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YUKISHIROTOMOE E A REPRESENTAÇÃO DA ESPOSA JAPONESA EM X.

Magno Rocha Oliveira

Fortaleza, Brasil.

RESUMO

Falar de quadrinhos históricos em geral, nos remete a narrativa de um fato histórico. Entretanto ao usarmos a nona arte como meio, e adentrarmos no campo dos mangás, temos uma divergência muito grande com a afirmação anterior. Barbosa (2005, p. 107) comenta que “os japoneses souberam trabalhar os elementos ficcionais com documentos históricos, criando junto ao público leitor um forte elo entre o real e o imaginário popular”, e várias são as obras que exemplificam isso. Podemos destacar Vagabond de Inoue Takehito, que conta a história de Musashi Miyamoto e Peace Maker Kurogane de Nanae Chrono, que conta, de uma maneira bem fantasiosa, as aventuras de Tetsunosuke Ichimura enquanto membro do Shinsengumi. Como citado, não somente temos a exposição de fatos históricos, mas uma mistura de fantasia e realidade, e mesmo assim, podemos afirmar que esses mangás atuam como disseminadores da cultura japonesa tradicional. O autor em Samurai X faz uma representação tanto de fatos históricos, usando-os como plano de fundo para sua obra, como de usos e costumes da sociedade japonesa no conturbado período que foram os últimos anos do Bakufu Tokugawa. Usando como base os estudos feitos pela antropóloga americana Liza Dalby, podemos notar como Tomoe representa com riqueza de detalhes e sutilezas, a mulher e a esposa de camponês japonês daquele período, e isso é visto em seus diálogos e nas suas interações sociais, sejam elas com Kenshin, ou com outros personagens. Assim sendo um mangá age naturalmente como um difusor da História e dos usos e costumes da Sociedade Japonesa Feudal.

PALAVRAS-CHAVE: mangá; mulher; representação.

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INTRODUÇÃO

Falar de quadrinhos históricos em geral, nos remete a narrativa de um fato histórico. Entretanto ao usarmos a nona arte como meio, e adentrarmos no campo dos mangás, temos uma divergência muito grande com a afirmação anterior. Barbosa (2005, p. 107) comenta que “os japoneses souberam trabalhar os elementos ficcionais com documentos históricos, criando junto ao público leitor um forte elo entre o real e o imaginário popular”, e várias são as obras que exemplificam isso. Podemos destacar Vagabond de Inoue Takehito , que conta a história de Musashi Miyamoto 1 e Peace Maker Kurogane de Nanae Chrono , que conta, de uma maneira bem fantasiosa, as aventuras de Tetsunosuke Ichimura enquanto membro do Shinsengumi 2. Como citado, não somente temos a exposição de fatos históricos, mas uma mistura de fantasia e realidade, e mesmo assim, podemos afirmar que esses mangás atuam como disseminadores da cultura japonesa tradicional. Notamos isso ao observarmos as vestimentas dos , artesãos, comerciantes, mulheres (esposas, geishas), no chonmage 3, no penteado das geishas, no daisho 4, e até mesmo nas relações interpessoais, como por exemplo, nos cumprimentos em que as pessoas se curvam perante uma a outra e não se tocam e na utilização dos pronomes de tratamento ( - san, -chan, -kun, -dono, -sama ).

1 Tido como o maior samurai do Japão. 2 Foi um grupo de samurais que atuou como unidade policial patrulhando as ruas de durante o . 3 É uma forma de penteado tradicional japonês usado por homens. Ele é normalmente associado com o período e os samurais , e mais recentemente, com os lutadores de sumô . Ele era originalmente um método de usar o cabelo para segurar o capacete samurai parado em cima da cabeça durante as batalhas, e tornou-se um símbolo do status na sociedade japonesa. 4 É um termo japonês para o par de espadas utilizadas pela classe samurai no Japão feudal.

