Instituto De Artes

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Instituto De Artes UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA IARTE – INSTITUTO DE ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO MESTRADO EM ARTES ALEXANDRE NUNES DOS SANTOS MARIANA PINEDA: UMA REVOLUCIONÁRIA NA RECRIAÇÃO DE FEDERICO GARCÍA LORCA UBERLÂNDIA 2014 0 ALEXANDRE NUNES DOS SANTOS MARIANA PINEDA: UMA REVOLUCIONÁRIA NA RECRIAÇÃO DE FEDERICO GARCÍA LORCA Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação do Mestrado em Artes – INSTITUTO DE ARTES – IARTE da Universidade Federal de Uberlândia como requisito para obtenção do título de Mestre em Artes. Área de concentração: Teatro Linha de pesquisa: Fundamentos e reflexões em Artes Orientadora: Professora Doutora Irley Machado UBERLÂNDIA 2014 1 2 Agradecimentos Aos meus pais que sempre apoiaram incondicionalmente todos os meus empreendimentos. Protagonistas do palco de minha vida, a Edna e Edson meu aplauso emocionado e agradecido. Aos meus avós Terezinha e José Nunes, ternos e solidários amigos, cujo afeto auxiliou-me a vencer mais uma etapa nessa caminhada. À Professora Irley Machado pela parceria, confiança e constante estímulo. Pela troca, dedicação e acompanhamento nessa busca por um significado maior em minha vida. Ao Professor Luiz Humberto, aliado fiel em minha busca pelo conhecimento e por ter aceitado compor a banca deste trabalho. Ao Professor Antonio Lopes pela leitura deste trabalho e pelos gratificantes apontamentos. À Angélica Silva Costa, amiga e combatente aliada de longas e árduas lutas. Seu apoio e força foram fundamentais neste processo. À Polyana Ferreira Nunes, companheira de brincadeiras infantis e aliada de batalhas adultas. À Simone Passos pela disponibilidade e auxilio ao longo deste processo. À Natália, Leandro e Luana, companheiros de sonhos. A todos aqueles que derramaram seu sangue para que a humanidade avançasse um pequeno passo... A Federico García Lorca, o poeta da imensa dor, cuja morte não conseguiu calar sua poesia... 3 “El recuerdo de mi suplicio hará más por nuestra causa que todas las banderas del mundo.” (MARIANA apud SÁNCHEZ, 2008, p. 294) 4 RESUMO MARIANA PINEDA: UMA REVOLUCIONÁRIA NA RECRIAÇÃO DE FEDERICO GARCÍA LORCA analisa a transposição dramática, do processo político da heroína granadina homônima. Celebrada em canções populares que entoam sua luta, Mariana borda uma bandeira liberal durante o governo de Don Fernando VII para agradar ao homem que amava, e foi condenada e executada. Lorca compõe uma obra dramática valendo-se de elementos de caráter telúrico que o fazem discutir questões intrinsecamente humanas a partir de sua heroína que, com seu bordado, defende o amor e liberdade. A personagem histórica Mariana Pineda, que inspiraria a produção artística de Lorca, viveu no início do século XIX e atuou na luta contra o regime monárquico de Fernando VII, realizando ações políticas de caráter partidário, o que a comprometeu com o governo despótico de seu tempo. A heroína defende seus valores de honra e liberdade, característica comum a outras personagens tradicionais femininas do teatro espanhol, em especial, dos dramaturgos do Século de Ouro. Lope de Vega será abordado devido aos aspectos telúricos, a valorização do feminino e aos contos populares que o aproximam do drama lorquiano. Assim, será realizado um estudo comparativo das obras dos dois autores espanhóis tomando como base o drama em estudo: Mariana Pineda de Lorca e a tragicomédia Fuenteovejuna de Lope de Vega. Palavras-chave: Mulher. Revolução. Liberdade. Mariana. García Lorca. 5 RESUMEN MARIANA PINEDA: UNA REVOLUCIONARIA EN LA RECREACIÓN DE FEDERICO GARCÍA LORCA analiza la transposición dramática del proceso político de la heroína granadina homónima. Celebrada en canciones populares que entonan su lucha, Mariana teje una bandera liberal durante el gobierno de Don Fernando VII para agradar al hombre que amaba, y fue condenada y ejecutada. Lorca compone una obra dramática valiéndose de elementos de carácter telúrico que lo hacen discutir cuestiones intrínsecamente humanas a partir de su heroína que, con su bordado, defiende el amor y la libertad. La personaje histórica Mariana Pineda, que inspiraría la producción artística de Lorca, vivió en el inicio del siglo XIX, actuando en la lucha en contra el régimen monárquico de Fernando VII, realizando acciones políticas de carácter partidario, lo que la hizo contraventora del gobierno despótico de su tiempo. La heroína defiende sus valores de honor y libertad, característica común a otras personajes tradicionales femeninas del teatro español, sobretodo de los dramaturgos del Siglo de Oro. Se abordará Lope de Vega debido a los aspectos telúricos, la valoración del femenino y a las leyendas populares que se acercan al drama lorquiano. Así, se realizará un estudio comparativo de las obras de los dos autores españoles a partir de la base del drama en estudio: Mariana Pineda de Lorca y la tragicomedia Fuenteovejuna de Lope de Vega. Palabras Llave: Mujer. Revolución. Libertad. Mariana. García Lorca. 