Misericórdias Do Distrito De Vila Real. Fontes Para a Memória Colectiva Da Região

Total Page:16

File Type:pdf, Size:1020Kb

Misericórdias Do Distrito De Vila Real. Fontes Para a Memória Colectiva Da Região Misericórdias do distrito de Vila Real. Fontes para a memória colectiva da Região Manuel Silva GoNçalves Paulo Mesquita GuIMARãES Começamos por agradecer ao CEPESE, o convite para participar neste Seminário, “A Misericórdia de Vila Real e as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa” temática que se insere no trabalho que temos vindo a desenvolver junto das Santas Casa do Distrito de Vila Real, através de diversas actividades desenvolvidas pelo Arquivo Distrital de Vila Real, das quais destacamos: Recenseamento dos Arquivo Locais – Câmaras Municipais e Misericórdias, realizado no contexto do Inventário do Património Cultural Móvel – Fundos Arquivísticos. Comemorações “Misericórdias do Distrito de Vila Real – Passado, Presente e Futuro”, no âmbito das quais publicámos o Roteiro das Misericórdias do Distrito e organizámos uma exposição do seu valioso património cultural. Organização, preservação e descrição dos arquivos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, da Santa Casa da Misericórdia de Peso da Régua e da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio. É esse trabalho que vamos expor, abordando, de forma sucinta, a origem e evolução de cada uma das catorze Misericórdias do Distrito, ocupando-nos, num segundo momento, da sua relevância enquanto fontes culturais e de informação. 1. Enquadramento histórico As Misericórdias, instituições de assistência aos necessitados, atingiram um pres- tígio que raras instituições alcançaram, pela sua eficácia e carácter humano e pela constante adaptação à vida social, em cada época, e aos diversos lugares, reunindo à sua volta pessoas escolhidas, de ideologias múltiplas, mas tolerantes e justas, na obra de bem fazer. Tiveram origem nas inúmeras confrarias de caridade, existentes em Portugal, desde o início da nacionalidade. Há mais de quinhentos anos, a Rainha D.ª Leonor tomou a iniciativa de dar alento à velha confraria de Nossa Senhora da Piedade da 412 Manuel Silva Gonçalves / Paulo Mesquita Guimarães Sé de Lisboa, transformando-a numa confraria e irmandade de invocação de Nossa Senhora da Misericórdia. No que se refere, especificamente, ao distrito de Vila Real, podemos encontrar, nesta época, as mesmas preocupações de reorganização de confrarias de caridade. Tendo por base o compromisso e organização da Misericórdia de Lisboa vamos assistir à fundação de várias Misericórdias num movimento de solidariedade cristã que se inicia no século XVI com as Santas Casas de Chaves, Vila Real e Mesão Frio e se estende aos nossos dias. A Santa Casa da Misericórdia de Chaves regeu-se inicialmente pelo Compromisso da Misericórdia de Lisboa de 15 de Novembro 1516, outorgado à Misericórdia de Chaves por D. João III, em 30 de Julho de 1525, prestando, ao longo da sua história e de forma ininterrupta, serviços de solidariedade social à comunidade em que se insere. Em finais do século XVI concretiza-se a construção da Igreja da Misericórdia e do hospital, dispondo de albergues e asilos, constituindo o único suporte da saúde da região de Chaves até à nacionalização dos hospitais, em 1975, bem como um importante centro de apoio a peregrinos na rota de Santiago. Coube igualmente à Misericórdia de Chaves o desempenho do papel de instituição financeira até ao aparecimento dos primeiros bancos, em finais do século XIX. Em 1914 fundou a casa da infância desvalida P.e Celestino da Silva, designação alterada, em 1942, para Escola Agrícola, de Artes e Ofícios. A partir de 1 de Janeiro de 1983, com a inauguração do lar de dependentes profundos, a Santa Casa da Misericórdia de Chaves tornou-se pioneira, neste tipo de estabelecimentos. No período de 1990 a 2004 passou a designar-se “Santa Casa da Misericórdia de Chaves e Boticas” e actualmente mantém o nome original de Santa Casa da Misericórdia de Chaves. A Santa Casa da Misericórdia