A Representação De Interesses Na Construção Sociopolítica Do Setor De Energia Eólica No Brasil
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ÍTALO NOGUEIRA SOARES A REPRESENTAÇÃO DE INTERESSES NA CONSTRUÇÃO SOCIOPOLÍTICA DO SETOR DE ENERGIA EÓLICA NO BRASIL Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Administração, para obtenção do título de Magister Scientiae. VIÇOSA MINAS GERAIS - BRASIL 2019 Ficha catalográfica preparada pela Biblioteca Central da Universidade Federal de Viçosa - Câmpus Viçosa T Soares, Ítalo Nogueira, 1992- S676r A representação de interesses na construção sociopolítica 2019 do setor de energia eólica no Brasil / Ítalo Nogueira Soares. – Viçosa, MG, 2019. xvi, 167 f. : il. (algumas color.) ; 29 cm. Inclui anexos. Orientador: Rodrigo Gava. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa. Referências bibliográficas: f. 148-158. 1. Lobby - Brasil. 2. Grupos de pressão - Brasil. 3. Energia eólica - Brasil. 4. Política Pública - Brasil. 5. Audiências públicas. I. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Administração e Contabilidade. Programa de Pós-Graduação em Administração. II. Título. CDD 22 ed. 322.430981 “O que dá ao homem um mínimo de unidade interior é a soma de suas obsessões.” Nelson Rodrigues “O Brasil não é para principiantes.” Tom Jobim ii Dedico este trabalho a Deus e à minha família iii AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro plano, a Deus, pelas habilidades e oportunidades a mim concedidas. Agradeço a minha família, pelo apoio incondicional em minhas decisões, e pelo esforço de me garantirem a melhor educação e formação. Agradeço ao povo brasileiro, que através de seus recursos, possibilitou minha formação desde os sete anos de idade. Recursos estes que me permitiram estudar na Universidade Federal de Viçosa, instituição que guardo grande admiração e que independentemente dos rumos que a vida intelectual me leve, sempre sentirei orgulho de a ter como alma mater. Recursos estes que também permitiram com que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES) concedesse a mim uma bolsa, provendo materialmente o desenvolvimento deste trabalho. Que a pesquisa aqui empreendida seja uma modesta contribuição para o desenvolvimento do país. Agradeço a Lara Viana, minha companheira e grande incentivadora no desafio que foi compor a dissertação. Mais que um agradecimento, também sinceras desculpas pelas ausências, pela impaciência e pelo mau humor tantas vezes inevitáveis nesse período. Agradeço a uma outra família, formada na república O Cortiço. Foram oito anos de excelente convivência e amizade, muita motivação e irreverência. Morar com grandes figuras nessa república mudou minha vida, e levarei para sempre na memória várias experiências ali vividas. Agradeço ao Professor Rodrigo Gava, orientador deste trabalho. Desta orientação, fica a importante lição que a produção científica tem muito a ver com liberdade, nunca deixando de lado a clareza e o rigor. Agradeço a paciência de me versar no método científico, e aparar as arestas de um autodidata incorrigível. Agradeço ao Professor Jeferson Boechat Soares, que me coorientou nessa aventura. Sou grato pelas diversas contribuições dadas ao trabalho e, mais ainda, pelo incentivo em seguir no estudo da administração pública e da ciência política. Agradeço pelos sábios conselhos nos últimos anos, sem eles não só essa dissertação seria diferente, mas minha própria formação pessoal. Agradeço ao Professor Evandro Faria, um ajudante e amigo de última hora que contribuiu imensamente com o trabalho e com o prosseguimento da minha vida acadêmica. iv Ao Professor Bruno Tavares, pelo aceite em participar da banca e pelas importantes sugestões oferecidas nos seminários e conversas. Agradeço a Professora Daniela Rezende, pela presença na banca de dissertação, e pela contribuição indireta à pesquisa, visto que foi pela leitura de seus trabalhos que um importante avanço aconteceu nesta dissertação. Agradeço aos demais professores do Programa de Pós-Graduação em Administração da UFV que, mesmo diante da infinita complexidade da realidade, mostraram que realizar uma ciência social é possível. Aos funcionários do Departamento de Administração da UFV, sobretudo Luíza Amélia e Weliton, que muito contribuíram nos trâmites burocráticos durante a realização do trabalho. Agradeço ainda, humildemente, aos grandes homens de ciência que marcaram a história intelectual brasileira com seus trabalhos. Sem a contribuição desta inteligência viva que se perpetua no tempo, a presente pesquisa não seria possível. Aos que não citei diretamente, e que de alguma forma contribuíram com a concretização da dissertação, muito obrigado! v LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica ABINEE – Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica ACMINAS – Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica AP – Audiência Pública APINE – Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica CCEE – Câmara Comercializadora de Energia Elétrica CHESF – Companhia Hidrelétrica do São Francisco CME – Comissão de Minas e Energia CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas DEM – Democratas DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra a Seca EPE – Empresa de Pesquisa Energética IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional LER – Leilão de Energia Reserva LFA – Leilão de Fontes Alternativas MME – Ministério de Minas e Energia MP - Medida Provisória MPF – Ministério Público Federal ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico PC do B – Partido Comunista do Brasil PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas PDT – Partido Democrático Trabalhista PHS – Partido Humanista da Solidariedade PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro, atual MDB PMN – Partido da Mobilização Nacional PP – Partido Progressista PPS – Partido Popular Socialista PR – Partido Republicano PRB – Partido Republicano Brasileiro PROEÓLICA – Programa Emergencial de Energia Eólica PROINFA – Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica PROS – Partido Republicano da Ordem Social PRP – Partido Republicano Progressista PSB – Partido Socialista Brasileiro PSC – Partido Social Cristão PSD – Partido Social Democrático PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira PT – Partido dos Trabalhadores PTB – Partido Trabalhista Brasileiro PTN – Partido Trabalhista Nacional, atual Podemos PV – Partido Verde RI – Regimento Interno SD - Solidariedade vi SDE/BA – Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia TSE – Tribunal Superior Eleitoral vii LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Relação entre financiamento e experiência parlamentar na rede de financiamento de 2010.....................................................................................................44 Tabela 2 – Relação entre financiamento e participação na coligação governista na rede de 2010.............................................................................................................................45 Tabela 3 – Volume médio captado por parlamentar em função de seu perfil na rede de 2010.................................................................................................................................46 Tabela 4 – Participação pregressa dos parlamentares na CME e o financiamento médio correspondente.................................................................................................................55 Tabela 5 – Variáveis posicionadas para a regressão logística multinomial....................56 Tabela 6 – Resultado da regressão logística multinomial para a rede financiamento eleitoral de 2010...............................................................................................................57 Tabela 7 – Classificação do modelo proposto para condicionantes da rede de financiamento de 2010.....................................................................................................57 Tabela 8 – Correlação de Spearman entre as variáveis elencadas para a rede de financiamento eleitoral de 2010.......................................................................................60 Tabela 9 – Valor médio financiado em função da experiência pregressa do parlamentar em 2014............................................................................................................................65 Tabela 10 – Valor médio financiado em função da participação do parlamentar na coligação em 2014............................................................................................................66 Tabela 11 – Valor médio financiado em função de características combinadas do parlamentar em 2014........................................................................................................67 Tabela 12 – Financiamento captado pelos parlamentares em função da experiência pregressa na CME............................................................................................................75 Tabela 13 – Variáveis implementadas no modelo estatístico para a rede de financiamento de 2014.............................................................................................................................76 Tabela 14 – Quadro de resultados gerados pela regressão logística multinomial para a rede de 2014.....................................................................................................................76 Tabela 15 – Quadro de resultados gerados pela regressão logística multinomial para a rede de financiamento de 2014........................................................................................77