6 ABSTRACT: MARIANA PINEDA: A REVOLUTIONARY IN RECREATION OF FEDERICO GARCÍA LORCA García Lorca analyzes the dramatic transposition of the political process of the eponymous heroine grenadine. Celebrated in popular songs who sing their fight, Mariana edge a liberal flag during the government of Don Fernando VII to please the man she loved, and ends up being convicted and executed. Lorca composes a dramatic play based on elements of the character that make telluric discussion intrinsically human affairs from his heroine, with her embroidery, stands for love and freedom. Mariana Pineda who inspires Lorcas’s artistic production lived in the early nineteenth century, and served in the fight against a dictatorship, conducting partisan political actions, which committed her to the despotic government of her time. The heroine defends her values of honor and freedom, common feature of other female characters in the traditional Spanish theater, especially the dramaturgist of the Golden Age. Lope de Vega is focused due to telluric features, appreciation of the female and elements of folk tales that gets close to the lorquiano drama. Therefore, a comparative study of the project of the two Spanish authors built on the drama under study Mariana Pineda by Lorca and tragicomedy Fuenteovejuna by Lope de Vega will be held. Keywords: Women. Revolution. Freedom. Mariana. García Lorca. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 9 1. A HISTÓRIA DENTRO DO DRAMA ........................................................................ 14 1.1. O papel social da mulher revolucionária ..................................................................... 14 1.2. Uma transposição dramática: da heroína histórica à romântica ................................... 19 1.3. Mariana e a defesa de leis universais e religiosas. ....................................................... 34 1.4. Três Marianas .............................................................................................................. 39 2. UMA ANÁLISE ............................................................................................................. 46 2.1 O popular e o telúrico em Lorca .................................................................................... 46 2.2 Mariana Pineda: A Bandeira como metáfora ............................................................... 52 2.3 Lorca e Mariana Pineda: em defesa da liberdade .......................................................... 66 3. LORCA E LOPE DE VEGA: A REVOLUÇÃO DO FEMININO ........................... 76 3.1 O teatro de Lope de Vega e o Século de Ouro espanhol: Uma retrospectiva histórico – literária ................................................................................................................................. 76 3.2 Fuenteovejuna: o despertar da força feminina ..............................................................82 3.3 Laurencia e Mariana Pineda...........................................................................................89 3.4 Aproximações entre Lope de Vega e García Lorca........................................................91 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 97 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 99 ANEXOS ............................................................................................................................ 103 Índice de figuras ................................................................................................................ 104 8 INTRODUÇÃO Em 5 de junho de 1898 em Fuente Vaqueros, pequena cidade próxima a Granada, nasce Federico García Lorca que, por conta de uma grave doença, demoraria quatro anos para começar a andar. Quando adulto tal enfermidade faria com que o poeta andasse com certo desconforto e fosse impedido de correr. Apesar de seus problemas físicos, Lorca desenvolveu precoce pendor musical trauteando canções populares e ouvindo guitarra. A imaginação do autor, desde cedo, foi maior que as adversidades que enfrentava em sua vida, característica que o marcaria até sua morte. Os problemas motores de Lorca não fizeram dele um recluso, pois, quando menino, era adorado pelas outras crianças, e constantemente convidado as suas casas. O menino Federico jamais se esqueceria das brincadeiras e canções populares que marcariam sua infância e fariam parte de sua obra teatral e poética, como aponta seu biógrafo Ian Gibson:
