Flora Vascular Do Parque Estadual Xixová-Japuí Setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, Sp*

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Flora Vascular Do Parque Estadual Xixová-Japuí Setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, Sp* FLORA VASCULAR DO PARQUE ESTADUAL XIXOVÁ-JAPUÍ SETOR PARANAPUÃ, SÃO VICENTE, BAIXADA SANTISTA, SP* Claudio de MOURA** João Aurélio PASTORE** Geraldo Antônio Daher Corrêa FRANCO** RESUMO ABSTRACT Este trabalho teve como objetivo levantar The aim of this study was to survey the a composição florística das espécies vasculares do floristic composition of vascular species of Setor Paranapuã do Parque Estadual Xixová-Japuí, Xixová-Japuí State Park, Paranapuã Section, that is considerado um dos mais bem preservados seen as one of the most well-preserved fragment of fragmentos de Mata Atlântica da Baixada Santista, Santos Lowland Atlantic Forest, encompassing a englobando uma série de ambientes como florestas range of environments as forests of slope, restinga de encosta, vegetação de restinga, costões rochosos vegetation, rocky shores and sandy beaches, in a e praias arenosas, em uma região com alta especulação region with high level of property speculation. imobiliária. Foram levantadas 13 espécies de Thirteen pteridophytes and 312 fanerogamics pteridófitas e 312 de fanerógamas, distribuídas em species were surveyed; they are distributed in 85 85 famílias e 220 gêneros, havendo o predomínio families and 220 genera, with a predominance of do porte arbóreo, com 175 espécies, das quais 112 the trees and treelets with 175 species of which são árvores. As espécies Erythroxylum catharinense 112 are trees. Erythroxylum catharinense Amaral Amaral e Beilschmiedia fluminensis Kosterm são and Beilschmiedia fluminensis Kosterm are cited citadas pela primeira vez para o Estado de São for the first time for São Paulo State. Among the Paulo. Das espécies levantadas na área nove estão surveyed species nine are threatened: Euterpe ameaçadas de extinção (Euterpe edulis, Tabebuia edulis, Tabebuia cassinoides, Protium kleinii, cassinoides, Protium kleinii, Swartzia flaemingii, Swartzia flaemingii, Lobelia anceps, Ocotea Lobelia anceps, Ocotea odorifera, Hibiscus odorifera, Hibiscus bifurcatus, Brosimum glaziovii bifurcatus, Brosimum glaziovii e Pharus latifolius). and Pharus latifolius. Palavras-chave: composição florística; vegetação Key words: floristic composition; vascular vegetation; vascular; Mata Atlântica; Parque Atlantic Forest; Xixová-Japuí State Estadual Xixová-Japuí; Baixada Park; Santos Lowland. Santista 1 INTRODUÇÃO Tem sido apontada por especialistas como uma das florestas mais ameaçadas de extinção do A Mata Atlântica “sensu stricto” estende-se planeta (Lino, 1992). Essa situação, segundo São desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul Paulo (1996), é decorrente de intensa atividade e no Sudeste é praticamente contínua exceto na região agropastoril e industrial, associada à expansão das entre Vitória (ES) e Campos (RJ), onde é substituída por cidades, que reduziram sua área original a menos uma formação florestal semidecídua (Giulietti, 1992). de 8%. ______ (*) Aceito para publicação em dezembro de 2007. (**) Instituto Florestal, Caixa Postal 1322, 01059-970, São Paulo, SP, Brasil. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 19, n. 2, p. 149-172, dez. 2007. 150 MOURA, C. de; PASTORE, J. A.; FRANCO, G. A. D. C. Flora vascular do Parque Estadual Xixová-Japuí, Setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, SP. Os ecossistemas costeiros, por sua Segundo Gomes da Silva & Mamede distribuição ao longo do litoral, têm estado sujeitos (2001), grande parte dos trabalhos sobre composição à degradação, tanto pelo adensamento populacional florística e estrutura da Mata Atlântica no Estado ao longo da costa marítima, como pela extração de São Paulo muitas vezes referem-se exclusivamente de recursos minerais, transposição das serras ao estrato arbóreo. para alcançar os planaltos interiores ou, mais Mamede et al. (2001) ressaltam que os recentemente, pela instalação de complexos levantamentos quantitativos, em geral, não industriais (Mantovani, 1993). Esses ecossistemas incluem as lianas, arbustos e epífitas, que são apresentam inter-relações complexas estabelecidas componentes geralmente bem representados na principalmente pela rede hidrográfica que drena as Mata Atlântica. serras, com características estruturais e funcionais Estudos que abrangem estratos não que os colocam entre os ecossistemas brasileiros arbóreos são fundamentais para se conhecer mais frágeis (Mantovani, 1992). integralmente a diversidade vegetal da Mata Em função da destruição do “habitat” e Atlântica, onde ervas, lianas, epífitas, hemiepífitas do número e concentração de espécies endêmicas e parasitas são responsáveis por cerca de 50% da por área, a Mata Atlântica Brasileira foi considerada riqueza total encontrada (Ivanauskas et al., 2001). como