de Vila Real surge, igualmente, nos inícios do século XVI. Costa Godolphim, na sua obra As Misericórdias, afirma ter sido instituída em 1528, pelo benemérito D. Pedro de Castro, proto-notário apostólico e abade de Mouçós. Tal convicção baseia-se, provavelmente, numa escritura de compra e venda ainda hoje existente no arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, datada de 20 de Março de 1528. Porém, Adelino Samardan, em 1904, refere em Breve Notícia da Fundação da Santa Casa da Misericórdia e Hospital da divina Providência de Vila Real, a existência da Irmandade em 1518, embora a construção das instalações só se verificasse dez anos mais tarde. Dado adquirido é de que funcionou inicialmente numa pequena capela da freguesia de S. Dinis, até 1532, altura em que D. Pedro de Castro transformou a pequena capela em Igreja da Misericórdia, dotando-a de casa do despacho e mais dependências necessárias. Em 1664 organizou-se o Tombo Velho da Santa Casa e, em 13 de Março de 1796, procedeu-se à instalação do hospital, em casa alugada na Rua de Trás da Misericórdia, uma vez que o antigo hospital do Espírito Santo, não respondia às necessidades da comunidade. Em 19 de Janeiro de 1817, decidiu-se a construção do novo hospital no largo da Câmara, sendo o General Silveira o seu principal impulsionador. Em 1915, o provedor da Misericórdia, Augusto Rua, estabeleceu negociações com monsenhor Misericórdias do distrito de Vila Real. Fontes para a memória colectiva da Região 413 Jerónimo do Amaral, com vista à aquisição do edifício do colégio de Nossa Senhora do Rosário, para o qual se transferiu o hospital. Em Novembro de 1925 é fundada a “Escola de Donas de Casa – Florinhas da Neve”, seguida das valências: Creche e Jardim de Infância, Lar de Idosos, Centro de dia, Centro de Actividades de Tempos Livres, Lar da Petisqueira, novo Jardim de Infância, Lar Hotel, unidade de cuidados continuados integrados e por fim o Refeitório Social. A Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio é a terceira mais antiga do Distrito, criada em 1560. Desde a fundação até 1630, data do seu primeiro Compromisso, regeu-se pelos estatutos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, como comprova o alvará de D. Sebastião, datado de 4 de Junho de 1577. Constituíram obras de vulto, a construção da igreja da Misericórdia, e o hospital. A construção do actual edifício do hospital ocorreu entre 1773-1780. Passou por importantes obras de reparação dos danos causados pela segunda invasão francesa. Após períodos de grande dina- mismo viria a encerrar em 1992 com a saída das irmãs franciscanas hospitaleiras da Imaculada Conceição. A igreja da Misericórdia foi igualmente incendiada por altura da segunda invasão francesa, tendo sido demolida parcialmente por deliberação da Mesa Administrativa da Santa Casa, em 6 de Junho de 1815. A Santa Casa da Misericórdia de Montalegre surge em inícios do século XVIII, desenvolvendo grande actividade na prática das obras de misericórdia, principalmente ao longo do séc. XIX. A chamada “sopa dos pobres”, distribuída aos mais necessitados, constituiu uma das suas principais actividades. Funcionando, desde a sua fundação, na igreja da Misericórdia, viria a conhecer, na primeira metade do século XX, uma fase de fraca actividade, sendo revitalizada e reorganizada em 1957. A Misericórdia de Murça é de fundação anterior a Maio de 1717, altura a que remonta a primeira notícia conhecida, uma provisão régia de D. João V. Sediada numa capela da igreja matriz de Murça até 1720, viria, posteriormente, a desaparecer, não existindo já em 1758. A sua refundação ocorre em 30 de Junho de 1923, herdeira da velha instituição setecentista, assumindo como absoluta prioridade a assistência aos enfermos, procedendo à criação do Hospital, em 1936. Em 1963, foi criado o Externato Técnico Liceal Frei Diogo de Murça, originado na doação da marquesa de Vale Flor. Mais tarde entrava em funcionamento o lar de terceira idade e jardim de infância. Recentemente foi criada a unidade de cuidados