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BAKUFU TOKUGAWA E O BAKUMATSU

O Bakufu Tokugawa 5 teve seu início em 1603, após a vitória de Ieyasu Tokugawa , na Batalha de Sekigahara . Esse damyo 6 conseguiu unificar todo o Japão sobre seu comando, recebendo do Imperador o título de Shogun (generalíssimo). A partir desse evento temos um governo que viria a durar quase 300 anos. Uma das principais modificações deste período foi à transferência da capital Kyoto para a cidade de Edo (atual Tokyo). Outra consequência deste evento foi que os damyo passaram a estabelecer residência na capital, a fim de evitar revoltas e traições. A adoção de uma política isolacionista é outro ponto que podemos ressaltar. Abster-se de relações com o restante do mundo trouxe sérias consequências na sociedade japonesa: eram raríssimos os casos de intercâmbio como os que ocorreram com a China e Holanda. Partindo agora para o Bakumatsu (literalmente, o fim do Bakufu ), é consenso afirmar que foi um período longo, turbulento e sangrento. O Bakumatsu teve início em 1853, com o incidente com os Americanos. Em 1852, o Comodoro Matthew Calbraith Perry embarcou de Norfolk, Virgínia para o Japão, no comando de um esquadrão 7 em busca de um tratado de comércio japonês. A bordo de uma fragata a vapor ele aportou em Uraga perto de Edo (na moderna baía de Tokyo ), em 8 de julho de 1853 . Suas ações, nesta conjuntura crucial, foram baseadas em informações obtidas após um cuidadoso estudo através de seus contatos no Japão com navios ocidentais e o que poderia ser conhecido sobre a cultura hierárquica japonesa. Ele se encontrou com os representantes do Bakufu Tokugawa que lhe disseram para se dirigir para Nagasaki , onde havia limitado comércio com a Holanda e que era o único porto japonês aberto aos estrangeiros àquela época. Ao chegar, Perry se recusou a sair, e exigiu a permissão para apresentar uma carta do Presidente Millard Fillmore , ameaçando usar a força caso lhe fosse negado aportar. O governo japonês foi forçado a deixar Perry vir a terra para evitar um perigoso bombardeamento naval. Perry desembarcou em Kurihama

5 No Ocidente também conhecido como Shogunato Tokugawa. 6 Equivalente a um senhor feudal. 7 Conhecidos como os Navios Negros.

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(na atual Yokosuka ), em 14 de julho de 1853 , e apresentou a carta aos delegados presentes, partindo logo em seguida para o litoral chinês, prometendo retornar para uma resposta. A principal consequência deste incidente foi uma guerra civil, onde tínhamos de um lado os Ishin , imperialistas que eram a favor do retorno do poder para as mãos divinas do Imperador, além do desejo do fim da política isolacionista que o Japão vivia. Do outro lado tínhamos as forças pró -Bakufu que eram a favor da manutenção da conjuntura isolacionista. É neste momento que temos a atuação do Shinsengumi. O Shinsengumi foi de crucial importância, quando da descoberta de uma reunião dos Ishin Shishi , onde os membros planejavam atear fogo em Kyoto, para que, em meio ao caos, assassinar o maior número de homens importantes dentro do Bakufu , além sequestrar o Imperador e levá-lo para o Feudo de Choushuu . Mas graças às informações obtidas por meio de tortura, Hijikata Toshizou 8 soube dessa reunião, que ocorreria na Hospedaria Ikeda (Ikeda-). Como resultado os principais líderes do movimento Ishin Shishi foram mortos. Tal episódio ficou conhecido como Incidente da Hospedaria Ikeda , e é comum afirmar que isso atrasou a Restauração Meiji por cerca de um ano. Também foi esse incidente que fez com que o Shinsengumi, mesmo estando do lado derrotado, ao final do processo do fim do Bakufu , alcançasse o “ estrelato ” que alcançou.

SAMURAI X E A HISTÓRIA DO JAPÃO

Samurai X ( , no original em japonês) é uma obra do mangaka 9 Nobuhiro Watuski , que conta a história de Kenshin Himura : um rurouni 10 e tem como ambientação inicial, os primeiros anos da Era Meiji. Kenshin nos é apresentado como um andarilho pacífico, que fez um juramento de nunca mais matar. Para comprovar este compromisso pessoal, ele passa a portar uma Sakabatou 11 . Lembremos que em 1876 foi baixado um decreto que proibia o porte de espadas no Japão.

8 Sub-comandante do Shinsengumi, e também conhecido como Demônio do Shinsengumi, devido fazer valer as regras do grupo, e executando quem não as cumprisse. 9 Autor de mangás. 10 Andarilho em japonês. 11 Espada com lâmina invertida.