Recommended publications
  • Ficción Y No Ficción En Las Miniseries Españolas Contemporáneas
    UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID FACULTAD DE CIENCIAS DE LA INFORMACIÓN Departamento de Comunicación Audiovisual y Publicidad I TESIS DOCTORAL Ficción y no ficción en las miniseries españolas contemporáneas MEMORIA PARA OPTAR AL GRADO DE DOCTOR PRESENTADA POR Gema Bellido Acevedo Director Norberto Mínguez Arranz Madrid, 2014 ©Gema Bellido Acevedo, 2014 Ficción y no ficción en las miniseries españolas contemporáneas Tesis doctoral Autora: Gema Bellido Acevedo Director: Norberto Mínguez Arranz Departamento Comunicación Audiovisual y Publicidad 1 Facultad de Ciencias de la Información Universidad Complutense de Madrid Madrid 2012 “Después de la verdad, no hay nada tan bello como la ficción”. Antonio Machado AGRADECIMIENTOS Esta tesis doctoral ha sido posible gracias a la ayuda y el constante apoyo de muchas personas. En primer lugar, quiero expresar mi más profundo agradecimiento a Norberto Mínguez, mi director de tesis. Su dedicación, su apoyo y su trabajo a lo largo de estos años han constituido, sin ninguna duda, los pilares fundamentales de esta investigación. Sin su disponibilidad nada de esto hubiera sido posible. Quiero hacer constar también mi agradecimiento a los guionistas y productores que han colaborado conmigo en las entrevistas. Gracias a Helena Medina, Pablo Usón, Carlos López, Antonio Onetti, Juan Carlos Rubio y Emiliano Pedraza. De la misma forma, no puedo dejar de nombrar a todos aquellos, que en la última fase de la tesis, colaboraron desinteresadamente en la realización de los grupos de discusión y en las encuestas. En un plano más personal, me gustaría dar las gracias a mis padres y a mis cinco hermanos. Por apoyarme incondicionalmente en todos los proyectos que me propongo, por estar pendientes para ayudarme en todo lo que necesito y por enseñarme a trabajar con esfuerzo por servir mejor a los demás.
    [Show full text]
  • Televisión Y Literatura En La España De La Transición (1973-1982)
    Antonio Ansón, Juan Carlos Ara Torralba, José Luis Calvo Carilla, Luis Miguel Fernández, María Ángeles Naval López y Carmen Peña Ardid (Eds.) Televisión y Literatura en la España de la Transición (1973-1982) COLECCIÓN ACTAS f El presente libro recoge los trabajos del Seminario «Televisión y Literatura en la España de la Transición» que, bajo el generoso patrocinio de la Institución ACTAS «Fernando el Católico», tuvo lugar durante los días 13 a 16 de febrero de 2008. En él se incluyen, junto con las aportaciones del Grupo de Investigación sobre «La literatura en los medios de comunicación de masas durante COLECCIÓN la Transición, 1973-1982», formado por varios profesores de las Universidades de Zaragoza y Santiago de Compostela, las ponencias de destacados especialistas invitados a las sesiones, quienes han enriquecido el resultado final con la profundidad y amplitud de horizontes de sus intervenciones. El conjunto de todos estos trabajos representa un importante esfuerzo colectivo al servicio del mejor conocimiento de las relaciones entre el influyente medio televisivo (único en los años que aquí se estudian) y la literatura en sus diversas manifestaciones creativas, institucionales, críticas y didácticas. A ellos, como segunda parte del volumen, se añade una selección crítica de los principales programas de contenido literario emitidos por Televisión Española durante la Transición, con información pormenorizada sobre sus características, periodicidad, fecha de emisión, banda horaria y otros aspectos que ayudan a definir su significación estética y sociológica. Diseño de cubierta: A. Bretón. Motivo de cubierta: Josep Pla entrevistado en «A fondo» (enero de 1977). La versión original y completa de esta obra debe consultarse en: https://ifc.dpz.es/publicaciones/ebooks/id/2957 Esta obra está sujeta a la licencia CC BY-NC-ND 4.0 Internacional de Creative Commons que determina lo siguiente: • BY (Reconocimiento): Debe reconocer adecuadamente la autoría, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios.
