PLANO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA REGIONALIZAÇÃO DO AGRESTE

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CONTRATO n.º 034/2013

DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

FEVEREIRO / 2016 DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

AGRESTE

PLANO INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA REGIONALIZAÇÃO DO AGRESTE

DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO AGRESTE

FEVEREIRO / 2016 1

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Robinson Mesquita Faria Governador do Estado do Rio Grande do Norte

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS José Mairton Figueiredo de França Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Carlos César Araújo Lima Secretário Adjunto de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos

EQUIPE EXECUTIVA – VERITAS ENGENHARIA AMBIENTAL

Coordenação Técnica Eng. Ambiental - Sérgio Iani Godinho Eng. Ambiental - Eduardo Magalhaes Pinto Gomes Engª. Sanitarista - Emília Margareth de Melo Silva

Especialista em Análise Socioeconômica Economista - Maria Wagna de Araújo Dantas

Especialista em Direito Advogado - Urbano Medeiros Lima

EQUIPE DE APOIO Coordenação de campo Tecnóloga Ambiental - Luzimar Pereira da Costa

Equipe de Campo Edna Guilherme dos Santos Francisca Márcia F. Tavares Ozenildo Souza Rayana Garcia de Macêdo Ruan O. Teixeira 2

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...... 11 2. DIAGNÓSTICO DA GESTÃO ...... 13 3. CARACTERIZAÇÃO SOCIECONÔMICA E AMBIENTAL ...... 20 3.1 Caracterização Socioeconômica e Ambiental ...... 20 3.1.1 Dados Gerais da Região ...... 20 3.1.2 Aspectos Sociais ...... 21 3.1.3 Saúde ...... 29 3.1.4 Representação Política ...... 59 3.2 Aspectos Econômicos ...... 65 3.2.1 Custos Envolvidos ...... 66 4. ATIVIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...... 74 5. SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - AGRESTE ...... 81 5.1 Recursos Humanos ...... 81 5.1.1 Trabalhadores Remunerados nos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos ...... 81 5.1.2 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ...... 84 5.1.3 Agente Executor do Serviço ...... 87 5.2 Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU ...... 91 5.2.1 Abrangência dos Serviços de Coleta ...... 91 5.2.2 Geração dos Resíduos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU ...... 94 5.3 Estrutura Operacional do Serviço de Coleta de Resíduos Domiciliares e Resíduos Públicos...... 103 5.3.1 Estrutura Operacional ...... 103 5.3.2 Agente Operador do Veículo ...... 108 5.3.3 Qualidade dos Veículos ...... 108 5.4 A Geração per capita de Resíduos Sólidos Urbanos ...... 110 5.5 Fluxo dos Resíduos coletados ...... 113 5.5.1 Serviço de Varrição, Capina e Roçada ...... 113 5.6 Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde - RSS ...... 130

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5.6.1 Existência de Unidades de Saúde...... 130 5.6.2 Destino e Disposição Final dos Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS ...... 132 5.6.3 Quantidades de Resíduos do Serviço de Saúde ...... 146 5.7 Resíduos De Construção Civil - RCC ...... 149 5.7.1 Coleta de Resíduos de Construção Civil - RCC ...... 150 5.7.2 Quantidades de Resíduos de Construção Civil por Executor da Coleta ...... 151 5.7.3 Destino e Disposição Final dos RCC ...... 154 6. UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - UPRS ...... 157 6.1 Características das Unidades de Processamento ...... 160 6.1.1 Máquinas e Equipamentos Utilizados nas Unidades...... 163 6.1.2 Distâncias Consideráveis em Relação às Unidades ...... 164 6.2 Coordenadas Geográficas das Unidades de Processamento ...... 167 6.3 Titularidade das Unidades de Processamento ...... 170 6.4 Operador das Unidades de Processamento ...... 174 7. SITUAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLÁVEL NA REGIONALIZAÇÃO DO AGRESTE POTIGUAR ...... 182 7.1 O que avançou em dados positivos no Rio Grande do Norte, após este levantamento? ...... 183 7.1.1 Presença de Catadores ...... 184 7.1.2 Existência de Menores de idades nos lixões ...... 186 7.1.3 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)...... 188 7.1.4 Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis ...... 191 7.1.5 Unidades de Triagem de RSU ...... 192 8. MARCO LEGAL ...... 193 8.1 Legislação Federal ...... 193 8.2 Legislação Estadual ...... 199 8.3 Arranjo Institucional Intermunicipal...... 205 8.4 Legislação Municipal ...... 207 ANEXOS ...... 210

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI - Região do Agreste...... 86 FIGURA 2 - Agente Executor do Serviço de Limpeza Urbana - Região do Agreste...... 89 FIGURA 3 - Gari em Lajes Pintada...... 90 FIGURA 4 - Gari em Passa e Fica...... 90 FIGURA 5 - Garis em Pedro Velho...... 90 FIGURA 6 - Gari em São José de Mipibu...... 90 FIGURA 7 - Garis em São Bento do Trairí...... 90 FIGURA 8 - Garis em Nísia Floresta...... 90 FIGURA 9 - Quantidade de Resíduos Domiciliares gerados no Agreste...... 97 FIGURA 10 - Quantidade de Resíduos Domiciliares coletados no Agreste. .. 100 FIGURA 11 - Existência de caminhão compactador na frota...... 106 FIGURA 12 - Existência de caminhão basculante na frota...... 106 FIGURA 13 - Existência de caminhão carroceria na frota...... 107 FIGURA 14 - Existência de trator agrícola com reboque na frota...... 107 FIGURA 15 - Veículo em Santo Antônio...... 109 FIGURA 16 - Veículo em Canguaretama...... 109 FIGURA 17 - Veículo em Nísia Floresta...... 109 FIGURA 18 - Veículo em Jaçanã...... 109 FIGURA 19 - Veículo em lagoa D'Anta...... 109 FIGURA 20 - Veículo em São José de Campestre...... 109 FIGURA 21 - Veículo em Sítio Novo...... 110 FIGURA 22 - Veículo em Serra de São Bento...... 110 FIGURA 23 - Percentual de Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos no Agreste...... 112 FIGURA 24 - Serviço de poda de Árvores...... 123 FIGURA 25 - Serviço de pintura de meios-fios...... 124 FIGURA 26 - Serviço de limpeza de bocas de lobo...... 124 FIGURA 27 - Serviço de limpeza de feiras livres ou mercados...... 125 5

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FIGURA 28 - Serviço de limpeza de lotes vagos...... 126 FIGURA 29 - Serviço de lavagem de ruas e praças...... 127 FIGURA 30 - Serviço de coleta de resíduos volumosos...... 127 FIGURA 31 - Serviço de limpeza de praias...... 128 FIGURA 32 - Pintura em Pedro Velho...... 129 FIGURA 33 - Roçada em Vera Cruz...... 129 FIGURA 34 - Varrição - Vera Cruz...... 129 FIGURA 35 - Coleta de Poda em Nova Cruz...... 129 FIGURA 36 - Coleta de Resíduos Domiciliar em Passa e Fica...... 129 FIGURA 37 - Coleta em Baía Formosa...... 129 FIGURA 38 - Destino e disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde...... 136 FIGURA 39 - Armazenamento de RSS - ...... 138 FIGURA 40 - Acondicionamento de RSS - Campo Redondo...... 138 FIGURA 41 - Acondicionamento de RSS - Coronel Ezequiel...... 138 FIGURA 42 - Acondicionamento de RSS - ...... 138 FIGURA 43 - Acondicionamento de RSS - Santa Cruz...... 138 FIGURA 44 - Armazenamento de RSS - Tangará...... 138 FIGURA 45 - Acondicionamento de RSS - São José de Campestre...... 139 FIGURA 46 - Acondicionamento de RSS - Montanhas...... 139 FIGURA 47 - Acondicionamento de RSS - Sítio Novo...... 139 FIGURA 48 - Acondicionamento de RSS - Vila Flor...... 139 FIGURA 49 - Coleta diferenciada de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS no Agreste...... 140 FIGURA 50 - Quantidade coletada de Resíduos de Serviços de Saúde - RSS no Agreste...... 149 FIGURA 51 - Coleta diferenciada dos Resíduos da Construção Civil - RCC. 151 FIGURA 52 - Quantidade de Resíduos da Construção Civil - RCC...... 154 FIGURA 53 - Destino e disposição final dos Resíduos da Construção Civil. . 155 FIGURA 54 - Descarte de RCC- São José de Mipibu...... 156 FIGURA 55 - Coletor de RCC - Passagem...... 156 FIGURA 56 - Acúmulo de RCC - Pedro Velho...... 156 FIGURA 57 - Podas - Montanhas...... 156 6

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FIGURA 58 - Unidades de processamento de resíduos sólidos urbanos...... 163 FIGURA 59 - Distâncias das ADRS em relação aos núcleos urbanos...... 167 FIGURA 60 - Localização das Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos...... 170 FIGURA 61 - Titularidades das Unidades de Processamento de RSU - Agreste...... 174 FIGURA 62 - Lixão em Sen. Georgino Avelino...... 177 FIGURA 63 - Lixão em Nísia Floresta...... 177 FIGURA 64 - Lixo em São José de Mipibu...... 177 FIGURA 65 - Lixão em ...... 177 FIGURA 66 - Lixão em Tibau do Sul...... 177 FIGURA 67 - Lixão em Brejinho...... 177 FIGURA 68 - Lixão em Canguaretama...... 178 FIGURA 69 - Lixão em Passagem...... 178 FIGURA 70 - Lixão em Pedro Velho - Queima...... 178 FIGURA 71 - Lixão em Santo Antônio...... 178 FIGURA 72 - Lixão em Espírito Santo...... 178 FIGURA 73 - Lixão em Várzea...... 178 FIGURA 74 - Lixão em Arês...... 179 FIGURA 75 - Lixão em Baía Formosa...... 179 FIGURA 76 - Lixão em Campo Redondo...... 179 FIGURA 77 - Lixão em Japi...... 179 FIGURA 78 - Lixão em Montanhas...... 179 FIGURA 79 - Lixão em Tangará...... 179 FIGURA 80 - Lixão em Monte Alegre...... 180 FIGURA 81 - Lixão em Lajes Pintada...... 180 FIGURA 82 - Lixão em Vila Flor...... 180 FIGURA 83 - Lixão em Serrinha...... 180 FIGURA 84 - Lixão em Santa Cruz...... 180 FIGURA 85 - Lixão em Serra de São Bento...... 180 FIGURA 86 - Lixão 1 em Sítio Novo...... 181 FIGURA 87 - Lixão em Passa e Fica - Queima...... 181 FIGURA 88 - Lixão em Vera Cruz...... 181 7

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FIGURA 89 - Lixão em Monte das Gameleiras...... 181 FIGURA 90 - Comparativo de dados entre 2010 e 2014...... 184 FIGURA 91 - Presença de catadores por município na regionalização agreste potiguar...... 185 FIGURA 92 - Presença de catadores nos centros urbanos...... 186 FIGURA 93 - Existência de organizações no agreste potiguar...... 188 FIGURA 94 - Identificação de uso dos EPI´s...... 190 FIGURA 95 - Identificação de legislação municipal referente aos resíduos sólidos...... 208

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Municípios do Agreste de acordo com a Regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Agreste...... 20 QUADRO 2 - Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos municípios do Agreste no ano de 2010...... 23 QUADRO 3 - Quantitativos de Matrículas e Docentes dos Municípios do Agreste...... 26 QUADRO 4 - Condições de Saúde Pública na Região do Agreste...... 29 QUADRO 5 - Representação Política da Região do Agreste...... 59 QUADRO 6 - Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do Agreste. . 67 QUADRO 7 - Principais atividades industriais e respectivos resíduos da região do Agreste Potiguar...... 74 QUADRO 8 - Trabalhadores dos serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos - Agreste...... 82 QUADRO 9 - Uso do Equipamento de Proteção Individual ( EPI) - Região Agreste...... 84 QUADRO 10 - Agentes executores do serviço de limpeza urbana - Região AGRESTE...... 87 QUADRO 11 - Os dados populacionais referem ao atendimento dos serviços de coleta resíduos domiciliares - Região Agreste...... 92

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QUADRO 12 - Estrutura operacional do serviço de varrição - Região Agreste...... 114 QUADRO 13 - Extensão de Sarjetas varridas no ano de referência, por executor do serviço...... 116 QUADRO 14 - Tipos de Capinação...... 119 QUADRO 15 - Tipos de Roçada...... 120 QUADRO 16 - Coleta diferenciada de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS no Agreste...... 141 QUADRO 17 - Características das Unidades de Processamento do tipo Lixão...... 161 QUADRO 18 - Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS...... 171 QUADRO 19 - Operador das unidades de processamento de resíduos...... 175 QUADRO 20 - Uso de EPI por municípios na região do agreste potiguar. .... 189

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - População dos Municípios do AGRESTE / Superfície...... 21 TABELA 2 - Quantidade de resíduos gerados e coletados por município – Região Agreste...... 95 TABELA 3 - Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados - Agreste...... 98 TABELA 4 - População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de Resíduos Domésticos (RDO) - Agreste...... 101 TABELA 5 - Total de veículo por município de acordo com o agente operador - Agreste...... 103 TABELA 6 - Per capita de resíduos sólidos urbanos em cada município do Agreste...... 110 TABELA 7 - Unidades de Saúde por municípios no Agreste...... 131 TABELA 8 - Destino e disposição final e fluxo dos RSS coletados...... 133 TABELA 9 - Controle e Fiscalização da Coleta de RSS...... 145 TABELA 10 - Quantidades de RSS coletadas por executor da coleta...... 147

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TABELA 11 - Quantidades de Resíduos de Construção Civil por executor da coleta...... 152 TABELA 12 - Unidades de processamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos...... 157 TABELA 13 - Distância da ADRS em relação ao núcleo urbano e aos corpos d’água...... 165 TABELA 14 - Coordenadas geográficas das Áreas de Disposição Final - ADRS...... 168

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1. INTRODUÇÃO

O Diagnóstico dos Resíduos Sólidos do Agreste foi elaborado tendo como base a coleta de informações básicas existentes, aprofundadas mediante visitas de campo da equipe técnica, e que foram posteriormente e gradativamente complementadas com as informações decorrentes dos levantamentos específicos e de vistorias, consultas, atualizações bibliográficas e cartográficas, entre outros. Estas informações deverão possibilitar a contextualização regional que deverá contemplar as tendências e alternativas para a gestão dos resíduos sólidos a serem planejadas para 39 (trinta e nove) municípios agrupados de acordo com a Regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte - PEGIRS/RN elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), a saber: Arêz, Baía Formosa, Boa Saúde, Brejinho, Campo Redondo, Canguaretama, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Goianinha, Jaçanã, Japi,Jundiá, Lagoa d'Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas,Montanhas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Nísia Floresta, Nova Cruz, Passa e Fica, Passagem, Pedro Velho, , Santa Cruz, Santo Antônio, São Bento do Trairí, São José de Mipibu, São José de Campestre, Senador Georgino Avelino, Serra de São Bento, Serrinha, Sítio Novo, Tangará, Tibau do Sul, Várzea, Vera Cruz e Vila Flor. É importante destacar que durante o levantamento de campo observou- se uma nova configuração para este Consórcio, com alguns municípios desmembrando-se para o Consórcio da Regionalização do Mato Grande, e que o detalhe da situação será apresentado adiante. De toda a forma, isto não implicará na apresentação dos dados, vez que todos os levantamento foram realizados com base na regionalização transcrita no parágrafo anterior, cumprindo com o TR apresentado pela SEMARH: Ressalta-se que este documento está dividido em tópicos, a saber:  Tópico 1: Introdução;  Tópico 2: Diagnóstico da Gestão;  Tópico 3: Caracterização Socioeconômica e Ambiental; 11

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 Tópico 4: Atividades Geradores de Resíduos Sólidos;  Tópico 5: Situação dos Resíduos Sólidos;  Tópico 6: Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos;  Tópico 7: Situações dos Catadores de Materiais Recicláveis;  Tópico 8: Marco Legal

Nesta fase do Plano será relatado o diagnóstico técnico da gestão, que servirá de base orientadora para os prognósticos, para a proposição dos cenários, para definição de diretrizes e metas e, do detalhamento de seus programas, projetos e ações. Na análise situacional, levou-se em consideração o levantamento de informações básicas relevantes acerca dos resíduos sólidos em escala regional, incluindo as áreas urbanas e rurais. As informações obtidas foram organizadas e armazenadas em banco de dados, instrumento fundamental para auxiliar o acompanhamento da implementação do PIRS e a tomada de decisões. Além disto, foi realizada a identificação, avaliação e apresentação dos fatores e dos dados relativos à situação socioeconômica e ambiental, relacionados à gestão dos resíduos sólidos, devendo ser observado conforme Art. 19 da Lei Federal n.º 12.305/10. Por fim, resta ressaltar que não se foi possível identificar dados que dissertem sobre a iniciativas relevantes, já existentes e em proposição para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos nos municípios da Região do Agreste, e isso se deu pelas constatações já apresentadas anteriormente sobre a forma de gestão. Excetue-se neste caso o avanço sobre as proposições do Consórcio de Resíduos Sólidos que vem avançando em sua consolidação.

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2. DIAGNÓSTICO DA GESTÃO

As pesquisas de dados secundários disponíveis nas diversas instituições governamentais (municipais, estaduais e federais) e, também, nas demais organizações não governamentais, bem como através de oficinas realizadas, abrangendo todos os municípios da Região do Agreste do Rio Grande do Norte, possibilitou agregar impressões sobre a gestão de resíduos sólidos, cujos detalhamentos estão melhores apresentados nos itens que seguem neste documento, cumprindo os Termos de Referência propostos, sendo estes expostos de forma sucinta e integrativa. Para entender a gestão dos resíduos sólidos foi necessário conhecer a origem, periculosidade, gravimetria; destinação e disposição final, áreas degradadas em razão de disposição inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos; identificação dos principais fluxos de resíduos sólidos ou rejeitos; identificação dos principais fluxos de resíduos e impactos socioeconômicos e ambientais, bem como projetos e programas existentes, cujos resultados são dispostos no decorrer dos dados descrito no diagnóstico a seguir. Os sistemas de coleta e transporte são os mais variados possíveis, existindo desde equipamentos adequados, de acordo com os critérios de engenharia sanitária, até equipamentos considerados rudimentares, sejam o exemplo de caminhões compactadores em áreas urbanas mais desenvolvidas ou carroças com tração em áreas de centros urbanos menos desenvolvidos e com maior intensidade nas comunidades rurais. Já a gestão administrativa, ocorre à ampliação de forma desigual e diferenciada, onde os profissionais que atuam aparecem tímidos quanto à qualificação de nível superior e, bem mais intenso quando para as qualificações de nível básico, incluindo gestores e trabalhadores com menor grau de instrução. Isto é, inexistem tanto a nível municipal ou regional relações interinstitucionais dos entes envolvidos no processo da gestão de resíduos sólidos, onde as ações dos órgãos da administração pública, quanto a programas de aplicação ambiental, neste caso especifico sobre resíduos sólidos, quando correm localizados, sem dinâmica de capilaridade institucional. 13

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Exemplo deste caso ocorre com a Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), que quando são instituídas, pouco saem das instituições que a a promoveram. Outros instrumentos legais e econômicos também são negligenciados e os sistemas setoriais de informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos só são mantidos quando da alimentação do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR). A geração dos resíduos tem suas características bem diferenciadas, isto já previsto devido à quantificação populacional e as realidades sociais locais dos municípios que compõem a Região. Pela análise socioeconômica e da sustentabilidade do sistema foi possível observar a fragilidade da região, onde em alguns casos inexistem dados de registros relativos aos gastos municipais com a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos. Na Região, outra atenção especial a ser dada é referente ao aspecto econômico, as quais não ocorrem publicações nos portais de transparência, principalmente em municípios de pequeno porte. Na área de negócios e investimentos, fica visível a realidade de um cenário paralisado e sem avanços na amplitude de alternativas de geração de um sistema economicamente sustentável. O diagnóstico não identificou outros avanços de arranjos de processos de reciclagem, a qual oferta oportunidade e agregação de centrais industrializadas de triagem, co-processamento de resíduos e rejeitos ou alternativas outras que vislumbrem a geração de insumos e reaproveitamentos de matérias primas a partir do beneficiamento da reciclagem. O que não distorce das demais Regiões do Estado, foi possível identificar que no AGRESTE o arranjo da gestão dos resíduos ainda está arraigado a uma perspectiva de execução governamental, sem avanços nas parcerias de integração social e privada, como já se identifica em estados mais

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AGRESTE desenvolvidos, a exemplo de São Paulo, onde opera a EcoUrbis1 de forma compartilhada com catadores e o setor patronal. Nesta Região identificou-se uma nova configuração para a formação do Consórcio apresentado no Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte - PEGIRS/RN elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), que analisando a situação atual, pode ser considerado exitoso, vez que a união dos novos municípios através da Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (AMLAP) vem tentando avançar em sua formalização e constituição, o que não estava ocorrendo na configuração anterior. Todos os dados obtidos nas pesquisas realizadas geraram informações necessárias para a elaboração deste diagnóstico e, estão agrupados por dados secundários e primários referentes à geração, caracterização dos resíduos sólidos (quanto à origem, periculosidade, gravimétrica), destinação e disposição final, áreas degradadas em razão de disposição inadequada de resíduos sólidos ou rejeitos, identificação dos principais fluxos de resíduos e impactos socioeconômicos e ambientais, bem como os projetos e programas existentes. E, para melhor entendimento, estão detalhados a seguir. Os dados para o registro de informações foram coletados através de pesquisas documentais. E, também, foram realizados a aplicação em todos os municípios da Região do Agreste um questionário para levantamento de dados sobre a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos (Anexo 01 – Modelo de Questionário Aplicado). Além do levantamento documental, foram realizadas as reuniões setoriais com instituições governamentais, privadas e não governamentais, quando ao tratamento de questões especificas da geração de resíduos especiais. Ainda foram realizadas as Oficinas de apresentação e discussão do Panorama dos Resíduos Sólidos, que ocorreram em 03 cidades polos, de acordo com a determinação dos Termos de Referência e, em

1 EcoUrbis - Criada em outubro de 2004, a EcoUrbis Ambiental S.A., é uma empresa privada, de propósito específico, tendo como acionistas companhias de grande destaque no mercado nacional, a concessionária responsável pela coleta, transporte e destinação adequada de resíduos domiciliares e de saúde no Agrupamento Sudeste da cidade de São Paulo. 15

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AGRESTE consonância com a regionalização espacial para o ordenamento dos consórcios a serem formados a partir do PEGIRS, anteriormente mencionado. Importante destacar que mesmo utilizando todas estas estratégias de pesquisa e busca de dados, algumas dificuldades existiram, a saber:

a) Inexistência de dados secundários. Na Região, pelos municípios pesquisados existe a deficiência de bancos de dados, históricos das atividades e ações realizadas na área de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. Isto ocorre de forma variada, mas principalmente sobre o conhecimento de gestão, gerenciamento e geração de resíduos especiais, principalmente os passiveis de logística reversa. Também se evidenciou a dificuldade na obtenção dos dados relativos a despesas e receitas advindas das atividades de gestão e gerenciamento de resíduos.

b) Informações não enviadas pelos municípios. Em alguns municípios não foi possível à aplicação do questionário na hora da visita presencial. Os motivos ocorreram em sua maioria pela solicitação do gestor público em que fosse enviado o instrumento de pesquisa por meio digital. Neste caso, alguns municípios deixaram de fazer o preenchimento e assim, os dados foram compilados pela observação visual e apontamentos ocorridos durante a visita presencial ao município pelos técnicos de campo.

c) Dificuldades na obtenção de informações pelo setor industrial. O setor industrial foi à área mais acometida de dificuldades na obtenção de informações. Neste caso, mesmo com o envio de instrumento de pesquisa (Anexo 02 – Questionário de Pesquisa para Indústrias) as indústrias através da Comissão de Meio Ambiente da FIERN, não foi possível obter as informações necessárias. Neste caso, foi realizada uma reunião com todos os setores industriais, sob a coordenação da FIERN onde foi possível apresentar a finalidade 16

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da elaboração do Plano e quais as informações que seriam necessárias para identificar as atividades geradoras e os tipos de resíduos.

Estas dificuldades apresentadas refletiram em uso de alternativas para sobressair a eventuais falhas e limitações que, de algum modo, poderiam influenciar nos resultados das análises. Como foi no caso do setor industrial, que pela falta de informação resultou na consulta ao IDEMA e, a partir do cadastro das atividades licenciadas, foi possível avaliar o tipo de atividade existente e os tipos possíveis de resíduos a serem gerados. Dados sobre instrumentos legais, também, estão inseridos neste Diagnóstico e foram identificadas nas legislações federais, estaduais e municipais. Observa-se que existem diversas legislações municipais sobre a gestão de resíduos, porém não atendem a plenitude e consonância da Lei Federal n.º 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Isto decorre, principalmente, por não haver uma política especifica para a área e, sim dispositivos contidos em legislações mais abrangentes, geralmente tratando da gestão ambiental. Neste caso, a gestão de resíduos sólidos se torna frágil, uma vez que suas normativas não possuem detalhamento e arcabouço jurídico institucional consolidado. Quanto aos estudos, programas, projetos e ações, de abrangência intermunicipal, previstos ou em execução para a Região do AGRESTE que mantenham interface ou que sejam considerados relevantes direta ou indiretamente para a gestão dos resíduos sólidos, a maior iniciativa foi a elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PERGIRS), elaborado em 2010 e publicado em 2012, cuja iniciativa foi coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Vale ressaltar, também, que o Projeto RN Sustentável, coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças e que, especificamente, no tocante ao contexto de resíduos sólidos, o Programa alcança catadores de materiais recicláveis, através de incentivos para se organizarem em associações ou cooperativas, além do custeio na construção de galpões próprios e compra de equipamentos para processar maior a quantidade de 17

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AGRESTE materiais possível, bem como na prestação de assistência técnica e treinamentos técnicos em gestão nos empreendimentos, abrangerá toda a Região do AGRESTE. Também foram levantadas reflexões quanto a estudos, programas, projetos e ações, de abrangência intermunicipal, previstos ou em execução na região em estudo que mantém interface e são relevantes direta ou indiretamente para a gestão dos resíduos sólidos, tais como: Zoneamento Ecológico-Econômico, Plano Estadual de Recursos Hídricos e Planos de Bacias Hidrográficas, Avaliações Ambientais Estratégicas, Zoneamento Costeiro. Para o Zoneamento Ecológico-Econômico, faz-se necessário informar que o Estado ainda está buscando, através da SEMARH e do IDEMA elaborar o instrumento de estudo, o único existe refere-se ao litoral oriental do Estado e é datado do ano de 2000, portanto, havendo relação direta com a Região do Agreste, foco deste Plano. Quanto ao Plano de Recursos Hídricos, este datado de 1996, prevê a regionalização das Bacias Hidrográficas no RN e, por conseguinte, atinge diretamente a Região que está sendo referência para este Plano, porém, não se tem elementos constantes no referido Plano de Recursos Hídricos que permeia gestão ou gerenciamento de resíduos sólidos, exceto pelas análises ambientais de preservação dos mananciais que indicam a realização de planos de bacias, que em sua elaboração atenderia a esta área, porém inexiste planos de bacias elaborados no Estado. Atualmente encontra-se em elaboração o Plano da Bacia Hidrográfica dos Rios Piancó – Piranhas Açu, através da Agencia Nacional das Águas (ANA) e pelo Comitê da Bacia, que não atende diretamente a Região do Agreste, foco deste diagnóstico. O Estado ainda carece de Avaliações Ambientais Estratégicas que visem uma articulação entre as áreas diversas, visando um melhor planejamento de ações que promovam o desenvolvimento sustentável. Evidencia-se que os planejamentos são realizados de forma independente e sem a devida articulação, e que, não difere quando se destaca a questão dos resíduos sólidos. Uma iniciativa ocorreu quando da elaboração do Plano de Regionalização para os resíduos sólidos elaborado de 2010 a 2012, que levou 18

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AGRESTE em consideração o Plano Estadual de Recursos Hídricos, fazendo uma análise das possíveis formações de consórcios com referência às Bacias Hidrográficas existentes. Na região do Agreste existe a Unidade de Conservação Parque Estadual Mata da Pipa que ocupa uma área de 290,88 hectares no município de Tibau do Sul, a área de Proteção Ambiental Bonfim-Guaraíras abrangendo os municípios de Tibau do Sul, Goianinha, Arês, Senador Georgino Avelino, Nísia Floresta e São José de Mipibu, com uma área superior a 42 mil hectares e ainda a área de Proteção Ambiental Piquiri-Uma, com uma área de 12.000 hectares e abrange parte dos municípios de Goianinha, Canguaretama, Espírito Santo, Pedro Velho e Várzea.

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3. CARACTERIZAÇÃO SOCIECONÔMICA E AMBIENTAL

3.1 Caracterização Socioeconômica e Ambiental

3.1.1 Dados Gerais da Região

Essa região foi criada em 1997, dentro do primeiro Plano de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte, sob a responsabilidade da SEPLAN e é formada por 41 (quarenta e um) municípios. Em 2010, por ocasião da elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do Rio Grande do Norte, e especificamente para este fim, foi feita uma nova regionalização, com objetivo de minimizar custos através da economia de escala, para destinar de forma correta os resíduos sólidos domiciliares. A região do Agreste ficou dividida em 39 (trinta e nove) municípios, são eles:

QUADRO 1 - Municípios do Agreste de acordo com a Regionalização do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Agreste. MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO AGRESTE Arêz Nova Cruz Baia Formosa Passa e Fica Boa Saúde Passagem Brejinho Pedro Velho Campo Redondo Santa Cruz Canguaretama Santo Antônio Coronel Ezequiel São Bento do Trairi Espirito Santo São José do Campestre Goianinha São José do Mipibú Jaçanã Senador Georgino Avelino Japi Serra Caiada* Jundiá Serra de São Bento Lagoa d’Anta Serrinha Lagoa de Pedras Sítio Novo

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Lagoa Salgada Tangará Lajes Pintadas Tibau do Sul Montanhas Várzea Monte Alegre Vera Cruz Monte das Gameleiras Vila Flor Nísia Floresta

FONTE: SEPLAN (2012).

3.1.2 Aspectos Sociais

População dos Municípios do AGRESTE

A região do Agreste do RN concentra uma população de mais de 500.000 (quinhentos mil) pessoas, de acordo com a contagem populacional do IBGE, realizada em 2014, significando 14,9% da população do Estado.

TABELA 1 - População dos Municípios do AGRESTE / Superfície. População Superfície Item Municípios (IBGE, 2016) (km2) 01 Arêz 14.176 115,505 02 Baia Formosa 9.247 245,661 03 Boa Saúde 9.989 187,107 04 Brejinho 12.616 61,559 05 Campo Redondo 11.156 213,727 06 Canguaretama 33.949 245,408 07 Coronel Ezequiel 5.590 185,748 08 Espirito Santo 10.714 135,838 09 Goianinha 25.685 192,279 10 Jaçanã 8.949 54,561 11 Japi 5.306 188,989 12 Jundiá 3.881 44,641 13 Lagoa d’Anta 6.743 105,652 14 Lagoa de Pedras 7.529 117,971

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15 Lagoa Salgada 8.206 79,128 16 Lajes Pintadas 11.234 676,625 17 Montanhas 11.537 82,195 18 Monte Alegre 22.311 210,916 19 Monte das Gameleiras 2.198 71,946 20 Nísia Floresta 26.994 307,841 21 Nova Cruz 37.547 277,658 22 Passa e Fica 12.880 42,137 23 Passagem 3.092 41,215 24 Pedro Velho 14.900 192,708 25 Santa Cruz 39.300 624,356 26 Santo Antônio 24.045 301,082 27 São Bento do Trairi 4.372 190,818 28 São José do Campestre 12.971 341,115 29 São José do Mipibú 43.598 290,331 30 Senador Georgino Avelino 4.373 25,934 31 Serra Caiada* 9.958 167,345 32 Serra de São Bento 5.877 96,627 33 Serrinha 6.470 193,351 34 Sítio Novo 5.481 213,459 35 Tangará 15.700 356,834 36 Tibau do Sul 13.609 101,822 37 Várzea 5.534 72,684 38 Vera Cruz 12.196 83,890 39 Vila Flor 3.145 47,656 Total 523.058 7.184,319

* Para efeito de consulta, no IBGE o município de Serra Caiada ainda consta como Presidente Juscelino.

