MUNICÍPIO DE ASSEMBLEIA MUNICIPAL

ACTA Nº. 5/2015 Mandato 2013/2017

Aos onze dias do mês de setembro de dois mil e quinze, reuniu em Sessão Ordinária, a Assembleia Municipal de Vidigueira, pelas vinte e uma horas, na Sala das Sessões da Câmara Municipal de Vidigueira, com a seguinte ordem de trabalhos:

 Período Antes da Ordem do Dia  Ordem do Dia:

Ponto 1 – Atividade Municipal. Ponto 2 – Apreciação e votação da proposta referente à análise e aprovação do aditamento ao Contrato de Parceria Pública (e os anexos I-A a IV-A), e do aditamento ao Contrato de Gestão (e os anexos I-A a III - A e Anexo VI-A), entre o Estado Português e o conjunto de Municípios de Alcácer do Sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, , Beja, , Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, , Santiago do Cacém, , Vendas Novas, Viana do e Vidigueira, e conhecimento da "Minuta do Acordo Parassocial entre a AdP - Águas de , SGPS, SA e a AMGAP - Associação de Municípios para Gestão da Água Pública do Alentejo, enquanto acionista da AGDA - Águas Públicas do Alentejo, SA. Ponto 3 – Apreciação e votação da proposta de 2ª. Revisão às GOP e Orçamento 2015. Ponto 4 – Apreciação e votação da proposta de Protocolo de Colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, para cedência da Infraestrutura "LAR DE IDOSOS" visando a delegação de competências, na área social e prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos, dependentes ou mais vulneráveis, nomeadamente idosos. Ponto 5 – Apreciação e votação da proposta de alienação do lote 34 do Loteamento do Poço da Figueira em Vidigueira à Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades. Ponto 6 - Apreciação e votação da reprogramação temporal e financeira da Operação ALENT-09- 0550-FEDER-002032 - "Requalificação de Estradas Municipais". Ponto 7 – Apreciação e votação das minutas das deliberações.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal agradeceu a presença de todos na Sessão da Assembleia Municipal.

Presenças. Estiveram presentes os seguintes membros que compõem a Assembleia, conforme lista de presenças anexa a esta ata e que dela faz parte integrante: José Mâncio Rosa Soeiro (CDU), Sebastião António Coxinho Oliveira (PS), João Carlos da Palma Goes (CDU), José António Batuca Pereira (PS), José Jacinto dos Santos (CDU), Maria José Rocha Carrujo Galvão (PS), David José Paixão Martins (CDU), João Inácio Tavares Roberto (PSD),

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Felizarda Cristina Pitadas Borracha (CDU), Mariana Júlia Veredas Teles (CDU), Sérgio Manuel Saraiva Marques Fernandes (PS), Ana Patrícia Aleixo Delgado Marreiros (CDU), Marta de Jesus Tareco Miguinhas (PS), Joaquim Miguel Delgado Godinho (CDU), Maria Peregrina Canhoto Paixão (CDU) - Presidente da Junta de de Pedrógão do Alentejo, José Godinho Martins (CDU) – Presidente da Junta de Freguesia de Selmes, Carlos Jorge Bastos Franganito (CDU) – Presidente da Junta de Freguesia de Vidigueira e Luís José Roque Amado (CDU) – Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Frades.

Igualmente presentes o Senhor Presidente da Câmara – Manuel Luís da Rosa Narra (CDU), os Senhores Vereadores, Maria Helena Figueira D´Aguilar (CDU), António Ricardo Bico Rosa Mendes (PS) e Luís Manuel Pires Pestana (CDU).

Faltas. Faltou a Senhora Deputada Municipal Maria Manuel Cardo Ramalho Gantes (CDU). De acordo com o solicitado e com o Regimento da Assembleia Municipal, foi substituída pelo Senhor Deputado Municipal José Jacinto dos Santos.

Faltou justificadamente o Senhor Deputado Municipal Manuel Francisco Cardoso Lula (PS).

Não esteve presente o Senhor Vereador José Miguel Pires D`Almeida (PS).

Constituição da Mesa. Presidente: José Mâncio Rosa Soeiro. Secretários: Ana Patrícia Aleixo Delgado Marreiros (1ºSecretário) e Mariana Júlia Veredas Teles (2ºSecretário).

Abertura da Sessão. O Senhor Presidente da Assembleia Municipal declarou aberta a Sessão, pelas vinte e uma horas e dez minutos.

Ordem de trabalhos. Não havendo qualquer alteração à Ordem de Trabalhos, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou-a à votação, sendo a mesma aprovada, por unanimidade.

Ata da Sessão Ordinária de 18 de junho de 2015. O Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou à consideração dos Senhores Deputados Municipais a ata número quatro de 18 de junho de 2015

A Ata nº 4 de 18 de junho de 2015 foi aprovada por unanimidade.

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O Senhor Presidente da Assembleia Municipal solicitou que cada grupo político com assento na Assembleia Municipal, indicasse um representante para integrar na Comissão não Permanente na Seleção dos Candidatos a Agentes Eleitorais.

Neste período entrou na sala os Senhores Deputados Municipais: Felizarda Cristina Pitadas Borracha (CDU) e José António Batuca Pereira (PS).

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, declarou aberto o Período de Antes da Ordem do Dia.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes, cumprimentou todos os presentes e fez em nome do Partido Socialista uma declaração política.

“Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal Exmo. Senhor Presidente da Câmara e restantes membros do executivo Municipal Exmas. Senhoras e Senhores Deputados Municipais Estamos a menos de um mês daquele que consideramos ser o mais importante ato eleitoral do nosso passado recente. E sendo esta, previsivelmente, a última Assembleia Municipal antes das eleições legislativas de 4 de Outubro próximo, não pode o Partido Socialista, em consciência, deixar passar esta circunstância sem, aqui, nesta que é também a casa da Democracia do Concelho de Vidigueira, fazer um claro e inequívoco apelo à participação dos eleitores do nosso Concelho. Fazer esse apelo tendo ainda em conta uma outra feliz circunstância, a de se terem celebrado este ano, a 25 de Abril, 40 anos sobre aquelas que foram as primeiras eleições livres da história da nossa Democracia e que contaram, nunca é demais referi-lo, com a maior participação eleitoral de sempre. Entendemos, pois, que não há melhor forma de honrar Abril e valorizar a Democracia do que com uma participação massiva no ato eleitoral de Outubro próximo, sem esquecer que está em causa o julgamento das políticas do governo de direita nestes últimos 4 anos e a decisão sobre a sua continuidade e agravamento por mais 4 anos. Minhas Senhoras e meus Senhores, Ao contrário daquilo que nos é dito na propaganda da direita, Portugal não pode mais! Portugal não pode mais com o cinismo daqueles que amputaram o futuro de uma geração de jovens qualificados, escorraçando-os para longe da sua Pátria e das suas famílias. Portugal não pode mais com a sonsice de quem infligiu aos portugueses violentos cortes de salários e pensões e a maior carga de impostos de que há memória, provocando a asfixia de empresas e famílias e vem agora acenar com umas míseras décimas da famigerada sobretaxa; fazendo por esquecer que a devolução integral daquilo que é nosso por direito próprio esteve prometida para o fim do programa de assistência, ou seja: 2014, que agora foi chutado lá para 2016; e só uma pequeníssima parte; e só se nos portarmos bem.

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Portugal não pode mais com a perfídia de quem conscientemente atirou para o desemprego e para a pobreza milhares de famílias, assumiu o combate contra o estado social como um desígnio, o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde como um objetivo, a privatização do nosso sistema de Pensões como uma oportunidade, o desinvestimento e consequente degradação da escola pública como uma poupança, a política de baixos salários e a ausência de direitos e garantias dos trabalhadores como um fator de competitividade. Portugal não pode mais com a desfaçatez, com a lata, permitam que o digamos nestes termos, com a grandessíssima lata de ouvir agora dizer que se propõem nos próximos quatro anos fazer o contrário do que fizeram nestes últimos quatro com indisfarçável zelo e esmero. São estes senhores, que volta e meia tanto gostam de falar de histórias para crianças, que nos querem fazer querer que o lobo mau que comeu a avozinha vai agora, vestido com pele de cordeiro, ajudar a avozinha a atravessar a rua, com a melhor das intenções. Minhas Senhoras e meus Senhores Aqui chegados, não basta virar a página. É preciso fechar este verdadeiro livro negro dos últimos quatro anos e atirá-lo para bem longe. Porque é preciso voltar a acreditar, porque é preciso recuperar a esperança e a confiança no futuro, o Partido Socialista apela a todas e a todos os eleitores do Concelho de Vidigueira para que no próximo dia 4 de Outubro participem massivamente no ato eleitoral e expressem nas urnas, de forma inequívoca, a rejeição das gravosas políticas da direita que nos foram impostas nestes últimos 4 anos. Porque neste País ainda há coisas que são verdadeiramente irrevogáveis, e a vontade do Povo é e será, garantidamente, uma delas”.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal disse que era importante que todos os Partidos representados na Assembleia Municipal, PSD, CDU e PS trabalhassem para que todos os Munícipes tivessem uma participação ativa de cidadania no ato eleitoral, independentemente onde cada um quisesse votar, mas era importante o voto de cidadania, a participação das pessoas. Referiu o Senhor Presidente que as pessoas cada vez estavam mais desiludidas com a política, e que a abstenção podia ser uma situação que não dignificava o futuro do País, nem do nosso concelho.

Não havendo intervenções, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal deu por encerrado o Período de Antes da Ordem do Dia.