continuados. Em 1873 é fundado, na vila do Peso da Régua, o hospital de caridade designado de hospital D. Luís I. Em assembleia geral extraordinária dos sócios do hospital, de 27 de Fevereiro de 1881, surge o projecto de estatutos para a fundação da irmandade da Misericórdia, tentativa que viria a fracassar e só mais tarde seria instituída mercê do movimento favorável à expansão das Misericórdias. Assim, em 25 de Dezembro de 1927, viria a ser aprovado o novo projecto de estatutos de fundação da irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Peso da Régua, que tinha sob sua administração, o hospital D. Luís I, o asilo de infância desvalida José Vasques Osório e o asilo de idosos Pedro Verdial. Em 1875, funda-se, em Valpaços, a primeira instituição de beneficência sob a designação de confraria do Santíssimo Imaculado Coração de Maria, que esboça o 414 Manuel Silva Gonçalves / Paulo Mesquita Guimarães projecto de construção de um hospital na Vila. Contudo, em 23 de Abril de 1898, viria a ser extinta, passando os seus bens, para a confraria da Nossa Senhora da Saúde, fundada em 24 de Junho de 1897, ficando a seu cargo a construção do hospital. Em 25 de Julho de 1914 fundou-se a associação beneficente municipal, que tinha como principal objectivo concluir a construção do hospital, mantê-lo em funcionamento, prestando assistência gratuita aos pobres do concelho. Esta associação, converte-se em associação beneficente municipal da misericórdia de Valpaços, e por deliberação da assembleia geral da associação, de 24 de Novembro de 1946, passou a designar-se de Misericórdia de Valpaços, e o hospital a intitular-se hospital de Nossa Senhora da Saúde. A Santa Casa da Misericórdia de Alijó teve a sua origem no hospital de Todos os Santos, inaugurado em 1 de Novembro de 1901. A associação que geria o hospital e se converteu na Santa Casa da Misericórdia de Alijó, veria os seus estatutos aprovados, em 16 de Junho de 1909. Em 1931, funda uma creche e no dia 11 de Setembro de 1941, inaugura o novo hospital maternidade, em edifício construído de raiz.
Recommended publications
  • Seroprevalence of Toxoplasma Gondii and Leishmania Spp. in Domestic Donkeys from Portugal Soroprevalência De Toxoplasma Gondii E Leishmania Spp
    Short Communication ISSN 1984-2961 (Electronic) www.cbpv.org.br/rbpv Braz. J. Vet. Parasitol., Jaboticabal, v. 28, n. 1, p. 172-176, jan.-mar. 2019 Doi: https://doi.org/10.1590/S1984-296120180091 Seroprevalence of Toxoplasma gondii and Leishmania spp. in domestic donkeys from Portugal Soroprevalência de Toxoplasma gondii e Leishmania spp. em jumentos domésticos de Portugal Filipa Teixeira Rodrigues1,2,3; Catarina Pereira1; Jitender Prakash Dubey4; Miguel Nóvoa5; Miguel Quaresma3,5,6; Henk Schallig7; Luís Cardoso1,3,6* ; Ana Patrícia Lopes1,3 1 Laboratório de Parasitologia, Departamento de Ciências Veterinárias, Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Vila Real, Portugal 2 Clínica Veterinária VetSantiago, Bragança, Portugal 3 Centro de Ciência Animal e Veterinária – CECAV, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Vila Real, Portugal 4Animal Parasitic Diseases Laboratory, Beltsville Agricultural Research Center, Agricultural Research Service, United States Department of Agriculture, Beltsville, MD, United States of America 5 Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino – AEPGA, Miranda do Douro, Portugal 6 Hospital Veterinário, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD, Vila Real, Portugal 7 Academic Medical Center, Department of Medical Microbiology, Parasitology Unit, Amsterdam, The Netherlands Received August 21, 2018 Accepted November 12, 2018 Abstract Toxoplasma gondii and Leishmania infantum are zoonotic protozoal parasites. Serum samples were obtained from 186 donkeys (Equus africanus asinus) from Portugal and assessed for antibodies to T. gondii by the modified agglutination test (MAT). For titration of antibodies to Leishmania spp. the direct agglutination test was used (DAT). Eleven donkeys were seropositive for T.