A população dos 39 (trinta e nove) municípios que compõe a regionalização do Agreste totalizam 523.058 (quinhentos e vinte três mil, cinquenta e oito) pessoas, ocupando uma área de 7.184,319 km2. A média populacional desses municípios é de 13.412 (treze mil e quatrocentos e doze) 22

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habitantes. O município que apresenta a maior extensão territorial fica com o município de Santa Cruz (624,356 km2), enquanto que o menor fica com o município de Senador Georgino Avelino, com 263.800 km2. Em termos populacionais, o município que apresenta a maior população é São José do Mipibu com 43.598 (quarenta e três mil, quinhentos e noventa e oito) habitantes, enquanto que o menor fica com o município Monte das Gameleiras, registrando, apenas, 2.198 (dois mil, cento e noventa e oito) habitantes.

Educação A situação da educação nos municípios da regionalização do Agreste está apresentada nas tabelas a seguir:

QUADRO 2 - Taxa de Analfabetismo e Grau de Instrução das pessoas com 10 anos ou mais de idade nos municípios do Agreste no ano de 2010. NÍVEL DE INSTRUÇÃO SEM FUNDAMENTAL MÉDIO TAXA DE INSTRUÇÃO E LOCALIDADE COMPLETO E COMPLETO E SUPERIOR ANALFABETISMO ENSINO MÉDIO SUPERIOR COMPLETO FUNDAMENTAL INCOMPLETO INCOMPLETO INCOMPLETO Arêz 23,73 66,29 14,11 16,96 2,53

Baia Formosa 20,75 65,6 14,32 17,35 2,6

Boa Saúde 29,56 73,68 12,83 11,85 1,56 Brejinho 28,98 71,94 11,48 14,47 1,77 Campo 23,41 63,93 15,32 18,73 2,02 Redondo Canguaretama 23,93 70,29 15,06 11,24 2,97 Coronel 27,15 73,45 13,89 11,51 1,16 Ezequiel Espirito Santo 35,67 75,35 12,41 10,75 1,49 Goianinha 21,67 64,88 16,58 16,17 2,2 Jaçanã 25,09 69,87 13,14 14,92 2,07

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Japi 32,73 73,32 11,48 14,18 1,03 Jundiá 33,09 72,05 14,08 11,87 1,29 Lagoa d’Anta 30,63 70,26 12,65 14,72 2,37 Lagoa de 33,52 77,15 11,81 9,62 1,42 Pedras Lagoa Salgada 34,46 72,17 15,66 11,14 1,04 Lajes Pintadas 25,29 64,15 13,43 19,57 2,85 Montanhas 27,28 74,63 12,47 10,73 1,77 Monte Alegre 26,92 69,73 13,78 13,38 2,5 Monte das 27,83 68,39 15,13 13,48 2,87 Gameleiras Nísia Floresta 20,75 66,43 15,39 14,51 3,4 Nova Cruz 29,19 67,33 12,55 17,78 2,23 Passa e Fica 30,02 70,82 13,23 12,88 2,31 Passagem 26,07 71,63 11,01 15,2 2,16 Pedro Velho 29,25 74,85 12,56 10,82 1,54 Serra Caiada 22,14 61,62 15,12 19,1 4,01 Santa Cruz 27,92 68,65 13,94 15,33 1,9 Santo Antônio 25,35 67,3 14,55 15,99 2,09 São Bento do 26,46 67,91 14,16 15,19 2,59 Trairi São José do 22,91 67,95 14,73 13,89 3,06 Mipibú São José do 25,61 72,33 11,51 13,95 2,21 Campestre Senador Georgino 29,92 74,3 11,51 11,04 2,93 Avelino Serra de São 34,55 70,09 14,51 12,98 2,42 Bento Serrinha 28,08 72,62 13,39 12,19 1,8 Sítio Novo 28,73 71,46 13,36 13,03 2,06

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Tangará 23,99 68,2 14,08 15,24 1,97 Tibau do Sul 20,3 63,46 14,54 17,03 4,98 Várzea 28,56 66,29 15,64 15,89 2,18 Vera Cruz 29,04 70,09 13,35 14,52 1,97 Vila Flor 22,16 68,37 18,05 11,45 2,13 Total 1062,69 2718,83 536,81 550,65 87,45

De acordo com os dados do quadro 27 acima, a maior taxa de analfabetismo das pessoas com 10 anos ou mais nesta região se encontra no município de Serra de São Bento, com um percentual de 34,55% e a menor taxa de analfabetismo é de 20,30% no município de Tibau do Sul. A média de analfabetismo dessa região é de 27,24%, um índice considerado alto. Analisando a condição das pessoas nessa faixa etária, sem instrução e com ensino fundamental incompleto a maior percentagem está no município de Pedro Velho (74,85%) e a menor taxa que é de 61,62%, pertence ao município de Serra Caiada. A média da região para o aspecto citado é de 69,71%. Analisando a taxa de ensino fundamental completo e médio incompleto, a média nessa região é de 13,76%. O município de Vila Flor possui a maior taxa nesse grau de instrução, 18,05% e Passagem possui o menor índice, 11,01%. A média da taxa da população que possui o ensino médio completo e superior incompleto na regionalização do Agreste é de 14,12%, o município de Lajes Pintadas é o que possui a maior taxa, o equivalente a 19,57% e a menor taxa pertence ao município de Senador Georgino Avelino, que é de 11,04%. Ainda avaliando as informações do quadro 27, os municípios que possuem o maior e o menor percentual de ensino superior completo são os municípios de Tibau do Sul, com um percentual de 4,98% e Japi com 1,03%, respectivamente. A média da Região com este nível de ensino é de 2,24%.

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QUADRO 3 - Quantitativos de Matrículas e Docentes dos Municípios do Agreste. MATRÍCULAS DOCENTES LOCALIDADE PRÉ- ENSINO ENSINO PRÉ- ENSINO ENSINO ESCOLAR FUNDAMENTAL MÉDIO ESCOLAR FUNDAMENTAL MÉDIO Arêz 416 2.319 684 36 108 17 Baia Formosa 296 1.517 409 15 78 10 Boa Saúde 346 1.461 408 15 78 9 Brejinho 346 2.078 449 26 89 12 Campo 262 1.461 533 21 87 18 Redondo Canguaretama 977 6.501 1.221 55 310 60 Coronel 118 925 152 7 54 13 Ezequiel Espirito Santo 182 1.447 246 10 82 14 Goianinha 998 5.372 1.574 66 271 58 Jaçanã 236 1.427 284 14 70 18 Japi 160 1.221 253 6 57 10 Jundiá 85 546 130 5 38 6 Lagoa d’Anta 173 1.247 241 9 55 11 Lagoa de 363 1.468 365 24 82 15 Pedras Lagoa Salgada 282 1.913 327 12 89 13 Lajes Pintadas 136 902 196 8 50 8 Montanhas 319 2.183 350 16 91 23 Monte Alegre 571 3.264 843 32 167 21 Monte das 89 551 124 8 29 10 Gameleiras Nísia Floresta 901 4.691 766 71 228 45 Nova Cruz 1.099 6.895 1.521 58 328 120 Passa e Fica 346 2.197 628 17 101 30 Passagem 135 575 84 7 34 6 Pedro Velho 525 2.440 606 32 113 20

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Serra Caiada 1.041 6.067 2.059 52 284 118 Santa Cruz 548 3.987 936 22 163 35 Santo Antônio 113 723 202 6 42 13 São Bento do 368 2.349 466 21 115 18 Trairi São José do 1.279 7.488 1.417 63 376 97 Mipibú São José do 113 820 167 6 34 5 Campestre Senador Georgino 341 1.909 421 20 98 13 Avelino Serra de São 220 972 223 20 50 13 Bento Serrinha 244 1.321 291 15 72 18 Sítio Novo 142 905 218 6 45 8 Tangará 434 2.509 742 24 109 17 Tibau do Sul 441 2.332 520 23 114 18 Várzea 188 909 182 10 68 11 Vera Cruz 408 2.179 658 23 102 20 Vila Flor 62 621 96 4 41 6 Totais 15303 89.692 20992 885 4402 977 FONTE: IBGE Cidade, 2012. * Para efeito de consulta, no IBGE o município de Campo Grande ainda consta como Augusto Severo.

Avaliando a quantidade de matrículas nos municípios da região do Agreste, o município que possui o maior número de crianças na pré-escola é São José de Mipibu, com 1.279 (mi, duzentos e setenta e nove) crianças matriculadas, e o que possui o menor número é Vila Flor, com apenas 62 (sessenta e duas). No ensino fundamental, o município de São José de Mipibu, também, lidera o resultado, 7.488 (sete mil, quatrocentos e oitenta e oito) matrículas, já Jundiá ficou com a menor quantidade, 546 (quinhentos e quarenta e seis). Avaliando as matrículas no ensino médio, o município de

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Serra Caiada teve o maior número, 2.059 (duas mil e cinquenta e nove), enquanto que Passagem o menor, 84 (oitenta e quatro). Analisando a quantidade de docentes que atuam nos municípios da região do Agreste, o município de São José de Mipibu, possui o maior número de professores da pré-escola, 376 (trezentos e setenta e seis) docentes e o município de Vila Flor possui o menor, 04 (quatro) professores para 62 (sessenta e dois) alunos. No Ensino Fundamental, São José de Mipibu também possui o maior número de professores, 376 (trezentos e setenta e seis). Quanto ao ensino médio, o município de São José de Campestre possui a menor quantidade de professores: 05 (cinco) e Nova Cruz o maior numero de professores: 120 (cento e vinte). Com relação ao ensino técnico, a região do Agreste conta com um Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), com sede em Nova Cruz e que atende todos os municípios dos arredores. O Campus de Nova Cruz oferece os seguintes cursos técnicos:

 Técnico Integrado de Informática;  Técnico Integrado de Administração;  Técnico Integrado de Química;  Técnico subsequente de Informática;  Técnico subsequente de Administração;  Técnico subsequente de Química;

No nível superior oferece o curso:  Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos;

Na região do Agreste temos outros Campus além do IFRN, ofertando os seguintes cursos:  Técnico Integrado em Informática;  Técnico Subsequente em Eventos.

Em fase de implantação:  Técnico Integrado em Eletromecânica. 28

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Em nível superior o campus oferece:  Tecnologia em Gestão de Turismo.

3.1.3 Saúde

O Quadro 4 abaixo apresenta o tipo e a quantidade de estabelecimentos de saúde, o número de leitos existentes e as doenças com maiores incidências por município da Região Agreste.

QUADRO 4 - Condições de Saúde Pública na Região do Agreste. NÚMERO POR TIPO DE NÚMERO DE INCIDÊNCIA DE MUNICÍPIO ESTABELECIMENTO (2015) LEITOS* (2012) DOENÇAS (2007) Centro de saúde/unidade 6 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0

Hospital especializado 0 Dengue – 26 Hospital geral 1 Hanseníase – 1 Hospital dia 0 Hepatites Virais ARÊZ 8 Laboratório central de saúde – 10 0 pública - LACEN Tuberculose – 2 Policlínica 0 Outros – 1 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 1 diagnose e terapia Unidade mista 0 29

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 9 Centro de saúde/unidade 1 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Dengue – 4 Hospital dia 0 Hanseníase – 1 Laboratório central de saúde 0 Hepatites Virais pública - LACEN BAIA FORMOSA 0 – 2 Policlínica 0 Meningite – 1 Posto de saúde 3 Tuberculose – 3 Pronto atendimento 0 Outros – 2 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 6 Centro de saúde/unidade Dengue – 48 1 básica de saúde Hepatites Virais BOA SAÚDE 18 Clínica – 2 0 especializada/ambulatório Sífilis em

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especializado gestante – 1 Consultório 0 Outros – 2 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 5 Centro de saúde/unidade 6 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Dengue – 143 Consultório 0 BREJINHO 15 Meningite – 1 Farmácia 0 Tuberculose – 3 Hospital especializado 0 Hospital geral 1 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 11 Centro de saúde/unidade 4 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Dengue – 40 CAMPO REDONDO 16 Laboratório central de saúde Hanseníase – 1 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre C TOTAL 8 Centro de saúde/unidade 4 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 2 especializado Consultório 0 Farmácia 0 AIDS – 1 Hospital especializado 0 Dengue – 88 Hospital geral 1 Hanseníase – 3 Hospital dia 0 Hepatites Virais Laboratório central de saúde 0 – 12 pública - LACEN CANGUARETAMA 41 Meningite – 1 Policlínica 0 Sífilis – 3 Posto de saúde 13 Sífilis em Pronto atendimento 0 Gestante – 3 Pronto socorro especializado 0 Tuberculose – 13 Pronto socorro geral 0 Outros – 7 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 1 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 21 Centro de saúde/unidade Dengue – 21 2 CORONEL básica de saúde Meningite – 3 10 EZEQUIEL Clínica Hepatites Virais 0 especializada/ambulatório – 2

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especializado Sífilis – 1 Consultório 0 Tuberculose – 1 Farmácia 1 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 1 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 7 Centro de saúde/unidade 3 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 Dengue – 13 especializado Hanseníase – 1 Consultório 0 ESPIRITO SANTO 0 Meningite – 3 Farmácia 0 Tuberculose – 4 Hospital especializado 0 Outros – 2 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade 8 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 5 especializado Consultório 2 AIDS – 1 Farmácia 0 Dengue – 9 Hospital especializado 0 Meningite – 3 Hospital geral 1 Hanseníase –1 Hospital dia 0 GOIANINHA 14 Hepatites Virais Laboratório central de saúde 0 – 8 pública - LACEN Sífilis – 2 Policlínica 2 Tuberculose – 5 Posto de saúde 4 Outros – 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 2 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 24 Centro de saúde/unidade 3 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde Dengue – 294 0 pública - LACEN Hanseníase – 2 JAÇANÃ 17 Policlínica 0 Tuberculose – 3 Posto de saúde 0 Outros – 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade Dengue – 39 3 básica de saúde Hepatites Virais JAPI 0 Clínica – 1 0 especializada/ambulatório Tuberculose – 1

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especializado Outros – 1 Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 5 Centro de saúde/unidade 2 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Dengue – 8 Consultório 0 Sífilis em JUNDIÁ 0 Farmácia 0 gestante – 1 Hospital especializado 0 Outros – 3 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 5 Centro de saúde/unidade 3 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Dengue – 15 LAGOA D’ANTA 0 Laboratório central de saúde Tuberculose – 1 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 6 Centro de saúde/unidade 2 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 Dengue – 10 pública - LACEN LAGOA DE PEDRAS 0 Meningite – 6 Policlínica 0 Tuberculose – 1 Posto de saúde 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade Dengue – 13 2 básica de saúde Hepatites Virais LAGOA SALGADA 0 Clínica – 3 0 especializada/ambulatório Hanseníase – 1

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especializado Sífilis em Consultório 0 Gestante – 2 Farmácia 0 Tuberculose – 3 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 5 Centro de saúde/unidade 2 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Dengue – 65 Consultório 0 Hanseníase – 1 LAJES PINTADAS 0 Farmácia 0 Hepatites virais – Hospital especializado 0 2 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade 4 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Dengue – 93 Hospital geral 0 Hanseníase – 4 Hospital dia 0 MONTANHAS 0 Hepatites Virais Laboratório central de saúde 0 – 3 pública - LACEN Sífilis – 1 Policlínica 0 Posto de saúde 0 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 2

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 6 Centro de saúde/unidade 9 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Dengue –231 Hospital dia 0 Hepatites Virais Laboratório central de saúde 0 – 2 pública - LACEN MONTE ALEGRE 16 Sífilis – 1 Policlínica 0 Meningite – 2 Posto de saúde 4 Tuberculose – 4 Pronto atendimento 0 Outros – 4 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 1 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 16 Centro de saúde/unidade 1 Dengue – 26 MONTE DAS básica de saúde 12 Tuberculose – 1 GAMELEIRAS Clínica 0 Outros – 3 especializada/ambulatório

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especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade 6 básica de saúde Clínica AIDS – 1 especializada/ambulatório 2 Dengue – 83 especializado Hanseníase – 2 Consultório 0 NÍSIA FLORESTA 0 Hepatites Virais Farmácia 0 – 4 Hospital especializado 0 Tuberculose –5 Hospital geral 1 Outros – 10 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 7 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 16 Centro de saúde/unidade 8 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 4 especializado Consultório 1

Farmácia 1 AIDS – 3 Hospital especializado 0 Dengue – 286 Hospital geral 1 Meningite – 1 Hospital dia 0 Hepatites Virais NOVA CRUZ 29 Laboratório central de saúde – 18 0 pública – LACEN Sífilis – 2 Policlínica 0 Tuberculose – 6 Posto de saúde 15 Outros – 4 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 2 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 33 Centro de saúde/unidade 8 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 1

Hospital dia 0 Dengue – 129 Laboratório central de saúde Hepatites Virais 0 pública - LACEN – 1 PASSA E FICA 25 Policlínica 0 Sífilis – 1 Posto de saúde 0 Tuberculose – 1 Pronto atendimento 0 Outros – 6 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 2 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 11 Centro de saúde/unidade 1 básica de saúde PASSAGEM 0 Dengue – 5 Clínica 0 especializada/ambulatório

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especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 0 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 1 Centro de saúde/unidade 4 básica de saúde Clínica Dengue – 15 especializada/ambulatório 0 Hanseníase – 7 especializado Hepatites Virais Consultório 0 PEDRO VELHO 29 – 3 Farmácia 0 Meningite – 1 Hospital especializado 0 Tuberculose – 3 Hospital geral 0 Outros – 8 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 4 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 9 Centro de saúde/unidade 8 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 5 especializado Consultório 3 AIDS – 2 Farmácia 0 Dengue – 307 Hospital especializado 1 Hepatites virais – Hospital geral 1 4 Hospital dia 0 SANTA CRUZ 95 Meningite - 8 Laboratório central de saúde 0 Sífilis em pública - LACEN gestante – 1 Policlínica 2 Tuberculose – 7 Posto de saúde 1 Outros – 5 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 1 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 1 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 1 TOTAL 25 Centro de saúde/unidade 11 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 2 especializado Consultório 1 Farmácia 0

Hospital especializado 0 Dengue – 79 Hospital geral 1 Meningite – 2 Hospital dia 0 Hanseníase –3 Laboratório central de saúde Hepatites Virais 0 pública - LACEN – 7 SANTO ANTÔNIO 52 Policlínica 0 Sífilis – 1 Posto de saúde 2 Sífilis em Pronto atendimento 0 gestante – 1 Pronto socorro especializado 0 Tuberculose – 1 Pronto socorro geral 0 Outros – 4 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 1 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 18 Centro de saúde/unidade Dengue – 24 1 SÃO BENTO DO básica de saúde Sífilis – 1 11 TRAIRI Clínica Sífilis em 0 especializada/ambulatório gestante – 1

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especializado Outros – 4 Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 3 Centro de saúde/unidade 4 básica de saúde Clínica Dengue – 33 especializada/ambulatório 0 Meningite – 1 especializado Sífilis – 1 SÃO JOSÉ DO Consultório 0 36 Sífilis em CAMPESTRE Farmácia 0 gestante – 1 Hospital especializado 0 Tuberculose – 1 Hospital geral 1 Outros – 1 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 1 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 7 Centro de saúde/unidade 21 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 11 especializado

Consultório 0 AIDS – 3 Farmácia 0 Dengue – 93 Hospital especializado 0 Hanseníase – 2 Hospital geral 2 Hepatites Virais SÃO JOSÉ DO Hospital dia 0 – 8 65 MIPIBÚ Laboratório central de saúde Sífilis – 1 0 pública - LACEN Sífilis em Policlínica 0 Gestante – 1 Posto de saúde 0 Tuberculose – 11 Pronto atendimento 1 Outros – 5 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 1 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 36 Centro de saúde/unidade 2 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Dengue – 6 Hospital dia 0 Hepatites Virais Laboratório central de saúde SENADOR 0 – 2 pública - LACEN GEORGINO 0 Meningite - 2 Policlínica 0 AVELINO Sífilis em Posto de saúde 0 Gestante – 1 Pronto atendimento 0 Outros – 2 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 1 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade Dengue – 43 4 básica de saúde Hanseníase –1 SERRA CAIADA* 16 Clínica Hepatites Virais 0 especializada/ambulatório – 2

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especializado Tuberculose – 1 Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 1 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 8 Centro de saúde/unidade 1 básica de saúde AIDS – 2 Clínica Dengue – 2 especializada/ambulatório 0 Hanseníase – 1 especializado Hepatites virais – SERRA DE SÃO Consultório 0 9 1 BENTO Farmácia 1 Sífilis em Hospital especializado 0 gestante – 1 Hospital geral 0 Meningite – 2 Hospital dia 0 Tuberculose – Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade 1 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Dengue –12 Hospital geral 0 Hepatites Virais Hospital dia 0 SERRINHA 0 – 1 Laboratório central de saúde 0 Tuberculose – 1 pública - LACEN Outros – 1 Policlínica 0 Posto de saúde 3 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade 3 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN SÍTIO NOVO 13 Dengue – 44 Policlínica 0 Posto de saúde 0 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 4 Centro de saúde/unidade Dengue – 7 5 básica de saúde Meningite – 3 TANGARÁ 19 Clínica Hepatites virais – 0 especializada/ambulatório 1

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especializado Tuberculose – 2 Consultório 0 Farmácia 1 Hospital especializado 0 Hospital geral 1 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 2 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 9 Centro de saúde/unidade 5 básica de saúde Clínica Dengue –19 especializada/ambulatório 0 Hepatites Virais especializado – 8 Consultório 0 TIBAU DO SUL 18 Sífilis – 1 Farmácia 0 Sífilis em Hospital especializado 0 Gestante – 1 Hospital geral 0 Tuberculose – 6 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN

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Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 7 Centro de saúde/unidade 2 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 0 especializado Consultório 0 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Hepatites Virais VÁRZEA 0 Laboratório central de saúde – 2 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 1 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0

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Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 3 Centro de saúde/unidade 6 básica de saúde Clínica especializada/ambulatório 1 especializado Consultório 0 Farmácia 1 Hospital especializado 0 Hospital geral 0 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 Dengue – 11 pública - LACEN VERA CRUZ 0 Hanseníase –1 Policlínica 00 Tuberculose – Posto de saúde 0 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 1 diagnose e terapia Unidade mista 1 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 10 Centro de saúde/unidade 1 básica de saúde VILA FLOR 0 Dengue – 1 Clínica 0 especializada/ambulatório

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especializado Consultório 1 Farmácia 0 Hospital especializado 0 Hospital geral 1 Hospital dia 0 Laboratório central de saúde 0 pública - LACEN Policlínica 0 Posto de saúde 0 Pronto atendimento 0 Pronto socorro especializado 0 Pronto socorro geral 0 Unidade de serviço de apoio de 0 diagnose e terapia Unidade mista 0 Unidade móvel de nível pré- 0 hosp- urgência/emergência Unidade móvel terrestre 0 TOTAL 3 TOTAL 369 FONTE: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil – CNES (Mês de referência: Maio/2015); IBGE Cidades, 2010. * Número de leitos para internação em estabelecimentos de saúde total

Analisando os dados da planilha acima podemos destacar que os municípios de São José de Mipibu e Nova Cruz, possuem a melhor infraestrutura a disposição da população no que diz respeito ao atendimento de saúde. Enquanto que o município de Passagem possue a pior infraestrutura. Tratando-se da quantidade de leitos disponível à população, os municípios de Santa Cruz e São José de Mipibu possuem o maior número, juntos totalizam 160 (cento e sessenta) leitos. De acordo com a Política Nacional de Hospitais de Pequeno Porte que usa como Base de Consulta a Portaria 1.101, de 12 de junho de 2002 e que prevê que 5% da população terá 58

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necessidade de internações durante o ano para o conjunto das clinicas básicas (médica, cirúrgica, obstétrica e pediátrica), nenhum município da região do Agreste possui leitos suficiente para atender a população. Na avaliação da incidência de doenças, de acordo com os dados pesquisados de 2007, a dengue foi a doença de maior incidência, totalizando 2.385 (dois mil, trezentos e oitenta e cinco) casos, sendo que o município de Santa Cruz teve a maior ocorrência. Em segundo lugar a doença de maior incidência foi a hepatite viral com 102 (cento e dois) casos, sendo em Nova Cruz a maior ocorrência. A tuberculose teve 81 (oitenta e uma) ocorrências, ficando em terceiro lugar, o município de Canguaretama, foi o que o obteve mais notificações. A meningite ficou em quarto lugar com 38 (trinta e oito) casos, sendo o município de Santa Cruz o mais incidente, 8 (oito) casos. A hanseníase teve 30 (trinta) ocorrências, sendo que só no município de Pedro Velho ocorreram 7 (sete) casos. A sífilis e a sífilis em gestantes teve 13 notificações, sendo em Canguaretama 3 (três) destes casos

3.1.4 Representação Política

O Quadro 5 a seguir mostra a representação política.

QUADRO 5 - Representação Política da Região do Agreste. COMPOSIÇÃO Nº DE PREFEITO (A) MUNICÍPIO DA CÂMARA DE ORDEM EMANCIPAÇÃO E CONTATOS VEREADORES Prefeito: Erço de Oliveira Paiva Emancipação: 11/12/1876 Telefones: (84) 3242-2173 | 3242-2220 | 01 Arêz 09 3242-2211 | 3242-2084 Endereço: Praça Getúlio Vargas, 504 , Centro - CEP: 59170000 Prefeito: José Nivaldo Araújo de Melo 02 Baia Formosa Emancipação: 31/12/1958 09 Telefones: (84) 3244 - 2224

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Endereço: R. Adauto Dornelas Câmara, 165 , Centro - CEP: 59194000 Prefeito: Paulo de Souza Segundo Emancipação: 11/12/1953 03 Boa Saúde Telefones: (84) 3256-2226 | 3256-2206 09 Endereço: R. Manoel Joaquim de Souza, 434 , Centro - CEP: 59068610 Prefeito: Ivete Matias Xavier Emancipação: 04 Brejinho Telefones: (84) 3283-2255 09 Endereço: Rua Presidente Castelo Branco, 207, Centro - CEP: 59219-000 Prefeito: Alessandro Emmanuel Pinheiro e Alves Emancipação: 26/03/1963 05 Campo Redondo 09 Telefones: (84) 3432-0040 | 3432-0129 Endereço: Rua Francisco José Pacheco, 110 , Centro - CEP: 59230000 Prefeito: Maria de Fátima Borges Marinho Emancipação: 16/04/1888 06 Canguaretama Telefones: (84) 3241-1901 | 3241-1902 13 Endereço: Praça Augusto Severo, 242 , Centro - CEP: 59190000 Prefeito: Adailton Tavares da Fonseca Emancipação: 11/12/1953 Telefones: (84) 3299-2245 | 3299-2251 | 07 Coronel Ezequiel 09 3299-2205(S) Endereço: Rua Senador Georgino Avelino, 128 , Centro - CEP: 59220000 Prefeito: Francisco Araújo de Souza Emancipação: 04/01/1962 08 Espirito Santo 09 Telefones: (84) 3249-2024 | 3249-2221 Endereço: Rua da Matriz, 66 , Centro - CEP:

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59180000

Prefeito: Geraldo Rocha da Silva Junior Emancipação: 02/11/1928 Telefones: (84) 3243-3900 | 3243-3256 | 09 Goianinha 3243-3948 11 Endereço: Centro Administrativo prefeito Rubens Lisboa - Rod. RN 003, KM 53, Número 96 , Centro - CEP: 59173000 Prefeito: Esdras Fernandes Farias Emancipação: 26/03/1963 10 Jaçanã Telefones: (84) 3295-2245 09 Endereço: Rua Paulo Jader de Medeiros, 46 , Centro - CEP: 59255000 Prefeito: Robson Vanderlei de Medeiros Emancipação: 18/05/1959 11 Japi Telefones: (84) 3297-0040 | 3297-0017 09 Endereço: Rua João Batista Confessor, 19 , Centro - CEP: 59213000 Prefeito: José Roberto de Souza Emancipação: 09/01/1997 12 Jundiá Telefones: (84) 3285-5036 | 3285-5001 09 Endereço: Rua da Matriz, S/N , Centro - CEP: 59188000 Prefeito: João Paulo Guedes Lopes Emancipação: 11/05/1962 13 Lagoa d’Anta Telefones: (84) 3287-0062 | 3287-0119 08 Endereço: Rua Vereador Severino Guedes de Moura, 69 , Centro - CEP: 59227000 Prefeito: Raniere César Amâncio da Silva Emancipação: 10/05/1962 14 Lagoa de Pedras 09 Telefones: (84) 3692-0178 | 3692-0175 Endereço: Rua Coronel Francisco Tomaz, 99 ,

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Centro - CEP: 59440000

Prefeito: Alexandre José da Silva Freire Emancipação: 07/05/1962 15 Lagoa Salgada Telefones: (84) 3257-0057 09 Endereço: Rua Luiz Francisco Oliveira, 62 , Centro - CEP: 59247000 Prefeito: Nivaldo Alves da Silva Emancipação: 31/12/1958 Telefones: (84) 3691-0004 | 3691-0112 | 16 Lajes Pintadas 09 3691-3964 Endereço: Rua São Francisco, 275 , Centro - CEP: 59235000 Prefeito: Algacir Antônio de Lima Januário Emancipação: 08/01/1962 17 Montanhas Telefones: (84) 3240-2220 | 3240-2210 09 Endereço: Rua São José, 04 , Centro - CEP: 59198000 Prefeito: Severino Rodrigues Emancipação: 25/11/1953 18 Monte Alegre Telefones: (84) 3276-4000 11 Endereço: Rua Juvenal Lamartine, 43 , Centro - CEP: 59182000 Prefeito: Rodolfo dos Anjos de Pontes Emancipação: 08/11/1963 Monte das Telefones: (84) 3694-0018 | 3694-0006 | 19 08 Gameleiras 3694-0108 Endereço: Rua Justiniano da Costa, 148 , Centro - CEP: 59217000 Prefeito: Camila Maciel Ferreira Emancipação: 18/02/1852 20 Nísia Floresta 11 Telefones: (84) 3277-2263 | 3277-2730 | 3277-2259

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Endereço: Rua João Batista Gondim, 49 , Centro - CEP: 59164000 Prefeito: Cid Arruda Câmara Emancipação: 03/12/1919 21 Nova Cruz 13 Telefones: (84) 3281-5822 | 3281-5800 | 3281-2095 Prefeito: Pedro Augusto Lisboa Emancipação: 10/05/1962 22 Passa e Fica Telefones: (84) 3288-2258 | 3288-2263 08 Endereço: Praça Dr. Luiz Amâncio Ramalho, 80 , Centro - CEP: 59218000 Prefeito: José Pereira Sobrinho Emancipação: 27/12/1963 23 Passagem Telefones: (84) 3286-0041 | 3286-0029 07 Endereço: Praça Senador Dinarte Mariz, 288, - CEP: 59254-000 Prefeito: José Marques de Oliveira Telefones: (84) 3247-2203 24 Pedro Velho 09 Endereço: Rua João Pessoa, 181, Centro - CEP: 59196-000 Prefeito: Maria do Socorro dos Anjos Salles Telefones: (84) 3293-0131 | 3293-0049 25 Serra Caiada 09 Endereço: Rua Presidente Getúlio Vargas, 07, Centro - CEP: 59245-000 Prefeito: Fernanda Costa Bezerra Telefones: (84) 3291-2943 | 3291-2155 | 3291-3167 26 Santa Cruz 09 Endereço: Rua Ferreira Chaves, 40, Centro - CEP: 59200-000 Prefeituras / Contatos Prefeito: Luiz Franco Ribeiro 27 Santo Antônio Telefones: (84) 3282-2260 | 3282-2267 | 11 3282-2246

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Endereço: Avenida Lindolfo Gomes Vidal, 118, Centro - CEP: 59255-000 Prefeito: Luana Kely Ramalho da Costa Xavier Telefones: (84) 3298-0004 | 3298-0099 | 28 São Bento do Trairi 3298-0001 09 Endereço: Rua Teodorico Bezerra, 90, Centro - CEP: 59210-000 Prefeito: Arlindo Duarte Dantas Telefones: (84) 3273-2514 | 3273-3341 29 São José do Mipibu 13 Endereço: Rua 26 de Julho, 08, Centro - CEP: 59162-000 Prefeito: Simone Ferreira de Souza Oliveira São José do Telefones: (84) 3294-2220 30 09 Campestre Endereço: Rua Getúlio Vargas, 591, Centro - CEP: 59275-000 Prefeito: Edval Bezerra de Lima Emancipação: Senador Georgino 31 Telefones: (84) 3248-0041 | 3248-0048 09 Avelino Endereço: Rua Santo Antônio, 144, Centro - CEP: 59168-000 Prefeito: Emanuel Faustino da Silva Telefones: (84) 3289-0128 | 3289-0061 32 Serra de São Bento 09 Endereço: Av. Fausto Mariano das Neves, 18, Centro - CEP: 59214-000 Prefeito: Fabiano Henrique de Souza Teixeira Telefones: (84) 3284-0110 | 3284-0107 33 Serrinha 08 Endereço: Rua Manoel Joaquim de Souza, 136, Centro - CEP: 59258-000 Prefeito: Richardson Xavier Cunha Telefones: (84) 3252-0065 34 Sítio Novo 09 Endereço: Rua Jose Ferreira Lima, 30, Centro - CEP: 59840-000

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Prefeito: Alcimar Germano Bento Pinheiro e Alves 35 Tangará Telefones: (84) 3292-2212 | 3292-2221 11 Endereço: Rua Miguel Barbosa de Lima, 543, Centro - CEP: 59240-000 Prefeito: Valdenicio José da Costa Telefones: (84) 3246-4349 | 3246-4148 36 Tibau do Sul 09 Endereço: Rua Dr. Hélio Galvão, 122, Centro - CEP: 59178-000 Prefeito: Getúlio Luciano Ribeiro Telefones: (84) 3285-2603 | 3285-2472 37 Várzea 09 Endereço: Rua Coronel Felipe Jorge, 20, Centro - CEP: 59185-000 Prefeito: João Paulo Pinho Cabral Telefones: (84) 3275-0112 | 3275-0241 | 38 Vera Cruz 3275-0151 09 Endereço: Avenida Monsenhor Paiva, 494, Centro - CEP: 59184-000 Prefeito: Manoel de Lima Telefones: (84) 3245-0102 | 3245-0105 39 Vila Flor 09 Endereço: Rua José Calazans, 169, Centro - CEP: 59192-000

3.2 Aspectos Econômicos

De acordo com SEPLAN (2010), a região do Agreste Potiguar se beneficia das seguintes potencialidades:

 Existência de arranjos produtivos locais;  Presença de solo fértil propício à agricultura;  Existência de feiras livres;  Atividades e festas religiosas;  Recursos naturais, culturais e arqueológicos com potencial turístico;

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 Manifestações artísticas, artesanais e folclóricas;  Habilidades profissionais básicas em atividades tradicionais;  Presença de técnicos qualificados em áreas específicas;  Instituições de ensino superior e de formação técnica;  Disponibilidade de recursos hídricos;  Surgimento de empresas com potencial inovador (indústria têxtil, de lacticínios e na avicultura);  Segmentos Dinâmicos da Economia Regional: . Turismo (ecoturismo e serrano); . Indústria (confecções e agroindústria: mandioca, laticínios, castanha de caju); . Comercial (varejista).

