Avaliação Do Primeiro Quadrimestre De 2019 Do Programa Estadual De Financiamento Da Atenção Primária À Saúde

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Avaliação Do Primeiro Quadrimestre De 2019 Do Programa Estadual De Financiamento Da Atenção Primária À Saúde Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde Informe Técnico SAPS/SGAIS/SES Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2019. Assunto: Avaliação do primeiro quadrimestre de 2019 do Programa Estadual de Financiamento da Atenção Primária à Saúde. PROGRAMA ESTADUAL DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Avaliação - 1° Quadrimestre de 2019 O Programa Estadual de Financiamento da Atenção Primária à Saúde (PREFAPS) é a atual estratégia para o financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) no estado do Rio de Janeiro. O PREFAPS tem como objetivo apoiar a Estratégia Saúde da Família (ESF) dos municípios, a partir da manutenção e expansão das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Saúde Bucal (eSB), bem como fomentar a qualidade e o alcance de metas no âmbito da APS. Seu marco normativo é a Resolução SES 1.846, de 09 de maio de 2019. I – Componente Sustentabilidade O componente “Sustentabilidade da Atenção Primária à Saúde” é destinado à manutenção das equipes de Saúde da Família e Saúde Bucal implantadas nos municípios, de modo a contribuir e apoiar a consolidação da Estratégia Saúde da Família como modelo prioritário da APS do estado do Rio de Janeiro. Para o monitoramento e avaliação das eSF foi utilizado o relatório “Histórico de Implantação”, disponibilizado pelo Ministério da Saúde (MS). Este relatório era disponibilizado no sítio eletrônico aps.saude.gov.br, na aba “gestor”, porém, encontra-se indisponível nos últimos meses. Desta forma, o Ministério da Saúde disponibilizou por correio eletrônico para a SAPS/SGAIS/SES-RJ o referido relatório, apresentando o número de equipes cadastradas, credenciadas e implantadas por município, por competência. O relatório do “Histórico de Implantação” foi priorizado ao relatório de “Cobertura de Atenção Básica”, extraído da plataforma digital e-Gestor, devido à metodologia de cálculo de número de eSF. No relatório do e-Gestor há diferenças de cálculo, demonstradas na Nota Metodológica, pautadas nos tipos de equipe apresentadas pela Portaria nº 703, de 21 de outubro de 2011. Neste primeiro quadrimestre, 91 municípios foram contemplados neste componente, correspondendo a um total de R$ 32.272.417,25. II – Componente Expansão O componente “Expansão da Atenção Primária à Saúde” busca fortalecer a Estratégia Saúde da Família como modelo prioritário de organização da Atenção Primária à Saúde nos municípios do estado do Rio de Janeiro. Operacionaliza-se a partir de repasses 1 Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde financeiros para investimento e é destinado aos municípios que aderirem ao PREFAPS e implantarem novas equipes de Saúde da Família e/ou novas equipes de Saúde Bucal. Considerando que pode haver variação do número de equipes em um município durante um período, resultado de suspensões temporárias de recurso, foi analisado o período de 12 meses para verificar se houve aumento real no número de equipes. A suspensão de recursos federais pode ocorrer por não envio de produção para o SISAB; por duplicidade de profissional no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); ou, ainda, por órgãos de controle externo. Após análise destes números, apenas o município de Paty do Alferes recebeu o valor correspondente a este componente por ter implantado duas novas equipes de Saúde da Família – credenciadas pelo Ministério da Saúde e publicadas pela Portaria nº 3.575, de 5 de novembro de 2018. O PREFAPS prevê repasse de R$ 20.000 por cada nova eSF e R$ 10.000 por cada nova eSB. Quadro 1: Número de eSF e eSB novas no quadrimestre e valor do repasse eSF dez eSB dez Nº eSF Nº eSB Nº eSF Nº eSB Total eSF Município 2018 2018 (abril/19) (abril/19) novas novas + eSB (R$) Paty do 11 7 13 7 2 0 40.000,00 Alferes Fonte: Ministério da Saúde III – Componente Desempenho O Componente Desempenho tem por objetivo qualificar as ações desenvolvidas pelas equipes de APS, por meio do monitoramento e avaliação de indicadores estratégicos definidos anualmente. Espera-se que o conjunto de indicadores apoiem as gestões municipais na melhoria da qualidade da atenção, aprimorando continuamente o serviço ofertado para a população. Para a avaliação dos dois primeiros quadrimestres, foram definidos nove indicadores. Os municípios que alcançaram a meta de cinco a sete deles, receberão o valor de 50% do Componente 1. Os municípios que alcançaram a meta de oito ou nove indicadores, receberão o mesmo valor recebido no Componente 1 no primeiro quadrimestre. Estão apresentados os resultados da avaliação dos