    [Show full text]
  • Famílias De Ribeira De Pena. Subsídios Para a Sua Genealogia
    Famílias de Ribeira de Pena Subsídios para a sua Genealogia (séculos XV a XVIII) Manuel Abranches de Soveral §1 Leitão, Almeida, Carvalho, Borges, Guerra 1. DAMIÃO LEITÃO, cavaleiro fidalgo da Casa Real e governador de Cabo Verde, conforme é referido na carta de armas de seu bisneto, adiante tratado.1 N. cerca de 1490 e terá casado cerca de 1507 com uma senhora Almeida, mas a carta de armas nada diz a este respeito. O "Anuário da Nobreza"2 refere uma "tradição", segundo a qual esta senhora seria irmã do 1º vice-rei da Índia D. Francisco de Almeida, portanto neta dos 1ºs condes de Abrantes, o que é totalmente fantasioso, não só porque é anacrónico mas também porque não há notícia dessa irmã do vice-rei. Além de que, se o fosse, a carta de armas certamente o referiria. A mulher de Damião Leitão devia ser filha João Álvares, escudeiro d’el rei, que é citado em 1517 no foral novo de Ribeira de Pena como senhor do prazo do vale de Senra de Baixo. E Damião Leitão era certamente irmão do Padre Fernão Leitão3, que foi morador em Negreiros, termo de Barcelos, e abade reitor da igreja do Salvador de Ribeira de Pena, onde em 1520 instituiu a capela de S. Pedro, concluída a 22.1.1521, e cuja administração em 1726 tinha José Leitão de Almeida, descendente de Damião Leitão.4 E ambos, muito provavelmente, filhos de Álvaro 1 José Leitão de Almeida, que a 18.3.1629 teve carta de armas para Leitão. 2 "Anuário da Nobreza de Portugal",1985, III, Tomo II, pág.
    [Show full text]
  • Distrito De Vila Real
    WWW.TRYVEL.PT | [email protected] O nosso mais recente projeto de viagens com História, Património e Memória, Mais Antiga resultante da parceria entre o prestígio Fronteira - do CNC - Centro Nacional de Cultura, o conhecimento científico do CHAM - Centro de Humanidades da Universidade Nova, e a Distrito de excelência da TRYVEL - Groups & Incentives. 1ºDIA - LISBOA / VILA REAL / Raia. Regresso a Vilarelho da Raia. Jantar Vila Real VIDAGO / CHAVES típico e alojamento em Chaves. 05 A 09 NOVEMBRO 2020 07h00 – Encontro dos viajantes à partida de Lisboa em Sete Rios 3ºDIA - CHAVES / MONTERREY / PREÇO P/PESSOA (defronte da entrada principal do MONFORTE DE LEMOS / OURENSE / QUARTO DUPLO/TWIN 1040€ Jardim Zoológico). CHAVES 07h15 – Partida de autocarro para Vila Partida rumo ao Castelo de Monterrey. SUPLEMENTO Real, com paragem numa área de serviço. Segue-se a visita a Monforte de Lemos. QUARTO INDIVIDUAL 150€ Almoço no Restaurante Quinta do Paço. Almoço no Restaurante O Pingallo, em Visita a Vila Real incluindo o Antigo Convento Ourense. Visita guiada a Ourense onde se de São Domingos, Casa dos Marqueses de contempla a catedral, o Claustro de São PROGRAMA INCLUI: Vila Real e a Casa de Diogo Cão. Continuação Francisco e a Plaza Mayor. Regresso a • Acompanhamento do conferencista João da viagem para Vidago, visitando o Hotel Chaves. Jantar no Restaurante Carvalho. Paulo Oliveira e Costa; Palácio das Termas. Check-in no Forte de S. Alojamento. • Acompanhamento por responsável Tryvel; Francisco Hotel Chaves 4**** ou similar. Jantar • 4 noites de alojamento no hotel mencionado e alojamento. 4ºDIA - CHAVES / MONTALEGRE / PITÕES ou similar; DAS JÚNIAS / TOURÉM / VERIN / CHAVES • Refeições com bebidas incluídas conforme 2ºDIA - CHAVES Saída em direção a Soutelinho da Raia com o programa; Dia dedicado à visita a Chaves com passagem visita à aldeia.