3.2.1 Custos Envolvidos

O Quadro 6 a seguir apresenta os custos anual dos municípios com a execução dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos na Região do Agreste. Porém alguns municípios não dispõem dos custos diretos e indiretos relativo a prestação do serviço de manejo de resíduos. Esta situação é uma realidade em inúmeros município do Brasil, onde os setores responsáveis não realizam a composição destes custos, impossibilitando a obtenção destes valores no referido Plano. Acreditamos que tal situação retrata a ingerência quanto ao manejo dos resíduos e que o conhecimento destes valores poderia auxiliar o poder público na tomada de decisão e obtenção de verbas extras para melhoria dos serviços de gerenciamento de resíduos sólidos. Os municípios que possuem e disponibilizaram o levantamento referente aos custos com o manejo dos resíduos, seguem apresentados abaixo:

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QUADRO 6 - Custo anual dos municípios com os executores dos serviços de manejo de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) (R$/ano) – Região do Agreste.

CUSTO ANUAL COM OS EXECUTORES DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – RSU (R$ / ANO) – MUNICIPIOS DO AGRESTE

Demais serviços Coleta de Resíduos Coleta de resíduos dos Varrição de logradouros Podação, Metralhas e (inclusive destinação Total Domiciliares e Públicos serviços de saúde públicos entulhos Total LOCALIDADE final e administrativos R$/Ano Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura Empresa Prefeitura

1-Arês - 932.712,00 - 57.240,00 - 350.076,00 - 251.028,00 - 276.000,00 - 1.867.056,00 NI 2-Baia - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI Formosa 3-Boa Saúde 498.000,00 - 9.000,00 - NI - NI - NI - 507.000,00 - NI

4-Brejinho - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI 5-Campo NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Redondo 6- - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI Canguaretama 7-Coronel 50.000,00 - - 5.250,00 70.000,00 - - - 60.000,00 - 180.000,00 5.250,00 185.250,00 Ezequiel 8-Espiríto NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Santo 9-Goianinha - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI

10-Jaçana 141.636,00 - - 14.400,00 - - - - 5.544,00 - 147.180,80 14.400,00 161.580,80

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11- Japi NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI

12- Jundiá 140.000,00 - - 5.280,00 100.000,00 - - - - - 240.000,00 5.280,00 245.280,00 13-Lagoa 585.748,00 - - 2.310,00 ------595.748,00 2.310,00 598.058,00 D’Anta 14-Lagoa de - 371.193,43 - 5.880,00 ------377.073,43 377.073,43 Pedras 15-Lagoa NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Salgada 16-Lajes NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Pintadas 17- - 1.030.802,28 - 19.584,00 ------1.050.386,28 1.050.386,28 Montanhas 18-Monte NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Alegre 19-Monte das 140.400,00 0 3.900,00 0 6.000,00 0 0 0 15.600,00 0 165.900,00 - 165.900,00 Gameleiras 20-Nísia - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI Floresta 21-Nova Cruz - 105.000,00 - 2.816,00 44.000,00 - - - 8.000,00 - 52.000,00 107.816,00 159.816,00 22-Passa e 348.288,00 - 9.360,00 - - - - 24.000,00 - 381.648,00 - 381.648,00 Fica 23-Passagem NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI 24--Pedro 295.344,00 - - 19.800,00 - 139.008,00 - - 14.400,00 - 309.744,00 158.808,00 468.552,00 Velho

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25-Santa Cruz 551.034,24 843.523,75 - 36.056,00 532.229,50 339.782,04 - - 67.846,24 219.514,56 1.151.109,98 - 1.151.109,98 26-Santo 84.000,00 ------NI Antônio 27-São Bento 215.000,00 - 4.320,00 - - - - - 7.400,00 - 226.720,00 - 226.720,00 do Trairi 28-São José - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI do Mipibu 29-São José NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI de Campestre 30-Senador Georgino - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI Avelino 31Serra 342.902,40 - 12.000,00 ------354.902,40 - 354.902,40 caiada 32-Serra de - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI São Bento 33-Serrinha - NI - NI - NI - NI - NI - NI NI

34-Sítio Novo 182.152,68 - - 7.200,00 ------182.152,68 7.200,00 189.352,68

35-Tangará 527.091,30 - - - 86.880,00 - - - 65.160,00 - 679.131,30 - 679.131,30 36-Tibau do NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI Sul 37-Varzea 120.000,00 - 3.600,00 - NI - 60.000,00 - 120.000,00 - 303.600,00 -

38-Vera Cruz NI - NI - NI - NI - NI - NI - NI

39-Vila Flor 36.502,56 - - 7.200,00 - - - - 18.000,00 - 54.502.56 7.200,00 NI 69

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TOTAIS 4.258.099,18 3.283.231,46 42.180,00 1.830,16 839.109,50 828.866,04 60.000,00 251.028,00 405.950,24 495.514,56 5.476.837,16 3.602.779,71 6.394.760,87

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O quadro acima apresenta de forma integral os custos anuais que os municípios da região do Agreste têm com o manejo de Resíduos Sólidos Urbanos, de acordo com os dados primários coletados na pesquisa de campo. Esses dados a exemplo das outras regiões encontram-se incompletos, em virtude da dificuldade que os gestores têm em apresentar os valores de despesas com as atividades de limpeza pública. Além da pesquisa de campo, com visitas in loco aos municípios e entrevistas com os técnicos e gestores das prefeituras, foram realizadas pesquisas de dados secundários junto ao SNIS. Mesmo assim os dados não estão completos pelo mesmo motivo, falta de dados bibliográficos de custos. Analisando os dados apresentados na tabela acima, os municípios que fazem parte da região do Agreste executam parte das atividades de manejo dos RSU, mas a maior parte dos serviços são terceirizados através. Os custos totais apresentados na planilha, que dizem respeito ao manejo dos RSU de 20 (vinte) municípios dos 39 (trinta e nove) que compõe a região, é igual a R$ 6.394.760,87 (seis milhões, trezentos e noventa e quatro mil, setecentos e sessenta reais e oitenta e sete centavos), uma média de R$ 26.644,83 (vinte e seis mil, seiscentos e quarenta e quatro reais e oitenta e três centavos) mensal. Na coleta de resíduos sólidos domiciliares, 16 (dezesseis) dos 20 (vinte) municípios da região do Agreste que responderam o questionário afirmaram que a própria prefeitura faz a coleta dos resíduos e apenas 4 (quatro) municípios responderam que terceirizam os serviços, sendo que em 1 (um) município parte da coleta é terceirizada e a outra parte o próprio município executa. Dos 39 (trinta e nove) municípios, 19 (dezenove) não informaram quem faz a coleta. Analisando os custos que o poder público dos municípios da região do Agreste têm anualmente com esse tipo de coleta, o total é de R$ 7.541.330,64 (sete milhões, quinhentos e quarenta e um mil, trezentos e trinta reais e sessenta e quatro centavos). Desse total, R$ 4.258.099,18 (quatro milhões, duzentos e cinquenta e oito mil, noventa e nove reais e dezoito centavos) é executado pela própria prefeitura e R$ 2.234.797,40 (dois milhões, duzentos e 71

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AGRESTE trinta e quatro mil, setecentos e nove reais e quarenta centavos) é executado por empresas terceirizadas. A média de custo que as prefeituras têm com a coleta dos resíduos domiciliares, desses 20 (vinte) municípios, mensalmente é de R$ 31.422,20 (trinta e um mil, quatrocentos e vinte e dois reais e vinte centavos). Analisando os custos que as prefeituras têm com a coleta e destinação adequada dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), 12 (doze) municípios responderam que terceirizam os serviços, 6 (seis) responderam que a própria prefeitura faz a coleta e destinação e 21 (vinte e um) municípios não responderam. Infere-se que os municípios que não responderam sobre a coleta e destinação dos RSU, ainda destinam esse tipo de resíduos para os lixões. O custo total que as 12 (doze) prefeituras tem com a referida coleta e destinação dos resíduos de saúde é de R$ 44.010,16 (quarenta e quatro mil, dez reais e dezesseis centavos) anualmente. Sendo que R$ 1.830,16 (mil oitocentos e trinta reais e dezesseis centavos) são gastos com as empresas terceirizadas e R$ 42.180,00 (quarenta e dois mil, cento e oitenta reais) pela própria prefeitura. A média do custo mensal das 11 (onze) prefeituras que responderam ao questionário, com a coleta e destinação dos RSS é de R$ 3.056,26 (três mil, cinquenta e seis reais e vinte e seis centavos). Destaca-se que nas prefeituras que responderam que fazem a coleta e destinação dos resíduos de saúde, não foram verificados nenhum tipo de equipamento de tratamento dos RSS, a exemplo de incinerador, o que pode significar que os serviços, na verdade, são terceirizados. Os custos totais que as prefeituras da região do Agreste têm com varrição de logradouros públicos, é de R$ 1.667.975,54 (um milhão, seiscentos e sessenta e sete mil, novecentos e setenta e cinco reais e cinquenta e quatro centavos), sendo que R$ 839.109,50 (oitocentos e trinta e nove mil, cento e nove reais e cinquenta centavos) do total, é administrado pelas prefeituras e R$ 828.866,04 (oitocentos e vinte e oito mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quatro centavos) pelas empresas terceirizadas. Detro deste custo 6 (seis) gestores responderam que as próprias prefeituras fazem esse serviço, 3 (três) municípios terceirizam e 30 (trinta) não responderam. A média dos custos que as 9 (nove) prefeituras tem mensalmente com varrição de logradouros públicos 72

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é de R$ 154.442,17 (cento e cinquenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta e dois reais e dezessete centavos). Quanto aos custos com poda, metralhas e entulhos apenas a prefeitura de Arêz respondeu ter custos com o manejo desses resíduos, terceiriza esse serviço com um custo mensal de R$ 20.921,50 (vinte mil, novecentos e vinte e um reais e cinquenta centavos). Já a prefeitura de Várzea faz o manejo dos resíduos de poda, metralhas e entulhos e tem um custo mensal de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Os demais municípios (37) não responderam. Chega-se à conclusão que os custos do manejo desses resíduos estão diluídos com os demais serviços, o que impossibilita o gestor municipal saber dimensionar esse custo específico. No custo dos demais serviços, onde estão inclusos os gastos com destinação final e gastos com a área administrativa, 13 (treze) gestores responderam que as prefeituras gastam em média R$ 901.464,80 (novecentos e um mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e oitenta centavos) anualmente. Sendo a média mensal de R$ 57.786,20 (cinquenta e sete mil, setecentos e oitenta e seis reais e vinte centavos) de custo com destinação final e custos administrativos. Dos 13 (treze) gestores que responderam ao questionário, 11 (onze) administram esses recursos e 2 (dois) terceirizam. Dos 39 (trinta e nove) municípios da região, 26 (vinte e seis) não responderam.

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4. ATIVIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS

De acordo com a regionalização realizada pelo PEGIRS (2010) e adotada pelo Estado para a gestão de resíduos sólidos, os municípios componentes da região do Agreste Potiguar são: Arêz, Baía Formosa, Boa Saúde, Brejinho, Campo Redondo, Canguaretama, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Goianinha, Jaçanã, Japi, Jundiá, Lagoa d’Anta, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Lajes Pintadas, Montanhas, Monte Alegre, Monte das Gameleiras, Nísia Floresta, Nova Cruz, Passa e Fica, Passagem, Pedro Velho, Santa Cruz, Santo Antônio, São Bento do Trairi, São José do Campestre, São José do Mipibu, Senador Georgino Avelino, Serra Caiada, Serra de São Bento, Serrinha, Sítio Novo, Tangará, Tibau do Sul, Várzea, Vera Cruz e Vila Flor. No Quadro 7 a seguir encontram-se listadas as principais atividades licenciadas localizadas na região (IDEMA, 2014).

QUADRO 7 - Principais atividades licenciadas e respectivos resíduos da região do Agreste Potiguar.

MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Siderurgia e metalurgia dos metais não ferrosos e elaboração de produtos Resíduos metalúrgicos, solda siderúrgicos, metálicos e sucatas metálicas Resíduos orgânicos, açúcar e Fabricação e refinação de açúcar e

RÊZ outros, embalagens, corantes,

A fabricação de balas, bombons e aparas de plástico; efluente caramelos de alta carga orgânica Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria, massa Resíduos diversos alimentícias e biscoitos Resíduos orgânicos, ração, Produção de pós-larvas e/ou alevinos aparas de plástico Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas

A FORMOSA A FORMOSA Resíduos orgânicos, açúcar e Fabricação e refinação de açúcar e BAÍ outros, embalagens, corantes, fabricação de balas, bombons e aparas de plástico; efluente caramelos de alta carga orgânica

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos de produtos químicos, SAÚDE SAÚDE embalagens plásticas

BOA Beneficiamento e preparação de Resíduos orgânicos - restos de conservas de frutas, legumes e alimentos condimentos Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Resíduos sólidos orgânicos - Fabricação de laticínios e pasteurização

NHO NHO restos de laticínios; efluente de leite com alta carga orgânica

BREJI Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos de produtos químicos, embalagens plásticas Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos de produtos químicos, embalagens plásticas

O REDONDO O REDONDO Resíduos orgânicos, açúcar e Fabricação e refinação de açúcar e outros, embalagens, corantes, fabricação de balas, bombons e CAMP aparas de plástico; efluente caramelos de alta carga orgânica Resíduos orgânicos, ração, Produção de pós-larvas e/ou alevinos aparas de plástico

Lodo das unidades de

UARETAMA UARETAMA tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos,

CANG embalagens plásticas

Lodo proveniente dos decantadores e outras NEL Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos de produtos químicos, EZEQUIEL EZEQUIEL CORO embalagens plásticas Lodo proveniente dos

decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,

SANTO SANTO restos de produtos químicos, ESPIRITO embalagens plásticas

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas, de material cerâmico cacos Usina de asfalto (fixa ou móvel) Resíduos de asfalto Madeiras Resíduos de madeira

IANINHA IANINHA Lodo das unidades de

GO tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais carga orgânica Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças

NÃ NÃ pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta porco e outros carga orgânica JAÇA Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas I I Madeiras Resíduos de madeira JAP

Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, UNDIÁ UNDIÁ

J restos de produtos químicos, embalagens plásticas Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, restos de produtos químicos, embalagens plásticas GOA D’ANTA GOA D’ANTA Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e LA cereais e produtos afins grãos quebrados Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Resíduos de produtos Fabricação de tintas, vernizes,

A DE PEDRAS DE PEDRAS A químicos, embalagens impermeabilizantes e afins contaminadas

LAGO Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Lodo proveniente dos

S S decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento, LAJE restos de produtos químicos, PINTADAS PINTADAS embalagens plásticas Resíduos de papel, papelão e Papel, papelão e sucatas sucatas Resíduos têxteis, corantes, Têxtil embalagens Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais carga orgânica ONTE ALEGRE ALEGRE ONTE Madeiras Resíduos de madeira M Abate de animais e preparação de Resíduos orgânicos - carcaças pescado, inclusive conservas, banha de de animais; efluentes de alta porco e outros carga orgânica DAS Madeiras Resíduos de madeira MONTE GAMELEIRAS GAMELEIRAS

Resíduos orgânicos, ração, Produção de pós-larvas e/ou alevinos aparas de plástico Fabricação de produtos diversos e Resíduos diversos preparação de minerais não metálicos Fabricação de preparados para limpeza e Resíduos de produtos polimento, desinfetantes, inseticidas, químicos, embalagens germicidas, fungicidas e produtos afins contaminadas ÍSIA FLORESTA FLORESTA ÍSIA

N Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais carga orgânica Retalhos de tecidos, Vestuário, calçados e artefatos de tecidos aviamentos

OVA CRUZ CRUZ OVA Madeiras Resíduos de madeira N

Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Resíduos têxteis, corantes, Têxtil embalagens ANTA CRUZ CRUZ ANTA

S Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas, de material cerâmico cacos Madeiras Resíduos de madeira

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Retalhos de tecidos, Vestuário, calçados e artefatos de tecidos aviamentos

NTO NTO Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos SA

ANTÔNIO ANTÔNIO medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens

Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e cereais e produtos afins grãos quebrados Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais carga orgânica Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas, de material cerâmico cacos Resíduos de madeira, couro, Mobiliário espuma de estofado Fabricação de peças de cimento, ornatos e estrutura de cimento, gesso e amianto Fragmentos e pó de rocha; e de produtos afins, de marmorite, resíduos de gesso granitina e materiais semelhantes Fabricação de matérias plásticas e Resíduos plásticos e metálicos sucatas Siderurgia e metalurgia dos metais não ferrosos e elaboração de produtos Resíduos metalúrgicos, solda siderúrgicos, metálicos e sucatas JOSÉ DE MIPIBU MIPIBU DE JOSÉ metálicas

SÃO Papel, embalagens plásticas, Editorial e gráfica embalagens de tinta Fabricação de artigos diversos, inclusive Resíduos diversos produção cinematográfica Fabricação de material elétrico, inclusive Resíduos de material elétrico, lâmpadas fios metálicos e cabos Resíduos de produtos Fabricação de tintas, vernizes, químicos, embalagens impermeabilizantes e afins contaminadas Resíduos têxteis, corantes, Têxtil embalagens Fabricação de preparados para limpeza e Resíduos de produtos polimento, desinfetantes, inseticidas, químicos, embalagens germicidas, fungicidas e produtos afins contaminadas Fabricação de produtos farmacêuticos e Resíduos de produtos medicinais, perfumarias e velas químicos, embalagens Madeiras Resíduos de madeira

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Britamento e fabricação de pedras para construção e execução de trabalhos em Fragmentos e pó de rocha mármore, granito e outras pedras. Marmoraria

Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas,

JOSE DO JOSE de material cerâmico cacos CAMPESTRE CAMPESTRE SAO

Beneficiamento e moagem de café, Resíduos orgânicos - cascas e RRA RRA cereais e produtos afins grãos quebrados SE CAIADA CAIADA

Lodo proveniente dos decantadores e outras Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,

ERRINHA ERRINHA restos de produtos químicos, S embalagens plásticas Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Lodo proveniente dos decantadores e outras

TIO NOVO NOVO TIO Sistema de abastecimento d’água unidades de tratamento,

SÍ restos de produtos químicos, embalagens plásticas Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas, de material cerâmico cacos Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários produtos químicos, embalagens plásticas Resíduos sólidos orgânicos - Fabricação de laticínios e pasteurização restos de laticínios; efluente

GARÁ de leite com alta carga orgânica

TAN Fabricação de artigos de barro cozido e Peças cerâmicas quebradas, de material cerâmico cacos Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais carga orgânica Lodo das unidades de tratamento, restos de Sistema de esgotos sanitários IBAU IBAU produtos químicos, T DO SUL SUL DO embalagens plásticas

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MUNICÍPIO ATIVIDADE RESÍDUOS GERADOS Fabricação e preparação de produtos Resíduos orgânicos - restos de alimentícios diversos, inclusive rações alimentos; efluentes com alta balanceadas para animais. carga orgânica.

Na região do Agreste as principais atividades estão relacionadas à agropecuária e ao turismo, de forma que 28 dos 39 municípios apresentam atividades licenciadas junto ao IDEMA (2014). Destacam-se as atividades ceramistas, com a produção de telhas e tijolos cerâmicos; as atividades de carcinicultura, com a produção de pós-larvas e/ou alevinos; atividades de beneficiamento de madeiras; e indústrias relacionadas ao segmento têxtil. De acordo com IDEMA (2014), existem atualmente 21 cerâmicas licenciadas em operação na região. O município de Santa Cruz é o principal produtor, com oito cerâmicas licenciadas atualmente, seguido por Goianinha com quatro e São José de Mipibu, também com quatro unidades ceramistas. A respeito da carcinicultura, identificam-se oito empreendimentos licenciados, sendo quatro em Canguaretama, três em Nísia Floresta e um em Baía Formosa, registrados como empresas de produção de pós-larvas e/ou alevinos. Com relação às atividades têxteis, segundo o IDEMA (2014), existem 9 empreendimentos licenciados em operação no setor atualmente, sendo um em Monte Alegre, dois em Nova Cruz, dois em Santa Cruz, dois em Santo Antônio e dois em São José de Mipibu. O município de São José de Mipibu é a cidade que apresenta maior diversidade de atividades industriais instalada em seu território. Destacam-se as atividades de cerâmica e de peças de cimento e concreto, gesso e afins instaladas no município, totalizando cinco empreendimentos. Apesar disso, é importante observar que os impactos de tais indústrias vão além dos limites municipais, daí a importância da gestão integrada dos resíduos sólidos realizada pelos municípios que compõem a região.

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5. SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS - AGRESTE

5.1 Recursos Humanos

Constam neste item os dados sobre a quantidade de trabalhadores os quais desempenham serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos nos municípios da região Agreste, além de apontar o uso de equipamentos de segurança no decorrer da atividade e o agente executor do serviço, se pessoa física ou jurídica.

5.1.1 Trabalhadores Remunerados nos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos

Para os municípios da região em pauta, a quantidade de trabalhadores que são remunerados e que estão envolvidos diretamente com os serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos, aproxima-se de 830 (Quadro 8). Distribuídos de acordo com as seguintes atividades: coleta, varrição, capina e roçada, e os serviços congêneres. O serviço de varrição é composto por 38% dos profissionais que executam esta atividade. Somam-se a esses 134 profissionais na função de motorista, e mais 166 nas funções gerenciais ou administrativos (planejamento ou fiscalização). Num total geral de 1.127 profissionais fixos envolvidos direta e indiretamente nos serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos.

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QUADRO 8 - Trabalhadores dos serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos - Agreste.

Número de Trabalhadores

Item Municípios TOTAL Garis da Garis da Capina e Serviços coleta varrição Roçada Congêneres

1. Arês NI NI NI NI -

2. Baía Formosa 3 NI 5 2 10

3 Boa Saúde 7 5 2 NI 14

4 Brejinho 2 NI NI 2 4

5 Campo Redondo 4 10 3 NI 17

6 Canguaretama 14 NI NI 9 23

7 Coronel Ezequiel 3 5 4 NI 12

8 Espírito Santo 6 9 4 NI 19

9 Goianinha 6 13 12 9 40

10 Jaçanã 4 6 2 NI 12

11 Japi 4 3 6 2 15

12 Jundiá 5 3 3 NI 11

13 Lagoa d'Anta 4 10 4 NI 18

14 Lagoa de Pedras 4 6 NI 5 15

15 Lagoa Salgada 8 6 9 2 25

16 Lajes Pintadas 3 8 9 NI 20

17 Montanhas 7 9 5 2 23

18 Monte Alegre 10 6 1 18 35

19 Monte das Gameleiras 2 2 3 NI 7

20 Nísia Floresta 3 10 NI 2 15

21 Nova Cruz 14 28 1 NI 43

22 Passa e Fica 5 3 12 1 21

23 Passagem 2 6 2 NI 10

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24 Pedro Velho 12 4 4 NI 20

25 Santa Cruz 26 31 6 11 74

26 Santo Antônio 12 14 16 1 43

27 São Bento do Trairi 4 8 NI 1 13

28 São José de Mipibú 18 6 10 NI 34

29 São José do Campestre 16 12 9 3 40

Senador Georgino 30 5 8 1 NI 14 Avelino

31 Serra Caiada 6 6 6 2 20

32 Serra de São Bento 6 3 2 NI 11

33 Serrinha 4 10 2 NI 16

34 Sítio Novo 11 NI NI NI 11

35 Tangará 9 8 10 NI 27

36 Tibau do Sul 13 29 3 NI 45

37 Várzea 3 5 2 NI 10

38 Vera Cruz 12 8 5 3 28

39 Vila Flor 4 4 4 NI 12

TOTAL 281 316 167 73 827

NOTA: NI-Não Informado.

Na região estudada, alguns municípios contratam frente de trabalho temporária para executar os serviços. Principalmente durante os eventos, como festas religiosas, festejos juninos, carnaval, natal e ano novo, além de shows e demais eventos. Informaram que são cerca de 283 trabalhadores temporários no decorrer do ano, que executaram o serviço em toda a região. Constata-se que em 2014, ano de base da pesquisa, estiveram envolvidos com serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos na região do Agreste, um pouco mais de 1.400 trabalhadores.

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5.1.2 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Dada à importância da segurança dos trabalhadores, verificou-se também o uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI). Segundo os dados apresentados quanto ao uso EPI ressalta-se que, em torno de 92% dos trabalhadores afirmam usar algum tipo de EPI, com o mesmo percentual para o uso de luvas. Destes, 41% dizem usar máscaras. Uma grande parte dos trabalhadores afirmam que usam botas, 87% dos entrevistados. Outros 20% dizem utilizar os protetores auriculares, como é o caso dos municípios de Arês, Boa Saúde, Goianinha Montanhas, Nísia Floresta, Santa Cruz, São José de Mipibú e Serra de São Bento. Cerca de 82% dos trabalhadores confirmam que recebem e usam o fardamento (uniforme). Porém, apenas 20% informaram que fazem uso de colete de sinalização, que é muito importante para a segurança do trabalhador no serviço de rua e serviços noturnos. O Quadro 9 a seguir mostra o resultado do levantamento nos municípios visitados.

QUADRO 9 - Uso do Equipamento de Proteção Individual ( EPI) - Região Agreste.

Equipamento de Proteção Individual utilizados Trabalhadores Item Município usam EPI Protetores Colete de Máscaras Luvas Botas Fardamentos Auriculares sinalização

1. Arês Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim 2. Baía Formosa Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim 3 Boa Saúde Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não 4 Brejinho Sim Não Sim Sim Não Sim Sim Campo 5 Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Redondo 6 Canguaretama Não Não Não Não Não Não Não Coronel 7 Sim Não Sim Sim Não Sim Não Ezequiel 8 Espírito Santo Sim Sim Sim Sim Não Não Não

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9 Goianinha Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim 10 Jaçanã Sim Sim Sim Sim Não Sim Não 11 Japi Sim Sim Sim Sim Não Sim Não 12 Jundiá Sim Não Sim Sim Não Sim Não 13 Lagoa d'Anta Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Lagoa de 14 Sim Não Sim Sim Não Sim Não Pedras 15 Lagoa Salgada Sim Não Sim Sim Não Sim Não 16 Lajes Pintadas Sim Não Sim Sim Não Sim Não 17 Montanhas Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não 18 Monte Alegre Sim Não Sim Sim Não Sim Não Monte das 19 Sim Não Sim Sim Não Sim Não Gameleiras 20 Nísia Floresta Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim 21 Nova Cruz Sim Sim Sim Sim Não Sim Não 22 Passa e Fica Sim Não Sim Sim Não Não Não 23 Passagem Sim Não Sim Sim Não Sim Não 24 Pedro Velho Sim Não Sim Sim Não Não Não 25 Santa Cruz Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não 26 Santo Antônio Não Não Não Não Não Não Não São Bento do 27 Sim Sim Sim Sim Não Não Não Trairi São José de 28 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Mipibú São José do 29 Sim Sim Sim Sim Não Não Não Campestre Senador 30 Georgino Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Avelino 31 Serra Caiada Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Serra de São 32 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Bento

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33 Serrinha Sim Não Sim Sim Não Sim Não 34 Sítio Novo Sim Não Sim Não Não Sim Não 35 Tangará Sim Não Sim Não Não Sim Não 36 Tibau do Sul Sim Sim Sim Sim Não Sim Não 37 Várzea Não Não Não Não Não Não Não 38 Vera Cruz Sim Não Sim Sim Não Sim Sim 39 Vila Flor Sim Não Sim Sim Não Sim Não SIM 36 16 36 34 8 32 8

A Figura 1 mostra que espacialmente a percentagem de trabalhadores em todos os municípios que informaram a utilização do Equipamento de Proteção Individual - EPI pelos trabalhadores. Observa-se que somente quase 8% afirmaram não utilizar nenhum tipo de EPI.

FIGURA 1 - Uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI - Região do Agreste.

