Da Poética De João Bosco À Leitura Da MPB

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Da Poética De João Bosco À Leitura Da MPB 0 a m o r e o Á m e n d o i m Da poética de João Bosco à leitura da MPB D issertação apresentada co m o requisito»?. i PARCIAL A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE □ C urso de Pó s -G r a d u a çã o em L etras □ Á rea de concentração : T eoria da L iteratura □ C en tro de C o m u n ica çã o e Expressão □ U niversidade F ederal de Santa C atarina □ O r ien ta d o r a : P r o fa . D r a . M aria L úcia de Barros C a m a r g o . '■■-.«dm ■ ' Regina Carvalho - Florianópolis REGINA CARVALHO O A M O R EE O A M E N D O I M (Da poética de João Basco à leitura da MPB) Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre Curso de Pós-Graduação em Letras Area de ConcentraçSo: Teoria da Litera­ tura Centro de Comunicação e Expressão Universidade Federal de Santa Catarina Orientadora; F'rofa.Dra.Maria Lúcia de Barros X.amargo ^ FLORIA N 0 P O L I S 19 9 4 O AMOR E O AMENDOIM (Da Poética de João Bosco à leitura da MPB) REGINA CARVALHO Esta dissertação foi julgada para a obtenção do título MESTRE EM LETRAS Área de concentração em Teoria Literária, e aprovada na sua forma final pelo Curso de Pós-Graduação em Letras - Literatura Brasileira/Teoria Literária da Universidade de Santa Catarina. Profa.JÊrli. Maria Lúcia de Barros Camargo ORIENTADORA M r Prof. Dr. Walter Carlos Costa COORDENADOR DO CURSO BANCA EXAMINADORA: Ct^ou-r *rofa. Dríí. Maria Lúcia de Barrols Camargo PRESIDENTE iO a a IM j Profa. Dr;i. Òdília Carréirão O ' ' a à . Prof. Dr. Adilson Odair Citelli Agradecimentos Ney e Cris, pelo carinho e paciência. Lúcia Maria, Sônia Maria, Helena, pela força. Raúl Antelo e Rita de Cáissia Barbosa, pelas sugestões. Maria Lúcia, pela orientação tranqüila e bem-humorada. Celson Lima, pelas fotos. Victor Carlson, pela editoração de fotos e capa. Irmã Maria, por escanear as ilustrações. j Ded i ca tór ia Para João Bosco, jamais objeto, sempre sujeito. Para Celson Lima e Marcelo Tavares, tàs número 2 e 3 de JoSo. Para Brigite Goulart e Rosane Silveira, fSís número 4 e 5« Manisero tern amendoim pra dar Quem amor não retribui Amor não teré Amendoim O amor é amendoim' (Simón/Bosco) é uma caixinha De? bom parecer Ncío há marceneiro Glue a possa fazer11 (Adivinha popular) N u s i c - h a 11 f n o t p o e t r y , i s a c r it i c i. s m o f 1 i f e " (James Joyce) Os nomes dos sons não são os son Os sons são." (Arnaldo Antunes) ” Com que roupa que eu vou Pro samba que você me convidou? (Noel Rosa) " é sempre bom lembrar Que um copo vazio Estã cheio de ar." RESUMO Falamos em Música Popular Brasileira e , no entanto, só analisamos . a letra, embora nãio exista algo que seja classificado como "letra . po­ pular brasileira". ' Eí isso ocorre náo só na MPB .como em todos os ra­ mos da música popular, brasileira ou nSo. Em busca de uma fórmula que permitisse falar de ambas, já que siamesas inseparáveis, o pre. sente trabalho, usando pressupostos teóricos de vários tipos;- . teo- r i a 1 i t e r á r i a , c u 11. u r a d e m a s s a , s e m i o 1 o g i a / s e m i ó t i c a , 1 i n q ü i s t i c a , história da música e da MPB, linguagem musical, critica musical - , além de? duas entrevistas com o próprio autor, faz uma análise das m ú s i c. a s s o 1 o d o c o m p o s i t o r / c a n t o r / i n s t. r u m e n t i s t a J o3 o B o s c o . P a r a tanto criou uma terceira modalidade da linqua, a língua cantada, e baseou a sua análise na fescuta, conforme definida por Barthes e Ha — vas. Mas elementos extra-textuais (considerando-se "textual", aqui, a música em real izaçSio) , como capa de disco ou compact— tfisk , encar­ tes, 'selos da censura, regravações e a maneira mesma de distribuir as compasiçóes no disco foram tomados;, corno significativos. A letra foi encarada como elemento axial, procurando porém destacar as vozes