ORDEM DO DIA

Ponto 1 – Atividade Municipal Usou da palavra a Senhora Vice-presidente, cumprimentou todos os presentes e disse na área da Cultura, Turismo e Desporto tinha-se realizado a Escalada do Mendro, com cerca de quinhentos participantes. Realizou-se o Arraial de São Pedro, promovido pela Autarquia, com a participação de todas as marchas do concelho e três marchas convidadas, sendo um dos arraiais com mais participação de marchantes e visitantes. Decorreu o Mercado da Terra que incluiu a Eleição da

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Rainha das Vindimas, para representar o concelho da Vidigueira na Gala Nacional, em Reguengos de Monsaraz. O Município participou nos dias 25 a 27 de julho de 2015, no Festival do Peixe do Rio, em Pedrógão do Alentejo, uma iniciativa realizada pela Junta de Freguesia. Durante o verão a Câmara Municipal deu apoio logístico a todas as festas tradicionais do concelho, bem como, apoio logístico ao RAID BTT – Trilhos de Baco e à Concentração Motard. Foram duas provas organizadas por dois grupos do Associativismo, foram provas com muita gente, principalmente a Concentração Motard que encheu a Vidigueira de pessoas nos restaurantes e alojamentos. Tanto para uma iniciativa, como para outra, a autarquia prestou diversos apoios, como por exemplo a estrutura que foi montada. A nível do Associativismo e Juventude realizou-se a Academia Júnior, um projeto já com muitos anos da iniciativa da Câmara Municipal, eram as férias jovens, mudou-se o nome no sentido de ter alguma diversificação das iniciativas, participando no programa cerca de 270 crianças. Foram parceria do programa o Clube de Desportos Aquáticos, a Misericórdia da Vidigueira e a Escola Profissional Fialho de Almeida. Foi também assinalado o Dia Internacional da Juventude, no dia 12 de agosto, e decorreu nas Piscinas Municipais. Na área do Social decorreu uma reunião com o Núcleo Executivo do CLAS, e foi aprovado a nova constituição do Núcleo Executivo, o Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Vidigueira (2015 a 2017) e o Plano de Emergência Social. Também foi feito um balanço dos projetos financiados. Relativamente à Proteção Civil e Segurança a Câmara Municipal esteve presente na cerimónia de entrega pelo INEM da ambulância aos Bombeiros Voluntários de Vidigueira, para a criação de um Posto de Emergência. Decorreu também a reunião do Conselho Municipal de Segurança para monitorização da situação de segurança no concelho. Nestas reuniões a questão de segurança é sempre referida, e tem a ver com a comunidade cigana. Na área dos Diversos destacou-se a deslocação de representantes das infraestruturas de Portugal (Ex Estradas de Portugal) à Vidigueira para verificação in loco dos constrangimentos da obra do IP2. Decorreu também uma reunião do GAL – Grupos de Ação Local da Associação Terras Dentro e da Associação Alentejo XXI, para analise das candidaturas à segunda fase da DLBC. Destacou-se ainda a participação dos idosos do concelho nos passeios de verão à Praia de Monte Gordo e às Ruas Floridas do Redondo. A nível das Associações, a AMCAL reuniu o Conselho Diretivo que, para além das matérias de gestão corrente, declarou os Planos Municipais de Ação de resíduos dos Municípios de Vidigueira e Viana do Alentejo. A CIMBAL fez reuniões sectoriais sobre as candidaturas ao Portugal 2020 e reuniu o conselho Intermunicipal. Quanto à AMPV, a Câmara participou na entrega de prémios em Roma e em Reguengos de Monsaraz, porque havia vários vinhos do concelho a participar e tinham sido premiados. Relativamente à AGDA – Águas Públicas do Alentejo decorreram reuniões com a Administração sobre as infraestruturas do concelho de Vidigueira e sobre a faturação.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e pediu à Senhora Vice-Presidente para detalhar dois pontos, o primeiro tinha a ver com os constrangimentos provocados pelas obras do IP2, qual era o resultado da intervenção feita pela Câmara, uma vez que a estrada estava um horror e

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL nem sequer devia cumprir as normas de sinalização. O segundo ponto tinha a ver com a questão da faturação da água, e qual o resultado das reuniões que decorreram entre a Câmara Municipal e as Águas do Alentejo.

Usou da palavra a Senhora Vice-Presidente e deu conhecimento que a Festa da Juventude, iria decorrer de 04 a 12 de setembro de 2015 com iniciativas em todas as localidades do concelho. No dia 11 e 12 de setembro os espetáculos eram durante a noite no Parque de Feira e Exposições na Vidigueira, deixando o convite para todos os presentes. Relativamente às questões colocadas pelo Senhor Deputado Sérgio Fernandes, a Senhora Vice- Presidente disse que a questão da faturação das Águas do Alentejo, tinha a ver com os pagamentos das tarifas. Entendia o Município, o Senhor Presidente, que não era justo começar-se a pagar antes de a obra estar feita no nosso concelho. Tinha sido aprovado um contrato de parceria de gestão, e considerou-se que esse contrato não estava a ser cumprido, portanto enquanto não fosse cumprido, também não se pagava. Quanto á questão do IP2, a Senhora Vice-Presidente disse que o Município estava atento à situação, e por isso chamou os representantes das infraestruturas de Portugal (Ex Estradas de Portugal) para uma reunião e para visitarem o local, porque o executivo considerava que existiam alguns pormenores que eram extremamente importantes, como a sinalização, as bermas, entre outros.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho, cumprimentou todos os presentes e pediu um esclarecimento sobre a comunidade cigana; como todos sabiam o executivo tinha um programa para integrar a comunidade cigana junto da população, mas esse programa foi subitamente interrompido, e no momento havia várias famílias distribuídas pela Vila da Vidigueira. O Senhor Deputado perguntou se o executivo tem dado algum apoio a essas famílias a nível do arrendamento, ou até mesmo a outros níveis, e quem é que se responsabilizava por alugar casas à comunidade cigana.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara, cumprimentou todos os presentes e disse que havia um conjunto de matérias que importava abordar e fazer alguma reflexão e como não teve oportunidade de intervir no ponto anterior, iria fazê-lo, e depois também responder às perguntas que os Senhores Deputados fizeram, importava aprofundar a questão do encontro Motard e a questão da comunidade cigana. Explicou o Senhor Presidente que o programa foi interrompido num determinado espaço físico, esse espaço era o Centro de Estágio, que depois das desavenças foi parcialmente demolido, mas as famílias retornaram ao concelho da Vidigueira. Procurou a Câmara Municipal de alguma forma prosseguir com aquilo que era a espinha dorsal desse programa, e que tinha como objetivo final a integração da comunidade cigana na malha urbana. No momento o Município dentro da linha de pensamento realojou com a sua intervenção de intermediação duas famílias, uma junto ao Museu Municipal e outra na Rua dos Escudeiros. Estas famílias são apoiadas pela Câmara Municipal, no mesmo âmbito que as famílias carenciadas, também o são, e que através da fórmula de cálculo de apoio que previa dos seus rendimentos terão

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL que cumprir com o trabalho comunitário, e que em termos regulamentares se encontram perfeitamente definido no valor da hora desse trabalho. Continuou a Senhor Presidente a explicar que havia mais um conjunto de elementos da comunidade cigana que se encontravam dentro da malha urbana e para o qual o Município não tinha qualquer responsabilidade, nem na localização, nem na intermediação da ocupação do espaço, estando a falar da comunidade cigana que se encontrava na Rua de Frade. Todo aquele processo se desenvolveu como se desenvolvem dezenas de processos no concelho da Vidigueira, ou seja, em que proprietários detentores de prédios urbanos que querem arrendar, procedem a um contrato com os seus inquilinos e depois face as cláusulas que não existem, procuram que de alguma forma que sejam cumpridos, e foi o que se passou na Rua de Frade. A proprietária do espaço, do casão, foi contactada pelos elementos da comunidade cigana e alugou o espaço. Esse espaço não é objeto de nenhum apoio do Município, não tem condições de habitabilidade, e no momento configura de alguma forma com problemas de saúde pública. O Senhor Presidente disse que o Município estava a tentar intervir, mas era difícil meter-se nos negócios dos particulares, porque normalmente acabava sempre por sobrar para o Município. Acreditava plenamente que os Munícipes recorressem à Câmara Municipal para dirimir qualquer uma das questões, não sendo a Câmara Municipal o órgão competente, e havendo uma clara situação de degradação em matéria de Saúde Pública, a primeira intervenção deveria ser feita no Delegado do Centro de Saúde, que tem autoridade máxima no concelho, e se não tiver meios poderá recorrer à força armada da autoridade, ou seja, à Guarda Nacional Republicana. Mais disse o Senhor Presidente que existe alguma violação do decoro, ou seja, pessoas que eventualmente praticam atos na via pública que chocam com os costumes de quem cá está, ou seja, toda a comunidade, também o código civil previa penalizações a serem aplicadas pela força da autoridade a Guarda Nacional Republicana. O papel da Câmara Municipal era dentro daquilo que era a espinha dorsal, daquilo que tinha sido definido como a integração de todos os argumentos dentro da malha urbana, porque será aquele que gerará menos conflitos, e incluídos dentro da malha urbana e suficientemente espalhados para que não funcione aquilo que a comunidade cigana gosta de usar, ou seja o efeito do nada. O Município continua a procura de um lar e criar condições em diversos pontos da malha urbana de forma a minimizar o problema. Das duas situações que estão a ser intermediadas pelo Município até á data, não surgiram quaisquer reclamações junto da Câmara Municipal, porque as duas famílias foram escolhidas dentro daquilo que era a análise técnica do grau de competências adquiridas para poderem permanecer na malha urbana, eram aquelas que mostravam maior grau de competência e também aquelas que poderiam garantir à partida um maior grau de sucesso e convivência com toda a comunidade. Mas o Município irá se esforçar para o mais rapidamente possível sanar o problema que existe na Rua de Frade. Relativamente às perguntas efetuadas pelo Deputado Sérgio Fernandes, o Senhor Presidente explicou que as intervenções feitas pelo Município junto do IP2, são por um lado por iniciativa municipal, porque acham que alguma coisa não está bem, mas por outro lado, também atendendo aos anseios dos empresários que investiram milhões de euros nas suas unidades agrícolas com