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Perante tais informações, pode-se concluir que os trabalhadores que executam os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos, que a maioria fazem uso dos EPI's. Entretanto, vale salientar, que não se obteve a informação precisa sobre o uso correto desses EPI's, e muito menos se existe disponibilidade continua de tais equipamentos.

5.1.3 Agente Executor do Serviço

Segundo os dados levantados em campo, a maioria dos municípios executam o serviço de limpeza urbana de forma direta, ou seja, o município realiza o serviço. Parte dos municípios terceirizam este serviço, e apenas os municípios de Boa Saúde, Lagoa de Pedras, Senador Georgino Avelino, Santa Cruz e Monte das Gameleiras, tanto executam o serviço de forma direta quanto terceirizada. O Quadro 10 trás as informações levantadas em campo a respeito dos agentes executores do serviço de limpeza urbana nos municípios da região Agreste.

QUADRO 10 - Agentes executores do serviço de limpeza urbana - Região AGRESTE.

Item Municípios Agente Executor Nome do Executor

1. Arês Terceirizado Mac Construções e Serviços 2. Baía Formosa Terceirizado NI 3. Boa Saúde Direto e Terceirizado Prefeitura / JMT Serviços Eireli 4. Brejinho Terceirizado NI 5. Campo Redondo Direto Prefeitura 6. Canguaretama Terceirizado Mac Construções e Serviços 7. Coronel Ezequiel Direto Prefeitura 8. Espírito Santo Direto Prefeitura 9. Goianinha Terceirizado NI 10. Jaçanã Direto Prefeitura 11. Japi Direto e Terceirizado Prefeitura /UG Medeiros

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12. Jundiá Direto Prefeitura 13. Lagoa d'Anta Direto Prefeitura 14. Lagoa de Pedras Direto e Terceirizado NI 15. Lagoa Salgada Direto Prefeitura 16. Lajes Pintadas Direto Prefeitura GAMA Construções e Serviços 17. Montanhas Terceirizado Eireli

18. Monte Alegre Direto Prefeitura 19. Monte das Gameleiras Direto Prefeitura 20. Nísia Floresta Terceirizado Mac Construções e Serviços 21. Nova Cruz Terceirizado NI 22. Passa e Fica Direto Prefeitura 23. Passagem Direto Prefeitura 24. Pedro Velho Direto Prefeitura 25. Santa Cruz Direto e Terceirizado Prefeitura/ Emprotec Engenharia 26. Santo Antônio Direto Prefeitura 27. São Bento do Trairi Direto Prefeitura 28. São José de Mipibú Terceirizado Mac Construções e Serviços 29. São José do Campestre Direto Prefeitura Senador Georgino 30. Prefeitura/ NI Avelino Direto e Terceirizado

31. Serra Caiada Direto Prefeitura 32. Serra de São Bento Terceirizado Pactual Comércio e Serviços 33. Serrinha Direto Prefeitura 34. Sítio Novo Direto Prefeitura 35. Tangará Direto Prefeitura 36. Tibau do Sul Direto Prefeitura 37. Várzea Direto Prefeitura 38. Vera Cruz Direto Prefeitura

39. Vila Flor Direto Prefeitura

FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

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A Figura 2 a seguir demonstra em termos percentuais, os agentes executores dos serviços de limpeza urbana por município na região Agreste, se os mesmos são ligados à prefeituras, se terceirizados eu ambas as formas. Constata-se que um pouco mais de 61% dos municípios são as próprias prefeituras que executam os serviços. Existem os agentes executores terceirizados, os contratados, perfazendo um total de praticamente 26% dos municípios da região do Agreste. E em quase 13% dos municípios, os agentes executores tanto são de forma direta, ou seja, da prefeitura, como os terceirizados também atuam no serviço de limpeza urbana.

FIGURA 2 - Agente Executor do Serviço de Limpeza Urbana - Região do Agreste.

As Figuras 3 a 8 mostram imagens de garis em diversos municípios da Região Agreste.

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FIGURA 3 - Gari em Lajes Pintada. FIGURA 4 - Gari em Passa e Fica.

FIGURA 5 - Garis em Pedro Velho. FIGURA 6 - Gari em São José de Mipibu.

FIGURA 7 - Garis em São Bento do Trairí. FIGURA 8 - Garis em Nísia Floresta.

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5.2 Resíduos Sólidos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU

Os dados apresentados neste diagnóstico foram baseados na população estimada para o ano de 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, aliadas as informações coletadas nos municípios visitados in loco na região do Agreste. Informações estas, fornecidas pelos responsáveis dos serviços de limpeza urbana de cada município. Os dados coletados em campo foram devidamente tabulados e deram origem a este referido diagnóstico.

5.2.1 Abrangência dos Serviços de Coleta

Os municípios que fazem parte da região Agreste contam com o serviço de coleta de resíduos domiciliares. Com uma população estimada no ano de 2014, segundo IBGE, de um pouco mais de 507 mil habitantes para esta região, o serviço de coleta de resíduos atende aproximadamente, em média a 84% da população. Nesta região, dos 39(trinta e nove) municípios, apenas 08 (oito) abrange em 100% o atendimento a população do serviço de coleta de resíduos, o que corresponde a cerca de 20% dos municípios do Agreste. Em 14 (quatorze) municípios, o serviço atende uma faixa que vai de 80% a 97% da população. Somente 03 (três) municípios atendem abaixo de 50% da população em seus municípios, como é o caso de Japi, São José de Mipibú e Serrinha. Este último atendendo apenas 32% de sua população com o serviço de coleta de resíduos. O Quadro 11 a seguir apresentam os resultados obtidos sobre a população atendida pelo serviço de coleta de resíduos domiciliares nos municípios da região Agreste.

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AGRESTE

QUADRO 11 – Os dados populacionais referem ao atendimento dos serviços de coleta resíduos domiciliares - Região Agreste. Número de Percentual de População Municípios - habitantes habitantes Item Estimada IBGE - Regionalização Agreste atendidos atendidos 2014 (hab) pelo serviço (%)

1. Arês 13.905 13.905 100 2. Baía Formosa 9.116 9.116 100 3. Boa Saúde 9.767 7.804 80 4. Brejinho 12.399 9.717 78 5. Campo Redondo 10.974 7.483 68 6. Canguaretama 33.289 33.289 100 7. Coronel Ezequiel 5.583 3.587 64 8. Espírito Santo 10.739 10.124 94 9. Goianinha 24.889 24.889 100 10. Jaçanã 8.702 6.335 73 11. Japi 5.427 3.799 44 12. Jundiá 3.821 3.439 90 13. Lagoa d'Anta 6.640 4.246 64 14. Lagoa de Pedras 7.425 6.483 87 15. Lagoa Salgada 8.076 6.406 80 16. Lajes Pintadas 4.794 3.118 65 17. Montanhas 11.608 9.022 78 18. Monte Alegre 21.996 21.996 100 19. Monte das Gameleiras 2.240 1.189 53 20. Nísia Floresta 26.208 26.208 100 21. Nova Cruz 37.239 35.676 96 22. Passa e Fica 12.424 9.939 80 23. Passagem 3.057 3.057 100 24. Pedro Velho 14.787 14.787 100 25. Santa Cruz 38.538 34.985 91 26. Santo Antônio 23.681 15.222 64

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27. São Bento do Trairi 4.262 2.214 52 28. São José de Mipibú 42.773 20.432 48 29. São José do Campestre 12.896 11.481 90 30. Senador Georgino Avelino 4.269 3.286 77 31. Serra Caiada 9.666 6.767 70 32. Serra de São Bento 5.890 5.128 87 33. Serrinha 6.568 2.130 32 34. Sítio Novo 5.384 3.769 70 35. Tangará 15.354 14.912 97 36. Tibau do Sul 13.017 12.243 94 37. Várzea 5.490 5.033 92 38. Vera Cruz 11.832 9.574 81 39. Vila Flor 3.086 2.979 96 TOTAL 507.811 425.797 84

É importante ressaltar, que em alguns municípios, a baixa cobertura do serviço de coleta de resíduos domiciliares, se explica em alguns casos, devido a vasta extensão territorial, que muitas vezes dificulta o atendimento a determinada comunidade. As longas distâncias a serem percorridas, também inviabilizam a prestação do serviço, sobretudo o atendimento a população rural, que muitas vezes são dispersas. Outros fatores que favorecem a esta situação, é a ausência de recursos financeiros e investimentos na área, além da falta de interesse na melhoria da qualidade e atendimento do serviço. Alguns municípios da região possuem localidades que têm uma parte da população que no momento não dispõe do serviço de coleta de resíduos, e que apresenta bom potencial para a cobertura do serviço, como é o caso dos municípios de Boa Saúde, cujo o estudo apontou ter em torno de 7.200 habitantes que podem receber este tipo de serviço, e Senador Georgino Avelino com cerca de 3.880 habitantes. Os municípios de Campo Redondo, Lagoa Salgada e Santa Cruz apontam 1.500 habitantes cada um, que podem ter o serviço de coleta. Além dos municípios de Monte das Gameleiras com

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AGRESTE cerca de 1.060 pessoas, Lagoas de Pedras (500 pessoas), Coronel Ezequiel (400 pessoas), Jundiá (358 pessoas) e Jaçanã (250 pessoas) que poderiam ser contemplados com o este serviço. Além das localidades de Barra do Calabouço no município de Passo e Fica, Sítio Panelas em Serra de São Bento, Sítio Carraça no município de Sítio Novo e Comunidade Entre Rios no município de Vila Flor, que não souberam precisar o numero de habitantes local, e que podem contar com o serviço de coleta de resíduos. Contudo, devido aos fatores relatados anteriormente, não conseguem prestar o serviço a contento a população.

5.2.2 Geração dos Resíduos Domiciliares e Públicos – RDO e RPU

No que se refere à quantidade de resíduos sólidos gerada nos municípios que compõem a região do Agreste, cerca de 153 mil toneladas por ano. Sendo uma quantidade média de 419 toneladas de resíduos gerados diariamente. Desses são coletados mais de 128 mil toneladas por ano. Assim, estima-se que a média anual de resíduos coletados é de cerca de 81% em toda a região do Agreste. Segundo os dados levantados, 09 (nove) municípios merecem destaque: Canguaretama, Goianinha, Nova Cruz, Nísia Floresta, Santa Cruz, Santo Antônio, São José de Mipibú, Tangará e Tibau do Sul que geram acima de 15 toneladas diariamente. Isto porque, são considerados os municípios mais desenvolvidos e alguns polos comerciais da região, aonde existe uma maior concentração populacional, e consequentemente, aparecem como os maiores geradores de resíduos. Quanto a geração de resíduos, 10 (dez) dos municípios da região (Japi, Jundiá, Lagoa D'Anta, Monte das Gameleiras, Passagem, São Bento do Trairi, Serra de São Bento, Senador Georgino Avelino, Várzea e Vila Flor), mostraram quantidades abaixo de 5 t/dia. Dentre eles, merece destaque o município de Monte das Gameleiras, o qual aparece com a menor geração de resíduos, apenas 1,60 ton/dia, e os municípios que apresentam uma geração superior a 20 toneladas de resíduos diariamente, como é o caso de Canguaretama com cerca de 42,35 ton/dia, São José de Mipibú 37ton/dia, Santa Cruz 41 ton/dia, 94

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Goianinha 24 ton/dia, Nova Cruz 26 ton/dia e Tibau do Sul com praticamente 31 ton/dia. Os municípios, que dizem coletar 100% dos resíduos gerados anualmente, foram: Arês, Baia Formosa, Canguaretama, Goianinha, Monte Alegre, Passagem e Pedro Velho. Salienta-se que para o município de Serrinha, apresenta o menor percentual de coleta, é de apenas 32,43%. A Tabela 2 a seguir, expõe a quantidade de resíduos gerados e coletados, além do percentual de resíduos coletados.

TABELA 2 - Quantidade de resíduos gerados e coletados por município – Região Agreste. Quantidade Quantidade Estimativa % Quantidade de Municípios - Média de RS de RS de RS Item RS GERADOS Regionalização AGRESTE GERADOS COLETADOS COLETADOS (Ton/ano) (Ton/dia) (Ton/ano) anual

1. Arês 6,84 2.497,80 2.497,80 100,00 2. Baía Formosa 5,32 1.940,00 1.940,00 100,00 3. Boa Saúde 5,93 2.162,64 1.728,00 79,90 4. Brejinho 6,20 2.262,06 1.772,80 78,37 5. Campo Redondo 7,57 2.761,85 1.883,20 68,19 6. Canguaretama 42,35 15.456,00 15.456,00 100,00 7. Coronel Ezequiel 6,21 2.265,96 1.456,00 64,26 8. Espírito Santo 9,00 3.284,11 3.096,00 94,27 9. Goianinha 24,22 8.840,00 8.840,00 100,00 10. Jaçanã 6,50 2.373,79 1.728,00 72,79 11. Japi 3,64 1.328,59 929,92 69,99 12. Jundiá 1,88 686,89 618,24 90,01 13. Lagoa d'Anta 4,26 1.553,78 993,60 63,95 14. Lagoa de Pedras 5,40 1.970,02 1.720,00 87,31 15. Lagoa Salgada 6,63 2.420,48 1.920,00 79,32 16. Lajes Pintadas 8,37 3.054,99 1.987,20 65,05 17. Montanhas 7,03 2.564,34 1.992,96 77,72 18. Monte Alegre 9,86 3.600,00 3.600,00 100,00

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19. Monte das Gameleiras 1,60 582,43 309,12 53,07 20. Nísia Floresta 15,09 5.506,20 5.506,20 100,00 21. Nova Cruz 26,42 9.642,60 9.237,77 95,80 22. Passa e Fica 7,97 2.907,60 2.326,08 80,00 23. Passagem 1,97 720,80 720,80 100,00 24. Pedro Velho 7,55 2.760,00 2.760,00 100,00 25. Santa Cruz 40,98 14.959,02 13.580,00 90,78 26. Santo Antônio 15,68 5.722,02 3.678,00 64,28 27. São Bento do Trairi 4,19 1.529,82 794,88 51,96 28. São José de Mipibú 37,05 13.523,84 6.460,00 47,77 29. São José do Campestre 7,16 2.611,61 2.325,00 89,03 30. Senador Georgino Avelino 3,39 1.238,27 953,00 76,96 31. Serra Caiada 6,22 2.270,94 1.589,76 70,00 32. Serra de São Bento 4,98 1.819,38 1.584,00 87,06 33. Serrinha 5,57 2.034,87 659,84 32,43 34. Sítio Novo 5,19 1.892,57 1.324,80 70,00 35. Tangará 16,18 5.905,99 5.736,00 97,12 36. Tibau do Sul 30,82 11.248,91 10.580,00 94,05 37. Várzea 2,68 978,96 897,44 91,67 38. Vera Cruz 6,60 2.410,01 1.950,00 80,91 39. Vila Flor 4,70 1.715,74 1.656,00 96,52 TOTAL 419,18 152.999,04 128.788,41 81,05

Constata-se que 10% dos municípios da região geram até 1mil ton/ano. Geram acima de 1mil a 2mil ton/ano, 23% dos municípios. Em 41% dos municípios a geração de resíduos passa de 2mil e vai até 5mil ton/ano. Verifica-se também que um pouco mais de 25% dos municípios do Agreste geram na faixa que vai acima 10mil ton/ano a no máximo 50mil ton/ano. A Figura 9 a seguir traz dados sobre a geração de resíduos distribuída nos municípios da região Agreste.

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FIGURA 9 - Quantidade de Resíduos Domiciliares gerados no Agreste.

5.2.2.1 Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados

A Tabela 3 apresenta as quantidades de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados em cada município da região Agreste. Observa-se que, de acordo com os dados coletados, o município que maior quantidade coleta é o de Canguaretama , ultrapassando as 15 mil toneladas anualmente, seguido do município de Santa Cruz com 13,5 mil ton/ano e de Tibau do Sul com 10,5 toneladas de resíduos coletados anuais. Estima-se que as quantidades resíduos sólidos domiciliares e públicos coletada em toda a região do Agreste cheguem a aproximadamente 129 mil toneladas anual. Sendo que 77% desses resíduos são coletados pelo próprio serviço de limpeza urbana da Prefeitura.

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TABELA 3 - Quantidade de resíduos sólidos domiciliares e públicos coletados - Agreste. Quant. coletada em Ton/ano RS Domiciliar, TOTAL de Comercial e Público 2014 resíduos Item Município COLETADOS Prefeitura Empresas Cooperativas Outros anualmente ou SLU (Ton/Ano)

1. Arês 2.497,80 - - - 2.497,80 2. Baía Formosa 1.940,00 - - - 1.940,00 3. Boa Saúde 1.728,00 - - - 1.728,00 4. Brejinho 1.772,80 - - - 1.772,80

Campo 5. 1.883,20 - - - 1.883,20 Redondo

6. Canguaretama 15.456,00 - - - 15.456,00 Coronel 7. 1.456,00 - - - 1.456,00 Ezequiel

8. Espírito Santo 3.096,00 - - - 3.096,00 9. Goianinha - 8.840,00 - - 8.840,00 10. Jaçanã 1.728,00 - - - 1.728,00 11. Japi - 929,92 - - 929,92 12. Jundiá 618,24 - - - 618,24 13. Lagoa d'Anta 993,60 - - - 993,60 Lagoa de 14. - 1.720,00 - - 1.720,00 Pedras

15. Lagoa Salgada 1.920,00 - - - 1.920,00 16. Lajes Pintadas 1.987,20 - - - 1.987,20 17. Montanhas - 1.992,96 - - 1.992,96 18. Monte Alegre 3.600,00 - - - 3.600,00

Monte das 19. 309,12 - - - 309,12 Gameleiras

20. Nísia Floresta - 5.506,20 - - 5.506,20 21. Nova Cruz - 9.237,77 - - 9.237,77

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22. Passa e Fica 2.326,08 - - - 2.326,08 23. Passagem 720,80 - - - 720,80 24. Pedro Velho 2.760,00 - - - 2.760,00 25. Santa Cruz 13.580,00 - - - 13.580,00 26. Santo Antônio 3.678,00 - - - 3.678,00 São Bento do 27. 794,88 - - - 794,88 Trairi São José de 28. 6.460,00 - - - 6.460,00 Mipibú São José do 29. 2.325,00 - - - 2.325,00 Campestre Senador

30. Georgino 953,00 - - - 953,00 Avelino

31. Serra Caiada 1.589,76 - - 1.589,76

Serra de São 32. - 1.584,00 - - 1.584,00 Bento

33. Serrinha 659,84 - - - 659,84 34. Sítio Novo 1.324,80 - - - 1.324,80 35. Tangará 5.736,00 - - - 5.736,00 36. Tibau do Sul 10.580,00 - - - 10.580,00 37. Várzea 897,44 - - - 897,44 38. Vera Cruz 1.950,00 NI NI NI 1.950,00 39. Vila Flor 1.656,00 - - - 1.656,00 TOTAL 98.977,56 29.810,85 - - 128.788,41

Os municípios de Goianinha, Japi, Lagoa de Pedras, Montanhas, Nísia Floresta, Nova Cruz e Serra de São Bento, têm estes serviços realizados por empresas contratadas. Nesta região, nenhum município executa o trabalho de coleta por meio de Prefeitura/Empresa e por cooperativas. A totalidade de resíduos de origem domiciliar, comercial e público coletados pelas Prefeituras municipais é de praticamente 99 mil toneladas por ano. Enquanto o total coletado pelas empresas prestadoras de serviço chega 99

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AGRESTE perto de 30 mil toneladas. Percebe-se que as Prefeituras dos municípios ainda é a maior detentora desse tipo de serviço na região estudada. De acordo com a Figura 10 a seguir, observa-se que 23% dos municípios nesta região coletam até 1mil ton/ano de resíduos. Os 38,5% dos municípios chegam a coletar acima de 1mil até 2mil ton/ano. Outros 18% conseguem coletar de um pouco mais de 2mil a 5mil toneladas de resíduos por ano. Cerca de 13% dos municípios coletam numa faixa acima de 5mil até 10mil ton/ano. Por fim, 8% dos municípios coletam acima de 10mil a 50mil toneladas anuais.

FIGURA 10 - Quantidade de Resíduos Domiciliares coletados no Agreste.

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5.2.2.2 Estimativa de frequência do serviço de coleta regular de resíduos domiciliares (RDO)

No que se refere à frequência do serviço de coleta regular de resíduos domiciliares na região Agreste, pode-se afirmar que a maioria dos municípios realiza este serviço atendendo a sua população com uma frequência diária, e 2 a 3 vezes na semana também. Cerca de 33% desses municípios informaram que executam apenas o serviço diariamente. Os 18% dos municípios informaram que realiza este serviço somente em dias alternados (de 2 a 3 vezes na semana). Apenas o município de Senador Georgino Avelino, confirmou que este serviço é realizado quinzenalmente. E somente o município de Serrinha, não informou sobre o assunto. Na Tabela 4 informa a frequência do serviço de coleta de resíduos domiciliares durante a semana.

TABELA 4 - População atendida segundo a frequência do serviço de coleta regular de Resíduos Domésticos (RDO) - Agreste. 02 a 03 Diária 01 vez Quinzenal Item Municípios Vezes (%) (%) (%) (%)

1. Arês 100% 0% 0% 0% 2. Baía Formosa 80% 0% 20% 0% 3. Boa Saúde 0% 80% 0% 0% 4. Brejinho 95% NI NI NI 5. Campo Redondo 100% 0% 0% 0% 6. Canguaretama 65% 0% 35% 0% 7. Coronel Ezequiel 0% 100% 0% 0%

8. Espírito Santo 48% 52% 0% 0% 9. Goianinha 100% 0% 0% 0% 10. Jaçanã 30% 70% 0% 0% 11. Japi 0% 70% 0% 0% 12. Jundiá 0% 90% 0% 0%

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13. Lagoa d'Anta 64% 0% 0% 0% 14. Lagoa de Pedras 45% 0% 55% 0% 15. Lagoa Salgada 100% 0% 0% 0% 16. Lajes Pintadas 100% 0% 0% 0% 17. Montanhas 100% 0% 0% 0% 18. Monte Alegre 0% 60% 40% 0% Monte das 19. 0% 100% 0% 0% Gameleiras

20. Nísia Floresta 100% 0% 0% 0% 21. Nova Cruz 0% 80% 20% 0% 22. Passa e Fica 0% 80% 0% 0% 23. Passagem 0% 100% 0% 0% 24. Pedro Velho 100% 0% 0% 0% 25. Santa Cruz 0% 100% 0% 0% 26. Santo Antônio 70% 0% 0% 0% 27. São Bento do Trairi 0% 100% 0% 0% 28. São José de Mipibú 0% 0% 0% 0% São José do 29. 100% 0% 0% 0% Campestre Senador Georgino 30. 0% 0% 0% 100% Avelino

31. Serra Caiada 0% 70% 0% 0% 32. Serra de São Bento 100% 0% 0% 0% 33. Serrinha NI NI NI NI 34. Sítio Novo 0% 100% 0% 0% 35. Tangará 100% 0% 0% 0% 36. Tibau do Sul 100% 0% 0% 0% 37. Várzea 0% 100% 0% 0% 38. Vera Cruz 0% 70% 30% 0% 39. Vila Flor 100% 0% 0% 0% FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI- Não Informado.

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5.3 Estrutura Operacional do Serviço de Coleta de Resíduos Domiciliares e Resíduos Públicos

O presente item se reporta ao levantamento de dados sobre a estrutura operacional disponível em cada município do Agreste para execução do serviço de coleta de resíduos domiciliares e resíduos públicos.

5.3.1 Estrutura Operacional

No que concerne sobre a estrutura operacional, os municípios do Agreste dispõem de recursos humanos e veículos que pertencem ao quadro da própria prefeitura. Assim também, existem os de forma privada e outros tipos de acordo possíveis. Quanto à estrutura operacional, aponta-se que no total foram registrados na região, a quantidade de 143 veículos para executar esse tipo de serviço, atrelados aos agentes públicos, privados e cooperados. Os municípios de Canguaretama e Santa Cruz detêm um número considerável em relação aos demais municípios da região. A Tabela 5 mostra por município na região, a quantidade de veículos por agente operador e os tipos de veículos utilizados no manejo de resíduos domésticos e públicos.

TABELA 5 - Total de veículo por município de acordo com o agente operador - Agreste. Estrutura operacional - VEÍCULOS 1 - REGIÃO AGRESTE

Agente Operador Item Municípios Operador Total de Veículos

1. Arês Terceirizado 3 2. Baía Formosa Público e Terceirizado 8 3. Boa Saúde Terceirizado 2 4. Brejinho Público e Terceirizado 3 5. Campo Redondo Público e Terceirizado 3 6. Canguaretama Terceirizado 15

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AGRESTE

7. Coronel Ezequiel Público 1

8. Espírito Santo Terceirizado 2 9. Goianinha Terceirizado 9 10. Jaçanã Público e Terceirizado 4 11. Japi Terceirizado 2 12. Jundiá Terceirizado 3 13. Lagoa d'Anta Público 2 14. Lagoa de Pedras Terceirizado 2 15. Lagoa Salgada Terceirizado 3 16. Lajes Pintadas Público 2 17. Montanhas Terceirizado 4 18. Monte Alegre Público 6 19. Monte das Gameleiras Público 2 20. Nísia Floresta Terceirizado 3 21. Nova Cruz Terceirizado 4 22. Passa e Fica Público 5 23. Passagem Público 3 24. Pedro Velho Público 4 25. Santa Cruz Público e Terceirizado 10 26. Santo Antônio Terceirizado 4 27. São Bento do Trairi Público 1 28. São José de Mipibú Terceirizado 7 29. São José do Campestre Público e Terceirizado 5 30. Senador Georgino Avelino Público 2 31. Serra Caiada Público 2 32. Serra de São Bento Público e Terceirizado 3 33. Serrinha Público 1 34. Sítio Novo Público 2 35. Tangará Terceirizado 3 36. Tibau do Sul Público 3 37. Várzea Público 1

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AGRESTE

38. Vera Cruz Terceirizado 3 39. Vila Flor Público 1 TOTAL 143 FONTE: VERITAS, 2014.

Os tipos de veículos encontrados foram: caminhão compactador, caminhão carroceria, caminhão basculante e trator com reboque. Os municípios de Pedro Velho e Baia Formosa dizem possuir caminhão poliguindaste. Os demais municípios não informaram. Também dois municípios, Monte das Gameleiras e Serra Caiada, utilizam veículos do tipo retroescavadeira e caminhão trucado (dois eixos traseiros ou mais). Provavelmente, municípios como Santa Cruz e Canguaretama, dispõem de veículos do tipo caminhão poliguindaste, caminhão trucado e retroescavadeira. No entanto, essa informação não foi repassada para a equipe pelo gestor municipal, e sim, observada in loco quando da visita ao município. Nas figuras 11 a 14 a seguir estão expostos por município o tipo de veículo que faz parte da frota. Constata-se que praticamente 36% dos municípios possuem veículos do tipo caminhão compactador para a execução da limpeza urbana. Cerca de 74% contam com caminhão basculante na frota. 38% dos municípios têm na frota o caminhão carroceria. A maior parte dos municípios, ou seja, 56% possuem o trator com reboque, e todos os municípios da região informaram que não fazem uso de carroça com tração animal.

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FIGURA 11 - Existência de caminhão compactador na frota.

FIGURA 12 - Existência de caminhão basculante na frota.

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FIGURA 13 - Existência de caminhão carroceria na frota.

FIGURA 14 - Existência de trator agrícola com reboque na frota.

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5.3.2 Agente Operador do Veículo

Com relação ao agente operador dos veículos utilizados para executar o trabalho de coleta de resíduos, observa-se que grande parte dos veículos, ou seja, 41% da frota pertence a prefeitura, e o mesmo percentual à empresas contratadas. Apenas 18% dos municípios (Baía Formosa, Brejinho, Campo Redondo, Jaçanã, Santa Cruz, São José do Campestre e Serra de São Bento), possuem veículos tanto de agentes públicos, bem como terceirizados para realizar a tarefa de coleta de resíduos.

5.3.3 Qualidade dos Veículos

Um dos elementos essenciais na gestão da limpeza urbana é a escolha do veículo apropriado para o serviço de coleta e transporte de resíduos sólidos. Quanto a frota de veículos do serviço de limpeza urbana de até 5 anos de uso, 52,5% dos municípios da região do Agreste possuem frota de veículos nestas condições. Com relação a frota de veículos usada na limpeza urbana com idade de acima de 5 a 10 anos de uso, não aparecem veículos com a referida idade em 76% dos municípios da região do Agreste. Não aparecem municípios com frota acima de 10 anos. Os dados aqui destacados revelam a qualidade de veículos utilizados no serviço de limpeza urbana nos 39 municípios da região do Agreste. Estes apresentam um percentual considerável da frota de veículos abaixo de 5 anos de uso, os quais oferecem boas condições. Com isso, provavelmente, haja uma otimização na operação do serviço de coleta e de transporte dos resíduos, considerando que são poucas as ocorrências, devido a problemas de quebras, e consequentemente, a não ocorrência atrasos na execução dos serviços. Entretanto, existe outra parcela que preocupa, por se tratar de veículos desgastados e em estados precários, o que chega a comprometer a qualidade do serviço executado. As Figuras 15 a 22 a seguir mostram a situação de alguns tipos de veículos utilizados na operação do serviço de limpeza urbana nos municípios da região do Agreste. 108

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FIGURA 15 - Veículo em Santo Antônio. FIGURA 16 - Veículo em Canguaretama.

FIGURA 17 - Veículo em Nísia Floresta. FIGURA 18 - Veículo em Jaçanã.

FIGURA 19 - Veículo em lagoa D'Anta. FIGURA 20 - Veículo em São José de Campestre.

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FIGURA 21 - Veículo em Sítio Novo. FIGURA 22 - Veículo em Serra de São Bento.

5.4 A Geração per capita de Resíduos Sólidos Urbanos

A comprovação da geração de resíduos por pessoa é essencial para se planejar a perfeita gestão dos resíduos sólidos de uma população. Na região Agreste contata-se que a média regional per capita de resíduos sólidos urbanos para a região é de 0,80 kg/hab.dia. Ocupando, em relação as demais regiões a menor média entre todas. Destaque para o Monte Alegre que aparece com a menor per capita, de apenas 0,45 kg/hab.dia, e para os município de Lajes Pintadas 1,75 kg/hab.dia com a maior per capita. Mesmo assim, a per capita encontrada está dentro dos padrões dos municípios interioranos brasileiros. Na Tabela 6 são apresentados os valores da Per capita de resíduos sólidos urbanos em cada município da região do Agreste.

TABELA 6 - Per capita de resíduos sólidos urbanos em cada município do Agreste. Per Capita de Resíduos Sólidos Item Municípios Urbanos (kg/hab.dia) 1 Arês 0,49 2 Baía Formosa 0,58 3 Boa Saúde 0,61 4 Brejinho 0,50

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5 Campo Redondo 0,69 6 Canguaretama 1,27 7 Coronel Ezequiel 1,11 8 Espírito Santo 0,84 9 Goianinha 0,97 10 Jaçanã 0,75 11 Japi 0,67 12 Jundiá 0,49 13 Lagoa d'Anta 0,64 14 Lagoa de Pedras 0,73 15 Lagoa Salgada 0,82 16 Lajes Pintadas 1,75 17 Montanhas 0,61 18 Monte Alegre 0,45 19 Monte das Gameleiras 0,71 20 Nísia Floresta 0,58 21 Nova Cruz 0,71 22 Passa e Fica 0,64 23 Passagem 0,65 24 Pedro Velho 0,51 25 Santa Cruz 1,06 26 Santo Antônio 0,66 27 São Bento do Trairi 0,98 28 São José de Mipibú 0,87 29 São José do Campestre 0,55 30 Senador Georgino Avelino 0,79 31 Serra Caiada 0,64 32 Serra de São Bento 0,85 33 Serrinha 0,85 34 Sítio Novo 0,96 35 Tangará 1,05 36 Tibau do Sul 2,37

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37 Várzea 0,49 38 Vera Cruz 0,56 39 Vila Flor 1,52 Média regional 0,80 FONTE: VERITAS, 2014.

