Fisgue com o arpão. 192 Fulano. - Planta 204 illiacea. 79Officio. 194-A Liquido 205 Outro homem. que se solta do cajueiro 80Venho. incisões feitas 207 Estado da Austria-Hungria. por nessa arvore. 82Rio no Estado do Rio de Janeiro 195Continente. 110 Trocando a ultima, nome de duas e serra no de Parahyba do Norte. 196Entrada e sahida. cidades visinhas na Moravia e na 83Elemento da atmosphera, recente- 199Cidade do Egypto. Silesia (Austria-Hungria). mente descoberto. 202Testemunha. Interjeição 211 popular. 84Planta legimiinosa. 204Soberano 212 Ourives russo. (gyria). 86Gaivota até um anno 206Mulher 214 Espécie (fem.). que educou Baccho. de papagaio do Brasil. 87Obediente. 209Adivinho. 216 Affluente do "217 Solimões. 89Planta oxalidea do Brasil. 211Verme. Palmeira. 91Novos. 't 213Arbusto euphorbiaceo da índia 218 O mesmo que tua. 92Até (ant.). E 219 Successor de Abtf-Beker. Portugueza. 96Homem. 215A's •S< 222 Pae dos Pharaós. avessas, romancista francez. 98Negando (gallicismo). 216Serpente. 224 Deusa. 99Protoxido de cálcio. 217-A A Aba, 225 Onde entra o eixo. 101Diana. sem a ultima. 220Nome tartaro 227 Advérbio. 102Verde-mar. qtte entra na compo- sição de muitos nomes 228 Arvore do Niger. 104Conjuncção latina. geographi- 229 Rei de Israel. cos; quer dizer branco. 105Semi-deus com pés e pernas de 221Único. iW,v- 230 Rio da Rússia. bode. 231 Pedras calcareas. 223 Aviador. 109Molusco gasteropode. 226 232 Conjuncção. HOCavalheiroso. Repetição.; Z33 Sahiu da tutèlla. 114Planta Mario Werneck de Castro. amomacea. Campinas. 234 Suffixo. -'•:-':;;-- 116Quiz vêr para crer. ARBOR. ^AyVS/S/SA^N/VN/WWS/^V"ÇINEARTE"

w—j i«^««ífiaíW*',i**a**K:' • O D — *" JANEIRO BRASIL ftSiS- EOUCâÇÃO E GÜLTÜ (Este numero contém 40 paginas.) MIWWwwv» s i.M» «im^H»"""'—»¦*« M«M«M«imaiM(m«w«i »T««IWfiirJtMM««>»W»»-«^ sumi.... [IftCIU/j amuj.ii lUMlflill"/!!!

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