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL intenção de avançarem para o Enoturismo, veêm de um momento para o outro as acessibilidades a essas propriedades condicionadas, como a Ribafreixo, à Enolea – Herdade da Lisboa e ao Paulo Laureano Vinus, tudo o que está a ser construído paralelamente ao IP2 e dá acesso a essas unidades de produção agrícola. Mais explicou que existem problemas principalmente em matéria de escoamento de produto, porque há um conjunto largo de movimentos rodoviários, principalmente em matéria de transportes de contentores para retirarem os produtos vitivinícolas, e parece que a IP2 não tem dimensão para dar resposta. Foi solicitado uma nova reunião com as Estradas de Portugal, e aguarda-se que alguém se desloque novamente à Vidigueira para que no terreno se volte a analisar tecnicamente já com as dimensões do trafego que ali vai passar e depois enquanto as máquinas estão no terreno, preceder-se às correções que sejam possíveis ou que sejam desejáveis. Em relação às Águas de Portugal, o Senhor Presidente explicou que foi assinado em 2009 e com efeito em 2010, o primeiro contrato de parceria da Gestão das Águas em Alta, em que vai haver uma alteração a esse acordo, e previa que em 2011 seriam feitos investimentos avultados no concelho da Vidigueira, principalmente com construção da ETAR de Vila de Frades e Vidigueira. Por decisão da Senhora Ministra aquilo que era investimentos na ordem dos trezentos milhões de euros baixaram significativamente para os oitenta e quatro milhões de euros numa primeira fase, o que fez com que os investimentos no concelho da Vidigueira derrapassem no tempo, naquilo que era as intenções de investimento de 2011 para 2015. Se toda a arquitetura financeira desta parceria englobava que o Município de Vidigueira deveria ter ou receber investimentos do grupo em 2011, entendeu-se que não havendo investimento no nosso concelho, a Câmara Municipal não se sentia obrigada a pagar o que quer fosse para esta parceria que vai atingindo gravemente os munícipes do nosso concelho. Bastava aquelas obrigações que sucessivamente nos impunham para tapar os buracos dos outros, concretamente à ultima versão do famoso Fundo de Apoio Municipal, o qual o Município da Vidigueira tem que contribuir com mais de seiscentos mil euros para tapar os buracos de Vila Nova de Gaia, Portimão e outros, que á base da sua promoção muitas vezes da promoção pessoal dos seus Presidentes, endividaram as Câmaras Municipais para aquilo que era o razoável e agora solidariamente chamam-se os outos municípios a pagar. Disse o Senhor Presidente que entenderam que não estavam sujeitos a isso e manifestaram, desde a primeira hora, a intenção junto das Águas de Portugal, que enquanto não houvesse investimento concreto no concelho da Vidigueira, não pagavam mais nenhum tostão da tarifa fixa que estava no acordo e que visava essencialmente um investimento nas estruturas que tinham que ser criadas. Mais disse, que sabia desde há muito tempo, que os vários Partidos Políticos que passaram pela gestão da Câmara Municipal tiveram como principal preocupação assegurar o fornecimento da água, porque na década de 80 era muito frequente a partir das 10h00 ou 11h00 não haver água, daí ter surgido a Associação dos Municípios do Alentejo Central (AMCAL), que juntou os Municípios de Vidigueira, Cuba, Alvito, Portel e Viana do Alentejo, e em conjunto passaram a usar a Barragem de Alvito, e que hoje não tem problemas de água, porque é abastecida em caso de necessidade a partir de Alqueva.

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Como foi essa a preocupação de todos os executivos que passaram pela Câmara Municipal, desde 1976, garantir do fornecimento de água às populações, levou a que muitas vezes outros investimentos não fossem feitos no concelho, ao contrário de outros que preferiram apostar em grandes teatros e em grandes infraestruturas que hoje estão completamente ao abandono em detrimento das infraestruturas da água. O que levou a que a empresa Águas de Portugal perante este cenário, tivesse direcionado a primeira grande fatia do investimento das obras para esses concelhos, e cada pessoa eleita devia assumir claramente as suas opções, chegou-se a situações caricatas em que a Associação de Municípios como é a AMGAP, que é a socia das Águas de Portugal, chegou ao cúmulo de ter os Municípios no concelho de Administração das Águas que nem sequer o capital social da Associação de Municípios o subscreveram, concretamente entre 2009 e 2013. Referiu o Senhor Presidente que as reuniões com as Águas de Portugal eram de alguma forma complexa, cada modelo financeiro sustentava o projeto e que tinha claramente definidos os custos que cada Município teria que suportar com as variáveis normais em termos das tarifas a serem aplicadas com as intervenções das variações da própria inflação contava com vinte e dois ou vinte e três municípios, com os custos repartidos entre todos. Até ao momento e para surpresa de todos, a Câmara Municipal de Ferreira nunca participou, nunca contribuiu com um cêntimo e cinco anos depois resolveu dizer que não queria pertencer à parceria, e agora como é que se vai resolver a situação, como é que se reformula todo o complexo financeiro; alguém vai ter que suportar os custos que estão inerentes à Câmara Municipal de durante cinquenta anos, e de um momento para o outro depois de ter assinado o contrato de parceria, resolveu retirar como se tratasse de assuntos ligeiros, isto são assuntos sérios que envolvem as populações, são assuntos que tratam daquilo que é mais sagrado para o saneamento que é a água, por isso devia haver mais algum cuidado sobre esta matéria. Relativamente à intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes, no período antes da Ordem do dia, em que fez o apelo a que toda a gente participasse nas eleições no dia 4 de outubro, como de forma equivoca o povo pudesse utilizar a arma mais sagrada que alguma vez lhe foi concedida no 25 de Abril, o direito de votar, e dizia que Portugal não podia mais, o Senhor Presidente referiu as palavras de um homem, Fernando Ulrich, que durante esse período não teve dificuldades nenhumas, pois ganha mais de quinhentos mil euros ano, e dizia “Portugal já não pode mais? Ai pode, pode”. Disse o Senhor Presidente que subscrevia completamente o que o Deputado tinha dito “Portugal já não pode mais”, Portugal não podia continuar mais neste caminho, não podia mais voltar ao caminho de 2011, porque quem tinha chamado a Troika, ou quem tinha provocado o descalabro a que levou o País a ter a Troika como uma pata em cima de um povo foi precisamente os dois que se apresentaram como alternativa do que quer que seja. Portugal só podia mudar de rumo se um dia as pessoas se desintoxicarem de informação tendenciosas dos órgãos de informação como se só houvesse a alternativa do PS ou do PSD/CDS. Mais disse que tinha ouvido o debate entre o Dr. Passos Coelho e o Dr. António Costa que trazia sorrisos a uma ala mas que não deixa também de deixar sorrir a outra, foi um debate do lobo escondido, tudo aquilo que deviam dizer foi tudo aquilo que não disseram, por isso o jogo escondido do Dr. Passos Coelho com o calibre das promessas feitas em 2011 e que não cumpriu, o

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Dr. António Costa com a bandeira de ter baixado a divida da Câmara de Lisboa onde afinal recebeu dinheiro do governo pelos terrenos do aeroporto para o poder fazer. Depois de ter ouvido claramente quele discurso o Senhor Presidente disse que se fosse um dos muitos indecisos do País votaria naturalmente abstenção, porque nem um nem outro serviam. Relativamente à Concentração Motard, o Senhor Presidente disse que a mesma era reconhecida pela sua importância em todos os aspetos na Vidigueira. E como dizia o ditado “quem não sente não é filho de boa gente” não poderia deixar de dar resposta a uma reportagem que vinha numa revista da especialidade e que levavam-no a pensar que eram reportagens encomendadas por quem deveria acima de tudo olhar para aquela instituição como sendo a casa de todos os Vidigueirenses e de estarem agradecidos por tudo aquilo que a Câmara Municipal fazia de iniciativas dentro do concelho. De seguida o Senhor Presidente leu o que vinha na reportagem da revista Motojornal, escrita por Tó Manuel “ a Concentração da Vidigueira é já desde algum tempo das maiores do calendário nacional; alguns milhares de motociclistas juntam-se desde há alguns anos por esta ocasião naquela pequena vila alentejana, onde nesta época do ano a temperatura sobe bastante, e por ali ficam durante um fim-de-semana prolongado pois na quinta-feira já muitos marcam presença. Restaurantes, cafés, supermercados e esplanadas não têm mãos a medir com o negócio e só mesmo a principal entidade da terra, a Câmara Municipal, parece ficar alheia a tudo isto; parece indiferente a alguns milhares de cidadãos que decidem ir passar ali uns dias, indiferente ao que isso significa em termos de mais-valia económica para a terra, enfim, indiferente atá às necessárias melhorias das condições para receber toda essa gente”. Disse o Senhor Presidente, que não desistiam, e para isso tinha que se fazer uma ginástica mental para se perceber o que era a festa dos Motards, e havia duas coisas que importava refletir, se quem se apelida de jornalista da modalidade e que através dos seus escrúpulos pensava cativar ou descativar pessoas a visitarem os eventos. Mais disse o Senhor Presidente que tinha pedido explicações ao Senhor Diretor do Jornal como é que a Concentração da Vidigueira não tinha condições e crescia, se tinha sido a maior de todos os tempos, não querendo colocar um carimbo nos Motards que eram masoquistas ao ponto tal de quanto pior mais participação tinham, por isso era curioso e digno de estudo. Relativamente ao critério que foi dito em que a Câmara é indiferente à Concentração Motard, o Senhor Presidente explicou que as Piscinas Municipais, o recinto do acampamento, o recinto da festa, as estruturas montadas, as máquinas usadas eram da Câmara; o lixo que se recolhia era pela Câmara; a luz e a água que se gastava eram pagas pela Câmara; tudo antes e depois da festa era a Câmara; grande parte dos Motards que estavam na organização eram funcionários da Câmara, por isso era bastante fácil fazer entender a quem encomendou a reportagem que dissesse ao Senhor Tó Manuel que se não houvesse Câmara não haveria festa Motard, nem festas no concelho da Vidigueira.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, explicou que o Senhor Presidente Câmara tinha oportunidade mesmo, no período antes da ordem do dia, de colocar questões relacionadas com aquilo que entendesse, ninguém proibia o Executivo da Câmara de intervir no período de antes da ordem do dia.

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Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que concordava completamente com as palavras do Senhor Presidente da Câmara, não se podia voltar a 2011, o tempo não podia voltar para trás. Mas ouvir aquelas palavras da boca do Senhor Presidente, deixava-o satisfeito porque isso lhe parecia indiciar que, quatro anos passados o Senhor Presidente já não estaria na disposição de votar ao lado do PSD/CDS para derrubar o governo do PS, havendo assim mais um ponto de convergência entre os dois.