    [Show full text]
  • Concelho De Mesão Frio
    Projecto de Investigação Estudos de Produção Literária Transmontano-Duriense Número do Projecto: POCI/V.5/A049/2005 (Medida V.5 - Acção V.5.1) Concelho de Mesão Frio O Concelho de Mesão Frio fica localizado no extremo sul-sudoeste do Distrito de Vila Real, na província de Trás-os-Montes e Alto Douro, situando-se o centro da vila num pequeno planalto, a 308 metros de altitude, sobranceiro aos rios Douro e Teixeira, numa pequena área de 2685 hectares, distribuídos por uma população cuja densidade se aproxima dos 225 habitantes por Km2, e lhe dá a segunda mais alta percentagem demográfica do distrito de Vila Real. O município é limitado a norte e a leste pelo município de Peso da Régua, a sueste por Lamego e por Resende e a oeste por Baião. A cota mais alta do concelho fica no monte de São Silvestre, em Vila Jusã, a 531 metros de altitude, e a mais baixa localiza-se a sudoeste, no lugar de Porto de Rei, 50 metros a cima do nível do rio Douro. Além deste rio, o concelho de Mesão Frio é banhado na sua área territorial pelos afluentes Teixeira e Soromenha, ambos oriundos das fraguentas encostas abruptas da serra do Marão, orientando os seus pequenos cursos de água de Norte a Sul, mais caudalosos no Inverno e quase secos no estio. Mesão Frio é a vila sede de concelho; está dividida em duas freguesias: Santa Cristina e São Nicolau. As freguesias de Mesão Frio são as seguintes: Barqueiros; Cidadelhe; Oliveira; São Nicolau; Santa Cristina; Vila Jusã e Vila Marim Fontes: Wikipédia, http://gov-civil-vilareal.pt/ Obs.
    [Show full text]
  • Redalyc.Modelling Swimming Hydrodynamics to Enhance
    Motricidade ISSN: 1646-107X [email protected] Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Marinho, D.A.; Rouboa, A.I.; Barbosa, T.M.; Silva, A.J. Modelling swimming hydrodynamics to enhance performance Motricidade, vol. 5, núm. 3, 2009 Desafio Singular - Unipessoal, Lda Vila Real, Portugal Available in: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273020560030 How to cite Complete issue Scientific Information System More information about this article Network of Scientific Journals from Latin America, the Caribbean, Spain and Portugal Journal's homepage in redalyc.org Non-profit academic project, developed under the open access initiative Motricidade Fundação Técnica e Científica do Desporto 2009, 5 (3), 61-82 ISSN 1646 ‒ 107X Modelling swimming hydrodynamics to enhance performance D.A. Marinho 1,2, A.I. Rouboa 3, T.M. Barbosa 2,4, A.J. Silva 2,5 1 - University of Beira Interior. Department of Sport Sciences (UBI, Covilhã, Portugal) 2 - Research Centre in Sports, Health and Human Development (CIDESD, Vila Real, Portugal) 3 - University of Trás-os-Montes and Alto Douro. Department of Engineering (UTAD, Vila Real, Portugal) 4 - Polytechnic Institute of Bragança. Department of Sport Sciences (IPB, Bragança, Portugal). 5 - University of Trás-os-Montes and Alto Douro. Department of Sport, Health and Exercise (UTAD, Vila Real, Portugal) Swimming assessment is one of the most complex but outstanding and fascinating topics in biomechanics. Computational fluid dynamics (CFD) methodology is one of the different methods that have been applied in swimming research to observe and understand water movements around the human body and its application to improve swimming performance. CFD has been applied attempting to understand deeply the biomechanical basis of swimming.