todas - da humana á de cada instrumento — na composição da polifonia significativa de cada peça de música popular. ABSTRACT We speak of "iitisica Popular Brasileira" , but we only analyze the ly­ rics, although there is nothing that can be classified as "popular Brazilian lyrics”. And this occurs not only in liPB, but in all branches of popular music,, Brazilian or others. In search of a for­ mula that, would make it possible to speak of both, inasmuch as they a r e i s e p a r a b I e s i a m e s e t w i n s., t h i s s t u d y , u s i n g v a r i o u s k i n d s o f theoretical premises — literary theory, mass culture, semiology/se­ miotics,, linguistics,, the history of music .and of !iPB, musical lan­ guage, musical criticism . in the addition of two interviews by the composer/singer / instrumen ta I is t,, JoSo Bosco. To this end,, a third modality of language was created, the language of song,, and was ba­ sed on listening,, according ■ to the definition of Barthes and Havas. E>:tra--te>;tua'l elements, as wel I ,(considering as textual , music that, is being performed), such as a record cover or compact-disk, patente r e g i s t. r a t i o n s , c e n s o r s h i p s t a m p s , r e - r e c o r d .i. n g s a n-d t h e . v e r y m a n n e r o f d i s t r i b u t i n g t h e c o m p o s i t. i o n s 6 n t h e r e c o r d , w e r e t a k e n a s s i g n i. ficant. The Iyryes were seen as an axial element, while giving pro­ minence to all the voices - human and instrument in the? composi­ tion of the meaningful polyphony of each piece of popular music. SUMARIO Introdução a a p- 1 Capitulo 1 a a ■ b o - - «“ p. 7 Capítulo 2 - p- 21 Capí tu lo 3 CSVBSSaB Oo- p» 55 ô .1 A escuta ...... o p. 62 ■ jü 0 primeiro elepe' ...... 7S -jl a 3 Gagabir3 .. ............ U lt 11 B B II II tt „ .. N - « n .. *« « p 7és ..... „ 4 Cabeça de Nego ii ii m d ii a u n « „ « ti j» b a « « «-» p „ 88 ..... c- 9 9 II vj Ai Ai Ai de Mim „ „ „ „ u „ „ u n n u , «» O « p . .. ò B o s c o „ i i « n ( i n a a n » - a b a a a.* U-« » p 110 Con c.]. U S, ' à o aunttauuaM * « o - « n - u u tt n u« „ • - - » p . 136 Cun 5 i . d e ;raç£ies i" i n a x s .1 » < . « « « . .. „ » « . » « « u a» p. 141 B i ta 1iogratia U II U II >1 «1 II Ji n n d n .1 u <■ n «"» p .. 14 £3 I . 1 Livros/ artigos em revis t. CÍs espe- c. i a 1 .i 2 a;das „ „ n „ u H n n n o n n n .. » o r. n« M p - 14/ 1 u .>:« D i c. i o n á r i o s c.: o n ™- U 3. "t. d Cí LJ £::• n „ D « U „ 11 « » - -* p „ 152 *T I Artigos na imprensa ».„ **«... „ « - *■ O p „ 153 I .4 Entrevi s t a s n a x (Ti prensa u u u „ ntf - »« « p . 155 II . Discogr1 a f i a (.vi o rai ......... n n .. » .. .. .. n n n n .. p 155 I11 „ Discogr a f i a d e t a 1 h a d a „ t> a a « » t. o » o „ D„ O p.. 156 :i: I ndice das pare eridB „ B» « o » n n n o o „ „ D„ p.. 1 ô0 Ane>! 0 5 b n « n m « a u u a n a „ u »u » n « » « « « « » .. .. p . 164 I isSTF£ODt_f<Çïf=ïO Muitas vezes, no decorrer desta pesquisa, quando nSo sabia muito bem para onde ou de que maneira condusi-la, punha no cd- player um disco de El is Regina: O compositor me disse Que eu cantasse distraidamente como bate o coração " O texto musical de Gilberto Gil (1), citado assim na entrada do trabalhes, pode parecer uma. traição â escolha efetuada, de usar a obra de João Bosco como a sua âncora. Mas este int.ert.exto musical, um compositor falando por outro compositor, na meta-canção do compositor baiano, através da voz privilegiada de El is Regina, esteve sempre presente, durante to­ do o desenvolvimento da pesquisa que redundou nesta dissertação, co. mo que dando o tom - o tom musical;, o tom redacional, o tom da abor­ dagem» Em vista disso, adquiriu o direito de participar dela, de abri-la e até mesmo de fechá-Ia„ Ms o se vá com isso pensar, porém, que Jo'ào Bosco, por mim entrevistado duas vezes, tenha se imiscuído em meu trabalho.
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