Usou da Palavra o Senhor Presidente da Câmara e em resposta ao Senhor Deputado Sérgio Fernandes disse-lhe que tinha tido o cuidado de não falar no Engº. José Sócrates, porque havia dois ou três dias atrás, que dois homens que queriam ser Primeiro-Ministro gastaram demasiado tempo a falar daquilo que era passado. Mais disse, que a CDU votará sempre ao lado do PSD/CDS cada vez que o Partido Socialista estiver a afundar o País, e que apresente PEQS atrás de PEQS que não resolvem nada, porque foi o Partido Socialista o primeiro a começar a cortar nos salários das pessoas.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que se tinha enganado, afinal o Senhor Presidente da Câmara parecia reconhecer que não estava arrependido do voto da CDU para ajudar a derrubar o governo do Partido Socialista. Mais disse o Senhor Deputado que a CDU era livre de votar ao lado de quem muito bem entendesse, mas passados quatro anos devia fazer o balanço das suas atitudes, se resultou o voto conjunto entre a CDU, Bloco de Esquerda e PSD/CDS, e se valeu a pena essa conjugação de esforços ou se nos abstivéssemos estaríamos melhor. Referindo-se de seguida à forma de conclusão dos trabalhos o Senhor Deputado Sérgio Fernandes disse que a questão da discussão dos diferentes pontos da ordem de trabalhos teria que ser eventualmente objeto de reflexão, no sentido de se arranjar uma metodologia, para que as Sessões da Assembleia Municipal tivessem uma forma mais natural, deixando uma sugestão, o Senhor Presidente da Assembleia devia definir um tempo limite para a discussão de cada tema, sem prejuízo naturalmente de dar mais tempo se assim o entendesse, e que terminando esse tempo não aceitaria mais inscrições.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal disse que as regras em relação ao período antes da ordem do dia e da Atividade Municipal estavam bem definidas desde o início do mandato desta Assembleia Municipal, e quem as dirigia era a mesa da Assembleia Municipal, mesmo com os todos os erros que pudessem daí advir. Mais disse, que em relação á Atividade Municipal e mesmo noutros pontos em discussão na Assembleia Municipal, competia em última instância, ao Senhor Presidente da Câmara responder às questões, muito embora em circunstâncias nenhumas os Deputados Municipais fossem proibidos de intervir.

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Usou da Palavra o Senhor Presidente da Câmara e pediu desculpa ao Senhor Presidente da Assembleia por ter colocado o tema, mas não havendo nenhuma hecatombe, só havia Eleições Legislativas de quatro em quatro anos. Em resposta ao Senhor Deputado Sérgio Fernandes, o Senhor Presidente disse que era muito mau quando deixávamos sacudir a água do capote, mas quem tinha levado o País á beira da banca rota foi o Partido Socialista, não foram os outros que lá estavam agora, os que lá estavam agora acabaram por delapidar o resto, mas quando lá chegaram o País não se financiava em lado nenhum, e isso era fruto da governação dos anos consecutivos em que lá esteve o Partido Socialista, e que tentavam branquear a coisa. Mais disse que era muito triste quando um pequeno partido como o PCP e a CDU tinham que fugir da sua matriz ideológica para votar, porque o descalabro ainda seria muito pior, se não houvesse um travão que infelizmente afetou e não penalizou aqueles que devia ter penalizado. O PCP e a CDU com certeza que teria feito diferente, não cortariam salários, nem pensões, se calhar taxariam alguns daqueles que levaram milhões paras as Offshore e para fora de Portugal, sem pagarem um tostão e que agora apresentaram as falências que apresentam, para uma vez mais o erário público ter que as pagar. Referiu o Senhor Presidente que o PCP votou ao lado do PSD/CDS contra o PEQ 4 mas acima de tudo votou ao lado do único homem com coragem dentro do governo de José Sócrates, chamado Teixeira dos Santos o Ministro das Finanças, que olhou para o Engº. José Sócrates e disse “vamos chamar a Troika digas tu o que disseres”. Mais disse o Senhor Presidente que a coligação que se apresentava como continuidade ou o PS que se apresentava como alternativa eram os grandes responsáveis por terem empurrado o povo para a miséria em que vivia hoje, por isso não valia a pena sentarem-se á frente um do outro, a tentarem empurrar o lixo para cima um do outro. Por isso, provavelmente muitos Portugueses, que ainda tivessem duvidas iriam votar abstenção.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho e esclareceu o Deputado Sérgio Fernandes, que a CDU não votava contra o partido A ou contra o partido B, a CDU votava contra politicas, e todas as políticas que prejudicassem o direito dos trabalhadores, como cortar salários e pensões, a CDU iria votar contra.

Interveio o Senhor Deputado Municipal João Carlos Goes, cumprimentou todos os presentes e disse que a bancada da CDU tem sido, por várias vezes, criticada por Deputados Municipais do PS, por trazer questões de política nacional para o período de antes da ordem do dia. Nunca concordaram com tais observações, pois achavam que a política nacional e a política local estavam intimamente interligadas. No entanto, não poderiam concordar, eventualmente por se estar a escassas semanas das eleições, com a abordagem no momento de assuntos de política nacional, nos pontos da ordem do dia e, principalmente, no ponto de atividade municipal.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e referiu que o Partido Socialista em nome da boa condução e da agilidade dos trabalhos e da regularidade da Assembleia Municipal

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL abdicava de qualquer outra intervenção que teriam muito gosto em fazer na sequência das intervenções do Senhor Presidente da Câmara, mas prosseguirão noutras ocasiões o debate que havia a fazer sobre a matéria que foi dita.

Não havendo mais intervenções, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal deu por encerrado o Ponto 1 – Atividade Municipal.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal relembrou aos Deputados Municipais que deveriam aproveitar o período antes da ordem do dia para discutir e avaliar em termos de política nacional, bem como, questões relacionadas com a nossa vida e dos nossos cidadãos, e guardar a atividade municipal para colocar todas as questões que entendessem em relação à atividade do município. Naturalmente se houvesse alguma situação que os Senhores Deputados soubessem interpretar e colocar questões sem criar situações constrangedoras na direção dos trabalhos. Agradeceu a participação e os contributos dos Deputados Municipais.

Ponto 2 – Apreciação e votação da proposta referente à análise e aprovação do aditamento ao Contrato de Parceria Pública (e os anexos I-A a IV-A), e do aditamento ao Contrato de Gestão (e os anexos I-A a III - A e Anexo VI-A), entre o Estado Português e o conjunto de Municípios de Alcácer do Sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira, e conhecimento da "Minuta do Acordo Parassocial entre a AdP - Águas de Portugal, SGPS, SA e a AMGAP - Associação de Municípios para Gestão da Água Pública do Alentejo, enquanto acionista da AGDA - Águas Públicas do Alentejo, SA.

Não havendo intervenções o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou o documento à consideração, votando.

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, com dezasseis votos a favor das bancadas da CDU, PS e PSD e com duas abstenções da bancada da CDU, aprovar a proposta referente ao aditamento ao Contrato de Parceria Pública (e os anexos I-A a IV-A), e ao aditamento ao Contrato de Gestão (e os anexos I-A a III - A e Anexo VI-A), entre o Estado Português e o conjunto de Municípios de Alcácer do Sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira, e conceder plenos poderes ao Presidente da Câmara Municipal para subscrever os referidos aditamentos, em representação do Município. A Assembleia Municipal tomou conhecimento da "Minuta do Acordo Parassocial entre a AdP - Águas de Portugal, SGPS, SA e a AMGAP - Associação de Municípios para Gestão da Água Pública do Alentejo, enquanto acionista da AGDA - Águas Públicas do Alentejo, SA.

Ponto nº 3 – Apreciação e votação da proposta de 2ª. Revisão às GOP e Orçamento 2015.

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Não havendo intervenções o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou o documento à consideração, votando.

A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade aprovar a proposta da 2ª. Revisão às GOP e Orçamento 2015.

Ponto nº 4 – Apreciação e votação da proposta de Protocolo de Colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, para cedência da Infraestrutura "LAR DE IDOSOS" visando a delegação de competências, na área social e prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos, dependentes ou mais vulneráveis, nomeadamente idosos.

O Senhor Presidente da Assembleia explicou que fazia parte dos corpos sociais da Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, era Presidente da Assembleia Geral, e de acordo como o artº. 69 do Código do Procedimento Administrativo (casos de impedimento) e com o artº. 38 do Regimento da Assembleia Municipal “não podem estar presentes no momento de discussão, nem da votação os membros da Assembleia que se encontrem ou se considerem impedidos” considerava-se impedido.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes para levantar uma questão processual, em jeito de alerta e em linha com a anterior intervenção do Sr. Presidente da Assembleia Municipal. Referiu o Senhor Deputado Municipal que a legislação determina que a partir da data em que se verifica o impedimento este deve ser comunicado ao Tribunal Constitucional bem como na Assembleia Municipal imediatamente seguinte à data em que se verificou o impedimento. Disse ainda que no caso em apreço o impedimento decorre da eleição do Sr. Presidente da Assembleia Municipal e do Sr. Presidente da Câmara Municipal para os órgãos da Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria. Concluiu o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes manifestando a sua preocupação relativamente ao eventual não cumprimento da legislação e às consequências decorrentes desse incumprimento.

A partir daquele momento o Senhor Presidente da Assembleia Municipal pediu á 1ª secretária Ana Patricia Marreiros para dirigir os trabalhos, e saiu da sala com o Senhor Deputado Municipal David Martins, que também fazia parte dos órgãos sociais da Direção.

A primeira secretária da mesa, Ana Patricia, assumiu a direção dos trabalhos dando a palavra aos Senhores Deputados inscritos, para intervirem.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes [Por dificuldades técnicas a intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes não ficou gravada, pelo que não pode ser transcrita para a presente ata]

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Em resposta à intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes a Senhora Primeira Secretária referiu que o Senhor Presidente da Câmara não tem direito a voto e que se calhar o facto de estar presente e não fazer qualquer intervenção não constituiria impedimento a que estivesse na sala.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes [Por dificuldades técnicas a intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes não ficou gravada, pelo que não pode ser transcrita para a presente ata]

A Senhora Primeira Secretária informou o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes que o Senhor Presidente da Câmara justifica que quando o assunto foi tratado em reunião de Câmara tomou então a decisão de não estar presente mas neste momento enquanto Presidente da Câmara poderá esclarecer qualquer situação.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes [Por dificuldades técnicas a intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes não ficou gravada, pelo que não pode ser transcrita para a presente ata]

Em resposta à intervenção do Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes a Senhora Primeira Secretária referiu que nós também não sabemos qual será a intenção do Senhor Presidente da Câmara e que provavelmente não será o próprio a intervir e dará a palavra a um dos Senhores Vereadores e que, portanto, deveríamos aguardar pela decisão do Senhor Presidente da Câmara e dar continuidade à ordem de trabalhos.

Interveio a Senhora Deputada Municipal Marta Miguinhas, cumprimentou todos os presentes, e referiu que em resultado da discussão anterior se sentia confusa quanto a quem dirigir a sua questão. Referiu que teve oportunidade de ver dois protocolos semelhantes, a alínea c) da cláusula sexta do referido protocolo, até dia 19 de agosto de 2015 dizia: “Não usar o edifício para fim diferente a que se destina” e a partir dessa data passou a dizer “Pode a ABSA protocolar com as entidades ou instituições que bem entender, de modo a assegurar a viabilidade de gestão do referido equipamento”. Questionou a Senhora Deputada qual seria o critério ou fundamento que teve por base a alteração naquela alínea do referido artigo.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que havia ali questões de pormenor em relação á redação do protocolo, nomeadamente na cláusula sexta. A questão já tinha sido colocada em termos substantivos pela Deputada Marta, mas a partir do momento que a cláusula era alterada não fazia sentido em ficar debaixo do título que diz “São obrigações da ABSA” aquilo que passou a ser uma liberdade, de facto era uma obrigação da ABSA não alterar o fim, acabando por sofrer uma inversão de 180º.