indicadores no período. Indicador 1: Razão de consultas médicas na USF por população estimada coberta na ESF Este indicador tem como objetivo estimar o acesso à APS a partir da capacidade de oferta de consultas médicas. Para o ano de 2019, foi definida a meta de 01 (uma) consulta 2 Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde médica na APS por habitante ao ano. As metas quadrimestrais foram inicialmente estabelecidas em 0,33. A versão preliminar do Manual Instrutivo do PREFAPS previa o Conjunto Mínimo de Dados (CMD) como fonte do numerador. Tendo em vista a irregularidade na disponibilização dos dados pelo CMD, a fonte do numerador utilizada foi o Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (SISAB). Neste sentido, a variável adotada foi o número de atendimentos individuais realizados por médicos (as). Para o denominador, é considerada a estimativa de população coberta pela Estratégia de Saúde da Família. Considerando as adequações no método de cálculo, a meta foi ajustada de 0,33 para 0,3. O estado do Rio de Janeiro alcançou o resultado de 0,78 no ano de 2018 e de 0,24 no primeiro quadrimestre de 2019. O gráfico a seguir apresenta os resultados por região de saúde por quadrimestre a partir de janeiro de 2018. Para uma análise aprofundada é necessário observar a planilha anexa por município e região de saúde. Gráfico 1: Razão de consultas médicas na USF por população estimada coberta na ESF por quadrimestre e região de saúde. Fontes: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica - SISAB Dado gerado em: 25 de Julho de 2019 - 15:37h; População coberta: Ministério da Saúde • MS, Secretaria de Atenção à Saúde • SAS, e-Gestor Atenção Básica No quadro 2, observa-se a relação de municípios com o cumprimento da meta e os respectivos resultados. 3 Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde Quadro 2: Razão de consultas médicas na USF por população estimada coberta na ESF por município com cumprimento de meta – 1° quadrimestre 2019 Município Resultado Município Resultado Areal 0,3 Piraí 0,5 Barra do Piraí 0,4 Porto Real 0,5 Barra Mansa 0,3 Quissamã 0,3 Cantagalo 0,3 Resende 0,4 Carmo 0,3 Rio Claro 0,4 Casimiro de Abreu 0,3 Rio das Flores 0,6 Engenheiro Paulo de Frontin 0,4 Rio das Ostras 0,3 Itaguaí 0,4 Rio de Janeiro 0,4 Itaperuna 0,3 São Francisco de Itabapoana 0,3 Natividade 0,3 Sapucaia 0,3 Petrópolis 0,3 Silva Jardim 0,3 Pinheiral 0,4 Vassouras 0,3 Fontes: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica - SISAB Dado gerado em: 25 de Julho de 2019 - 15:37h; População coberta: Ministério da Saúde • MS, Secretaria de Atenção à Saúde • SAS, e-Gestor Atenção Básica Indicador 2: Razão de consultas de enfermagem na USF por população estimada coberta na ESF Este indicador tem como objetivo estimar o acesso à APS a partir da capacidade de oferta de consultas de enfermagem. Para o ano de 2019, foi definida a meta de 0,6 consulta de enfermagem na APS por habitante ao ano. As metas quadrimestrais foram definidas em 0,2. A adequação da fonte de dados foi realizada da mesma maneira que no indicador anterior (razão de consultas médicas na USF por população estimada coberta na ESF). O estado do Rio de Janeiro alcançou no ano de 2018 uma razão de consultas de enfermagem na USF por população estimada coberta na ESF de 0,42. O gráfico a seguir apresenta os resultados por região de saúde por quadrimestre a partir de janeiro de 2018. Para uma análise aprofundada é necessário observar a planilha anexa por município e região de saúde. 4 Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde Gráfico 2: Razão de consultas de enfermagem na USF por população estimada coberta na ESF por quadrimestre e região de saúde. Fontes: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica - SISAB Dado gerado em: 30 de Julho de 2019 - 08:38h; População coberta: Ministério da Saúde • MS, Secretaria de Atenção à Saúde • SAS, e-Gestor Atenção Básica. No quadro 3, observa-se a relação de municípios com o cumprimento da meta e os respectivos resultados. Quadro 3: Razão de consultas de enfermagem na USF por população estimada coberta na ESF por município com cumprimento de meta – 1° quadrimestre 2019 Município Resultado Município Resultado Barra Mansa 0,2 Piraí 0,2 Bom Jesus do Itabapoana 0,2 Porciúncula 0,2 Casimiro de Abreu 0,2 Porto Real 0,3 Natividade 0,2 Rio Claro 0,2 Petrópolis 0,2 Rio de Janeiro 0,3 Fontes: Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica - SISAB Dado gerado em: 30 de Julho de 2019 - 08:38h; População coberta: Ministério da Saúde • MS, Secretaria de Atenção à Saúde • SAS, e-Gestor Atenção Básica. 5 Subsecretaria de Gestão da Atenção Integral à Saúde Superintendência de Atenção Primária à Saúde Indicador 3: Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária.
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