Segundo a Figura 23, os resultados apontam que a maioria, ou seja, 43,6% dos municípios da região Agreste geram diariamente entre 0,60 a 0,79 kg de resíduos por habitante. Enquanto, 25,6% geram por dia, entre 0,80 a 0,99 Kg de resíduos por habitante. Estes se encontram na média brasileira, que está entorno de 1,0 Kg/hab.dia. Cerca de 10% apresentam uma per capita entre 1 e 1,5 Kg/hab.dia. E em praticamente 13% dos municípios, a per capita por dia chega até 0,60 Kg/hab. Comprova-se também que nesta região, a per capita em 7,7% dos municípios fica acima de 1,50 Kg/hab.dia.

FIGURA 23 - Percentual de Per Capita de Resíduos Sólidos Urbanos no Agreste.

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5.5 Fluxo dos Resíduos coletados

O fluxo de resíduos coletados é comum a todos os municípios que fazem parte desta região. Comprova-se que todos municípios que encaminham os seus resíduos domiciliares coletados para o áreas de lixões. Pode-se dizer que em nenhum desses municípios é realizada a pesagem dos resíduos domiciliares coletados. Dos municípios que informaram a respeito, nenhum deles envia resíduos domiciliares coletados para outro município. Os municípios de Tibau do Sul e Várzea não informaram sobre o assunto.

5.5.1 Serviço de Varrição, Capina e Roçada

Dentro dos serviços prestados no manejo dos resíduos, um de igual importância ao da coleta domiciliar é o de varrição. Aqui será apresentada a estrutura operacional desse tipo de serviço, o alcance de sarjetas varridas, apontando o executor do serviço, a execução da capinação e roçada, além de identificar quais municípios dispõem de varrição mecanizada na Região do Agreste.

Estrutura Operacional do Serviço de Varrição De acordo com a situação encontrada na estrutura operacional do serviço de varrição, foi possível saber a origem dos trabalhadores e dos veículos, se pertencem a própria prefeitura, empresas contratadas ou cooperativas, ou até mesmo, outro tipo de contratação. O Quadro 12 mostra as condições operacionais de pessoal e veículos da varrição por município na região do Agreste potiguar.

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QUADRO 12 - Estrutura operacional do serviço de varrição - Região Agreste.

Pessoal Veículos

Item Municípios Prefeitura Privado/ Prefeitura Privado/ Outros Outros ou SLU Cooperativa ou SLU Cooperativa 1 Arês Não Sim Não Não Sim Não 2 Baía Formosa Não Sim Não Sim Sim Não 3 Boa Saúde Não Sim Não Não Sim Não 4 Brejinho Não Sim Não Não Sim Não 5 Campo Redondo Sim Não Não Sim Sim Não 6 Canguaretama Sim Não Não Não Sim Não 7 Coronel Ezequiel Sim Não Não Sim Não Não 8 Espírito Santo Sim Não Não Não Sim Não 9 Goianinha Não Sim Não Não Sim Não 10 Jaçanã Sim Não Não Sim Sim Não 11 Japi Sim Sim Não Sim Sim Não 12 Jundiá Sim Não Não Não Sim Não 13 Lagoa d'Anta Sim Não Não Sim Não Não 14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não NI NI NI 15 Lagoa Salgada Sim Não Não Sim Sim Não 16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Sim Não Não 17 Montanhas Não Sim Não Não Sim Não 18 Monte Alegre Sim Não Não NI NI NI Monte das 19 Sim Não Não Sim Não Não Gameleiras 20 Nísia Floresta Não Sim Não Não Sim Não 21 Nova Cruz Sim Não Não NI NI NI 22 Passa e Fica Sim Não Não Sim Não Não 23 Passagem Sim Não Não Não Sim Não 24 Pedro Velho Sim Não Não Não Sim Não 25 Santa Cruz Sim Sim Não Sim Sim Não

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26 Santo Antônio Sim Não Não Não Sim Não São Bento do 27 Não Sim Não Não Sim Não Trairi São José de 28 Sim Não Não Sim Não Não Mipibú São José do 29 Sim Não Não Sim Não Não Campestre Senador Georgino 30 Não Sim Não Sim Não Não Avelino 31 Serra Caiada Sim Não Não Sim Não Não Serra de São 32 Não Sim Não Sim Sim Não Bento 33 Serrinha Sim Não Não Sim Não Não 34 Sítio Novo Sim Não Não Sim Não Não 35 Tangará Sim Não Não Sim Não Não 36 Tibau do Sul Sim Não Não Sim Não Não 37 Várzea Sim Não Não Sim Não Não 38 Vera Cruz Não Não Sim Não Sim Não 39 Vila Flor Sim Não Não Sim Não Não

Constata-se que 100% dos municípios informaram sobre o quadro de pessoal. Porém, Lagoa de Pedras, Monte Alegre e Nova Cruz, não informaram sobre os veículos utilizados para a execução dos serviços relacionados. Percebe-se que 72% dos municípios dizem utilizar no serviço de varrição, os trabalhadores do próprio quadro, e 28% não utilizam esse pessoal. É sabido também que a maioria dos municípios, cerca de 36%, afirmam contratar trabalhadores para executar esta tarefa. E 95% dos municípios dizem não utilizar outro tipo de contratação para o serviço de varrição. Apenas um único município faz esse tipo de transação, é o de Vera Cruz. Ressalta-se que existem municípios, cerca de 10%, que utilizam mais de uma forma de operacionalidade, ou seja, usam pessoal do próprio quadro e contratam empresas ou cooperativas também.

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Quanto aos veículos que são utilizados no serviço de varrição, percebe- se que a maioria dos municípios da região, 64% deles, utilizam veículos do próprio órgão público. Também contratam empresas para tal finalidade, somente 62% dos municípios, e 92% deles dizem fazer outro tipo de contratação de veículos para a execução do serviço. Somente os municípios de Lagoa de Pedras, Monte Alegre e Nova Cruz não informaram a respeito dos veículos utilizados.

Varrição de Sarjetas Referente ao serviço de varrição das sarjetas especificamente, constata- se que segundo os dados levantados, cerca de 32.344 km de extensão de sarjetas foram varridas nos municípios informados, no ano base da pesquisa. Ressalta-se que existe uma dificuldade para que se obtenha uma informação precisa sobre a varrição. A maioria dos municípios da região Agreste não souberam informar qual a extensão de sarjetas varridas anualmente. O Quadro 13 expressa os valores admitidos nos municípios da região Agreste que prestaram a informação, indicando o executor do serviço.

QUADRO 13 - Extensão de Sarjetas varridas no ano de referência, por executor do serviço. Prefeitura Empresas Executores Municipal contratadas Item Municípios (Km Total (Km (Km varridos/ano) varridos/ano): varridos/ano) 1 Arês - 5.748 - 5.748 2 Baía Formosa - NI - NI 3 Boa Saúde - NI - NI 4 Brejinho - NI - NI 5 Campo Redondo NI - - NI 6 Canguaretama NI - - NI 7 Coronel Ezequiel 3.360 - - 3.360 8 Espírito Santo NI - - NI 9 Goianinha - NI - NI

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10 Jaçanã - NI - NI 11 Japi NI NI - NI 12 Jundiá NI - - NI 13 Lagoa d'Anta NI - - NI 14 Lagoa de Pedras NI NI - NI 15 Lagoa Salgada NI - - NI 16 Lajes Pintadas NI NI - NI 17 Montanhas - NI - NI 18 Monte Alegre NI - - NI 19 Monte das Gameleiras NI NI NI NI 20 Nísia Floresta - 2400 - 2.400 21 Nova Cruz NI - - NI 22 Passa e Fica NI NI NI NI 23 Passagem NI - - - 24 Pedro Velho NI - - NI 25 Santa Cruz 7.136 11.300 - 18.436 26 Santo Antônio NI - - NI 27 São Bento do Trairi - 2.400 - 2.400 28 São José de Mipibú NI - - NI 29 São José do Campestre NI - - NI Senador Georgino 30 - NI - NI Avelino 31 Serra Caiada NI - - NI 32 Serra de São Bento - NI - NI 33 Serrinha NI - - NI 34 Sítio Novo NI - - NI 35 Tangará NI - - NI 36 Tibau do Sul NI - - NI 37 Várzea NI - - NI 38 Vera Cruz - NI - NI 39 Vila Flor NI - - NI TOTAL 10.496 21.848 - 32.344

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FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

Diante das poucas informações obtidas, foram apresentados os serviços realizados pelas próprias prefeituras e pelas empresas. Verifica-se que a 87% dos municípios não forneceu os dados sobre a varrição, principalmente sobre a distância varrida pelos trabalhadores. Dos 5(cinco) municípios que passou a informação, apenas dois, Corones Ezequiel e Santa Cruz executam esse serviço pela própria Prefeitura. Os municípios de Arês, Nísia Floresta, São Bento do Trairi, bem como Santa Cruz realizam com empresas contratadas. Destaque para Santa Cruz que dispõe dos dois agentes executores, tanto prefeitura como empresas contratadas, para realizar o serviço de varrição de sarjetas. Do total informado, 67,5% é executado por empresas e 32,5% pela própria prefeitura. Uma das razões pode ser a dificuldade encontrada pelas prefeituras para mensurar este serviço. Vale salientar que não se houve nenhum registro a respeito da execução do serviço de varrição mecanizada na Região do Agreste.

Capina e Roçada Além do serviço de varrição, os municípios realizam o serviço de capina e roçada nos logradouros públicos. Na região Agreste, os municípios informaram quais equipamentos que mais são utilizados na execução desse tipo de serviço. De uma maneira geral, são empregados equipamentos do tipo roçadeira, aparador de grama, roçadeira costal, trator com implementos, trator com roçadeira, trator com lâmina, enxada e foice. Os Quadros 14 e 15 apontam para cada município da região, os tipos de capinação e roçadas que são aplicadas pelos setores de limpeza pública, podendo ser de forma manual, mecanizada ou até mesmo química que são utilizadas nos municípios do agreste.

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QUADRO 14 - Tipos de Capinação.

Serviço de Item Municípios Manual Mecanizada Química CAPINAÇÃO

1 Arês Sim Sim Não Não 2 Baía Formosa Sim Sim Sim Sim 3 Boa Saúde Sim Sim Não Não 4 Brejinho Sim Sim Não Não 5 Campo Redondo Sim Sim Não Não 6 Canguaretama Sim Sim Não Não 7 Coronel Ezequiel Sim Sim Não Não 8 Espírito Santo Sim Sim Não Não 9 Goianinha Sim Sim Não Não 10 Jaçanã Sim Sim Não Não 11 Japi Sim Sim Não Não 12 Jundiá Sim Sim Não Não 13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não 14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não 15 Lagoa Salgada Sim Sim Não Sim 16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Não 17 Montanhas Sim Sim Não Não 18 Monte Alegre Sim Sim Sim Não Monte das 19 Sim Sim Não Não Gameleiras 20 Nísia Floresta Sim Sim Sim Não 21 Nova Cruz Sim Sim Sim Sim 22 Passa e Fica Sim Sim Não Não 23 Passagem Sim Sim Não Não 24 Pedro Velho Sim Sim Não Não 25 Santa Cruz Sim Sim Não Não

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26 Santo Antônio Sim Sim Não Não 27 São Bento do Trairi Sim Não Sim Não 28 São José de Mipibú Sim Sim Não Não São José do 29 Sim Sim Não Não Campestre Senador Georgino 30 Sim Sim Sim Não Avelino 31 Serra Caiada Sim Sim Não Não 32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não 33 Serrinha Sim Sim Não Não 34 Sítio Novo Sim Sim Não Não 35 Tangará Sim Sim Não Não 36 Tibau do Sul Sim Sim Não Não 37 Várzea Sim Sim Não Não 38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não 39 Vila Flor Sim Sim Não Não FONTE: VERITAS, 2014.

QUADRO 15 - Tipos de Roçada.

Serviço de Item Municípios Manual Mecanizada Química ROÇADA

1 Arês Sim Sim Não Não 2 Baía Formosa Sim Sim Sim Sim 3 Boa Saúde Sim Sim Não Não 4 Brejinho Sim Sim Não Não 5 Campo Redondo Sim Sim Não Não 6 Canguaretama Sim Sim Não Não 7 Coronel Ezequiel Sim Sim Não Não 8 Espírito Santo Sim Sim Não Não 9 Goianinha Sim Sim Não Não 10 Jaçanã Sim Sim Não Não 11 Japi Sim Sim Não Não

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12 Jundiá Sim Sim Não Não 13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não 14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não 15 Lagoa Salgada Sim Sim Não Sim 16 Lajes Pintadas Sim Sim Não Não 17 Montanhas Sim Sim Não Não 18 Monte Alegre Sim Sim Sim Não 19 Monte das Gameleiras Sim Sim Não Não 20 Nísia Floresta Sim Sim Sim Não 21 Nova Cruz Sim Sim Sim Sim 22 Passa e Fica Sim Sim Não Não 23 Passagem Sim Sim Não Não 24 Pedro Velho Sim Sim Não Não 25 Santa Cruz Sim Sim Não Não 26 Santo Antônio Sim Sim Não Não 27 São Bento do Trairi Sim Sim Não Não 28 São José de Mipibú Sim Sim Não Não São José do 29 Sim Sim Não Não Campestre Senador Georgino 30 Sim Sim Sim Não Avelino 31 Serra Caiada Sim Sim Não Não 32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não 33 Serrinha Sim Sim Não Não 34 Sítio Novo Sim Sim Não Não 35 Tangará Sim Sim Não Não 36 Tibau do Sul Sim Sim Sim Não 37 Várzea Sim Sim Não Não 38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não 39 Vila Flor Sim Sim Não Não FONTE: VERITAS, 2014.

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Verifica-se que em 100% dos municípios desta região executa o serviço de capinação. Segundo as informações prestadas pelo setor da limpeza urbana em cada município, sabe-se que todos, ou seja, 100% dos municípios realizam a capina de forma manual. A informação é de que somente 15% dos municípios executam capina manual e mecânica. Apenas fazem de forma mecânica 18%. Constata-se que na região Agreste em 7,7% dos municípios realiza a capina do tipo química, representados pelos municípios de Baía Formosa, Nova Cruz e Lagoa Salgada. Referente ao serviço de roçada, todos os municípios dizem realizar este tipo de serviço e de forma manual. Em 15% dos municípios da região estudada, se faz uso do modo de roçada com equipamentos mecânicos. E também outros 15% realizam este serviço de forma manual e mecânica. Três municípios, Baía Formosa, Nova Cruz e Lagoa Salgada dizem realizar a roçada química. E tão somente dois municípios, Baía Formosa e Nova Cruz aplicam as três formas, a manual, mecanizada e a química.

Serviços Congêneres Existem outros tipos de serviço da limpeza urbana, mais conhecidos como congêneres, ao qual este item se refere, são os serviços do tipo poda de árvores, pintura de meios-fios, lavagem de vias e praças, limpeza de bocas-de- lobo, limpeza de feiras livres ou mercados, coleta diferenciada de pneus velhos, limpeza de lotes vagos, limpeza de praias Remoção de animais mortos de vias públicas, coleta de resíduos volumosos inservíveis (móveis, colchões, etc), coleta diferenciada de pilhas e baterias, coleta diferenciada de lâmpadas fluorescente, dentre outros. Comprova-se que em 95% dos municípios da região Agreste executam o serviço de poda de árvores. Somente os municípios de Montanhas e São Bento do Trairí não fazem este tipo de serviço. A pintura de meios-fios é feita em 95% dos municípios da região do Agreste, os outros 5%, não o fazem, representado neste caso pelo município de Várzea e Montanhas. Cerca de 40% executam a limpeza de bocas de lobo, e 60% não fazem esse serviço. Dos municípios do Agreste, 74% desses, realizam a limpeza de feiras livres ou mercados, e em 26% não há registros deste tipo de serviço (Figuras 24 ao 27). 122

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FIGURA 24 - Serviço de poda de Árvores.

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FIGURA 25 - Serviço de pintura de meios-fios.

FIGURA 26 - Serviço de limpeza de bocas de lobo.

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FIGURA 27 - Serviço de limpeza de feiras livres ou mercados.

Quanto à limpeza de lotes vagos, sabe-se que 90% dos municípios dessa região o fazem. E os outros 10% não realizam esse tipo de serviço. O serviço de lavagem de ruas e praças é executado por apenas 20% dos municípios. Outro serviço necessário, é a coleta de resíduos volumosos, na região cerca de 72% dos municípios responderam que realizam esse serviço, e que 28% não praticam esse serviço. (Figuras 28 a 30) Com relação à limpeza de praias demais serviços, pode-se dizer que esta é praticada em poucos municípios, somente 13% o fazem (Figura 31). Na realidade este percentual se refere a todos os municípios que possuem área litorânea na região Agreste, representados pelos municípios de Nísia, Senador Georgino Avelino, Tibau do Sul, Canguaretama e Baía Formosa. A maior parcela dos municípios, cerca de 87%, que dizem não fazer esse tipo de procedimento, não dispõem praias em seus territórios.

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FIGURA 28 - Serviço de limpeza de lotes vagos.

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FIGURA 29 - Serviço de lavagem de ruas e praças.

FIGURA 30 - Serviço de coleta de resíduos volumosos.

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FIGURA 31 - Serviço de limpeza de praias.

Nenhum município da região faz a coleta diferenciada de pneus inservíveis, de lâmpadas fluorescentes e de pilhas e baterias. Outros serviços, como a remoção de animais mortos, não obtiveram respostas dos municípios entrevistados. As Figuras 32 a 37 mostram o serviço de coleta, varrição, roçada e serviços congêneres em alguns municípios realizados pelos trabalhadores da limpeza urbana.

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FIGURA 32 - Pintura em Pedro Velho. FIGURA 33 - Roçada em Vera Cruz.

FIGURA 34 - Varrição - Vera Cruz. FIGURA 35 - Coleta de Poda em Nova Cruz.

FIGURA 36 - Coleta de Resíduos Domiciliar em Passa e FIGURA 37 - Coleta em Baía Formosa. Fica.

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5.6 Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde - RSS

Os Resíduos de Serviços de Saúde - RSS são os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVA. O diagnóstico dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS busca analisar os dados obtidos no levantamento de campo, tais como: a existência de unidades de saúde, a quantidade de RSS coletados, o destino e disposição dos mesmos, dentre outros aspectos que são inerentes ao assunto Resíduos de Serviços de Saúde.

5.6.1 Existência de Unidades de Saúde

A Tabela 7 a seguir, expõe a situação quanto à existência e a quantidade das unidades de saúde nos municípios da região do Agreste potiguar. Neste caso são considerados os hospitais, maternidades, Postos de Saúde Familiar (PSF), laboratórios de análise clínica. Além disso, também, se prioriza a disponibilidade de leitos para o atendimento na rede de saúde em cada município. Com relação à disponibilidade de leitos, conforme o levantamento de dados são 410 leitos no total em toda a região Agreste. O município de Santa Cruz detém o maior número de leitos, 25%. Seguido do município de Passa e Fica com 6%, e Monte Alegre com 5%. Nesta região, os 20,5% dos municípios disseram não possuírem hospitais. Em 7,7% deles, contam com o serviço de maternidade. Todos os municípios, 100% deles afirmaram ter Postos de Saúde Familiar (PSF). Quanto aos laboratórios de análise clínica, constata-se que 15% não os possuem. Destaque para praticamente 60% dos municípios da região Agreste, que não informaram sobre serviço de laboratórios de análise clínica e outros 23% não passaram a informação sobre as maternidades em seus municípios.

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TABELA 7 - Unidades de Saúde por municípios no Agreste.

Unidades de Saúde

Postos de Laboratório Total de Item Municípios Saúde Hospital Maternidade de Análise leitos Familiar Clínica atendidos (PSF) 1 Arês Sim Não Sim NI 20 2 Baía Formosa Sim Não Sim NI 6 3 Boa Saúde Sim Não Sim NI 18 4 Brejinho Sim Não Sim Não 0 5 Campo Redondo Sim Não Sim Sim 15 6 Canguaretama Sim Não Sim NI 0 7 Coronel Ezequiel Sim Não Sim Não 12 8 Espírito Santo Não Não Sim NI 0 9 Goianinha Sim Não Sim NI 20 10 Jaçanã Sim Não Sim Sim 7 11 Japi Sim Não Sim NI 6 12 Jundiá Não Não Sim NI 0 13 Lagoa d'Anta Sim Não Sim Sim 8 14 Lagoa de Pedras Sim Sim Sim Sim 6 15 Lagoa Salgada Não NI Sim NI 0 16 Lajes Pintadas Não Não Sim Sim 2 17 Montanhas Sim Não Sim Sim 8 18 Monte Alegre Sim NI Sim NI 22 19 Monte das Gameleiras Sim NI Sim NI 13 20 Nísia Floresta Sim NI Sim NI 20 21 Nova Cruz Sim NI Sim NI 12 22 Passa e Fica Sim Não Sim NI 24 23 Passagem Não NI Sim NI 0 24 Pedro Velho NI NI Sim NI NI 25 Santa Cruz Sim Sim Sim Sim 103

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AGRESTE

26 Santo Antônio Sim NI Sim NI NI 27 São Bento do Trairi Sim NI Sim NI 20 28 São José de Mipibú Sim Não Sim NI 2 29 São José do Campestre Sim Não Sim NI 14 Senador Georgino 30 Sim Não Sim Não NI Avelino 31 Serra Caiada Sim Não Sim NI 14 32 Serra de São Bento Não Não Sim Sim 7 33 Serrinha Não Não Sim Não 0 34 Sítio Novo Sim Não Sim Não 5 35 Tangará Sim Não Sim NI 10 36 Tibau do Sul Sim Sim Sim Sim NI 37 Várzea Não Não Sim Não NI 38 Vera Cruz Sim Não Sim NI NI 39 Vila Flor Sim Não Sim Sim 16 FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

5.6.2 Destino e Disposição Final dos Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS

No que concerne a destinação e disposição final, bem como do fluxo que os Resíduos de Serviços de Saúde - RSS coletados no municípios seguem, alguns dados são apresentados neste item. Sabe-se que podem ser adotados diversos métodos de tratamento e de destinação desses tipos de resíduos, bem como a sua disposição. No caso da região do Agreste, foi observado que a maioria dos municípios utiliza a incineração como uma das formas de destinação. Contudo, a queima e a disposição desses resíduos em lixões, ainda são condutas adotadas por alguns municípios no Rio Grande do Norte, o que não ocorre na região em ora citada. Atualmente, o estado do Rio Grande do Norte conta apenas com uma unidade de tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Esta unidade está localizada no município de São Gonçalo do Amarante, região Metropolitana de 132

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Natal. A STERICYCLE é a única empresa licenciada e contratada por vários municípios que opera no processamento da incineração dos RSS. Porém, já houve uma época em que duas empresas operavam no Estado com esse tipo de Atividade. A Tabela 8 está exposta por município, a informação necessária sobre a destinação e disposição final e fluxo dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS coletados na região Agreste potiguar. A maioria dos municípios encaminham seus RSS para serem destinados ao processo de incineração no município de São Gonçalo do Amarante.

TABELA 8 - Destino e disposição final e fluxo dos RSS coletados. Destino/Disposição Final dos RSS

Envio de Item Municípios Destino/ RSS Município que Disposição Final para outro recebe o RSS município São Gonçalo do 1 Arêz Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 2 Baía Formosa Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 3 Boa Saúde Incinerado Sim Amarante

4 Brejinho Incinerado Sim Santo Antônio São Gonçalo do 5 Campo Redondo Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 6 Canguaretama Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 7 Coronel Ezequiel Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 8 Espírito Santo Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 9 Goianinha Incinerado Sim Amarante 10 Jaçanã Incinerado Sim São Gonçalo do

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AGRESTE

Amarante

11 Japi NI Não NI São Gonçalo do 12 Jundiá Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 13 Lagoa d'Anta Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 14 Lagoa de Pedras Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 15 Lagoa Salgada Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 16 Lajes Pintadas Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 17 Montanhas Incinerado Sim Amarante 18 Monte Alegre Incinerado Sim NI São Gonçalo do 19 Monte das Gameleiras Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 20 Nísia Floresta Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 21 Nova Cruz Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 22 Passa e Fica Incinerado Sim Amarante 23 Passagem Incinerado Sim Santo Antônio

São Gonçalo do 24 Pedro Velho Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 25 Santa Cruz Incinerado Sim Amarante 26 Santo Antônio Incinerado Sim Ceará-Mirim São Gonçalo do 27 São Bento do Trairi Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 28 São José de Mipibú Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 29 São José do Campestre Incinerado Sim Amarante

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30 Senador Georgino Avelino NI Não NI São Gonçalo do 31 Serra Caiada Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 32 Serra de São Bento Incinerado Sim Amarante 33 Serrinha NI Sim Santo Antônio

São Gonçalo do 34 Sítio Novo Incinerado Sim Amarante São Gonçalo do 35 Tangará Incinerado Sim Amarante 36 Tibau do Sul Incinerado Sim Ceará-Mirim

São Gonçalo do 37 Várzea Incinerado Sim Amarante

38 Vera Cruz NI Sim NI São Gonçalo do 39 Vila Flor Incinerado Sim Amarante FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

Os itens 4, 23, 26, 33 e 36 abordados na tabela acima fazem menção a municípios de pequeno porte, diante disto acabam por enviar seus resíduos para Santo Antônio e Ceará Mirim por exemplo, pois são nessas localidades que a empresa Stericycle realizará a coleta de todo material depositado. O que se observa na Figura 38 sobre a distribuição em termos espacial e percentual da destinação e a disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS em todo o território do Agreste potiguar. Afirma-se, que praticamente 90% dos municípios desta região destinam seus resíduos de serviços de saúde de forma correta, para o processo de incineração, cujas escórias são dispostas no aterro sanitário metropolitano de Natal. Contudo, constata-se que uma pequena parcela, cerca de 10%, não informou a destinação e nem a disposição desses resíduos, como é o caso, dos municípios de Japi, Serrinha, Vera Cruz e Senador Georgino Avelino.

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FIGURA 38 - Destino e disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde.

De uma maneira geral, na região Agreste potiguar, verifica-se que dos municípios que informaram, os métodos utilizados para a destinação e disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde - RSS são adequados. Assim, comprova-se um grande avanço nos últimos anos, neste seguimento no Estado do Rio Grande do Norte, sobretudo nesta região específica. As Figuras de 39 a 48 mostram algumas formas de armazenamento e acondicionamentos dos resíduos de serviço de saúde na região do Agreste. Percebe-se que alguns municípios da região, como mostrado nas figuras já citadas, tentam se adequar as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004 que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, acondicionando os RSS em sacos padronizados (pastoso de cor branca) e dentro de bombonas plásticas e hermeticamente fechadas. Entretanto, cometem erros em seu armazenamento, como acontece nos municípios de Campo Redondo São José de Campestre, Montanhas e Sítio

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Novo, que armazenam ao ar livre, favorecendo a proliferação de vetores, além de permitir o contato potencial com os RSS de animal, bem como pessoas desavisadas. Já o município de Monte das Gameleiras, armazena em local aberto, porém com cobertura, permitindo a mesma situação relatada. Verifica- se também, que os sacos utilizados nos municípios de Japi e Montanhas não são padronizados pela Norma da ANVISA. O acondicionamento recomendado pela ANVISA dos perfuro-cortantes em caixas padronizadas, podem ser observados nos municípios de Monte das Gameleiras e Japi. Um dos destaques neste registro fotográfico está representado pelo município de Coronel Ezequiel. Embora armazenado em camara de resíduos, o acondicionamento dos RSS é feito também em sacos de lixo comum (cor preta), colocados em lixeiras abertas, que dividem espaço com outros materiais passinveis de contaminação. Ressalta-se que uma amostra de acondicionamento e armazenamento ideal dos RSS, dentro do cumprimento da Norma citada, está representado pelos municípios de Santa Cruz, Tangará e Vila Flor.

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FIGURA 39 - Armazenamento de RSS - Monte das FIGURA 40 - Acondicionamento de RSS - Campo Redondo. Gameleiras.

FIGURA 41 - Acondicionamento de RSS - Coronel FIGURA 42 - Acondicionamento de RSS - Japi. Ezequiel.

FIGURA 43 - Acondicionamento de RSS - Santa Cruz. FIGURA 44 - Armazenamento de RSS - Tangará.

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FIGURA 45 - Acondicionamento de RSS - São José de FIGURA 46 - Acondicionamento de RSS - Montanhas. Campestre.

FIGURA 47 - Acondicionamento de RSS - Sítio Novo. FIGURA 48 - Acondicionamento de RSS - Vila Flor.

A respeito da coleta dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde - RSS, foram levantadas informações sobre algumas questões, como é o caso do tipo de coleta, se é executada pela prefeitura, se o procedimento da coleta é diferenciado, ou se o município contrata empresa especializada para o transporte desses resíduos, já que o manejo dos mesmos, denotam, sobretudo, grande risco à saúde pública. A Figura 49 mostra em termos percentuais, a situação da coleta diferenciada dos resíduos de serviço de saúde na região do Agreste. A maior parte dos municípios, 92% deles, afirmam que fazem a coleta dos RSS de forma diferenciada. Em apenas 5% dos municípios da região Agreste, não é executada a coleta diferenciada desses resíduos, como é o caso dos municípios de Japi e Serrinha. Um pequeno percentual não informou a respeito 139

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AGRESTE do assunto, aproximadamente 3% dos municípios, representado por um único município, o de Vera Cruz.

FIGURA 49 - Coleta diferenciada de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS no Agreste.

No tocante a situação da coleta diferenciada de Resíduos de Serviço de Saúde, os dados encontram-se expostos no Quadro 16 abaixo, onde pode ser visto em detalhe que os municípios fazem coleta exclusiva para este tipo de resíduo, porém, ainda persiste aqueles que coletam no mesmo momento que fazem a coleta domiciliar.

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AGRESTE

QUADRO 16 - Coleta diferenciada de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS no Agreste.

Execução de coleta diferenciada de RSS

Coleta Coleta domiciliar Item Municípios domiciliar, Órgão executor em Exclusivo Outros na mesma viagem viagem exclusiva Empresa 1 Arês contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 2 Baía Formosa contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 3 Boa Saúde contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 4 Brejinho contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 5 Campo Redondo contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 6 Canguaretama contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 7 Coronel Ezequiel contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 8 Espírito Santo contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 9 Goianinha Não Não Sim Não contratada pelo

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poder público Empresa 10 Jaçanã contratada pelo Não Não Sim Não poder público Órgão Público 11 Japi Não Não Não Sim Municipal Empresa 12 Jundiá contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 13 Lagoa d'Anta contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 14 Lagoa de Pedras contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 15 Lagoa Salgada contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 16 Lajes Pintadas contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 17 Montanhas contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 18 Monte Alegre contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 19 Monte das Gameleiras contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 20 Nísia Floresta contratada pelo Não Não Sim Não poder público

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Empresa 21 Nova Cruz contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 22 Passa e Fica contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 23 Passagem contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 24 Pedro Velho contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 25 Santa Cruz contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 26 Santo Antônio contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 27 São Bento do Trairi contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 28 São José de Mipibú contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 29 São José do Campestre contratada pelo Não Não Sim Não poder público Senador Georgino 30 NI Sim Não Não Não Avelino Empresa 31 Serra Caiada contratada pelo Não Não Sim Não poder público 32 Serra de São Bento Empresa Não Não Sim Não

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contratada pelo poder público 33 Serrinha NI NI NI NI NI Empresa 34 Sítio Novo contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 35 Tangará contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 36 Tibau do Sul contratada pelo Não Não Sim Não poder público Empresa 37 Várzea contratada pelo Não Não Sim Não poder público 38 Vera Cruz NI Não Não Sim Não Empresa 39 Vila Flor contratada pelo Não Não Sim Não poder público FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

Veículos utilizados na coleta de RSS Diante dos dados tabulados, observa-se que os municípios não especificaram o tipo de veículo utilizado para o transporte dos resíduos de serviço de saúde. No entanto, sabe-se que no estado do Rio Grande do Norte apenas uma única empresa terceirizada realiza a coleta de resíduos de serviço de saúde, e a mesma utiliza caminhão baú para tal operação. Esta empresa (na época do levantamento de campo a empresa era a SERQUIP, e que atualmente denomina-se STERICYCLE) atende os municípios desta região. O município que realiza o serviço por conta do próprio órgão público, não informaram qual tipo de veículo utilizado para tal fim.