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Como sugestão o Senhor Deputado disse que não sabia se processualmente ainda se podia alterar o texto, mas eventualmente retira-lo e coloca-lo como cláusula autónoma. Mais disse o Senhor Deputado que tinham também uma curiosidade sobre a fórmula encontrada para a última cláusula, a fórmula de dirimir as situações omissas e eventuais deferimentos entre as duas entidades, estando consagrada no protocolo como sendo bom senso. A curiosidade era justamente como é que se garantia que ia existir fosse qual fosse a circunstância entre as partes. Parecia-lhe uma abordagem mais cavaquista do que o Presidente Cavaco, relativamente à questão do consenso, o Presidente Cavaco limitava-se a fazer sucessivos e insistentes apelos ao consenso, a Câmara Municipal ia mais longe, e consagra o consenso como obrigatoriedade para efeitos desse protocolo. Referiu o Senhor Deputado, que havia tempo para analisar a questão, porque só se irá colocar seguramente daqui a dois anos. Até lá tinha a convicção que dificilmente o Presidente da Câmara Manuel Luís Narra e o Presidente da ABSA Manuel Luis Narra dificilmente entrariam em conflito um com o outro, e se entrassem, também eram pessoas capazes de se entenderem e resolverem o assunto.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira, cumprimentou todos os presentes, e referiu que no protocolo anterior a sétima cláusula inicialmente tinha quatro pontos e depois passou a ter cinco pontos, ficando completamente alterado, em que o terceiro ponto de inicio dizia “Qualquer das partes intervenientes pode, com a antecedência mínima de 120 dias, propor a denúncia deste, por razões devidamente fundamentadas”, e com a alteração passou a dizer “Fica consignada a possibilidade, caso a ABSA assim o entenda, de aquisição do edifício por valores iguais aos custos suportados pelo município no desenvolvimento do projeto”, podendo-se ver que leitura estava implícita, o texto era totalmente diferente, dando aso a situações que estavam implícitas no texto, mas difíceis de explicar.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal João Carlos Goes e perguntou se a ABSA quisesse fazer uma pergunta á Câmara ou vice-versa, a quem é que eram endereçadas as cartas, porque constitucionalmente a mesma pessoa não podia fazer perguntas a si própria.

A Senhora Primeira Secretária deu a palavra ao Senhor Presidente da Câmara para prestar os esclarecimentos.

O Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes interpelou a mesa para colocar uma questão prévia à intervenção do Senhor Presidente da Câmara. Considerando que, aparentemente, seria o Senhor Presidente da Câmara a intervir, perguntou o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes se isso significava que no entendimento do Senhor Presidente da Câmara a leitura que fazia do artigo 69º do Código do Procedimento Administrativo não o impedia de intervir na sessão. Em resposta ao Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes o Senhor Presidente da Câmara fez saber que iria intervir mas não sobre o assunto em discussão.

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Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e solicitou a presença do Presidente da Assembleia Municipal, na sala.

A 1ª Secretária da mesa da Assembleia Municipal Ana Patricia informou que o Presidente da Assembleia Municipal já se encontrava na sala.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que gostava que fosse o Presidente da Assembleia Municipal a explicar, quem tinha sobre sua responsabilidade para disponibilizar a documentação, e como é que tinha sido distribuída. Referiu o Senhor Presidente que a Câmara Municipal tinha apresentado uma proposta para ser votada na Assembleia Municipal com uma redação, e gostava de saber como é que havia outros documentos que eram oriundos da discussão noutro órgão que era a Câmara Municipal, antes da decisão final que deu origem ao documento que estava a ser submetido para votação.

A Sessão foi interrompida para verificação da documentação distribuída aos Senhores Deputados Municipais.

A Sessão foi retomada e a Senhora 1ª Secretária da mesa da Assembleia Municipal Ana Patricia referiu que o documento que estava em discussão era aquele que tinha sido enviado com toda a restante documentação, e era aquele que se iam cingir para qualquer questão que os Senhores Deputados quisessem levantar.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que sabiam muito bem qual era o documento que estava em discussão, era o que tinha sido enviado, mas o documento tinha uma história, uma evolução. Mais disse que o sentido das intervenções do Partido Socialista era para tentar perceber onde se tinha chegado e qual o caminho que tinha sido feito, e isso estava nas atas da Câmara Municipal que eram documentos públicos.

Interveio o Senhor Deputado Municipal José António Pereira e disse que os Deputados Municipais do Partido Socialista só queriam saber o que levou a que o documento fosse alterado, a Câmara Municipal só respondia se quisesse.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que lhe parecia que não havia documento algum antes daquele que era o final, por isso quando se colocava questões a evocar um documento que não era o documento final, a Assembleia Municipal não tinha legitimidade para colocar pretensamente em comparação documentos que não existiam face ao documento final, que era apresentado para discussão e votação, e a redação do documento final para discussão e votação era aquele.

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Interveio o Senhor Deputado Municipal José António Pereira e referiu que o executivo só respondia às perguntas se quisesse, não havia necessidade de se estar ali em discussão, bastava ver os documentos que estavam ali á frente.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e manifestou a sua estranheza pela questão que estava a ser levantada, pois até parecia que o Partido Socialista estava a falar de um documento misterioso ou daquelas coisas que às vezes o Senhor Presidente da Câmara costuma dizer, as fugas de informação. Não se tratava nada disso. Para que todos ficassem a saber, houve um momento em que a Câmara Municipal legitimamente dentro das suas competências, aprovou um Protocolo com um determinado texto, estava em ata, e as atas são públicas, e passado um mês e meio com a mesma legitimidade a Câmara Municipal aprovou as alterações ao Protocolo. Mais disse o Senhor Deputado que não era jurista, mas as leis eram interpretadas também com o seu espirito e antecedentes, até porque o Partido Socialista considerou que houve uma alteração radical entre um documento público aprovado em reunião de Câmara e transcrito em ata, e também outro documento também já aprovado em reunião de Câmara e que no momento estava ali em discussão. O Senhor Deputado disse que humildemente continuavam a perguntar o que é que levou a essa alteração de posição, porque é que numa determinada data a defesa dos interesses da instituição, da Câmara, dos Munícipes tinham uma redação e um determinado sentido, e passado mês e meio vinha noutro sentido. Alegou o Senhor Deputado que nem sequer estava a fazer qualquer apreciação valorativa, apenas queriam saber o que é que tinha determinado a alteração do documento.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e referiu que os Deputados do Partido Socialista sabiam que aquele Protocolo a que estavam a fazer alusão, era uma proposta de Protocolo aprovado em reunião de Câmara e enviado para a ABSA, para no seguimento da manifestação do interesse da gestão daquele equipamento. A Câmara Municipal enviou o Protocolo a dizer em que condições é que aceitariam numa 1ª fase a cedência daquele equipamento, naturalmente a direção da ABSA reuniu e analisou o Protocolo e entendeu propor alterações ao referido Protocolo, como parte interessada. Disse o Senhor Presidente que as alterações foram apresentadas junto da Câmara Municipal e foram a reunião de Câmara, foram acolhidas e o Protocolo passou a ter nova redação daquilo que a Câmara apresentou mais aquilo que a ABSA entendia como necessário para que o Protocolo ficasse composto e desse a tranquilidade para poder gerir aquele equipamento.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que, para facilitar uma vez mais a agilidade dos trabalhos, colocava a seguinte questão: não entendia a Câmara Municipal que seria mais vantajoso para os munícipes e para a associação ficar expresso no Protocolo a garantia que não podem ser alterados os fins do equipamento.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que o Deputado Sérgio Fernandes nem parecia que era da área social, sabia melhor do que qualquer pessoa que estava naquela sala que a

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL valência lar, para o qual estava destinado aquele equipamento, poderia vir a ter a curto ou médio prazo, grandes dificuldades de financiamento através de acordos, informação da Senhora Diretora da Segurança Social. Explicou o Senhor Presidente que das várias démarches de aproveitamento daquele equipamento, estava a ser conversado/renegociado com o Ministério da Saúde a possibilidade daquele equipamento vir a ter uma componente de cuidados continuados, onde o financiamento se afigurava mais fácil e de maior dimensão. Ao haver um protocolo em que diz claramente e que cinge à IPSS que o vai gerir, se o Protocolo assim for aprovado, que só é permitido a valência lar, então essa alternativa parece claramente explicita na alínea c) “pode a ABSA protocolar com as entidades ou instituições que bem entender de modo a assegurar a viabilidade de gestão do referido equipamento”. Mais disse o Senhor Presidente que lhe pareceu, que no momento todas as oportunidades que tenham financiamento por parte do estado fora do âmbito do lar, tornariam com certeza mais viável a gestão daquele equipamento, daí a necessidade do ponto de vista da ABSA, de não ficar amarrado à componente Lar. O Senhor Presidente explicou que decorreu reuniões com os Fundos Comunitários e também viabilizaram aquela hipótese, desde que o número de camas afetas á valência Lar fosse maioritário, o que quer dizer que o número máximo que o Ministério da Saúde financia, em termos de cuidados continuados, são 35 lugares, tendo o Lar a capacidade de 73 lugares, ficariam sempre assegurados 38 lugares para a valência Lar, cumprindo rigorosamente aquilo que os Fundos Comunitários exigem. Daí estar incluído a nota que a Câmara Municipal na sua primeira versão apresentada ao parceiro escolhido para poder fazer esta gestão, tenha alterado a sua redação.