    [Show full text]
  • Em Torno Da Via Medieval De Mondim De Basto
    Em torno da via medieval de Mondim de Basto Pedro Ricardo Coelho de Azevedo* RESUMO ABSTRACT Este artigo tem por objetivo caraterizar e recons- This article aims to characterize and reconstruct tituir a principal via medieval que atravessava the main medieval road through Mondim de Basto. Mondim de Basto. Terá sido um importante eixo It would have been an important axis in the Basto na região de Basto durante a Idade Média e em region during the Middle Ages and in later times. épocas posteriores. PALAVRAS-CHAVE KEYWORDS Estrada medieval; arqueologia medieval; pontes; Medieval road; medieval Archaeology; bridges; caminhos. paths. * Bolseiro de investigação pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Doutoramento em Desen- volvimento, Sociedades e Territórios. Investigador no CETRAD – Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento. Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto UID/SOC/04011/2019. 117 1. INTRODUÇÃO Os caminhos e as pontes assumem-se como fontes de informação privilegiadas, uma vez que configuram trajetos que contribuem, por sua vez, para a compreensão do pla- neamento e ocupação de um determinado território. Dos caminhos e pontes de origem medieval existentes no território de Mondim de Basto destaca-se a via que ligava os principais centros na época medieval: Mondim de Basto e Ermelo. Esta via integra no seu traçado duas pontes de pedra, de estrutura mo- numental, uma sobre o rio Cabril e outra sobre o rio Olo. São escassas as informações para a época medieval no que toca às vias de comuni- cação e meios de passagem de Mondim de Basto.
    [Show full text]
  • António Joaquim Magalhães Cabral Nasceu Em Castedo Do Douro, Concelho De Alijó, Em 30 De Abril De 1931 E Faleceu Em Vila Real Em 23 De Outubro De 2007
    António Joaquim Magalhães Cabral nasceu em Castedo do Douro, concelho de Alijó, em 30 de Abril de 1931 e faleceu em Vila Real em 23 de Outubro de 2007. Era filho de Manuel António Teixeira Cabral (falecido em 1987), lavrador duriense remediado, e sua esposa Dona Ana Joaquina Magalhães (falecida em 1998). O casal teve ainda uma filha, Maria Celeste. Terminado o ensino primário em Castedo, ingressa no Seminário de Santa Clara de Vila Real no ano lectivo de 1942-43, ali vindo a concluir o Curso de Teologia em 1954. Da sua passagem pelo Seminário dirá: «Eu, o que sou, devo dizê-lo, devo-o a esta Casa. Não foi o Curso Universitário que me ensinou alguma coisa. Foram os doze anos que aqui passei.» Nestas palavras há uma referência óbvia ao Curso de Filosofia que tirou na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e que o encaminhou para a carreira docente, exercida nas Escolas Secundária de São Pedro e Camilo Castelo Branco, e na Escola do Magistério Primário de Vila Real. Tinha, antes disso, exercido temporariamente funções de prefeito e professor no próprio Seminário onde se formou. Após a ordenação, foi encarregado pelo bispo da Diocese de exercer as funções de gerente da Minerva Transmontana e, depois, de dizer missa no Cotorinho, pequena povoação da freguesia da Campeã, Vila Real. O Cotorinho, perdido numa dobra das faldas do Marão, será, aliás, motivo para um poema incluído em Quando o silêncio reverdece, de 1971, em que se nota bem como António Cabral toma o partido dos humildes. Entretanto solicitou e obteve da Santa Sé dispensa dos compromissos assumidos como sacerdote, e em 21 de Maio de 1972 une-se em casamento com Dona Maria Alzira Gonçalves Vilela, professora como ele do Ensino Secundário, de quem teve duas filhas: Eva Maria e Lídia.