Cobrança da coleta diferenciada de RSS

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Com relação à questão da cobrança sobre a coleta diferenciada de resíduos de serviço de saúde, nenhum dos municípios apontou valores específicos sobre este tipo de serviço.

Controle e fiscalização Quanto ao controle e da fiscalização do serviço de coleta de RSS nos municípios da região, verifica-se que dos 39 municípios que fazem parte da região Agreste, 36% deles souberam informar a situação referente ao assunto tratado. Isto pode ser verificado na Tabela 9 a seguir:

TABELA 9 - Controle e Fiscalização da Coleta de RSS. REGIÃO AGRESTE - Controle e Fiscalização da Coleta de RSS

Item Municípios Controle e Fiscalização da coleta diferenciada

A prefeitura envia para o hospital do município de Santo 1 Brejinho Antônio.

Cada Diretor das Unidades de Saúde é responsável pela 2 Coronel Ezequiel fiscalização

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de Certificados 3 Jaçanã emitidos pela empresa contratada.

4 Jundiá Através de fiscalização das regras de Contrato.

5 Lagoa D'Anta Por meio da Secretaria de Saúde.

6 Lajes Pintadas Secretaria Municipal de Saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de Certificados 7 Montanhas emitidos pela empresa contratada.

8 Monte das Gameleiras Secretário de saúde pública é responsável pela fiscalização

Diretora da unidade hospitalar é responsável pela 9 Passa e Fica fiscalização

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Fiscalização da Vigilância Sanitária - Secretaria Municipal de 10 São José de Mipibú Saúde

Rigidez no controle da documentação pelo Procurador Geral 11 Serra Caiada do Município

12 Sítio Novo 2 Ficais da Prefeitura - documentação da empresa

13 Tangará Setor de vigilância da Prefeitura - semanalmente

14 Vila Flor Diretor da unidade - documentação da empresa

FONTE: VERITAS, 2014.

5.6.3 Quantidades de Resíduos do Serviço de Saúde

A Constata-se que a quantidade de Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) coletada nas unidades de saúde nos municípios do Agreste nos municípios realizam este serviço por meio da própria prefeitura ou através de empresa contratada, ou até mesmo, pelo próprio gerador e empresa contratada por ele. A seguir a Tabela 10 mostra a quantidade de resíduos do serviço de saúde coletadas por executor da coleta. No tocante aos municípios de Região Agreste, cerca de 64% passaram os dados, outros 36% não souberam precisar os dados. Dos municípios que informaram, averigua-se que todos eles adotaram o serviço de empresa contratada, que chega a coletar mais de 147,5 toneladas de RSS por ano, dos municípios que informaram. Três municípios (Monte das Gameleiras, São José de Campestre e Tangará) coletam, cada um deles, 1,2 toneladas por ano. Destaque para os municípios que coletam a partir de 9 ton/ano, que são os municípios de São José de Mipibu e Pedro Velho, ambos aparecem com uma quantidade de 9 ton/ano, seguidos de Nísia Floresta com 9,6 ton/ano, Santo Antonio com 13 ton/ano e Santa Cruz com a quantia de 48 ton/ano. Não se tem dados quantitativos dos RSS coletados anualmente por parte de Prefeituras.

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TABELA 10 - Quantidades de RSS coletadas por executor da coleta. Quantidades de RSS coletadas por executor da coleta Próprio gerador Item Municípios ou empresa Prefeitura, SLU (t)/ano contratada por ele (t)/ano 1 Arês NI NI NI 2 Baía Formosa NI NI NI 3 Boa Saúde - 3,6 - 4 Brejinho 7,8 5 Campo Redondo - 2,4 - 6 Canguaretama NI NI NI 7 Coronel Ezequiel - 3 - 8 Espírito Santo NI NI NI 9 Goianinha NI NI NI 10 Jaçanã - 6 - 11 Japi NI NI NI 12 Jundiá - 2,4 - 13 Lagoa d'Anta - 2,4 - 14 Lagoa de Pedras - 2,8 - 15 Lagoa Salgada - 2,4 - 16 Lajes Pintadas - 3,6 - 17 Montanhas - 2,4 - 18 Monte Alegre - 3,6 - 19 Monte das Gameleiras 1,2 - 20 Nísia Floresta - 9,6 - 21 Nova Cruz NI NI NI 22 Passa e Fica - 2,4 - 23 Passagem NI NI NI 24 Pedro Velho - 9 - 25 Santa Cruz - 48 -

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26 Santo Antônio - 13 - 27 São Bento do Trairi NI NI NI 28 São José de Mipibú - 0,9 - 29 São José do Campestre - 1,2 - 30 Senador Georgino Avelino NI NI NI 31 Serra Caiada - 4,8 - 32 Serra de São Bento NI NI NI 33 Serrinha NI NI NI 34 Sítio Novo - 3 - 35 Tangará - 1,2 - 36 Tibau do Sul NI NI NI 37 Várzea - 7,2 - 38 Vera Cruz NI NI NI 39 Vila Flor - 3,6 - TOTAL POR EXECUTOR - 147,5 - FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: N - Não Informado.

A Figura 50 apresenta a distribuição da quantidade de resíduos de serviço de saúde coletada na região do Agreste potiguar. Percebe-se que a maioria dos municípios coleta até 5 toneladas de RSS por ano, sendo cerca de 46% em relação a um total de municípios da região. Outros 8% coletam acima de 10 toneladas até 50 ton/ano. Constata-se, também, que aproximadamente 10% dos municípios do Agreste potiguar coletam entre uma faixa de 5,1 a 10 ton/ano. Infelizmente, o que chama a atenção é que uma parcela considerável dos municípios desta região, praticamente 36% deles não souberam informar absolutamente nada sobre a coleta dos resíduos de serviço de saúde - RSS. O fato, provavelmente, se deve a falta de dados. Devido a isso, não é possível traçar uma análise precisa a respeito da quantidade coletada dos RSS na região Agreste.

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FIGURA 50 - Quantidade coletada de Resíduos de Serviços de Saúde - RSS no Agreste.

5.7 Resíduos De Construção Civil - RCC

Os resíduos da construção civil - RCC são aqueles gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis. A geração destes resíduos cresce a cada ano, principalmente, devido ao crescimento populacional e ao desenvolvimento econômico das grandes cidades. As informações levantadas sobre esse tipo de resíduo possibilitou conhecer parcialmente a situação dos mesmos em alguns municípios do Rio Grande do Norte. Isto porque, a informação não era consistente, e muitas vezes, não havia nenhum dado que pudesse ser fornecido por parte dos representantes das Prefeituras.

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5.7.1 Coleta de Resíduos de Construção Civil - RCC

Por causa do crescimento na geração dos resíduos da construção civil, a coleta de RCC tem se tornado um grande desafio para quem administra o manejo desse tipo de resíduos. Isto se comprova, até mesmo pelas condições expostas encontradas em rua e logradouros, com acúmulos e mais acúmulos de restos de materiais de construção, entulhos, muitas vezes em calçadas e terrenos baldios.

Execução do serviço de coleta de resíduos de construção civil Geralmente, para executar a coleta e o transporte dos RCC, os municípios utilizam caminhões tipo basculantes ou com carroceria. Alguns municípios fazem uso de carroças ou outro tipo de veículo de pequena capacidade. Segundo os dados apurados, cerca de 67% dos municípios do Agreste potiguar afirmam executar usualmente, a coleta diferenciada de resíduos da construção civil. E em 33% dos municípios, não realizam esse tipo de coleta. A Figura 51 mostra em termos percentuais os municípios que realizam e os que não fazem a coleta diferenciada dos resíduos da construção civil. Neste contexto, há que se ressaltar que a gestão dos resíduos sólidos especiais são de responsabilidade compartilhada, visando as competências exigidas na Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

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FIGURA 51 - Coleta diferenciada dos Resíduos da Construção Civil - RCC.

Cobrança do serviço No que concerne à questão da cobrança pelo serviço de coleta dos resíduos de construção civil - RCC, apenas dois municípios da região Agreste informaram sobre os custos com a coleta desse tipo de serviço. O município de Arês diz cobrar R$ 64,30/m³. Já o município de Nísia Floresta afirma que o valor unitário cobrado por caçamba estacionária de 5m³ é de R$ 325,00. Os demais municípios da região não passaram a informação sobre o assunto.

5.7.2 Quantidades de Resíduos de Construção Civil por Executor da Coleta

A Tabela 11 a seguir, expõe as quantidades de resíduos de construção civil por executor da coleta em cada município da região. A Região Agreste coleta mais de 84 mil toneladas anuais. Destaque para os municípios de Nova Cruz, Brejinho e Santa Cruz que coletam acima de 10mil toneladas por ano. Destaque para santa Cruz que coleta mais de 22 mil toneladas anualmente. Além disso, o município de Lagoa de Pedras coleta a menor quantidade da

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AGRESTE região dentre os municípios q informaram, chegando apenas a 240 ton/ano de resíduos de construção civil. Os municípios de Baía Formosa, Monte das Gameleiras, São Bento do Trairi, Tibau do Sul Várzea e Vera Cruz, não informaram sobre o assunto.

TABELA 11 - Quantidades de Resíduos de Construção Civil por executor da coleta. Quantidades de RCC por executor da coleta Item Municípios Empresas Quantidades especializadas (Ton/ano) 1 Arês Não 3.486,72 2 Baía Formosa Não NI 3 Boa Saúde Sim 768,00 4 Brejinho Não 19.092,00 5 Campo Redondo Sim 4.915.2 6 Canguaretama Não 2.396,00 7 Coronel Ezequiel Não 368,64 8 Espírito Santo Sim 336,00 9 Goianinha Não 1.584,00 10 Jaçanã Não 7.864.32 11 Japi Não 1.474.56 12 Jundiá Não 245,76 13 Lagoa d'Anta Não 614,40 14 Lagoa de Pedras Não 240,00 15 Lagoa Salgada Não 480,00 16 Lajes Pintadas Não 2.949.12 17 Montanhas Não 5.406.18 18 Monte Alegre Não 720,00 19 Monte das Gameleiras Sim NI 20 Nísia Floresta Não 2.694,00 21 Nova Cruz Não 10.560,00 22 Passa e Fica Não 1.843,20

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23 Passagem Não 3.276,00 24 Pedro Velho Não NI 25 Santa Cruz Não 22.118,40 26 Santo Antônio Sim 3.774,00 27 São Bento do Trairi Não NI 28 São José de Mipibú Não 921,60 29 São José do Campestre Não 983,00 30 Senador Georgino Avelino Não 1.248,00 31 Serra Caiada Não 1.105,92 32 Serra de São Bento Não 1.728,00 33 Serrinha Não 1.105.92 34 Sítio Novo Não 737,28 35 Tangará NI 864,00 36 Tibau do Sul Não NI 37 Várzea Não NI 38 Vera Cruz Não NI 39 Vila Flor Não 2.211,84 TOTAL 84.396,76

Constata-se na Figura 52, a distribuição da quantidade de Resíduos da Construção Civil - RCC coletada na região do Agreste que demonstra vários percentuais. Segundo o exposto na citada figura, os municípios que coletam uma quantidade inferior a 1mil toneladas de RCC por ano chegam a praticamente 31%. Nota-se que um percentual de 38% dos municípios do Agreste consegue coletar anualmente entre 1mil e 5mil toneladas de RCC. Apenas uma pequena parcela de 5% dos municípios afirmam que coletam entre 5mil e 10mil ton/ano de resíduos da construção civil. Entretanto, 18% dos municípios, uma parcela considerável da região do Agreste, não informou sobre o referido assunto.

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FIGURA 52 - Quantidade de Resíduos da Construção Civil - RCC.

5.7.3 Destino e Disposição Final dos RCC

A destinação e a disposição dos resíduos da construção civil em muitos casos vêm se tornado um problema de difícil solução para alguns municípios. A falta de áreas adequadas para sua disposição é uma delas. E, são poucas as empresas recicladoras de resíduos operando no Estado do Rio Grande do Norte. Na região do Agreste não há registro de nenhuma operando até o ano de referência desse estudo. Para obter uma melhor ideia da situação, a Figura 53 apresenta uma parcela mínima dos municípios, ou melhor, cerca de apenas 5% afirma que dispõe os RCC e os resíduos oriundos da podação em área de lixão e parte são reaproveitados. Esta parcela é representada pelos municípios de Canguaretama e Santo Antônio. Neles, os resíduos de construção civil são reutilizados para abertura de estradas e/ou nivelamento de terrenos. Cerca de

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10%, representados pelos municípios de são José de Mipibu, Nísia Floresta, Brejinho e Passagem, disseram reaproveitar esse tipo de resíduos. Contudo, a maioria dos municípios da região, praticamente 85% deles, não informaram o destino nem a disposição final dos resíduos da construção civil.

FIGURA 53 - Destino e disposição final dos Resíduos da Construção Civil.

As Figuras 54 a 57 a seguir apresentam a situação dos Resíduos da Construção Civil e algumas podas nos municípios da região seridoense.

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FIGURA 54 - Descarte de RCC- São José de FIGURA 55 - Coletor de RCC - Passagem. Mipibu.

FIGURA 56 - Acúmulo de RCC - Pedro Velho. FIGURA 57 - Podas - Montanhas.

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6. UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - UPRS

Considera-se que a unidade de processamento de resíduos sólidos - UPRS seja a última das etapas do ciclo de limpeza urbana. O processamento nestas unidades se concretiza de diversas formas. Geralmente, os rejeitos podem ser dispostos isoladamente, tratados e inertilizados, de modo que não afetem o meio ambiente e traga risco a saúde humana. No que se refere as áreas de disposição de rejeitos, comprova-se que na região do Agreste, os lixões são as formas encontradas de disposição. Essas áreas com disposição inadequada de rejeito a céu aberto, geralmente os resíduos e rejeitos são submetidos ao processo de queima, há presença de animais e catadores, e não existe nenhum controle técnico e sanitário nestes locais. Aqui serão expostas as condições as quais foram encontradas as unidades de processamento, além tratar os dados referente as informações levantadas in loco. Algumas dessas informações serão pontuadas segundo os dados apresentados na Tabela 12, o que comprova a existência de lixões na região Agreste Potiguar. Ressalte-se que para melhor identificar a localização se apresenta na tabela a sua localização dentro do município, bem como, quando existe, o nome da localidade com maior detalhamento.

TABELA 12 - Unidades de processamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos. Tipo de Ano de Unidade de Nome da Item Municípios início da Localização processament Localidade operação o 1 Arês Lixão NI Sítio Catanduva Sítio Catanduva Usina de cana de Usina de cana de 2 Baía Formosa Lixão NI açúcar açúcar Próximo ao 3 Boa Saúde Lixão NI Riacho dos NI Pinheiros 4 Brejinho Lixão NI NI Tanque do Chapéu

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Próximo ao Sítio 5 Campo Redondo Lixão 2012 Sítio Cují Cují 6 Canguaretama Lixão NI Jequi Campo Jequi Campo Próximo ao Moro Próximo ao Moro 7 Coronel Ezequiel Lixão 2004 dos Macacos dos Macacos 8 Espírito Santo Lixão NI NI Lixão APA do Piquiri- 9 Goianinha Lixão NI Uma ao lado na NI Mata Violão Próximo ao 10 Jaçanã Lixão 2012 Chã da Bulandeira Bairro Serrinha Próximo ao Sítio Próximo ao Sítio 11 Japi Lixão 1990 Picada da Barra Picada da Barra Distrito de Santa 12 Jundiá Lixão 1994 Distrito de Santa Fé Fé Às margens da RN, saída da Lixão 13 Lagoa d'Anta NI cidade - Vizinho Alto da esperança

ao Alto da esperança 14 Lagoa de Pedras Lixão NI Lagoa Grande Lagoa Grande 15 Lagoa Salgada Lixão NI Sítio Paturiz Sítio Paturiz Próximo ao 16 Lajes Pintadas Lixão 1988 Conjunto José do NI Egito 17 Montanhas Lixão 2006 Serrote Serrote 18 Monte Alegre Lixão NI NI NI Monte das Comunidade Olho 19 Lixão 2013 NI Gameleiras D'Água Área rural de São Lixão 1 NI NI 20 Nísia Floresta José Lixão 2 NI NI NI

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21 Nova Cruz Lixão NI Bastiões Bastiões 22 Passa e Fica Lixão 2002 Jatobá Jatobá 23 Passagem Lixão NI NI Sítio Cipoal 24 Pedro Velho Lixão NI Distrito ETA Distrito ETA Próximo ao 25 Santa Cruz Lixão 1998 Bairro Paraíso Bairro Paraíso 26 Santo Antônio Lixão NI NI Gerônimo 27 São Bento do Trairi Lixão 2009 NI NI Área rural de São 28 São José de Mipibú Lixão NI NI José São José do Próximo ao Próximo ao 29 Lixão 2013 Campestre Cruzeiro Cruzeiro Propriedade do Ex- Senador Georgino Prõximo a 30 Lixão 2012 Prefeito Sebastião Avelino estrada carroçal Soares Terreno de 31 Serra Caiada Lixão 2012 Terreno de Jailton Jailton 32 Serra de São Bento Lixão 2013 Sítio Craibeiras Sítio Craibeiras 33 Serrinha Lixão 2004 Poço Doce Poço Doce Comunidade Comunidade Lixão 1 2006 34 Sítio Novo Carrasco Carrasco Lixão 2 NI NI NI Próximo ao Assentamento 35 Tangará Lixão 1989 Assentamento Irapuru Irapuru 36 Tibau do Sul Lixão NI NI NI 37 Várzea Lixão NI NI Riacho do Mel 38 Vera Cruz Lixão NI Papagaio Papagaio 39 Vila Flor Lixão 2010 Fazenda Amparo Fazenda Amparo FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

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Segundo os dados apresentados, na região Agreste constata-se que 8(oito) municípios disseram que implantaram suas unidades de processamento de resíduos a partir de 2010. Contudo, alguns municípios depositam seus resíduos e rejeitos em áreas implantadas na década de 90, como é o caso de Japi, Jundiá e Santa Cruz. Vale salientar que a área de disposição dos resíduos sólidos mais antiga informada, está localizada no município de Lajes Pintadas. Outra área antiga na região é a que fica no município de Tangará. Infelizmente, as demais áreas indicadas pelos gestores das secretarias entrevistadas da região do Agreste, que foram visitadas in loco, configuram-se como lixões a céu aberto. Os municípios de Nísia Floresta e Sítio Novo se destacam na região por possuírem em seus territórios, duas unidades de processamento de resíduos, e ambas caracterizadas como lixões. Na região Agreste foram registrados 41 Áreas de Disposição de Resíduos Sólidos - ADRS, ou seja, Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos – UPRS.

6.1 Características das Unidades de Processamento

As características das Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos - UPRS, no caso das áreas de lixões, aponta-se que as particularidades levantadas in loco se referem basicamente, a queima de resíduos a céu aberto, presença de animais (porcos, cavalos, vacas, dentre outros), domicílios de catadores área da unidade, e se esses domicílios são fixos ou temporários, a existência de vala de Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS na área, e se os mesmos são queimados, se há um espaço reservado para material resultante das podações, dentre outros aspectos. O Quadro 17 a seguir, mostra as características de cada área visitada pelos técnicos da equipe de campo na Região Agreste potiguar.

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QUADRO 17 - Características das Unidades de Processamento do tipo Lixão.

Características do Lixão

Item Municípios Qe Pr Do Do Vl Qe Ar Cer RSU An Fx Tp RSS RSS Pd 1 Arês NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não 2 Baía Formosa NI Não Sim Não Sim Não Não Não 3 Boa Saúde Sim Sim Sim Não Não Não Não Não 4 Brejinho NI Sim Sim Não Não Não Não NI 5 Campo Redondo Não Sim Não Não Não Não Não Não 6 Canguaretama NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não 7 Coronel Ezequiel Não Não Não Não Não Não Não Não 8 Espírito Santo NI Não Sim Não Sim Não Não Não 9 Goianinha NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não 10 Jaçanã Não Sim Sim Não Não Não Não Não 11 Japi Não Sim Não Não Não Não Não Não 12 Jundiá Não Não Sim Não Não Não Não Não 13 Lagoa d'Anta Sim Sim Não Não Não Não Não Não 14 Lagoa de Pedras Sim Sim Não Não Não Não Não Não 15 Lagoa Salgada NI Sim Não Não Não Não Não Não 16 Lajes Pintadas Sim Não Sim Não Sim Não Não Não 17 Montanhas Sim Não Não Não Não Não Não Não 18 Monte Alegre Sim Não Sim Não Não Não Não Sim Monte das 19 Não Não Sim Não Não Não Não Não Gameleiras Não Sim Sim Sim Sim Sim NI NI 20 Nísia Floresta Não NI NI NI NI NI NI NI 21 Nova Cruz Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não 22 Passa e Fica Sim Sim Não Não Não Não Não Não 23 Passagem NI Sim Sim Não Não Não Não Sim 24 Pedro Velho NI Sim Sim Não Sim NI NI Sim 25 Santa Cruz Sim Sim Sim Não Não Não Não Não

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26 Santo Antônio NI Sim Sim Não Sim Não Não Sim 27 São Bento do Trairi Sim Sim Não Não Não Não Não Não 28 São José de Mipibú NI Sim Sim Sim Sim Não Não Não São José do 29 Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não Campestre Senador Georgino 30 Não Não Não Não Não Não Não Não Avelino 31 Serra Caiada Sim Sim Não Não Não Não Não Não 32 Serra de São Bento Sim Sim Não Não Não Não Não Não 33 Serrinha Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não 34 Sítio Novo NI NI NI NI NI NI NI NI 35 Tangará Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não 36 Tibau do Sul Não Não Não Não Sim Não Não Não 37 Várzea Não Sim Sim Sim Sim Não Não Não 38 Vera Cruz Sim Sim Sim Não Não Não Não Não 39 Vila Flor Sim Não Sim Não Não Não Não Não FONTE: VERITAS, 2014. LEGENDA: NI - Não Informado; Cer - Cercamento; Qe RSU - Queima de Resíduos Sólidos Urbanos; Pr An - Presença de Animais; Do Fx - Domicilio Fixo no local; Do Tp - Domicilio Temporário no local; Vl RSS - Vala de Resíduos de Unidade de Saúde -RSS; Qe RSS - Queima de RSS; Ar Pd - Área de Podação.

Os dados apontam que as áreas de lixões apresentam praticamente, todas as características inadequadas e negativas que comprometem a qualidade das mesmas, provocando grandes danos e degradação ambiental. Sem apresentar qualquer padrão técnico operacional nestes locais. A Figura 58 aponta de uma forma espacial, as unidades de processamento de RSU presentes nos municípios da região do Agreste. Verifica-se que a região conta atualmente em seus municípios, todas as ADRS estão caracterizadas como áreas de lixões para deposição de resíduos e rejeitos diariamente, oriundos da coleta domiciliar, limpeza pública e RCC, dentre outros. Ressalta-se, que todas as áreas registradas neste documento, foram indicadas pela própria secretaria responsável pelo serviço de limpeza urbana em cada município.

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Assim sendo, em termos territoriais, as áreas classificadas como lixões estão presentes em 100% dos municípios do Agreste potiguar. Somente os municípios de Nísia Floresta e Sítio Novo não informaram as características de uma de suas UPRS, e que provavelmente, se apresentam como lixões em seus territórios.

FIGURA 58 - Unidades de processamento de resíduos sólidos urbanos.

6.1.1 Máquinas e Equipamentos Utilizados nas Unidades

No que se refere aos tipos de máquinas e equipamentos utilizados rotineiramente nas unidades de processamento, observa-se que estas máquinas são pouco utilizadas nas áreas de disposição final de resíduos nos municípios desta região. Consultando as informações por regiões, calcula-se que nos municípios desta região, eventualmente, utiliza-se em torno de 26 máquinas nas operações das áreas de disposição final de resíduos e rejeitos. E em termos percentuais, as máquinas e equipamentos citados foram: o trator de esteira

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(31%), retroescavadeira (46%), pá carregadeira (15%) e caminhão basculante (8%).

6.1.2 Distâncias Consideráveis em Relação às Unidades

A distância da unidade de disposição de resíduos em relação aos núcleos urbanos vem sendo apontado como um dos fatores cruciais para análise dos sistemas de limpeza. Pode ser considerada uma variável possível de interferir diretamente sobre os custos de limpeza, da própria logística aplicada à coleta de resíduos, ao transporte e, até mesmo ao isolamento dos resíduos em relação a núcleos urbanos. Vale ressaltar que áreas que são instaladas nas proximidades núcleos urbanos são favoráveis ao deslocamento de catadores ocasionais e o emprego dos vazadouros como fonte de alimento para animais, como, os suínos e caprinos, que posteriormente serão consumido pela própria população. Na região Agreste, os municípios apresentaram uma distância dos núcleos urbanos variando entre 01 a 16 km, que considera-se dentro de uma margem de segurança. Na região, muitos municípios possuem Áreas de Disposição de Resíduos Sólidos - ADRS implantadas nas proximidades de corpos d’água, como os barreiros e pequenos riachos, o que compromete a qualidade desses recursos. Quanto a distância em relação aos corpos d’água, constatou-se que algumas áreas estão bastante próximas aos recursos hídricos. Isto certamente poderá comprometer e contaminar as águas de superfície e subterrâneas do entorno, além de degradar o meio ambiente local. De acordo com a Tabela 13 abaixo, que aponta as distâncias aproximadas em relação ao núcleo urbano e aos corpos d’água. Observa-se que existem corpos d'água com distâncias dessas áreas que variam de 20m até 1,8 km. Destaque para a posição da ADRS no município de Nova Cruz que está localizada a cerca de 20 metros de distancia de um barreiro. Isto favorece a contaminação desse corpo d'água devido a sua proximidade com a ADRS. O que não acontece, por exemplo, com os municípios que se encontram a uma 164

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distância de 1km ou mais quilômetros, considerada segura quanto ao corpo d'água mais próximo.

TABELA 13 - Distância da ADRS em relação ao núcleo urbano e aos corpos d’água. Distâncias consideradas

Distância em Distância em relação Item Municípios relação ao ADRS aos corpos de água núcleo urbano (km) (km) 1 Arês Lixão 12 0,9 2 Baía Formosa Lixão 16 0,7 3 Boa Saúde Lixão 4 1,2 4 Brejinho Lixão 10 1,2 5 Campo Redondo Lixão 2 1,0 6 Canguaretama Lixão 7 1,8 7 Coronel Ezequiel Lixão 3 0,3 8 Espírito Santo Lixão 6 0,3 9 Goianinha Lixão 10 2,2 10 Jaçanã Lixão 5 0,2 11 Japi Lixão 2 0,2 12 Jundiá Lixão 4 1,5 13 Lagoa d'Anta Lixão 2 0,6 14 Lagoa de Pedras Lixão 3 0,2 15 Lagoa Salgada Lixão 1 0,2 16 Lajes Pintadas Lixão 1 0,7 17 Montanhas Lixão 8 1,8 18 Monte Alegre Lixão 7 0,6 19 Monte das Gameleiras Lixão 2 0,5 Lixão 1 11 0,1 20 Nísia Floresta Lixão 2 1 1,4 21 Nova Cruz Lixão 6 0,02 22 Passa e Fica Lixão 2 0,5

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23 Passagem Lixão 1 0,1 24 Pedro Velho Lixão 7 1,5 25 Santa Cruz Lixão 3 0,05 26 Santo Antônio Lixão 4 0,09 27 São Bento do Trairi Lixão 2 0,5 28 São José de Mipibú Lixão 13 0,7 29 São José do Campestre Lixão 2 0,3 30 Senador Georgino Avelino Lixão 2 1,2 31 Serra Caiada Lixão 2 1,2 32 Serra de São Bento Lixão 2 0,7 33 Serrinha Lixão 2 0,2 Lixão 1 3 0,1 34 Sítio Novo Lixão 2 1,5 0,5 35 Tangará Lixão 3 0,05 36 Tibau do Sul Lixão 7 1,5 37 Várzea Lixão 7 0,3 38 Vera Cruz Lixão 5 1,8 39 Vila Flor Lixão 4 0,7 FONTE: VERITAS, 2014.

Na Figura 59 a seguir constata-se que a maioria dos municípios do Agreste, ou seja, 64% deles, têm suas unidades de processamento de resíduos, as conhecidas ADRS, a uma distância em relação ao núcleo urbano de 01 a 05 km. Cerca de 26% dos municípios possuem núcleos urbanos com uma distância de 5,1 a 10 km dessas unidades processadoras. Outros 10 %dos municípios afirmaram que seus centros urbanos ficam a cerca de 10,1 a 20 km de distância das UPRS.

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FIGURA 59 - Distâncias das ADRS em relação aos núcleos urbanos.

6.2 Coordenadas Geográficas das Unidades de Processamento

A questão da localização das unidades de processamento de resíduos é bastante pertinente e que deve ser levada em consideração durante o processo de planejamento. Para tanto, foram georreferenciadas as áreas por meio de coordenadas geográficas. O que possibilitou a localização de cada ADRS, sendo direcionadas pela Longitude e Latitude. Podendo ainda ser verificada a Altitude de cada uma delas. A maioria dos municípios dessa região apresentou altitude bastante elevadas nas áreas de disposição. Apenas uma das áreas localizada no município de Nísia Floresta apresentou a altitude mais baixa, de apenas 15m. Cerca de 64% das áreas de disposição registrou altitudes acima de 100m. A área mais alta está no município de Jaçanã, com 631m. Outra também com altitude elevada se encontra em Coronel Ezequiel com 608m. Destaque também para as UPRS em Campo Redondo com 438m e em Serra de São bento com 423 m. O registro das altitudes das UPRS está exposto na Tabela 14 a seguir.

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TABELA 14 - Coordenadas geográficas das Áreas de Disposição Final - ADRS.

Coordenadas geográficas das ADRS Item Municípios Latitude - S Longitude - W Altitude (m) 1 Arês 6°11'6,50" 35°10'5,20 59 2 Baía Formosa 6º25'695' 34º59.902' 49 3 Boa Saúde 6° 6'8,82'' 35°33'30,70'' 122 4 Brejinho 6°11'11.80" 35°20'23.78" 149 5 Campo Redondo 6°15'31.91" 36°10'53.13" 438 6 Canguaretama 6°21'16.23" 35° 8'33.02" 60 7 Coronel Ezequiel 6°23'27.65" 36°12'27.30" 608 8 Espírito Santo 6°19'7.62" 35°18'2.66" 55 9 Goianinha 6°18'51.49" 35°12'24.30" 110 10 Jaçanã 6°24'22.49" 36°13'36.03" 631 11 Japi 6°26'40.30" 35°57'12.30" 287 12 Jundiá 6°14'28.31 35°20'5.68 171 13 Lagoa d'Anta 6°23'5.84" 35°36'26.79" 153 14 Lagoa de Pedras 6° 9'29.00" 35°26'24.40" 94 15 Lagoa Salgada 6° 6'33.44" 35°30'20.90" 97 16 Lajes Pintadas 6° 9'22.71" 36° 7'7.35" 340 17 Montanhas 6°30'11.62" 35°18'54.31" 113 18 Monte Alegre 6° 5'7.04" 35°21'44.98" 81 19 Monte das Gameleiras 6°24'44.20" 35°47'33.70" 290 6° 7'0.61" 35° 8'19.51" 15 20 Nísia Floresta 6°04'26" 35°11'34" 63 21 Nova Cruz 6°26'26.08" 35°27'33.28" 108 22 Passa e Fica 6°26'38.59" 35°37'53.77" 180 23 Passagem 6°16'0.02" 35°22'15.85" 177 24 Pedro Velho 6°24'12.31" 35°14'50.70" 115 25 Santa Cruz 6°14'43.82" 36° 1'34.12" 231 26 Santo Antônio 6°20'20.58" 35°29'8.60" 104 27 São Bento do Trairi 6°20'17.00" 36° 4'33.70" 287

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28 São José de Mipibú 6° 3'58.51" 35°16'7.80" 83 29 São José do Campestre 6°18'31.23" 35°42'18.78" 177 30 Senador Georgino Avelino 6° 9'29.64" 35° 7'58.04" 53 31 Serra Caiada 6° 5'52.29" 35°41'59.81" 133 32 Serra de São Bento 6°25'20.11" 35°43'11.80" 423 33 Serrinha 6°16'48.90" 35°30'34.50" 99 6° 5'0.70" 35°54'27.55" 194 34 Sítio Novo 6º 4’ 35,7’’ 35º 56’ 8,4’’ - 35 Tangará 6°12'41.50" 35°47'57.60" 162 36 Tibau do Sul 6°13'19.43" 35° 6'44.09" 44 37 Várzea 6°19'29.69" 35°24'20.04" 77 38 Vera Cruz 6° 1'17.59" 35°26'1.82" 104 39 Vila Flor 6°18'29.30" 35° 5'11.30" 42 FONTE: VERITAS, 2014.