Retomou a palavra o Senhor Deputado Sérgio Fernandes, começando por referir que era agora evidente que o Senhor Presidente da Câmara estava a intervir no ponto em discussão e que assim sendo se podia concluir que o entendimento do Senhor Presidente da Câmara era o de que não havia qualquer impedimento legal a que o fizesse. Sobre o ponto em discussão referiu o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes que se os fins eram nobres e as explicações objetivas, como referia o Senhor Presidente, não percebia o burburinho. Disse o Senhor Deputado, que de facto, o Partido Socialista interveio porque eventualmente poderia haver outras formas de salvaguardar aquela questão. A cláusula poderia não ter saído e ter sido acrescentada a expressão «de fins similares». Existia uma cláusula travão, que foi retirada, suscitando a curiosidade e a perplexidade do Partido Socialista: Se a explicação era aquela aguardariam pelos desenvolvimentos do processo. O Senhor Deputado pediu um esclarecimento sobre a indefinição dos contornos do relacionamento financeiro entre a Câmara Municipal e a ABSA, uma vez que existiam três declarações relativamente aos investimentos; uma primeira em que a Senhora Vice-Presidente em reunião de Câmara diz que todos os investimentos feitos serão assegurados pela ABSA; a segunda, na mesma reunião de Câmara onde diz que todo o investimento que foi realizado pelo Município, desde que foi feito o protocolo até á concretização da venda deverá ser recuperado. Chegaram finalmente ao Protocolo

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL final e não se via nenhuma referência a investimento. Via-se uma referência na cláusula terceira do Protocolo que falava na responsabilidade da ABSA, nas despesas inerentes à conservação e manutenção do edifício, nomeadamente portas, sanitários entre outras. Quando se começava por falar em todos os investimentos da responsabilidade da ABSA, aparentemente não eram todos, pois logo a seguir se fala em todos os investimentos realizados pela Câmara até á data da concretização da venda, parece que nem todos os investimentos seriam da responsabilidade da ABSA, assim o Senhor Deputado questionou de quem era a responsabilidade dos investimentos, de todos ou menos alguns, ou apenas os investimentos em portas e sanitários entre outros. Disse o Senhor Deputado que a ultima questão à qual não podiam fugir, era a questão do conflito de interesses que resultava da nova sobreposição de responsabilidades e protagonistas, que era criada com aquela situação e o que se tinha passado na Assembleia Municipal, na última meia hora, já era um pequeno exemplo do que esta sobreposição de protagonistas podia gerar, foi um exemplo prático do que esta situação de sobreposição de rostos de responsabilidades e de protagonistas podia criar e ainda o protocolo não estava aprovado. O Senhor Deputado trouxe á memória de todos a saudosa Ivone Silva e a sua célebre rábula da Olívia Patroa e da Olívia Costureira, em que a D. Olívia com o vestido preto nunca se comprometia. O Senhor Deputado também esperava que o Senhor Presidente da ABSA e o Senhor Presidente da Câmara, bem como, o Senhor Presidente da Assembleia Geral da ABSA e o Senhor Presidente da Assembleia Municipal, não tivessem adquirido o vestido preto, mas que tivessem aquilo que considerava ser o equivalente, que era o habitual fatinho azul escuro, por forma a esta situação, mais uma, e aparentemente não aprendendo com situações anteriores não venha a comprometer os interesses das duas instituições, das populações e dos potenciais utentes da instituição.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que ainda não tinha percebido o nervosismo do Senhor Deputado Sérgio Fernandes, mas seria interessante para as pessoas que pertenciam havia muitos anos naquela comunidade, percebessem esse nervosismo de comprometer a Associação. “Se bem me lembro, não é bem a patroa Olívia e a Olívia empregada, se bem me lembro”, já dizia o famoso Vitorino Nemésio. Disse o Senhor Presidente que se lembrava que o Senhor Deputado Sérgio andava com o amigo Guerra a querer retirar o estatuto de IPSS Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria. Pela euforia demostrada e tendo luz ao fundo do túnel com o aproximar das eleições, em que o Partido Socialista possa a vir ser governo, e naturalmente com as legítimas aspirações do Senhor Deputado Sérgio para poder vir a ser Diretor da Segurança Social, se calhar tinha que se pensar seriamente em muito mais cláusulas de salvaguarda, porque o que aí vinha quando os Senhores do Partido Socialista estavam na Segurança Social, já todos sabiam. Mais disse o Senhor Presidente que a Associação antes da Olívia patroa e da Olívia empregada lá estar, contou com três Assembleias, em que o Senhor Deputado com todo o seu voluntarismo deveria ter-se candidatado, para que a Associação não ficasse deserta e tomarem conta dela. O Senhor Presidente referiu que o Senhor Deputado Sérgio Fernandes já morava no concelho havia muitos anos, e que lhe fazia lembrar a rábula dos Gatos Fedorentos, só o via falar, mas não o via

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL fazer nada, porque se o Senhor Deputado quisesse fazer alguma coisa, havia muito tempo que tinha tido oportunidade para estar no mundo associativo como ele estava à trinta anos e do qual o rendimento da sobreposição de interesses foi de zero euros. Disse o Senhor Presidente que os quinze anos de Presidência na Associação dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira se prolongam porque cada vez que havia eleições os Senhores do Partido Socialista não tinham a coragem de dar um passo em frente para tomarem conta daquela Associação, porque normalmente gostavam das Associações quando os órgãos sociais são remunerados. Mais disse que a questão dos investimentos, serão suportados pela Câmara quando tiverem que ser suportados pela Câmara e quando a formalização da transferência de competência de gestão do equipamento pertencer à ABSA, naturalmente que a ABSA passará a suportar tudo aquilo que sejam os custos inerentes ao melhor funcionamento daquele equipamento.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e referiu que era a terceira vez que ia facilitar em nome do Partido Socialista o andamento dos trabalhos já que, de certa maneira também o Senhor Presidente da Câmara lhes tinha facilitado a vida, porque colocou as questões ao Partido Socialista e também as respondeu, colocou questões pessoais e também as respondeu, ou seja, fez a festa e deitou os foguetes. Mais disse o que lhes interessava de facto era discutir os pontos do protocolo e que em relação ao que o Senhor Presidente disse ficava com o Senhor Presidente, e no momento não iam responder a nada.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho e disse que a bancada da CDU independentemente das questões do PS, só esperavam que o Lar de Idosos de Selmes começasse a funcionar e criasse empregos para os jovens do concelho, isso era o mais importante e não tinha sido discutido ali.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que em termos particulares atirava as canas porque fazia alguma coisa para as atirar, mas o Senhor Deputado Sérgio Fernandes tinha a postura do Dr. Passos Coelho, fazia-se morto, por isso nunca havia de apanhar canas na vida.

Não havendo intervenções o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou o documento à consideração, votando.

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, com oito votos a favor da bancada da CDU, cinco votos contra da bancada do PS e com três abstenções da bancada da CDU e PSD, aprovar a proposta de Protocolo de Colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, para cedência da Infraestrutura "LAR DE IDOSOS" visando a delegação de competências, na área social e prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos, dependentes ou mais vulneráveis, nomeadamente idosos.

Interveio a Senhora Deputada Municipal Marta Miguinhas e apresentou uma Declaração de Voto:

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“Os Deputados eleitos pelo PS na Assembleia Municipal de Vidigueira, considerando o ponto 4 – Apreciação e votação da proposta de Protocolo de Colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, para cedência da Infraestrutura “LAR DE IDOSOS” visando a delegação de competências, na área social e prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos, dependentes ou mais vulneráveis, nomeadamente idosos, vêm declarar o seu voto Contra, evocando as suas razões: Em primeiro lugar que fique claro que nada nos move contra a criação de um novo equipamento social de apoio aos idosos no Concelho de Vidigueira. Efetivamente, o envelhecimento demográfico das populações tem sido, infelizmente, uma constante que nas últimas décadas tem vindo a acentuar-se, com a agravante das famílias estarem a decrescer em dimensão e em estabilidade. Assim, não pode deixar de ser considerada como positiva o aumento da capacidade de resposta às necessidades de apoio dos idosos do Concelho de Vidigueira, no que à valência de Lar diz respeito. De igual modo, queremos aqui deixar claro o nosso apreço e reconhecimento pelo importante papel das Instituições Particulares de Solidariedade no apoio aos mais necessitados, o qual se tem valorosamente evidenciado nestes anos de profunda crise, de aumento das desigualdades e da pobreza. Dito isto, importa também deixar claro que em nenhum momento o Partido Socialista abdicará das suas responsabilidades de acompanhamento e escrutínio da atividade municipal, sempre na defesa dos superiores interesses do nosso Concelho e da sua população. Dito de outra forma não podem, por mais nobres que sejam os fins justificar todos os meios. Assim o Partido Socialista, atentos os termos do Protocolo a celebrar entre o Município e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, tal como presentes para votação:  Manifesta a sua preocupação pelo carácter difuso do Protocolo desde logo por não circunscrever com o necessário rigor os fins e objetivos a serem prosseguidos.

o Em nome da transparência e da clareza de intenções lamentamos que até à data não tenhamos logrados explicações suficientes para alteração dos termos do Protocolo, aprovada pelos Senhores Vereadores da CDU, em sede de reunião de câmara, nomeadamente no que à cláusula 6ª, alínea c, diz respeito.

o De facto até ao dia 19 de Agosto de 2015 a cláusula em apreço referia como obrigação da ABSA: “não usar o edifício para fim diferente a que se destina»;

o Após a aprovação da referida alteração aquilo que era uma obrigação da ABSA perante o município passou a ser uma clara e objetiva desresponsabilização no que a garantias futuras diz respeito, numa inexplicável viragem de 180 graus.

 De igual nos preocupa não estarem suficientemente definidos os contornos exactos do relacionamento financeiro futuro entre o Município e a Associação;

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o Uma vez mais, no espaço de mês e meio os vereadores da CDU promoveram e aprovaram em reunião de Câmara uma alteração ao Protocolo de sentido diametralmente oposto ao inicialmente aprovado.

o Está agora consignada a possibilidade de aquisição do edifício por parte da ABSA, livre de quaisquer encargos e responsabilidades.

o Não questionando a óbvia ausência de vocação do Município para a gestão de um equipamento com estas características, preocupa-nos, ainda assim, que esteja a ser posta em causa a garantia de um tratamento equitativo entre as diversas instituições do Concelho, em particular aquelas que prosseguem os mesmos fins e independentemente daqueles que em cada momento estão à frente das mesmas.

 Por fim, preocupa-nos ainda que com este processo estejam, uma vez mais, a ser criadas zonas de sombra e de sobreposição de responsabilidades e protagonistas entre instituições da esfera pública e privada, sobretudo quando no relacionamento entre estas instituições estão em causa dinheiros públicos de valor considerável superiores a vários milhões de euros.

Em face do exposto, não podem os Deputados do Partido Socialista, em consciência e em respeito pelo mandato que nos foi confiado pelos cidadãos do Concelho de Vidigueira deixar de votar contra o Protocolo de Cooperação a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, sobretudo tendo em conta as alterações aprovadas pelos vereadores da CDU em reunião de Câmara e que carecem até à data de cabal esclarecimento. Os membros da Assembleia Municipal eleitos pelo PS, solicitam a transcrição da presente declaração em ata.”