    [Show full text]
  • Perspetiva Histórica E Social Do Concelho De Alijó a Partir Das Memórias Paroquiais De 1758
    Revista Memória Rural, número 2, 2019 Revista Memória Rural, número 2, 2019 Perspetiva histórica e social do concelho de Alijó a partir das Memórias Paroquiais de 1758 Joaquim Grácio1 Resumo: Neste artigo faz-se uma aproximação à história económica, demográfica, social, adminis- trativa e cultural do concelho de Alijó a partir de fontes e obras referenciais do século XVIII. O autor serve-se de dados da “Corografia Portuguesa”, da “História Eclesiástica e Secular do Reino e suas Conquistas”, do “Dicionario Geografico”, das “Memórias Paroquiais”, do “Mapa do estado actual da Província de Trás-os-Montes”, e da “Descrição económica do Território que vulgarmente se chama Alto Douro”, para caracterizar e descrever a realidade setecentista da circunscrição territorial que na actualidade corresponde ao concelho de Alijó. 1. Introdução Ao longo de todo o séc. XVIII, mas principalmente a partir da criação da Academia Portuguesa de His- tória e da Academia das Ciências de Lisboa, assistiu-se, em Portugal, a um vasto conjunto de iniciativas tendentes à recolha de informação significativa para o conhecimento e a descrição do País sob os pontos de vista geográfico, económico, demográfico, social, administrativo e cultural2. A “Corografia Portuguesa”, da autoria do padre António Carvalho da Costa, publicada em 1706 e largamente difundida, foi o primeiro grande trabalho de divulgação do território nacional e viria a constituir-se como a grande referência para todos quantos, a partir de então, se envolveram no processo de conhecimento e descrição do reino. Imbuída deste espírito historiográfico, a Academia Portuguesa de História, fundada em 1720, elegeu como grande objetivo a elaboração de uma “História Eclesiástica e Secular do Reino e suas Conquistas”3 , em cujo âmbito promoveu, logo em 1721, a realização de um Inquérito destinado a recolher, junto das paróquias da diocese de Coimbra, informação relevante que pretendia, num segundo momento, estender a todo o país4.
    [Show full text]
  • Roteiros Torguianos
    Bragança MAPA Montalegre Murça N VILA REAL ROTEIROS Mirandela SABROSA TORGUIANOS A24 Chaves IP4 1 VILA REAL Casa de Diogo Cão Paços do Concelho Sé de Vila Real Capela da Misericórdia Casa dos Brocas A7 Igreja de S. Pedro A4 Pelourinho Parque Natural Igreja de S. Paulo do Alvão IP4 Jardim da Carreira VILA REAL IC5 2 Solar de Mateus 3 Panóias SABROSA 4 S. Martinho de Anta IC26 S. Martinho Peso da de Anta Casa de Miguel Torga Régua Escola Pinhão CÂMARA MUNICIPAL DE SABROSA Negrilho Rua do Loreto 5060-328 Sabrosa - Portugal Espaço Miguel Torga T. +351 259 937 120 Senhora da Azinheira F. +351 259 937 129 IP4 [email protected] Mamoa de Madorras Monumentos Megalíticos de Vilar de Celas IC26 POSTO DE TURISMO 5 Descida de S. Martinho para o Ferrão Rua do Loreto ROTEIROS 5060 Sabrosa 6 Sabrosa A24 T. +351 259 939 575 Castro de Sabrosa TORGUIANOS [email protected] Casas senhoriais EspaÇO MIGUEL TORGA Igreja matriz Rua Miguel Torga, 7 Descida de Sabrosa para o Pinhão 5060-449 S. Martinho de Anta 8 S. Leonardo de Galafura T. +351 259 938 017 VISEU Edição: Câmara Municipal de Sabrosa / setembro 2014 / setembro Municipal de Sabrosa Câmara Edição: Pagella Design: Atelier Humberto / Produção: Nelson - fotografia Pinto © António fotográficos Créditos Fotografia: - Artes Greca Gráficas Impressão: [email protected] 9 Parque Natural do Alvão ORGANIZA‚ÌO PROJECTO CO-FINANCIADO POR ORGANIZAÇÃO MECENAS APOIO COLABORA‚ÌO 1. VILA REAL enxuto, o deslumbramento dos olhos. De regresso, ESCOLA EMSPAÇO IGUEL torga Ferrão, 7 de Setembro de 1968 8.
    [Show full text]
  • Roteiro Tesouros De Ribeira De Pena
    TTeessoouurrooss ddee RRiibbeeiirraa ddee PPeennaa RRootteeiirroo Tesouros de Ribeira de Pena Roteiro Índice Introdução .......................................................................................................................... 3 Fichas de Visita .................................................................................................................... 4 Eira de Lamelas .......................................................................................................................... 5 Moinhos de Bustelo .................................................................................................................. 6 Necrópole da Póvoa .................................................................................................................. 7 Castro de Cabriz ........................................................................................................................ 8 Ponte de Alvite .......................................................................................................................... 9 Pelourinho de Cerva ................................................................................................................ 10 Ponte do Lourêdo .................................................................................................................... 11 Aldeia de Limões ..................................................................................................................... 12 Menir de Pedra d’Anta ...........................................................................................................