Desta forma, conforme o que se apresenta na Figura 60 a seguir, comprova-se que em relação às Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos - UPRS na região do Agreste são 100% de áreas de lixões. Assim, consta-se que as unidades de processamento de resíduos somam-se um total de 41 unidades em toda região do Agreste Potiguar. Ressalta-se que não foram computadas áreas específicas para a disposição de Resíduos da Construção Civil - RCC e para podas nesta região.

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FIGURA 60 - Localização das Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos.

6.3 Titularidade das Unidades de Processamento

No que concerne à titularidade das áreas de disposição de resíduos, nota-se que muitas vezes, a própria prefeitura não tem a informação precisa. A importância dessa informação se faz necessária, até mesmo pelo fato de futura desativação e provável recuperação dessas áreas, que com o tempo se degradam devido ao grande acúmulo de resíduos no local. É notório que após encerramento das atividades, essas áreas necessitam de monitoramento ambiental. Geralmente, na maioria das vezes, as áreas públicas são consideradas as ideais para este tipo de atividade. Necessário se faz o questionamento sobre a titularidade das Áreas de Disposição de Resíduos Sólidos – ADRS, no sentido de obter informações sobre propriedade, locação, concessão ou posse das mesmas. O Quadro 18 a seguir, expõe as informações obtidas em campo sobre a titularidade das ADRS na região do Agreste. Ele Mostra que 8 (oito) áreas, ou seja, 19,5% delas, não

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passa de 1 hectare. Aponta-se que 20(vinte) áreas, cerca de 49%, não se obteve informações sobre as dimensões. Em 22% das ADRS, não foram identificados os nomes dos seus proprietários. Dos municípios que informaram, nenhuma área tem a situação de posse. Além disso, todos esses municípios dizem não depositar em suas UPRS, resíduos oriundos de outros municípios.

QUADRO 18 - Titularidade da Área de Disposição Resíduos Sólidos - ADRS. Recebeu Informar Área resíduo de Item Municípios Titularidade Nome do (ha) outro proprietário Município? Área Pública 1 Arês 12 Prefeitura Não Municipal Área Pública 2 Baía Formosa 2 Prefeitura Não Municipal Área Pública 3 Boa Saúde 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 4 Brejinho NI NI Não Municipal Locado - 5 Campo Redondo NI Contrato João Batista Não anual Área Pública 6 Canguaretama NI Prefeitura Não Municipal Área Pública 7 Coronel Ezequiel 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 8 Espírito Santo NI Prefeitura Não Municipal Área Pública 9 Goianinha NI Prefeitura Não Municipal Locado - 10 Jaçanã NI Adriano de Barros NI Contrato

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anual Área Pública 11 Japi 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 12 Jundiá 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 13 Lagoa d'Anta 1,5 Prefeitura Não Municipal Locado - 14 Lagoa de Pedras 1 Contrato Milton Rosa Não anual Paulo de 15 Lagoa Salgada 2 Cedido Não Brandinho Área Pública 16 Lajes Pintadas NI Prefeitura Não Municipal Área Pública 17 Montanhas 2 Prefeitura Não Municipal Área Pública 18 Monte Alegre NI Prefeitura Não Municipal Monte das 19 NI Locação - Não Gameleiras NI Área própria Prefeitura Não 20 Nísia Floresta NI NI NI N Locado - 21 Nova Cruz NI Contrato NI Não anual 22 Passa e Fica 2 Locação NI Não 23 Passagem NI NI NI Não Área Pública 24 Pedro Velho NI Prefeitura Não Municipal Área Pública 25 Santa Cruz 4,5 Prefeitura Não Municipal 26 Santo Antônio NI NI NI Não

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Área Pública 27 São Bento do Trairi 2,4 Prefeitura Não Municipal Área Pública 28 São José de Mipibú NI Prefeitura Não Municipal São José do Área Pública 29 4 Prefeitura Não Campestre Municipal Senador Georgino Locação 30 1 Sebastião Soares Não Avelino Informal 31 Serra Caiada NI Locação Jailton Não Área Pública 32 Serra de São Bento 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 33 Serrinha 1 Prefeitura Não Municipal Área Pública 2 Prefeitura Não 34 Sítio Novo Municipal NI NI NI NI Área Pública 35 Tangará 5 Prefeitura Não Municipal 36 Tibau do Sul NI NI NI NI 37 Várzea NI NI NI NI Área Pública 38 Vera Cruz 2 Prefeitura Não Municipal Lourival José de 39 Vila Flor 2 Locação Não Freitas FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

A Figura 61 apresenta a distribuição por município na região Agreste às titularidades das Unidades de Processamento de Resíduos Sólidos Urbanos - UPRS. Percebe-se que a maioria dos municípios dessa região, cerca de 62% depositam seus resíduos e rejeitos em áreas públicas pertencente ao próprio município. E, 23% dos municípios locam suas unidades de processamento nessa região.

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Verifica-se, também, que 5% dos municípios enviam seus resíduos sólidos para áreas que foram cedidas, como é o caso dos municípios de Lagoa Salgada e de Baía Formosa. Outros 10% dos municípios, ou seja, representados pelos municípios de Passagem, Santo Antônio, Tibau do Sul e Várzea, não passaram a informação a respeito da titularidade das ADRS.

FIGURA 61 - Titularidades das Unidades de Processamento de RSU - Agreste.

6.4 Operador das Unidades de Processamento

Considera-se que responsabilidade pela operação dessas áreas, tem sido um forte indicador econômico de grande importância na gestão dos resíduos sólidos dos municípios da região Agreste, e também, determinante na disponibilidade de recursos financeiros e técnicos. Constata-se que nessa região, a maior parte das áreas é operada pelo próprio Poder Público, ou seja, 88%. Outras 7% das áreas estão ligadas a iniciativa privada, as que ficam nos municípios de Baía Formosa, Boa Saúde e

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Serra Caiada. Em apenas 5% das UPRS não se teve a informação sobre o operador, representado pelos municípios de Nísia Floresta e Sítio Novo. Quanto a frequência do recobrimento dos resíduos nessas UPRS dos municípios da região Agreste, sabe-se que cerca de 22% das ADRS se faz de forma eventual. Em 12% das ADRS, localizadas nos municípios de Lagoa de Pedras, Monte das Gameleiras, são José do Campestre, Tangará e Vera Cruz, esse procedimento é realizado semanalmente. E na maioria das UPRS, representa por 61% delas, o recobrimento dos resíduos e rejeitos não é realizado de maneira nenhuma. Não foi informado sobre o recobrimento de 5% das áreas que ficam nos municípios de Nísia Floresta e Sítio Novo. O Quadro 19 mostra as condições de operação e a frequência do recobrimento nessas áreas.

QUADRO 19 - Operador das unidades de processamento de resíduos.

Operação nas ADRS

Frequência do Item Municípios Operador recobrimento dos resíduos 1 Arêz Prefeitura Não é realizado 2 Baía Formosa Empresa Privada Eventual 3 Boa Saúde Empresa Privada Eventual 4 Brejinho Prefeitura Não é realizado 5 Campo Redondo Prefeitura Não é realizado 6 Canguaretama Prefeitura Não é realizado 7 Coronel Ezequiel Prefeitura Não é realizado 8 Espírito Santo Prefeitura Não é realizado 9 Goianinha Prefeitura Não é realizado 10 Jaçanã Prefeitura Não é realizado 11 Japi Prefeitura Não é realizado 12 Jundiá Prefeitura Não é realizado 13 Lagoa d'Anta Prefeitura Não é realizado 14 Lagoa de Pedras Prefeitura Semanal

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15 Lagoa Salgada Prefeitura Eventual 16 Lajes Pintadas Prefeitura Não é realizado 17 Montanhas Prefeitura Não é realizado 18 Monte Alegre Prefeitura Eventual 19 Monte das Gameleiras Prefeitura Semanal Prefeitura Não é realizado 20 Nísia Floresta NI NI 21 Nova Cruz Prefeitura Eventual 22 Passa e Fica Prefeitura Não é realizado 23 Passagem Prefeitura Não é realizado 24 Pedro Velho Prefeitura Não é realizado 25 Santa Cruz Prefeitura Não é realizado 26 Santo Antônio Prefeitura Não é realizado 27 São Bento do Trairi Prefeitura Não é realizado 28 São José de Mipibú Prefeitura Eventual 29 São José do Campestre Prefeitura Semanal 30 Senador Georgino Avelino Prefeitura Eventual 31 Serra Caiada Empresa Privada Não é realizado 32 Serra de São Bento Prefeitura Eventual 33 Serrinha Prefeitura Não é realizado Prefeitura Não é realizado 34 Sítio Novo NI NI 35 Tangará Prefeitura Semanal 36 Tibau do Sul Prefeitura Não é realizado 37 Várzea Prefeitura Eventual 38 Vera Cruz Prefeitura Semanal 39 Vila Flor Prefeitura Não é realizado FONTE: VERITAS, 2014. NOTA: NI-Não Informado.

A seguir podem ser observadas nas Figuras 62 a 89 as condições encontradas nas unidades de processamento de resíduos na região do Agreste.

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FIGURA 62 - Lixão em Sen. Georgino Avelino. FIGURA 63 - Lixão em Nísia Floresta.

FIGURA 64 - Lixo em São José de Mipibu. FIGURA 65 - Lixão em Goianinha.

FIGURA 66 - Lixão em Tibau do Sul. FIGURA 67 - Lixão em Brejinho.

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FIGURA 68 - Lixão em Canguaretama. FIGURA 69 - Lixão em Passagem.

FIGURA 70 - Lixão em Pedro Velho - Queima. FIGURA 71 - Lixão em Santo Antônio.

FIGURA 72 - Lixão em Espírito Santo. FIGURA 73 - Lixão em Várzea.

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FIGURA 74 - Lixão em Arês. FIGURA 75 - Lixão em Baía Formosa.

FIGURA 76 - Lixão em Campo Redondo. FIGURA 77 - Lixão em Japi.

FIGURA 78 - Lixão em Montanhas. FIGURA 79 - Lixão em Tangará.

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FIGURA 80 - Lixão em Monte Alegre. FIGURA 81 - Lixão em Lajes Pintada.

FIGURA 82 - Lixão em Vila Flor. FIGURA 83 - Lixão em Serrinha.

FIGURA 84 - Lixão em Santa Cruz. FIGURA 85 - Lixão em Serra de São Bento.

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FIGURA 86 - Lixão 1 em Sítio Novo. FIGURA 87 - Lixão em Passa e Fica - Queima.

FIGURA 88 - Lixão em Vera Cruz. FIGURA 89 - Lixão em Monte das Gameleiras.

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7. SITUAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLÁVEL NA REGIONALIZAÇÃO DO AGRESTE POTIGUAR

Antes que possamos falar sobre a situação dos catadores de material reciclável na Regionalização do Agreste é importante destacar que a excelência dos serviços de limpeza pública deve ser pensada considerando também a inclusão desses atores como protagonistas do processo. A inserção dos catadores e suas famílias na limpeza pública, por meio do processo de coleta seletiva, permeia a redução de resíduos no destino final, a geração de emprego e renda movimentando o mercado da reciclagem e outros setores no Brasil, além da redução dos impactos ambientais causados na extração dos recursos naturais. No Brasil, há pelo menos duas décadas vem crescendo a organização da atividade ligada aos catadores, por meio da formação de associações e cooperativadas. E ganhou visibilidade com o surgimento do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), em 1999. Do final da década de 90 até os dias atuais, diversas conquistas foram alcançadas pelos catadores, principalmente, nos aspectos legais. Vários instrumentos jurídicos foram criados instituindo garantias e direitos, iniciando com a identificação do trabalho na Classificação Brasileira de Ocupação (CBO), sob o número 5192, em 2002, com a seguinte descrição sumária:

Os trabalhadores da coleta e seleção de material reciclável são responsáveis por coletar material reciclável e reaproveitável, vender material coletado, selecionar material coletado, preparar o material para expedição, realizar manutenção do ambiente e equipamentos de trabalho, divulgar o trabalho de reciclagem, administrar o trabalho e trabalhar com segurança (MTE, 2015).

Paralelo aos avanços nas conquistas dos catadores, houve ações também de proteção as crianças com foco àquelas que viviam nos lixões, acompanhadas de seus responsáveis.

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Em 1998, a Unicef criou o Fórum Nacional Lixo e Cidadania e um ano depois lançou a campanha “Criança no Lixo Nunca Mais”, chamando a sociedade brasileira a se indignar com aquela situação e a buscar soluções que permitissem retirar do trabalho com o lixo milhares de crianças. E como resultado dessas ações milhares de crianças foram retiradas dos lixões. Entre 2009 e 2010, complementado a elaboração do Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Rio Grande do Norte (PEGIRS/RN), foram realizadas pesquisas sobre a situação dos catadores no estado destacando suas presenças nos lixões em 146 municípios dos 155 que possuíam lixão em seus territórios. Alcançou-se o número de 1038 catadores “trabalhando” em lixões, sendo 82 com idade até 14 anos e 956 acima dessa idade. Quanto a catadores dispersos nas cidades verificou-se que 81 municípios declararam ter pessoas recolhendo materiais recicláveis nas ruas e em apenas 08 existiam organização formal totalizando 11 organizações associativas. Dos 146 municípios apenas 10 prefeituras desenvolviam trabalhos sociais junto aos catadores de materiais recicláveis. Foi identificada também a presença de coleta seletiva em 09 municípios, a saber: Dix-Sept Rosado, Carnaubais, Areia Branca, Tabuleiro Grande, Mossoró, Macau, Lucrécia, Arês e Natal.

7.1 O que avançou em dados positivos no Rio Grande do Norte, após este levantamento?

Em 2014 foram realizadas novas pesquisas, por meio de questionários aplicados as prefeituras, para elaboração do plano estadual de resíduos sólidos do Rio Grande do Norte, a luz da Lei n.º 12.305/2010. Na pesquisa foram identificadas 56 pessoas com idade até 14 anos, nos 71 municípios que declararam ter crianças em lixões, ocorrendo uma redução do entorno de um terço, comparada a pesquisa anterior. Quanto ao número de municípios que declarou ter catador em lixão o número permaneceu em 146, todavia diminuiu de 956 catadores para 829 na pesquisa atual (Figura 90).

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1200

1000

800

600 antidade

Qu 400 2010 200 2014 0 Município Municípios Municípios Catadores Crianças em c/ lixão c/ c/ em lixão lixão catadores catadores dispersos em lixão Situação

FIGURA 90 - Comparativo de dados entre 2010 e 2014.

7.1.1 Presença de Catadores

Esses trabalhadores urbanos que sobrevivem, em sua maioria, da catação dos materiais recicláveis jogados nos lixões, são um dos principais atores no caminho dos resíduos até a indústria. São eles que catam, triam e vendem. Conforme o PEGIRS-RN (2010), esses catadores só trabalham em locais onde há disponibilidade de materiais potencialmente recicláveis e em quantidade suficiente para seu sustento, ou seja, existem alguns fatores relativos à composição gravimétrica dos resíduos e a concorrência que incentivam ou inibem o surgimento desses profissionais. Os catadores podem estar presentes em dois momentos do processo de limpeza municipal, catando material nos lixos deixados nas calçadas para coleta municipal e nos lixões. Esses momentos são subumanos, retiram a própria dignidade humana. No entanto, outros dois momentos podem ser considerados. O primeiro, na implantação da coleta seletiva, aonde o material será recolhido porta a porta, ou seja, na origem geradora; e o segundo em unidades de triagem. Esses últimos tornam os catadores, no mínimo, mais próximos de seus direitos. 184

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Observamos catadores presentes em lixões, em 39 municípios, ou seja, em toda regionalização Agreste, totalizando, um quantitativo próximo de 342 pessoas (Figura 91). A presença de catadores não ocorre somente nos lixões, mas dispersos pelas cidades buscando material aonde tiver oportunidade, alguns trabalham, inclusive, com carroças (Figura 92). Nessa situação observamos 18 municípios com presença de catadores dispersos na cidade, ou seja, realizam o trabalho nas ruas numa situação bastante isolada e individual. Não há cadastro dessas pessoas, de forma que possam ser contabilizados para se elabore uma política pública voltada para estas pessoas. Todavia, a falta desses dados não impede nem exime o poder público municipal de elaborar alguma ação nesse sentido.

FIGURA 91 - Presença de catadores por município na regionalização agreste potiguar.

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FIGURA 92 - Presença de catadores nos centros urbanos.

7.1.2 Existência de Menores de idades nos lixões

A presença de crianças em lixões indica que não há qualquer tipo de controle, por parte dos municípios ou órgãos de controle, sobre as áreas de disposição final. A atuação em lixões é subumana para adultos quanto mais para crianças, podendo ainda, muitas vezes configurar trabalho infantil. Sete municípios do universo de 39, ainda apresentam esse quadro lastimável (Arês, Canguaretama, Japi, Montanhas, Passagem, Santo Antônio e Serra de São Bento). Supõe-se que as 37 crianças são filhos de catadores que trabalham nos lixões e não tendo com quem deixar seus filhos, levam-nos consigo. Ou ainda, para ajudar na atividade, e consequentemente, na renda doméstica.

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Existência de organização formal de catadores Associação ou Cooperativa? Conforme o SEBRAE (2014), a diferença essencial entre associações e cooperativas está na natureza dos dois processos: as associações têm por finalidade a promoção de assistência social, educacional, cultural, representação política, defesa de interesses de classe, filantropia. Já as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu principal objetivo é viabilizar o negócio produtivo dos associados junto ao mercado. Enquanto a associação é adequada para caminhar adiante uma atividade social, a cooperativa é melhor para desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala de forma coletiva. A constituição de uma associação também é diferente de uma cooperativa, onde a primeira necessita apenas de no mínimo duas pessoas enquanto que a segunda precisa de no mínimo vinte pessoas. Outra diferença entre essas instituições se dá no âmbito econômico, a associação não possui capital social, dificultando a obtenção de financiamentos junto às instituições financeiras; por outro lado, a cooperativa possui capital social, facilitando, assim, financiamentos junto às instituições financeiras. Dessa forma, a existência de associações e/ou cooperativas de catadores sugere o quão estão organizados envolta do trabalho. A presença de uma dessas instituições, juridicamente representadas, facilita ao poder público, a contratação para serviços de coleta seletiva, por exemplo. Não devendo ser descartado o fomento de criação de associações/cooperativas por parte da administração pública. Na Regionalização do Agreste, há apenas 01 instituição dessa natureza, localizada no município de Monte Alegre, mas não foi informada se era uma associação ou cooperativa, ou mesmo se estava regularizada (Figura 93).

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FIGURA 93 - Existência de organizações no agreste potiguar.

Um número zerado quando comparado aos trinta e sete municípios que afirmaram ter catadores em lixões. Para que a quantidade de associações e/ou cooperativas aumente é fundamental o fomento por parte das prefeituras, sendo preponderante o envolvimento dos gestores municipais na inclusão social e econômica desses trabalhadores, com responsabilidade direta dos municípios a gestão dos resíduos sólidos.

7.1.3 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s)

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

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As atividades realizadas pelos catadores emitem riscos a saúde deles, principalmente, quando atuam em lixões, onde não há qualquer cuidado com a área e todo tipo de resíduos é depositado. Todavia, observamos que na maioria dos municípios não há utilização desses equipamentos ou usam de forma incompleta, ou seja, ora a bota, ora a luva. De acordo com o PEGIRS-RN (2010), na maioria dos casos, os catadores consideram os EPI’s um artigo de luxo ou simplesmente como algo desnecessário dependendo de seu grau de instrução e organização. Na presença de organizações formais, os EPI’s tendem a aparecerem mais, haja vista necessidade que as associações/cooperativas têm de seguir regulamentações legais. Na Regionalização do Agreste, apenas sete municípios informaram que os catadores utilizavam EPI’s. Dois municípios não informaram se possuem catadores nos lixões e trinta e dois não utilizam equipamentos. Mesmo o município de Monte Alegre afirmando ter catadores organizados, o representante não informou se aqueles faziam uso de EPI’s. No entanto, observa-se no quadro abaixo, que, apesar de trinta e sete municípios afirmarem ter catador em seus lixões, apenas sete utilizam algum tipo de equipamento de proteção, mesmo assim de forma bastante incompleta (Quadro 20).

QUADRO 20 - Uso de EPI por municípios na região do agreste potiguar. Equipamento de Proteção Individual (EPI) Município Protetores Colete de /Região Máscaras Luvas Botas Uniformes Auriculares Sinalização

Baía Baía x x x x Formosa Formosa

x Boa Saúde x x x x Agreste Monte das Monte das Monte das x x x Gameleiras Gameleiras Gameleiras

x x Passa e Fica x x x

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Serra de São x x x x x Bento

x Serrinha Serrinha x x x

Tibau do Sul Tibau do Sul Tibau do Sul x Tibau do Sul x

FONTE: VERITAS, 2014.

Ressalta-se que 82% dos municípios da regionalização Agreste não utilizam qualquer equipamento de proteção, e que apenas 3% valem-se de máscara, luvas, botas e uniformes, ou seja, apenas um município (Figura 94).

FIGURA 94 - Identificação de uso dos EPI´s.

O cenário acima relatado demonstra com muita nitidez a ausência do poder público municipal no que tange ao fomento de surgimento de associações/cooperativas de catadores. É urgente a tomada de responsabilidades por parte das prefeituras no sentido de inserir esses catadores no meio socioeconômico. Isso pressupõe todas as ações relevantes para torna-los cidadãos de fato.

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7.1.4 Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis

Em um sistema de coleta seletiva organizado, uma das ações imprescindíveis é a pesagem do material recolhido, servindo de parâmetro para constante avaliação da administração. O peso é útil para o desenvolvimento de políticas específicas e planejamento mais adequado do serviço. Na regionalização do Agreste, nenhum município possui o hábito de pesar os resíduos recicláveis. As prefeituras não informaram os tipos de resíduos recicláveis coletados, porém, fazendo uma analogia com outras regiões, geralmente são recolhidos plásticos diversos, papel, papelão, alumínio, ferro, vidro, dentre outros. Em geral os materiais recolhidos são os mesmos recolhidos pelos catadores, aparecendo em escala menor outros materiais como eletroeletrônicos, pneus, colchões etc. Em um sistema de coleta seletiva organizado, uma das ações imprescindíveis é a pesagem do material recolhido, servindo de parâmetro para constante avaliação da administração. O peso é útil para o desenvolvimento de políticas específicas e planejamento mais adequado do serviço. Na regionalização do Agreste, nenhum município possui o hábito de pesar os resíduos recicláveis. As prefeituras não informaram os tipos de resíduos recicláveis coletados, porém, fazendo uma analogia com outras regiões, geralmente são recolhidos plásticos diversos, papel, papelão, alumínio, ferro, vidro, dentre outros. Em geral os materiais recolhidos são os mesmos recolhidos pelos catadores, aparecendo em escala menor outros materiais como eletroeletrônicos, pneus, colchões etc. A usina de triagem, conhecida também como central de triagem, é o local onde ocorre a separação dos resíduos sólidos, podendo ser realizada manual, automática ou semiautomática.

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É importante destacar a necessidade de separar os resíduos considerando suas características físico-químicas, pois quanto mais bem separado maior o valor agregado. A definição do tipo de usina está relacionada com volume de resíduos produzidos que está agregado ao tamanho da população de cada município. As unidades de triagem são constituídas por galpões ou estruturas semelhantes dotadas de infraestrutura apropriada para separação e armazenamento de produtos potencialmente recicláveis. São locais de beneficiamento preliminar e venda de resíduos.

7.1.5 Unidades de Triagem de RSU

A presença de unidades de triagem está ligada ao fomento e a ajuda governamental, haja visto investimento inicial ser alto e sua manutenção esgotaria grande parte da renda advinda da venda dos materiais potencialmente recicláveis. Talvez por isso, nenhum município informou ter unidade triagem. Por outro lado, a regionalização do Agreste, possui 49% dos seus municípios com população acima de dez mil habitantes, além da existência de vários municípios com destaque no setor turístico. Essas características, somadas a participação pública municipal, propiciariam a construção das unidades de triagem.

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8. MARCO LEGAL

8.1 Legislação Federal

A análise normativa reguladora dos resíduos sólidos deve guardar sintonia, em primeiro plano, com os ditames expressos na Constituição Federal de 1988 ao disciplinar a matéria quando trata do meio ambiente no seu artigo 225, dispondo:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Outros dispositivos constitucionais também contemplam a temática relativa a resíduos sólidos no contexto do meio ambiente, a exemplo do artigo 170, inciso VI, da CF, o qual prevê ação conjunta da sociedade e do Poder Público visando à preservação do ambiente equilibrado e ao desenvolvimento sustentável. A partir da premissa da responsabilidade compartilhada no que concerne ao meio ambiente, a Carta Republicana atribui a responsabilidade pela sua defesa a todos, portanto a regra em matéria ambiental é competência administrativa comum (art. 23, VI, VII e IX), na qual os três entes federativos (União, Estados e Municípios) devem atuar paralelamente. Paradoxalmente, apesar de analítica, a Constituição Federal de 1988 não trata especificamente do tema resíduos sólidos, que deve pautar-se pelo sistema legal consubstanciado nas leis federais: 6.938/1981, 9.605/1998, 9.795/1999, 10.257/2001, 11.107/2005, 11.445/2007 e 12.305/2010. A Política Nacional Do Meio Ambiente – PNMA está prevista na Lei n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274/90, logo anterior à CF/88. Combinado com o Decreto 6.514/2008 constitui a base normativa ambiental brasileira, instituindo a Política Nacional do Meio

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Ambiente. O seu art. 2º trata da preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental. A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (LPNMA) criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), cuja composição compreende os órgãos e entidades de todos os entes federados que são responsáveis diretos pela proteção e melhoria da qualidade ambiental (art. 6º). Ainda previu como órgão consultivo e deliberativo (art. 6º, II) 4 o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com competência para estabelecer padrões e normas ambientais. A Lei n.º 6.938/81 foi alterada pelas Leis: 7.804/89, 8.028/90, 9.960/00, 9.966/00, 10.165/00, 11.105/05, 11.284/06, 11.941/09, 12.651/12, 12.856/13 e Lei Complementar nº 140/2011. Em termos das normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações, A Lei 8.666, de 21 de julho de 1993, traz dispositivos a serem observados por todos os entes federativos. Por sua vez a cumpre destacar a Lei 10.520/2002, esta instituidora da modalidade de licitação denominada pregão, alterando a citada Lei de 1993. Quanto à normatização sobre permissão e concessão de serviços públicos, inclusive a política tarifária, a Lei 8.987/95 dispõe ainda sobre as condições de caducidade, fiscalização e extinção dos contratos, obrigação de manter o serviço e os direitos do usuário. Impende registrar que Estados e Municípios podem legislar sobre a matéria disposta na lei supracitada, desde que de forma específica, de modo a não contrariar a lei federal. A Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, estabelece as sanções administrativas e penais a serem aplicadas nos casos de constatação de lesões ao meio ambiente. No que tange à Política Nacional de Educação Ambiental, a Lei 9.795/99, regulamentada pelo Decreto 4.281/02, tem por objeto principal os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, dentre outros.

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A Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal. Dispõe a lei acerca das diretrizes gerais de política urbana. Portanto, sintoniza-se com a política de resíduos sólidos. A Lei n.º 10.650/03 estabelece que os órgãos e entidades da Administração Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA, instituído pela já citada Lei nº 6.938/1981, ficam obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico. A regulamentação do art. 241 da Constituição Federal, com redação dada pela EC 19/1998, que autoriza a gestão associada de serviços públicos, deu-se com o advento da Lei 11.107, de 06 de abril de 2005, que introduziu no ordenamento jurídico pátrio a figura jurídica dos consórcios públicos. Vale ressaltar que os consórcios públicos possibilitam a prestação regionalizada dos serviços públicos instituídos pela Lei Federal de Saneamento Básico, e é incentivada e priorizada pela PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). A referida lei institui os contratos, a saber: Contrato de Consórcio celebrado entre os entes consorciados que contém regras da associação; o Contrato de Rateio para transferência de recursos dos consorciados ao consórcio, e o Contrato de Programa que regula a delegação da prestação de serviços públicos, de um ente da Federação para outro, ou entre entes e o consórcio público. O Contrato de Consórcio depende da subscrição do Protocolo de Intenções (espécie de contrato preliminar, nos termos do Dec. 6.017/2007), mediante lei. Nesse contrato constará a autorização para a gestão associada do serviço público, além de delimitar o seu objeto e configuração territorial para sua prestação. Os consórcios públicos recebem, no âmbito da PNRS, prioridade absoluta no acesso aos recursos da União ou por ela controlados. Essa prioridade também é concedida aos estados que instituírem microrregiões para 195

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AGRESTE a gestão, e ao Distrito Federal e municípios que optem por soluções consorciadas intermunicipais para gestão associada. A Lei n.º 11.445, de 05 de janeiro de 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico (regulamenta o art. 21, XX, da CF8), elencando o conjunto de serviços de abastecimento público de água potável; coleta, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos. Essa lei agrega princípios fundamentais à regulação dos resíduos sólidos, tais como: universalização do acesso, manejo adequado, busca de soluções visando às peculiaridades locais e regionais, transparência das ações e controle social. Essa norma legal ainda cria importante ferramenta destinada à compilação de dados, o Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SINISA), objetivando o controle do saneamento básico por meio da coleta e divulgação de dados. Ademais, a Lei n.º 11.445/07, altera a Lei n.º 8.666/93 (que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, criando normas para licitações e contratos da Administração Pública), permitindo a dispensa de licitação para contratação de cooperativas de catadores, estimulando a coleta seletiva e reciclagem; possibilitando também a realização de planos específicos para cada serviço estatal relacionado ao saneamento básico. Em particular, a Lei n.º 12.305, de 02 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sendo a norma geral a ser observada em matéria de resíduos sólidos. A lei em comento define diretrizes, princípios, objetivos e instrumentos especificamente para a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos. Em termos específicos, os resíduos sólidos estão contemplados pelas normas estabelecidas no âmbito dos órgãos do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) e do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO). O Decreto n.º 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que regulamenta a Lei n.º 12.305/2010, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos 196

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Sólidos, cuja finalidade é de apoiar a estruturação e execução da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o cumprimento das determinações e das metas previstas na referida lei. Por sua vez, o Decreto n.º 7.405, institui o Programa Pró-Catador, estabelecendo o Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis. As leis elencadas constituem a base legal na esfera federal sobre os resíduos sólidos, traduzindo-se em marco jurídico-institucional de resíduos sólidos no país. Em síntese, o arcabouço jurídico em âmbito federal consiste na legislação descrita, ressaltando-se a tempo ante sua importância e pertinência a Política Nacional de Mudanças do Clima (PNMC), normatizada na Lei 12.187/09, com destaque para a previsão acerca da emissão de Gases de Efeito Estufa – GEE. Ademais, dada a importância das resoluções editadas pelo Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA no que tange aos tipos específicos de resíduos sólidos justifica-se a abordagem dessas resoluções no presente diagnóstico, ambas intituladas “Resolução CONAMA - RC”. A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 5, de 05 de agosto de 1993, dispõe das normas para tratamento de resíduos sólidos advindos de portos e aeroportos, além da necessidade de abrangência dessas exigências aos terminais ferroviários e rodoviários. Por sua vez, a de n.º 23, de 12 de dezembro de 1996, dispõe sobre o tratamento e definições acerca dos resíduos perigosos; enquanto a de nº 264, de 26 de agosto de 1999, prevê a complementação dos critérios técnicos pelos órgãos Ambientais. A Resolução n.º 275, de 25 de abril de 2001, estabelece normas específicas sobre resíduos sólidos urbanos (RSU), tendo como objetivos (I) incentivo e expansão da reciclagem de resíduos no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água; (II) reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, 197

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AGRESTE que provocam o aumento de lixões e aterros sanitários; e (III) promover campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais. A Resolução CONAMA n.º 307, de 05 de julho de 2002, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil (RCD), ante o grande impacto ambiental que essa espécie de resíduo sólido provoca. O art. 5º desta RC estabelece: “é instrumento para implementação da gestão dos resíduos da construção civil o Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal”. Vale ressaltar que a Resolução CONAMA 307/2002, restou modificada pelas de n.º 348/2004 e 431 de 24/05/2011, ambas no art. 3º, estabelecendo o amianto como resíduo perigoso e nova classificação para o gesso, respectivamente. A RC nº 448/2012 também alterou a RC n.º 307, em razão da vigência da Lei n.º 12.305/2010. A RC n.º 313/2002, versa sobre o Inventário Nacional de resíduos sólidos industriais, permitindo o controle dos impactos ambientais. De outra parte, a RC nº 358, de 29 de abril de 2005, estabelece as normas relativas ao tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de saúde (RSS). Em seu art. 2º, define os resíduos de serviços de saúde como “todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços definidos no artigo 1º da Resolução, que por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final”. Ante as considerações expostas, considera-se relevante o arcabouço jurídico-institucional em nível federal para propiciar segurança jurídica ao PERS/RN, notadamente a Lei n.º 12.305/10 (PNRS), haja vista ser considerada norma geral em matéria de resíduos sólidos.

