Tribunal De Justiça Do Estado Do Rio De Janeiro Museu Da
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MUSEU DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE HISTÓRIA ORAL & VISUAL DO PODER JUDICIÁRIO FLUMINENSE Sumário das Entrevistas Realizadas Entre Junho de 1998 e Junho de 2004 Ao Desembargador Bezerra Câmara 2 Introdução O Programa de História Oral e Visual do Poder Judiciário Fluminense nasceu de um projeto, lançado em 1998, pelo Desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva, que visava desenvolver um trabalho de pesquisa historiográfica tendo por base a metodologia e as técnicas da História Oral . A proposta prosperou pela importância da preservação da memória de vida dos membros do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro; da criação de novas fontes para recuperação da história do poder Judiciário do estado do Rio de Janeiro; e, pela possibilidade de integração do Museu da Justiça a outros órgãos de pesquisa com projetos semelhantes. Os objetivos do projeto original, ampliados no Programa, são: preservar a memória dos membros do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro; resgatar e preservar a memória histórica da própria instituição judiciária, organizando entrevistas com membros do poder Judiciário e indivíduos cujas atividades tenham estado ligadas a sua história; estabelecer novas fontes para a recuperação da história do poder Judiciário fluminense; criar um arquivo de história oral para consulta de pesquisadores; manter um programa permanente de recolhimento de memórias dos membros da comunidade judiciária e de pessoas cujas atividades tenham repercutido na existência do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro; recuperar o acervo histórico do Judiciário, ainda existente, cujo paradeiro seja do conhecimento dos entrevistados; divulgar e permitir o acesso ao acervo documental seja pela promoção de publicações, seja pela criação de serviços de atendimento; integrar o Museu da Justiça à sociedade, estimulando pesquisas e promovendo palestras, cursos, exposições, etc., sobre este e outros trabalhos desenvolvidos neste órgão público; integrar o Museu da Justiça a outros organismos pesquisadores da história fluminense. A estrutura das entrevistas abrange a utilização de questionários com questões temáticas, referentes ao controle externo do poder Judiciário, ao relacionamento das autoridades militares com o Judiciário; a fusão dos antigos estados da Guanabara e Rio de Janeiro; a Justiça eleitoral; a transferência da Capital do país para Brasília; ao Tribunal de Júri; a relação entre membros do poder Judiciário. Além destes eixos, os questionários também exploram a história de vida, destacando fatos da vida e impressões pessoais: influência da família na escolha da carreira; escolha pelo Direito e pela Magistratura; momentos particularmente marcantes. As entrevistas são divididas em três blocos. No primeiro, que funciona como uma abertura, acontece a identificação da própria, com a leitura do cabeçalho; identificação do entrevistado; número da entrevista; data, local etc. O segundo é caracterizado pela formulação de questões gerais de nível pessoal como data e local de nascimento, formação educacional etc. Por último são formuladas perguntas de 3 caráter específico sobre a vida e carreira do entrevistado. Neste bloco, ainda, é feito o encerramento com o pedido de autorização para acréscimo da entrevista ao acervo do Museu da Justiça e sua liberação para os pesquisadores. Quanto aos aspectos técnicos das entrevistas, cabe destacar que as mesmas foram divididas em etapas, sendo a primeira referente a escolha dos entrevistados e o contato inicial (carta-convite, reiteração de convite) até o contato final com a marcação da data de entrevista. A entrevista é realizada no gabinete ou na residência do entrevistado ou, preferencialmente, na sede do Museu da Justiça, no município do Rio de Janeiro. Tipo de entrevistados: advogados; funcionários do poder Judiciário; governadores; magistrados; políticos; promotores; procuradores e secretários de Justiça. Todas as entrevistas são gravadas integralmente em fitas de áudio e vídeo. O equipamento utilizado ao longo de nossa história compôs- se de gravador de mesa com microfone e filmadora portátil – em um primeiro momento -; gravador de mão e filmadora profissional - hoje. Nossa equipe é formada de um Coordenador-Geral, Entrevistador, Assistente, dois responsáveis por pesquisa e Operador de som e vídeo. Estes profissionais não são fixos em suas atividades e, eventualmente, são substituídos sempre que necessário. Nossas entrevistas estão disponíveis aos pesquisadores sob a forma de vídeos, fitas de áudio e textos escritos e se estendem para além do que é divulgado nesta oportunidade. Este catálogo virtual é atualizado apenas a cada seis meses. 