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Em sequência descobrimos que Kenshin era na verdade conhecido, durante o Bakumatsu , como Hitokiri Battousai 12 . Alcunha está recebida devida sua grande perícia com o Battoujutsu 13 , e que foi de vital importância para vitória final dos Ishin Shishi. Durante o último arco da obra, o Jinchuu 14 , Watsuki apresenta a pessoa de Kenshin, enquanto assassino, no período do fim do Bakufu . Um esgrimista frio, de incrível perícia, que atuava nas sombras, para que sua identidade não fosse revelada. Vale salientar que o próprio autor destacou que o personagem Kenshin Himura foi inspirado em Gensai Kawakami , um dos quatro maiores Hitokiris 15 do Bakumatsu. Kawakami era conhecido por ser magro, baixo e de aparência frágil, podendo ser facilmente confundido com uma mulher, portador de uma personalidade fria e cruel, sendo considerado o mais temível dos quatro. Os outros três eram Izou Okada, Shinpee Tanaka e Hanjirou Nakamura. Durante a trama, enquanto trabalha para o Ishin Shishi , Kenshin assassina Shigekura Juubee 16 , um membro do Kyoto Shoshidai 17 e durante essa emboscada, os dois guarda costas de Juubee são mortos. Entre eles estava Kiyosato , noivo de Tomoe Yukishiro. Algum tempo após o assassinato, Tomoe se muda para Kyoto e arma um plano, junto com uma facção pró -Bakufu para assassinar o executor de seu finado noivo. Para que o plano possa funcionar, uma emboscada é armada, quando Himura estava saindo de uma taverna. Mas a armadilha não funciona, pois o assassino é morto por Kenshin . Entretanto Tomoe presencia tudo. E por estar alcoolizada e pela brutalidade da cena, ela desmaia. De acordo com o código do Ishin Shishi , não poderia haver testemunhas das ações do grupo, então Kenshin resolve levá-la para a hospedaria que funcionava como quartel general da facção. Lá ela permanece, com naturalidade, trabalhando, mas sempre sob a vigilância dos homens do movimento. Sua vida pessoal anterior ao incidente é esmiuçada, porém nada descobrem sobre seu passado ou de seu noivo.

12 Algo como assassino retalhador. 13 Técnica da esgrima japonesa que prioriza o saque rápido da espada. 14 Justiça dos Homens. 15 É um termo japonês que significa o ato ou a pessoa que "corta" (assassina) com uma espada. Na era Bakumatsu , um grupo de quatro samurais contrários ao Bakufu ficou conhecido como Bakumatsu Yondai Hitogiri , algo como "os Quatro Grande Assassinos do Bakumatsu". 16 1864, de acordo com a cronologia do mangá. 17 Órgão do Bakufu que tem a função de manter a ordem e paz em Kyoto, atuando como força policial e sistema judiciário.

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Após algum tempo ocorre o famoso Incidente da Hospedaria Ikeda , e dentre os poucos sobreviventes, temos a figura de Kogorou Katsura 18 , que pede que Kenshin se esconda nas montanhas aos arredores de Kyoto, junto com Tomoe . Para maior caracterização devem se ocultar como se fossem marido e mulher, afinal esse disfarce levantaria menos suspeita que um rapaz sozinho (nessa época, Kenshin tinha 15 anos e Tomoe tinha 18. Ambos eram considerados adultos). No mangá , esse período é mostrado de forma rápida, não durando mais que alguns capítulos, e lá podemos ver Kenshin trabalhando como um simples vendedor ambulante de remédios e praticando agricultura familiar como era o costume na época, e, desta forma, chamando menos ainda a atenção. Tomoe por sua vez encarna realmente o papel de esposa, cuidando do lar e auxiliando seu marido em todas as atividades, como se era esperado, para a época, de uma esposa de um camponês. Já nos OVA’s 19 , (no caso de Samurai X, esse arco, o Jinchuu, não teve inserção na série de tv), essa relação é mais bem descrita.

Figura 1 – Tomoe e Kenshin trabalhando na aragem da terra, na região de Otsu. Fonte: RUROUNI KENSIN TSUIOKU HEN. Direção: Kazuhiro Furuhashi. Tokyo. Aniplex 2003, 1 Blu-ray.

18 Personagem histórico que liderava os monarquistas do feudo de Choushuu, e que após uma aliança com Saigou Takamori e Toshimichi Ookubo , derrubaram o Bakufu Tokugawa. 19 Original Vídeo Animation: formato de animação que é lançado diretamente para o mercado de vídeo, sem passar pela série animada.