    [Show full text]
  • Guidebook for International Students Information to Study in the Douro
    University of Trás-os-Montes and Alto Douro Guidebookfor International Students Information to study in the Douro Valley – the Wonderful Kingdom Vila Real – Portugal 2015 University of Trás-os-Montes and Alto Douro Gfor uidebook International Students Information to study in the Douro Valley – the Wonderful Kingdom UNESCO World Heritage Vila Real – Portugal 2015 Guidebook for International Students Coordination: Sara Dias (GRIM-UTAD) Text and cover design: Luis Gens (GCI-UTAD) Photos: Photography UTAD Printing:UTAD Printing Shop UTAD 2015 Welcome to UTAD! You have chosen the University of Trás-os-Montes and Alto Douro [UTAD] to complete a part of your studies or you are about to do so. Congratulations, thank you and welcome! As you will soon find out, Vila Real definitely deserves its reputation as the “wonderful kingdom” as it was written by the Portuguese poet Miguel Torga. A historic town with a rich culture, Vila Real has succeeded in growing since its Roman ancestry, within the Douro Valley – UNESCO World Heritage - where you’ll find stunning landscapes that yield wines of excellence, a history that makes you dream of days gone by and a warm welcome that makes you want to return. We’ll give you some more reasons to visit us, but living these experiences is much better than to read about them. Come and discover us, come and live the UTAD experience! The region Trás-os-Montes and Alto Douro is a region that has asserted itself historically and traditionally as a space of large homogeneity encompassing the districts of Vila Real and Bragança and a small part of the north of the districts of Viseu and Guarda, whose affinity with the rest of the region results from the economic, cultural and climatic conditions of the Douro River valley.
    [Show full text]
  • RELATÓRIO DE CONSULTA PÚBLICA IP4 Vila Real
    RELATÓRIO DE CONSULTA PÚBLICA “IP4 – Vila Real (Parada de Cunhos) / Bragança (Quintanilha) ” Agosto de 2007 EQUIPA DE TRABALHO Elaboração: • Augusto Serrano Secretariado: • Paulo Santos Relatório de Consulta Pública 2 IP4 – Vila Real (Parada de Cunhos) / Bragança (Quintanilha) ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. PERÍODO DE CONSULTA PÚBLICA 3. DOCUMENTOS PUBLICITADOS E LOCAIS DE CONSULTA 4. MODALIDADES DE PUBLICITAÇÃO 5. FORMAS DE ESCLARECIMENTO E PARTICIPAÇÃO DOS INTERESSADOS 6. PROVENIÊNCIA DOS PARECERES RECEBIDOS 7. ANÁLISE DOS PARECERES RECEBIDOS 8. SÍNTESE DOS RESULTADOS DA CONSULTA PÚBLICA ANEXO I • Órgãos de Imprensa e Entidades convidados a participar na Consulta Pública Relatório de Consulta Pública 3 IP4 – Vila Real (Parada de Cunhos) / Bragança (Quintanilha) RELATÓRIO DE CONSULTA PÚBLICA “IP4 – Vila Real (Parada de Cunhos) / Bragança (Quintanilha) ” 1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do preceituado no artigo 14º do Decreto - Lei n.º 69/2000 de 3 de Maio alterado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro, procedeu-se à Consulta Pública do “IP4 – Vila Real (Parada de Cunhos) / Bragança (Quintanilha)”. 2. PERÍODO DE CONSULTA PÚBLICA Considerando que o Projecto se integra na lista do anexo I do Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio alterado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro, a Consulta Pública decorreu durante 31 dias úteis, desde o dia 21 de Junho a 2 de Agosto de 2007. 3. DOCUMENTOS PUBLICITADOS E LOCAIS DE CONSULTA O Estudo de Impacte Ambiental (EIA), incluindo o Resumo Não Técnico (RNT), foi disponibilizado para consulta nos
    [Show full text]