uma das oito áreas mais importantes do No Brasil, os estudos das plantas planeta para conservação da biodiversidade herbáceas e arbustivas em ambientes florestais (Myers et al., 2000). Embora represente o maior e o mais ainda são escassos (Müller & Waechter, 2001), diversificado ecossistema florestal remanescente quando comparados a estudos sobre a vegetação do Sudeste do Brasil, a Floresta Atlântica ainda é de porte arbóreo, porém, no Estado de São Paulo pouco conhecida sob o ponto de vista florístico diversos levantamentos de floras completas e (Leitão Filho et al., 1993). herbáceo-arbustivos foram realizados nas últimas Ivanauskas et al. (2000) observaram que décadas, tais como Andrade & Lamberti (1965); no Estado de São Paulo o Planalto Atlântico foi Custodio Filho (1989); Barros et al. (1991); melhor estudado sob os pontos de vista florístico e Mantovani et al. (1990); Ivanauskas (1997); fitossociológico, principalmente quando comparado Mamede et al. (2001); Zipparro et al. (2005) e à Província Costeira. Groppo & Pirani (2005). Surpreendentemente, as florestas da região Apesar do Parque Estadual Xixová- amazônica brasileira apresentam maior volume de Japuí localizar-se a cerca de 100 quilômetros de informações que as florestas costeiras, em que pese alguns dos maiores centros de pesquisa do Estado à proximidade destas ao maior número de centros de São Paulo (USP, UNESP, UNICAMP e IBt), de pesquisa do País (Silva, 1980). nenhum levantamento florístico de caráter geral A região da Baixada Santista foi foi realizado, sendo conhecido, até o momento, considerada em Brasil (2000) como de extrema apenas o levantamento de Leguminosas efetuado importância biológica, sendo definida como uma por Santos (2001), o que evidência a carência de das áreas prioritárias para a conservação da flora e da biodiversidade da Mata Atlântica. informações sobre a composição da vegetação A diversidade florística da Mata daquela Unidade. Dessa maneira, o presente Atlântica equipara-se a algumas localidades trabalho teve por objetivo de levantar os cobertas por Matas de Terra Firme da Amazônia, componentes herbáceo, epifítico, arbustivo e chegando a ultrapassá-las em determinados locais arbóreo, incluindo as lianas, visando caracterizar (Silva, 1980). floristicamente a vegetação existente no Setor A importância biológica de alguns Paranapuã do Parque Estadual Xixová-Japuí, trechos da floresta atlântica parece estar ampliando o conhecimento sobre a Mata Atlântica relacionada aos níveis de endemismo e não à na região da Baixada Santista. Pretendeu, riqueza total de espécies em diferentes escalas, igualmente, fornecer subsídios para a revisão de já que aquela floresta apresenta menor riqueza seu Plano de Manejo, contribuindo desta maneira comparativamente às outras florestas neotropicais para a conservação do patrimônio ambiental conhecidas (Tabarelli & Mantovani, 1999). da unidade. Rev. Inst. Flor., São Paulo, v. 19, n. 2, p. 149-172, dez. 2007. 151 MOURA, C. de; PASTORE, J. A.; FRANCO, G. A. D. C. Flora vascular do Parque Estadual Xixová-Japuí, Setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, SP. 2 MATERIAL E MÉTODOS O gradiente altitudinal do Parque varia do nível do mar até 293 m no topo do Morro do Xixová (São Paulo, 1997). Segundo a classificação de Köppen, 2.1 Área de Estudo a região onde a Unidade de Conservação se encontra inserida apresenta características de O Parque Estadual Xixová-Japuí, transição do Clima Tropical para o Subtropical criado através do Decreto Estadual nº 37.536, úmido (Af), com temperatura média de de 27 de setembro de 1993, localiza-se entre as aproximadamente 22 ºC e índice de pluviosidade coordenadas geográficas 23º 58’ 37” e 24º 02’ 06” S média anual de 2.350 mm (Mendes et al., e 46º 22’ 19” e 46º 24’ 42” W, e possui uma área 1994). de 901 ha, sendo 600 ha em terra e o restante Na região do Parque Estadual Xixová- Japuí encontra-se a associação de dois tipos de em faixa marítima, abrangendo territórios dos solos, do Latosol Vermelho-amarelo com o municípios de Praia Grande e São Vicente, Litosolo substrato Granito-gnaisse (Queiroz-Neto sendo considerado um dos mais bem preservados & Küpper, 1965). fragmentos de Mata Atlântica da Baixada Em São Paulo (1997) foi realizada uma Santista. Engloba uma série de ecossistemas descrição genérica dos ecossistemas existentes na como matas de encostas, restingas, costões área do Parque Estadual Xivová-Japuí, onde a rochosos e praias arenosas, que, juntos vegetação predominante é a Floresta Ombrófila promovem a manutenção da biodiversidade, Densa Sub-Montana e de Terras Baixas (Brasil, já que grande parte do litoral paulista se encontra 1983) ou Mata Atlântica “sensu stricto”, conforme descaracterizado ambientalmente pela urbanização Oliveira-Filho & Fontes (2000). (São Paulo, 1997). Na Fase 1 do Plano de Manejo da O relevo predominante na Baixada Unidade, com o objetivo de facilitar a gestão
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