    [Show full text]
  • PEPA FLORES GOYA DE HONOR 2020 PEPA FLORES Goya De Honor a | Goya De Honor 2020 4 Pepa Flores Especial Nominados Premios Goya
    ACADEMIA.La revista del cine español PEPA FLORES GOYA DE HONOR 2020 PEPA FLORES GOYA DE HONOR A | Goya de Honor 2020 4_ Pepa Flores Especial Nominados Premios Goya 19 MEJOR DIRECCIÓN Pedro Almodóvar: “Siempre me he visto fabulando” | Aitor Arregi, Jon Garaño y Jose Mari Goenaga: “Solo reivindica el olvido quien está incómodo con el pasado” | Oliver Laxe: “Tenemos que ser menos autores y más servidores” | Alejandro Amenábar: “Es bueno dejarse impregnar por el de enfrente” 34 MEJOR DIRECCIÓN NOVEL Salvador Simó, Galder Gaztelu-Urrutia, Belén Funes y Aritz Moreno 38 MEJOR GUIÓN ADAPTADO ‘Nuestro viaje con Luis Buñuel al laberinto de las tortugas’, por Eligio Montero y Salvador Simó | ‘Mancharse las manos’, por Pablo Remón y Daniel Remón | ‘Decir adiós’, por Isabel Peña y Rodrigo Sorogoyen ‘Lasaña infinita’, por Javier Gullón 42 MEJOR MÚSICA ORIGINAL Guerra y tortugas 44 INTÉRPRETES Los cineastas escriben sobre sus actores y actrices nominados Antonio Banderas, Penélope Cruz, Asier Exteandia, Leonardo Sbaraglia, Julieta Serrano, por Pedro Almodóvar | Karra Elejarde, Eduard Fernández, Nathalie Poza Santi Prego y Ainhora Santamaría por Alejandro Amenábar | Pilar Gómez, Natalia de Molina y Mona Martínez, por Paco Cabezas | Antonio de la Torre, Belén Cuesta y Vicente Vergara, por Aitor Arregi, Jon Garaño y Jose Mari Goenaga | Luis Tosar y Enric Auquer, por Paco Plaza | Greta Fernández, por Belén Funes | Marta Nieto, por Rodrigo Sorogoyen | Luis Callejo, por Benito Zambrano | Nacho Sánchez, por Daniel Sánchez Arévalo | Benedicta Sánchez, por Oliver Laxe | Carmen Arrufat, por Lucía Alemany 66 MEJOR MONTAJE. ‘El veneno del cine’, por Teresa Font | ‘La duración exacta’, por Laurent Dufreche y Raúl López | ‘Más allá de las palabras’, por Alberto del Campo | ‘Medir el tiempo’, por Carolina Martínez Urbina 70 MEJOR PELÍCULA DE ANIMACIÓN.
    [Show full text]
  • Habrá 9.610 Nuevas Plazas En Los Colegios El Curso Que Viene
    César 007 Naomi Córdoba Revelan que Campbell El catalán sus hazañas Modelos, lucha mañana están basadas deportistas y por el mundial en hechos famosos tiene de thai boxing reales su propia web Página 10 Página 17 Página 20 Habrá 9.610 nuevas plazas en los colegios El primer diario que no se vende el curso que viene Viernes 4 MARZO DE 2005. AÑO VI. NÚMERO 1206 Se construirán nueve colegios en ocho municipios de la provincia. Un instituto en La Rinconada cuatro se remodelarán. Desde hoy ya pueden montarse las yotros En la capital se levantarán tres agencias de alquiler de pisos para jóvenes coles nuevos en Sevilla Este, yotromás,prefabricado,en el Porvenir. 2 Intermediarán entre inquilinos y propiedad, pudien- do cobrar un máximo del 3% de la renta anual. 5 Participar en las procesiones de Semana APASODE Santa cuesta 60 euros como mínimo tutiplán Si se sale de costalero bajo un paso, pero la cifra llega hasta los 150 euros si se sale de penintente. 4 ARRABAL La Sexta Cumbre Mundial Violencia juvenil en las calles de Sevilla delTango trae al Casino y El 88% de los jóvenes han sido testigos de agresiones. 2 al Lope deVega el ambiente más porteño y el sonido del bandoneón Larevista música El flamen- Ligando co de La Tana yelde con la El Barrio, juntos en el Palenque consola La tradicional Feria Crecen los juegos de te- del Disco Antiguo, mática erótica inspira- en Bellas Artes dos en simuladores sociales como Los Sims. 16 «En Hollywood era como una merluza» Amenábar repasa su éxito en los Oscar.