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8.2 Legislação Estadual

No que concerne ao arcabouço normativo no âmbito estadual, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte de 1989, alterada pela Emenda Constitucional nº 13/2014, estabelece em seu Art. 150 o seguinte: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo, e de harmonizá-lo, racionalmente, com as necessidades do desenvolvimento socioeconômico, para as presentes e futuras gerações”. Por sua vez, o Art. 154 remete à legislação complementar matéria atinente ao meio ambiente. Ambos os artigos da Constituição do Estado do RN foram regulamentados pela Lei Complementar Estadual n.º 272/2004 nos termos seguintes:

“Regulamenta os artigos 150 e 154 da Constituição Estadual, revoga as Leis Complementares Estaduais n.º 140, de 26 de janeiro de 1996, e n.º 148, de 26 de dezembro de 1996, dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual do Meio Ambiente, as infrações e sanções administrativas ambientais, as unidades estaduais de conservação da natureza, institui medidas compensatórias ambientais, e dá outras providências”.

No bojo dessa matéria, vigora a Lei Complementar n.º 380/2008, a qual Altera a Lei Complementar Estadual n.º 272/2004, modifica o nome do Instituto de Defesa do Meio Ambiente do RN e dá outras providências. O Art.11 deste diploma legal preceitua:

“Art. 11. Lei ordinária instituirá a política estadual de mudanças climáticas, podendo dispor, entre outros, sobre princípios, objetivos, diretrizes, instrumentos, inclusive financeiros e fiscais, certificações, neutralização e alienações de créditos de carbono.

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§ 1º Fica assegurada a aplicação mínima de 10% dos recursos arrecadados com o licenciamento ambiental para a implantação dos programas a serem definidos pela lei de que trata o caput desse artigo, especialmente para aterros sanitários, recuperação de áreas degradadas e educação ambiental”.

Vale destacar aspecto importante da LC 380/2008 no que tange à destinação de percentual fixo arrecadado mediante licenciamento ambiental. Trata-se do denominado ICMS ecológico, ensejador de programas voltados especialmente para aterros sanitários e congêneres permitindo destinação e tratamento adequados dos resíduos sólidos ante os custos elevados dessas soluções sanitárias. Sem descuidar da competência comum inerente ao meio ambiente, o legislador estadual de 1989 inseriu no texto constitucional responsabilidade compartilhada entre Estado e Municípios, senão vejamos: “Art. 19. É competência comum do Estado e dos Municípios: VI- Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”. Também não destoou da previsão escrita na Constituição Federal de 1988 ao dispor no Art. 20 da Lei Maior do ente federado que: “Compete ao Estado, concorrentemente com a União, legislar sobre: VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição”. Ainda na esfera da legislação estadual, há de se trazer a exame o disciplinamento contido na Lei n.º 7.463/1999, a qual dispõe sobre a criação e o funcionamento da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado do Rio Grande do Norte (ARSEP-RN), e dá outras providências. A regulação, fiscalização e controle dos serviços públicos delegados, bem como a possibilidade de concessões, permissões e autorizações serem objeto da atividade reguladora dessa autarquia, indubitável sua importância no cenário jurídico-institucional dos resíduos sólidos. De outra parte, as resoluções expedidas pelo Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente – IDEMA, mediante o Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONEMA, algumas conjuntas com o Conselho Estadual de

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Recursos Hídricos estabelecem normas norteadoras, as quais recepcionadas no contexto dos resíduos sólidos ante a diversificada tipologia destes. Dentre as resoluções expedidas pelo CONEMA a partir de 2006, merecem destaque as de n.º 04/2006; 03/2008; 04/2009; 04/2011 e 02/2014. Esses instrumentos disciplinadores estão amparados pela LC 272/2004, com alterações estabelecidas pela LC 380/2008, com destaque para a resolução n.º 04/2009, modificada pela Resolução n.º 04/2011. A título de ilustração, importante a transcrição da citada resolução n.º 04/2009:

RESOLUÇÃO Nº. 04/2009 Define empreendimentos e atividades de impacto local para fins de licenciamento ambiental por municípios. O Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONEMA), no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 7º, inciso I, alíneas “a” e “b” e inciso VI da Lei Complementar nº. 272, e suas alterações posteriores: CONSIDERANDO: A competência comum da União, Estados e Municípios de proteger o meio ambiente e combater a poluição em todas as suas formas; O critério de delimitação da competência estabelecido pela Resolução CONAMA 237/97 com base na abrangência do impacto provocado pelo empreendimento ou atividade; Caber ao Município exercer sua competência administrativa comum sobre os empreendimentos e atividades que provoquem impacto local; A necessidade de definir os parâmetros para a identificação da abrangência do impacto; Que o porte e potencial poluidor e degradador dos empreendimentos é um dos indicadores dos impactos e, ainda, que compete a este Conselho aprovar os critérios para sua definição; R E S O L V E: Art. 1º. Os empreendimentos e atividades constantes do Anexo Único são considerados de impacto local para fins de licenciamento ambiental, desde que: a) Sua área de influência direta não ultrapasse o limite de um município; b) Não estejam sujeitos aos serviços florestais previstos no art. 46 - A da Lei Complementar 272/04;

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c) Não estejam situadas em estuários, rios federais, ambientes marinhos ou Unidades de Conservação do Estado ou União; d) Os estudos ambientais requeridos confirmem o impacto local.

O Anexo Único dessa importante resolução, também comporta transcrição pela relevante sintonia com os resíduos sólidos, veja-se:

ANEXO ÚNICO À RESOLUÇÃO CONEMA Nº. 04/2009- Versão OUTUBRO/2011

1. Critérios de porte e potencial poluidor e degradador adotados na classificação de impacto local: Foram adotados os seguintes critérios para a definição de atividades ou empreendimentos de impacto local, segundo o porte e o potencial poluidor e degradador, tendo como referência o estabelecido pela Resolução CONEMA nº 03/2008, que atualizou o anexo único da Resolução CONEMA nº 04/2006: a) Grupos de Infraestrutura e Construção Civil: algumas atividades tipicamente urbanas, com potencial poluidor e degradador P ou M, são consideradas de impacto local, qualquer que seja o porte (ex: escolas, shopping centers, supermercados, condomínios, conjuntos habitacionais, ginásios de esporte, casas de espetáculo...); b) Empreendimentos o u atividades ou de Pequeno Potencial Poluidor Geral, com a composição P (ar), P (água) e P (solo ou subsolo): são considerados de impacto local, independentemente do porte; c) Empreendimentos ou atividades de Pequeno Potencial Poluidor/Degradador Geral, com uma composição diferente da apresentada no item anterior: apenas aqueles de micro e pequeno porte são considerados de impacto local; d) Empreendimentos ou atividades de Médio Potencial Poluidor/Degradador Geral: apenas aqueles na faixa de micro porte são considerados de impacto local, com exceção de salinas, cemitérios e hidrelétricas, que são considerados de impacto regional; e) Empreendimentos ou atividades de Grande Potencial Poluidor/Degradador Geral: apenas postos de revenda ou abastecimento de combustíveis líquidos e GNV, até o limite da faixa de micro porte, serão considerados de impacto local. Os demais empreendimentos/atividades de grande potencial poluidor e degradador serão considerados de impacto regional; 202

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f) Atividades industriais: neste primeiro momento, apenas padarias, serrarias e marcenarias são consideradas de impacto local, independentemente do porte. As demais são consideradas de impacto regional; g) Atividade de Transporte de Cargas e Resíduos: não é considerada de impacto local, qualquer que seja o porte; h) Atividades petrolíferas: não são consideradas de impacto local.

Importante observar a referência no Anexo Único à “Versão OUTUBRO/ 2011”, alusiva às alterações introduzidas no anexo pela Resolução 04/2011. Por sua vez, as demais resoluções também guardam pertinência com os resíduos sólidos, e outros que conservam interface com estes. Diante desse diagnóstico jurídico-institucional, necessário sua operacionalização em termos de gestão pela Administração Estadual do Meio Ambiente, cujo objetivo primordial diz respeito à sua consecução prática capitaneada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Dessa forma, em harmonia com os demais órgãos que integram o sistema estadual de meio ambiente, a saber: IGARN - Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte; CAERN - Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte e o IDEMA – Instituto de Desenvolvimento do Meio Ambiente, precipuamente busca a melhoria da qualidade ambiental pelo gerenciamento dos recursos naturais do Estado do Rio Grande do Norte e combate à poluição de qualquer natureza, mediante ações preventivas e corretivas e promoção da recuperação da degradação ambiental do território estadual, dentre outras atribuições. Portanto, criada pela Lei Complementar n.º 163, de 25 de Fevereiro de 1996, porém em 31 de janeiro de 2007 foi transformada em Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), com a atribuição de planejar, coordenar e executar as ações públicas estaduais que contemplem a oferta e a gestão dos recursos hídricos e do Meio Ambiente no Estado do Rio Grande do Norte, a SEMARH cumpre papel institucional destacado na condução da política ambiental e consequentemente de resíduos sólidos.

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No cumprimento da competência prevista na Constituição Estadual, o Estado do RN por intermédio da SEMARH, no afã de buscar executar uma política de resíduos sólidos no território estadual e no intuito de fomentá-la em pactuação institucional com os 167 Municípios em nível estadual, concluiu em 2010 o Plano Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do RN- PEGIRS, cujo relatório síntese foi disponibilizado pelo Estado no ano de 2012. O estudo está consolidado em documento relevante sobre a Política Estadual de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PEGRIS), visando estabelecer normas disciplinares sobre gerenciamento, inclusive produção, manejo e destinação, de resíduos sólidos, no Estado do Rio Grande do Norte, na conformidade da Constituição Estadual, combinado com disposições constantes dos Artigos 23, inciso VI; 24, incisos VI e VIII; e 225, da Constituição Federal. Nesse sentido, o estudo elaborado constatou registros do IDEMA referentes ao ano de 2002 consubstanciado no documento intitulado Diagnóstico de Resíduos Sólidos. O resultado desse estudo apontou para um quadro preocupante em nível estadual, pois mais de 95% dos resíduos eram destinados aos lixões a céu aberto. Em 2004 após a celebração de convênio entre os municípios de Natal e Ceará-Mirim foi implantado o primeiro aterro sanitário no Estado do RN, denominado aterro metropolitano de Natal. Outros municípios da Região Metropolitana de Natal, como Parnamirim e Macaíba, e até de outras regiões, exemplo de , também participaram do pacto dos entes municipais com a finalidade de destinar seus resíduos sólidos ao aterro sanitário construído no município de Ceará-Mirim. O crescimento da população urbana do RN, sobretudo na região metropolitana, associado à crescente geração de resíduos e seu consequente impacto no meio ambiente propiciou discussões na esfera municipal, e principalmente no Governo do Estado com vista a estabelecer um arranjo institucional regional capaz de superar as dificuldades quanto à integração de ações destinadas a soluções de erradicação de lixões sem ferir a autonomia de cada município como prescrito na Constituição Federal.

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Diante desse cenário, no ano de 2007 a SEMARH atuou no sentido de estruturar um modelo de regionalização intermunicipal buscando integrar a gestão de resíduos sólidos no território do Estado do Rio Grande do Norte. Assim, considerou o estado da arte relacionado aos resíduos e sua gestão e arranjos institucionais em outras áreas geográficas do Estado, a saber: contrato de concessão de exploração do aterro metropolitano de Natal com empresa privada e convênios entre os municípios utilizadores do aterro sanitário e a existência do aterro sanitário no município de Mossoró, no oeste potiguar. Portanto, partindo dessa realidade, o Estado do RN passou a criar as condições necessárias para propor a regionalização da gestão dos resíduos baseado na integração e compartilhamento das ações institucionais de forma participativa como preconiza a legislação vigente. Dessa forma, cinco cenários regionais foram propostos em nível estadual abrangendo as sete regiões delimitadas, que após intensa discussão com os entes municipais, restou configurado: Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Seridó, Consórcio Público Regional de Saneamento Básico do Alto Oeste Potiguar, Consórcio Público de Saneamento Básico do Vale do Assú e Consórcio Público de Resíduos Sólidos do Agreste. Ressalte-se que, em virtude de já existir arranjo institucional regido por instrumentos legais e contratuais específicos, a Região Metropolitana e Mossoró não estão constituídas enquanto consórcio, porém integram a mencionada regionalização estadual, que também contempla o denominado Consórcio Público Regional de Saneamento Básico da Região do Mato Grande, apesar de indefinido ante a ausência de articulação necessária dos gestores municipais no tocante à sua efetivação.

8.3 Arranjo Institucional Intermunicipal

Antes do disciplinamento da PNRS, não existia no ordenamento jurídico brasileiro uma definição expressa acerca da titularidade dos serviços de limpeza urbana. A partir da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, essa titularidade evidencia-se nos seguintes moldes: “incumbe ao 205

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Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respectivos territórios”, cabendo a esses entes federados a responsabilidade pela organização e prestação direta ou indireta desses serviços, com observância do plano municipal de gestão integrada e das normas vigentes, em especial da PNRS e do PNSB (Plano Nacional de Saneamento Básico). Tendo como uma de suas finalidades o manejo dos resíduos sólidos, e consoante fomento do Governo Estadual, representantes de trinta e dois Municípios, dos quais apenas vinte e cinco integrantes do agrupamento previsto na regionalização estadual composta por trinta e nove entes federados comprometeram-se em assinar Protocolo de Intenções para a criação do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste observando, sobretudo, o disposto nas Leis n.º 11.107, de 06 de abril de 2005, e n.º 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Esse arranjo institucional pactuado pelos trinta e dois Entes Municipais reflete a organização destes na Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (AMLAP). Em termos protocolares foram definidos itens essenciais do consórcio, a saber: objetivos, denominação, organização administrativa, econômica e financeira, além dos requisitos para saída e extinção da pessoa jurídica, dentre outros. Posteriormente, todos os entes signatários do consórcio público ratificaram mediante lei específica municipal a assinatura do protocolo de intenções, em cumprimento aos ditames da Lei dos Consórcios Públicos. No estudo contextualizado com vistas à elaboração do Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos (PIRS) com delimitação territorial da região Agreste do Estado do RN, diagnosticou-se ausência de Plano Diretor na quase totalidade dos municípios integrantes do Consórcio Público de Resíduos Sólidos desta região. A explicação para a inexistência desse importante instrumento de planejamento urbano nos municípios consorciados repousa, em parte, no fato de poucos possuírem população acima de 20 mil habitantes, portanto encontrando-se a maioria dos municípios desobrigados legalmente no que concerne à elaboração do seu respectivo Plano Diretor.

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Quanto à cobrança por parte dos municípios consorciados pelos serviços de limpeza urbana e coleta de lixo, significativa parcela não tributa esses serviços, não havendo registros nesse sentido nas consultas realizadas e pesquisas em sites e outras fontes quanto a mecanismos de cobrança. No que respeita a possíveis sanções oriundas dos entes municipais atinentes à destinação final inadequada de resíduos sólidos nas suas respectivas circunscrições, não há registro quanto a essa hipótese. No entanto há notícias veiculadas especialmente em redes sociais e meios de comunicação quanto a multas e outras punições requeridas por meio de ações judicias interpostas pelo Ministério Público contra municípios e seus gestores.

8.4 Legislação Municipal

Os trinta e dois municípios integrantes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste possuem em suas Leis Orgânicas, dispositivos destinados ao meio ambiente, por conseguinte consonantes com os resíduos sólidos. Ainda merece pontuar o fato das Leis de Diretrizes Orçamentárias - LDO’s – destes entes municipais, geralmente conterem como prioritários aspectos referentes ao meio ambiente, limpeza urbana e saneamento básico. Inobstante seu caráter genérico, considera-se relevante a previsão legal nesse sentido, apesar da inexistência nesses diplomas legais de referência expressa a resíduos sólidos. Em consulta formulada às administrações municipais (Figura 95), cujos resultados estão expressos no mapa regional seguinte, nos limites territoriais de abrangência do Consórcio do Agreste Potiguar observou-se o fato de apenas dois dos trinta e dois municípios consorciados declararem possuir legislação normatizando resíduos sólidos. Ou seja, detentores de normatização pertinente, apenas Serrinha e São José de Campestre.

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AGRESTE

FIGURA 95 - Identificação de legislação municipal referente aos resíduos sólidos.

Nada menos que 68,7 % dos entes consorciados não informaram a existência de legislação disciplinadora dos resíduos sólidos em suas circunscrições, complementados por 28,2 % que afirmaram a inexistência de legislação pertinente ao tema, restando apenas 5,1 % dos municípios consorciados dotados de leis atinentes a resíduos sólidos. Inobstante essa assertiva, noutras informações coletadas junto aos entes federados municipais, consoante pesquisa levada a efeito visando complementar este diagnóstico, verificou-se a existência de legislações esparsas que contemplam o saneamento básico, dispondo, por conseguinte sobre resíduos sólidos. Na verdade, do diagnóstico para aferir a existência de marco legal na esfera dos municípios integrantes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste constatou-se diplomas legais, códigos, decretos e outros instrumentos normativos esparsos, com destaque para leis editadas por cada município com a finalidade de ratificar o Protocolo de Intenções constituidor do mencionado consórcio público, investindo-se de importância ante seu 208

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AGRESTE significado na conjugação do arranjo institucional pactuado na esfera municipal de cada governo. Assim, o presente diagnóstico, sobretudo na esfera dos municípios, denota preocupação no que tange ao incipiente marco legal encontrado, quando confrontado com o arranjo institucional nos moldes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste, podendo causar limitações quanto à efetivação do Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos – PIRS, com consequente insegurança jurídica.

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ANEXOS

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Planos Intermunicipais de Resíduos Sólidos (PIRS) Produto 2 – Panorama dos Resíduos Sólidos no Estado do Rio Grande do Norte 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Nísia Floresta INDIVIDUAL (EPI) PELOS TRABALHADORES São José de Mipibú Sítio Novo DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA (SLU) Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Uso de EPI São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio Sim (92,3%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (7,7%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz AGENTE EXECUTOR DO SERVIÇO Nísia Floresta São José de Mipibú DE LIMPEZA URBANA (SLU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Agente Executor Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Direto (61,5%) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Terceirizado (25,6%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Direto e Terceirizado (12,8%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz Nísia Floresta RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIAR (RDO) São José de Mipibú GERADOS (TON/ANO) EM 2014 Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês RSU GERADOS (T/ano) Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Até 1000 (10,3%) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor 1,001 - 2.000 (23,1%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi 2.001 - 5.000 (41,0%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento 5.001 - 10.000 (0,0%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho 10.001 - 50.000 (25,6%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz Nísia Floresta RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIAR (RDO) São José de Mipibú COLETADOS (TON/ANO) EM 2014 Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês RDO COLETADOS (T/ano) Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Até 1.000 (23,1%) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor 1.001 - 2.000 (38,5%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi 2.001 - 5.000 (17,9%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento 5.001 - 10.000 (12,8%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho 10.0001 - 50.000 (7,7%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE CAMINHÃO COMPACTADOR Vera Cruz Nísia Floresta NA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS São José de Mipibú URBANOS (RSU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Existência Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha veículo compactador São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Sim (35,9%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (64,1%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE CAMINHÃO BASCULANTE Vera Cruz Nísia Floresta NA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS São José de Mipibú URBANOS (RSU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Existência Santa Cruz Serrinha Jundiá Campo Redondo Passagem Goianinha Caminhão Basculante São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Sim (74,4%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (25,6%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE CAMINHÃO CARROCERIA Vera Cruz Nísia Floresta NA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS São José de Mipibú URBANOS (RSU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Exitência Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Caminhão Carroceria São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Sim (38,5%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (61,5%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE TRATOR AGRÍCOLA COM Vera Cruz Nísia Floresta REBOQUE NA COLETA DE RESÍDUOS São José de Mipibú SÓLIDOS URBANOS (RSU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Existência São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio

Trator agrícola com reboque 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Sim (56,4%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (43,6%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S PER CAPITA DE DE RESÍDUOS Vera Cruz Nísia Floresta SÓLIDOS DOMICILIAR São José de Mipibú Sítio Novo (Kg/hab/dia) EM 2014 Monte Alegre Serra Caiada

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Lagoa de Pedras Arês Per capita (Kg/hab/dia) Tangará Brejinho Tibau do Sul Até 0,59 (12,8%) Santa Cruz Serrinha Jundiá Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

0,60- 0,79 (43,6%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi 0,80 - 0,99 (25,6%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz 1,0 - 1,5 (10,3%) Pedro Velho

Acima de 1,5 (7,7%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU): PODAÇÃO São José de Mipibú Sítio Novo DE ÁRVORES Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Outros Serviços Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Podação de árvores São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Sim (94,9%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Não (5,1%) Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz Nísia Floresta OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA São José de Mipibú URBANA (SLU): PINTURA DE MEIO FIO Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Pintura de meio fio São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Sim (94,9%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Não (5,1%) Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU): LIMPEZA DE São José de Mipibú Sítio Novo BOCAS DE LOBO Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá Limpeza de bocas de lobo Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Sim (41,0%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Não (59,0%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU): LIMPEZA DE FEIRAS São José de Mipibú Sítio Novo E MERCADOS Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Santa Cruz Jundiá Tibau do Sul Limpeza de feiras e mercados Serrinha Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Vila Flor Sim (74,4%) Espírito Santo Santo Antônio Não (25,6%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU): LIMPEZA DE São José de Mipibú Sítio Novo LOTES VAGOS Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Limpeza de lotes vagos Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Sim (89,7%) São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio Não (10,3%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU):LAVAÇÃO DE VIAS São José de Mipibú Sítio Novo E PRAÇAS Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá Lavação de vias e praças Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Sim (20,5%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Não (79,5%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA Vera Cruz Nísia Floresta URBANA (SLU): COLETA DE São José de Mipibú Sítio Novo RESÍDUOS VOLUMOSOS Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Coleta de resíduos volumosos Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Sim (71,8%) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Não (28,2%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz Nísia Floresta OUTROS SERVIÇOS DE LIMPEZA São José de Mipibú URBANA (SLU): LIMPEZA DE PRAIAS Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Limpeza de praias São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio Sim (12,8%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Não (87,2%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S DESTINO FINAL E FLUXO DOS Vera Cruz Nísia Floresta RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) São José de Mipibú Sítio Novo COLETADOS NO MUNICÍPIO Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Destino do RSS Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Incinerado (89,7%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho Não Informou (10,3%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE COLETA Vera Cruz Nísia Floresta DIFERENCIADA DE RESÍDUOS São José de Mipibú Sítio Novo DO SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Coleta diferenciada de RSS Tangará Brejinho Santa Cruz Jundiá Tibau do Sul Sim (92,3%) Serrinha Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Não (5,1%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Não Informou (2,6%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S QUANTIDADE DE RESÍDUOS Vera Cruz Nísia Floresta DO SERVIÇO (RSS) DE SAÚDE São José de Mipibú Sítio Novo COLETADA (T/ANO) Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino Quantidade de RSS Coletada Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Não Informou (35,9%) Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Até 5 (46,2%) São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio

Entre 5,1 e 10 (10,3%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Entre 10,1 e 50 (7,7%) Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Entre 50,1 e 100 (0,0%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho Acima de 100 (0,0%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S EXISTÊNCIA DE COLETA DIFERENCIADA Vera Cruz Nísia Floresta DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO São José de Mipibú Sítio Novo CIVIL (RCC) NOS MUNICÍPIOS Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Santa Cruz Jundiá Tibau do Sul Coleta Diferenciada de RCC Serrinha Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Sim (66,7%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Não (33,3%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S QUANTIDADE ESTIMADA Vera Cruz Nísia Floresta DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO São José de Mipibú Sítio Novo CIVIL (RCC) COLETADA (T/ANO) Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Quantidade de Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha RCC Coletada (T/ano) São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Não Informou (17,9%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Até 1.000 (30,8%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Entre 1.001 e 5.000 (38,5%) Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho Entre 5.001 e 10.000 (5,1%) Montanhas Acima de 10.000 (7,7%) 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S DESTINO/DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS Vera Cruz Nísia Floresta DA CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC) São José de Mipibú Sítio Novo NO MUNICÍPIO Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Destino Final do RCC São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

Reaproveitado (10,3%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Lixão/Reaproveitado (5,1%) Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Não Informou (84,6%) Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz Nísia Floresta UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE São José de Mipibú RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Unidades de Processamento Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor de resíduos sólidos Santo Antônio Aterro Sanitário (0,0%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Aterro Controlado (0,0%) Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Lixão (100,0%) Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ±

6°0'0"S !( DISTÂNCIA DA ÁREA DE DESTINAÇÃO Vera Cruz !( Nísia Floresta !( São José de Mipibú !( DE RESÍDUOS (ADR) EM RELAÇÃO AO !( !( Sítio Novo !( NÚCLEO URBANO (KM) !( Monte Alegre Serra Caiada !(

Lajes Pintadas Lagoa Salgada !( Boa Saúde !( Senador Georgino!( Avelino !( Limites Municipais !( !( Lagoa de Pedras Arês Tangará !( !( ADR Brejinho !( !( !( Tibau do Sul !( Santa Cruz Jundiá Serrinha !( Núcleo Urbano !( Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre!( Espírito Santo Vila !(Flor !( !( !( Menor que 1,0 Km (0,0%) !( !( Santo Antônio !( 6°20'0"S Coronel Ezequiel Entre 1,0 e 5,0 km (64,1%) Várzea !( São Bento do Trairi !( Canguaretama !( !( Lagoa d'Anta !( Jaçanã Monte das Gameleiras !( !( Entre 5,1 e 10,0 km (25,6%) Serra de São Bento Baía Formosa!( !( Japi !( Passa e Fica Nova Cruz Entre 10,1 e 20,0 km (10,3%) Pedro Velho !( Entre 20,1 e 30,0 km (0,0%) Montanhas Acima de 30 Km (0,0%) 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W&3 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W &3

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S &3 REGIONALIZAÇÃO AGRESTE &3 &3

&3 ± &3

&3 &3 &3

&3 &3 &3 &3

6°0'0"S &3 &3 Vera Cruz ÁREAS DE DESTINAÇÃO/PROCESSAMENTO &3 Nísia Floresta &3 São José de Mipibú &3 DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) &3 &3 Sítio Novo &3 &3 Monte Alegre Serra Caiada &3

Lajes Pintadas Lagoa Salgada &3 Boa Saúde &3 Senador Georgino&3 Avelino &3 &3 &3 Lagoa de Pedras Arês &3 Tangará Brejinho &3 &3 &3 Santa Cruz Jundiá Tibau do Sul &3 Serrinha &3 Tipo de Unidade &3 Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre&3 Espírito Santo Vila &3Flor &3 &3 &3 &3 &3 &3 Lixão (100,0%) Santo Antônio &3 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea &3 São Bento do Trairi &3 Canguaretama &3 &3 Lagoa d'Anta &3 Jaçanã Monte das Gameleiras &3 &3 Serra de São Bento Baía Formosa&3 &3 Japi &3 Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

&3 Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz TITULARIDADE DA ÁREA DE Nísia Floresta São José de Mipibú DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS (ADR) Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Titularidade da ADR Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea Área Pública Municipal (61,5%) São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Locação (23,1%) Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Cedida (5,1%) Pedro Velho

Não Informou (10,3%) Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz PRESENÇA DE CATADOR(ES) Nísia Floresta NA ÁREADE DESTINAÇÃO DE São José de Mipibú Sítio Novo Monte Alegre RESÍDUOS (ADR) Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Presença de Catadores Santa Cruz Serrinha Jundiá Campo Redondo Passagem Goianinha Sim (100,0%) São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz PRESENÇA DE CATADOR(ES) Nísia Floresta São José de Mipibú DISPERSO(S) NA CIDADE Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Presenção de Catador (es) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Sim (46,2%) Santo Antônio

6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Não (43,6%) Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Não Informou (10,3%) Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz EXISTÊNCIA DE ORGANIZAÇÃO Nísia Floresta São José de Mipibú FORMAL DE CATADORES Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Existência de Organização Tibau do Sul Santa Cruz Serrinha Jundiá

Sim (2,6%) Campo Redondo Passagem Goianinha São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Não (97,4%) Santo Antônio 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km 36°0'0"W 35°40'0"W 35°20'0"W 35°0'0"W

RIO GRANDE DO NORTE 5°40'0"S REGIONALIZAÇÃO AGRESTE ± 6°0'0"S Vera Cruz EXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO DE Nísia Floresta São José de Mipibú RESÍDUOS SÓLIDOS Sítio Novo Monte Alegre Serra Caiada

Lajes Pintadas Lagoa Salgada Boa Saúde Senador Georgino Avelino

Lagoa de Pedras Arês Tangará Brejinho Tibau do Sul Existência de Legislação Santa Cruz Serrinha Jundiá

Campo Redondo Passagem Goianinha Sim (5,1%) São José do Campestre Espírito Santo Vila Flor

Santo Antônio Não (28,2%) 6°20'0"S Coronel Ezequiel Várzea São Bento do Trairi Canguaretama Monte das Gameleiras Lagoa d'Anta Não Informou (66,7%) Jaçanã Baía Formosa Japi Serra de São Bento Passa e Fica Nova Cruz Pedro Velho

Montanhas 6°40'0"S

Fonte: IBGE (2014); PEGIRS (2010) Pesquisa de Campo (2014). 1:500.000 Sistema de Coordenadas Geográficas 05 10 20 30 40 50 Datum - Sirgas 2000 Km