A bancada da CDU em termos regimentais pediu cinco minutos de intervalo à Assembleia Municipal.

A 1ª Secretária da mesa da Assembleia Municipal Ana Patricia decorrido o prazo dos cinco minutos, deu a palavra ao Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho e apresentou uma Declaração de Voto, afirmando não entender bem a Declaração de Voto do PS pois partia de pressupostos de que não foi nada explicado pelo que tinham de dizer algumas coisas ali:

“A Bancada da CDU vota favoravelmente a protocolo pois as alterações e redação final do Protocolo espelha a necessidade de garantir as fontes de financiamento que permitam que o equipamento social cumpra a função para o qual foi constituído, servir a população da Vidigueira. A ABSA foi a única IPSS do Concelho a manifestar vontade de assegurar a gestão deste equipamento e foi também esta IPSS quem se disponibilizou aquando da formalização da candidatura, a ser parceira na materialização deste projeto.

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Nunca o Partido Socialista manifestou qualquer posição sobre este equipamento e vem agora colocar-se numa posição de virgem imaculada. A CDU congratula-se por haver IPSS, neste quadro difícil, que assumem o seu papel social e de preservar o bem-estar dos cidadãos do concelho”.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal e o Deputado Municipal David Martins regressaram á sala.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal retomou os trabalhos.

Ponto nº 5 – Apreciação e votação da proposta de alienação do lote 34 do Loteamento do Poço da Figueira em Vidigueira à Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira e disse que o Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades tinha manifestado as suas necessidades para o equilíbrio financeiro da instituição, e tendo sido apresentado duas propostas pela bancada do PS, sendo a primeira aprovada e a segunda recusada pela CDU, e posteriormente apareceu a proposta da CDU. Mais disse o Senhor Deputado que a proposta do PS era mais vantajosa porque dava um período de carência de dez anos e quarenta para os restantes pagamentos das mensalidades, aos quais viriam ser agravadas nos últimos 20 anos; enquanto a proposta da CDU dava apenas um período de carência de cinco anos, com quarenta e cinco anos para pagar em prestações mensais de 682,11 €. Questionou o Senhor Deputado, havendo duas propostas que estavam para aprovação sem a presença do Senhor Provedor, como é que foi aceite a proposta da CDU, que era menos generosa que a do PS. Para concluir o Senhor Deputado perguntou se a proposta do PS tinha sido dada a conhecer ao Senhor Provedor.

Interveio a Senhora Deputada Municipal Felizarda Borracha, cumprimentou todos os presentes e disse que tinha sido frisado ali na Assembleia Municipal que o documento que estava em votação era aquele que tinha sido enviado. Mais disse que também tinha a informação que houve uma discussão com o Provedor e com a equipa, não competia ao Deputados Municipais saber porque é que o Provedor decidiu assim, provavelmente teria feito as contas e terá visto quais eram as mais vantajosas, o que estava ali em votação era aquilo e foi discutido em ambas as partes, considerando a mais vantajosa.

Retomou a palavra o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira e disse que talvez não se tivesse feito perceber, mas se das duas propostas, a mais vantajosa era a do PS, e se a Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades estava com dificuldades financeiras, daí ter feito a pergunta, se o Senhor Provedor teve conhecimento da proposta apresentada pelo PS. Com certeza que não ia escolher uma situação mais complicada para o seu futuro.

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Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e explicou que o Partido Socialista sabia qual era o documento que estava em votação na ordem de trabalhos, não estavam ali a propor a votação a sua proposta, essa tinha sido votada na Câmara e foi derrotada, sabiam perfeitamente que o que estava em votação, era a proposta aprovada em reunião de Câmara. Pediu o Senhor Deputado que quanto à forma como o Partido Socialista entendia conduzir, enquadrar, raciocinar sobre a situação, fosse o Partido Socialista a decidir. O Senhor Deputado referiu que tiveram a feliz coincidência de sucessivamente tratarem ali na Assembleia Municipal, do apoio a duas Instituições Particulares de Solidariedade, e que por isso gostava de saber em que medida é que estava garantida a equidade de tratamento entre as duas instituições, Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria e a Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, nomeadamente prosseguindo ambas os mesmos fins, que eram valorosos.

Interveio a Senhora Deputada Municipal Felizarda Borracha e disse que não percebeu mal a questão colocada pelo Senhor Deputado Sebastião Oliveira, mas calculava que as propostas tivessem sido discutidas, e que o Senhor Provedor não ia aceitar uma proposta que achasse que fosse menos boa para a Instituição que representa.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira e disse que a sua pergunta tinha sido bastante clara, a Senhora Deputada Felizarda é que não estava a perceber, e estava a tentar levar as coisas para outro campo. O Senhor Deputado voltou a perguntar com objetividade, se o Senhor Provedor tinha tido conhecimento da proposta do PS, que era a mais vantajosa.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho e perguntou aos Deputados do Partido Socialista se tinham apresentado a proposta ao Senhor Provedor. Disse que o Deputado Sebastião Oliveira estava a colocar a questão a uma pessoa que não estava ali presente, não sabiam como é que iam responder a essa questão. Mais disse que estando ali duas entidades em jogo, cada uma defendia os seus interesses, e a Câmara Municipal também defendia os seus. Para concluir o Senhor Deputado questionou para quem é que a proposta era mais vantajosa, uma vez que o Partido Socialista estava a frisar que a sua proposta era mais vantajosa.

Retomou a palavra o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira e disse que o Deputado Joaquim Godinho não fazia trabalho de casa, não lia as atas e depois ia dizer coisas que não tinha conhecimento. Explicou o Senhor Deputado que as propostas tinham sido apresentadas em reunião de Câmara, pelos Vereadores do Partido Socialista, foram apresentadas duas propostas, a primeira foi votada favoravelmente, e a segunda foi recusada pela CDU, a proposta não tinha que ter sido apresentada ao Senhor Provedor, isso passava pela Câmara, os Vereadores têm o seu papel na Câmara Municipal.

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O Senhor Deputado voltou a perguntar se a proposta do Partido Socialista chegou ao conhecimento do Senhor Provedor, porque o Senhor Provedor não precisava de estar ali para dar essa resposta, quem tinha que dar a resposta era o Senhor Presidente.

O Senhor Presidente da Assembleia Municipal relembrou que o documento que estava a ser discutido na sessão da Assembleia Municipal, independentemente dos pontos de vista dos vários partidos ou das várias bancadas ali representadas, era a proposta que foi apresentada pelo executivo municipal e aprovada em reunião de Câmara, não sendo muito importante se houve muita informação por parte do Senhor Provedor. Em sua opinião pessoal, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal referiu que a proposta era simpática, uma proposta para cinquenta anos, com cinco anos de carência em que os 600,00 euros daqui a cinco anos se viesse um governo bom, forte e conciso, com poder económico e social, tornava-se insignificante, na prática traduziam-se em trocos. Outra vantagem que os Senhores Deputados não tinham colocado foi que no primeiro protocolo passados os 25 anos a Misericórdia teria que entregar as instalações à Câmara Municipal, agora com a nova proposta, isso deixava de acontecer, e toda a infraestrutura ficava a fazer parte da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Carlos Franganito e disse que toda a gente tinha percebido a pergunta que o Deputado Sebastião Oliveira tinha feito e a resposta também podia ser dada, mas pessoalmente não queria saber se a Câmara tinha dito ou não ao Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades, nem sequer aquilo deveria ir ali em discussão, a Câmara não tinha que dizer que o Partido Socialista apresentou uma proposta, a Câmara só tinha que discutir as propostas, porque se estivessem escolhido a outra proposta, também iam para ali discutir o que é que se estava fazendo, que não salvaguardaram os interesses da Câmara. Mais disse que se estava a perder tempo com uma coisa que não valia nada, e que o Senhor Deputado Sebastião Oliveira estava a perguntar insistentemente se tinham apresentado a proposta ao Senhor Provedor, estava a pôr em causa se perguntaram ou não, estava a pôr as outras pessoas numa situação de dizer que estavam a esconder, só porque o Senhor Deputado suspeitava que o enganaram ou não disseram. Pessoalmente o que lhe interessava saber era se a proposta era vantajosa ou não, e era o que interessava decidir ali.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sebastião Oliveira e disse que tinha o direito de pedir um esclarecimento, podiam dar a resposta ou não. Estavam a empolar por uma coisa que era tão simples, mas nunca pensou que a pergunta desse a volta que deu.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e disse que, embora não estivesse ali em votação o protocolo de há 25 anos atrás, agradecia ao Senhor Presidente da Assembleia a sua preocupação em fazer um enquadramento histórico do processo na sessão da Assembleia Municipal.

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Interveio o Senhor Deputado Municipal Joaquim Godinho e referiu que o Senhor Deputado Sebastião Oliveira continuava a dizer que a proposta do Partido Socialista era mais vantajosa, e ele continuava a perguntar para quem era mais vantajosa, para a Câmara ou para a Misericórdia.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e explicou a quem estava a assistir á Sessão da Assembleia, que aquela questão que se alongou com algum nervosismo das partes sobre as perguntas e respostas, mas quem tinha a resposta era o executivo, mas o executivo só podia falar quando o Presidente da Assembleia lhe disse a palavra. O Senhor Presidente disse que tinha havido inconfidências, mas que não iria naturalmente relatar a reunião que teve com o Senhor Provedor.

Usou da palavra a Senhora Vice-Presidente e explicou que o Senhor Provedor teve conhecimento da proposta do Partido Socialista, e o Partido Socialista apresentou a primeira proposta e a CDU apresentou á posterior. Relativamente à questão da proposta ser mais vantajosa, dependia da perspetiva que era entendida. Referiu a Senhora Vice-Presidente que a proposta que a CDU apresentou foi de acordo com o Senhor Provedor e com a direção da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades. Referiu também que a proposta do Partido Socialista falava em dez anos, mas o executivo achou que a questão dos cinco anos era suficiente, porque queriam manter um critério de igualdade, ou seja, na mesma reunião de Câmara, havia a questão do Protocolo da ABSA e portanto havia a questão dos cinco anos que se tinha atribuído á ABSA, mesmo sendo situações diferentes, quiseram tratar das instituições de igual para igual. Para concluir a Senhora Vice-Presidente disse que o executivo achou que durante os cinco anos seria oportuno para a Santa Casa renegociar a questão do crédito bancário que tinham, e também que a prestação fixa era mais bem confortável para a Instituição, coisa que a Instituição Santa Casa também achou que era possível, sendo estas intenções da proposta.