    [Show full text]
  • Manuel España Arjona 673 ISSN 1540 5877 Ehumanista 38
    Manuel España Arjona 673 ¿Una transposición encubierta o la funcionalidad urgente de un texto cervantino? Los elementos encubiertos de El celoso extremeño de Miguel de Cervantes en la serie televisiva Las pícaras Manuel España Arjona (Bergische Universität Wuppertal) 1. Introducción ¿Una transposición encubierta o la funcionalidad urgente de un texto cervantino? Los elementos encubiertos de El celoso extremeño de Miguel de Cervantes en la serie televisiva Las pícaras. El protagonismo de la mujer en la ficción televisiva española fue tardío. Hubo que esperar a la temporada televisiva de 1976-1977 para que se impulsase su visibilidad en la pequeña pantallla, gracias, a entre otros, a Rafael Ansón –director por aquel entonces de RTVE–. Las causas fueron varias: [sirva] como primer argumento el que las Naciones Unidas declaran 1975 como Año Internacional de la Mujer; y como explicación más concreta, la necesidad que tienen las clases políticas dirigentes de dar razón, en un cambio de régimen, a una situación en la que la mujer está infrarrepresentada en todos los niveles de la vida social, laboral, económica... Y todo ello sin omitir que en los años setenta se produce en el contexto internacional un sólido movimiento feminista que pone en entredicho el desarrollo ancestral de las relaciones hombre-mujer. (Palacio, 168) En este contexto aparecen seriales televisivos como La señora García se confiesa (1976), Mujeres insólitas (1977), Las viudas (1977), Los mitos (1979), La plaza del diamante (1982), Fragmentos de interior (1984), Proceso a Mariana Pineda (1984) o Teresa de Jesús (1984)1; pero, además, en un mundo dominado tradicionalmente por hombres, se abren las puertas de RTVE a realizadoras como Pilar Miró y Josefina Molina, a guionistas como Ana Diosdado y Lola Salvador, a periodistas como Carmen Sarmiento y Elena Martí, o a actrices que se curtirán en los platós como Tina Sainz.
    [Show full text]
  • Edición Impresa
    César 007 Naomi Córdoba Revelan que Campbell El catalán sus hazañas Modelos, lucha mañana están basadas deportistas y por el mundial en hechos famosos tiene de thai boxing reales su propia web Página 10 Página 23 Página 25 Prórroga para pedir piso de la EMV por el El primer diario que no se vende lío de los certificados Viernes 4 MARZO DE 2005. AÑO VI. NÚMERO 1206 El plazo acababa hoy, pero se ha ampliado hastael31demarzopor la aglomeración para conseguir el certificado de empadronamiento. casi 9.000 solicitudes La cifra de inmigrantes en Madrid casi Yasehanformulado para se ha multiplicado por cinco desde 2000 las 2.903 viviendas y se pueden seguir presentando, pero sólo en horario de mañana. 4 Eran pocos más de 100.000 y ya son más de 480.000, un 15% de la población. 2 Aparece el tronco de un cadáver en el vertedero municipal de Valdemingómez Fue encontrado entre la basura y los restos pare- cen pertenecer a un varón de raza blanca. 4 Más seguridad y menos coches en Lavapiés Plan municipal para revitalizar la zona. 2 Larevista Ligando con la consola Crecen los juegos de te- mática erótica inspira- dos en simuladores sociales como Los Sims. 21 «En Hollywood era como una merluza» Amenábar repasa su éxito en los Oscar. 22 EL CUENTO BILINGÜE 22 EL BUENO DE CUTTLAS 24 tutiplán «El Ejército está dispuesto a colaborar cine Liam Neeson es CHEMICAL BROTHERS teatro Wallada recrea en la lucha contra el terrorismo» el polémico sexólogo la Córdoba del siglo XI Ha declarado a 20 minutos el jefe del Estado Ma- Alfred Kinsey DESCARGA ELÉCTRICA en un musical yor de la Defensa, general Félix Sanz Roldán.