4 Equipe atual Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva - Desembargador Coordenador Geral Jorge Luís Rocha – Analista de Atividades Judiciárias Historiador Gilmar de Almeida Sá – Técnico de Atividades Judiciárias Historiador Adeir Barbosa Lemos. – Técnico de Atividades Judiciárias Assistente 5 Ao longo de sua existência, o Programa de História Oral & Visual do Poder Judiciário Fluminense teve o privilégio de receber auxílio de diversas pessoas as quais gostaríamos de, neste momento, homenagear pelos serviços prestados: Aldema Melo da Silva – Estagiária ; Alexandre Souza da Conceição – Estagiário ; Ana Cristina Costa Barbosa – Estagiária ; Carlos Luiz Bandeira Stampa – Funcionário à Disposição ; Conrado da Nova Rodrigues – Estagiário ; Elmo Guedes Aroeira – Desembargador (*) ; Francismar Martins dos Santos – Funcionária Terceirizada ; Gilberto de Oliveira Ferreira – Estagiário ; Giuliana Monteiro da Silva – Estagiária ; Marco Antonio Vianna Moreira Sampaio – Técnico de Atividades Judiciárias; Nádia Portugal Pires Ferrino - Estagiária ; Nilcelene Dias de Mendonça da Costa – Estagiária ; Oséas Inácio da Luz – Voluntário; Pedro Paulo Moreira. – Técnico de Atividades Judiciárias ; Regina Célia de Souza Lemos. – Analista de Atividades Judiciárias; Renato Lima Conceição – Estagiário ; Rosangela da Silva Araújo – Estagiária ; Terezinha Sousa – Funcionária Terceirizada ; Vanessa Machado dos Santos – Estagiária ; Yamara Gonçalvez Narciso – Funcionária Terceirizada . (*) Membro do Grupo de Altos Estudos da Memória Judiciária, do Museu da Justiça. 6 Entrevistas Entrevista n.º: 01 Entrevistado: Creso de Sá Pacheco . Cargo: Técnico Judiciário (*) (Aposentado) Data: 22 de julho de 1998. Local: Museu da Justiça – Rio de Janeiro/RJ. Duração: 40 min. Número de fitas: 01. Coordenador: Luiz César A. Bittencourt Silva. Entrevistador: Jorge Luís Rocha. Levantamento Bibliográfico e Roteiro: Jorge Luís Rocha. Sumário: Adeir Barbosa Lemos. Revisão: Jorge Luís Rocha. Sumário (*) Este cargo equivale hoje ao Analista de Atividades Judiciárias. 7 Abertura. Primeiras funções no Judiciário (1949). Posse no cargo de Escriturário Datilógrafo. Opção pelo cargo de Oficial Judiciário. Nomeação pelo presidente do Tribunal de Justiça do antigo estado do Rio de Janeiro. O início da carreira no 1.º Ofício de Notas de Niterói (1950). Ascensão funcional ao cargo de Subsecretário do Tribunal de Justiça. Relato sobre o assassinato do Presidente do Tribunal de Justiça, Toledo Piza (1956). Os motivos do crime. Repercussão do assassinato. Lembranças pessoais sobre a figura de Toledo Piza. Sua atuação como Secretário da Comissão de Inquérito Administrativo. Componentes. Dados sobre a carreira do entrevistado. Relacionamento entre o Poder Executivo e o Tribunal de Justiça. Carência de verbas e de pessoal. Relacionamento dos magistrados com os advogados. Advogados importantes. Renúncia do governador José de Carvalho Jannotti (1962). A governadoria do Dr. Luiz Miguel Pinaud (1963). Nomeação do entrevistado como Chefe da Casa Civil (1963). Posse do novo governador, Badger da Silveira (1963). Transmissão do cargo na Casa Civil ao hoje desembargador Jorge F. Loretti. Discussão sobre a eleição do Doutor Jannotti. Período conturbado. Boatos. O Golpe de 64. O relacionamento do Tribunal de Justiça com as Forças Armadas. As pressões políticas. Nomeação a desembargador do Doutor Synésio de Aquino Pinheiro (1969). Confronto entre o I Comando Militar e o Tribunal de Justiça. A fusão dos antigos estados da Guanabara e Rio de Janeiro (1975). Comissão de Desembargadores. Composição do Tribunal de Justiça do novo estado. Escolha dos Desembargadores pelo Governador Faria Lima. Predomínio da ex-Guanabara. Distribuição de órgãos. Os critérios de escolha do corregedor. Atuação do novo corregedor, desembargador Luiz H. Steele F.º. Reorganização do Tribunal de Justiça. Papel dos juízes auxiliares e dos diretores na administração do Tribunal. Considerações sobre sua aposentadoria (1995). A figura do desembargador Oldemar de Sá Pacheco, avô do entrevistado. Relacionamento com o mesmo, seu temperamento. Relato de caso pitoresco envolvendo o desembargador Jovino Machado Jordão. Referência à nomeação dos juízes do concurso de 1956. Influências políticas na nomeação de magistrados, pretores e adjuntos de promotor. Encerramento. Entrevista n.º: 02 Entrevistado: Hamilton de Moraes e Barros. Cargo: Desembargador (Aposentado). Data: trinta de julho de 1998. Local: Residência do Entrevistado – Rio de Janeiro/RJ. 8 Duração: 28 min. Número de fitas: 01. Coordenador: Luiz César A. Bittencourt Silva. Entrevistador: Jorge Luís Rocha. Levantamento Bibliográfico e Roteiro: Jorge Luís Rocha. Sumário: Adeir Barbosa Lemos. Revisão: Jorge Luís Rocha. Sumário Abertura. A escolha pela magistratura. A importância de ser juiz. Ingresso na carreira (1951). Os concursos antigos