Interveio o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e na sequência da intervenção da Senhora Vice-Presidente pediu um esclarecimento em relação á igualdade de tratamento, que não se esgotava na questão dos prazos, era mais importante a questão dos apoios financeiros e outros apoios. Como a Senhora Vice-Presidente focou a questão dos prazos, o Senhor Deputado pertendia salientar que o Protocolo com a ABSA previa uma avaliação da situação financeira daquela Associação passados 5 anos e só depois seria tomada uma decisão, ao passo que no caso do Protocolo assinado com a Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades ao fim de cinco anos não previa qualquer momento de avaliação. Para concluir o Senhor Deputado disse que da leitura que fez aos Protocolos, parece não existir ali exatamente uma igualdade à partida.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse que estava bastante agradado com a manifestação de preocupação com a igualdade entre as Instituições, até porque as Instituições ao longo dos anos tinham muitos anos de vida, e os apoios para que se modernizassem e prestassem

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL serviço de mais qualidade às populações nas áreas de intervenção, foi de zero euros por parte da Câmara Municipal entre 2001 e 2005. Mais disse o Senhor Presidente que estavam a ser prestados apoios às várias IPSS do concelho e não havia dúvidas que o grau de equidade nunca tinha sido posto em causa, ao contrário de outras situações noutros sítios do País, em que havia manifestamente o benefício de Instituições em detrimento de outras, bastava para isso que a área de política fosse a mesma, parecia claro que nos últimos 10 anos nunca a questão política esteve presente na concessão de apoios decididos por este executivo. Referiu o Senhor Presidente, se queriam tratar com equidade, então teria que se ir até ao cêntimo para se chegar ao grau de rigor. Todos precisavam de saber do que é que se fazia a história, e a história era importante, muitas vezes pensava-se que as coisas caiam do céu, ou achava-se que quem estava em determinados sítios tinha uma capacidade fenomenal de empreendedorismo para concretizar as coisas. Relativamente à Santa Casa da Misericórdia da Vidigueira, O Senhor Presidente disse que no momento tinham uma creche nova porque tinha chamado ao seu gabinete o Senhor Pinto Janeiro para saber porque é que tinham projeto aprovado pelos fundos comunitários e não tinham o equipamento que fazia falta, porque não havia dinheiro, foi a resposta. Assim o Senhor Presidente da Câmara também quis saber quando é que recebiam de apoio da Segurança Social para ter o equipamento, foi-lhe dito 225.000,00 euros, então o Senhor Presidente disse-lhes que poderiam contar com mais 225.000,00 euros da Câmara Municipal, no total de 450.000,00 euros, que agregados aos fundos comunitários permitia construir o equipamento, e assim nasceu aquela creche, pela preocupação social do Presidente da Câmara, não foi de mais ninguém. Os 225.000,00 euros foram necessários imediatamente para pagar a fornecedores no início da obra, e a Câmara Municipal não tendo disponibilidade de Tesouraria, a Misericórdia da Vidigueira contraiu um empréstimo junto da Caixa de Crédito Agrícola que está a ser suportado pela Câmara Municipal, no que diz respeito ao capital, ao juros e as despesas inerentes, o que quer dizer que tendo sido feito por 20 anos no final do período o apoio custará ao Município uma verba a rondar os 400.000,00 euros, por isso seria com esses valores que queriam equidade, teriam que passar a olhar para todas as IPSS e projetar a injeção de capital municipal para aqueles patamares. Relativamente à construção do Lar de Idosos da Fundação Domingos Simão Pulido, o Presidente da Câmara também quis saber por que motivo é que não construíam o Lar da Fundação Domingos Simão Pulido, uma vez que o projeto já estava aprovado em papel havia vários anos, e perguntou ao Senhor Padre Reis por que motivo é que não construíam o Lar da Fundação, em resposta foi dito que havia dificuldades económicas. E como se querer tratar todas as IPSS de igual forma concedeu- se um subsídio idêntico àquele que foi concedido à Misericórdia de Vidigueira. Foi concedido o valor de 250.000,00 euros, porque o Senhor Padre estava com alguma dificuldade, porque teve problemas com os construtores. Assim a Câmara Municipal disponibilizou 250.000,00 euros para a construção do Lar, nos mesmos moldes que disponibilizou os 225.000,00 euros à Santa Casa da Misericórdia de Vidigueira, e no fim do empréstimo, serão 400.000,00 euros a 420.000,00 euros. Em relação à Misericórdia de Vila de Frades, foi também o Presidente da Câmara que chamou a IPSS, depois de ter sido ameaçada pela Segurança Social de lhe retirarem o Estatuto de IPSS pelo

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MUNICÍPIO DE VIDIGUEIRA ASSEMBLEIA MUNICIPAL então Diretor da Segurança Social, e lhe disponibilizou o terreno, o direito de superfície, um subsídio de 225.000,00 euros e mais 150.000,00 euros sem recurso a crédito bancário para arranjos exteriores, tudo pago pela Câmara Municipal, perfazendo a importância de 375.000,00 euros, muito próxima daquela barreira que era suportável pelo orçamento de Câmara de 400.000,00 euros. Em relação à Associação de Beneficência de Pedrógão do Alentejo, que construiu agora o seu Centro de Noite e a Câmara Municipal na mesma ótica concedeu porque não foi necessário mais, um subsídio de 150.000,00 euros, também pela via do recurso ao crédito bancário e quando estiver liquidado poderá vir a custar 250.000,00 euros ou 275.000,00 euros. Relativamente à ABSA acabou de aprovar a gestão do equipamento, por isso em matéria de apoio direto, em termos de verbas ainda não se disponibilizou qualquer tipo de verba.

Pediu a palavra o Senhor Deputado Municipal Sérgio Fernandes e agradeceu o esclarecimento do Senhor Presidente, e disse que não valia a pena o Senhor Presidente estar a fazer ataques pessoais, nem fazia sentido o Senhor Presidente ficar tão incomodado com as perguntas que o Partido Socialista estava a fazer, nem dar sempre as respostas com agressividade. Mais disse o Senhor Deputado que perguntavam as coisas porque não sabiam, e era essa a função dos Deputados Municipais ali na Assembleia Municipal, o Senhor Presidente entendia esclarecer ou não.

Usou da palavra o Senhor Presidente da Câmara e disse ao Senhor Deputado Sérgio Fernandes que não valia a pena ficar nervoso, pois o que o Deputado considerava como ataques pessoais, ele próprio limitava-se a recolher canas, porque já as tinha atirado.

Não havendo intervenções o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou o documento à consideração, votando.

A Assembleia Municipal deliberou, por maioria, com doze votos a favor da bancada da CDU e do PSD, com cinco votos contra da banca do PS e uma abstenção da bancada da CDU, aprovar a proposta de alienação do lote 34 do Loteamento do Poço da Figueira em Vidigueira à Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades.

Ponto nº 6 – Apreciação e votação da reprogramação temporal e financeira da Operação ALENT-09-0550-FEDER-002032 – “Requalificação de Estradas Municipais”.

Não havendo intervenções o Senhor Presidente da Assembleia Municipal colocou o documento à consideração, votando.

A Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade aprovar a reprogramação temporal e financeira da Operação ALENT-09-0550-FEDER-002032 – “Requalificação de Estradas Municipais”.

Ponto nº 7 – Apreciação e votação das minutas das deliberações.

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O Senhor Presidente da Assembleia Municipal, nos termos do ponto 4, do art.º 39 do Regimento da Assembleia Municipal, colocou à votação as minutas das deliberações tomadas nesta Sessão.

Período da Ordem do Dia:  Apreciação e votação da proposta referente à análise e aprovação do aditamento ao Contrato de Parceria Pública (e os anexos I-A a IV-A), e do aditamento ao Contrato de Gestão (e os anexos I-A a III - A e Anexo VI-A), entre o Estado Português e o conjunto de Municípios de Alcácer do Sal, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira, e conhecimento da "Minuta do Acordo Parassocial entre a AdP - Águas de Portugal, SGPS, SA e a AMGAP - Associação de Municípios para Gestão da Água Pública do Alentejo, enquanto acionista da AGDA - Águas Públicas do Alentejo, SA.  Apreciação e votação da proposta de 2ª. Revisão às GOP e Orçamento 2015.  Apreciação e votação da proposta de Protocolo de Colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal e a Associação de Beneficência de Selmes e Alcaria, para cedência da Infraestrutura "LAR DE IDOSOS" visando a delegação de competências, na área social e prestação de serviços a estratos sociais desfavorecidos, dependentes ou mais vulneráveis, nomeadamente idosos.  Apreciação e votação da proposta de alienação do lote 34 do Loteamento do Poço da Figueira em Vidigueira à Santa Casa da Misericórdia de Vila de Frades.  Apreciação e votação da reprogramação temporal e financeira da Operação ALENT-09- 0550-FEDER-002032 - "Requalificação de Estradas Municipais".  Apreciação e votação das minutas das deliberações.

Não havendo objeções, a Assembleia Municipal, por unanimidade, aprovou as deliberações em minuta, para que estas pudessem produzir efeito.

O Senhor Presidente da Assembleia informou que na última reunião da Comissão de Apoio à Assembleia Municipal foi pontualizada uma situação que já tinha sido partilhada com o Senhor Presidente da Câmara, em que os Deputados Municipais iriam dedicar um dia ao Município para terem proximidade e visitarem algumas obras municipais, como o Lar de Selmes, o Centro de Dia de Pedrógão, a ETAR, entre outras, podendo na altura colocar-se questões ao executivo da Câmara, bem como, aos técnicos. O convite seria para todos os Deputados Municipais, Presidentes de Junta e Presidentes das Assembleias de Freguesia, para todos terem um conhecimento mais profundo das obras da responsabilidade do Município.

O Senhor Presidente da Assembleia convidou todos a participarem na Festa da Juventude.

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Intervenção ao público Encerrada a ordem de trabalhos e, havendo público presente, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal deu a palavra aos Senhores Munícipes, nos termos no nª 3 do art.º 34 do Regimento da Assembleia Municipal.

Não houve intervenções

Encerramento. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente da Assembleia Municipal agradeceu a presença de todos, dando por encerrada a Sessão, pelas vinte e quatro horas e quarenta minutos, da qual se lavrou esta ata, que depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo Senhor Presidente e pelos Senhores Secretários. E eu, Maria João Carapinha Garcia Carrujo, Assistente Técnica, para o efeito designada, a redigi e subscrevo.

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