    [Show full text]
  • Las Artes Contra La Pena De Muerte Las Artes Contra La Pena De Muerte
    ÍNDICE - hacer click en los títulos para acceder a los capítulos - LAS ARTES CONTRA LA PENA DE MUERTE LAS ARTES CONTRA LA PENA DE MUERTE ROSARIO DE VICENTE MARTÍNEZ Catedrática de Derecho Penal Instituto de Derecho Penal Europeo e Internacional Universidad de Castilla-La Mancha tirant lo b anch Valencia, 2010 Copyright ® 2010 Todos los derechos reservados. Ni la totalidad ni parte de este libro puede reproducirse o transmitirse por ningún procedimiento electrónico o mecáni- co, incluyendo fotocopia, grabación magnética, o cualquier almacenamiento de información y sistema de recuperación sin permiso escrito de la autora y del editor. En caso de erratas y actualizaciones, la Editorial Tirant lo Blanch publicará la pertinente corrección en la página web www.tirant.com (http://www. tirant.com). © ROSARIO DE VICENTE MARTÍNEZ © TIRANT LO BLANCH EDITA: TIRANT LO BLANCH C/ Artes Gráfi cas, 14 - 46010 - Valencia TELFS.: 96/361 00 48 - 50 FAX: 96/369 41 51 Email:[email protected] http://www.tirant.com Librería virtual: http://www.tirant.es DEPOSITO LEGAL: V - I.S.B.N.: 978-84-9876- IMPRIME: Guada Impresores, S.L. MAQUETA: PMc Media Si tiene alguna queja o sugerencia envíenos un mail a: [email protected]. En caso de no ser atendida su sugerencia por favor lea en www.tirant.net/index.php/empresa/politicas-de- empresa nuestro Procedimiento de quejas. A José Luis Rodríguez Zapatero por su compromiso con la Abolición universal de la pena de muerte PRÓLOGO El proceso de abolición de la pena de muerte trae su causa del horror que produce su misma esencia y, sobre todo, de las formas y modos de ejecución.
    [Show full text]
  • Las Primeras Grandes Series Literarias De La Transición: La Saga De Los Rius Y Cañas Y Barro
    LAS PRIMERAS GRANDES SERIES LITERARIAS DE LA TRANSICIÓN: LA SAGA DE LOS RIUS Y CAÑAS Y BARRO CARMEN PEÑA ARDID | UNIVERSIDAD DE ZARAGOZA GRANDES RELATOS, LA «ÉPICA» DE LA TELEVISIÓN Aunque La saga de los Rius fue una serie concebida y filmada antes de la muerte de Franco, si bien se emitió por TVE ya en los meses de noviembre de 1976 y enero de 1977, se la considera punto de arranque de lo que se ha dado en llamar la «edad de oro» de las series televisivas en España e inicio también de lo que, para Manuel Palacio (2002: 527), conformará «un homogéneo canon clá- sico» característico de todo un conjunto de series y películas basadas en obras literarias que promovió televisión española en los años de la Transición y el pri- mer período democrático, casi un subgénero que cobra impulso con los éxitos de Cañas y barro (1978), Fortunata y Jacinta (1980) o Los gozos y las sombras (1982) y conoce su declive, dos décadas más tarde, con títulos como La Regenta (1995), Blasco Ibáñez (1997) y Entre naranjos (1998). Inspiradas en su mayor parte en autores clásicos contemporáneos, aunque también cabe incluir en el grupo las biografías de personajes ilustres y algunos episodios de la historia de España –recuérdense, entre otras, Cervantes, Ramón y Cajal, Teresa de Jesús, Los desastres de la guerra, Goya–, estas ficciones seriadas de pocos capítulos (entre 5 y 13), factura cinematográfica y altos costes que permitían el rodaje en exte- riores y la construcción de decorados tan espectaculares como los que recrean el Madrid bombardeado en La forja de un rebelde (Mario Camus, 1990) se con- cibieron como auténticas superproducciones «de prestigio» e iban a privilegiar la recreación del pasado –sobre todo, la sociedad decimonónica, los prolegómenos de la Guerra Civil y, en menor medida, la inmediata postguerra– desde los pre- supuestos narrativos de la estética realista y, no pocas veces, los mimbres del melodrama.
