Regulamento Interno Dos Distritos Industriais
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Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro REGULAMENTO INTERNO DOS DISTRITOS INDUSTRIAIS 1. APRESENTAÇÃO Art. 1° - Para as finalidades deste Regulamento, entende-se por uso do solo a utilização racional, para fins industriais, comerciais dos terrenos dos Distritos Industriais, visando: a) Segurar o espaço adequado para cada tipo de atividade ; b) Impedir o desvirtuamento da área para fins não autorizados; c) Prevenir a poluição do ambiente, bem como dos recursos naturais existentes. Art. 2 ° - As normas técnicas deste Regulamento Interno têm os seguintes objetivos: I. Fixar a divisão territorial e o zoneamento, de forma a possibilitar o planejamento e a implantação dos equipamentos urbanos, necessários ao correto funcionamento das unidades fabris a serem instaladas; II. Salvaguardar os interesses da administração pública, estadual e municipal e do adquirente do lote industrial; III. Preservar o sistema viário e o equipamento de infra-estrutura; IV. Garantir aos usuários áreas verdes de proteção, levando em conta as peculiaridades locais, a rentabilidade econômica dos equipamentos públicos e privados a serem implantados. Art. 3° - Para os fins deste Regulamento e para sua aplicação ficam estabelecidas as seguintes definições básicas : I. Taxa de ocupação : é a porcentagem obtida pela relação entre a projeção no plano horizontal da área edificada e a área total do lote; II. Despejo Industrial : São as águas residuais provenientes do processo industrial ou de prestação de serviços de serviços diversos; III. Lote Industrial : É a menor parcela de terreno destinada à edificação industrial ou estabelecimento similar; IV. Quadra : Área de terreno delimitada, total ou parcialmente, por logradouros, podendo ser ou não subdividida em lotes; V. Alinhamento : É a linha imaginária que separa o lote industrial do logradouro público; VI. Afastamento : É a distância entre as edificações e as divisas frontais, laterais e de fundos dos lotes, medida perpendicularmente a estas; VII. Central de Serviços : área reservada para fins específicos, de utilidade pública, tais como: administração, saúde, educação, comércio, estacionamento, telecomunicação e a segurança. 2. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 4° - Cada empresa pode adquirir, observada a disponibilidade, analisada pela CODIN, tantos lotes quantos forem necessários para alcançar o pleno funcionamento da unidade fabril. Parágrafo Único : Para aquisição de lote, a empresa interessada deverá apresentar, informações sobre a caracterização jurídica da sociedade, sobre a viabilidade econômica e financeira do empreendimento e sobre o projeto técnico de sua implantação. Art. 5° - A numeração das quadras e lotes será designada pela CODIN. Rua da Ajuda, 5 – 20º / 21º andares – Centro – 20040-000 SECRETARIA DE ESTADO DE Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 – Fax: 21 2532 6188 1 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro Art. 6° - O regulamento das edificações adotado será de acordo com as posturas Municipais para a região em que o Distrito Industrial localizado, complementado pelas normas contidas neste Regulamento. Art. 7° - Área do Distrito Industrial, para fins de ordenamento e disciplinamento de uso e de ocupação do solo, e em obediência às proposições do Projeto Urbanístico para efeito de zoneamento, fica basicamente dividida em: I. Área Industrial; II. Área comercial e de serviços; III. Áreas verdes. Art. 8° - Na área do Distrito industrial não será permitida a construção de edificações para usos distintos no Projeto Urbanístico. Art. 9° - Garantia de espaços para o estabelecimento de indústrias através de zoneamento industrial compatibilizando- o com o da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Art. 10° - Direcionamento das indústrias de médio e grande porte ou potencialmente poluidoras para áreas industriais adequadas, conforme a Lei definir, sob o controle ambiental. Art. 11° - O desmembramento de lote inserido em Distrito Industrial dependerá de prévio consentimento da CODIN, desde que seja aprovado pelo órgão competente Municipal. Art. 12° - Não é permitido, em nenhuma hipótese, estacionamento de veículos sobre as vias de uso comum. O estacionamento de veículos visitantes, os dos empregados bem como o de transporte de carga e descarga deverão conter no projeto e serem incluídos dentro da área industrial. Art. 13° - Caberá aos proprietários a responsabilidade de manutenção das construções, áreas verdes e terrenos de sua propriedade sempre tratados e protegidos, de acordo com a boa técnica e o cumprimento dos dispositivos legais de limpeza e higiene. Art. 14° - Não será permitida a perfuração de poços de água, salvo com prévia autorização da CODIN, e do órgão, e