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O OVA descreve com fidedignidade a vida de um camponês japonês, com suas preocupações com as chuvas fortes, com a neve, com a produção das colheitas e a possibilidade da perda do seu sustento. Contando com o auxílio da esposa em todo o processo, desde a aragem do solo até a colheita, vemos a importância de seu papel na estrutura familiar não como dependente, mas como parceira em todo o processo.

Figura 2 – Tomoe e Kenshin trabalhando enquanto vendedores de remédios na região de Otsu.

Fonte: RUROUNI KENSIN TSUIOKU HEN. Direção: Kazuhiro Furuhashi. Tokyo. Aniplex 2003, 1 Blu-ray.

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TOMOE E O PAPEL DA ESPOSA NA SOCIEDADE JAPONESA

Figura 3 – Tomoe servindo samurais. Fonte: RUROUNI KENSIN TSUIOKU HEN. Direção: Kazuhiro Furuhashi. Tokyo. Aniplex 2003, 1 Blu-ray.

Os homens japoneses estão acostumados a serem servidos pelas mulheres. Essa não é a única forma de interação homem/mulher no Japão, mas os japoneses do sexo masculino acham perfeitamente natural. O estilo cultural da masculinidade no Japão tende a exigir subserviência da mulher (ao menos proforma ), e muitas coisas contribuem para uma ideologia na qual os homens são fonte de autoridade (DALBY, 2003, p. 32).

Ao lermos isso notamos certa misoginia, certo machismo inerente e predominante da sociedade japonesa, principalmente se levarmos esse pensamento para o período Bakumatsu . Fato que também transparece na pouca citação de personagens históricos femininos deste período. Mas isso não quer dizer que as mulheres estavam destinadas somente a vida doméstica, ou como citei anteriormente, envolvidas em atividades secundárias. Há relatos

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na história japonesa de mulheres samurais (as onna musha , ou onna bugeisha ), das mulheres (as kunoichi ). Entretanto Tomoe demonstra através de seu comportamento, com pequenos gestos, pequenas interações sociais, de forma sutil, qual era o papel da esposa japonesa naquela sociedade. Dalby (2003) afirma que “os casamentos são como uma convicção social, ao chegar determinada idade, não necessariamente sendo uma procura pelo par romântico, mas procurando haver afinidade entre o casal”. Por isso, até os dias de hoje, a prática dos casamentos arranjados ainda é bastante comum no Japão. Ainda em seu estudo, Dalby (2003 p.242) diz que “o papel da esposa no Japão coloca a mulher no centro do lar. Não se espera que ela tenha relações sociais com os colegas do marido”. Ela deve apenas se concentrar na gestão do lar e na criação dos filhos. A título de curiosidade, o papel de acompanhante do homem, na esfera social é executado, em geral por geishas 20 , o que, para surpresa dos ocidentais, acaba criando uma relação simbiótica de complementariedade sem antagonismo, entre esposas e geishas . Tais características são mostradas ao leitor quando Tomoe aceita o convite de acompanhar Kenshin em seu refúgio em Otsu , assumindo assim seu papel de esposa, em um casamento arranjado. Quando um mensageiro chega, ela se retira para que Kenshin converse a sós com o visitante, mas após a partida do mesmo, verbaliza para Kenshin sua falta de interesse na pessoa do visitante e nos assuntos por ele trazidos. Portanto sua atitude de se retirar da sala visava demonstrar a não necessidade de se fazer presente nessa interação social. Ainda podemos afirmar que na cultura japonesa, o homem é o responsável pelo sustento do lar, mas quem vai geri-lo e cuidá-lo é a mulher, que é a responsável pelo orçamento e planejamento familiar.

20 São mulheres japonesas que estudam a tradição da arte, dança e canto, e se caracterizam distintamente pelos trajes e maquiagem tradicionais. Contrariamente à opinião popular, as geishas não são um equivalente oriental da prostituta; esse é um equívoco, originado no Ocidente, principalmente pela vestimenta das prostitutas tradicionais terem traços similares aos da cultura geisha. No Japão, a condição de geisha é cultural, simbólica e repleta de status, delicadeza e tradição. Ao longo dos séculos, esse contexto foi desenvolvido pelo aperfeiçoamento da técnica dessas artes e pela estrutura rígida necessária para se tornar uma geisha e permanecer como tal.