    [Show full text]
  • É a Lúa | Na Quintana Dos Mortos! Parallelismi E Strutture Iterative Nell’Opera Di Federico García Lorca
    Università degli Studi di Padova Dipartimento di Studi Linguistici e Letterari Corso di Laurea Magistrale in Lingue e Letterature Europee e Americane Classe LM-37 Tesi di laurea ¡É a lúa! ¡É a lúa | na Quintana dos mortos! Parallelismi e strutture iterative nell’opera di Federico García Lorca Relatore: Prof. Giovanni Borriero Correlatore: Laureanda: Prof. José Pérez Navarro Anna Maria De Donà n° matricola 1171855/LLMLLA Anno Accademico: 2019/2020 Indice Abstract .........................................................................................................................4 INTRODUZIONE ........................................................................................................6 LA GENERAZIONE DEL ’27 .....................................................................................8 1. Federico García Lorca ........................................................................................9 RICEZIONE DELLA LIRICA ROMANZA MEDIEVALE IN LORCA ..................14 1. Elementi formali della lirica galego-portoghese ..............................................14 2. Meccanismi iterativi in Lorca ..........................................................................21 FEDERICO GARCÍA LORCA E LA GALIZIA .......................................................33 1. Primo viaggio di Lorca in Galizia ...................................................................34 2. Secondo viaggio di Lorca in Galizia ...............................................................35 3. Terzo e quarto viaggio di Lorca in Galizia
    [Show full text]
  • Hacer Por El Barrio Con La Impronta De La Universidad
    NACIONAL INTERNACIONAL ESPECIAL DEPORTES UBPC:¿HIJAS PRÓDIGAS ÁFRICA CELEBRA SU DÍA LA HISTORIA DE LOS BATES DE GERARDO VUELVE EL VOLEIBOL DE NUESTRA AGRICULTURA? CON MUCHOS DESAFÍOS MASCULINO AL MUNDIAL 04-05 06 08-09 15 DOMINGO 25 Año 49 | No. 184 DIARIO DE LA JUVENTUD CUBANA EDICIÓN ÚNICA | 10:30 P.M. | 20 CTS Adiós a un grande en la acuarela del arte y la cubanía Fidel y Raúl enviaron ofrendas florales a los funerales de Luis Carbonell. El Vicepresidente Primero de los Consejos de Estado y de Ministros, Miguel Díaz-Canel, acudió a la sede de la Uneac, donde comenzó el tributo al virtuoso artista MAESTRO… hacedor de mila- Julián González Toledo, acompa- gros, cultor de la memoria. Todo ñaron hasta su último lecho al eso será siempre Luis Mariano recitador que se enorgullecía de Carbonell, expresó Miguel Barnet, haber nacido el 26 de julio, pero presidente de la Unión Nacional 30 años antes de que los asal- de Escritores y Artistas de tantes al Moncada se lanzaran a Cuba(Uneac), al referirse al Acua- tamaña hombradía, como recordó relista de la Poesía Antillana, en el Barnet en el sepelio. momento de darle el último adiós Carbonell apareció en el panora- en la necrópolis de Colón. ma de la lírica latinoamericana y uni- Los estudiantes universitarios ponen nuevamente sus conocimientos en función de las comunidades. Foto: Como muestra de respeto por el versal como una revelación. Su esti- Osvaldo Gutiérrez Gómez/AIN admirado artista, que falleció en la lo, fraguado en el devenir de una madrugada de este sábado a la carrera como declamador y narrador edad de 90 años, Fidel y Raúl le oral se apoya en un referente aca- enviaron ofrendas florales, y el démico que gravita en su voz con Hacer por el barrio con la miembro del Buró Político y Vicepre- todo el peso de una inmensa carga sidente Primero de los Consejos de emotiva, resaltó el Presidente de la Estado y de Ministros, Miguel Díaz- Uneac en la despedida del duelo.