do órgão Estadual competente, SERLA – Superintendência Estadual de Rios e Lagos. Art. 15° - A colocação de placas, anúncios e congêneres nos terrenos de uso comum, bem como nos lotes particulares, deverá ser submetida à aprovação da CODIN. § 1 °- É obrigatória a colocação de placa da CODIN, na testada do terreno, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de assinatura da escritura de promessa de compra e venda, de acordo como modelo anexo. § 2° - A placa a que se refere o § 1° deste artigo deverá permanecer na testada de terreno até a data da assinatura da escritura de compra e venda (definitiva). Art. 16° - A CODIN analisará os casos não previstos neste Regulamento e estabelecerá o procedimento a ser obedecido para cada caso. Art. 17° - A CODIN se obriga a notificar a indústria sobre qualquer modificação que venha ser feita neste Regulamento, a qualquer tempo, e que passará dele a fazer integrante para todos os fins de direito. Art. 18° - As disposições deste Regulamento deverão ser observadas, obrigatoriamente, na aprovação do projeto e na execução de qualquer obra publica ou particular a ser realizada no Distrito Industrial e obedecerão, igualmente, no que couber, às demais disposição legal emanadas da União, do Estado e do Município. Rua da Ajuda, 5 – 20º / 21º andares – Centro – 20040-000 SECRETARIA DE ESTADO DE Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 – Fax: 21 2532 6188 2 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro 3. PROJETO Art. 19° - Competirá a CODIN o exame, análise e aprovação dos projetos técnicos referentes aos serviços de engenharia a serem executados nas áreas sob sua administração podendo, ainda, paralelamente às posturas e regulamentos estabelecidos pela legislação Municipal, Estadual e Federal, fixar exigências próprias relativas a serviços de terraplanagem, urbanização, arquitetura, paisagismo e segurança, não lhe cabendo, entretanto, qualquer parcela de responsabilidade pelas soluções sugeridas, aprovadas e/ou participação na autoria dos trabalhos. § 1° - Os projetos deverão ser elaborados dentro das Normas Relativas à higiene e Segurança do Trabalho da Consolidação das Leis do Trabalho, e não poderão, em nenhuma hipótese, contrariá-las. § 2° - Os projetos industriais deverão ser elaborados de acordo com o SISTEMA DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS da Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente – Feema , no que diz respeito ao controle da poluição ambiental: despejo industrial, poluição atmosférica, sonora, etc. Os projetos serão encaminhados à feema, para análise e obtenção das Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). A Renovação da licença é obrigatória, tanto nos casos da expiração de sua validade, quanto nos de eventual modificação do projeto licenciado ou das condições da concessão inicial. Parágrafo Único – A lei n° 3.467, de 14 de setembro de 2000, dispõe sobre as sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao Meio Ambiente. § 3° - Os projetos deverão ser elaborados dentro das Normas e Regulamentos da CEDAE, quanto ao lançamento de seus efluentes em redes coletoras de esgotos. § 4° - O interessado poderá submeter o anteprojeto de suas obras à CODIN, para uma análise preliminar, servindo esta como orientação para elaboração do projeto industrial definitivo. § 5° - Para quaisquer esclarecimentos com relação aos sistemas de infra-estrutura das áreas dos Distritos Industriais, a empresa interessada deverá consultar à CODIN, por escrito. Art. 20° - A aprovação, pela CODIN, dos projetos de construção não significa reconhecimento de legitimidade dos direitos de domínio ou quaisquer outros direitos sobre o terreno. Art. 21° - Os projetos de construção deverão ser credenciados nos órgãos competentes, Municipais, Estaduais. Art. 22° - As taxas de ocupação mínima e máxima dos lotes são específicas para cada Distrito Industrial, de acordo com a tabela de Condições de Uso do Solo, à página xxxxxxxx deste Regulamento. Art. 23° - No cálculo dos índices da taxa de ocupação, só deverá ser computada a ocupação efetiva das áreas operacionalmente indispensáveis à empresa, inclusive depósitos de produtos ao ar livres, previstos em projeto e de necessidade comprovados. Parágrafo Único – Das áreas de depósito ao ar livre, será computada, no máximo, para cálculo da taxa de ocupação, uma área igual a 25% da área total construída. Art. 24° - Não serão computadas como áreas construídas, para fins de determinação da taxa de ocupação: I. Área de estacionamento; II. Vias internas; III. Pérgulas; IV. Varanda (sem cobertura); V. Jardins. Rua da Ajuda, 5 – 20º / 21º andares – Centro – 20040-000 SECRETARIA DE ESTADO DE Rio de Janeiro, RJ - Tel.: 0XX 21 2517 5417 – Fax: 21 2532 6188 3 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Companhia de Desenvolvimento Industrial