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O que não podemos é deixar que nossa visão ocidental nos leve a crer que a mulher japonesa era totalmente oprimida pela sociedade e pelo marido. Mas seguindo a afirmação de Dalby (2003 p. 244), “... a mulher japonesa atinge o mais alto grau de aprovação social justamente como esposa e mãe”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme queríamos demonstrar, usando como base os estudos feitos pela antropóloga americana Liza Dalby , o autor Nobuhiro Watsuki faz uma representação tanto de fatos históricos, usando-os como plano de fundo para sua obra, como de usos e costumes da sociedade japonesa no conturbado período que foram os últimos anos do Bakufu Tokugawa . Tomoe representa com riqueza de detalhes e sutilezas, a mulher e a esposa de camponês japonês daquele período, e isso é visto em seus diálogos e nas suas interações sociais, sejam elas com Kenshin , ou com outros personagens. Assim sendo um mangá age naturalmente como um difusor da História e dos usos e costumes da Sociedade Japonesa Feudal.

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BIBLIOGRAFIA:

WATSUKI, Nobuhiro. Rurouni Kenshin – Crônicas de Era Meiji. Editora JBC. São Paulo 2012. LEON, Vicki. Mulheres audaciosas da idade média. Editora Rosa dos Ventos. Rio de Janeiro. 1998 DALBY, Liza. Geisha. Editora Objetiva. Rio de Janeiro. 2003. LUYTEN, Sonia M. Bibe (org). Mangá e animê, ícones da cultura pop japonesa. Editora Hedra. São Paulo. 2005. YOSHIKAWA, Eiji. Musashi. Estação liberdade. São Paulo. CARVALHO, Dolean Dias. Mangás e animês, entretenimento e influências culturais. Uniceub. Brasília. 2007. OLIVEIRA, Magno. Arte japonesa. Uniandrade. Curitiba. 2004. SILVA, Mylle. A samurai. Manjericão. Curitiba. 2015. WATSUKI, Nobuhiro. Rurouni Kenshin, Kenshin Kaden. Editora Shueisha. Tokyo, Japão. 1999.

E-REFERÊNCIAS:

O surgimento do primeiro mangá e animê. www.portaldaarte.com.br/manga.html Estudo do Samurai: Onna bugeisha, mulheres guerreiras do Japão. www.estudodosamurai.blogsopt.com.br/2013/03/onna-bugeisha-mulheres-guerreiras-do.html

Academia reflexo: Onna-musha, a mulher samurai!!! http://academiareflexo.blogspot.com.br/2010/09/onna-musha-mulher-samurai.html

Mundo estranho: existiam mulheres ninjas e samurais? http://mundoestranho.abril.com.br/historia/existiram-mulheres-ninjas-e-samurais/

Wikipédia: Banda desenhada https://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_desenhada DO ESPIRITO SANTO, Janaina de Paula. Mangá, Segunda Guerra e o conhecimento histórico: diferentes apropriações. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/anais2ajornada/anais2asjornadas/anais/4%20-%20ARTIGO%20- %20JANAINA%20DE%20PAULA%20DO%20ESPIRITO%20SANTO%20- %20HQ%20E%20HISTORIA.pdf Acesso em: 18 jul. 2016.

BATISTELLA, Danielly. Mangá: o jogo entre palavras e imagens. Disponível em: http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/37137316/MANGA__O_JOGO_ENTRE_PAL AVRAS_E_IMAGENS.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1478469 974&Signature=cFGiQ%2FZfCm5spmn1aqmUsaBYGeI%3D&response-content- disposition=inline%3B%20filename%3DMANGA_O_JOGO_ENTRE_PALAVRAS_E_IMAGEN S.pdf Acesso em 10 ago. 2016.

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FONTES:

WATSUKI, Nobuhiro. Rurouni Kenshin – Crônicas de Era Meiji. Volume 19. Editora JBC. São Paulo 2012. WATSUKI, Nobuhiro. Rurouni Kenshin – Crônicas de Era Meiji. Volume 20. Editora JBC. São Paulo 2012. WATSUKI, Nobuhiro. Rurouni Kenshin – Crônicas de Era Meiji. Volume 21. Editora JBC. São Paulo 2012. RUROUNI KENSIN TSUIOKU HEN. Direção: Kazuhiro Furuhashi. Tokyo. Aniplex 2003, 1 Blu- ray.

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