    [Show full text]
  • Esto Es Cine Europeo
    Es un proyecto de: festivalcinesevilla.eu 14 edición 3 al 11 noviembre 2017 esto es cine europeo festivalcinesevilla.eu 14 edición 3 al 11 noviembre 2017 esto es cine europeo Es un proyecto de: Alcalde de Sevilla Juan Espadas Delegado del Área de Hábitat Urbano, Cultura y Turismo Antonio Muñoz Directora General de Cultura Isabel Ojeda Directora Gerente del ICAS Victoria Bravo Director del Festival de Cine Europeo de Sevilla José Luis Cienfuegos PROGRAMA DE MANO Edición y textos: Elena Duque Documentación: Jorge Vañó Textos conciertos: Tali Carreto Diseño y maquetación: Cortijo Social Media Portada: Cartel de María Cañas resignificando a Walter Popp Producción: Tecnographic Una publicación del ICAS Instituto de la Cultura y de las Artes de Sevilla Depósito Legal: SE 1777-2017 PRESENTACIÓN ANTONIO MUÑOZ Delegado del Área de Hábitat Urbano, Cultura y Turismo Ayuntamiento de Sevilla En el marco de un otoño cultural cada vez más diverso y rico, el Fes- tival de Cine Europeo de Sevilla celebra su edición número catorce, consolidándose como una de las citas más atractivas de cara a los afi- cionados al cine y profesionales del audiovisual en esta época del año. Con más de 400 proyecciones y 205 títulos programados (20 de ellos estrenos mundiales), este es sin lugar a dudas uno de los festivales de cine independiente más importantes de Europa. Un evento que además mantiene una destacada presencia de las producciones es- pañolas más heterodoxas, con un total de 58 películas, de las cuales 29 son andaluzas. Una muestra clara de la vitalidad de un sector cultural y económico que tiene un peso específico cada vez más re- levante para nuestra Comunidad Autónoma.
    [Show full text]
  • Todo Le Sale Bien Seriéfila En Acción, Influjo Intergeneracional
    aisge la revista trimestral de los artistas nº 62 enero/junio · 2020 LEONOR WATLING Actriz polivalente, cantante bilingüe, diva y musa, Todo le sale bien seriéfila en acción, influjo intergeneracional. ¿Algo que objetar? #AISGEcontigo LA RESPUESTA SOLIDARIA ANTE LA PEOR DE LAS CRISIS l PACO TOUS l PILAR GÓMEZ l EMILIO PALACIOS l DANIELA VEGA l ARTISTASvsPANDEMIA l 2 enero/junio 2020 ÍNDICE contenidos FIRMAS 04 LAURA FREIXAS 06 ELISA FERRER 08 DAVID UCLÉS 08 DAMIÀ SERRA pAnoRAMA ACTÚA 12 Grandes directores: Miguel Albaladejo 52 Esta peli no la conoces ni tú: Nº 62 enero/junio de 2020 16 Temporada de premios El juego de la verdad Revista cultural de AISGE • Artistas 54 Hallazgos históricos: Mallorca 30 Taller de la Memoria Intérpretes, Sociedad de Gestión 32 Cineterapia 56 Bando sonoro: León Impala Edita • Fundación AISGE 34 Ilustres veteranos: Antonio Medina 58 Webseries: #Luimelia Depósito legal • M-41944-2004 36 ¿Un nuevo auge de las bandas 60 El localizador: Malasaña ISSN • 1698-6091 sonoras en el cine español? a los ojos de Diego Losada Director de la Fundación AISGE • 38 Cosecha propia: El año de 62 Luis San Narciso y El actor borbónico Abel Martín las luces, de Fernando Trueba 64 Los locales nocturnos en el Madrid para Coordinador del comité editorial 42 Efemérides: Alfredo Matas y Gonzalo Suárez actores bohemios • Willy Arroyo 46 Mi lugar en el mundo: Cinta Ramírez 66 Tráileres de cine Director de ACTÚA • Fernando Neira 48 La peli de mi vida: Irene Vallejo 70 Fotorrelato: ARTISTASvsPANDEMIA Redacción • Héctor Álvarez J. y Diego Vasallo Diseño original • Beatriz Sánchez 90 En nuestro recuerdo: Nuria Dufour, Jesús G.
    [Show full text]